Boeing e Facebook travam ganhos em Wall Street

Quedas nas ações da Boeing e do Facebook estão a impedir ganhos superiores nas bolsas norte-americanas. Wall Street recupera à boleia da Apple e da Microsoft.

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, beneficiando de renovadas esperanças no fim da guerra comercial. Notícias na imprensa apontam para uma possível evolução nas negociações entre EUA e China, uma hipótese que está a impulsionar os mercados de capitais. A puxar pelos índices está também o adiamento do Brexit, aprovado na quinta-feira pelos deputados britânicos.

Neste contexto, o índice de referência S&P 500 sobe 0,16%, para 2.812,9 pontos, enquanto o industrial Dow Jones sobe 0,19%, para 25.758,72 pontos. O tecnológico Nasdaq valoriza 0,35%, para 7.657,45 pontos, suportado nos ganhos registado no setor do retalho especializado e dos semicondutores, mas sobretudo da Apple e da casa-mãe da Google. A fabricante do iPhone soma 0,48%, enquanto a Alphabet valoriza 0,20%, num dia em que se sabe que vai ser alvo de uma nova multa de Bruxelas na próxima semana.

A travar os ganhos estão as ações da Boeing. A pressão vendedora mantém-se instalada em torno da fabricante, depois da tragédia deste domingo, em que a queda de um avião Boeing 737 Max 8 matou 157 pessoas. Foi a segunda tragédia com aquele modelo no espaço de cinco meses, que levou a que a empresa suspendesse as vendas deste modelo, depois de vários países, incluindo os EUA, terem proibido a circulação do aparelho em grande parte do espaço aéreo internacional.

Esta sexta-feira, os investidores estão a reagir a informações não confirmadas que dão conta de que um avião da marca aterrou de emergência devido a um problema num motor. Esta notícia, que ainda não foi validada, tem sido veiculadas pela imprensa russa. Ainda assim, os títulos da marca caem 1,25%, para perto dos 368,71 dólares.

Outra nota negativa para o Facebook. O grupo desvaloriza quase 3%, para 165,13 dólares cada título, depois da avaria técnica que resultou em problemas no acesso aos serviços da rede social e também do Instagram e do WhatsApp, e que é já considerada a falha de infraestrutura mais duradoura na história da companhia. Ainda não foram dadas explicações para o sucedido.

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Passe único para transportes do Porto começa a ser vendido a 21 de março

  • Lusa e ECO
  • 15 Março 2019

O passe único começa a ser vendido na Área Metropolitana do Porto já a partir do dia 21 de março. Ainda não é certo que entre em vigor a 1 de abril: há empresas que ainda não têm os validadores.

O passe único, que entrará em vigor a 1 de abril, vai poder ser adquirido a partir de 21 de março nas lojas Andante da Área Metropolitana do Porto, revelou esta sexta-feira o presidente daquela entidade.

Na reunião do Conselho Metropolitano do Porto, o presidente, Eduardo Vítor Rodrigues, adiantou que apenas quem possui o título de transporte Z2 e quer incluir uma ou mais zonas terá de se dirigir a uma loja Andante. Para quem tem título Z4 e passar a usufruir do passe único metropolitano, a mudança será automática, acrescentou.

Eduardo Vítor Rodrigues voltou, contudo, a admitir que a medida pode não entrar em vigor já no dia 1 de abril em toda a área metropolitana, uma vez que há empresas que ainda não adquiriram os validadores.

Estas informações surgem numa altura em que os cidadãos da Área Metropolitana de Lisboa também se preparam para a entrada em vigor do passe único. Neste caso, a venda dos passes Navegante e Navegante Metropolitano arranca a 26 de março. As principais diferenças e novidades já aqui foram explicadas pelo ECO.

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A manhã num minuto

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Não há duas sem três: Google vai ser multada outra vez

Em dois anos, a Google pagou 7.000 milhões de euros em multas a Bruxelas por práticas lesivas da concorrência. Na próxima semana, será alvo da terceira. Desconhece-se o montante.

A Comissão Europeia vai anunciar mais uma multa à Google na próxima semana. Desta vez, Bruxelas terá concluído que a empresa abusou da posição dominante com o serviço de publicidade digital AdSense. A notícia foi avançada pelo Financial Times (acesso pago), que cita três fontes próximas do caso. Não se conhece o montante.

Este é mais um capítulo no diferendo entre as autoridades europeias e a multinacional norte-americana. Só nos últimos dois anos, a empresa já pagou 7.000 milhões de euros em multas, na sequência de condenações ligadas a práticas anticoncorrenciais.

Desta vez, a investigação focou-se no serviço AdSense, que permite a qualquer pessoa ou empresa monetizar uma página que tenha na internet, através da inclusão de espaços de publicidade que são, depois, explorados pela multinacional. Segundo explica o jornal, o problema estará na publicidade que é mostrada nas caixas de pesquisa da Google que podem ser embutidas em qualquer site e que também são usadas para mostrar anúncios.

A investigação é da responsabilidade da comissária Margrethe Vestager, que tem a pasta da Concorrência. Em 2018, Vestager obrigou a Google a pagar 4,3 mil milhões de euros por abuso de posição dominante com o sistema operativo Android. No ano anterior, aplicou uma multa de 2,4 mil milhões de euros à mesma empresa, por favorecer os seus próprios serviços de comércio em detrimento dos concorrentes no conhecido motor de busca.

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Revista de imprensa internacional

A Itália planeia avançar com parcerias com a China, apesar dos avisos de Bruxelas. A Google vai ser multada novamente pela autoridade da concorrência na União Europeia.

A Itália deverá avançar com a assinatura de um memorando de entendimento com a China, apesar dos avisos de Bruxelas para ter cautela com esta parceria. Entre os pontos acordados estará a possibilidade de trabalhar com o banco de desenvolvimento da China. A Volkswagen foi acusada de fraude pelo regulador dos mercados norte-americano, por ter enganado os investidores norte-americanos no âmbito da manipulação das emissões. A Google deverá levar com mais uma multa da Comissária europeia para a Concorrência, por abusar do poder na publicidade. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Itália pondera pedir empréstimos ao banco de desenvolvimento da China

Mesmo depois dos avisos de Washington e Bruxelas, que alertaram o Governo italiano para a potencial ameaça que a China representa, Roma continua a planear parcerias com Pequim, entre as quais a participação no programa de investimento dos chineses apelidado de Rota da Seda, e deverão assinar um memorando de entendimento. Itália está também a considerar a possibilidade de trabalhar com o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, para financiar projetos. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Wall Street Journal

Regulador norte-americano acusa Volkswagen de fraude

O regulador norte-americano dos mercados, a SEC, processou a Volkswagen, bem como o seu antigo CEO, de defraudar os investidores norte-americanos, no escândalo de manipulação de emissões em que a fabricante se viu envolvida. Esta decisão ocorre dois anos depois de a Volkswagen resolver os processos com as autoridades norte-americanas com o pagamento de uma multa de 2,8 mil milhões, sendo assim inesperada. A SEC também acusou duas unidades da empresa alemã. Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Google vai levar nova multa de Margrethe Vestager

A comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, volta a fazer mira às tecnológicas. O alvo recaiu novamente sobre a Google, depois de a gigante norte-americana já ter sido atingida com uma multa recorde de 4,3 mil milhões de dólares no ano passado. Vestager conduziu uma investigação ao negócio dos anúncios da Google, que terá limitado os potenciais concorrentes a destacar-se, e deverá anunciar a multa na próxima semana. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Uber vai lançar IPO em abril

A plataforma de transportes Uber estará a planear avançar com a sua Oferta Pública Inicial (IPO) em abril, revelaram fontes próximas do assunto à Reuters. A Uber procura uma avaliação de cerca de 120 mil milhões de dólares, mas alguns analistas indicam que deverá ficar mais próxima dos 100 mil milhões. Este passo inicial para entrar nos mercados, se se realizar no próximo mês, vai acontecer pouco depois da sua rival, Lyft, ter feito o mesmo. A Lyft deverá completar o IPO no final de março. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

The New York Times

Coreia do Norte ameaça suspender conversações nucleares com EUA

A Coreia do Norte ameaçou suspender as negociações com a Administração de Trump, sobre o plano de armas nucleares, e adiantou que Kim Jong-un ainda estava a decidir se iria retomar os testes. As relações entre Trump e Kim Jong-Un continuam em bom pé, mas a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte indicou que o secretário de Estado Mike Pompeo, e o conselheiro norte-americano John Bolton tinham criado uma atmosfera de “hostilidade e desconfiança”, numa conferência de imprensa. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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Chineses vendem participação na TAP por 49 milhões

  • Lusa
  • 15 Março 2019

O conglomerado chinês HNA anunciou a venda da participação de 9% que detinha na TAP através da Atlantic Gateway por 55 milhões de dólares. Foi vendida à Global Aviation Ventures e à brasileira Azul.

O conglomerado chinês HNA anunciou num comunicado ao mercado bolsista de Xangai a venda da participação de 9% que detinha na transportadora aérea portuguesa TAP através da Atlantic Gateway por 55 milhões de dólares norte-americanos (48,6 milhões de euros).

Mais de metade desta participação indireta na TAP foi vendida à Global Aviation Ventures LLC, um fundo norte-americano de capital de risco especializado no setor da aviação, por 30 milhões de dólares. O restante passou para as mãos da transportadora aérea brasileira Azul S.A. em troca de 25 milhões de dólares, segundo comunicado enviado à bolsa da China.

O grupo HNA explica que o negócio envolveu a venda de uma subsidiária chamada Hainan Airlines Civil Aviation, cujos únicos bens são uma participação de 20% na Atlantic Gateway, consórcio que detém 45% da TAP. O Estado português é dono de 50% da TAP, estando os restantes 5% do capital nas mãos dos trabalhadores.

A Azul foi criada pelo empresário brasileiro David Neeleman, que detém 40% da Atlantic Gateway. O grupo HNA chegou a ser também acionista da Azul, mas vendeu essa participação em agosto do ano passado a investidores institucionais norte-americanos.

O HNA tinha há menos de um mês aumentado de 12% para 20% a sua participação na Atlantic Gateway, numa altura em que já enfrentava problemas de liquidez. O grupo chinês tem vindo a alienar investimentos e a cancelar negócios, incluindo na indústria da aviação, que é o negócio fundamental da empresa.

Uma das subsidiárias do HNA, a Capital Airlines, inaugurou em julho de 2017 o primeiro voo direto entre a China e Portugal. No entanto, pouco depois de celebrar o primeiro aniversário do voo, a empresa anunciou a sua suspensão.

O HNA, que detém ainda importantes participações em firmas como Hilton Hotels, Swissport ou Deutsche Bank, está já sob supervisão de um grupo de credores, liderado pelo Banco de Desenvolvimento da China.

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Depois da CUF, Luz Saúde também já não vai suspender acordos com ADSE

O grupo Luz Saúde voltou atrás na intenção de suspender os acordos de convenção com a ADSE. Os beneficiários vão poder fazer marcações sem restrições de data.

Depois do grupo José de Mello Saúde, a Luz Saúde também desistiu de romper os acordos de convenção com a ADSE a partir do próximo mês, decisão que tinham anunciado em fevereiro. Assim, os beneficiários do subsistema de saúde dos funcionários públicos continuam a ter acesso aos hospitais e clínicas deste prestador, e podem marcar consultas para qualquer data.

“Face à vontade expressa pelo Conselho Diretivo da ADSE, que se perceciona como genuína, para reiniciar negociações com a Luz Saúde com vista à reformulação das convenções, a Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde decidiu retomar as marcações, sem restrições de datas, dos serviços prestados ao abrigo das convenções celebradas com a ADSE, enquanto estiver a decorrer o período de negociações”, dizem em comunicado aos beneficiários.

A ADSE tem estado em conversações com os privados, e é a expectativa de assinar “num curto espaço de tempo” um Memorando de Entendimento o que motiva o recuo da Luz Saúde. Este Memorando vai regular o processo de negociação e prevê que a ADSE apresente uma proposta de nova tabela até meados de abril. Já a José de Mello Saúde, na quarta-feira, tinha indicado até que será ainda neste mês que a ADSE vai apresentar a proposta de preços para o regime convencionado, “para entrar em vigor até ao final de junho”.

O grupo liderado por Isabel Vaz informa também os beneficiários que as marcações já efetuadas para depois de 15 de abril vão ser realizadas ao abrigo do regime convencionado. De acordo com as informações recolhidas pelo ECO, a Luz Saúde tem cerca de 250 mil utentes com ADSE, que pagam quatro euros de co-pagamento numa consulta de pouco mais de 18 euros (o restante é pago pela ADSE).

A intenção de alguns grupos privados, como a José de Mello Saúde, a Luz Saúde e os Lusíadas, de suspender as convenções com a ADSE, surgiu depois de a entidade exigir aos prestadores a devolução de 38 milhões de euros por excesso de faturação em 2015 e 2016. Esta exigência agravou as relações entre as duas partes, que já estavam em discordância em relação ao modelo regularizações.

(Notícia atualizada às 13h30)

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Audições da comissão à CGD arrancam a 26 de março com auditora EY

  • Lusa
  • 15 Março 2019

A segunda comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos arranca no dia 26 de março com a audição da auditora EY, disse o presidente da comissão, o deputado Luís Leite Ramos (PSD).

As audições da segunda comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) vão arrancar no dia 26 de março com a auditora EY, disse à Lusa o presidente da comissão, o deputado Luís Leite Ramos (PSD).

Nos dois dias seguintes, 27 e 28, seguir-se-ão, respetivamente, as audições ao atual governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e ao anterior, Vítor Constâncio.

O atraso no início das audições da comissão, previsto para 12 de março, deveu-se ao elevado volume de informação enviado aos deputados, de acordo com Luís Leite Ramos.

Falando em “mais de 19 mil páginas” e na necessidade de existir tempo para a analisar, o deputado esclareceu que “não havia informação em falta”.

A informação que faltava processar por parte dos deputados era relativa a atas de reuniões da Caixa Geral de Depósitos que se encontravam rasuradas, e que agora o banco “vai entregar de forma mais explícita”.

O deputado eleito pelo círculo de Vila Real explicou que, da parte da Caixa, “não se trata de esconder informação”, mas sim de fazer com que a comissão “avalie se é relevante ou não”, já que parte dela diz respeito a “atas e certidões do Conselho de Crédito” do banco público que não têm relevância direta para o objetivo da comissão.

Assim, “em vez de ser feita a rasura”, a Caixa “vai explicar” a relevância da informação prestada numa nova versão.

O relator da II Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à Gestão do Banco, como é oficialmente designada, será o deputado João Almeida, do CDS-PP.

Para além das audições à EY, a Carlos Costa e a Vítor Constâncio, foram já aprovadas outras ao anterior Revisor Oficial de Contas da Caixa, a Oliveira Rego & Associados, ao anterior responsável pelo departamento de auditoria da Caixa, Eduardo Paz Ferreira, ao anterior presidente do Conselho de Auditoria do Banco de Portugal, João da Costa Pinto, e ainda a João Dias Garcia, antigo secretário da mesa da assembleia geral da CGD.

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Benfica joga com alemães do Eintracht Frankfurt na Liga Europa

Encarnados já conhecem adversário nos quartos-de-final da Liga Europa. Benfica joga com alemães do Eintracht Frankfurt. Primeira mão joga-se no Estádio da Luz a 11 de abril.

O Benfica vai jogar com os alemães do Eintracht Frankfurt nos quartos-de-final da Liga Europa, com o jogo da primeira mão a realizar-se no Estádio da Luz a 11 de abril.

Realizou-se esta sexta-feira o sorteio da Liga Europa e também da Liga dos Campeões, onde o FC Porto ficou a saber que jogará com o Liverpool o acesso às meias-finais da Champions.

Em relação aos encarnados, vão defrontar o quinto classificado da Bundesliga e que na ronda anterior da Liga Europa eliminou os italianos do Inter Milão, num agregado de 1-0. Gonçalo Paciência, ponta-de-lança português, integra a equipa germânica.

Caso o Benfica elimine o Eintracht Frankfurt, irá encontrar o vencedor da partida entre o Nápoles e Arsenal nas meias-finais da Liga Europa.

O sorteio da UEFA ditou ainda os seguintes confrontos: Nápoles-Arsenal, Villarreal-Valência e Slavia Praga-Chelsea. A segunda mão da Liga Europa joga-se no dia 18 de abril.

A final da Liga Europa joga-se a 29 de maio no Estádio Olímpico de Baku, na capital do Azerbaijão.

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Três empresas representam mais de 18% da Pharol. Qual a ligação a Nelson Tanure?

Três empresas detêm 18,71% da Pharol e só uma é detida por Nelson Tanure. O investidor brasileiro afasta estar nos comandos das outras duas, mas admite alguma proximidade. Semana que vem será crítica.

Três empresas controlam mais de 18% do capital da Pharol PHR 1,69% . Uma tem sede em Lisboa, outra nos EUA e outra em Malta. À primeira vista, tudo indica serem empresas autónomas. Mas, nas últimas semanas, novos rumores em torno destas participações qualificadas voltaram a circular.

Oficialmente, ninguém comenta. Mas várias fontes do mercado garantem ao ECO que estão ligadas a uma mesma pessoa: o investidor brasileiro Nelson Tanure, que tem assento na administração da cotada portuguesa. Em causa, a High Bridge, que detém 9,99% da empresa, e a High Seas, que controla outros 2,41%. A terceira empresa chama-se Blackhill, detém 6,31% da Pharol e é a única oficialmente detida por Nelson Tanure, de acordo com informações prestadas à CMVM.

No seu conjunto, representam mais de 18,71% do capital da Pharol. Mas a falta de clareza em torno da propriedade da High Bridge e da High Seas (a primeira é atribuída à Atlantis Global Investments e a segunda à Angra Capital Management) deixa a próxima assembleia-geral da Pharol envolta em nevoeiro.

Isto porque os estatutos da Pharol estão blindados a 10%, pelo que é necessário apurar a verdadeira natureza da ligação entre as três acionistas, para se perceber se podem votar individualmente, ou se o limite é imposto sobre os 18% como se fossem uma posição única. Ora, segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), essa clarificação deverá surgir em breve. E a próxima semana vai ser crítica, uma vez que a assembleia-geral da Pharol está marcada para a o dia 29 de março.

Questionado pelo ECO sobre se controla, diretamente ou indiretamente, a High Bridge e a High Seas, Nelson Tanure é perentório: a resposta é não. Diz que são informações que “não procedem”. Ao Jornal de Negócios, porém, fonte oficial do investidor brasileiro admitiu que Nelson Tanure “tem antigas parcerias laços de amizade, sucesso em investimentos com a High Bridge”. Mas lembrou que tal “não é sinónimo de propriedade”.

A suspeita no mercado de que as três empresas possam estar a agir em conjunto aumentou esta semana, quando a High Bridge pediu à mesa da assembleia-geral a inclusão de novos pontos na ordem de trabalhos. A proposta abre caminho a uma autêntica revolução na administração da Pharol, com a redução do número de administradores de 11 para nove, a destituição imediata de quatro elementos atuais e a nomeação de novos nomes.

Entre os novos nomes estão Denise dos Passos Ramos, Carlos Bulhões Pereira e Ronaldo Carvalho da Silva. Segundo o mesmo jornal, são gestores que têm ligações a Nelson Tanure.

High Bridge, acionista mistério da Pharol

A High Bridge chegou aos títulos dos jornais em maio de 2017, altura em que entrou no capital da Pharol com a compra da posição de 6,17% que era detida pelo banco BCP, que estava avaliada em 14 milhões de euros. Logo nessa altura, surgiram os primeiros rumores que apontavam para que fosse Tanure o investidor por detrás da compra.

Quase dois anos depois, essa posição aumentou. A 8 de março de 2019, a High Bridge reforçou a participação qualificada para os atuais 9,99%. Precisamente no mesmo dia em que a Blackhill, publicamente atribuída a Nelson Tanure, reforçou de 4,83% para os atuais 6,31%. A informação foi divulgada na terça-feira à CMVM.

A Pharol, antiga holding da Portugal Telecom (PT), que ainda é cotada na bolsa de Lisboa, detém uma posição de 5,51% na operadora brasileira Oi e um crédito de 897 milhões de euros na Rio Forte, sociedade do falido Grupo Espírito Santo (GES). É liderada por Luís Palha da Silva e tem perseguido uma missão de recuperar os investimentos aos acionistas “apanhados” na fusão falhada da PT com a Oi e na queda do Banco Espírito Santo (BES).

Entre os principais acionistas da Pharol estão ainda a Telemar Norte Leste, com 10%; o Novo Banco, com 9,56%; e o Adar Macro Fund, com 4,80%.

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Número de edifícios com aval para construção cresceu em 2018 ao ritmo mais elevado da década

O licenciamento de obras é um indicador avançado da construção, ao medir intenções de obras. Apesar do aumento significativo em 2018, o número de edifícios com aval para obras está longe do de 2009.

O número de edifícios licenciados em Portugal no ano passado foi de 22,1 mil, mais 18,5% do que no ano anterior, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira. Este foi o crescimento mais alto da última década. O número de edifícios licenciados dá uma perspetiva das intenções de construção para o futuro, servindo assim de indicador avançado do setor.

Apesar do crescimento, o número de edifícios que conseguem o ok para para começar a fase de construção está longe do registado em 2009, ano em que ultrapassava os 30 mil.

O INE faz uma análise da evolução do licenciamento de edifícios entre 2009 e 2018, onde mostra um setor da construção diferente na primeira e na segunda metades da década.

“Considerando a última década, quando comparando o ano de 2018 com o ano de 2009, verifica-se que o número de edifícios licenciados se reduziu em cerca de 8,9 mil edifícios, correspondendo a uma diminuição de 28,8% (22,1 mil edifícios licenciados em 2018, face a 31 mil em 2009)”, escreve o INE.

“Na primeira metade da década registaram-se decréscimos sucessivos no número de edifícios licenciados, com uma recuperação na segunda metade, principalmente após 2015, ano em que esta variável registou o seu valor mínimo (15,2 mil edifícios licenciados). A maior redução anual foi registada em 2013 (-22,7%) e o maior acréscimo em 2018 (+18,5%)“, acrescenta o instituto estatístico.

Construção vale 4% na economia

Com a publicação deste indicador sobre licenciamento de obras, o INE pretende “obter dados que permitam o acompanhamento da evolução conjuntural do setor da construção de edifícios, na perspetiva da intenção futura de realização de obras”. Os dados disponibilizados pelo INE são obtidos tendo por base a informação sobre as licenças emitidas mensalmente pelas 308 câmaras municipais de todo o país.

O setor da construção vale cerca de 4% na economia. Os indicadores que permitem antecipar a sua evolução são acompanhados com interesse por parte dos economistas. Além das obras licenciadas, os peritos seguem com atenção as vendas de cimento ou de varão, que é utilizado para peças estruturais de betão armado.

O investimento público e privado têm estado desde sempre associados a este setor de atividade. O investimento não tem dado um contributo tão alto como desejável para a economia e este ano o Governo quer acelerar a utilização de fundos comunitários. O Conselho das Finanças Públicas, num relatório publicado quinta-feira com perspetivas macoeconónicos para 2019 – 2023, diz que é “esperada alguma recuperação do investimento público,
através de medidas de estímulo à utilização integral dos fundos estruturais europeus, a reposição de parte do stock de capital das Administrações Públicas e o reforço do investimento público em infraestruturas, sendo a única componente agregada da despesa que evolui positivamente”.

O CFP prevê que o investimento total acelere de 4,4% para 5,4% entre 2018 e 2019.

Mais de 40% dos edifícios licenciados foram para habitação nova

Os dados do INE mostram ainda que o licenciamento de obras no ano passado foi particularmente notório no Norte e Centro e para a construção de casas novas.

“Em 2018, situaram-se na região Norte 38,9% do total de edifícios licenciados e 43,3% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar do país. A região Norte em conjunto com a região Centro representaram 67,1% dos edifícios licenciados e 65,5% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar em Portugal”, diz o INE.

“Os edifícios licenciados na Área Metropolitana de Lisboa representaram 15,5% do número total do país, correspondendo a 19,6% do número total de fogos licenciados em construções novas para habitação familiar”, acrescenta ainda o instituto estatítico.

O número de edifícios concluídos em 2018 cresceu 16,1% em 2018 face ao ano anterior. Apesar do crescimento, este não foi o ano com o ritmo de crescimento mais alto da década. Isso aconteceu em 2017 quando subiu 22,1%.

(Notícia atualizada)

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Novo conselho de administração do Metro de Lisboa aprovado. Entra Pedro Veiga da Costa como vogal

A saída de dois vogais do conselho de administração do Metropolitano de Lisboa tornou necessária a designação de novos membros. Pedro Veiga da Costa nomeado para vogal.

Foi aprovado o novo conselho de administração do Metropolitano de Lisboa, depois da saída de dois vogais. Os membros foram propostos pelo ministro das Finanças e pelo ministro do Ambiente e da Transição Energética. Vítor Domingues dos Santos será o presidente do conselho, e Maria Helena Campos e Pedro Veiga da Costa serão vogais.

A renúncia dos vogais executivos Rui Ferreira Dinis e Luís Carlos Antunes Barroso levou à perda de quórum, pelo que o Conselho de Ministros decidiu dissolver o conselho de administração e designar os novos membros para o mandato 2019-2021, com início a 1 de março de 2019, de acordo com a resolução publicada em Diário da República.

Vítor Domingues dos Santos e Maria Helena Campos transitam do anterior conselho, mantendo as mesmas funções, enquanto Pedro Veiga da Costa é uma nova entrada. Passaram assim de serem quatro membros no total para três, substituindo apenas um dos vogais que renunciaram.

O Governo deixa a nota de que a “idoneidade, experiência e competência profissionais” das pessoas nomeadas para o conselho de administração está patente no currículo das mesmas. Pedro Veiga da Costa, desde 2017 vogal do conselho de administração da Profile, uma sociedade que gere fundos de investimentos mobiliários, trabalhou já no Grupo José de Mello e na Brisa, bem como na CMVM.

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