Novos membros do Governo já tomaram posse

A remodelação governamental, a quarta desta legislatura, acontece depois das saídas dos ministros Pedro Marques e Maria Manuel Leitão Marques, que serão candidatos às eleições europeias.

Os novos ministros e secretários de Estado, propostos por António Costa e nomeados no domingo por Marcelo Rebelo de Sousa, já tomaram posse. A cerimónia decorreu esta segunda-feira, no Palácio de Belém. Pedro Nuno Santos, Mariana Vieira da Silva e Nelson de Souza são promovidos a ministros e há quatro novidades entre os secretários de Estado.

Esta remodelação governamental, a quarta desta legislatura, acontece a oito meses das eleições legislativas e pouco antes das eleições europeias, que decorrem em maio. As mudanças acontecem depois da saída de Pedro Marques, que deixa o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas para ser o cabeça de lista dos socialistas às europeias, bem como a da ministra Maria Manuel Leitão Marques, que também deverá juntar-se às listas europeias do PS, ainda que não tenha sido feito o anúncio oficial.

A remodelação traz não só novos nomes ao Governo, como algumas mudanças orgânicas. O até agora Ministério do Planeamento e das Infraestruturas vai dividir-se em dois: o Ministério do Planeamento será liderado por Nelson de Souza, que passa a ministro, depois de ter sido secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão. O segundo ministério será o das Infraestruturas e da Habitação, que será liderado por Pedro Nuno Santos, até agora secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e agora também promovido a ministro.

A pasta da habitação muda, assim, de ministério — até agora, estava no Ambiente e Transição Energética. A secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, mantém este cargo, mas, uma vez que muda de ministério, volta a tomar posse.

Tiago Antunes (secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros), Luís Pinheiro (secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa) e Rosa Monteiro (secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade) também mantêm estes cargos. Voltam a tomar posse porque o Ministério que os tutela passa a ser liderado por uma nova ministra: Mariana Vieira da Silva, que deixa de ser secretária de Estado Adjunta do primeiro-ministro para substituir a ministra Maria Manuel Leitão Marques.

Por fim, há quatro novos secretários de Estado.

Duarte Cordeiro, até agora vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, entra para o Governo como secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro e dos Assuntos Parlamentares.

Alberto de Sousa deixou o cargo de administrador não executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que ocupava desde 2017, para passar a ser secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, sob a tutela do Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

Jorge Delgado abandona a presidência da Metro do Porto para assumir o cargo de secretário de Estado das Infraestruturas, também sob a tutela do agora ministro Pedro Nuno Santos.

E Maria do Céu Albuquerque deixa a presidência da Câmara Municipal de Abrantes para passar a ser secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, respondendo ao ministro do Planeamento.

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Manuel Jorge Valamatos é o novo presidente da Câmara de Abrantes

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

O vereador socialista Manuel Jorge Valamatos vai substituir a até agora presidente do município, Maria do Céu Albuquerque, depois desta ter sido nomeada secretária de Estado.

O vereador socialista Manuel Jorge Valamatos vai substituir Maria do Céu Albuquerque (PS) na presidência da Câmara Municipal de Abrantes e Ana Paula Grijó é o novo membro do executivo, informou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial da autarquia.

Manuel Jorge Valamatos substitui Maria do Céu Albuquerque, que foi nomeada secretária de Estado do Desenvolvimento Regional na área do Planeamento.

A saída da autarca implica uma redistribuição de pelouros, que deverá ser divulgada na terça-feira, dia em que o novo presidente daquela autarquia do distrito de Santarém toma posse, adiantou a mesma fonte do executivo municipal.

Em declarações à Lusa, Manuel Jorge Valamatos, de 53 anos, disse que a saída de Maria do Céu Albuquerque vai implicar “alterações com algum significado” e notou que “o rumo de trabalho e de dedicação à causa pública” vão ser mantidos, no sentido de “procurar sempre criar as melhores condições de vida dos cidadãos e ir ao encontro das aspirações de desenvolvimento e afirmação do concelho”.

Manuel Valamatos disse ainda que vai assumir um cargo de “grande responsabilidade”, não escondendo o sentimento de “orgulho” numa “tarefa difícil”, num município com cerca de 40 mil habitantes, um dos maiores da região do Médio Tejo.

“É com grande orgulho que Abrantes vê um dos seus ser designado para estar perto das grandes responsabilidades políticas nacionais”, reagiu o novo presidente do município sobre a nomeação de Maria do Céu Albuquerque para o Governo de António Costa.

O seu trabalho em Abrantes, acrescentou, será pautado pelo “diálogo e respeito pela oposição”, e por um “serviço de proximidade junto das populações”.

Militante do Partido Socialista desde 2002, Manuel Jorge Valamatos, natural de Tramagal, começou o seu percurso político no PS como membro da comissão política concelhia, sendo atualmente o presidente da estrutura concelhia e membro da Comissão Política Distrital de Santarém.

Com uma vida ligada ao desporto, o antigo professor, jogador de futebol e dirigente associativo e desportivo entrou na política autárquica em Abrantes em 2002 a convite de Nelson de Carvalho, ex-presidente da autarquia, de quem foi adjunto para o setor do Desporto, assumindo diversas funções na qualidade de vereador desde 2004 até aos dias de hoje.

Com Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara de Abrantes desde 2009, Manuel Jorge Valamatos deixou o Desporto e a Juventude, e foi responsável por diversos pelouros – Ambiente, Espaços Verdes, Manutenção e Transportes, Planeamento Estratégico e Gestão do Capital Humano, Serviços Municipalizados (a que preside), Freguesias, Proteção Civil, entre outros.

Ana Paula Grijó, a nova vereadora socialista, toma posse também na terça-feira.

Tem 50 anos, é técnica superior de Segurança Social e foi chefe de gabinete da presidente Maria do Céu Albuquerque nos dois primeiros mandatos (2009-2017).

A autarquia abrantina é atualmente composta, além do presidente, por seis vereadores, sendo que quatro são do PS, um é do BE e um outro do PSD.

Maria do Céu Albuquerque, que cumpria o seu terceiro mandato em exercício em Abrantes, o último, por força da Lei de limitação de mandatos, assume hoje a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional.

Nesta remodelação, entram ainda para XXI Governo Constitucional três outros novos secretários de Estado: Duarte Cordeiro, para o cargo de secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares; Jorge Moreno Delgado, para as Infraestruturas; e Alberto Miranda, para Adjunto e das Comunicações.

Estas mudanças acontecem na sequência da escolha do até agora ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para número um do PS às eleições europeias, lista que também deverá incluir a titular cessante da pasta da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai dar posse aos novos governantes às 15:00 desta segunda-feira, no Palácio de Belém, em Lisboa.

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CTT discordam da Anacom na decisão de separar contas

Os correios discordam da decisão da Anacom de obrigar a empresa a separar as contas da atividade postal e bancária. Deverão contestar "em sede própria".

Os CTT CTT 0,69% discordam da decisão preliminar da Anacom de obrigar os correios a separarem as contas dos serviços e dos produtos, um sinal de que deverá contestar a medida. A empresa liderada por Francisco de Lacerda vai “analisar mais detalhadamente” as considerações do regulador e “transmitir a sua posição oficial em sede própria”.

“Sem prejuízo de uma análise mais detalhada, os CTT manifestam desde já o seu desacordo relativamente ao sentido provável de decisão da Anacom e sublinham que o mesmo não impacta os resultados estatuários publicados”, indica a empresa num comunicado enviado à CMVM.

Na sexta-feira, a Anacom informou que considera inadequada a repartição de gastos entre as atividades postal e bancária dos CTT no ano de 2016, e adotou uma decisão preliminar que poderá obrigar a empresa a ter um sistema de contabilidade analítica com separação de contas entre serviços e produtos. Os CTT, anteriormente públicos, são atualmente uma empresa privada que presta o serviço postal universal.

No entanto, também lançou um banco, o Banco CTT, que não está relacionado com a atividade do correio. Os balcões do Banco CTT, muitas vezes, funcionam nas estações dos correios, que servem para prestar o serviço público postal.

“O desenvolvimento da atividade bancária nas estações de correio dos CTT tem implícita uma partilha de recursos (gastos com pessoal, rendas e alugueres, seguros, condomínio, água, eletricidade, consumíveis, depreciações e amortizações, impostos e taxas, etc.), entre a atividade postal e atividade bancária, e constata-se que, para 2016, não existe uma adequada separação entre estas duas atividades para uma parte significativa destes recursos, de acordo com os princípios orientadores, nomeadamente o princípio da causalidade”, disse a Anacom esta sexta-feira, em comunicado.

Para esta conclusão, a Anacom baseou-se numa auditoria realizada pela consultora Grant Thornton & Associados, que auditou “os resultados do sistema de contabilidade analítica dos CTT para os exercícios de 2016 e 2017”. Os CTT têm até ao início do mês que vem para responder ao regulador.

Evolução das ações dos CTT na bolsa de Lisboa

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Caixa oficializa saída de administrador não executivo para o Governo

Alberto Souto de Miranda renunciou ao cargo de membro não executivo do conselho de administração do banco público para assumir funções como secretário de Estado Adjunto e das Comunicações.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) comunicou esta segunda-feira a renúncia do administrador não executivo Alberto Souto de Miranda do conselho de administração, “considerando a sua nomeação como secretário de Estado Adjunto e das Comunicações“.

Souto de Miranda é um dos oito novos secretários de Estado que tome posse esta segunda-feira, no âmbito de uma nova remodelação governamental que também mexe em ministérios e que é promovida pelo primeiro-ministro António Costa em vésperas de eleições europeias.

“A CGD informa ter formalmente recebido a renúncia do Senhor Dr. Alberto Afonso Souto de Miranda, membro não executivo do Conselho de Administração da CGD, eleito para o mandato de 2017-2020, considerando a sua nomeação como Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, do Ministério das Infraestruturas e da Habitação”, informa o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta segunda-feira ao início da tarde.

O conselho de administração da CGD é liderado por Rui Vilar, exercendo funções não executivas ainda os administradores Ana Maria Fernandes, José Azevedo Rodrigues, Hans-Helmut Kotz, Mary Jane Antenen, Altina de Fátima e Sebastian Gonzalez Villamarin.

Com a renúncia de Souto de Miranda é a segunda baixa no board do banco público após a saída de João Amaral Tomaz no final de abril do ano passado.

Já a comissão executiva tem como presidente Paulo Macedo.

(Notícia atualizada às 14h22)

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Vereador das Finanças assume vice-presidência da Câmara de Lisboa

  • ECO e Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

O vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, vai substituir Duarte Cordeiro na vice-presidência da Câmara Municipal de Lisboa, anunciou a autarquia.

O vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, vai substituir Duarte Cordeiro na vice-presidência da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e Carlos Castro é o novo membro do executivo, anunciou esta segunda-feira a autarquia, em comunicado.

João Paulo Saraiva substitui Duarte Cordeiro, nomeado secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e Assuntos Parlamentares, cuja saída implicará uma redistribuição de pelouros, que deverá ser conhecida na segunda-feira, adiantou a mesma fonte do executivo municipal, liderado pelo socialista Fernando Medina. O vereador João Paulo Saraiva (Cidadãos por Lisboa, eleito nas listas do PS) continuará a ser responsável pelos pelouros dos Recursos Humanos, Finanças e Sistemas de Informação, além de assumir a vice-presidência.

No mandato anterior, Carlos Castro foi vereador da Proteção Civil e Relações Internacionais, mas não tendo sido eleito nas autárquicas de 2017, desempenhava até agora funções de assessoria ao Presidente, Fernando Medina, responsável pelo pelouro da Proteção Civil desde essa altura. Duarte Cordeiro assumiu a vice-presidência da câmara municipal em 2015, altura em que Fernando Medina se tornou presidente, substituindo o atual primeiro-ministro, António Costa.

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), vai assumir os pelouros da economia e inovação, áreas que eram tuteladas pelo seu ex-vice-presidente, Duarte Cordeiro, que saiu do executivo para integrar o Governo, informou hoje o Município. Fernando Medina, que não tinha pelouros, assume, assim, a tutela direta do pelouro que tem a seu cargo áreas como o comércio e mercados municipais, a expansão do hub criativo do Beato e a WebSummit.

A autarquia lisboeta é atualmente composta por 17 vereadores, sendo que oito são do PS, um do BE (partido que tem um acordo de governação do concelho com o PS), quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois do PCP. Duarte Cordeiro, até agora responsável pelos pelouros de Economia e Inovação, Serviços Urbanos e Desporto vai integrar o executivo de António Costa (PS), assumindo o cargo de secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

Nesta remodelação, entram ainda para XXI Governo Constitucional três outros novos secretários de Estado: Maria do Céu Albuquerque para o Desenvolvimento Regional; Jorge Moreno Delgado para as Infraestruturas, e Alberto Miranda para Adjunto e das Comunicações. Estas mudanças acontecem na sequência da escolha do até agora ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para número um do PS às eleições europeias, lista que também deverá incluir a titular cessante da pasta da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques.

O Presidente da República vai dar posse aos novos governantes esta segunda-feira, às 15h00, no Palácio de Belém, em Lisboa.

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PCP: Com ou sem remodelação, Governo tem adiado resolução dos problemas

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

Independentemente da remodelação que António Costa esteja a fazer, o PCP defende que a política seguida pelo Governo continua "a ser adiada em áreas decisivas".

O PCP considerou esta segunda-feira que com ou sem remodelação, o que é mais importante é a política seguida pelo Governo, a qual continua “a ser adiada em áreas decisivas” como os direitos dos trabalhadores e a legislação laboral.

No dia em que o Presidente da República vai dar posse aos novos ministros da Presidência, das Infraestruturas e Habitação e do Planeamento e aos respetivos secretários de Estado, o PCP refere numa nota que a remodelação governamental é da “estrita decisão do primeiro-ministro” e que “o que verdadeiramente importa é que a política do Governo responda aos problemas que estão colocados ao país”.

Para os comunistas, essa resposta “continua, por opção do Governo e dos seus compromissos com o grande capital, com as orientações da União Europeia e do Euro, a ser adiada em áreas decisivas de que são exemplo os direitos dos trabalhadores e a legislação laboral, o investimento público e uma efetiva valorização dos serviços públicos”.

Pelas 15h00 vão tomar posse Mariana Vieira da Silva, como ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Pedro Nuno Santos, como ministro das Infraestruturas e da Habitação, e Nelson de Souza, como ministro do Planeamento. Ao nível das secretarias de Estado, entram quatro novos elementos: Duarte Cordeiro, como Adjunto do Primeiro-Ministro e dos Assuntos Parlamentares, Maria do Céu Albuquerque, com o Desenvolvimento Regional, Jorge Moreno Delgado, Infraestruturas, e Alberto Souto de Miranda, como Adjunto e das Comunicações.

Outros quatro serão reconduzidos: Tiago Antunes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Goes Pinheiro, Adjunto e da Modernização Administrativa, Rosa Monteiro, Cidadania e a Igualdade, e Ana Pinho, secretária de Estado da Habitação.

Esta mudança do elenco governamental acontece na sequência da escolha Pedro Marques, ministro cessante do Planeamento e das Infraestruturas, para cabeça de lista do PS às eleições de 26 de maio para o Parlamento Europeu, que foi formalmente anunciada no sábado. Deixa também o Governo nesta remodelação Maria Manuel Leitão Marques, até agora ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, que deverá igualmente integrar a lista do PS às eleições europeias.

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China congela mais de mil milhões de euros de plataformas online de crédito

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

Autoridades chinesas congelaram o equivalente a 1,3 mil milhões de euros, após uma investigação a plataformas online que disponibilizam empréstimos entre pessoas.

As autoridades chinesas congelaram o equivalente a 1,3 mil milhões de euros de plataformas online que disponibilizam empréstimos entre pessoas, devido a um aumento dos riscos, fraudes, má gestão e desperdício.

As autoridades chinesas congelaram o equivalente a 1,3 mil milhões de euros, após uma investigação a plataformas online que disponibilizam empréstimos entre pessoas (P2P, na sigla em inglês), devido a um aumento dos riscos e fraudes, má gestão e desperdício.

A polícia chinesa investigou um total de 380 firmas de crédito online (P2P, na sigla em inglês), um setor que registou um ‘boom’, nos últimos anos, face à ausência de regulamentação no país.

Pequim permitiu o crescimento daquela indústria, para garantir o acesso ao crédito por pequenos empresários e famílias que não se conseguem financiar através dos bancos estatais, mas vários casos de fraude e falências geraram protestos por todo o país.

O ministério de Segurança Pública informou que mais de 100 executivos estão a ser investigados e que alguns fugiram para fora do país.

As autoridades não detalharam quanto do valor apreendido vai ser devolvido aos depositantes.

A polícia diz que alguns credores e plataformas de investimento foram “descaradamente fraudulentos”, enquanto outros entraram em colapso depois de os fundadores, inexperientes, não conseguirem gerir os riscos.

O comunicado revela que os credores P2P foram investigados após denúncias à polícia, incluindo por desperdício de dinheiro, planos de investimento falsos e uso de métodos ilegais para angariar fundos.

Os empréstimos por via de plataformas online cresceram a um ritmo de três dígitos por ano, até 2017, quando os reguladores apertaram o controlo.

No ano passado, os depositantes emprestaram 1,9 bilião de yuans (247 mil milhões de euros), uma queda de 50%, face a 2017, segundo o Instituto de Pesquisa de Finanças da Internet de Shenzhen Qiancheng.

O saldo de empréstimos pendentes fixou-se em 1,2 bilião de yuans (156 mil milhões de euros) no final de 2018, uma queda de 25%, em relação ao ano anterior, de acordo com Diyi Wangdai, um portal de informações sobre o setor.

A expansão da Internet ajudou as plataformas financeiras a atrair dinheiro de investidores inexperientes, com pouco conhecimento dos riscos inerentes.

Muitos emprestaram dinheiro a fábricas e retalhistas, mas a inexperiência e o pobre controlo dos risco significa que uma queda na atividade pode resultar em várias falências.

O setor financeiro como um todo passou a estar sujeito a um controlo mais apertado, desde que as praças financeiras chinesas colapsaram, no verão de 2015.

Numa das maiores fraudes no país envolvendo plataformas P2P, as autoridades chinesas detiveram 21 pessoas, por um esquema que ludibriou cerca de 900.000 pessoas, em mais de 50 mil milhões de yuans (sete mil milhões de euros), através da plataforma Ezubao.

O fundador da plataforma e o seu irmão foram condenados à prisão perpétua, em 2017.

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Bruxelas dará resposta “rápida e adequada” se EUA agravarem taxas sobre automóveis

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

A porta-voz do executivo comunitário, Margaritis Schinas, prometeu uma resposta “rápida e adequada” se a Casa Branca decidir aumentar as tarifas alfandegárias sobre a importação de automóveis da UE.

A Comissão Europeia disse esta segunda-feira que dará uma resposta “rápida e adequada” se os Estados Unidos concretizarem a ameaça de aumentar as tarifas alfandegárias sobre a importação de automóveis europeus.

Na habitual conferência de imprensa diária da Comissão Europeia, o porta-voz do executivo comunitário, Margaritis Schinas, prometeu uma resposta “rápida e adequada” se um relatório elaborado pelo Governo norte-americano “se traduzir em medidas prejudiciais para as exportações europeias” de automóveis.

No domingo, o secretário norte-americano do Comércio, Wilbur Ross, apresentou oficialmente ao Presidente Donald Trump um documento sobre a indústria automóvel que poderá permitir a cobrança de novas taxas alfandegárias sobre as importações de automóveis e peças da União Europeia (UE).

A Casa Branca tem agora 90 dias para decidir sobre as taxas suplementares, podendo agravar um conflito comercial com a UE iniciado com as tarifas sobre o aço e alumínio.

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A manhã num minuto

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Governo reconhece muitas sugestões da OCDE mas não tem de as seguir, diz Siza Vieira

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

"São propostas que o Governo não tem necessariamente que seguir", disse o ministro Pedro Siza Vieira, em declarações aos jornalistas sobre a aplicação das medidas sugeridas pela OCDE.

O ministro Adjunto e da Economia afirmou esta segunda-feira que o Governo reconhece muitos dos problemas e sugestões apresentadas pela OCDE, mas frisou que são propostas da instituição que o executivo “não tem necessariamente que seguir”.

No relatório apresentado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) diz que Portugal tem demasiadas isenções fiscais e taxas reduzidas, nomeadamente no IVA, e deve minimizar estas situações e alargar a base tributária. Questionado pelos jornalistas sobre a aplicação das medidas sugeridas pela organização com sede em Paris, Pedro Siza Vieira afirmou que “são propostas que o Governo não tem necessariamente que seguir”, frisando que “são da responsabilidade da OCDE”.

No final da conferência de imprensa de apresentação do relatório da OCDE sobre Portugal, o ministro Adjunto e da Economia elencou as matérias nas quais o executivo e a OCDE estão em sintonia, como ao nível da “necessidade de continuar a apostar na qualificação, nomeadamente dos desempregados de longo prazo”. Pedro Siza Vieira sublinhou também a importância de “trabalhar na atração de imigrantes e dos que já emigraram nos últimos anos e que partiram em número tão significativo”, sendo o Programa Regressar uma “prioridade” do Governo.

“Também nos identificamos com os objetivos de crescimento verde e, ao nível do apoio aos transportes públicos, no reforço das frotas nos transportes públicos. Acompanhamos muitas das propostas da OCDE”, sublinhou o ministro, acrescentando que o Governo tem trabalhado para a “tributação das fontes de energia mais poluentes, no sentido de reduzir a intensidade em CO2 [dióxido de carbono] do crescimento económico”.

Pedro Siza Vieira frisou ainda que importa “continuar a trabalhar na proteção de grupos mais vulneráveis como os desempregados de muito longa duração e os segmentos da população com mais baixas qualificações, que são também aqueles em que os rendimentos são mais reduzidos”.

O ministro garantiu ainda que “Portugal continuará a trabalhar na simplificação dos procedimentos administrativos e na melhoria do desempenho dos tribunais”, acrescentando que “o Governo está comprometido com o reforço da competitividade das empresas e da intensidade exportadora da nossa economia”, estando também nesse ponto em sintonia com as sugestões da OCDE.

“A OCDE tem sido parceira de Portugal em muitos projetos e tem feito um trabalho conjunto em muitas áreas. Continuaremos a contar com o apoio da OCDE na formulação das nossas políticas públicas e no acompanhamento da sua execução”, assegurou Pedro Siza Vieira. No mesmo sentido, o secretário geral da OCDE frisou que “o papel da OCDE é dar um espelho a Portugal e aos outros países”. “Gosta do que vê no espelho ou não? Acredita que deve ajustar um pouco? Os portugueses sabem o que fazer com Portugal. O que fazemos é dizer como fazem outros países com os mesmos problemas”, afirmou Angel Gurría na mesma ocasião.

(Notícia atualizada às 15h21 com mais informação)

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Gurría afastou Álvaro da conferência da OCDE depois da polémica sobre a corrupção

Foi só durante a fase de perguntas e respostas que o tema da corrupção foi falado. O secretário-geral explicou o processo de elaboração dos relatórios e a ausência de Álvaro Santos Pereira.

O tema foi evitado durante a conferência de imprensa de apresentação do Estado sobre a Economia portuguesa elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) mas, no fim, o secretário-geral da instituição foi obrigado a explicar o que se passou e por que motivo Álvaro Santos Pereira, o economista da OCDE, não esteve presente na conferência de imprensa do relatório.

“A minha decisão de sugerir a Álvaro de não participar nesta reunião foi porque não desejava que esta conferência fosse sobre Álvaro em de vez de sobre Portugal”, disse Ángel Gurría, em resposta às questões dos jornalistas sobre o polémico capítulo que aborda a questão da corrupção e ausência do economista responsável pelos relatórios na cerimónia de apresentação.

O secretário-geral da OCDE explicou que os relatórios da instituição têm muito trabalho preliminar mas que este relatório apresentado hoje é o final. “O que desejamos é transmitir as nossas mensagens substantivas”, disse, acrescentando ainda que, durante a elaboração do relatório, o diálogo com os países pretende dar uma resposta à seguinte pergunta: o país “vê-se ao espelho?”. E é a partir daqui que surge o diálogo com as autoridades dos países.

Em janeiro, o Expresso noticiou que o Governo contestava o subcapítulo incluído no relatório sobre o papel da justiça na economia, onde era abordada a questão da corrupção e colocou o ex-ministro da Economia do Governo de Passos Coelho debaixo de fogo.

“Álvaro Santos Pereira continua a trabalhar com os países” de uma forma normal, disse Ángel Gurría. O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, sublinhou também o facto de a polémica ter surgido no âmbito de um “relatório preliminar”. “O processo [de elaboração dos relatórios] não é muito sexy”, desvalorizou Gurría.

O relatório final não refere casos específicos e em matéria de combate à corrupção adota recomendações para que o Governo continue o trabalho já feito. Em matéria de diagnóstico fala, porém, da ausência de indicadores que permitam medir a corrupção, referindo por isso uma perceção sobre o fenómeno.

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DHL Parcel vai entregar encomendas da KuantoKusta. Serão 900 pontos de recolha

A plataforma portuguesa KuantoKusta, que começou como um comparador de preços e evoluiu para um marketplace, confia a gestão logística das encomendas à DHL Parcel.

Depois de deixar de ser apenas um comparador de preços, para passar a ser um marketplace, a KuantoKusta aliou-se à DHL Parcel para gerir mais de 100 mil encomendas por ano. A empresa portuguesa aumenta assim a rede de pontos de recolha das encomendas online para 900.

O processo logístico da empresa portuguesa passará a ser gerido pela DHL, o que vai permitir “expandir a nossa rede de lojas parceiras dentro do marketplace pois, com este tipo de parcerias, estamos a garantir preço, serviço logístico e apoio técnico”, explica Paulo Pimenta, CEO do KuantoKusta, citado em comunicado.

O objetivo da empresa liderada por Paulo Pimenta é “ser a maior plataforma de e-commerce em Portugal nos próximos 10 anos“. “A muito curto prazo iremos recuperar a diferença na taxa de compra face aos outros países europeus”, garante o CEO. A plataforma já tem mais de dois milhões de referências disponíveis para compra.

Para a DHL Parcel, esta parceria coloca a empresa mais perto da meta de ser “um dos três principais players de referência em Portugal”. O acordo associa a empresa “às entregas E-commerce nacionais e internacionais no contexto de marketplaces, posicionando-a como uma solução viável de logística neste panorama”, aponta João Palma, diretor de Marketing e Vendas, em comunicado.

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