Grupo Lusíadas Saúde suspende acordo com o Instituto das Forças Armadas

  • Lusa
  • 27 Setembro 2019

Em causa está uma dívida de cerca de 7,8 milhões de euros. A partir de dia 21 de outubro as consultas, exames ou cirurgias fazem-se mediante o pagamento dos preços previstos no regime livre. 

O Grupo Lusíadas Saúde vai suspender as convenções com o Instituto das Forças Armadas, devido a uma dívida de cerca de 7,8 milhões de euros, de acordo com um documento a que a Lusa teve acesso.

No documento diz-se que o Conselho de Administração vai suspender as atuais convenções no regime concessionado do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) e que só aplica o atual acordo a beneficiários com consultas, exames e cirurgias até 21 de outubro. O Grupo fala de “incumprimento reiterado” dos pagamentos e diz que nos últimos meses tentou junto do Instituto que houvesse um plano de regularização da dívida.

Apesar da abertura para resolver o problema, o IASFA não chegou a fazer qualquer proposta, “alegadamente devido à inexistência das condições e autorizações necessárias por parte das tutelas”, refere o documento.

A manutenção da atual situação, com as dividas a acumularem-se diariamente, é “absolutamente insustentável para a Lusíadas Saúde”.

Apesar de dizer que se mantém disponível para uma solução, o Grupo afiança que a partir de dia 21 de outubro as consultas, exames ou cirurgias fazem-se mediante o pagamento dos preços previstos no regime livre. A Lusa tentou obter um comentário do IASFA mas não foi possível.

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Aumento do turismo trouxe “novas exigências e desafios” a Portugal, diz Siza Vieira

  • Lusa
  • 27 Setembro 2019

"Temos agora mercados novos e que permanecem bastante tempo", disse o ministro da Economia, sublinhando que o crescimento do turismo traz "novas exigências e desafios" ao país.

O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, valorizou esta sexta-feira o aumento dos indicadores do turismo em Portugal, mas advertiu que o crescimento deste setor traz “novas exigências e desafios” ao país.

Falando nos Açores, no Dia Mundial do Turismo, Siza Vieira valorizou o caminho recente de Portugal neste setor, destacando, por exemplo, a “diversificação de mercados” que procuram o país, que são agora muito mais do que os quatro tradicionais (Reino Unido, Espanha, França e Alemanha). “Temos agora mercados novos e que permanecem bastante tempo”, disse, dando como exemplo os turistas americanos, brasileiros, chineses, canadianos e israelitas.

No país, foi reduzida a “dependência dos destinos tradicionais, como Algarve, Madeira, Lisboa”, espalhando-se agora o setor “por todo o território”. “Isto aconteceu não por uma quebra dos destinos tradicionais, mas porque fomos capazes de atrair pessoas de todo o mundo e do mercado interno para todo o país”, declarou ainda Pedro Siza Vieira, valorizando o “esforço intenso de promoção externa” do destino Portugal.

No campo das novas exigências que o país agora tem de enfrentar, o governante destacou a digitalização das atividades económicas, sendo secundado neste campo pelo presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro. Para o chefe do executivo regional, “o turismo só valerá a pena nos Açores na medida em que valer para as açorianas, para os açorianos” e para a região no seu todo.

E prosseguiu: “Não nos acomodarmos. O que nos deve motivar e desafiar é o que está à nossa frente, o que ainda falta fazer e temos de fazer melhor e diferente. É aí que reside essa ideia de sustentabilidade. Não nos podemos acomodar nem deslumbrar com o crescimento”.

Já a Confederação do Turismo de Portugal assinalou que, “a manter-se a tendência de crescimento” do setor, “e tudo indica que sim, a necessidade de uma gestão cada vez mais criteriosa do território também deve aumentar”.

“É preciso abandonar a ideia de que temos turistas a mais ou que estes são uma ameaça à sustentabilidade dos destinos. A verdadeira ameaça não está no aumento dos turistas, mas sim na incapacidade de planear e intervir na qualificação dos territórios, na mobilidade, nas infraestruturas aeroportuárias, na segurança pública“, advogou o vice-presidente da entidade, Carlos Moura.

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CGD confirma lucros mais altos de 417,5 milhões com venda do banco em Espanha

A instituição liderada por Paulo Macedo reviu em alta os lucros do primeiro semestre, que "engordaram" para 417,5 milhões de euros com a venda do banco em Espanha.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) reportou lucros de 417,5 milhões de euros no primeiro semestre, um valor alcançado devido à venda do banco em Espanha. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição liderada por Paulo Macedo confirma, assim, a revisão nas contas que já era esperada.

O banco público apresentou no final de julho um lucro de 282,5 milhões de euros referente ao exercício da primeira metade do ano, mas as contas do semestre ainda não estavam fechadas. Na verdade, acabaram por ser bem mais elevadas. Com o processo de venda da subsidiária em Espanha, a CGD acabou por ver os lucros subirem para os 417,5 milhões de euros, tal como era esperado.

“O resultado líquido de junho de 2019 (…) incorpora a revisão das imparidades relacionadas com a alienação do banco Caixa Geral Espanha, na sequência da decisão da não oposição ao processo de alienação à Abanca Corporación Bancaria pelo Banco Central Europeu (BCE)”, refere o documento enviado à CMVM.

“O impacto da valorização desta participação com referência a 30 de junho de 2019 contribuiu de forma positiva em cerca de 135 milhões de euros no resultado líquido consolidado do período, o que representa 31 p.b. no rácio CET1″, acrescenta o documento.

Neste mês de setembro, o BCE declarou a sua não oposição à venda ao Abanca de ações representativas a 99,79% do banco Caixa Geral. Esta declaração concluiu o processo de aprovação, por parte das autoridades competentes, da venda daquela subsidiária.

Concluídos esses passos, está previsto que o processo de alienação do negócio em Espanha fique concluído durante o mês de outubro.

(Notícia atualizada às 19h05 com mais informação)

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Tavares cumpre promessa de Félix Morgado. Montepio paga prémio de 210 euros a mais de três mil trabalhadores

Trabalhadores do Montepio voltaram a receber prémio que tinha sido prometido pela anterior administração. Salário de setembro chegou com uma compensação de 210 euros a cada funcionário.

Os trabalhadores do Banco Montepio receberam esta quinta-feira um prémio de 210 euros, a título de recompensa pelo congelamento de salários nos últimos anos, apurou o ECO. E assim o banco cumpre uma promessa feita aos trabalhadores pela anterior administração de José Félix Morgado.

Feitas as contas, o banco liderado por Dulce Mota e Carlos Tavares distribuiu quase 700 mil euros por cerca de 3.300 funcionários (receberam todos o mesmo montante), um montante que corresponde basicamente a 5% do lucros que obteve em 2018, na casa dos 12,6 milhões de euros.

Em causa está um compromisso assumido pela anterior administração do banco que negociou com os trabalhadores um acordo de empresa que previa, entre outros pontos, o congelamento temporário dos salários devido ao período de crise. Em contrapartida, ficou definida uma compensação assim que o banco regressasse aos lucros, com a promessa de partilha de 5% do resultado líquido com os trabalhadores durante dois anos. A promessa foi agora integralmente cumprida pela atual gestão, que na mensagem distribuída na rede interna, a que o ECO teve acesso, não deixou de reconhecer o empenho de todos os trabalhadores.

Em 2018, os trabalhadores receberam um prémio de 440 euros com base no lucro obtido em 2017, de 30 milhões de euros — valor que acabou por ser revisto em baixa, para seis milhões, por Tavares. Este ano, a compensação fixou-se pela metade daquele valor: 210 euros, que foram pagos na quinta-feira juntamente com os salários relativos ao mês de setembro.

O Banco Montepio apurou no ano passado um resultado líquido de 12,6 milhões de euros. O banco disse que o resultado poderia ter sido o dobro caso não tivessem ocorrido uma série de fatores não recorrentes, como a coima de 2,5 milhões de euros aplicada pelo Banco de Portugal e que obrigou ao provisionamento desse montante nas contas. Ou seja, o prémio atribuído aos trabalhadores acabou por ser penalizado por estas condicionantes.

Há uma semana, a instituição apresentou os resultados do primeiro semestre deste ano. O lucro ficou nos 3,6 milhões de euros, menos 77% do que há um ano, um resultado que foi penalizado sobretudo pelo mau desempenho do Finibanco Angola, por maiores encargos com impostos e pela deterioração do negócio em Portugal.

O Banco Montepio continua sem CEO efetivo, uma vez que Dulce Mota assumiu o cargo interinamente em fevereiro passado, depois de Carlos Tavares ter passado a exercer apenas funções de chairman. Mas tem crescido a pressão do Banco de Portugal para que a liderança do banco seja clarificada.

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Há um grande défice na preparação das empresas para a sucessão de lideranças

Apenas metade das empresas familiares subsiste na segunda geração e 20% na terceira. Segundo os especialistas, existe um grande défice na preparação das instituições para a sucessão empresarial.

A sucessão nas lideranças é um dos momentos-chave para as empresas. Mais de 70% do tecido empresarial nacional é composto por empresas familiares, mas apenas metade dessas subsiste na segunda geração e 20% na terceira.

“Ainda há um grande défice na preparação das empresas para a sucessão. Uma empresa familiar e não familiar não se regem pelas mesma regras, por isso há que encontrar um quadro especifico para cada caso”, sublinhou Ana Sá Couto, advogada da Uría Menéndez, na I Conferência Banco Empresas Montepio (BEM).

Considera ainda que nesta transição de sucessão empresarial “é necessário as empresas organizarem um processo de sucessão, identificar os objetivos neste processo, as necessidades, os recursos, criar regras e escolher os melhores parceiros, seja o banco de relação ou o advogado de relação, que são por vezes quem melhor conhece as empresas e são fundamentais para um processo de sucessão bem-sucedido”.

Para o professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, Fernando Alexandre, “as empresas familiares também têm de abrir-se ao mundo e aquilo que é o enquadramento externo”. Refere que existem estudos que mostram que nos últimos dez anos, as empresas que foram buscar administradores externos conseguiram sair muito mais rápido da crise e recuperar mais rapidamente.

“É uma mais-valia trazer alguém externo tendo em conta que obriga, mesmo aqueles que estão dentro, a olharem para a empresa de maneira diferente”, defende Fernando Alexandre. Apesar de considerar que “abrir o conselho de administração a outras pessoas é um passo que exige coragem”.

É certo que existe um défice na preparação das empresas para a sucessão, mas “a sucessão pode ser encarada como uma oportunidade de crescimento, quer na maturidade da estrutura, quer no crescimento operacional”, destaca Ana Sá Couto. Pedro Pires, diretor-geral do Banco Empresas Montepio (BEM), aconselha estabelecer um prazo de dois a três anos até à execução da transição.

Casos de sucessos na sucessão das lideranças

As estatísticas mostram que apenas 20% das empresas subsistem na terceira geração, mas a empresa Meireles é um caso de sucesso na sucessão empresarial. Conta com 88 anos de história e já vai na quarta geração. Andreia Meireles, administradora financeira da António Meireles, pertence à quarta geração da empresa e refere que recorda-se “desde de criança ir para a empresa com o seu avô” e destaca que “muitos dos funcionários conhecem-me desde muito pequena”.

Considera que, seja com gestão familiar ou profissional, “o mais importante é o sucesso da empresa”. A empresa foi construída pelo seu bisavô que “tinha a segunda classe e passou para o seu avô que não tinha mais que o terceiro ano de escolaridade”. Meireles destaca que o seu avô tinha “um sentido de visão muito apurado e estratégico”. A gestão da empresa passou posteriormente para o tio, Bernardino Meireles, atual presidente do conselho de administração e, neste momento, está num processo de transição em termos de sucessão.

Andreia Meireles considera que a sucessão empresarial “é uma decisão que tem ser unânime a todos os elementos da família. Se ficar alguém internamente tem que ser uma decisão viável para todos”, destaca.

As empresas familiares são uma fonte de crescimento que é preciso valorizar.

Luís Miguel Ribeiro

Presidente da Associação Empresarial de Portugal

A Mota-Engil é uma empresa familiar, mas ao contrário da Meireles é gerida por um consultor externo à empresa, adianta o membro do conselho de administração da empresa, José Pedro Freitas. Explica que “no processo de transição para a terceira geração, alguns elementos estavam a iniciar a sua vida profissional e outros ainda estavam na universidade, e foi tomada a decisão de integrar elementos não familiares na gestão na empresa”.

Na Mota-Engil existe um protocolo onde são definidas as diretrizes fundamentais da família relativamente àquilo que são as suas opções e prioridades de investimento, o envolvimento da família no grupo, como é estabelecido a mecânica daqueles que optam por estar fora do grupo, entre outras questões.

José Pedro Freitas considera que, “havendo condições para a sucessão empresarial e, desde que lhe seja reconhecida competências, esse movimento será natural. Não existindo temos que encontrar uma solução alternativa”, como foi o caso da Mota-Engil.

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PLMJ perde o oitavo sócio em dez meses

Saiu mais um sócio da PLMJ. Desta vez foi Maria João Ribeiro Mata, sócia na área de direito societário e M&A, que se prepara para integrar a sociedade Miranda & Associados.

Maria João Ribeiro Mata, sócia na área de direito societário e M&A, é a mais recente baixa da sociedade de advogados PLMJ, após 21 anos de colaboração. A advogada vai integrar a equipa da Miranda & Associados, como sócia.

A antiga sócia da sociedade liderada por Luís Pais Antunes centra a sua prática em operações de fusões e aquisições, nacionais e internacionais, reestruturação societária e em acordos de joint-venture. Nos últimos anos tem acompanhado várias transações, entre as quais, no mercado industrial, energético, imobiliário, turístico e hoteleiro.

Fonte oficial do escritório referiu ao Expresso (acesso livre) que a saída enquadra-se nas “normais movimentações de mercado” e que a sociedade “agradece o seu contributo para o sucesso e afirmação da sociedade desejando-lhe as maiores felicidades pessoais e profissionais”.

“A integração da Maria João está assente na nossa estratégia de fortalecimento do corpo de sócios da Miranda, traduzindo-se ademais num reforço muito significativo de know-how e experiência em operações de M&A no mercado português e internacional”, refere Diogo Xavier da Cunha, presidente do Conselho de Administração da Miranda.

A advogada Maria João Mata foi elogiada pela sociedade pelo seu “mérito profissional” e “qualidades técnicas e humanas”. Diogo Xavier da Cunha acrescenta ainda que a integração da sócia é mais um passo na concretização da “estratégia da sociedade”.

A saída da sócia foi a oitava dos últimos dez meses. No início de setembro o sócio de direito penal, João Medeiros, abandonou a sociedade e passou a integrar a Vieira de Almeida.

A PLMJ está desde outubro de 2018 a sofrer diversas alterações. Apoiada por uma das principais consultoras internacionais, a sociedade tem levado a cabo um processo de reorganização. Entre as mudanças estão o aumento do foco estratégico nos clientes core e a alteração significativa dos procedimentos de gestão.

A sociedade liderada por Luís Pais Antunes tem apostado também na reorganização da estrutura produtiva, com uma cada vez maior concentração das várias equipas que se dedicavam a atividades concorrentes em grandes áreas de prática, com um mesmo coordenador. Uma das áreas que está a sofrer alterações é a de Direito Penal, centrando a atenção na prestação de serviços a empresas.

(Notícia atualizada a 30 de setembro)

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O futuro passa pela produção e consumo local de energia

  • ECO
  • 27 Setembro 2019

Sabugal quer estar na vanguarda das energias renováveis. A Feira das Tecnologias para a Energia, de 11 e 13 de outubro, mostra as últimas novidades em produção elétrica e eficiência energética.

“O mundo está a mudar e cada vez mais o modelo de organização das redes elétricas se baseia em mini-redes locais assentes nos produtores locais e consumos das energias locais”, defende Vítor Proença, vice-presidente do Município do Sabugal, onde decorre, a 11 e 13 de outubro, a Enertech – Feira das Tecnologias para a Energia.

Perante esta nova tendência, “os territórios vão desenvolvendo especificidades de aproveitamento das energias locais, o que no futuro lhes permitirá evoluir para estas redes locais de energia”, acrescenta o responsável em entrevista ao ECO. O Sabugal considera estar na linha da frente das energias renováveis”, tendo diversos projetos ligados às energias renováveis e à eficiência energética”, sublinha Vítor Proença.

O interior do país “tem excelentes condições para aproveitar a energia solar e eólica”, afirma, em entrevista ao ECO, acrescentando que um dos objetivos é tentar explorar a energia geotérmica e a biomassa.

Promover as renováveis como fonte sustentável de energia é o mote deste evento que tem como objetivo principal o foco na utilização das energias naturais como fonte alternativa e sustentável.

Nesta quarta edição serão abordados temas como as energias do futuro, nomeadamente a potencialidade do hidrogénio enquanto fator de desenvolvimento à mobilidade.

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CTT disparam 5% e BCP continua a recuperar. Bolsa de Lisboa fecha semana em alta

Dia positivo nas bolsas europeias, depois de uma semana de complicações. Em Lisboa também foi assim: o PSI-20 encerra em alta, com os CTT a dispararem 5% e o BCP a recuperar fôlego.

A bolsa de Lisboa fechou a sessão desta sexta-feira em terreno positivo, à boleia da recuperação da cotação dos CTT, Pharol e BCP, três dos títulos que estiveram sob maior pressão durante semana. Lá por fora os principais índices também encerraram em alta.

O PSI-20, o principal índice português, somou 0,57% para 4.934,28 pontos, com nove cotadas a fechar acima da linha de água. O melhor desempenho pertenceu às ações dos CTT, que dispararam 5,54% para 2,056 euros. Também a Pharol registou ganhos significativos de 3,81% para fechar nos 0,109 euros. E o BCP, depois de ontem ter subido 5%, voltou a recuperar terreno nesta sessão, fechando em alta de 2,22% para 0,1884 euros.

Estes três títulos foram dos mais penalizados durante a semana, acabando agora por recuperar algum fôlego.

“A tendência do índice nacional estaria dependente, em parte, da evolução do BCP. E tal comportamento cumpriu-se: o BCP subiu 2,22%, favorecendo o desempenho do mercado nacional”, disseram os analistas do BPI no comentário de fecho.

No panorama europeu, a semana também fechou em crescendo, depois de um arranque mais problemático. O Stoxx 600 somou esta sexta-feira 0,42%, uma recuperação que, ainda assim, não evitou perdas de 0,20% no acumulado semanal. Em Frankfurt, Paris e Madrid os ganhos situaram-se entre 0,3% e 0,7%.

Os analistas do BPI explicam as subidas do dia com “um certo otimismo relativo às relações sino-americanas”, referindo-se ao agendamento de um encontro entre responsáveis das duas partes para o dia 10 de outubro, em Washington, para travar a escalada da guerra comercial.

(Notícia atualizada às 16h56)

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Novo software da Tesla traz Netflix, Youtube e karaoke

A marca de veículos elétricos anunciou uma versão 10 do software dos Tesla. Há ainda um aperfeiçoamento do sistema self-driving que permite ao condutor dar instruções ao carro para vir ter com ele.

Os modelos S, X e 3 da Tesla vão sofrer uma alteração de software que vai permitir ver Netflix ou a Hulu, uma rede de streaming de filmes e séries norte-americana, mas apenas quando o carro estiver estacionado. Além disso, os condutores que tenham acesso à funcionalidade full self-driving podem dar instruções ao veículo para vir ter com eles.

No que toca ao entretenimento, para além da visualização de conteúdos streaming, esta nova atualização vai permitir ter acesso ao Youtube e ao Spotify Premium. Para criar ainda mais diversão a bordo dos veículos elétricos haverá também espaço para cantar um reportório extenso de canções e letras em várias línguas com o modo “Caraoke”. Na versão 10 a Tesla ampliou a rede de jogos do Tesla Arcade.

De acordo com a fabricante, citada pela CNN Bussiness, trata-se da “maior atualização de sempre” e “é mais um exemplo de como a Tesla continua a inovar de dia para dia. Os clientes deverão começar a receber avisos para procederem à sua atualização nos próximos dias.

Entre outras novidades relativas à condução está o aperfeiçoamento da funcionalidade full self-driving e Enhanced Autopilot. Com este update, se o carro estiver estacionado e dentro da linha de visão do condutor este pode dar-lhe instruções para que o carro venha ter com ele, evitando obstáculos.

Apesar de a Tesla considerar que esta é a “funcionalidade perfeita” para quem estiver carregado ou com o carro à chuva, avisa os condutores que “devem permanecer responsáveis pelo carro e monitorizá-lo o tempo todo”, escreve a cadeia de televisão norte-americana.

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Cortes previstos para coesão são o “melhor cenário possível”, diz Elisa Ferreira

  • Lusa
  • 27 Setembro 2019

Para Elisa Ferreira, "tendo em conta o contexto desafiante, com o Brexit e outras prioridades urgentes para o orçamento da UE", os cortes na política de coesão são "moderados".

A comissária designada por Portugal, Elisa Ferreira, considera que os cortes na política de coesão previstos na proposta da Comissão Europeia para o orçamento comunitário 2021-2027 são “moderados” e “o melhor cenário possível”, face ao atual contexto.

A opinião da comissária designada pela presidente eleita Ursula von der Leyen para a pasta da Coesão e Reformas consta das respostas dadas às perguntas escritas que lhe foram dirigidas pelas comissões do Parlamento Europeu competentes pela audição da próxima quarta-feira, e esta sexta-feira publicadas pela assembleia.

Uma das questões colocadas referia-se à proposta apresentada em maio passado pelo executivo comunitário para o próximo quadro financeiro plurianual, que, sublinham os eurodeputados, contemplam cortes de 10% para a política de coesão, comparando com o atual orçamento 2014-2020, além de uma redução das taxas de cofinanciamento da UE.

Apontando que “o parlamento, pelo contrário, propõe que seja mantido o atual nível de financiamento e, pelo menos, as presentes as atuais taxas de cofinanciamento”, os eurodeputados perguntaram então à comissária designada “qual a sua apreciação” deste cenário.

“Vai estar do lado do Parlamento, das regiões e dos cidadãos, e lutar por um orçamento robusto e opor-se a quaisquer cortes propostos pelo Conselho?”, questionaram.

Na resposta, Elisa Ferreira começa por referir que “a Europa enfrenta muitos desafios, das alterações climáticas e mudanças tecnológicas às desigualdades”, desafios esses “com uma forte dimensão regional e local”, lembrando ainda o processo de saída do Reino Unido da União Europeia e as suas implicações no orçamento comunitário.

“Neste contexto, considero que o quadro financeiro para o pós-2020 proposto pela Comissão em maio de 2018 é adequado, dados os constrangimentos existentes. Os cortes moderados propostos para a política de coesão são o melhor cenário possível, tendo em conta o contexto desafiante, com o ‘Brexit’ e outras prioridades urgentes para o orçamento da UE”, respondeu a comissária designada.

Elisa Ferreira argumenta que o mais importante é “assegurar que os recursos continuam focados nos Estados-membros e regiões mais pobres” e opina que “a proposta da Comissão assegura que os meios permanecem fortemente concentrados” nesses países e regiões.

“A distribuição de recursos deve igualmente refletir a evolução das disparidades da Europa. É por isso lógico que naqueles Estados-membros e regiões onde se registou um progresso económico considerável o apoio da política de coesão diminua gradualmente. No sentido oposto, onde as condições pioraram, por vezes de forma dramática, o apoio está a aumentar ligeiramente”, acrescenta.

Relativamente às taxas de cofinanciamento, a comissária designada diz ser “importante lembrar que estas foram aumentadas em 2009, numa altura de crise económica, para assegurar a continuidade do investimento nas regiões atingidas duramente pela crise”, e devem agora ser reduzidas de novo, “dada a melhoria das condições orçamentais na UE, de modo a regressar a um melhor equilíbrio entre solidariedade e responsabilidade”.

Elisa Ferreira defende, por outro lado, a urgência de um acordo nas negociações colegislativas sobre o pacote legislativo da política de coesão pós-2021 relativamente a “todos os elementos necessários para a programação dos fundos”, necessariamente até ao final do corrente ano, “para dar certeza às autoridades” responsáveis pela sua planificação.

“Juntamente com os meus serviços, estou fortemente comprometida em tudo fazer para ajudar a acelerar as negociações colegislativas e dar o máximo apoio às autoridades para a programação dos fundos”, escreveu nas respostas aos eurodeputados.

De acordo com os regulamentos, as comissões parlamentares competentes submetem perguntas escritas aos comissários indigitados antes da realização das audições, sendo este procedimento escrito o primeiro passo do processo de escrutínio e avaliação da aptidão e competência dos candidatos a comissários.

A comissária indigitada para a pasta da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, será ouvida na próxima quarta-feira, 2 de outubro, pelos eurodeputados das comissões do Desenvolvimento Regional (comissão competente), dos Orçamentos e dos Assuntos Económicos e Monetários (comissões associadas), que no dia seguinte emitirão o seu parecer.

Durante a audição, que deverá prolongar-se por três horas – no caso de Elisa Ferreira, entre as 18:30 e 21:30 locais, menos uma hora em Lisboa -, serão colocadas 25 perguntas orais pelos eurodeputados (um minuto por pergunta), tendo os candidatos a comissários direito a três minutos para responder a cada questão.

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Arábia Saudita vai abrir portas aos turistas para diversificar receitas

  • Lusa
  • 27 Setembro 2019

Com os novos vistos de turismo, a Arábia Saudita vai passar a deixar entrar turistas de 49 países. O objetivo é diversificar a receita, atualmente dependente do petróleo.

A Arábia Saudita anunciou esta sexta-feira que vai abrir portas, pela primeira vez, aos turistas estrangeiros e emitir vistos de turismo como forma de diversificar as suas receitas, atualmente dependentes do petróleo.

Até agora, o reino ultraconservador só emitia vistos para peregrinos, expatriados e, desde o ano passado, para espetadores de eventos desportivos ou culturais, mas vai passar a deixar entrar turistas de 49 países.

O desenvolvimento do turismo é um dos principais pontos do programa de reformas “Visão 2030”, concebido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que tem como objetivo preparar a maior economia árabe para a era pós-petróleo.

O anúncio é feito duas semanas depois dos ataques a várias infraestruturas petrolíferas sauditas, pelos quais os Estados Unidos culpam o Irão, e que abalaram o mercado petrolífero mundial. “Abrir a Arábia Saudita a turistas estrangeiros constitui um momento histórico para o nosso país”, afirmou, em comunicado, o diretor do turismo do país, Ahmed al-Khateeb.

“Os visitantes ficarão surpreendidos ao descobrir os tesouros que temos para partilhar: cinco locais classificados pela Unesco como património da humanidade, uma cultura local vibrante e belezas naturais de tirar o fôlego”, garantiu. O país espera que, até 2030, o turismo represente 10% do Produto Interno Bruto e que atraia 100 milhões de visitantes por ano.

Para tal, o reino saudita irá atenuar o código de vestuário feminino para as mulheres estrangeiras, permitindo que não vistam a abaya, uma espécie de vestido comprido que cobre todo o corpo da mulher com exceção da cara, dos pés e das mãos, e que é obrigatória para as sauditas quando estão em público, adiantou Ahmed al-Khateeb.

Apesar disso, as turistas terão de usar “roupas pudicas”, acrescentou. A Arábia Saudita, um reino considerado muito austero, com padrões sociais muito rigorosos e onde o álcool é proibido, não consta da lista de destinos mais pretendidos pelos turistas.

O príncipe Mohammed bin Salman quer, no entanto, que essa perceção seja alterada e já introduziu algumas reformas liberais que permitiram a abertura de cinemas e a organização de espetáculos culturais e eventos desportivos no país.

Mesmo com estas aberturas, a procura dos turistas pode não ser tão grande como os sauditas esperam, referem especialistas ouvidos pela agência de notícias francesa AFP. Segundo explicam, a Arábia Saudita continua a ser vista como um país que viola os direitos humanos e o caso do assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, no ano passado, vai dificultar a mudança dessa imagem.

Em 2017, o reino saudita anunciou um projeto multimilionário para transformar 50 ilhas e outros locais do Mar Vermelho em ‘resorts’ de luxo. Além disso, a Arábia Saudita está também a desenvolver centros arqueológicos, como Madain Saleh, que abriga túmulos de arenito da mesma civilização que construiu a famosa cidade antiga da Jordânia, Petra.

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O que ainda não se sabe sobre os Prémios Meios & Publicidade

A diretora da Meios & Publicidade, Carla Borges Ferreira, fala sobre os prémios da indústria dos media que vão ser conhecidos no dia 3 de outubro.

Os vencedores deste ano dos Prémios Meios & Publicidade serão conhecidos no próximo dia 3 de outubro, no Altice Arena.

Evento que há 17 edições reúne a indústria da comunicação em Portugal e que distingue profissionais, marcas e trabalhos desenvolvidos em áreas como Marketing, Publicidade e Media.

Veja a entrevista com a diretora do título Carla Borges Ferreira, onde fala sobre os Prémios e a forma como se têm adaptado e são um reflexo das mudanças da própria indústria.

https://videos.sapo.pt/ibFarzFk4VPPwLQlz2ZP

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