BES foi o mais castigado pelas multas da AdC ao cartel da banca

  • ECO
  • 24 Setembro 2019

No caso do BES a multa chegou perto do teto de 10% do volume de negócios, apesar de a coima ser de 700 mil euros. Representou 9,57% do total.

A Autoridade da Concorrência aplicou multas de 225 milhões de euros a 14 bancos pela prática de cartel no crédito. A CGD recebeu a coima de valor mais avultado, mas foi o Banco Espírito Santo que acabou por ser o mais castigado pelo regulador tendo em conta o peso da multa no volume de negócios da instituição que já não tem licença bancária.

De acordo com cálculos do Jornal de Negócios (acesso pago), as coimas aplicadas pela AdC tiveram como referência o volume de negócios dos bancos, com um teto máximo de 10%, conforme prevê a legislação. Mas dos 14 bancos, só no caso do BES a multa chegou perto deste teto, apesar de a coima ser de 700 mil euros. Representou 9,57% do volume de negócios.

Também ao Banif foi aplicada uma percentagem alta, embora também neste caso se esteja a falar de um valor muito reduzido, de apenas mil euros. Ainda assim, este valor representa 7,57% do volume de negócios do banco alvo de resolução.

A CGD, alvo da multa de maior valor, de 82 milhões de euros, foi admoestada com uma coima que representa 3,33% do volume de negócios, menos que os 3,45% do volume de negócios considerado no caso do BCP, o segundo no ranking das coimas. Ao banco liderado por Miguel Maya foi aplicada uma multa de 60 milhões.

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Regresso aos voos do Boeing 737 MAX continua sem data marcada

  • Lusa
  • 24 Setembro 2019

Seis meses depois da imobilização no solo do Boeing 737 MAX, no seguimento de dois acidentes que provocaram 346 mortos, continua sem data marcada o regresso deste aparelho ao ar.

Mais de seis meses depois da imobilização no solo do Boeing 737 MAX, no seguimento de dois acidentes que provocaram 346 mortos, continua sem data o regresso deste aparelho ao ar, indicou esta terça-feira o regulador aéreo dos EUA.

A informação foi avançada pela Agência Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês), cujo presidente, Steve Dickson, indicou que o levantamento da proibição vai ser feito país a país. Esta possibilidade reflete as divergências entre as autoridades da aviação civil mundial.

Por outro lado, Dickson confirmou aos seus pares, durante uma reunião em Montreal, no Canadá, que ele próprio tencionava voar no 737 MAX modificado antes que este volte a ter voos comerciais, segundo o texto do seu discurso transmitido à AFP.

“A FAA continua a seguir um processo minucioso e não um calendário imposto, para recolocar o aparelho ao serviço”, declarou Dickson.

Acrescentou que o regulador continua a examinar as mudanças feitas pela Boeing ao programa informático MCAS, especialmente concebido para o MAX, que foi posto em causa durante inquéritos preliminares nos acidentes da Ethiopian Airlines, de 10 de março último, e da Lion Air, de 29 de outubro do ano passado.

O 737 MAX está sem voar desde há mais de seis meses.

A FAA admitiu na segunda-feira que as suas divergências com outros reguladores, designadamente europeus e o canadiano, não iriam permitir que o 737 MAX modificado regressasse aos céus de maneira simultânea.

“Cada governo vai tomar a sua própria decisão sobre o regresso do aparelho, fundada sobre o exame aprofundado sobre a segurança”, declarou a FAA, cuja proximidade com a Boeing tem sido criticada, de forma generalizada, desde há vários meses.

Entre as críticas que lhe são dirigidas está a de ter sido a última autoridade a impedir que o aparelho voasse e de ter confiado à própria Boeing a homologação de sistemas importantes do 737 MAX, entre os quais o MCAS.

Um painel de reguladores internacionais, criado pela FAA, deve entregar nas próximas semanas um relatório muito crítico sobre as relações entre a Boeing e o regulador.

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BE ainda está “a trabalhar” no pedido de fiscalização da lei laboral. PEV subscreve proposta do PCP

Ao ECO, o PEV garante que subscreve "na globalidade" a proposta de requerimento para a fiscalização da constitucionalidade da revisão da lei laboral. Já o BE diz que ainda está a trabalhar o texto.

Mais de um mês depois de terem anunciado que iriam pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva da nova lei laboral, PCP e Bloco de Esquerda ainda não finalizaram o pedido a enviar aos juízes do Palácio do Ratton. Este fim de semana, e conforme noticiou o ECO, os comunistas apresentaram aos bloquistas e ao PEV uma proposta de requerimento para a fiscalização da constitucionalidade das alterações ao Código do Trabalho, mas enquanto esse último grupo parlamentar subscreve “na globalidade” o texto em causa, para o Bloco de Esquerda o trabalho ainda continua.

“Estamos a trabalhar juntamente com o PCP o texto a apresentar ao Tribunal Constitucional”, disse ao ECO fonte da bancada de Pedro Filipe Soares. Já o PEV diz que subscreve, “na globalidade”, o documento enviado pelos comunistas e acrescenta: “Da nossa parte, vai ser assinado hoje”. Portanto, enquanto o segundo tem a expectativa de que o pedido dê entrada no Tribunal Constitucional ainda esta semana, o primeiro deixa esse prazo em aberto.

Este fim de semana, o PCP enviou ao Bloco de Esquerda e ao PEV “uma proposta de requerimento para a fiscalização da constitucionalidade das alterações à legislação laboral”, prevendo que a entrega do requerimento no Palácio do Ratton ocorra “em breve”.

Na proposta enviada às bancadas referidas, o PCP propõe a análise da constitucionalidade não só do alargamento de 90 para 180 dias do período experimental (para os trabalhadores à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração), mas também da “generalização e facilitação do recurso aos contratos de muito curta duração, bem como da caducidade da contratação coletiva”.

Com a nova lei laboral (que entra em vigor já a 1 de outubro), os contratos de muito curta duração sofrem um duplo alargamento: por um lado, a sua duração máxima passa de 15 para 35 dias e, por outro, passam a estar disponíveis em todos os setores, bastando que a empresa alegue acréscimo excecional de trabalho e esteja provado que o seu ciclo anual apresenta tais irregularidades (por exemplo, devido à sazonalidade). É essa última parte que o PCP contesta.

Quanto à contratação coletiva, os deputados aprovaram a caducidade do contrato coletivo de trabalho por extinção de uma das partes, quer esteja em causa a extinção de associação sindical ou associação de empregadores outorgantes.

A revisão do Código do Trabalho foi aprovada, no final de julho, com o voto favorável apenas do PS. PSD e CDS abstiveram-se, viabilizando a aprovação do diploma. BE e PCP votaram contra. Um mês depois, o Presidente da República deu “luz verde” às alterações em causa, deixando um recado à esquerda: o acórdão do Tribunal Constitucional que rejeitou o alargamento do período experimental para os trabalhadores indiferenciados não se aplica aos grupos agora visados, isto é, aos trabalhadores à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração, sublinhou o Chefe de Estado.

O aviso de Marcelo Rebelo de Sousa não fez, contudo, a esquerda desistir, estando BE, PCP e PEV a preparar um pedido de fiscalização sucessiva a enviar ao Tribuna Constitucional. PCP e PEV já chegaram a uma posição final, mas BE diz que continua a “trabalhar o texto”.

As alterações ao Código do Trabalho entram em vigor a 1 de outubro e incluem, além das medidas que estão a ser contestadas, a limitação da duração máxima dos contratos a termo (para dois anos, com o limite de três renovações), a criação de uma contribuição adicional para a Segurança Social a ser paga pelas empresas que recorrem a mais contratos a prazo que a média do seu setor e a criação de um novo banco de horas grupal.

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Dabox. Esta é a app da Caixa para fundir contas de todos os bancos

A nova app surge no âmbito do open banking e vai permitir aos seus utilizadores o acesso de forma agregada à informação sobre as contas à ordem que têm nos diferentes bancos. E vem com PT financeiro.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) prepara-se para lançar nesta terça-feira uma nova app. Vai chamar-se Dabox e irá funcionar como um gestor de finanças pessoais, permitindo simultaneamente agregar numa única aplicação as contas de diferentes bancos.

A nova app foi desenhada para funcionar como um “novo personal trainer financeiro que o apoia nas decisões do seu dia-a-dia, tendo em conta os seus padrões de consumo e os seus objetivos financeiros”, segundo informação disponível no site da Dabox. É a resposta do banco público a aplicações financeiras emergentes como a da Revolut.

Visando esse objetivo, esta nova aplicação irá permitir aos seus utilizadores a consulta dos saldos e movimentos das contas à ordem que tenham em diferentes bancos, sem que para tal tenham de consultar outras app. Ou seja, a Dabox irá disponibilizar-lhes uma visão de todas as suas contas à ordem numa única aplicação.

A nova aplicação da CGD possibilitará ainda aos utilizadores o acesso a funcionalidades que permitem compreender o destino que é dado ao dinheiro e ajudar nessa gestão. Tal será feito através de funcionalidades como a categorização automática de movimentos efetuados nas diferentes contas bancárias que reúne, bem como a definição de orçamentos e objetivos de poupança, e a partilha de dicas.

O lançamento desta plataforma e a disponibilização deste tipo de informação surge no âmbito do open banking, uma nova realidade da banca que que emerge da Diretiva dos Serviços de Pagamento revista (PSD2). Esta diretiva comunitária veio determinar que a partir de 14 de setembro, os bancos têm de disponibilizar a prestadores terceiros o acesso a informação sobre as contas dos seus clientes, desde que estes o consintam. Simultaneamente, nesta mesma data entraram em vigor regras de autenticação mais apertadas para os serviços de pagamentos.

Numa primeira fase, a Dabox estará disponível apenas para clientes da CGD com serviço Caixadirecta, estando previsto “para breve” o acesso a outros utilizadores, independentemente dos bancos em que tenham conta, conforme se lê no site da nova plataforma. Ao que tudo indica, a app está disponível para sistemas iOS (iPhone) e Android (Samsung, por exemplo).

Na manhã desta terça-feira, o banco liderado por Paulo Macedo vai realizar uma apresentação em que irá disponibilizar mais detalhes sobre o funcionamento desta nova plataforma.

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5 coisas que vão marcar o dia

Legalidade da suspensão do Parlamento britânico avaliada, tribunal Europeu decide sobre recursos da Fiat e Starbucks, Rei de Espanha decide eleições antecipadas e Marcelo Rebelo de Sousa fala na ONU.

A legalidade da suspensão do Parlamento britânico será avaliada pelo Supremo Tribunal do Reino Unido, isto no dia em que o Rei de Espanha deve dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, e em que o Tribunal de Justiça da União Europeia decide sobre recursos às multas aplicadas à Fiat e à Starbucks. Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fala na 74.ª Assembleia da ONU, em Nova Iorque, enquanto por cá a CGD revela projeto no âmbito do open banking.

Tribunal decide sobre suspensão do Parlamento britânico

O Supremo Tribunal do Reino Unido anuncia a sua decisão sobre a legalidade da suspensão do Parlamento pelo primeiro-ministro semanas antes do Brexit. A decisão será conhecida às 10h30 de Lisboa, e após três dias de audiências realizadas na semana passada em Londres.

Rei de Espanha decide sobre eleições antecipadas

Depois de uma ronda pelos partidos políticos com assento parlamentar, o Rei de Espanha, Felipe VI, decidiu não propor o líder socialista, Pedro Sánchez, como candidato a ser reconduzido como primeiro-ministro e deve dissolver o Parlamento, esta terça-feira, e marcar novas eleições para 10 de novembro próximo.

Presidente da República fala na ONU

Marcelo Rebelo de Sousa está desde domingo em Nova Iorque para participar na semana de alto nível da 74.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU). O Presidente da República fará a sua intervenção pública no debate-geral da assembleia da ONU às 15h15 locais. Levará ainda a cabo encontros bilaterais com o primeiro-ministro de Andorra, Antoni Martí, com o Presidente da República do Quénia, Uhuru Kenyatta.

Tribunal de Justiça da UE decide sobre Fiat e Starbucks

Tribunal de Justiça da União Europeia divulga decisão sobre os primeiros recursos apresentados pela Fiat e pela Starbucks contra multas da Comissão Europeia. Ambas as empresas foram multadas em 30 milhões de euros por, segundo as autoridades europeias, terem beneficiado de regimes fiscais abusivos na Holanda e Luxemburgo.

CGD revela projeto no âmbito do open banking

A Caixa Geral de Depósitos apresenta, nesta terça-feira, a Dabox, uma nova app que e irá funcionar como um gestor de finanças pessoais, permitindo simultaneamente agregar numa única aplicação as contas de diferentes bancos. A apresentação será feita por Maria João Carioca, administradora da comissão executiva do banco.

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Pensões voltam a ter aumentos acima da inflação no próximo ano

A revisão em alta dos números dos números do INE para o PIB garante que a generalidade dos pensionistas vai ter aumentos acima da inflação em 2020.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu esta segunda-feira a fórmula de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e a incorporação de nova informação levou a uma revisão do crescimento económico de forma expressiva nos últimos dois anos.

De acordo com o INE, a economia portuguesa cresceu, afinal, 2,4% em 2018, mais três décimas que o divulgado anteriormente. Em 2017, o crescimento económico foi revisto de forma ainda mais expressiva, passando de 2,8% para 3,5%.

Para os pensionistas, esta é uma boa notícia já que a atualização das pensões em 2020 depende, grosso modo, do crescimento do PIB nos dois anos anteriores, ou seja, em 2018 e este ano.

Em 2018, o INE prevê agora um crescimento 2,4% e para este ano o Governo está a prever um abrandamento do crescimento para 1,9%. Isto coloca a média da taxa do crescimento médio anual dos últimos dois anos anteriores a 2020 acima dos 2%, uma condição essencial para garantir que as pensões com um valor inferior a dois Indexante dos Apoios Sociais (IAS) — ou seja, pensões abaixo dos 871,52 euros — tenham uma atualização acima da inflação.

Isto mesmo garantiu o primeiro-ministro no debate eleitoral esta segunda-feira à noite na RTP: “As consequências da atualização que o INE fez do crescimento deste ano é que agora já temos a certeza que, mesmo que o crescimento do segundo semestre fosse zero, pelo terceiro ano consecutivo teremos atualização das pensões, com ganhos para todos os pensionistas. E isto é histórico.”

Além de rever em alta as estimativas de crescimento em 2018, o INE também melhora as previsões do PIB para o primeiro semestre deste ano, passando de 1,8% para 2%. E é o próprio Ministério das Finanças a garantir, em comunicado, que com estas novas estimativas, “o crescimento de 1,9% previsto no Programa de Estabilidade fica assim mais perto de ser alcançado”.

Os aumentos a partir de janeiro

As pensões abaixo de 871,52 euros, a confirmar-se o valor de crescimento para este ano, terão assim um aumento igual ao da inflação, a que acresce ainda 20% da taxa de crescimento do PIB, segundo as regras de atualização das pensões definidas pela Lei n.º 53-B/2006, de 29 de Dezembro. Para estas pensões mais baixas, neste cenário de crescimento, o aumento terá de ser, pelo menos, igual ao valor da inflação mais 0,5 pontos percentuais.

Assim, terão atualizações acima da inflação em janeiro de 2020 cerca de 2,8 milhões de pensionistas da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações (CGA), o que corresponde a 3,6 milhões de pensões.

Para as outras pensões de valor superior a 2 IAS (superior a 871,52 euros) e inferior a 6 IAS (2.614,56 euros), com a média do PIB a crescer entre os 2% e 3%, a atualização das pensões será feita à taxa de inflação.

Para as outras pensões mais elevadas, o valor de atualização das pensões será a taxa de inflação deduzida de 0,25 pontos percentuais.

A inflação, medida pela variação média do IPC (Índice de Preços no Consumidor), disponível em dezembro de 2018, foi de 1,03%. Para este ano ainda não se conhece o valor. Até agosto, a variação dos últimos 12 meses do IPC, excluindo os preços da habitação, fixou-se nos 0,51%, o que indicia que os aumentos das pensões em 2020 deverão ser mais contidos do que os registados este ano.

Este ano, as pensões até 871,52 euros aumentam 1,6% em janeiro. As pensões entre 871,52 e 2.614,56 euros (dois e seis IAS) subiram 1,03% e as reformas acima de 2.614,56 euros (seis IAS) registaram um incremento de 0,78%.

Nos últimos anos, além do aumento em janeiro previsto por lei, algumas pensões mais baixas tiveram direito a uma atualização extraordinária, para garantir um aumento mínimo de dez euros a todos os pensionistas. Este ano, esse aumento aconteceu logo em janeiro, em simultâneo com a atualização prevista pela lei, enquanto em 2018 e 2017 esse ajuste nas reformas para perfazer os dez euros aconteceu nos meses de agosto.

Em declarações à agência Lusa já esta terça-feira, à margem da cerimónia de comemoração dos 40 anos do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o ministro do Trabalho Vieira da Silva confirmou a atualização do valor das pensões no próximo ano: “Não conhecemos ainda qual será o valor da inflação, nem a dimensão dessa subida, mas o que é já seguro, com os dados que conhecemos, é que teremos um crescimento médio em dois anos superior a 2%, portanto teremos uma atualização das pensões, a maioria delas, acima da inflação”.

(Notícia atualizada às 13h50 com as previsões de crescimento no primeiro semestre, no sexto parágrafo. Acrescenta declarações de Vieira da Silva sobre o tema no último parágrafo).

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Centeno ganha folga e fica (ainda) mais perto do défice zero

A revisão do valor do PIB pelo INE deixa o défice orçamental previsto para 2019 muito perto de 0,1% do PIB. Ligeira melhoria nas contas públicas permitiria o défice zero no último ano da legislatura.

A meta do défice mantém-se nos 0,2% para o final deste ano, mas a revisão em alta do valor do Produto Interno Bruto (PIB) divulgada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística vem dar uma folga a Mário Centeno e colocar o défice muito perto da barreira dos 0,1% do PIB.

A incorporação de nova informação, em especial relativamente ao investimento e ao consumo privado, levou o Instituto Nacional de Estatística a rever em alta o valor do Produto Interno Bruto em 2017 (mais 1.333,7 milhões de euros) e 2018 (mais 2.290,15 milhões de euros).

Esta revisão levou também a um aumento do valor do PIB estimado para 2019, que se espera agora que seja superior em 1.880 milhões de euros ao esperado em março, mesmo com a revisão em baixa do crescimento operada pelo Governo no Programa de Estabilidade divulgada em abril.

Esta nova estimativa para o PIB, aliada a uma redução do valor do défice previsto para este ano de 409 para 330 milhões de euros, deixa a meta do défice numa posição diferente da esperada, apesar da meta em percentagem do PIB se manter em 0,2%.

A razão da meta não se alterar deve-se aos arredondamentos feitos pelo INE. A meta anterior era de 0,196% do PIB, muito perto dos 0,2% anunciados. Mas com as mudanças efetuadas agora pelo INE, a nova meta já está nos 0,156% do PIB.

A diferença de centésimos torna-se relevante porque basta uma ligeira melhoria nas contas públicas para o saldo ser negativo em apenas 0,1%, ou mesmo atingir o défice nulo que se prevê que venha a acontecer apenas na próxima legislatura, algo que parece alcançável a julgar pelo registo sempre melhor que o esperado das receitas fiscais no final do ano face ao previsto desde que Mário Centeno é ministro das Finanças.

A questão pode ser também relevante no debate político, numa altura em que começa oficialmente a campanha para as legislativas. O Partido Socialista (PS) tem chamado a si o mantra das contas certas, que tradicionalmente é uma mensagem política do PSD, sem recurso à austeridade e com aumento do investimento, mas é muito criticado à esquerda pelo que o Bloco de Esquerda e o PCP consideram uma obsessão pelo défice, e apontam a necessidade de investimento na economia e nos serviços públicos, que revelam fortes carências.

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BdP considera que falência da Thomas Cook se deve a sucesso das plataformas digitais

  • Lusa
  • 23 Setembro 2019

Na sua opinião, a falência da Thomas Cook é um caso típico de um modelo de negócios que colapsa por não ter antecipado o impacto das plataformas digitais na prestação deste tipo de serviços.

O governador do Banco de Portugal (BdP) considerou esta segunda-feira que a falência do operador turístico britânico Thomas Cook é a “demonstração do sucesso” das atuais plataformas digitais de marcação de voos, hotéis e carros de aluguer.

“A falência da Thomas Cook é a demonstração do sucesso do Booking [plataforma digital] e de todas as outras plataformas que ocuparam o espaço que, anteriormente, era ocupado por eles [agências de viagens]. Hoje, quem trabalha com agências é, basicamente, o setor do corporate”, disse Carlos Costa.

O governador do BdP falava durante o seminário “Qualidade da Gestão, Governação e Produtividade da Economia”, promovida pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

Carlos Costa explicou que as agências de viagens viviam da prestação de serviços que assentavam na dificuldade do cliente em aceder à informação e em marcar um hotel, um voo ou um carro, acrescentando que essa dificuldade dava lugar a um mercado que hoje desapareceu. “Ninguém vai hoje a uma agência de viagens a não ser que tenha um serviço adicional”, referiu.

Carlos Costa vincou que, atualmente, se passou de um “modelo de compra de serviços” para um “modelo de it yourself [feito por si mesmo]”.

Na sua opinião, a falência da Thomas Cook é um caso típico de um modelo de negócios que colapsa por não ter antecipado o impacto das plataformas digitais na prestação deste tipo de serviços.

O governador do BdP disse ainda que esta é a “demonstração do risco” que alguém correu por não perceber a influência que aquelas iriam ter.

O operador turístico britânico Thomas Cook anunciou esta segunda-feira falência depois de não ter conseguido encontrar, durante o fim de semana, fundos necessários para garantir a sua sobrevivência e, por isso, entrará em “liquidação imediata”, de acordo com um comunicado divulgado no ‘site’ do grupo.

As autoridades terão agora de organizar um repatriamento maciço de cerca de 600.000 turistas em todo o mundo, incluindo 150.000 para a Grã-Bretanha.

A grave situação financeira da empresa teve impacto imediato junto de clientes que gozam pacotes de férias no exterior, que não conseguiram sair dos complexos turísticos sem pagar os valores das estadias, mesmo depois de terem pago a estadia à Thomas Cook.

O grupo precisava de arrecadar 200 milhões de libras (cerca de 227 milhões de euros) em fundos adicionais, reivindicados pelos bancos, como o RBS ou o Lloyds.

A empresa, com 178 anos de atividade, tinha previsto assinar esta semana um pacote de resgate com o seu maior acionista, o grupo chinês Fosun, mas tal foi adiado pela exigência dos bancos que o grupo tivesse novas reservas para o inverno.

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Confronto Costa/Catarina: “É um arrufo de período pré-eleitoral”, diz Rio

Os líderes dos seis partidos com assento parlamentar discutiram as suas visões e propostas para o destino do país.

Esta segunda-feira é a última oportunidade antes das eleições legislativas para os partidos com assento parlamentar se sentarem a seis para discutirem as respetivas visões e propostas para o destino do país. Depois do debate a dois entre António Costa (PS) e Rui Rio (PSD), transmitido pelas rádios na manhã desta segunda-feira, chega agora a vez de se juntarem também Catarina Martins (Bloco de Esquerda), Assunção Cristas (CDS-PP), Jerónimo de Sousa (PCP) e André Silva (PAN).

O debate inicia-se às 21h00 na faculdade de medicina dentária da Universidade de Lisboa e terá uma duração aproximada de duas horas. A moderação cabe a Maria Flor Pedroso, diretora de informação da RTP.

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Schréder é a primeira empresa a instalar polo de inovação na Nova SBE

Líder mundial em iluminação pública escolheu Carcavelos para inovar na área de smart cities. Metade do investimento do grupo ficará concentrado na nova unidade, na universidade portuguesa.

Já há novos habitantes no Campus da Nova SBE, em Carcavelos. A Schréder, líder mundial em iluminação pública e, no mercado português desde 1956, escolheu a universidade portuguesa para abrir a Schréder Hyperion, o seu centro de inovação dedicado às smart cities. Mas este não é um polo qualquer.

“A Schréder Hyperion é uma nova unidade de negócio centrada em investigação, desenvolvimento e comercialização de produtos e serviços para smart cities de onde sairão soluções para todo o mundo. As principais tecnologias em que trabalhamos são soluções conectadas IoT (Internet of Things), iluminação inteligente, conectividade, mobilidade e sustentabilidade”, esclarece Nicolas Keutgen, Chief Innovation Officer da Schréder, em entrevista ao ECO.

Nicolas Keutgen, Chief Innovation Officer da Schréder.

Com apoio e acompanhamento da Aicep na instalação em Carcavelos, a entrada da empresa na Nova SBE materializa um objetivo já anunciado.

Tal como adiantou o ECO, na estratégia da Nova SBE está a abertura do campus à comunidade e a empresas que aí queiram instalar, como é o caso da Schréder, os respetivos departamentos de inovação. “A expectativa das empresas mudou ao longo dos anos. Há cinco anos as empresas olhavam para as universidades como instrumentos de formação. Hoje a expectativa é muito diferente: tem a ver com impacto e adoção desses conhecimentos, com uma agilidade que não conseguem encontrar nas suas empresas pela dimensão e complexidade, e também com transformação individual. Isso significa que temos de conseguir tornar prática a adoção de conhecimento que é de excelência máxima em algo que consiga aplicar-se no dia a dia”, explicava Pedro Brito, cofundador da Jason Associates e mais recentemente country business leader da Mercer e cara deste projeto da Nova SBE, em entrevista à revista Pessoas de setembro.

A escolha da universidade — um ambiente no meio académico — reforça o posicionamento da Schréder Hyperion num ecossistema dedicado ao desenvolvimento de soluções inovadoras para cidades inteligentes e, por isso, é a partir de Carcavelos que a empresa quer testar novas soluções e tecnologias que melhorem a vida das pessoas e que permitam construir cidades abertas, fluidas, seguras, conectadas e sustentáveis.

“Escolhemos Portugal para acolher esta nova unidade de negócio devido ao talento dos recursos humanos portugueses“, explica o responsável. “Temos plena consciência da grande qualidade dos engenheiros portugueses e da formação académica de excelência que existe em Portugal”.

No mercado português desde 1956, a Schréder tem, no país, duas unidades industriais: uma de luminárias em Oeiras, e outra de colunas, em Alverca. Os escritórios e unidades fabris do grupo empregam mais de 120 trabalhadores, distribuídos entre a região da grande Lisboa e no Porto.

“Acreditamos verdadeiramente que o desenvolvimento de soluções inteligentes, que melhorem a vida dos cidadãos, só é possível graças a parcerias que transformarão ideias em realidades concretas. Estamos entusiasmados e a trabalhar no sentido de colaborar em vários projetos com a comunidade académica — seja ao nível do corpo docente, ensino e a comunidade estudantil –, de forma a testar novos conceitos e soluções, para futuro desenvolvimento e comercialização no mercado”, admite ainda Nicolas Keutgen, acrescentando que 50% do orçamento total do grupo ser aplicado em pesquisa e desenvolvimento, nos próximos anos através da unidade de negócio instalada na Nova SBE. “Uma parte importante deste investimento será dedicada aos recursos humanos em Portugal, que trabalharão na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e soluções no setor das cidades inteligentes”, garante.

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Concursos públicos de empreitadas sobem 72% até agosto

  • Lusa
  • 23 Setembro 2019

Os concursos públicos de empreitadas situaram-se em 2.858 milhões de euros até agosto, mais 72% que no período homólogo, segundo a Associação dos Industriais de de Construção Civil e Obras Públicas.

Os concursos públicos de empreitadas, anunciados em Diário da República, situaram-se em 2.858 milhões de euros até agosto, mais 72% que no período homólogo, segundo um barómetro da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

Até ao final de agosto, o total de concursos públicos de empreitadas promovidos, ou seja, objeto de anúncio em Diário da República, foi de 2.858 milhões de euros, valor que representa mais 72% que o verificado no período homólogo de 2018”, lê-se no documento divulgado esta segunda-feira.

Por sua vez, após o anúncio da abertura do concurso para a construção do Hospital Central do Alentejo, são já 12 os lançamentos de grandes concursos de empreitadas, ou seja, com valor igual ou superior a 25 milhões de euros, atingindo-se assim 1.012 milhões de euros.

Porém, conforme ressalvou a associação, “ainda não foi registada a celebração de qualquer contrato no âmbito destes procedimentos”.

Até agosto, os contratos celebrados e repostados no Portal Base no âmbito de concurso de empreitadas de obras públicas, fixaram-se em 1.217 milhões de euros, uma subida de 20% em comparação com igual período de 2018.

“Os contratos de empreitadas celebrados em resultado de ajustes diretos e consultas prévias situaram-se nos 250 milhões de euros, menos 24% em termos homólogos”, acrescentou a AICCOPN.

No total, os contratos de empreitadas de obras públicas celebrados até ao final de agosto atingiram 1.542 milhões de euros, uma progressão de 5% face a 2018

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Espanhóis da Estrella Galicia controlam 49% da Fábrica de Cervejas Portuense

  • Lusa
  • 23 Setembro 2019

Segundo o comunicado da Craft Stars of the World, o grupo passou a deter 49% da portuguesa Fábrica de Cervejas Portuense, num aumento de capital destinado a “acelerar a expansão” da empresa.

A Craft Stars of the World (CSW), do grupo espanhol Hijos de Rivera, dono da marca Estrella Galicia, passou a deter 49% da portuguesa Fábrica de Cervejas Portuense, num aumento de capital destinado a “acelerar a expansão” da empresa.

“Depois de em 2017 ter investido e passado a deter 32% da empresa líder do setor artesanal irlandês – Carlow Brewing, produtora da marca O’Hara’s -, a CSW aposta agora no mercado cervejeiro português com um investimento na Fábrica de Cervejas Portuense e na marca Cerveja Nortada, líder do movimento artesanal nacional”, lê-se num comunicado divulgado esta segunda-feira pelas empresas.

Segundo adianta, “a CSW passa a deter 49% da empresa portuguesa numa operação de aumento de capital que visa auxiliar e acelerar o processo de crescimento e expansão, abrindo ainda a porta à criação de sinergias com vista à internacionalização da marca”.

“O ano 2019 foi marcante para a Nortada, ano em que a estratégia de expansão geográfica e alargamento da distribuição para todo o território nacional permitiu que a marca superasse os 600 mil litros estimados em 2019, tendo já superado as vendas do ano de 2018”, refere.

Citado no comunicado, o presidente executivo da Fábrica de Cervejas Portuense recorda que esta e a Cerveja Nortada “foram criadas para impulsionar o setor cervejeiro em Portugal”, apontando que o “‘feedback’ excelente do mercado” traduz uma “procura cada vez maior” dos produtos da empresa.

Nós vemos o investimento da CSW como uma importante alavanca para potenciar o crescimento da nossa marca, assim como da capacidade para satisfazer este crescente aumento de procura”, sustenta Pedro Mota, salientando que “o mercado da cerveja está em franco crescimento e os produtores artesanais têm sido um importante motor de ascensão”.

Ainda assim, Pedro Mota admite que “ainda há um grande caminho a percorrer e, tal como aconteceu em mercados mais maduros, as marcas artesanais têm que trabalhar em conjunto para educar os consumidores sobre a cultura cervejeira e, assim, mudar os hábitos de consumo”.

Já o presidente executivo da CSW, Ignacio Rivera, descreve a Nortada como “um aliado ‘craft’ [artesanal] perfeito” para reforçar a estratégia internacional do grupo, salientando que ambos partilham as mesmas “cultura” e “paixão por cerveja”.

Segundo o comunicado, este investimento “encaixa de forma muito natural na estratégia da companhia, já que a Estrella Galicia nasceu em 1906 da mente de um empreendedor artesão com uma clara vocação cervejeira”.

João Talone, acionista de referência da Fábrica de Cervejas Portuense, que conduziu o acordo com Ignacio Rivera, considera o grupo Hijos de Rivera como “o parceiro ideal para a Nortada”.

“Permite juntar à irreverência e flexibilidade de uma ‘startup’ a experiência de uma grande empresa e de uma família cervejeira que nos abre um novo ciclo de crescimento e consolidação em Portugal e no estrangeiro”, sustenta, citado no comunicado.

A Cerveja Nortada produz atualmente sete estilos de cerveja na sua gama permanente, em barril e em garrafa, que são vendidos em mais de 1.000 pontos de venda do canal HoReCa (hotelaria, restauração e cafetaria) e em várias cadeias da grande distribuição. Paralelamente, a marca tem apostado numa “dinâmica de lançamentos frequentes, com a criação regular de cervejas de edição limitada”.

Toda a Cerveja Nortada é feita em pleno centro histórico da cidade do Porto, em instalações que também funcionam como espaço de restauração onde o público pode experimentar as cervejas da marca enquanto observa a sua produção.

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