Meta da dívida pública revista em alta, mas Centeno garante que “terminará 2019 claramente abaixo de 120%”

Reporte dos défices excessivos enviado a Bruxelas revela que a dívida pública termina 2019 acima do previsto inicialmente pelo Governo. Ministro das Finanças sublinha que ficará aquém dos 120% do PIB.

O Governo acaba de rever em alta a meta da dívida pública deste ano, mas o ministro das Finanças, Mário Centeno, sublinha que, ainda assim, o endividamento bruto das Administrações Públicas “terminará 2019 claramente abaixo dos 120% do PIB”.

No reporte dos défices excessivos enviado esta segunda-feira à Comissão Europeia, revela-se que, afinal, Portugal fechará este ano com uma dívida pública equivalente a 119,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Este novo dado traz consigo uma revisão em alta face àquilo que era a previsão do Governo para este ano, com o Programa de Estabilidade a apontar para um rácio de 118,6%. Ou seja, há um agravamento da dívida pública de 0,7 pontos em causa.

Desde o início de agosto que já era mais ou menos esperada esta revisão em alta da meta da dívida pública, não se sabendo, contudo, qual seria a magnitude desse ajustamento. Isto porque o Eurostat decidiu, entre outros pontos, passar a contabilizar os juros a pagar nos certificados de aforro no endividamento público, agravando-o nessa medida. Na altura, o Governo sublinhou que se tratou de uma mudança meramente estatística, ou seja, não há “novas responsabilidades financeiras” para o Estado apesar de haver um agravamento da dívida pública.

Face a esta revisão do endividamento público, faltava saber outro indicador para a projeção da nova meta para o rácio da dívida pública: o andamento da economia. Ficou-se hoje a saber e as notícias foram positivas, isto porque que também houve uma revisão da forma de cálculo do PIB com mudanças profundas nas contas de 2017 e 2018 (economia cresceu mais nestes anos do que tinha sido calculado) e que poderá ter implicações substanciais nas contas deste ano em função dos novos elementos introduzidos.

Pesando estes dois efeitos — embora a dívida pública tenha sido revista em alta, o PIB também o foi –, a equipa do Ministério das Finanças aponta agora para uma meta de 119,3% do PIB no final deste ano, em vez dos 118,6%.

Em reação às contas divulgadas pelo INE esta manhã, Mário Centeno garantiu que “a dívida pública terminará 2019 claramente abaixo de 120% do PIB”. “É uma redução superior a 12 pontos face ao início da legislatura”, notou o ministro das Finanças falando na Fundação AEP, no Porto.

A dívida pública terminará 2019 claramente abaixo de 120% do PIB. É uma redução superior a 12 pontos face ao início da legislatura.

Mário Centeno

Ministro das Finanças

Lembrou que a atual “legislatura viu e teve necessidade de dar resposta a problemas que estavam presentes na economia e no setor financeiro, como por exemplo a Caixa Geral de Depósitos“. A recapitalização envolveu 2,5 mil milhões de euros em dinheiro público fresco da parte do Estado. Essa operação, frisou Centeno, “foi feita enquanto banco público pelos portugueses e é refletido esse esforço neste indicador” da dívida pública.

“Apesar disso, a dívida publica em percentagem do PIB reduziu-se e reduziu-se agora ainda mais com estes novos dados do que tínhamos previsto anteriormente“, afirmou.

Segundo as metas previstas no Programa de Estabilidade, a dívida pública baixará de forma acentuada nos próximos anos, devendo atingir os 99,5% do PIB em 2023.

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Empresária angolana Isabel dos Santos diz que vai continuar a investir em Portugal

  • Lusa
  • 23 Setembro 2019

Isabel dos Santos lembrou que investiu há mais de dez anos em Portugal, referindo que acredita na economia portuguesa, e, por isso, vai continuar a investir em Portugal.

A empresária angolana Isabel dos Santos, disse esta segunda-feira, em Lisboa, que pretende continuar a investir e a “criar emprego e dar oportunidades aos jovens” em Portugal.

Em curtas declarações aos jornalistas à margem do Fórum Internacional sobre Mobilidade e Inovação, organizado pela Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CE-CPLP, onde participou, Isabel dos Santos lembrou que investiu há mais de dez anos em Portugal “quando seguramente havia menos pessoas interessadas” e disse continuar a acreditar na economia portuguesa.

“Eu acredito na economia portuguesa”, afirmou a empresária, filha do antigo presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, acrescentando: “Portugal tem muito talento, gosto muito de trabalhar com jovens portugueses, com as universidades portuguesas e há muita inovação e nós investimos muito no setor da pesquisa e desenvolvimento”.

“Portanto criar emprego em Portugal e dar oportunidade aos jovens portugueses é algo em que vou continuar a apostar e que vou continuar a fazer”, garantiu aos jornalistas, sem porém querer adiantar em que setores iria apostar.

Em Portugal, Isabel dos Santos detém importantes participações em empresas como a Galp, Zon Multimédia, EFACEC ou Banco BIC Português.

Questionada pelos jornalistas sobre o que achava que o atual Presidente angolano, João Lourenço, poderia fazer para melhorar o desenvolvimento do seu país, Isabel dos Santos procurou fugir à questão.

“Angola é uma grande nação, porque tem um percurso histórico que o justifica e é um país que joga um grande papel em África. Mas não há dúvidas que em África os países ainda têm bastantes desafios. E quando olhamos para a África como um todo, todos nós os africanos, independentemente do país de onde viemos, sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente e muitas coisas a conquistar”, respondeu.

Quanto ao papel das mulheres em África, a empresária angolana considerou que “há cada vez mais mulheres africanas que têm esta coragem de empreender”, mas referiu que ser empreendedora no continente africano ainda não é uma tarefa fácil.

“Não é ainda um desafio fácil, porque efetivamente é muito difícil ter acesso a questões básicas, como por exemplo, o financiamento bancário ou até ter crédito suficiente para iniciar o seu negócio, ou até a confiança da própria sociedade em nós. Mas as mulheres africanas são muito batalhadoras e acredito que podemos continuar a conquistar este espaço que é um espaço que deve ser nosso“, defendeu.

Na sua opinião, a mobilidade no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) “pode criar um ambiente favorável” para o intercâmbio que pode haver entre aqueles países.

E lembrou: “Nós somos um grande mercado, um mercado que fala português. Isto é um mercado muito grande, mas efetivamente ainda temos alguns constrangimentos. É claro que estes temas nunca são fáceis. Mas não há dúvida que havendo intercâmbios maiores entre os empresários dos diferentes países da CPLP nós podemos ter um mercado muito maior”.

“Com tempo”, Isabel dos Santos considera que esta mobilidade e intercâmbio são “exequíveis”.

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Seguros de vida: Renunciar aos produtos em euros

  • ECO Seguros
  • 23 Setembro 2019

Especialistas em França consideram que as taxas de juro baixas vão manter-se durante anos com prejuízo de aforradores e seguradoras. O melhor é apostar em alternativas ao euro.

Os seguros de vida com capitalização deixaram de ser atrativos para seguradoras e aforradores? Especialistas na matéria sugerem que sim e defendem uma aposta noutros produtos. Até porque as taxas de juro deverão manter-se baixas durante mais tempo.

As seguradoras devem pensar em novas ofertas e, passo a passo, habituar os seus clientes a assumir uma parte do risco. Quem o defende é Bernard Delas, vice-presidente da Autorité de Contrôle Prudentiel et de Resolution (ACPR), entidade responsável por assegurar a estabilidade do sistema financeiro de França.

Em entrevista à L’Argus de l’Assurance, publicação francesa especializada em temas de seguros, Delas apela às seguradoras Vida para “renunciarem aos produtos em euros oferecendo ao mesmo tempo a proteção do capital e uma liquidez permanente”.

Num cenário em que as taxas de juro irão manter-se baixas ainda durante “cinco, 10 ou mesmo 15 anos”, como afirma Cyrille Chartier-Kastler, fundador do Good Value for Money, este rendimento garantido já não dá muito dinheiro nem ao aforrador nem à seguradora.

Numa entrevista dada em julho, também à L’Argus de l’Assurance, Cyrille Chartier-Kastler, afirmou que o seguro de vida tem 10 anos para encontrar um novo modelo se as taxas permanecerem permanentemente baixas. “O seguro de vida está a perder a sua dimensão como um produto de poupança para todos “, disse.

Opinião diferente tem Guillaume Rosenwald, diretor-geral de seguradora mutualista francesa MACSF. Segundo este responsável, não é uma novidade que o rendimento dos fundos em euros seja menos interessante. Por isso, esta é a hora, mais do que nunca, da diversificação. Mas, “não é o fim dos fundos em euros”, assinala Rosenwald ao L’Argus.

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CBRE procura ideias tech para imobiliário. Oferece 10 mil euros

Candidaturas ao proptech challenge em Portugal decorrem até 11 de novembro. Iniciativa vai na terceira edição. Prémio chega aos dez mil euros.

A CBRE anunciou a terceira edição do Proptech Challenge, um concurso de inovação que procura ideias de negócio que envolvam o setor imobiliário e a tecnologia em seis países europeus.

Os candidatos ao prémio podem entrar em competição a nível individual ou, no caso de startups, em grupo. A concurso estão duas categorias: “Prémio Ideia Disruptiva” e “Prémio Startup”.

“A inovação das cidades portuguesas tem evoluído de forma muito expressiva e a CBRE não só acompanha muito de perto este novo paradigma, como quer ser parte integrante e promotora de boas ideias que exponenciam a forma como as pessoas se relacionam com os edifícios e espaços que os circundam”, explica Francisco Horta e Costa, diretor geral da CBRE Portugal, citado em comunicado.

As inscrições para o concurso abrem a 7 de outubro e duram até 11 de novembro. As inscrições devem ser feitas online, no site do concurso. podem ser submetidas no site dedicado ao concurso. No ano passado, houve mais de 180 projetos a concurso e 320 participantes. Em Portugal, as startups que chegaram à final foram a Alfredo, Spott e Infraspeak.

Além do prémio — dez mil euros por categoria –, os vencedores do concurso participam no programa de aceleração, um laboratório de desenvolvimento direto com os escritórios da CBRE na Alemanha, Espanha, Irlanda, Itália, Portugal e Reino Unido, e num roadshow pelos diferentes países. Os projetos serão avaliados por um painel nacional e internacional de júris, onde se incluem Francisco Horta e Costa, diretor geral da CBRE Portugal, Miguel Paiva Couceiro, development director, Paulo Soeiro de Carvalho, antigo diretor municipal de Economia e Inovação na câmara municipal de Lisboa, e Susana Sequeira, fundadora e administradora não executiva da MSTF Partners e investidora no painel do concurso Shark Tank Portugal, realizado em 2015.

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Investidores desanimados com negociações entre EUA e China. Wall Street em queda

Donald Trump diz que acordo comercial entre os Estados Unidos e a China pode só chegar depois das presidenciais. Investidores receiam impasse.

O otimismo que se vinha fazendo sentir em relação às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China esvaneceu-se na passada sexta-feira, depois de Donald Trump ter dito que o acordo comercial poderá acontecer apenas depois das eleições presidenciais de novembro de 2020. Com a perspetiva de um impasse prolongado, Wall Street está em queda.

Apesar de avanços nas negociações com a China, o Presidente norte-americano reiterou que um acordo pode não chegar no espaço de mais de um ano, até às eleições presidenciais de novembro de 2020. No mesmo dia, as autoridades chinesas cancelaram uma visita às regiões agrícolas dos EUA.

Sinais negativos nestas negociações continuam a ditar quedas em Wall Street, enquanto os investidores também aguardam o discurso de um dos membros da Reserva Federal norte-americana. O S&P 500 segue a cair 0,28% para os 2.983,56 pontos, enquanto o industrial Dow Jone recua 0,31% para os 26.852,05 pontos. Já o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,11% para os 8.108,76 pontos.

Nas tecnológicas, Apple ajuda a impedir perdas mais expressivas. Os títulos da empresa avançam 0,43% para os 218,67 dólares, depois de reguladores comerciais norte-americanos aprovarem 10 de 15 pedidos de isenção de tarifas do fabricante do iPhone. Por outro lado, a Amazon recua 1,23% para os 1.772,18 dólares.

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Brexit: Indústria automóvel europeia adverte para efeitos catastróficos de saída sem acordo

  • Lusa
  • 23 Setembro 2019

O presidente da associação da indústria automóvel alemã considera que as indústrias do Reino Unido e da UE "seriam gravemente penalizados" pela aplicação de taxas e impostos às peças e veículos.

A indústria automóvel europeia advertiu esta segunda-feira para os efeitos catastróficos de um potencial Brexit sem acordo, considerando que um “no deal” representaria um “sismo” no fabrico de veículos na Europa.

“A partida do Reino Unido da União Europeia (UE) sem acordo desencadearia um sismo para as condições comerciais, com o risco de milhares de milhões de euros de impostos afetarem a escolha dos consumidores dos dois lados [do canal] da Mancha”, refere a Associação Europeia dos Construtores Automóveis (ACEA) e 21 associações nacionais num comunicado conjunto.

“O Brexit não é só um problema britânico, estamos todos preocupados na indústria automóvel europeia”, declarou Christian Peugeot, presidente do Comité de construtores de automóveis franceses (CCFA), citado no comunicado.

As indústrias automóveis da UE e do Reino Unido precisam de um comércio sem feridos e seriam gravemente penalizados pela aplicação de taxas e impostos administrativos sobre as peças e os veículos”, estima Bernhard Mattes, presidente da associação da indústria automóvel alemã (VDA), que insta Londres e a UE a tomarem “todas as medidas necessárias para evitar um Brexit sem acordo.

As associações de construtores europeus avaliam em cerca de 5,7 mil milhões de euros o sobrecusto associado aos direitos aduaneiros adicionais em caso de Brexit sem acordo.

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Calçado investe 30 milhões de euros na indústria 4.0

A nível global as marcas focadas na Geração Z duplicaram desde o ano passado. Este é o consumidor que também o calçado português terá de conquistar.

Em 2020, estima-se que 40% da população mundial será Geração Z, geração que terá o dobro do poder de compra dos Millennials. A grande questão no palco da MICAM – a maior feira de calçado do mundo e que voltou a reunir a indústria em Milão – é se as marcas estão preparadas para entender estes consumidores emergentes e que irão transformar, por completo, o retalho e o próprio produto.

drivers globais apontados pela WGSN na Micam para estes jovens consumidores de futuro: elevated conscious, digitally native e Individualist. Nas suas prioridades estão marcas sustentáveis e inclusivas que vão mudar o sistema de valores – priorizando a qualidade e não a quantidade, são adeptos da economia circular e numa era datanomics vão aumentar as expectativas em relação aos produtos, já que as marcas têm todos os dados e a tecnologia a seu favor para os conquistar de forma customizada e respeitando a sua individualidade. Complexo? A verdade é que, embora não sejam estes os visitantes da MICAM, é este consumidor que também a indústria portuguesa do calçado terá de conquistar.

Na Micam estiveram mais de 80 empresas portuguesas (responsáveis por 550 milhões de euros de exportações), a segunda maior delegação estrangeira numa feira estratégica para consolidar a posição do calçado português nos mercados externos. Evento que, ao fim de 50 anos, também está ele próprio a olhar para o futuro, para as tendências e para os nichos de mercados, tendo incluído nesta edição uma nova área – o “Player District”, dedicado ao calçado desportivo.

As marcas portuguesas estão naturalmente atentas a esta nova área: “Ultimamente há uma grande tendência nesse sentido, algo mais técnico, mais sustentável e, sobretudo, mais desportivo – não quer dizer que não haja também uma aposta nos modelos clássicos – mas, cada vez mais, os novos consumidores procuram mais este tipo de calçado e temos uma grande incidência nesta nossa coleção de calçado mais desportivo”, explicou Miguel Vieira. Com marca própria no mercado há 30 anos, o criador também está a adaptar-se aos novos consumidores, com “forte aposta nas redes sociais”. “Basta ver o número de seguidores que temos”, acrescenta.

Canais de marketing que estão a crescer e a desenvolver-se, como sublinhou a Launchmetrics, a plataforma de soluções de marketing e data analytics para a moda, luxo e cosmética, na MICAM. “Novos conceitos de mercado a que temos de estar atentos, apostando nas novas tecnologias, na formação, e trazendo novos jovens para a nossa indústria”, disse Luís Onofre, presidente da Apiccaps, acrescentando que esta feira, no final, permite sempre “tirar ilações para o futuro”.

“É um facto que a população mundial está a mudar. Se, por um lado, o envelhecimento, por via do tão esperado aumento da esperança média de vida, acarreta novos desafios, por outro, emerge uma nova geração, com gostos diversificados. A grande mudança que está a ocorrer na indústria de calçado é precisamente ao nível do produto. Desenvolvemos calçado mais jovem, mais atual, com características técnicas e materiais diversificados. Também ao nível da comercialização, muitas mudanças têm vindo a ocorrer. O aumento das vendas online e a personalização dos produtos são duas áreas críticas a que as empresas portuguesas de calçado estão particularmente atentas”, acrescenta Paulo Gonçalves, responsável de comunicação da Apiccaps.

No âmbito do FOOTURE 4.0 – Roteiro para a Economia Digital, serão investidos cerca de 30 milhões de euros na “criação de novas formas de interação com o cliente, num contexto digital e em rede, na “melhoria da flexibilidade, tempo de resposta ao cliente, inteligência do negócio e sustentabilidade, bem como na “qualificação do cluster”, uma estratégia que aprofundaremos nos últimos anos. Acredito que o facto de as empresas portuguesas serem, já, das mais modernas do mundo nos ajudará nessa caminhada”, diz Paulo Gonçalves.

“Fashion Disruption” em tempos de Influencer Marketing

Segundo um relatório da by BCG & Altagamma, o boca-a-boca tornou-se a principal forma de impactar o modo como os consumidores desenvolvem as suas opiniões e decisões de compra, com quase 40% da influência a vir diretamente das redes sociais e blogues. A questão já não é o “se”, é mais o “como”, as marcas devem criar envolvimento com os consumidores nestes canais.

O Influencer Marketing cresce, segundo a Launchmetrics, mas também crescem os desafios como manter a autenticidade da marca ou encontrar o retorno do investimento em estratégias omnicanal. “É um enorme desafio e oportunidade. Do ponto de vista tecnológico, algumas das empresas mais modernas do mundo estão instaladas precisamente em Portugal. Julgo que reunimos todas as condições para estarmos na linha da frente da digitalização. Desde logo, depois de termos consolidado a imagem do calçado português nos mercados externos, muita da nossa tenção e investimento estará diretamente associado ao investimento na promoção das marcas. E nesse domínio, estamos já a investir em todas as vertentes da comunicação”, acrescenta Paulo Gonçalves.

Na Micam, que decorreu de 15 a 19 de setembro, 12 novas marcas estiveram em destaque com espaço próprio no Emerging Designers e entre elas esteve a portuguesa Balluta. Com o social media a amplificar as oportunidades de sucesso para uma nova geração de empreendedores, num mercado até aqui feito de marcas reconhecidas e com importantes investimentos nos media tradicional, a Micam quis explorar o fenómeno juntando os designers a 12 influencers italianos, que durante a edição mostraram as coleções no Instagram. “O júri escolheu marcas que são, no fundo, um apanhado do que se passa em termos de tendências, desde design para a Geração Z, com o stand dos japoneses, à sustentabilidade, como é o caso da nossa marca”, começou por explicar Catarina Pedroso, fundadora da Balluta e que trabalhou com a influencer @camilla_agazzone . “É só mais uma maneira de comunicar. Para nós é um meio importante e selecionamos criteriosamente as influenciadoras com quem trabalhamos. Temos quase ano e meio de marca e a estratégia que adaptámos foi associarmo-nos a raparigas e mulheres que usam marcas que fazem bench para criarmos uma associação de qualidade”.

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“O meu é melhor que o teu.” Costa e Rio discordam sobre quem tem o melhor “Centeno”

É outro ponto de discórdia entre António Costa e Rui Rio: qual dos dois tem o melhor Centeno? A figura do ministro das Finanças esteve no centro do debate entre os dois líderes na rádio.

À esquerda: António Costa e Mário Centeno (PS); à direita: Joaquim Miranda Sarmento e Rui Rio (PSD).

Os dois principais líderes políticos portugueses têm algo a dizer um ao outro: “O meu Centeno é melhor do que o teu.”

Apesar de o debate desta segunda-feira ter sido entre António Costa (PS) e Rui Rio (PSD), foi mesmo Mário Centeno o protagonista, com argumentos atirados de parte a parte pelos dois líderes a mencionarem o atual ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, também conhecido por “Cristiano Ronaldo das Finanças”, mas também Joaquim Miranda Sarmento, o homem das contas do PSD, responsável pelo cenário macroeconómico do partido da oposição.

A primeira referência a Mário Centeno surgiu numa altura em que se falava dos prejuízos milionários da TAP, justificados pelo primeiro-ministro com o investimento em novos aviões. A conversa decorreu assim:

Rui Rio (RR): Eu já sabia que o Dr. António Costa ia falar na compra das aeronaves da TAP.

António Costa (AC): Mas também falei nos passes sociais.

RR: O Dr. António Costa tem um Mário Centeno, mas eu também tenho o meu Mário Centeno.

AC: Mas eu não troco o meu pelo seu, fique já descansado. E os portugueses também não.

RR: O meu Mário Centeno também me disse: ‘Olhe que o Mário Centeno dele vai falar nos aviões da TAP’.

Seguiu-se o debate acerca dos investimentos, com o líder do PSD a criticar o saldo negativo da balança externa. Um facto que o primeiro-ministro justificou com os investimentos das empresas na modernização e na compra de maquinaria. Por isso, o líder do PS desafiou Rui Rio a detalhar os números:

AC: Diga lá qual é a composição [do saldo da balança comercial].

RR: Composição não tenho. Tenho os saldos.

AC: Como debatemos logo à noite, eu levo-lhe o quadro descriminado, para ver como é maquinaria.

RR: Eu vou pedir ao meu Mário Centeno, você pede ao seu Mário Centeno. Depois fazemos a discussão.

AC: Este ano, essa degradação [do saldo] de que fala, 77% são os aviões da TAP. Não vale a pena perguntar a Mário Centeno nenhum. É assim a realidade.

E como não há duas sem três, a discussão voltou a recair sobre os dois “Mários Centenos” — o do PS e o do PSD. Foi assim:

AC: No seu quadro macroeconómico só tem verba para pagar as progressões [dos professores] que já estão decididas. […] Há uma coisa que lhe garanto. Pode gostar muito do seu Centeno. Mas tenho a certeza do seguinte: os portugueses preferem o meu Centeno, que esse é de contas certas, que nos permite fazer aquilo que dizemos que devemos fazer e não promete a ninguém fazer aquilo que sabemos que não podemos fazer.

RR: O seu Centeno, o Centeno do PS, que está farto do Ministério das Finanças e que diz que se o PS ganhar, fica, mas só enquanto for presidente do Eurogrupo… Portanto, vai-se embora no fim do primeiro semestre do próximo ano. É um Centeno a prazo. Está com contrato precário no caso de o PS ganhar.

AC: Mesmo que seja assim, seriam melhor seis meses do meu Centeno do que quatro anos do seu Centeno.

RR: O pior é quem depois pode eventualmente ir, se nenhum é Centeno.

Quem é o “Centeno” de Rui Rio?

O “Centeno” de Rui Rio é Joaquim Miranda Sarmento, economista, professor e coautor do cenário macroeconómico do PSD, incluído no programa eleitoral do partido para as legislativas de outubro.

Oficialmente, no partido, Joaquim Miranda Sarmento é porta-voz do Conselho Estratégico Nacional para a área das Finanças Públicas. E assumiu a pasta de mandatário nacional para as próximas eleições.

Chegou a ser assessor económico de Cavaco Silva quando este era Presidente da República e foi ainda consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

É também visto como uma das possíveis escolhas de Rui Rio para o cargo de ministro das Finanças, caso o PSD vença as eleições. Mas não chegou a integrar as listas de deputados, como se esperava, tendo sido a principal baixa naquela que ficou conhecida este ano por “noite das facas longas” do PSD, a reunião em que as estruturas do partido escolheram os nomes para as listas, “expurgando” alguns dos principais críticos internos de Rui Rio.

Quem é o “Centeno” de António Costa?

O verdadeiro Mário Centeno é economista e professor catedrático, responsável pelas contas do PS antes de chegar a ministro das Finanças do Governo de António Costa. Um cargo que ocupa atualmente.

É visto por alguns como o grande responsável pelas “contas certas” de Portugal, nomeadamente a redução do défice e da dívida pública, mas é acusado por outros de ter aumentado a carga fiscal, nomeadamente através dos chamados “impostos indiretos” sobre os combustíveis e os produtos açucarados.

Em meados de 2017, o então ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, apelidou-o de “Ronaldo das Finanças”, numa alusão ao craque do futebol, Cristiano Ronaldo.

Estes episódios ajudaram a pôr Mário Centeno no centro da atualidade nacional ao longo dos últimos anos. Em janeiro de 2018, conquistou o lugar de presidente do Eurogrupo, o órgão que reúne os ministros das Finanças da Zona Euro, tendo contado com o apoio de Espanha, França, Alemanha e Itália.

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Quase 180 anos de história, 1,9 mil milhões de dívida e 600 mil turistas por repatriar. Sete respostas sobre a falência da Thomas Cook

Como entrou em falência? Quantos turistas há por repatriar? Qual o impacto em Portugal? Conheça a resposta a estas e outras questões que a insolvência da agência de viagens suscitou.

Ao fim de quase 180 anos de história, a Thomas Cook, uma das empresas de viagens mais antiga do mundo, fechou portas. O anúncio da falência deste operador turístico — que foi confirmado às 2h00 pela Autoridade de Aviação Civil britânica — deixou milhares de turistas “encurralados” nos seus destinos de férias, a precisar de ajuda do Governo e das companhias de seguros.

A “insolvência imediata” da empresa britânica resultou do colapso das negociações que tinham como objetivo estabelecer um acordo de financiamento. O grupo precisava de arrecadar 200 milhões de libras (cerca de 227 milhões de euros) em fundos adicionais, reivindicados pelos bancos, como o RBS ou o Lloyds.

Conheça a resposta a estas sete perguntas e saiba qual o desfecho de 178 anos de história, bem como quais são, agora, as pontas soltas deixadas pelo operador turístico.

  • O que fazia a Thomas Cook?

Criada em 1841, a empresa com sede em Londres administrava companhias aéreas, hotéis e resorts. A Thomas Cook vendia pacotes turísticos para mais de 19 milhões de clientes em todo o mundo. O grupo possui 105 aeronaves e um total de 200 complexos hoteleiros com a sua marca.

  • Como é que a operadora de viagens centenária entrou em falência?

Com quase 180 anos de existência, a certa altura, a Thomas Cook viu-se obrigada a voltar-se para o mundo digital. Contudo, a essa transição para o online não foi fácil, acabando mesmo por perder terreno face às suas concorrentes digitais. As receitas encolheram e a dívida começou a aumentar, com os bancos a reivindicarem milhões de euros. O ritmo não quebrou e a agência de viagens britânica acabou com uma dívida, acumulada há dez anos, que já ascendia aos 2,1 mil milhões de dólares (cerca de 1,9 mil milhões de euros).

De acordo com a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês), a chinesa Fosun, maior acionista da Thomas Cook, conseguiu um pacote de resgate no valor de mais de um milhar de milhão de euros, mas os bancos — como o RBS ou o Lloyds — exigiram outros 227 milhões de euros já esta semana.

Era fundamental, por isso mesmo, obter um acordo de financiamento durante as negociações entre os seus acionistas e os bancos, sobretudo tendo em conta a época do ano: a chegada dos meses de inverno, nos quais se preveem menos receitas, combinada com os pagamentos devidos às cadeias de hotéis pelos serviços deste verão. A Thomas Cook não conseguiu, no entanto, encontrar fundos necessários para garantir a sua sobrevivência e, por isso, entrou em “liquidação imediata”, fechando as portas ao fim de 178 anos, disse o operador turístico em comunicado.

  • Quantos empregos estão em risco?

De acordo com o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês), cerca de nove mil empregos no Reino Unido estão, agora, em risco.

  • O que aconteceu aos clientes que estão agora a gozar os pacotes de férias da Thomas Cook?

Com a insolvência da Thomas Cook, centenas de milhares de turistas que viajaram através da empresa britânica, ficaram “presos” nos seus destinos de férias. Os clientes que gozavam de pacotes de férias organizados pela operadora de viagens no exterior não conseguiram sair dos complexos (hotéis e resorts) sem pagar os valores decorrentes das estadas, já depois de terem efetuado o mesmo pagamento à Thomas Cook.

  • Há quantos turistas “encurralados” nos seus destinos de férias?

Estima-se que haja 600 mil turistas por repatriar. Desses, 150 mil britânicos irão, agora, ser repatriados por ação do Governo britânico, naquela que já é intitulada Operação Matterhorn. De acordo com a Autoridade da Aviação Civil, esta será mesmo a maior operação de repatriamento em tempos de paz da história do Reino Unido, com um custo que rondará os 700 milhões de euros.

De acordo com a BBC (acesso livre, conteúdo em inglês), já há um site que disponibiliza informação útil para que os clientes britânicos da Thomas Cook possam regressar ao seu país.

A operação de repatriamento — que terá de ser organizada pelas autoridades — começa esta segunda-feira e estende-se até ao dia 6 de outubro.

  • Há portugueses nesses 600 mil turistas?

Questionada pela ECO, a Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT) afirma que, “à partida, há zero portugueses implicados” nestes turistas por repatriar. Contudo, em relação aos turistas portugueses que tenham adquirido pacotes de férias da Thomas Cook, a Secretaria de Estado do Turismo refere que “foram já acionados os mecanismos de informação e apoio ao consumidor”.

Por outro lado, entre os 600 mil turistas, há britânicos “encurralados” em terras portuguesas. De acordo com a Secretaria de Estado do Turismo, liderada por Ana Mendes Godinho, “segundo a informação da embaixada britânica, há 500 pessoas afetadas no Algarve”.

  • A falência da Thomas Cook terá algum impacto na economia portuguesa?

Apesar de as entidades responsáveis pelo turismo em Portugal estarem, ainda, a calcular o possível impacto, esta manhã, em declarações à TSF, Elidérico Viegas, fundador e vice-presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) e presidente e fundador da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) disse que a falência da Thomas Cook terá um impacto “terrível” no turismo algarvio.

“O impacto é enorme, enormíssimo. A Thomas Cook opera em vários países, sobretudo nos principais emissores de turistas para o Algarve. Não apena no Reino Unido, mas também na Alemanha e na Holanda (…) Para além dos turistas que vamos deixar de receber, as dívidas acumuladas ao longo dos últimos meses irão afetar terrivelmente a situação das empresas”, disse, acrescentado que os prejuízos podem “ascender a milhões de euros”.

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PWiT volta a distinguir mulheres tech em Portugal

Comunidade Portuguese Women in Tech prepara segunda edição dos prémios que distinguem as mulheres que se destacam na área da tecnologia, em Portugal. Entrega dos Awards será, este ano, em Lisboa.

A comunidade Portuguese Women in Tech (PWiT) tem as candidaturas abertas para atribuir, pelo segundo ano consecutivo, os Portuguese Women in Tech Awards. Lançado em 2018, os PWiT Awards têm como objetivo dar palco e distinguir mulheres que fazem parte do ecossistema tecnológico nacional.

No ano passado, o prémio recebeu mais de 800 nomeações e, nas votações, registou mais de 6.500 votos e o envolvimento de mais de 50 empresas tecnológicas que validaram a importância da iniciativa para o reconhecimento no feminino.

“O processo é simples: o ecossistema é convidado a nomear (entre 18 de setembro e 2 de outubro), para uma das categorias, as mulheres que mais se têm destacado no trabalho em cada uma das áreas. De seguida, as cinco mais nomeadas em cada área, passam para as votações que terão lugar entre 3 e 13 de outubro. Ao fim dos dez dias de votações, um júri independente fará a revisão das votações e libertará o nome das três finalistas por categoria — esse anúncio terá lugar a 18 de outubro seguido da gala de entrega de prémios a 26 de outubro”, explica a organização do prémio, em comunicado.

As propostas de nomes deverão integrar alguma das categorias a concurso:

  • Founder / Co-Founder
  • DeveloperAward by Mercedes-Benz.io
  • Networking and Systems EngineerAward by CISCO
  • Data & Analytics Expert – Award by Bosch
  • Product Manager – Award by Dashlane
  • Lead Designer – Award by Drover
  • HR & Talent Acquisition ProAward by XING
  • Marketing & Sales Expert
  • Community Leader – Award by Natixis
  • Best Startup in Portugal started by a WomanAward by Volkswagen Digital Solutions

Durante um mês, o ecossistema tech é chamado a contribuir com propostas de nomes que, depois, serão votados por toda a comunidade. Organizados pela segunda vez, este ano o prémio será entregue em Lisboa depois de, na edição de estreia, a entrega ter decorrido na cidade do Porto. A entrega dos prémios decorre a 26 de outubro, no NOW Beato, em Lisboa.

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CMS reforça negócios em África com membros da Miranda

Alberto Galhardo Simões, Nuno Alves Mansilha e Joana Brito Paulo transitam da Miranda & Associados e reforçam área de prática de África da CMS Rui Pena & Arnaut.

A sociedade de advogados CMS Rui Pena & Arnaut reforçou a área de prática de África com a integração de uma equipa de advogados sénior multidisciplinar, liderada por Alberto Galhardo Simões. Para além do ex-sócio da Miranda & Associados, transitam para a CMS, Nuno Alves Mansilha (ex-associado coordenador da Miranda & Associados) e Joana Brito Paulo (ex-associada sénior da Miranda & Associados).

Alberto Galhardo Simões possui mais de 25 anos de experiência no apoio a projetos em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, nas áreas do direito societário, comercial, PPP & Project Finance, bancário e financeiro, investimento estrangeiro e fusões & aquisições. O advogado transita da sociedade Miranda & Associados onde permaneceu durante 16 anos.

Nuno Alves Mansilha representou a Miranda & Associados durante 12 anos e conta com uma vasta experiência nas áreas de direito comercial e contratos, societário, projetos, cambial, investimento privado, fusões e aquisições, quer em Portugal, quer no continente africano.

Por último, Joana Brito Paulo entrou para a Miranda em 2008 e centrou a sua prática nas áreas de direito societário e comercial, investimento estrangeiro e fusões e aquisições. Esteve envolvida também em inúmeros projetos quer no mercado português, quer no mercado africano.

“A nossa sociedade tem vindo a fazer um caminho de crescimento nos últimos anos e o reforço da nossa equipa dedicada ao mercado africano é mais um passo – absolutamente decisivo – na continuação desse trilho. Esta decisão está totalmente em linha com a estratégia de expansão da CMS Rui Pena & Arnaut e acompanha o aumento de procura que temos sentido para estes mercados”, refere em comunicado José Luís Arnaut, managing partner da CMS.

Sobre a entrada dos três advogados da Miranda & Associados, José Luís Arnaut está confiante que a sociedade “consolida a aposta que tem vindo a fazer em novos mercados, assente numa renovada equipa em Lisboa, e em parcerias sólidas com escritórios locais, dos quais se realça a FTL Advogados, liderada por Filipa Tavares de Lima, em Luanda“.

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Sócio da Valadas Coriel participa numa conferência em Seul

João Valadas Coriel vai participar na conferência anual da International Bar Association (IBA), em Seul. A IBA é um dos eventos mais importantes da comunidade jurídica internacional.

O sócio administrador da Valadas Coriel & Associados, João Valadas Coriel, vai marcar presença na conferência anual da International Bar Association (IBA), entre os dias 22 e 27 de setembro, em Seul, na Coreia do Sul.

João Valadas Coriel participará em várias sessões do Private Client Tax Committee, onde irão estar presentes alguns dos mais conceituados especialistas a nível mundial, em matéria de gestão de riqueza privada, fiscalidade e investimento. O sócio também irá participar nas sessões do Real Estate Committee e do Law Firm Management Committee.

A conferência anual da IBA é um dos mais importantes eventos da comunidade jurídica internacional. Trata-se de uma iniciativa que permite a todos os profissionais que nela participam, partilharem conhecimento, trocarem experiências e solidificarem a sua rede de contactos. Este ano, o programa inclui mais de 200 sessões de trabalho.

A IBA é uma organização internacional, criada em 1947, que reúne profissionais da área jurídica, associações de advogados e sociedades jurídicas.

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