Revive abre concurso para a concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe

  • ECO
  • 7 Agosto 2020

Os investidores privados a quem foram concessionados os 16 imóveis no âmbito do programa Revive não pediram alterações aos compromissos assumidos devido à pandemia.

O programa Revive Património lança esta sexta-feira um concurso para tentar encontrar um privado que queira dar uma segunda vida ao Mosteiro de Santo André de Rendufe, no concelho de Amares, distrito de Braga, que já foi um dos principais centros beneditinos nacionais, avança o Dinheiro Vivo (acesso livre).

O objetivo é que o imóvel seja reabilitado — o investimento necessário deverá rondar os cinco milhões de euros — e utilizado para fins turístico. O Executivo pretende que o imóvel fique na mão de privados por 50 anos, o tempo máximo previsto no âmbito do Revive, o programa criado para recuperar o património cultural e histórico devoluto.

A secretária de Estado do Turismo garante que os investidores privados a quem foram concessionados os 16 imóveis no âmbito do Revive não pediram alterações aos compromissos assumidos devido à pandemia. Rita Marques diz que não foi feito qualquer “pedido de reprogramação formal” por parte das entidades promotoras que são na sua maioria grupos hoteleiros e “os concursos lançados no passado, pré-covid, estão a decorrer com a normalidade que se impõe” e revela que há dois contratos prontos para assinar — Mosteiro do Lorvão, em Penacova, e Palacete dos Condes Dias Garcia, em São João da Madeira — e outros dois em avaliação.

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Dia volátil nas bolsas. EDP trava perdas no PSI-20

A praça lisboeta negoceia junto da linha de água na última sessão da semana. As cotadas da família EDP valorizam, ajudando a travar quedas maiores do índice nacional.

A praça lisboeta arrancou a última sessão da semana a prolongar as perdas do dia anterior, penalizada pelas empresas do setor papeleiro e por alguns dos “pesos pesados” da bolsa, BCP e Galp Energia, mas acabou por conseguir ficar acima da linha de água. No Velho Continente, o dia começa misto, com as principais praças a oscilarem entre “terreno” verde e vermelho.

O índice de referência nacional caiu 0,29% para os 4.365,63 pontos no arranque da sessão, mas inverteu a tendência e sobe 0,09%. Entre as 18 cotadas do PSI-20, várias permanecem inalteradas, cerca de metade encontra-se a valorizar.

As empresas do setor da pasta e papel destacam-se nas perdas. A Semapa recua 2,13% para os 7,80 euros, a Altri desvaloriza 0,41% para os 4,36 euros e a Navigator perde 0,18% para os 2,196 euros. A penalizar o índice nacional encontra-se também a Galp Energia, que recua 0,75% para os 9,24 euros, bem como o BCP, que cai 0,20% para os 0,1014 euros.

Por outro lado, a família EDP está a valorizar, travando perdas do índice, no dia em que são anunciado os resultados do aumento de capital da EDP e é conhecido que Mexia e Manso Neto já pagaram a caução. Os títulos da EDP sobem 0,32% para os 4,424 euros, enquanto os da EDP Renováveis avançam 0,29% para os 13,94 euros. A REN está também em alta, a ganhar 0,41% para os 2,455 euros.

Pela Europa, não há uma tendência clara no arranque desta sessão. Enquanto o índice pan-europeu Stoxx 600, bem como o francês CAC 40, começam o dia na linha de água, o espanhol IBEX 35 e o britânico FTSE 100 caem 0,1%. Já o alemão DAX sobe 0,3%.

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CMVM acusa BES mau por aumento de capital

  • ECO
  • 7 Agosto 2020

A carta de acusação é de 20 de fevereiro deste ano e o BES “mau” apresentou a sua defesa a 1 de julho. Ainda não foi proferida uma decisão final.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), seis anos depois, avança com uma acusação contra o BES “mau” por causa da informação que constava do prospeto feito aquando do aumento de capital de 1.045 milhões de euros, em 2014, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Esta operação, realizada dois meses antes da resolução do BES, foi integralmente subscrita e muitos investidores acabaram por ficar com as ações suspensas e sem valor. A carta de acusação é de 20 de fevereiro deste ano e o BES “mau” apresentou a sua defesa a 1 de julho.

Ainda não foi proferida uma decisão final e nenhum dos intervenientes no processo, ao serem contactados pelo Negócios prestou esclarecimentos adicionais. Existe apenas uma referência a esta acusação no relatório e contas do BES “mau”, conhecido esta semana: “por carta datada de 20 de fevereiro de 2020, a CMVM notificou o BES – em liquidação da acusação formulada no processo de contraordenação n.º 14/2017 respeitante ao projeto do aumento de capital ocorrido em 2014. O BES – em liquidação – apresentou a sua defesa em 1 de julho de 2020”.

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Mexia e Manso Neto já pagaram caução de 2 milhões de euros

  • ECO
  • 7 Agosto 2020

Mexia e Manso Neto apresentaram uma garantia bancária do Millennium BCP. João Conceição, administrador da REN, também já pagou a caução de 500 mil euros.

António Mexia e João Manso Neto, que foram suspensos de funções enquanto CEO da EDP e da EDP Renováveis, no âmbito do caso das rendas da elétrica, já pagaram a caução de dois milhões de euros estabelecida, apresentando uma garantia bancária do Millennium BCP, revela o Correio da Manhã (acesso pago).

A garantia foi depositada à ordem do Tribunal Central de Instrução Criminal na semana passada. João Conceição, administrador da REN – Redes Energéticas Nacionais, que não chegou a ser suspenso de funções, também já pagou a caução de 500 mil euros, recorrendo a uma garantia bancária do Abanca.

No âmbito deste caso o antigo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, também foi constituído arguido pelo crime de corrupção passiva pelo alegado benefício à EDP, e deverá conhecer as medidas de coação propostas pelo Ministério Público no próximo dia 21, quando continua o interrogatório.

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Hoje nas notícias: EDP, Novo Banco e interior

  • ECO
  • 7 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O caso EDP volta aos jornais, com a notícia de que, depois de verem as funções suspensas, Mexia e Manso Neto já pagaram a caução imposta, através de uma garantia bancária do Millennium. Esta sexta-feira é também revelado que informação no prospeto do aumento de capital, em 2014, levou a uma acusação da CMVM ao BES “mau”. Já o Novo Banco teve autorização de Bruxelas para financiar a venda de imóveis. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Mexia e Manso Neto já pagaram caução de 2 milhões de euros

Mexia e Manso Neto, que foram suspensos de funções de CEO da EDP e da EDP Renováveis, no âmbito do caso das rendas da elétrica, já pagaram a caução de dois milhões de euros estabelecida, apresentando uma garantia bancária do Millennium BCP, depositada à ordem do Tribunal Central de Instrução Criminal na semana passada. João Conceição, administrador da REN – Redes Energéticas Nacionais, também pagou a caução de 500 mil euros, recorrendo a uma garantia bancária do Abanca.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

CMVM acusa BES mau por aumento de capital

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), seis anos depois, avança com uma acusação contra o BES “mau” por causa da informação que constava do prospeto feito aquando do aumento de capital de 1.045 milhões de euros, em 2014. Esta operação, realizada dois meses antes da resolução do BES, foi integralmente subscrita e muitos investidores acabaram por ficar com as ações suspensas e sem valor. A carta de acusação é de 20 de fevereiro deste ano e o BES “mau” apresentou a sua defesa a 1 de julho. Ainda não foi proferida uma decisão final.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Bruxelas autorizou Novo Banco a financiar venda de imóveis

Quando o Novo Banco foi constituído, o acordo assinado entre a Direção Geral da Concorrência europeia e o Estado autorizava a instituição a realizar a prática de conceder crédito aos compradores do imobiliário vendido pelo banco. Na venda de imóveis, “o banco de transição [Novo Banco] pode dar financiamento ao comprador, se este novo empréstimo for realizado de acordo com práticas prudentes de crédito”, lê-se no acordo, um detalhe que já foi entretanto revalidado em 2015, quando o Banco de Portugal fez o ajustamento final do perímetro de ativos e passivos do banco.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Interior lidera pedidos de apoio à criação de postos de trabalho

Entre as cerca de 120 candidaturas que o programa +CO3SO já recebeu nas duas primeiras semanas, entre 15 e 28 de julho, a grande maioria foi para territórios do interior. O programa prevê apoios até 1.900 euros por mês, que podem ser atribuídos ao longo de três anos, a fundo perdido, por postos de trabalho criados. Por outro lado, ainda não houve nenhuma candidatura para empreendedorismo social.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Investidores do Revive não pediram alterações de prazos por causa da pandemia

Os investidores privados a quem foram concessionados os 16 imóveis no âmbito do programa Revive não pediram alterações aos compromissos assumidos devido à pandemia. A secretária de Estado do Turismo garante que não foi feito qualquer “pedido de reprogramação formal” por parte das entidades promotoras que sã na sua maioria grupos hoteleiros. Rita Marques garante que “os concursos lançados no passado, pré-covid, estão a decorrer com a normalidade que se impõe” e revela que há dois contratos prontos para assinar e outros dois em avaliação.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

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Trump assina decreto que proíbe todas as transações com empresa chinesa detentora do TikTok

  • Lusa
  • 7 Agosto 2020

A proibição também se aplica à plataforma WeChat, que pertence ao gigantesco Tencent. Trump fala de "emergência nacional" e acusa a rede social TikTok de espionagem de utilizadores norte-americanos.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira uma ordem executiva que proíbe todas as transações com a ByteDance, a empresa-mãe chinesa da rede social TikTok, no prazo de 45 dias.

O Chefe de Estado falou de uma “emergência nacional” e acusou a rede social TikTok de espionagem de utilizadores norte-americanos em nome de Pequim, num contexto de crescentes tensões comerciais e políticas com a China.

Na segunda-feira, Trump tinha aceite a possibilidade de um grupo norte-americano comprar o TikTok, mas antes de 15 de setembro, sob pena de proibir a plataforma. A Microsoft está em negociações com a ByteDance para negociar uma compra forçada.

A proibição também se aplica à plataforma WeChat, que pertence ao gigantesco Tencent. “Tal como TikTok, o WeChat captura automaticamente grandes pedaços de informação sobre os seus utilizadores, ameaçando dar ao Partido Comunista Chinês acesso a informação pessoal sobre os norte-americanos”, lê-se no decreto.

O Senado norte-americano também aprovou por unanimidade na quinta-feira um projeto de lei que proíbe o descarregamento e a utilização do TikTok em qualquer dispositivo emitido pelo Governo aos seus funcionários ou membros do Congresso. “O TikTok é um grande risco de segurança e não tem lugar nos dispositivos governamentais”, escreveu o serviço de imprensa do senador republicano Josh Hawley, co-autor do projeto de lei.

Após a sua passagem pelo Senado controlado pelos Republicanos, o projeto de lei terá ainda de ser aprovado pela Câmara dos Representantes da Maioria Democrata antes de Trump o poder promulgar.

Na quarta-feira, o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, avisou que os Estados Unidos queriam proibir não só o TikTok mas também outras aplicações chinesas consideradas como um risco para a segurança nacional.

Governo chinês denuncia “repressão” contra apps chinesas

O Governo chinês acusou esta sexta-feira de “manipulação política e repressão” as autoridades dos Estados Unidos, após medidas restritivas adotadas por Washington contra as aplicações chinesas TikTok e WeChat.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Wengbin, acusou Washington de “colocar os seus interesses egoístas acima dos princípios do mercado e das regras internacionais”. Os Estados Unidos “exercem uma manipulação política arbitrária e repressão, que só podem levar ao seu próprio declínio moral e danificar a sua imagem“, acrescentou.

(Notícia atualizada com mais informação ás 11h25)

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Quase metade dos europeus não sabe reciclar. Custam dois mil milhões por ano à economia

De acordo com um estudo da DS Smith, existem recicladores "anti-risco" e "esperançosos": uns colocam tudo no lixo comum, os outros reciclam o que não devem. Todos se queixam de regras complexas.

Na hora de separar o lixo para a reciclagem, 44% dos europeus admitem que têm sérias dúvidas sobre o que pode ou não ser reciclado e qual o ecoponto em que cada tipo de embalagem deve ser colocada. Resultado: colocam quase tudo no mesmo saco e no mesmo contentor e, assim, contribuem para que 46 milhões de toneladas (41%) dos resíduos potencialmente recicláveis acabem no lixo comum e, consequentemente, num aterro no final do processo.

Esta reciclagem “anti-risco”, como é chamada, pode custar à economia 1,9 mil milhões de euros por ano. Os resultados são de um estudo levado a cabo pela DS Smith, empresa internacional de embalagens, com sede em Londres.

O facto de os consumidores nem sempre conseguirem distinguir quando uma embalagem pode ou não ser reciclada é um fenómeno que, de acordo com o inquérito feito a 9.000 pessoa em Itália, Alemanha, Espanha, Polónia, França, Reino Unido e Bélgica, pode ser agravado num contexto de pandemia global em que o comércio eletrónico apresenta um crescimento exponencial.

Em Portugal, as compras online de bens de grande consumo (alimentação, bebidas, higiene pessoal e do lar), cresceram 50% no primeiro semestre, segundo um estudo da Kantar e Centromarca. A pesquisa concluiu que “a dinâmica do canal ‘online’ é um dos aspetos que marcou mais este semestre e os comportamentos de consumo associados à pandemia, sendo expectável que o crescimento continue a verificar-se no curto/médio prazo”.

Mais compras online são sinónimo de mais embalagens. Seja pelas caixas de cartão demasiado grandes e cheias de “almofadas” de plástico para proteger as encomendas, seja pelo excesso de sacos de plástico em que nos chegam a casa as compras feitas nos supermercados online, que agora até passaram a oferecer ao cliente o valor destes sacos.

Diz o estudo da DS Smith que, numa situação de dúvida sobre a possibilidade de reciclar determinada embalagem (uma lata de atum suja, uma caixa de pizza gordurenta, um copo de iogurte, entre outros), 41% dos europeus preferem “agir pelo seguro” e acabam por colocar todos os resíduos num contentor de lixo comum. Apontam a falta de informação e complexidade das diversas embalagens como principais razões para esta dificuldade.

39% dos europeus admitiram mesmo ter colocado embalagens no lixo geral, quando achavam que poderiam ter sido recicladas, sendo que 24% revelaram como principal razão a falta de clareza do rótulo. Metade da população europeia inquirida garante que aumentaria os seus níveis de reciclagem se a rotulagem de produtos fosse mais clara e evidente.

A par dos “recicladores anti-risco”, o estudo da DS Smith identifica também os “recicladores esperançosos” (27%) que, perante a incerteza sobre se caixas, garrafas e recipientes podem ser reciclados, preferem colocá-los no contentor de reciclagem, na esperança de terem feito o mais correto. Mais de metade (54%) das pessoas questionadas admitiram ter colocado, indevidamente, lixo na reciclagem e 38% justificaram esta ação pelo seu desejo de reciclar, apesar de não saberem qual o ecoponto mais correto.

Quase um terço da população europeia (29%) afirmou que já colocou algo nos contentores de reciclagem que ainda continha restos de comida e bebidas, o que contaminará a reciclagem. Além disso, um quinto (21%) dos europeus confessaram que raramente, ou mesmo nunca, verificam os rótulos antes de colocar um produto para reciclar. Também os “recicladores esperançosos” apontam como um problema as regras de reciclagem pouco claras e informações complexas nas embalagens.

“Os cidadãos têm uma grande vontade de ajudar a minimizar os seus impactos na crise climática, mas muitas embalagens ainda não são recicláveis e as pessoas têm dúvidas de quais devem ir para cada contentor. Lançámos os nossos Princípios de Design Circular, com o objetivo de ajudar as empresas a evoluir e a satisfazer as necessidades dos cidadãos. Graças a este conjunto de princípios, podemos desenvolver tendo em conta a reciclabilidade, antever que tipo de resíduos iremos gerar e criar packaging que encaixe num modelo de Economia Circular, facilitando a rotulagem para ajudar os consumidores a reciclar mais”, disse Ignacio Montfort, managing director da DS Smith Ibéria, em comunicado.

Estes Princípios de Design Circular visam facilitar a reciclagem e também promover a reutilização, evitando a produção de resíduos, prolongando a vida útil dos materiais e contribuindo para a proteção do ambiente. Os cinco princípios da DS Smith foram desenvolvidos em colaboração com a Fundação Ellen MacArthur, líder mundial em economia circular.

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Qual é o destino mais caro do mundo para viajar? E o mais barato?

A ilha de Grande Caimão, nas Caraíbas, é o destino mais caro do mundo para viajar, com um custo médio de 507 euros por dia. No lado oposto está Antália, na Turquia, com uma média de 70 euros por dia.

Sabia que o destino mais caro do mundo para viajar custa, em média, mais de 500 euros por dia? No oposto, o destino mais barato fica apenas por cerca de 70 euros diários. Em continentes diferentes, cada um destes locais têm associadas várias despesas que devem ser tidas em conta na hora de levantar voo. E para que a escolha do destino seja mais fácil, há um ranking que mostra quais as cidades mais caras e mais baratas do mundo para viajar. Na rubrica “Sabia que…” do mês de agosto, o ECO mostra-lhe os locais que estão nas pontas da tabela.

É nas Caraíbas, em território britânico, que se encontra o destino mais caro do mundo em 2020, segundo o ranking da Hoppa, uma plataforma de reserva de viagens britânica. A ilha de Grande Caimão é a maior do famoso arquipélago das Caimão. Conhecida pelos seus resorts de praia e recifes de coral, a ilha oferece ainda vários restaurantes gourmet e bares, onde muitas famílias e recém-casados aproveitam para passar férias.

Passar uns dias a aproveitar as praias da Grande Caimão não é acessível a todos os bolsos. De acordo com a Hoppa, umas férias aqui custam, em média, 459,58 libras (506,7 euros) por dia, por pessoa. Numa análise por categorias, esta ilha detém outros títulos de topo, como o destino com os quartos de hotéis mais caros do mundo (média de 311 euros por noite), o 8.º destino com o copo de vinho mais caro do mundo (19,8 euros), o 2.º destino com o café mais caro do mundo (5,4 euros), o 6.º destino com o hambúrguer mais caro do mundo (8,82 euros) e o 8.º destino com a assistência médica mais cara do mundo (média de 103,6 euros por pessoa).

Ilha Grande Caimão (Grand Cayman), nas Caraíbas.Stephen Clarke/Cayman Compass.

Para quem não tem tanto dinheiro para gastar numas férias, a opção mais económica para os viajantes fica na Turquia. Antália é conhecida como a Riviera Turquesa devido à agua azul e cristalina do mar, refere o ranking da Hoppa. Nesta cidade turística há um antigo porto que costuma estar cheio de iates e várias praias cercadas por grandes hotéis. Destacam-se ainda as ruínas que remontam à altura em que Antália era um importante porto romano.

Antália (Antalya), TurquiaVPM Viagens

Passar umas férias neste que é considerado o destino mais barato do mundo em 2020 (substituindo Manila, nas Filipinas) tem um custo diário médio de 63,79 libras (70,33 euros) por pessoa. Para além deste título, Antália é ainda considerado o 2.º destino com os quartos de hotéis mais baratos do mundo (cerca de 22 euros em média por noite), o 5.º destino com os cocktails mais baratos (4 euros) e o 4.º destino com a refeição para dois mais barata do mundo (24,3 euros, em média).

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

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Quais são os setores onde se ganha mais em Portugal?

Existe uma discrepância entre os salários nos vários setores de atividade, sendo que entre o ordenado médio mensal mais alto e o mais baixo há uma diferença de 2.313 euros.

Sabe quais são as profissões mais bem remuneradas em Portugal? Aqueles que trabalham na área da eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio são aquelas que ganham mais, tendo um ordenado bruto médio mensal de 3.074 euros. No extremo oposto encontram-se os portugueses no setor do alojamento, restauração e similares, cuja remuneração média se situa nos 761 euros.

Feitas as contas, a remuneração bruta mensal média dos trabalhadores portugueses, que inclui os subsídios de férias e de Natal e outras componentes salariais, foi de 1.326 euros, no trimestre terminado em junho de 2020, mostram os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Mas a discrepância entre os setores de atividade é grande, sendo que entre o ordenado médio mais alto e o mais baixo há uma diferença de 2.313 euros.

Para além da área dos trabalhadores mais bem pagos, há apenas três outros setores em Portugal em que a remuneração média mensal dos funcionários é superior a 2 mil euros: informação e comunicação (2.041 euros), educação (2.181 euros) e atividades financeiras e de seguros (2.440 euros).

Remuneração bruta mensal média por trabalhador em junho de 2020

Por outro lado, também são apenas quatro os setores que recebem, em média, menos de mil euros por mês. É o caso do alojamento, restauração e similares (761 euros), setor onde os salários são mais baixos, bem como da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, onde a remuneração bruta média é de 818 euros.

Para além destes, também as profissões ligadas à construção e às atividades administrativas e dos serviços de apoio se encontram entre as que têm menores salários, 928 euros e 892 euros, respetivamente, de acordo com os dados mais recentes do INE.

Remuneração bruta mensal média por trabalhador em junho de 2020

De salientar que estes dados dizem respeito aos postos de trabalho correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações e são referentes ao trimestre terminado em junho, altura em que várias empresas aderiram ao regime do lay-off simplificado, que teve assim influência no valor dos ordenados dos portugueses, já que passavam a receber, no mínimo, dois terços da retribuição normal ilíquida.

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Vila Galé perdeu 30 milhões com a pandemia. “Nunca tivemos taxas de ocupação tão baixas”

Com quase todos os hotéis abertos, o Grupo Vila Galé diz que é o momento de o Governo avançar com "medidas setoriais". O verão de 2021 não será como os anteriores e é fundamental repor a confiança.

A hotelaria é um dos setores que está a ser mais afetado pela pandemia. E prova disso é o Grupo Vila Galé, que aderiu ao lay-off, colocou cerca de 80% dos trabalhadores em teletrabalho, e encerrou quase todos os hotéis que tem no país. Hoje, com quase todas as unidades abertas, as taxas de ocupação são bastante baixas, principalmente nos centros urbanos. Em entrevista ao ECO, para a rubrica “Dar a Volta ao Turismo“, Gonçalo Rebelo de Almeida recorda aquela que foi “a maior surpresa” em quase 25 anos de experiência no setor e revela a esperança que ainda tem em ver Portugal incluído nos corredores aéreos do Reino Unido.

“Foi a maior surpresa que tive em toda a minha atividade profissional”, diz o administrador do Grupo Vila Galé. O setor estava num “período de grande atividade” e, por volta de março, com o aparecimento dos primeiros casos, “a procura parou e todas as reservas para abril e maio foram canceladas”.

As perdas já foram calculadas: mais de 30 milhões de euros a menos em receitas. O lay-off foi “uma ajuda fundamental”, assim como o apoio do Governo, que foi “suficiente, rápido e ágil”. Contudo, Gonçalo Rebelo de Almeida nota que agora é o momento de criar “medidas específicas para determinados setores”, como é o caso do turismo, que acabou por ser fortemente penalizado.

Isto porque, já de portas reabertas (24 de 27 hotéis no país estão abertos), as taxas de ocupação “continuam baixas” e as quebras continuam a ser superiores a 60%, “o que é insuficiente”, diz o administrador da cadeia hoteleira. Neste momento, apesar de todas as restrições de viagem impostas por muitos países, os mercados que estão a reagir são o francês, o holandês e o espanhol.

Os portugueses estão a marcar férias e a ir para hotéis, sim, mas não são suficientes. “Devemos estar a falar de receber 5% dos turistas que recebíamos”, nota. E, criticando os critérios do Governo britânico para a definição da lista dos corredores aéreos, Gonçalo Rebelo de Almeida ainda tem esperança que a situação possa ser revertida.

“A procura parou” e o lay-off foi “fundamental”

A pandemia apanhou de surpresa o Grupo Vila Galé, que teve de se adaptar, assim como todas as empresas. Os hotéis foram encerrados, deixando abertos apenas alguns para acolher profissionais de saúde, e as reservas dos meses seguintes foram todas canceladas. Com as receitas a caírem, a cadeia hoteleira aderiu ao lay-off, a pensar sobretudo nos trabalhadores. “Não despedimos nenhum colaborador. Essa foi a razão principal de adesão ao lay-off”, diz Gonçalo Rebelo de Almeida, em entrevista ao ECO.

http://videos.sapo.pt/JtjauBtwv9BMl06qAgb8

Os critérios duvidosos do Reino Unido

Os portugueses estão a marcar férias, incluindo nos hotéis, mas não são suficientes para fazer o setor atingir os níveis dos demais anos. Os hotéis Vila Galé estão a receber apenas cerca de 5% dos turistas, principalmente vindos de França, Holanda e Espanha. Mas os turistas britânicos fazem falta, reconhece o administrador, lamentando os critérios de exclusão definidos pelo Reino Unido nos corredores aéreos. “Não me parece que seja o melhor critério”, diz, defendendo que “outra alternativa seria olhar para as zonas do país”, em vez de olhar para Portugal como um todo. Mas Gonçalo Rebelo de Almeida ainda tem esperança de que a situação venha a ser revertida, porque “a esperança é a última a morrer”.

http://videos.sapo.pt/UDtW0VgQgu0KpMQGyD2I

Dificilmente o próximo verão será igual a 2017 ou 2019

Saudando as medidas de apoio do Governo, que foram “suficientes, rápidas e ágeis”, o administrador do Vila Galé nota que agora é altura de avançar com “medidas setoriais”, justificando que houve setores “mais impactados” do que outros, como é o caso do turismo. Daqui para a frente, Gonçalo Rebelo de Almeida não tem dúvidas de que “vai ser um ano trágico”, mas diz que o setor não vai baixar os braços. “Há que ajudar o país a retomar confiança”, diz, salientando que a confiança é fundamental nesta altura.

http://videos.sapo.pt/7mnksVZdoZz990N2hKIg

O ECO arrancou em julho com uma rubrica nova chamada “Dar a Volta ao Turismo“, em que entrevista empresários e governantes do setor para perceber os impactos que a pandemia trouxe para o turismo e de que maneira se poderá dar a volta por cima.

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Quem esteve de baixa em fevereiro ou mudou de emprego foi excluído do bónus pós lay-off

O Governo previa gastar 70 milhões com o complemento de estabilização, mas despendeu 48 milhões. Os trabalhadores que mudaram de emprego e os que estiveram de baixa médica não receberam o apoio.

Os trabalhadores que estiveram de baixa médica durante todo o mês de fevereiro ou que mudaram de emprego pouco antes de serem colocados em lay-off não tiveram direito ao complemento de estabilização pago no final de julho pela Segurança Social. De notar que o Governo acabou por gastar menos de 70% do que tinha inicialmente previsto com este apoio, que foi pago a menos 168 mil beneficiários do que o Executivo tinha estimado.

O complemento de estabilização foi desenhado de modo a apoiar os trabalhadores que estiveram em lay-off (simplificado ou tradicional) durante um mês civil completo, entre abril e junho, e que sofreram, em consequência, perdas salariais, não podendo a sua remuneração base ultrapassar os 1.270 euros.

Segundo o decreto-lei 27-B de 2020, esta ajuda, que foi paga no final de julho pelo Estado, correspondeu à diferença entre o valor da remuneração base declarado relativo ao mês de fevereiro de 2020 e aquele declarado relativamente ao mês em que o trabalhador esteve em lay-off, tendo como valor mínimo 100 euros e máximo 351 euros.

Segundo explicou a Segurança Social ao ECO, esta fórmula de cálculo implica, contudo, que os trabalhadores que estiveram de baixa médica durante todo o mês de fevereiro não têm direito ao complemento de estabilização, mesmo que cumpram todas as outras condições de acesso. Isto porque o apoio é apurado com referência à remuneração do segundo mês de 2020 e, na ausência desta, não há lugar à atribuição da ajuda, garante a Linha da Segurança Social. É o caso, por exemplo, de um trabalhador que tenha recebido, em alternativa, o subsídio de doença durante todo o mês e não a sua remuneração normal.

Por outro lado, no caso dos trabalhadores que estiveram de baixa médica apenas durante alguns dias de fevereiro, mas não o mês inteiro, o complemento de estabilização é aplicado. Nesta situação, como foi declarada alguma remuneração base (referente aos dias de trabalho efetivamente prestados), a Segurança Social entende que se deve atribuir a ajuda excecional.

Já os trabalhadores que decidiram mudar de emprego, por exemplo, no início de março e que acabaram por ser colocados em lay-off durante todo o mês de abril não têm direito ao “bónus” em causa. Ao ECO, a Segurança Social avança que, como a entidade empregadora que requereu o regime excecional é diferente daquela que declarou a remuneração em fevereiro, os trabalhadores nestas circunstâncias não têm direito ao apoio, mesmo que cumpram as demais condições.

A advogada Madalena Caldeira frisa que o decreto-lei 27-B de 2020 nem prevê esta situação, nem faz esta distinção entre empregadores. Ainda assim, a especialista em lei laboral admite que a Segurança Social pode argumentar que, perante a mudança de empregador, não é possível perceber se a diferença que existe entre a remuneração de fevereiro e a remuneração recebida em lay-off se fica a dever à mudança de emprego ou à aplicação do regime excecional em causa.

Também os trabalhadores que estiveram em lay-off por um período não coincidente com um mês civil completo — por exemplo, 30 dias entre o meio de abril e o meio de maio — não receberam (ainda) o apoio em causa.

Esta situação foi denunciada pela Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), que sublinhou que, em consequência, têm surgido conflitos sociais entre empregadores e trabalhadores, “que imputam às empresas a responsabilidade pelo não pagamento daquele complemento”, uma vez que referem que as mesmas poderiam ter iniciado o lay-off no primeiro dia de cada mês e assim já teriam direito ao seu pagamento. De notar que o lay-off simplificado foi lançado em meados de março, cerca de três meses antes do Governo anunciar o complemento de estabilização, pelo que não era possível antecipar a situação em causa.

Em reação a esta denúncia, o Ministério do Trabalho já veio garantir que irá rever o enquadramento legal de modo a explicitar que, afinal, os trabalhadores que tenham estado, pelo menos, 30 dias em lay-off, mesmo sem completar um mês civil, têm direito a este complemento.

Este “bónus” foi, de resto, lançado em junho no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), prevendo o Governo gastar cerca de 70 milhões de euros para esse fim. De acordo com o Ministério do Trabalho, acabou, contudo, por sair dos cofres do Estados menos de 70% desse valor. O Governo gastou 48 milhões de euros com este complemento.

No mesmo sentido, previa-se inicialmente que o “bónus” chegasse a 468 mil trabalhadores, mas só 300 mil trabalhadores receberam esta prestação. Este número compara também com os mais de 800 mil trabalhadores que estiveram em lay-off (a maioria, no regime simplificado) nos últimos meses. Tal diferença é explicada, além de pelas nuances já referidas, pelo facto de nem os trabalhadores com o salário mínimo, nem os trabalhadores com salários base superiores a 1.270 euros terem acesso ao apoio. Nos restantes casos, a ajuda foi atribuída de modo automático pela Segurança Social.

O ECO questionou o Ministério do Trabalho sobre os casos das baixas médicas e da mudança de emprego, mas não obteve resposta.

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Investidores aguardam estímulos. Wall Street em alta

Os mercados norte-americanos fecharam a penúltima sessão da semana em "terreno" positivo, com os investidores de olho no possível novo pacote de estímulos à economia.

Com os investidores de olho no novo pacote de estímulos à economia que está a ser discutido no Congresso norte-americano, Wall Street fechou a penúltima sessão da semana com ganhos. As cotadas tecnológicas animaram os mercados. A Apple e o Facebook destacaram-se.

O índice de referência nos mercados norte-americanos, o S&P 500, valorizou 0,64% para 3.349,20 pontos. Também acima da linha de água ficaram o industrial Dow Jones, que avançou 0,7% para 27.391,28 pontos, e o tecnológico Nasdaq, que somou 0,93% e ultrapassou a barreira dos 11.000 pontos.

Os investidores estão de olhos postos nas negociações que estão a decorrer no Congresso dos Estados Unidos em torno de um eventual novo pacote de estímulos à economia. Os responsáveis já fizeram saber que se não se chegar a um acordo até sexta-feira, esta discussão será dada por pedida. Esta quinta-feira, foi também anunciado que os pedidos de subsídio de desemprego recuaram pela primeira vez em três semanas. Caíram de 1,435 milhões para 1,186 milhões na semana terminada em 1 de agosto.

“O pacote de estímulos dará alento e estimulará a economia a curto prazo”, explica o especialista Terry Sandven, do U.S. Bank Wealth Management, citado pela Reuters. “Precisamos de ver a economia começar a melhorar e as taxas de acrescimento a acelerar”, acrescenta o mesmo.

Na sessão desta quinta-feira, destaque para os títulos da Apple e do Facebook, que valorizaram 3,49% para 455,61 dólares e 6,49% para 265,28 dólares, respetivamente, e deram gás a Wall Street. Isto um dia depois do Instagram (plataforma detida pelo Facebook) ter lançado uma nova funcionalidade: o Reels.

Já as ações da Becton Dickinson and Co caíram 8,36% para 259,61 dólares, depois desta fabricante de equipamentos médicos ter anunciado que as receitas trimestrais ficaram aquém das expectativas por causa da pandemia de coronavírus. No vermelho, também ficaram os títulos da Western Digital, que cederam 16,12% para 37,30 dólares, depois desta tecnológica ter apresentado resultados mais fracos do que era esperado.

Acima da linha de água, as ações da Bristol-Myers Squibb Co avançaram 2,73% para 61,33 dólares, depois de a farmacêutica ter revisto em alta as previsões para este ano. E os títulos da ViacomCBS Inc subiram 3,42% para 26,89 dólares, depois de ter ultrapassado as estimativas para os seus resultados trimestrais à boleia do aumento da procura por serviços de streaming.

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