Empark oferece a primeira hora de estacionamento em 56 parques

A campanha da Empark, que inclui espaços em Lisboa e no Porto, decorre até 22 de maio.

A Empark está a oferecer a primeira hora de estacionamento em 56 dos parques da empresa a nível nacional, nomeadamente em Lisboa e no Porto. A iniciativa da empresa ibérica, que tem como objetivo apoiar a população no regresso à “nova normalidade”, decorre até ao dia 22 de maio.

Numa fase inicial, a campanha aplica-se a todos os clientes, quer recorram a bilhete, Via Verde ou à aplicação Telpark. No entanto, numa segunda fase, “a oferta da primeira hora ficará ao alcance de quem utilizar a aplicação Telpark para estacionar o seu veículo”, explica a empresa, em comunicado. A aplicação é gratuita e está disponível na Apple Store e na loja Google Play.

A iniciativa incluiu todos os parques da rede Empark, entre os quais se encontram os espaços da empresa nos Restauradores, Camões e Saldanha em Lisboa, ou os parques Dom João I e Brasília no Porto, “excetuando-se alguns poucos parques de terceiros geridos pela empresa”.

A empresa sinaliza ainda que, nas próximas semanas, vai oferecer aos clientes “soluções de estacionamento flexíveis, de modo a responder às necessidades dos condutores, especialmente dos “novos condutores” que agora evitam os transportes públicos”, durante a pandemia.

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Empresas em lay-off já receberam 260 milhões de euros em apoios, diz CIP

Cerca de 30% das empresas que pediram para aderir ao lay-off até 10 de abril ainda não tinham recebido o apoio da Segurança Social a 4 de maio, revela um estudo da CIP e do ISCTE.

A Segurança Social já transferiu, até ao momento, 260 milhões de euros para as empresas que recorreram ao lay-off simplificado. Este número foi adiantado, esta segunda-feira, pelo presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, na apresentação de um inquérito sobre o regime extraordinário em questão. De acordo com este estudo feito em parceria com o ISCTE, 84% das empresas considera que as medidas lançadas pelo Executivo ficam “aquém” e “muito aquém” das suas necessidades.

Com uma amostra de 1.451 empresas, o inquérito conhecido esta segunda-feira indica que 48% das empresas já pediram acesso ao lay-off simplificado e 8% ponderam vir ainda a fazê-lo.

Entre as primeiras, a esmagadora maioria aderiu ao regime no período entre o final de março e o dia 10 de abril. Em 25% desses casos estão enquadrados todos os trabalhadores e em 30,6% desses pedidos apenas estão abrangidos até 20% dos trabalhadores. Além disso, um terço destes empregadores já solicitaram a renovação do lay-off.

Sobre os apoios, o estudo indica que, até 4 de maio, cerca 30% das empresas cujo pedido foi feito até 10 de abril não tinham recebido ainda a ajuda da Segurança Social destinada ao pagamento dos salários.

Originalmente, o Governo tinha indicado como data de pagamento deste apoio o dia 28 de cada mês, mas o Executivo acabou por anunciar um novo calendário do processamento dos apoios: 24, 28 e 30 de abril para os pedidos apresentados até 10 de abril. De notar, contudo, que segundo indicou a ministra do Trabalho os apoios processados, por exemplo, a 30 de abril só seriam efetivamente pagos a 5 de maio, ou seja, já depois do inquérito divulgado esta segunda-feira.

Questionado sobre esses atrasos — que o próprio ministro da Economia admitiu terem “defraudado as expectativas” dos empregadores –, o presidente da CIP sublinhou que partiram de um “erro de perceção” do Governo sobre o número de pedidos que viriam a ser apresentados. “A máquina da Segurança Social não estava preparada”, disse Saraiva. O patrão dos patrões adiantou, por outro lado, que até ao momento já foram feitos 85 mil pagamentos de apoios, num valor total de 260 milhões de euros.

No que diz respeito às remunerações, entre as empresas que recorreram ao lay-off simplificado, 84% garantem ter cumprido “na totalidade os seus compromissos salariais com os trabalhadores”, mas 4% desse universo admite ter falhado.

Mais empresas ponderam aderir ao lay-off no início de junho

Já entre as empresas que ainda não aderiram, mas estão a ponderar aderir a este regime, 50,5% indicam que pensam fazê-lo após 1 de junho. O decreto-lei atualmente em vigor produz efeitos até 30 de junho. Ou seja, um empregador que peça para aderir ao regime em causa no próximo mês poderá já não conseguir renovar o lay-off, a menos que o Governo venha a estender o prazo referido.

Este prolongamento é, aliás, um dos pontos que a CIP tem defendido junto do Governo, adiantou António Saraiva. E não apenas a extensão do regime, mas também a sua “modulação aos diferentes setores”, frisou o patrão dos patrões.

Na apresentação desta segunda-feira, José Couto, da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), adiantou, por outro lado, que no setor que representa poderão ser perdidos 12 mil postos de trabalho por causa da atual crise pandémica e em consequência de uma quebra acentuada do mercado. O responsável também defendeu o prolongamento do lay-off e a sua adaptação às circunstâncias do setor.

O lay-off simplificado foi uma das medidas extraordinárias lançadas pelo Governo face à pandemia de coronavírus. Este regime permite ao empregador suspender os contratos de trabalho ou reduzir a carga horária dos trabalhadores, que mantêm, pelo menos, dois terços da sua remuneração, pagos em 70% pela Segurança Social e em 30% pelo patrão.

De acordo com o Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, mais de 107 mil empresas já pediram para aderir ao lay-off simplificado, até ao momento. Em causa está um universo potencial de 1,3 milhões de trabalhadores.

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Sonae IM investe em empresa de gestão de produto. Lidera ronda de 3,5 milhões de euros

  • ECO
  • 11 Maio 2020

O mais recente investimento da Sonae IM foca-se numa empresa especializada na gestão de informação de produto. Além da empresa portuguesa, a ronda de investimento contou com mais dois investidores.

O braço de investimento da Sonae, a Sonae IM, investiu na Sales Layer, uma empresa espanhola especializada na gestão de informação de produto. Este financiamento liderado pela Sonae, permite à empresa valenciana “escalar as operações internacionais, investir em vendas e marketing”, assim como, “adequar a sua infraestrutura ao crescimento estimado e reforçar as suas equipas de apoio ao cliente”, informa o comunicado conjunto.

A ronda de investimento na Sales Layer, no valor de 3,5 milhões de euros, foi liderada pela empresa portuguesa, mas contou ainda com outros investidores, como a empresa de capital de risco espano-israelita Swanlaab Venture Factory e o investidor corporate venture Global Omnium.

A Sales Layer é uma empresa de gestão de catálogos para empresas, que utiliza sistemas de informação de produtos. A plataforma SaaS centraliza informações em catálogos, “substituindo a utilização de ferramentas desatualizadas e conectando a informação de produto a múltiplos canais de venda, websites de comércio online, tecnologias para retalho, marketplaces e plataformas B2B”, informa a nota de imprensa.

Para Eduardo Piedade, CEO da Sonae IM, citado em comunicado, “a informação de produto é um elemento chave para equipas de vendas e marketing”, sendo por, isso, uma aposta para o retalho online. Além disso, o responsável destaca ainda o facto de a crise provocada pelo coronavírus ter vindo relembrar “a necessidade dos retalhistas diversificarem as formas de contacto com os consumidores”.

Este financiamento vai permitir que a expanda as suas operações a nível internacional, invista em vendas e marketing, expanda a sua estrutura operacional, de forma a acompanhar o crescimento da procura por estes serviços e fortaleça a equipa ao nível do atendimento ao público. Com este financiamento , a Sales Layer já levantou um total de 5 milhões de euros nos últimos anos.

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Disney+ chega a Portugal em setembro. Vai custar 6,99 euros/mês

O Disney+ vai chegar a Portugal em setembro e com um custo de 6,99 euros por mês. Vai concorrer com serviços como Netflix, HBO Portugal e Amazon Prime Video.

O mercado português vai contar com uma nova plataforma de filmes e séries. A Disney está a preparar o lançamento do Disney+ em Portugal já em setembro deste ano, com a qual pretende concorrer com serviços como Netflix, HBO Portugal ou Amazon Prime Video. O anúncio foi feito pelo presidente executivo da Disney, Bob Chapek.

A notícia surge depois de, a 21 de janeiro, ter sido anunciado que o Disney+ chegaria a Portugal este verão e depois de, a 24 de março, a plataforma ter sido oficialmente lançada em países como Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha, Áustria e Suíça. O ECO sabe que o preço a praticar em Portugal deverá ser em linha com o praticado noutros mercados, ou seja, 6,99 euros pela subscrição mensal ou 69,99 euros anuais.

Desde o lançamento do serviço nos EUA, que ocorreu a 12 de novembro de 2019, o Disney+ tem estado em destaque na “guerra do streaming, sobretudo por ter alcançado mais de dez milhões de assinantes no dia de estreia. A plataforma reúne conteúdos da Disney, Marvel, Pixar, StarWars, NationalGeographic, como filmes, séries ou documentários, mas conta ainda com conteúdo original, como The Mandalorian.

Ainda não há data concreta em setembro para o lançamento do serviço em Portugal, mas a empresa deverá anunciar a decisão em breve. Para já, a Disney Portugal está a promover uma campanha de lançamento do serviço:

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Pandemia não travou Brexit. Arranca terceira ronda de negociações

O Reino Unido e a União Europeia continuam as negociações para definir a relação futura. O período de transição termina a 31 de dezembro, e Boris Johnson já garantiu que não quer prolongar o prazo.

A pandemia veio virar o mundo do avesso, fazendo travar economias um pouco por todo o mundo. No entanto, o relógio não parou e por isso há processos que têm que continuar em marcha. É o caso da saída do Reino Unido da União Europeia, com a terceira ronda de negociações a arrancar esta semana, para se chegar a um acordo até ao final do ano.

Nem o facto de algumas das principais figuras deste caminho, o negociador-chefe da União Europeia, Michel Barnier, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, terem sido infetados com o novo coronavírus levou a um congelamento das negociações, sendo que as discussões foram apenas brevemente suspensas.

O Brexit tem um calendário apertado, já que os blocos têm até 31 de dezembro para definir as relações futuras. É essa a data que marca o fim do período de transição. Este período pode ser prolongado, por um ou dois anos, mas tal tem de ser requisitado até ao final de junho. A União Europeia tem vindo a defender que o prazo deveria ser prolongado, mas o Reino Unido tem sempre contrariado uma extensão do prazo.

Uma das diferenças nas negociações que adveio do vírus é que estas estão a decorrer por videoconferência. Esta que é já a terceira ronda arrancou esta segunda-feira com um plenário, terminando na sexta-feira. Na agenda estão temas como comércio de bens, pescas, mobilidade e energia.

No arranque desta nova ronda, Michel Barnier escreveu no Twitter que são precisos “progressos tangíveis em todas as áreas, incluindo padrões de concorrência abertos e justos”. O negociador chefe indica também que terá de ser encontrado “um equilíbrio apropriado entre direitos e obrigações”.

No entanto, as expectativas para estas negociações estarão baixas. Responsáveis da UE dizem que os britânicos não deverão ceder nestas conversas, e que não será dado um passo em frente, ao Politico (acesso livre, conteúdo em inglês). Já nas últimas rondas, o progresso foi “dececionante”, disse Barnier, na altura, acusando também os britânicos de atrasar as negociações.

O negociador-chefe reiterou também que só seria alcançado um acordo se o Reino Unido negociasse as pescas. O Reino Unido também admitiu que só tinham alcançado progresso “limitado”. Entretanto, o principal negociador britânico para a saída da UE, David Frost, já adiantou no Twitter que tinham partilhado rascunhos de propostas legais com Bruxelas que “cobrem todo o terreno das negociações”.

A próxima fase de conversações está marcada para 1 de junho. Para esse mês está também prevista uma cimeira entre os dois blocos, onde deverão decidir se o prazo será prolongado ou não. De salientar que, mesmo antes do coronavírus, o prazo já era considerado apertado para as principais figuras europeias. Em dezembro, Ursula von der Leyen sinalizou estar “seriamente preocupada” com o curto período para negociar o Brexit.

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Associação de Leasing, Factoring e Renting cria moratória privada

  • Lusa
  • 11 Maio 2020

Os locatários devem pedir a moratória "até 30 de junho, desde que tenham celebrado contrato até 26 de março último e não estejam em situação de incumprimento há mais de 90 dias", diz a associação.

A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) anunciou esta segunda-feira a criação de uma moratória privada para singulares com contratos de locação financeira imobiliária e mobiliária não abrangidos pela moratória pública, no âmbito da pandemia de covid-19.

Os particulares com contratos de Leasing (Imobiliário ou Mobiliário) junto de instituições que adiram à moratória vão poder beneficiar da interrupção do pagamento das prestações das rendas até 30 de setembro“, pode ler-se no comunicado divulgado esta segunda-feira pela ALF.

O factoring consiste em ceder créditos comerciais de curto prazo por parte de uma empresa a uma instituição financeira, o renting é a expressão inglesa para aluguer e leasing para locação financeira.

De acordo com o documento, os locatários devem pedir a moratória “até 30 de junho, desde que tenham celebrado contrato até 26 de março último e não estejam em situação de incumprimento há mais de 90 dias”.

Para beneficiar da moratória, os titulares dos contratos devem estar em “isolamento profilático ou de doença ou a prestar assistência a filhos ou netos; terem sido colocados em redução do período normal de trabalho ou em suspensão do contrato de trabalho, em virtude de crise empresarial, ou em situação de desemprego“.

Devem ainda ser “elegíveis para o apoio extraordinário à redução da atividade económica de trabalhador independente; serem trabalhadores de entidades cujo estabelecimento ou atividade tenha sido objeto de encerramento determinado durante o período de estado de emergência; sofrido uma redução temporária de rendimentos, em mais de 20% do respetivo rendimento”, detalha o comunicado.

“Os clientes podem optar pela suspensão do pagamento do capital ou pela suspensão do pagamento do capital e juros. Já os restantes encargos previstos no contrato podem continuar a ser cobrados, como os impostos, comissões bancárias e prémios de seguros, etc”, de acordo com a ALF.

No entanto, quem aderir à moratória privada pode optar por manter o prazo do contrato inicialmente previsto ou alterá-lo, “adicionando-se a este um período até um máximo de 12 meses”.

O “Grande Confinamento” levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.

Já a Comissão Europeia estima que a economia da Zona Euro conheça este ano uma contração recorde de 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB), como resultado da pandemia da covid-19, recuperando apenas parcialmente em 2021, com um crescimento de 6,3%.

Para Portugal, Bruxelas estima uma contração da economia de 6,8%, menos grave do que a média europeia, mas projeta uma retoma em 2021 de 5,8% do PIB, abaixo da média da UE (6,1%) e da Zona Euro (6,3%).

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Trabalhador da fábrica da Autoeuropa diagnosticado com Covid-19

  • ECO
  • 11 Maio 2020

Um trabalhador da Volkswagen Group Services, empresa inserida no recinto da Autoeuropa, foi diagnosticado com o novo coronavírus.

Um trabalhador da fábrica da Autoeuropa testou positivo para o novo coronavírus, avançou o Diário de Notícias e confirmou o ECO junto de fonte oficial da empresa. Trata-se de um colaborador da Volkswagen Group Services, uma empresa inserida no recinto da fábrica automóvel de Palmela e que presta serviços à Autoeuropa, sendo o primeiro caso conhecido de Covid-19 neste pólo industrial.

Numa nota interna, enviada pela Autoeuropa aos colaboradores e a que o ECO teve acesso, é referido que “na sequência de um rastreio efetuado no dia 9 de maio numa unidade hospitalar no concelho de Sintra”, a empresa foi informada este domingo de que “um colaborador da Volkswagen Group Services que se encontra ao serviço” nas instalações da Autoeuropa “testou positivo” para Covid-19.

“A cadeia de contágio não ocorreu na fábrica e de acordo com as orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde, o paciente é considerado de baixo risco”, sublinha a mesma nota.

A cadeia de contágio não ocorreu na fábrica e de acordo com as orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde, o paciente é considerado de baixo risco.

Volkswagen Autoeuropa

De acordo com a mesma nota interna, o trabalhador esteve presente nas instalações da fábrica de Palmela nos dias 5 e 6 de maio, sem apresentar “quaisquer sintomas de infeção”. “Durante a sua permanência na fábrica, o colaborador respeitou todas as indicações de segurança previstas no nosso plano de contingência, facto que reforça a condição de baixo risco para uma eventual transmissão”, acrescenta.

Na sequência do diagnóstico, “todos os que estiveram em contacto com o colaborador foram contactados pelo departamento médico da empresa, tendo sido informados dos procedimentos a seguir, bem como para permanecerem em casa”. “Serão efetuados testes de rastreio a todos estes colaboradores”, garante a empresa.

A administração da Autoeuropa tomou a decisão de encerrar a fábrica em março, numa altura em que a pandemia começava a ganhar terreno em Portugal. A empresa avançou para lay-off a 20 de abril, tendo retomado a atividade no dia 27 de abril.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h13)

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BCP cai 2% após queda nos lucros na Polónia. Bolsa de Lisboa desvaloriza

Bolsa portuguesa acompanhou o sentimento que se assistiu por toda a Europa, com os investidores a espelharem receios sobre o impacto da pandemia na economia.

A bolsa de Lisboa desvalorizou na sessão desta segunda-feira, pondo fim ao sentimento positivo que se viveu na semana passada. Em linha com as perdas na Europa, o índice PSI-20 recuou 0,67% para 4.209,83 pontos e fechou com 15 das 18 cotadas em terreno negativo.

O BCP foi uma das cotadas que pesou no índice. A unidade polaca do banco, o Bank Millennium, viu os lucros baixarem 89% para 18,1 milhões de zlótis (4,2 milhões de euros), em termos homólogos no primeiro trimestre. Já nos três meses anteriores os lucros estavam em queda. O anúncio pressionou as ações do banco liderado por Miguel Maya, que afundaram 2,42% para 0,0929 euros por ação.

Esta não foi, ainda assim, a maior queda do índice. No papel, a Navigator tombou 3,77% para 2,246 euros e a Semapa 2,9% para 8,70 euros. A telecom Nos desvalorizou 2,56% para 3,28 euros.

Na energia, o sentimento foi misto. A petrolífera Galp Energia perdeu 1,22% para 10,135 euros, enquanto a elétrica EDP recuou 0,5% para 4,104 euros. Em sentido contrário, a EDP Renováveis avançou 1,8% para 11,30 euros. Também se destacaram os ganhos da Jerónimo Martins (1,94%) e da Ibersol (7,45%).

As ações mundiais tinham sido impulsionadas, nas últimas sessões da semana passada, pelas primeiras medidas de desconfinamento, mas o entusiasmo parece não ter durado e os investidores voltaram a mostrar preocupação com o impacto económico da pandemia. Tal como em Portugal, entre as restantes praças europeias, o Stoxx 600 perdeu 0,42%, enquanto o alemão DAX cedeu 0,66%, o francês CAC 40 recuou 1,33% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,75%.

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Qatar Airways oferece 100.000 bilhetes a profissionais de saúde de todo o mundo

A Qatar Airways vai oferecer 100.000 bilhetes de avião em classe económica para os profissionais de saúde de todo o mundo. A oferta está disponível a partir desta terça-feira e termina a 18 de maio.

A companhia aérea Qatar Airways vai oferecer 100.000 bilhetes de avião aos profissionais de saúde que estão na linha da frente no combate ao Covid-19 em todo o mundo. A iniciativa arranca esta terça-feira como gesto de agradecimento pelo trabalho desempenhado por estes profissionais.

A oferta começa à meia-noite, 00h01 hora de Doha, (22h01 em Portugal) do dia 12 de maio e termina às 23h59 (21h59 em Portugal) do dia 18 de maio, para coincidir com o Dia Internacional dos Enfermeiros“, assinala a Qatar Airways num comunicado.

Para beneficiarem da oferta, os profissionais de saúde têm de aceder a esta página para receberem um código promocional. A promoção é, sucessivamente, atribuída por ordem de chegada. “Os 100.000 profissionais que receberem o código de promoção podem reservar até dois bilhetes de oferta ida e volta em classe económica em voos Qatar Airways para si e para um acompanhante, para qualquer destino na rede global da companhia aérea”, detalha a mesma nota.

Apesar de a oferta estar disponível durante uma semana, “os bilhetes devem ser reservados antes de 26 de novembro, com validade de viagem até 10 dezembro 2020″. As tarifas e sobretaxas estão cobertas por esta oferta, sendo que os profissionais pagam apenas as taxas de aeroporto.

Esta oferta está disponível para médicos, enfermeiros, paramédicos, técnicos de laboratório ou investigadores clínicos que estejam na linha da frente de combate à pandemia, sendo que todos os profissionais devem apresentar a identificação clínica/médica original no balcão de check-in no momento da partida.

Para que haja uma distribuição justa entre todos os países em que a Qatar Airways opera, “cada país recebe uma quota de bilhetes dependendo do tamanho da população“, lê-se no comunicado. A nota não indica, porém, o número de bilhetes afetos aos profissionais de saúde portugueses.

Esta iniciativa funciona como gesto de agradecimento pela “heroica demonstração de bondade, dedicação e profissionalismo” dos profissionais de saúde que “salvaram centenas de milhares de vidas em todo o mundo”, afirma Akbar Al Baker, diretor executivo da Qatar Airways.

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Antas da Cunha ECIJA reforça equipa de imobiliário

Mafalda Semedo Martins é o mais recente reforço da Antas da Cunha ECIJA. A advogada, que transita da PLEN, vai integrar a equipa de direito imobiliário.

A sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA reforçou a sua equipa com a integração da advogada Mafalda Semedo Martins, na equipa de direito imobiliário.

Tendo em conta as inúmeras solicitações que temos vindo a receber por parte dos nossos clientes na estruturação e desenvolvimento de projetos imobiliários de grande dimensão, sentimos a necessidade de reforçar a equipa. Estou seguro de que a integração da Mafalda, pelas suas características humanas e experiência profissional, é uma aposta certa que nos permitirá melhorar os serviços de elevada qualidade a que temos habituado os nossos clientes”, nota Henrique Moser, sócio responsável pelo departamento de direito imobiliário da Antas da Cunha ECIJA.

O novo reforço da firma transita da PLEN – Sociedade de Advogados, depois de ter exercido atividade na Cristóvão, Fraga & Associados, como advogada, nas áreas de societário e imobiliário.

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Cereja do Fundão arrisca prejuízos de oito milhões com quebra na produção. Aposta nas entregas ao domicílio

  • Lusa
  • 11 Maio 2020

O Fundão vai lançar um serviço de entrega de cerejas ao domicílio num contexto de prejuízos por causa da queda de 70% na produção. Em causa estiveram as condições meteorológicas adversas e a pandemia.

As quebras de cerca de 70% na produção de cereja do Fundão, devido a condições meteorológicas adversas, vão causar um prejuízo direto de cerca de oito milhões de euros, disse o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes.

“Se pensarmos que, em anos normais, a componente ‘pura e dura’ da comercialização de cereja pode andar na casa dos 12/13 milhões de euros, podemos estar a falar cerca de oito milhões de euros de perda. Estamos a falar de facto de uma perda muito significativa”, apontou o presidente deste município do distrito de Castelo Branco. O autarca falava na conferência de imprensa de apresentação da campanha “Cereja do Fundão 2020”, que irá apostar no marketing digital como o objetivo de continuar a alargar a notoriedade e a rentabilização deste produto.

A apanha do fruto já começou e este ano será condicionada, não só pelas circunstâncias causadas pela pandemia (foram adotadas novas medidas de proteção), mas, sobretudo, pelas “elevadas perdas” registadas devido às condições meteorológicas “muito adversas”, que ocorreram entre finais de março e início de abril. “Inicialmente apontámos para uma quebra de cerca 50%, mas os últimos números apontam para cerca de 70%”, especificou Paulo Fernandes. A produção de cereja neste concelho estará assim reduzida a pouco mais de duas mil toneladas, quando noutros anos ronda as sete mil.

Sublinhando a preocupação com a situação, Paulo Fernandes recordou ainda que mesmo que haja alguma rentabilização do produto, tal “nunca vai compensará” as perdas elevadas que os produtores vão registar. Além disso, lembrou, os impactos negativos serão ainda mais elevados e abrangentes se as contas englobarem todo o investimento que gira à volta da fileira de cereja, criando uma economia que valerá cerca de 20 milhões de euros anuais, neste concelho. Estas questões serão também apresentadas à tutela numa visita que a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, deverá fazer ao concelho no dia 22.

O Fundão tem entre 2.000 a 2.500 hectares de pomares de cerejeiras e é considerada a principal zona de produção de cereja a nível nacional. Em março, a Comissão Europeia aprovou o pedido para que a “Cereja do Fundão” seja um produto de Indicação Geográfica Protegida.

Cereja do Fundão vai chegar à porta dos clientes em todo o país

Neste contexto, o Fundão vai lançar um serviço de entregas de cereja diretamente à porta do cliente, que abrangerá todo o país e que visa minimizar os impactos que ao Covid-19 possa ter nos mercados. “Queremos garantir que não haja ninguém que fique sem poder receber as suas cerejas, mesmo estando em casa. Ou seja, cada um poderá receber as suas cerejas sem sair de casa”, apontou hoje o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, em conferência de imprensa.

As encomendas podem ser feitas através de email, loja online, redes sociais e de uma linha telefónica, a partir de um limite mínimo de dois quilos. A aposta é dinamizada no âmbito da campanha de promoção para 2020, que conta com um orçamento de 70 mil euros e que é concertada e cofinanciada entre a Câmara do Fundão e o conselho consultivo que foi criado para gerir a Indicação Geográfica Protegida (IGP) “Cereja do Fundão”, selo recentemente atribuído pela União Europeia.

Devido à situação de pandemia, a campanha deste ano será essencialmente baseada no marketing digital e contará com algumas ações ‘online’, bem como na promoção dos mercados curtos, com destaque para a entrega diretamente na casa dos consumidores.

Esta distribuição será feita por meios próprios de transporte e de um serviço específico dos CTT, sendo que a expedição será realizada em dias concretos para garantir uma entrega mais rápida e a qualidade e frescura do produto.

Especificando que os portes de envio já estarão incluídos no preço final e que o cliente saberá sempre do ato da encomenda qual o valor a pagar, Paulo Fernandes ressalvou que pode haver ligeiras variações de uma semana para outra, mas ressalvou que se procurará estabelecer sempre um “preço justo”. Segundo referiu, foi ainda estabelecido um canal de entrega direta a uma rede de mais de 40 mercearias de Lisboa, de modo a acompanhar a tendência de regresso às lojas e mercados de bairro.

Também está programada uma ação de distribuição de cerejas nas cantinas de hospitais nacionais, que decorrerá no dia 10 de junho e que abrangerá as três unidades de saúde da Beira Interior (Guarda, Covilhã e Castelo Branco) e sete hospitais apontados pela Direção Geral da Saúde como as unidades de primeira linha no combate ao Covid-19.

“Será uma forma de mantermos uma das nossas características ações de distribuição e de homenagearmos os profissionais que estão na primeira linha do combate”, apontou o autarca deste município do distrito de Castelo Branco.

Outra das ações previstas é a realização de um leilão online, que está marcado para sexta-feira e que marcará simbolicamente início da campanha deste ano. Do programa consta ainda a iniciativa “#conversas com cerejas”, em que personalidades que têm grande notoriedade e um elevado número de seguidores na rede social Instagram promovem conversas, cujo tema principal será a “Cereja do Fundão”. “São ações que podem ter o potencial de chegar a centenas de milhares de pessoas”, apontou Paulo Fernandes.

Há ações marcadas com Filipa Gomes e Gisela João (20 de maio), com Ana Galvão, Joana Marques e Carla Rocha (21), com António Raminhos e Catarina Raminhos (22), e com Ana Bacalhau e Rita Redshoes (23). Já nos dias 28 e 29 haverá um livecooking online com o chef Martinho Moniz.

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Caixadirecta com mais de 1 milhão de acessos num só dia

  • ECO
  • 11 Maio 2020

Cerca de 68% das operações dos clientes da CGD foi feita em abril exclusivamente através de canais digitais, acima da referência de 52% registada nos meses anteriores.

Em plena pandemia, tem sido crescente a utilização da banca digital. Esta realidade levou a Caixa Geral de Depósitos (CGD) a registar um recorde de acessos no serviço de homebanking, com mais de um milhão de clientes a acederem à Caixadirecta num único dia.

O recorde de acessos à sua plataforma digital aconteceu no passado dia 30 de abril, revela a instituição financeira liderada por Paulo Macedo em comunicado, dando conta ainda que na globalidade daquele mês o serviço Caixadirecta verificou mais de 20 milhões de utilizações, o que “configura também uma marca histórica na banca em Portugal”.

O reforço da utilização dos canais digitais leva a que, em abril, cerca de 68% das operações dos clientes da CGD tenha sido feita por essa via. Ou seja, um crescimento de 16 pontos percentuais face ao valor de referência nos meses anteriores (52%). Mais recentemente, a 4 de maio, o banco público destaca o acesso de 502 mil clientes únicos ao Caixadirecta, registo que também nunca tinha sido alcançado.

O crescimento da utilização da Caixadirecta, coincide com a inclusão de novas funcionalidades a este serviço. Nomeadamente, a possibilidade de adesão de forma 100% digital e sem deslocações, através da aplicação, mas também o facto de a Assistente Digital Caixa, para além das operações que já realizava, agora também ter passado a ajudar o cliente no desbloqueio de contratos Caixadirecta e no registo de pedidos de carência de créditos.

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