344 mil espetadores viram aula do professor Marcelo na telescola

A aula do Presidente da República na "nova telescola" alcançou um total de 344 mil espetadores. RTP3 e RTP Memória obtiveram um share de 4,2% durante as dez lições da pandemia.

Pelo menos 344 mil espetadores contactaram com a aula do professor Marcelo na telescola, na qual o Presidente da República apresentou dez lições a retirar da atual situação de pandemia. O resultado é expressivo para a estação pública, com a RTP Memória e a RTP3 a conseguirem, juntas, um share de 4,2%, em linha com o resultado global do dia da estreia do #EstudoEmCasa.

Marcelo Rebelo de Sousa, que foi professor catedrático e comentador televisivo antes da chegada a Belém, visitou esta segunda-feira os estúdios da RTP em Lisboa. A deslocação serviu de pretexto para uma aula em direto na “nova telescola”, um projeto do Ministério da Educação e da RTP para a criação e emissão de conteúdos didáticos aos alunos do 1.º ao 9.º ano, que ficaram sem aulas presenciais por causa do Covid-19.

No rescaldo da emissão, os dados cedidos pela RTP ao ECO mostram que contactaram com as lições do professor Marcelo pelo menos 344 mil espetadores, contabilizando apenas os meios controlados pela RTP. A aula foi transmitida pela RTP Memória, que totalizou um share de 3,2%, mas emitida também em simultâneo pela RTP3, que somou 1% de share, para os 4,2% no total.

O resultado está em linha com os 4,2% de share da RTP Memória registados no dia da estreia, a 21 de abril, mas o resultado não é diretamente comparável por consistir na análise de dois canais da RTP e apenas no período das 13h30 às 13h59. Na estreia da “nova telescola”, este resultado foi alcançado exclusivamente pela RTP Memória no acumulado do dia, com o canal a ultrapassar até o Programa da Cristina (SIC) e a CMTV.

Segundo a RTP, 19% da “plateia” viu a aula de Marcelo Rebelo de Sousa em diferido, o que corresponde a 22.500 espetadores. No digital, a aula on demand gerou 4.536 visitas e foi a terceira do dia a registar maior procura.

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Tráfego aéreo gerido pela NAV encolhe 92% em maio

  • Lusa
  • 16 Junho 2020

Depois do "trambolhão"de 94,2% em março, no mês seguinte a NAV Portugal geriu apenas 5.408 voos, o que mostra uma quebra de 92,1% face ao mesmo mês do ano passado.

A NAV Portugal geriu 5.408 voos em maio, o que corresponde a uma quebra de 92,1% face ao mesmo mês do ano passado, devido ao impacto das medidas de contenção da pandemia de covid-19 na aviação civil, foi esta terça-feira anunciado.

De acordo com um comunicado enviado pela gestora do tráfego aéreo, registou-se uma quebra de 92,1% no tráfego aéreo, face ao mesmo mês de 2019, depois de em abril a queda se ter situado em 94,2%.

Nos primeiros meses do ano o tráfego controlado pela NAV Portugal ficou em linha com os números de 2019, contudo, a partir de março, com o gradual avanço de medidas de confinamento e sucessivos encerramentos ou limitações a espaços aéreos, o tráfego caiu 36% e, em abril e maio, as quedas mensais superaram os 90%.

Numa análise aos primeiros cinco meses do ano, o espaço aéreo português perdeu quase metade (47%) do tráfego, adianta.

“Se entre janeiro e maio do ano passado o tráfego totalizou 322,5 mil voos, no mesmo período deste ano o tráfego acumulado encontra-se em 171 mil movimentos”, explica a NAV.

Estes são “números que confirmam o forte impacto das medidas de contenção da pandemia de covid-19 na aviação civil”, acrescenta.

Apesar de antever a persistência da queda no tráfego na aviação civil, a NAV estima que a recuperação comece já em junho, com a gradual retoma de algumas ligações aéreas.

Na primeira semana de junho, por exemplo, os voos geridos pela NAV Portugal na Região de Informação de Voo (RIV) de Lisboa (que engloba Portugal Continental e o Arquipélago da Madeira) subiram para uma média diária de 149, quando nas duas semanas anteriores esta média se situou em 119 e 125, respetivamente.

A NAV é a entidade que gere não só os voos com origem/destino em aeroportos portugueses, mas também aqueles que sobrevoam o espaço aéreo sob responsabilidade portuguesa, que totaliza mais de 5,8 milhões de km2.

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Centro de Congressos de Lisboa e FIL estreiam selo “Safe Travels”

Depois de Portugal ter sido o primeiro destino europeu a receber o selo "Safe Travels", é agora a vez de o Centro de Congressos e a FIL receberem este carimbo.

Depois de Portugal ter sido o primeiro destino a receber o “Safe Travels”, já há dois espaços no país carimbados com este selo de garantia do turismo. O Centro de Congressos de Lisboa (CCL) e a FIL – Centro de Exposições e Congressos de Lisboa são os dois primeiros espaços dedicados a eventos a receber esta distinção mundial.

O selo “Safe Travels” é atribuído pelo World Travel & Tourism Council (WTTC) e veio juntar-se ao selo “Clean&Safe” lançado pelo Turismo de Portugal em abril. Esta distinção mundial, lançada em maio, certifica destinos e espaços que cumprem as regras de higiene e galardoou agora o CCL e a FIL como os primeiros centros de congressos, reuniões, exposições e eventos em Portugal.

Este reconhecimento surge após a análise das medidas implementadas relativas ao coronavírus e, para o WTTC, estes dois espaços cumprem as regras para que todas as pessoas “estejam em segurança e se sintam em segurança”, refere o comunicado enviado pela Fundação AIP, detentora dos espaços.

“Este prémio vem consolidar a nossa posição de líder no setor da Meetings Industry, premiando o esforço feito por todas as nossas equipas no âmbito da implementação de um conjunto de normas que visam repor os níveis de confiança e segurança para os nossos colaboradores, clientes e visitantes”, diz Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP.

Estas distinções são atribuídas no dia em que foi confirmado que Portugal vai voltar a receber o Web Summit, presencial, apesar do coronavírus. A garantia foi dada pelo próprio responsável da cimeira, Paddy Cosgrave, num tweet. “O Web Summit avança este ano em Lisboa”, escreveu o responsável pelo evento na rede social.

Antes desta distinção, Portugal já tinha sido o primeiro destino europeu a receber o selo “Safe Travels“. Este selo mundial pode ser pedido por hotéis, restaurantes, companhias aéreas, empresas de cruzeiros, operadores turísticos, comércio ao ar livre, empresas de transporte, aeroportos e destinos que cumpram os protocolos standards.

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Proposta de orçamento e fundo são “prova viva” de que Europa ajuda, diz Elisa Ferreira

  • Lusa
  • 16 Junho 2020

“A Europa está a ajudar muito e este movimento de Comissão é a prova viva de que há aqui alguém que se preocupa com o futuro dos cidadãos e propõe uma espécie de bazuca", disse a comissária.

A comissária europeia Elisa Ferreira defendeu esta terça-feira que o orçamento plurianual e fundo de recuperação propostos pela Comissão Europeia provam que “alguém se preocupa com os cidadãos” e pediu aos 27 um “sprint final” para os aprovar.

“Vamos pôr as coisas de forma muito franca antes de saltar para uma discussão muito violenta e muito estranha que leva os cidadãos a pensar que a Europa não pode ajudar”, disse a comissária europeia da Coesão e Reformas num seminário online para jornalistas europeus organizado pelo Parlamento Europeu (PE).

A comissária criticava os dirigentes dos 27, a quem apelou que abandonem o ritmo de “maratona” que nos últimos dois anos caracterizou as negociações sobre o orçamento para 2021-2027 e façam um “sprint final” para aprovar a proposta apresentada no final de maio pela Comissão liderada por Ursula von der Leyen.

“A Europa está a ajudar muito e este movimento de Comissão é a prova viva de que há aqui alguém que se preocupa com o futuro dos cidadãos e propõe verdadeiramente uma espécie de bazuca ao nível da dimensão da crise” provocada pela pandemia de covid-19.

Elisa Ferreira deplorou o “debate interminável” que se verifica na União Europeia (UE) de cada vez que é preciso “organizar o financiamento dos sete anos seguintes”, acusando os Estados-membros de discutirem “o que pagam e o que recebem” e como podem limitar o orçamento europeu, “em vez de discutirem como beneficiam” de pertencer à União.

”Quando se discute como limitar a contribuição a […] cerca de 1% do rendimento bruto, como uma espécie de quota para participar nesta experiência extraordinária”, apontou, frisando que os cidadãos não têm muitas vezes consciência de que o debate é em torno deste tipo de percentagens.

“O nível de expectativas dos cidadãos relativamente ao que a Europa deve fazer, o nível de harmonização que alcançámos, exige que quando discutimos o orçamento nós coloquemos o foco no facto de estarmos a discutir 1%”, acrescentou, questionando se algum país poderia funcionar com um orçamento equivalente a 1% da sua riqueza.

Elisa Ferreira apresentou as prioridades do orçamento e do fundo de recuperação – transição digital, transição verde, resiliência, recuperação “e, claro, coesão” – para sublinhar que este Quadro Financeiro Plurianual (QFP) é “ambicioso e histórico”, tem “a coesão e a convergência no seu ADN” e prepara o futuro da União, permitindo melhorar a vida de todos os cidadãos europeus a médio prazo.

Mas, para isso, a comissária sublinhou que é preciso “avançar com urgência” e lançou um apelo ao Conselho Europeu, que reúne os chefes de Estado e de governo dos 27, e ao Parlamento Europeu, para “fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para agir depressa” e aprovar o QFP e propostas legislativas concretas.

“As negociações nos últimos dois anos foram mais como uma maratona, está na altura de um ‘sprint’ final”, afirmou.

Os chefes de Estado e de Governo da UE celebram uma cimeira na próxima sexta-feira consagrada à discussão das propostas de recuperação que, em finais de abril, tinham encarregado a Comissão de preparar.

Sobre a mesa, os líderes europeus terão as propostas de um Fundo de Recuperação da economia europeia no pós-pandemia, no montante global de 750 mil milhões de euros, e de um Quadro Financeiro Plurianual revisto para 2021-2027, no valor de 1,1 biliões de euros.

Portugal poderá vir a arrecadar um total de 26,3 mil milhões de euros, 15,5 mil milhões dos quais em subvenções e os restantes 10,8 milhões sob a forma de empréstimos (voluntários) em condições muito favoráveis.

Quando as propostas foram apresentadas, a maioria dos líderes europeus admitiu desde logo que seria difícil chegar a um compromisso já no próximo Conselho Europeu, dada a complexidade das negociações, dificultadas pelo formato das cimeiras por videoconferência, que impedem as tradicionais reuniões à margem em busca de consensos.

Como sucedeu em fevereiro, numa anterior tentativa de chegar a acordo sobre o orçamento plurianual da União, deverá registar-se um ‘choque’ entre os chamados países ‘frugais’ [Holanda, Áustria, Dinamarca e Suécia] e um conjunto bem mais vasto de Estados-membros intitulados ‘amigos da coesão’.

Os primeiros não querem aumentar as contribuições para os cofres comunitários e defendem que os apoios de recuperação aos países mais fragilizados sejam na forma de empréstimos sob condições estritas, enquanto os países do segundo grupo reclamam um orçamento ambicioso, sem cortes na coesão e na política agrícola comum, e apoios sobretudo na forma de subsídios a fundo perdido.

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Bolsa de Lisboa segue rally europeu. Galp e BCP disparam

O PSI-20 valorizou quase 2,5%, em linha com os pares europeus num dia marcado pelo lançamento do programa de compra de dívida de empresas pela Reserva Federal dos EUA.

A bolsa nacional encerrou em forte alta, acompanhando o rally europeu num dia marcado pelo lançamento do programa de compra de dívida de empresas pela Reserva Federal dos EUA (Fed), como forma de combater os efeitos económicos da pandemia. O PSI-20 disparou quase 2,5%, suportado nos ganhos de quase 4% do BCP e de perto de 3% da Galp.

O PSI-20 valorizou 2,44%, para os 4.432,27 pontos, com apenas um título a fechar no vermelho: a Pharol. Na Europa, os ganhos foram transversais aos principais índices bolsistas, com o Stoxx 600 — que agrega as 600 maiores capitalizações bolsistas do Velho Continente — a acelerar 3,2%.

A Fed vai começar a comprar obrigações de empresas, através da facilidade de crédito empresarial de mercado secundário (SMCCF), uma das várias facilidades de emergência recentemente lançadas pelo banco central dos EUA para reforçar a liquidez. Um passo em frente no sentido de apoiar a maior economia do mundo que, segundo revelou Jerome Powell perante o Senado, apesar dos progressos ainda enfrenta muita incerteza em termos daquele que será o “timing e força” da recuperação.

Por Lisboa, o BCP destacou-se pela positiva, com as suas ações a avançarem 3,93%, para 11,64 cêntimos. No mesmo sentido, a Galp Energia sobressaiu com uma valorização de 2,72%, para os 10,94 euros, alinhada com o avanço das cotações do “ouro negro”. O Brent chegou a cotar acima da fasquia dos 41 dólares por barril.

No restante setor da energia, a EDP Renováveis somou 1,39%, para 11,64 euros, enquanto a casa-mãe, a EDP, que foi considerada a marca mais valiosa em Portugal, avançou uns ligeiros 0,37% para 4,085 euros.

Já a Nos encabeçou as subidas do PSI-20, com as suas ações a dispararem 4,5%, para os 3,904 euros.

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Abanca deixa cair negócio com o EuroBic

O negócio que estava quase feito, afinal, caiu. Os espanhóis do Abanca desistiram de comprar o banco de Isabel dos Santos e Fernando Teles por falta de acordo no preço oferecido.

Há um volte-face no acordo do Abanca com o EuroBic: Os espanhóis deixaram cair o negócio de compra do banco liderado por Teixeira dos Santos. As negociações entre o Abanca e os acionistas do EuroBic, Isabel dos Santos e Fernando Teles, estavam em curso desde fevereiro, na sequência do Luanda Leaks e da pressão do Banco de Portugal, já havia um acordo de princípio, mas nas duas últimas semanas as negociações entraram num impasse e agora o Abanca anunciou a desistência da operação.

O ECO apurou junto de fontes que conhecem o dossiê que o Abanca tinha dado um prazo até ontem ao final do dia para os acionistas do EuroBic responderam a uma proposta final, e tal não aconteceu. A confirmação do fim do negócio surgiu ao final da tarde desta terça-feira, com o Abanca a anunciar que “apesar de ter dedicado esforços e recursos significativos à aquisição de 95% do EuroBic, foi forçado a desistir da operação, uma vez que as condições acordadas para o referido objetivo não foram cumpridas“. A decisão já foi comunicada ao EuroBic e ao Banco de Portugal.

Na base das divergências estará o resultado da due diligence desenvolvida nas últimas semanas e os efeitos da Covid-19 nas contas do banco. Estes dois efeitos, conjugados, terão levado o Abanca a apresentar uma proposta inferior àquela que foi feita, de caráter não vinculativo, no momento da assinatura do memorando de entendimento.

"Apesar de ter dedicado esforços e recursos significativos à aquisição de 95% do EuroBic, foi forçado a desistir da operação, uma vez que as condições acordadas para o referido objetivo não foram cumpridas.”

Abanca

O Abanca terá feito uma proposta inicial a rondar os 240 milhões de euros. Porém, Juan Carlos Escotet, chairman do Abanca, já tinha admitido rever em baixa a proposta final a entregar aos donos do EuroBic em função dos resultados da auditoria que estava em curso.

Isabel dos Santos e Fernando Teles, recorde-se, controlam 90% do banco, mas na sequência de um arresto preventivo decidido pelo juiz Carlos Alexandre, no âmbito dos Luanda Leaks, a empresária angolana e filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos perdeu os seus direitos de voto no banco (42,5%).

O EuroBic fechou 2019 com lucros recorde de 61 milhões de euros. O desempenho ficou a dever-se em grande parte a uma decisão do tribunal arbitral em relação a um litígio que opunha o banco ao Estado português no âmbito da venda do BPN, em 2012, e cujo contributo foi de 30,6 milhões de euros para os proveitos do EuroBic.

O caso Luanda Leaks, revelado pelos jornais em meados de janeiro, deu origem a uma fuga de depósitos de mais de 600 milhões de euros do EuroBic, com as notícias em torno da acionista Isabel dos Santos a afetarem “significativamente” a reputação do banco e a confiança dos seus depositantes. Perante estes desenvolvimentos, a administração do banco começou logo por cortar a ligação comercial a Isabel dos Santos e entidades relacionadas e, à medida que ia perdendo depósitos no pico da turbulência, foi vendendo títulos de dívida para assegurar níveis de liquidez confortáveis, acima dos níveis exigidos pelo BCE. Depois, com o anúncio do negócio com o Abanca, a situação estabilizou nos últimos três meses.

(Notícia atualizada às 19h57 com a confirmação do Abanca de que deixou cair o negócio de compra do EuroBic)

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Fernando Santos renova e vai continuar ao comando da seleção até 2024

  • Lusa
  • 16 Junho 2020

O técnico Fernando Santos, que levou Portugal à conquista do Euro2016 de futebol, renovou contrato com a FPF e vai continuar como selecionador nacional até 2024, anunciou esta terça-feira o organismo.

O técnico Fernando Santos, que levou Portugal à conquista do Euro2016 de futebol, renovou contrato com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e vai continuar como selecionador nacional até 2024, anunciou esta quarta-feira o organismo.

“O novo vínculo entre a FPF e Fernando Santos e a sua equipa técnica vigorará até 2024 e o selecionador nacional participará, até lá, na fase final do Euro2020, na qualificação para a segunda edição da Liga das Nações, em que defende os dois títulos conquistados por Portugal, além das qualificações para o Mundial2022 do Qatar, Liga das Nações 2023 e Euro2024,” lê-se no site oficial.

Fernando Santos, de 65 anos, chegou à seleção em setembro de 2014 e levou Portugal à conquista do Europeu de França, em 2016, e da primeira edição da Liga das Nações.

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Powell reconhece progressos, mas vê risco de danos económicos a “longo prazo”

O líder da Fed, Jerome Powell, avisou que a recuperação económica total nos EUA não ocorrerá até que os cidadãos tenham a certeza de que a nova epidemia de coronavírus foi controlada.

Num dia marcado pelo início formal do programa de compra de dívida da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell falou ao Senado para avisar que, apesar dos progressos, ainda há muita incerteza sobre a recuperação da economia norte-americana.

O líder da Fed começou por alertar que os níveis produção e de emprego mantêm-se bastante abaixo do que era registado antes da pandemia e sinalizou que ainda há muita incerteza sobre “o timing e a força” da recuperação.

Mas não só. Powell disse ainda que “quanto mais longa for a crise, maior será o potencial de danos a longo prazo decorrentes da perda permanente de empregos e do encerramento de negócios”.

O presidente da Fed avisou ainda que a recuperação económica total nos EUA não ocorrerá até existir certeza de que a pandemia de Covid-19 está finalmente controlada. “Até que o público tenha a certeza de que a doença está contida, é improvável uma recuperação completa”, avisou Powell, num depoimento perante o Comité Bancário do Senado.

Há, portanto, um longo caminho pela frente, com Powell a reiterar também que não há uma solução rápida para curar a economia. Ainda assim, a Fed continua comprometida em suportar a economia, pelo que Powell reiterou no Congresso que a Fed usará toda a gama de ferramentas que tem ao dispor para a ajudar o país a recuperar da recessão.

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Começar hoje estreia nova edição online no Museu do Ar

  • Trabalho
  • 16 Junho 2020

Associação vai estrear nova versão em formato online mas com os oradores reunidos no mesmo espaço. Evento está marcado para este sábado.

Um “palco” sem público. Pelo menos, fisicamente falando. A Associação Começar Hoje vai organizar, pela primeira vez, o evento Começar Hoje Z Live Museu do Ar, que será transmitido em direto nas redes sociais da associação, em parceria com o ECO e com a revista Pessoas.

O evento, realizado em parceria com o Museu do Ar e a Força Aérea, está marcado para 20 de junho às 14h20. A ideia é passar a iniciativa para o registo online, na sequência do adiamento dos projetos e iniciativas de impacto de jovens organizados pela associação, e do adiamento do “bootcamp Escola de Líderes, também este organizado em parceria com a Força Aérea”.

“Dado que sentimos que mais que nunca a nossa missão será importantíssima daqui para a frente, e que até mesmo neste contexto faz todo o sentido que a nossa mensagem chegue aos jovens, Começar Hoje Z Live – um versão concentrada da Começar Hoje, em que trazemos para o ecrã de cada jovem que esteja assistir, ou que veja mais tarde, um debate concreto, informado, e com pessoas muito relevantes, sobre temas como a diferenciação, a comunicação, a marca pessoa, o trabalho adicional ao percurso académico, entre outros. Temas que sentimos fazem a diferença e que marcam os jovens”, explica Miguel Frade, presidente da Começar Hoje.

O painel de debate desta edição de estreia inclui Carla Rebelo, diretora-geral da Adecco Group Portugal, Ricardo Carríço, ator e cantor, Cláudia Semedo, atriz, e o Major Piloto-Aviador Duarte Freitas, Comandante da Esquadra 301, Jaguares. A moderação da conversa fica a cargo da jornalista Mariana de Araújo Barbosa, diretora executiva da revista Pessoas.

Esta edição conta ainda com o apoio das empresas Delta Cafés, PRIO, Adecco Group Portugal, McDonald’s Portugal Portal da Queixa, e ainda da Câmara Municipal de Sintra.

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Aplicações de “contact tracing” para Covid-19 serão compatíveis dentro da UE

  • Lusa
  • 16 Junho 2020

Os Estados-membros da União Europeia (UE) chegaram a um acordo que vai permitir a compatibilidade intracomunitária das aplicações de "contact tracing" ao novo coronavírus.

Os cidadãos europeus vão começar a ser alertados sobre a proximidade a pessoas infetadas com Covid-19 através de apps de rastreamento de contactos que estão a ser lançadas na União Europeia (UE) e que funcionarão de forma interligada.

Numa informação divulgada esta terça-feira, a Comissão Europeia anuncia que “os Estados-membros acordaram numa solução de interoperabilidade para as aplicações móveis de rastreio e alerta”, o que significa, então, que foram definidas “especificações técnicas para assegurar um intercâmbio seguro de informações entre as aplicações nacionais de localização de contactos”.

“Isto diz respeito à grande maioria das aplicações de localização que já foram — ou estão prestes a ser — lançadas na UE”, destaca o executivo comunitário, notando que, uma vez desenvolvidas e descarregadas pelos cidadãos europeus para os seus telemóveis, as “aplicações nacionais funcionarão sem descontinuidades quando os utilizadores viajarem para outro país da UE”.

Para Bruxelas, esta interligação das apps é “um importante passo adicional para a […] deteção de infeções pelo novo coronavírus, à medida que os Estados-membros começam a levantar as restrições às viagens através das fronteiras a tempo das férias de verão”. Isto significa, então, que em qualquer parte da UE, um cidadão que tenha uma aplicação móvel de um país descarregada no seu telemóvel, poderá receber alertas “em relação à identificação de utilizadores declarados infetados”, sem que para isso tenha de fazer o download de outro aplicativo.

Porém, para garantir a proteção dos dados dos cidadãos, a informação partilhada entre aplicações será trocada de forma codificada para impedir a identificação dos utilizadores, explica o executivo comunitário. E, para isso, Bruxelas rejeita a utilização de dados de geolocalização, defendendo antes o recuso ao Bluetooth, uma solução tecnológica que salvaguarda a privacidade ao permitir a troca de informações entre dispositivos (telemóveis, computadores, câmaras digitais, entre outros) através de uma frequência de rádio de curta distância e sem partilhar a localização.

A Comissão Europeia vai, ainda, criar “um serviço de gateway“, um interface para “receber e transmitir de forma eficaz as informações relevantes das aplicações e servidores nacionais de localização de contactos”, visando “minimizar a quantidade de dados trocados e o consumo de dados dos utilizadores”, adianta a instituição.

As aplicações de “contact tracing” para o Covid-19 vão alertar voluntariamente os utilizadores que tenham estado em contacto com pessoas infetadas pelo novo coronavírus.EPA/LAURENT GILLIERON

 

Em meados de maio, a Comissão Europeia apresentou recomendações para os países retomarem a livre circulação na UE, suspensa devido à pandemia de Covid-19, visando um restabelecimento acautelado dos serviços de transporte e do turismo a pensar no verão. E foi nesse âmbito que o executivo comunitário destacou o papel que as aplicações móveis de rastreamento de contactos podem ter no levantamento das restrições, por poderem “alertar pessoas que possam ter estado expostas ao vírus”.

Depois de ter lançado orientações para este tipo de aplicações móveis, Bruxelas veio reforçar que estas ferramentas têm de respeitar as regras comunitárias para proteção dos dados, devendo ser “voluntárias, transparentes e temporárias” e basear-se na tecnologia Bluetooth, que é mais segura do que os serviços de geolocalização.

No caso de Portugal, o país deverá passar em breve a dispor da app Stayaway Covid para monitorizar a propagação do novo coronavírus, que está a ser desenvolvida pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência. Ao assentar no recurso ao Bluetooth, a aplicação móvel portuguesa seguirá as diretrizes de Bruxelas, inviabilizando assim o rastreamento da localização física dos utilizadores.

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Marca EDP é a mais valiosa do país. Vale 2.571 milhões de euros

  • ECO
  • 16 Junho 2020

A EDP foi considerada pela OnStrategy a marca mais valiosa do país. O valor da marca da elétrica subiu 8% face ao ano passado e é agora de 2.571 milhões de euros.

A EDP foi considerada a marca portuguesa mais valiosa pela consultora OnStrategy, que atribui à elétrica nacional um valor a rondar os 2.571 milhões de euros. É um crescimento de 8% no valor da marca face ao último ano, informou o grupo EDP em comunicado.

O estudo sobre as marcas portuguesas mais valiosas coloca a EDP em destaque face a 50 marcas nacionais de diversos setores, da energia à banca, passando pelo retalho e pelas telecomunicações.

“A EDP lidera o ranking das marcas portuguesas com maior valor financeiro, uma avaliação que resulta da conjugação dos resultados financeiros obtidos e dos esperados, que se traduzem num indicador de força de marca robusto”, aponta o grupo liderado por António Mexia.

A energia domina os dois primeiros lugares do ranking, com a Galp a fixar o segundo lugar: a marca da petrolífera está avaliada em 1.274 milhões de euros. Segue-se a Jerónimo Martins na terceira posição, com uma marca avaliada em 915 milhões de euros, seguida da marca Pingo Doce, com um valor de 803 milhões de euros.

Como explica a EDP em comunicado, “a metodologia utilizada pela OnStrategy nos trabalhos de avaliação financeira das marcas é denominada por royalty relief, uma das preferidas pela maioria dos analistas, auditores e tribunais”. Este método consiste em “utilizar na análise fontes externas às marcas e empresas”, salienta o grupo.

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Web Summit vai mesmo realizar-se ao vivo, em Lisboa

A edição deste ano do maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo vai realizar-se em Lisboa, presencialmente. A garantia é do CEO do evento, Paddy Cosgrave.

Está confirmado. Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, anunciou esta tarde que o Web Summit, um dos maiores eventos de empreendedorismo e tecnologia do mundo, vai realizar-se em Lisboa, ao vivo, em novembro deste ano. O evento juntou, na edição de 2019, cerca de 70 mil pessoas de 163 países do mundo na FIL e no Altice Arena, em Lisboa.

Num tweet publicado esta tarde, o irlandês escreveu: “O Web Summit avança este ano em Lisboa”.

Marcado para Lisboa para o início de novembro, a organização mantinha, até ao momento, em aberto a possibilidade de passar todo o evento para a sua versão digital “from home”, como já fez com o Collision, que arranca na próxima semana.

No final de maio, a 5.ª edição do Web Summit em Portugal, marcada para os dias 2, 3, 4 e 5 de novembro, em Lisboa, continuava em aberto face às limitações provocadas pelo contexto da pandemia de coronavírus. Nessa altura, a organização dizia ao ECO que o evento organizado pela empresa dona do Web Summit, que decorreria no final deste mês em Toronto, no Canadá, poderia servir como teste para uma edição “a partir de casa” de todos os participantes e oradores da conferência. Essa era uma das “várias opções” em cima da mesa, graças à tecnologia que a empresa está a desenvolver para tornar a assistência ao evento uma realidade, mesmo com os cerca de 30 mil participantes espalhados um pouco por todo o mundo.

“Não é um teste enquanto evento. Estamos a testar a nossa tecnologia, e a ver as possibilidades que temos. Mas não é o sucesso ou não do Collision que vai determinar o Web Summit, são eventos diferentes”, sublinhava António Neves Costa, responsável de comunicação do Web Summit, em declarações ao ECO.

Agora, Paddy Cosgrave adianta que esta hipótese está fora de questão, uma vez que a edição deste ano do evento avançará em Lisboa, respeitando os “restritos protocolos de saúde indicados pelo Governo de Portugal”.

Na edição de 2019 e, durante os quatro dias do evento, os participantes gastaram 64,4 milhões de euros em Portugal, representando cerca de 125 euros por dia. Durante a cimeira, a taxa média de ocupação rondou os 89%. O evento nascido na Irlanda em 2010 passou a realizar-se em Lisboa em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028.

Notícia atualizada às 17h00 com mais informação.

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