Recuperação da economia e tecnológicas animam Wall Street

Os investidores em Wall Street seguem animados pelos dados que mostram uma recuperação da economia norte-americana. As subidas das tecnológicas ajudam a impulsionar os índices.

As bolsas norte-americanas voltam a terreno positivo no arranque desta sessão. Os ânimos são impulsionados por dados económicos animadores, que apaziguam as preocupações relativamente ao aumento de casos de Covid-19. Para além disso, as tecnológicas seguem em alta, antes da apresentação de resultados.

A economia norte-americana mostrou sinais de uma recuperação no terceiro trimestre, que superou as previsões dos economistas. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a um ritmo recorde de 33,1% no terceiro trimestre, depois de ter registado a maior queda desde os anos 40 no segundo trimestre.

Perante estes dados, o S&P 500 avança 0,20% para os 3.277,57 pontos e o tecnológico Nasdaq sobe 0,54% para os 11.064,47 pontos. Já o industrial Dow Jones foge à tendência ao recuar 0,15% para os 26.480,98 pontos.

Nas subidas, destaque para as tecnológicas, em antecipação da época de resultados. O Facebook soma 4,39% para os 279,43 dólares, a Apple avança 2,60% para os 114,09 dólares e o Twitter sobe 6,23% para os 51,53 dólares.

Já o Pinterest dispara 35,97% para os 66,30 dólares, depois de apresentar uma recuperação dos lucros da empresa no terceiro trimestre, indicando que a procura por publicidade aumentou após um período mais crítico da pandemia.

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Fidelidade vai dar descontos a segurados que cumpram programa de vida saudável

  • ECO Seguros
  • 29 Outubro 2020

A seguradora lança um programa para os seus segurados de saúde, compensando financeiramente hábitos de vida saudável. O Vitality pode beneficiar diretamente 300 mil segurados.

A Fidelidade, através da sua seguradora de saúde Multicare, lançou o programa Multicare Vitality em parceria com asseguradora sul-africana Discovery. Pioneiro no mercado nacional, o programa é destinado a clientes de seguros de Saúde e Vida, e incentiva a adoção de estilos de vida mais saudáveis, tendo como benefício direto recompensas em parceiros que podem chegar aos 280 euros por ano e ainda a uma redução anual de 15% no valor do seguro.

José Villa de Freitas e Bárbara Campos Faria apresentaram virtualmente o programa Vitality com comentários de Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade.

“Queremos ajudar os nossos clientes a viverem mais tempo”, afirmou Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, na apresentação do programa que tem cerca de 300 mil segurados elegíveis e espera obter um terço deles como aderentes ao Multicare Vitality. Campos Henriques anunciou ainda que se pretende estender este tipo de benefícios aos segurados Vida.

O programa de bem-estar Vitality, que é voluntário e gratuito, foi criado pela Seguradora Discovery na África do Sul, funciona em 26 países, conta atualmente com mais de 20 milhões de utilizadores e tem um “reconhecimento mundial fruto dos resultados comprovados na melhoria dos hábitos de vida e saúde dos seus utilizadores”, diz a companhia em comunicado.

Com o lançamento do programa Vitality, a Fidelidade consolida a sua aposta na prevenção e no estímulo de hábitos de vida saudáveis. Em Portugal, mais de 60% da população adulta tem pelo menos uma doença crónica. Este número está intimamente ligado a quatro fatores de risco (inatividade física, alimentação pouco saudável, excesso de álcool e tabagismo). “São nestes fatores de risco que pretendemos atuar com o programa, protegendo a saúde dos nossos clientes a médio-longo prazo”, continua a comunicação.

Queremos mudar o paradigma dos seguros de Saúde em Portugal promovendo ativamente a saúde e o bem-estar, através da prevenção e redução dos fatores de risco no desenvolvimento de doenças” refere o CEO da Fidelidade que explica a razão desta parceria: “Com o programa Multicare Vitality pretendemos incentivar os nossos clientes a adotarem comportamentos e hábitos que promovam uma melhor qualidade de vida a médio e longo prazo e queremos partilhar com eles os benefícios e ganhos que essas alterações vão implicar nas suas vidas”.

FidCoin é a moeda para trocas

Os clientes individuais e pequenas e médias empresas da Multicare, e clientes de algumas modalidades de seguros de vida da Fidelidade, poderão aceder ao programa através da aplicação Multicare Vitality disponível nas plataformas App Store para sistema operativo IOS e PlayStore para sistema Android. Com base em questionários de saúde, a aplicação irá dar dicas para melhorar o estilo de vida, e desafiar semanalmente para a prática de atividade física. Os clientes podem registar na app os seus passos ou ritmo cardíaco, através de um smartwatch ou smartphone e, se cumprirem as metas semanais, recebem FidCoins, que podem ser trocadas em vouchers na Loja Fidelidade. Neste momento, a loja já reúne marcas como o Pingo Doce, Decathlon, Celeiro e Cinemas NOS.

Cada participante poderá obter benefícios que podem chegar aos 280 euros por ano, para os clientes que adiram também ao benefício do smartwatch, e ainda a uma redução máxima de 15% no valor do seguro.

Outro incentivo do programa é o acesso facilitado a um smartwatch. Os clientes que adquirirem um smartwatch Garmin ou Apple através da App Multicare Vitality podem receber mensalmente o seu reembolso em FidCoins até 300 euros, em dois anos que, em muitos casos, poderá corresponder à totalidade do valor do relógio. Para serem recompensados, têm de atingir os objetivos mensais de atividade física, em cada um dos meses.

Para incentivar a prática desportiva e a adoção de um estilo de vida mais saudáveis, o Programa Multicare-Vitality terá como embaixadores os desportistas Nelson Évora e Patrícia Mamona, a apresentadora Isabel Silva e a atriz Helena Isabel. A Fidelidade irá ainda desenvolver uma campanha multimeios assente no compromisso de disponibilizar aos seus clientes um “programa onde podem ganhar uma vida mais saudável”.

O Programa Vitality tem mais de 20 anos de experiência, tendo demonstrado ser eficaz na alteração de comportamentos e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida e na redução de risco de mortalidade. “Face ao panorama de saúde pública que o país e o mundo vivem, com a pandemia de Covid-19, torna-se mais premente a adoção de hábitos de vida saudáveis que contribuam para uma maior resiliência e a criação de defesas que possam minimizar riscos e beneficiar a saúde”, conclui a Fidelidade.

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Grupo Lusíadas investe dez milhões de euros em novo hospital em Braga

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

O grupo Lusíadas Saúde vai abrir na segunda-feira um novo hospital no centro de Braga, que representa um investimento de dez milhões de euros. Contará com 400 trabalhadores.

O grupo Lusíadas Saúde vai abrir na segunda-feira um hospital na cidade de Braga, num projeto que envolveu um investimento de dez milhões de euros.

Em comunicado, o grupo diz que o hospital contará com cerca de 400 colaboradores, entre a equipa de profissionais que já colaboravam com o grupo na Clínica de Santa Tecla e a contratação de novos profissionais.

O projeto resultou de um acordo com a Santa Casa da Misericórdia de Braga. O novo hospital está instalado no centro de Braga e resultou da reabilitação do antigo hospital de São Marcos.

Em termos de capacidade, a unidade contará com 37 gabinetes de consulta, além de salas de tratamento e exames, salas de bloco operatório e uma Unidade de Imagiologia, com equipamentos “de última geração com resposta para diagnósticos diferenciados”.

“É ainda de salientar que este hospital é a primeira unidade privada de Braga dedicada em exclusivo à cirurgia de ambulatório”, acrescenta o comunicado.

Segundo o grupo Lusíadas, a nova unidade hospitalar “pretende amplificar a resposta do grupo numa altura em que aumentam as necessidades impostas pela pandemia de Covid-19”.

“A unidade contará com toda a experiência clínica e capital humano da Clínica Médica de Santa Tecla, mantendo-se a mesma ativa e em total articulação com o Hospital Lusíadas Braga, para um conjunto de serviço específicos”, lê-se ainda no comunicado.

Citado no comunicado, o CEO da Lusíadas Saúde, Vasco Antunes Pereira, refere que a abertura do novo hospital em plena pandemia “vai ser uma mais-valia para todos os bracarenses”.

“Esta é uma cidade com mais de 135 mil habitantes, integrada numa região com cerca de um milhão de habitantes, e acreditamos, através da nossa missão e proposta de valor, que temos tudo para ser uma unidade de referência em Braga, para todos os que nos procurarem”, destacou.

O comunicado diz ainda que o novo Hospital Lusíadas Braga “pretende ser um hospital de referência quer em tecnologia, quer na humanização e excelência dos cuidados de saúde e vai assumir-se como um centro clínico com forte pendor de ambulatório, equipado com todos os meios necessários para uma abordagem médica transversal”.

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Governo aprova Estratégia Portugal 2030 para “convergência” com Europa

O Governo aprovou a Estratégia Portugal 2030, um documento que visa servir de referencial para o planeamento de políticas públicas e desenvolvimento económico em "convergência" com a Europa.

O Governo aprovou em Conselho de Ministros a “Estratégia Portugal 2030”, um documento que pretende servir de “referencial de planeamento das políticas públicas de promoção do desenvolvimento económico e social do país”, em “convergência” com a Europa.

“A estratégia encontra-se estruturada em torno de quatro agendas temáticas centrais para o desenvolvimento da economia, da sociedade e do território de Portugal no horizonte de 2030: um melhor equilíbrio demográfico, maior inclusão, menos desigualdade; digitalização, inovação e qualificações como motores do desenvolvimento; transição climática e sustentabilidade dos recursos; e um país competitivo externamente e coeso internamente“, informou o Governo em comunicado.

Na ótica do Executivo, a estratégia lança também as bases da “visão da próxima década de recuperação e convergência de Portugal com a Europa, entretanto interrompida com a pandemia da doença Covid-19″.

Por isso, o documento assegura “simultaneamente a coesão e a resiliência social e territorial interna, e assume-se como referencial estratégico para as políticas públicas em Portugal e para a mobilização das respetivas fontes de financiamento nacionais e comunitárias, incluindo o Plano de Recuperação e Resiliência”, indica a mesma nota.

Este Conselho de Ministros ordinário debruçou-se ainda sobre outros temas, como o dos princípios orientadores e a estrutura operacional do período de programação de fundos europeus da política de coesão” relativos ao período de 2021 a 2027. Foi ainda aprovada uma alteração da despesa com a aquisição de cinco aeronaves de carga à Embraer.

Acontece a poucos dias de outro Conselho de Ministros, esse já extraordinário, marcado para sábado. Nele, após auscultação dos parceiros sociais, partidos e epidemiologistas, espera-se que sejam aprovadas novas restrições para tentar travar a pandemia em Portugal. Esta quinta-feira está ainda marcado um Conselho Europeu por videoconferência para discutir a crise sanitária na Europa.

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Portugal com recorde de 4.224 novos casos de Covid-19. Morreram 33 pessoas

Foram identificados 4.224 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos positivos desde o início da pandemia sobe para 132.616.

Portugal bateu um novo recorde de casos de Covid-19, superando a fasquia dos 4.000 casos. O país registou 4.224 novos casos de infeção, elevando para 132.616 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 3,29%. Já o número de mortes subiu para 2.428, após 33 óbitos terem sido contabilizados nas últimas 24 horas, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS).

É a primeira vez que Portugal ultrapassa a barreira das quatro milhares de novas infeções diárias, tendo o país registado 4.224 novos casos nas últimas 24 horas, acima do anterior máximo registado na quarta-feira. Ao mesmo tempo, os números de mortes estão também a subir. Só nas últimas 24 horas, morreram 33 pessoas, ou seja, mais nove do que no dia anterior e o número mais elevado desde 24 de abril, quando o país contabilizou 34 óbitos. Destes óbitos, 16 foram na região Norte, 12 em Lisboa e Vale do Tejo e cinco no Centro.

Há agora 54.486 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 2.490 pessoas do que no balanço anterior. Tal como tem sido a tendência verificada nos últimos dias, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 4.224 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 2.474 localizam-se nesta região (58,6%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 1.102 novas infeções (26,1%).

Boletim epidemiológico de 29 de outubro:

Neste contexto, o Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (58.596 casos de infeção e 1.069 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (56.580 casos e 967 mortes), do Centro (11.401 casos e 309 mortes), do Algarve (2.642 casos e 25 mortes) e do Alentejo (2.608 casos e 43 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 358 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 431 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 1.834 estão internados (mais 40 face ao dia anterior), dos quais 269 em unidades de cuidados intensivos (mais sete). Isto apesar de a ministra da Saúde ter antecipado que por estes dias o país iria superar “o número de internados em UCI registado na primeira vaga”, que foi de 271 pessoas.

Há ainda 64.426 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 1.969 do que no balanço de quarta-feira. Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 1.701 recuperados, um número ligeiramente superior relativamente ao último balanço. No total, mais de 75 mil pessoas recuperaram da doença.

Com o número de casos a aumentarem de dia para dia, o Governo prepara-se para definir medidas para o controlo da pandemia, tendo, por isso, convocado um Conselho de Ministros extraordinário para este sábado. Em entrevista ao podcast Política com Palavra do PS, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde levantou um pouco o véu do que poderá vir, admitindo que as novas restrições poderão ser tomadas a nível territorial e mais circunscritas, num modelo que ainda terá que ser estabilizado. Recorde-se que a partir desta sexta-feira e até terça-feira, dia 3 de novembro, está proibida a circulação entre concelhos para todos os cidadãos, salvo determinas exceções previstas na lei.

(Notícia atualizada às 14h47)

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Quanto custa comprar casa nas freguesias de Lisboa e do Porto? Até 5.550 euros/m2

No segundo trimestre, os preços das casas subiram, embora menos do que nos tempos recentes. Em Lisboa houve mesmo algumas freguesias onde os preços desceram.

A pandemia mexeu com os preços das casas, levando a uma desaceleração no ritmo de crescimento. A nível nacional os preços subiram 9,4% para uma média de 1.187 euros por metro quadrado no segundo trimestre, mas há zonas onde comprar casa custa bem mais. Numa análise pelas freguesias das duas principais cidades do país, o metro quadrado pode chegar aos 5.550 euros. Saiba quanto custa comprar casa em Lisboa e no Porto.

Comprar uma casa em Lisboa custa atualmente 3.376 euros por metro quadrado, mais 2.189 euros do que a média nacional. É uma subida de 7% face ao segundo trimestre do ano passado, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta quinta-feira. Assim como Lisboa ultrapassou a média nacional (1.187 euros/m2), também vários freguesias da capital superaram a média do concelho.

Tal como tem sido habitual, Santo António continua com o título de freguesia mais cara para viver. Aqui, comprar casa pode custar até 5.550 euros por metro quadrado, uma subida de 8,2% face ao ano passado. Por exemplo, um T2 com 70 metros quadrado nesta freguesia poderá custar cerca de 388.500 euros.

Ainda no topo estão Santa Maria Maior (5.111 euros/m2) e a Misericórdia (4.839 euros/m2). Por outro lado, as freguesias mais baratas são Santa Clara (2.261 euros/m2) e o Beato (2.461 euros/m2). Comprar o mesmo T2 em Santa Clara poderá custar cerca de 158.000 euros.

Preço mediano das casas vendidas nas freguesias de Lisboa | Fonte: INE, 2.º trimestre de 2020

Numa análise por evolução dos preços, foi no Parque das Nações que os preços mais subiram: 27,7% para uma mediana de 4.217 euros por metro quadrado, à frente da Estrela (20,4% para 4.200 euros/m2) e do Lumiar (18,1% para 3.040 euros/m2).

Ainda assim, houve cinco freguesias da capital onde os preços caíram: Campolide (-5,6% para 2.956 euros/m2), S. Vicente (-2,7% para 3.375 euros/m2), Belém (-1,4% para 3.522 euros/m2), Carnide (-0,9% para 3.076 euros/m2) e Avenidas Novas (-0,9% para 3.745 euros/m2).

Nenhuma freguesia do Porto viu os preços caírem

Mais a norte, no Porto, os preços são mais baixos do que na capital, porém, subiram mais. Comprar casa na Invicta custa atualmente 1.905 euros por metro quadrado, mais 8,1% do que no ano passado, refere o INE. Também no Porto as casas são mais caras do que a mediana nacional.

E também na Invicta há freguesias que superam a média do concelho, como a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, cujo valor mediano está nos 2.708 euros por metro quadrado, mais 15,4% do que no ano passado. Por exemplo, um T2 com 70 metros quadrado numa destas freguesias poderá custar cerca de 189.560 euros.

Ainda nas mais caras aparece a União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos (2.354 euros/m2) e a União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória (2.215 euros/m2). Por outro lado, as freguesias mais baratas são Campanhã (1.192 euros/m2) e Ramalde (1.721 euros/m2). Comprar o mesmo T2 em Campanhã poderá custar cerca de 83.440 euros.

Preço mediano das casas vendidas nas freguesias do Porto | Fonte: INE, 2.º trimestre de 2020

Numa análise por evolução dos preços, foi em Paranhos que os preços mais subiram: 17,4% para uma mediana de 1.761 euros por metro quadrado, à frente da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde (15,4% para 2.708/m2).

Ao contrário de Lisboa, nenhuma freguesia do Porto viu os preços das casas descerem. As subidas mais baixas aconteceram em Ramalde (4,8% para 1.721 euros/m2) e no Bonfim (6,1% para 1.893 euros/m2).

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Região de Madrid confinada nos próximos dois fins de semanas

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

Governo regional de Madrid decidiu confinar a população da região nos próximos dois fins de semana de forma a lutar contra o aumento do número de infetados por Covid-19.

O Governo regional de Madrid decidiu confinar a população da região nos próximos dois fins de semana, que são prolongados até segunda-feira devido a dois feriados, como forma de luta contra a pandemia da Covid-19.

A presidente desta comunidade autónoma espanhola que tem 6,7 milhões de habitantes, Isabel Díaz Ayuso, defendeu que queria “fechar” a região “apenas os dias imprescindíveis” para impedir a habitual deslocação de milhões de madrilenos nestas ocasiões.

O executivo regional de direita mantém assim o braço de ferro com o Governo central socialista que defende confinamentos regionais mais prolongados, apesar de o setor da saúde ser competência das comunidades autónomas.

Ayuso considera que a forma mais correta de lutar contra a pandemia é realizar confinamentos ao nível do que se chama em Espanha “zonas básicas sanitárias”, de dimensões idênticas às freguesias portuguesas.

As zonas básicas sanitárias com um índice mais elevado de contágios de Covid-19 têm limitada a deslocação dos seus habitantes, o que acontece em 32 dessas zonas na comunidade de Madrid.

A região onde se encontra a capital espanhola afasta-se assim da maioria das comunidades autónomas do país, que nos últimos dias têm anunciado confinamentos ao nível de toda a comunidade e/ou também ao nível dos seus concelhos.

Há 11 comunidades num total de 17 onde o confinamento já entrou em vigor ou vai entrar nos próximos dias, mas durante um período mais prolongado de, pelo menos, duas semanas.

Por outro lado, o Parlamento espanhol deverá aprovar esta quinta-feira o prolongamento do atual estado de emergência durante os próximos seis meses, até 09 de maio.

O Governo espanhol decretou no domingo passado o estado de emergência sanitária em todo o país durante quinze dias, o que dá a cada comunidade autónoma a cobertura jurídica necessária para tomarem medidas para tentar contrariar a progressão da pandemia sem terem de pedir autorização à justiça.

Os próximos dois fins de semana são prolongados, até segunda-feira, porque incluem o feriado no Dia de Todos os Santos – 01 de novembro que se comemora em Espanha no dia seguinte, segunda-feira 02 de novembro – e o feriado regional da Nossa Senhora de Almodena – 09 de novembro, padroeira de Madrid.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.395 em Portugal.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (45.675 mortos, mais de 942 mil casos), seguindo-se Itália (37.905 mortos, mais de 589 mil casos), França (35.541 mortos, mais de um 1,1 milhões de casos) e Espanha (35.466 mortos, mais de 1,1 milhões de casos).

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Lagarde alerta que a “recuperação da economia do euro perdeu força mais rápido que o esperado”

Banco Central Europeu sinalizou que vai ajustar estímulos monetários após rever projeções económicas, em dezembro. "Esta recalibração vai tocar todos os instrumentos", garante a presidente.

O Banco Central Europeu (BCE) está mais preocupado com o impacto da segunda vaga de Covid-19 na economia europeia. A instituição liderada por Christine Lagarde prepara-se para reavaliar, em dezembro, os estímulos monetários consoante o nível de desaceleração da retoma. A presidente garante que todos os instrumentos vão ser revistos para melhorar a resposta conjunta.

“O ressurgimento de infeções com coronavírus apresenta renovados desafios para a saúde pública e para as perspetivas de crescimento das economias da Zona Euro e do mundo. A informação que fomos recebendo sinaliza que a recuperação da economia está a perder força mais rapidamente do que esperado, após uma rápida, apesar de parcialmente desigual, recuperação da atividade económica durante os meses de verão”, disse Lagarde, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Governadores, esta quinta-feira.

A presidente lembrou que, após um tombo em cadeia de 11,8% do PIB no segundo trimestre do ano, houve uma “forte recuperação” no trimestre seguinte. No entanto, o agravamento do número de casos na Europa está novamente a afetar a economia.

No final do encontro, o Conselho de Governadores tinha já emitido um comunicado em que dizia estar à espera das novas projeções económicas do staff do BCE, em dezembro, para fazer ajustamentos nos estímulos atuais. Atualmente, a estimativa é que a recessão na Zona Euro seja de 8% este ano, antes de um crescimento de 5% em 2021 e 3,2% no ano seguinte.

 

A perspetiva dos analistas é que haja um reforço do envelope com mais 500 mil milhões de euros para a compra de dívida. Qualquer que seja o montante irá juntar-se aos 1,35 biliões de euros do programa de compras de emergência pandémica (PEPP), mas também ao programa que já decorria com a compra de 20 mil milhões de euros em dívida por mês e que foi reforçado com um envelope adicional de 120 mil milhões a ser usado até ao final do ano.

Esta recalibração vai tocar todos os instrumentos e a forma como interagem entre si para garantir que se mantêm condições de financiamento que ajudem à recuperação da economia. Vamos olhar para tudo. Mas, até lá, não vamos ficar parados. Vamos usar todos os instrumentos que temos com toda a flexibilidade. Fizemo-lo antes, na primeira vaga, e faremos novamente na segunda vaga”, garantiu Lagarde.

Apesar das preocupações com a economia reveladas pelo BCE, os investidores focaram a promessa de estímulos. As bolsas europeias inverteram a tendência de queda e começaram a negociar no verde, com ganhos ligeiros. Na dívida, as yields recuam, com a taxa de Portugal a 10 anos a tocar os 0,111%, no valor mais baixo desde agosto de 2019.

A presidente do BCE sublinhou que a decisão de reconhecer o “enviesamento claramente, claramente, negativo do equilíbrio de riscos” foi tomada de forma unânime pelos decisores políticos no Conselho de Governadores, onde se inclui o governador do Banco de Portugal Mário Centeno. A instituição responsável pela moeda única prometeu igualmente apoiar os bancos para minimizar o impacto no setor.

Além das medidas o BCE que está a implementar, Lagarde falou do “esforço duplo” entre políticas monetárias e orçamentais. Sublinhou o papel “chave” dos fundos europeus do NextGenerationEU, sublinhando a importância de este financiamento “ficar operacional sem demoras” para “contribuir para uma retoma mais rápida, forte e uniforme” da economia da Zona Euro.

(Notícia atualizada às 14h20)

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Brent cai 5% com a Covid-19. Já está nos 37 dólares

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

Receios de queda do consumo de petróleo e um desajustamento ao nível da oferta e da procura em plena pandemia estão a pesar nas cotações da matéria-prima.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro recuou até aos 37,18 dólares em Londres, menos 5% que no fecho de quarta-feira, devido ao aumento de contágios de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos.

O petróleo do mar do Norte, de referência na Europa, seguia a perder 5% no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres face a quarta-feira, quando terminou a cotar-se a 39,16 dólares por barril.

O petróleo continua a tendência descendente devido às fortes restrições impostas em numerosos países para travar a segunda vaga da pandemia de covid-19, sobretudo nos Estados Unidos e Europa.

Estas restrições, como as anunciadas na quarta-feira em França, fazem temer uma queda do consumo de petróleo e um desajustamento ao nível da oferta e da procura.

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Restringir circulação não viola a Constituição, mas advogados alertam para “abusos”

Advogados dizem que restrição de circulação deveria estar acompanhada de um Estado de Emergência, e não apenas o de calamidade. Sobre a exceções, não violam o princípio da igualdade.

O número de casos por coronavírus tem batido recordes e várias foram as decisões por parte do poder político para conter a propagação desta doença. Para travar o aumento do número de casos e procurando evitar as deslocações habituais no Dia de Todos os Santos, o Governo decidiu proibir a circulação entre concelhos de 30 de outubro até 3 de novembro.

Para os advogados contactados pelo ECO, esta restrição de circulação deveria estar acompanhada de um Estado de Emergência, e não apenas o de calamidade, “em vigor” atualmente.

Não me parece que exista qualquer violação da Constituição na fixação da proibição da circulação, nem nas exceções fixadas, embora estas restrições devam ser sempre devidamente vigiadas, para não se verificar qualquer abuso”, explicou José Moreira da Silva, sócio da SRS Advogados.

Ainda assim, para José Moreira da Silva a proibição de circulação entre concelhos decretada por Resolução de Conselho de Ministros “merece algumas cautelas”.

“Esta resolução tem como lei habilitante a Lei de Proteção Civil e a Lei de Saúde Pública, ambas leis da Assembleia da Republica que é o órgão constitucionalmente competente para poder restringir os direitos fundamentais, mas não para os suspender, competência que esta atribuída ao Presidente da República, com a colaboração do Governo e da Assembleia da República, por via do decretamento do Estado de Emergência”, explica.

Desta forma, o Governo entendeu que se trata de uma mera restrição de diretos fundamentais proporcional para salvaguarda do direito à vida e à saúde. “Se os direitos em causa apenas se mantiverem restringidos na medida do necessário para salvaguarda de outros direitos fundamentais, não vemos problemas constitucionais”, acrescenta.

Exceções violam princípio da igualdade?

A proibição de circulação entre concelhos entre as 00h do dia 30 de outubro e as 23h59 do dia 3 de novembro, que foi anunciada pelo Governo no passado dia 22 de outubro, aplica-se a todos os cidadãos. Porém, existem exceções a esta restrição: profissionais de saúde, pessoal docente e não docente dos estabelecimentos escolares, mas também a titulares de cargos políticos, magistrados e dirigentes dos parceiros sociais e dos partidos políticos representados na Assembleia da República ou a membros de órgãos de soberania e dos partidos com representação parlamentar, mesmo que não seja necessariamente uma deslocação profissional.

Relativamente a estes últimos, os advogados consideram que não existe uma violação do princípio da igualdade, previsto na nossa lei fundamental (Constituição da República Portuguesa).

Não nos parece haver qualquer violação do princípio da igualdade uma vez que as exceções se encontram plenamente justificadas atendendo ao tipo de funções desempenhadas por essas entidades, essenciais a manter o regular funcionamento das instituições do nosso país”, assegurou André Miranda, sócio da Pinto Ribeiro Advogados.

Mas o que diz o artigo 13.º da Constituição da República Portuguesa? O princípio da igualdade refere que “todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei” e que “ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”.

Também para João Carlos Teixeira, sócio da Antas da Cunha ECIJA, a Resolução de Conselho de Ministros não pretende privilegiar determinadas funções em “detrimento de outras”.

“Julgo que não passa pela cabeça de ninguém que aos titulares dos cargos que refere possam não ser aplicáveis as restrições da RCM se não for no exercício das competências que aos mesmos dizem respeito, por exemplo, por mero lazer”, nota o advogado.

Também José Moreira da Silva considera que as profissões excecionadas estão justificadas. “Todas estas exceções estão derivadas dos cargos ou profissões exercidas, não tendo de justificar que estão no exercício das suas profissões ou cargos ou funções. Um médico esta excecionado mesmo que esteja em folga nesse fim de semana”, explica.

Segundo o sócio da SRS, a proporcionalidade da exceção é razoável por duas razões: por não se poder obrigar um titular desses cargos a desvendar para onde vai, por isso poder implicar uma violação de um direito fundamental, por exemplo de liberdade de culto ou politica ou atentar contra liberdades pessoais, e, por outro lado, há uma presunção que essas pessoas estão no exercício das suas funções que legitima a exceção.

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Trabalhadores da Ford não querem regressar ao escritório no pós-pandemia

  • Trabalho
  • 29 Outubro 2020

Um inquérito realizado a 30.000 trabalhadores revelou que a maioria prefere a combinação entre o remoto e o presencial no pós-pandemia. A fabricante automóvel está a estudar a reocupação dos espaços.

Os trabalhadores da Ford não querem regressar aos escritórios a tempo integral depois da pandemia, revela um inquérito interno conduzido a 30.000 trabalhadores. De acordo com as respostas, a fabricante automóvel está a considerar um regresso híbrido, de combinação entre remoto e presencial, através de uma abordagem designada “hoteling”. Isto é, um sistema através do qual os trabalhadores podem reservar as secretárias ou estações de trabalho, avança a CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cerca de 70% dos trabalhadores da Ford confirmaram querer regressar aos escritórios em regime híbrido, por isso a empresa está a estudar a necessidade de regressar a tempo integral para os escritórios e a analisar densidade de ocupação destes espaços.

Jeniffer Koldstad, diretora de design da Ford, disse ainda à CNBC que é difícil prever a reação dos trabalhadores e a forma de estar no local de trabalho mesmo com uma vacina contra a Covid-19.

“Vão sentir-se confortáveis? Provavelmente sim, a partir de certa altura, mas existirão memórias sobre de que forma a proximidade ao outro poderia colocar-me em risco de ficar doente”, questiona a responsável. Numa conferência organizada pela CNBC, Jennifer realçou a importância da interação humana e defendeu que as transformações em empresas como a Ford são mais profundas do que apenas mover secretárias e repensar o espaço físico de trabalho.

“Estamos a falar de uma mudança de cultura e comportamento”, acrescentou Koldstad. A Ford emprega atualmente cerca de 200.000 pessoas a nível global.

Um pouco por todo o mundo, grandes empresas como a Google, o Facebook, o Twitter, a Uber e a Microsoft estão a repensar o regresso aos escritórios e já decidiram apostar no teletrabalho como regra, mesmo no cenário pós-pandemia. Mais recentemente, esta semana, a rede social Reddit decidiu autorizar o teletrabalho permanente para as funções que o permitam, considerando que é uma forma de atrair talento de topo, promover o envolvimento e a produtividade.

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Consumo de eletricidade em mercado livre diminui 2,4% em setembro

  • Lusa e ECO
  • 29 Outubro 2020

Consumo de eletricidade em mercado livre diminuiu 2,4% em setembro, face ao mesmo mês do ano passado, e situou-se em 41.949 gigawatts-hora.

O consumo de eletricidade em mercado livre (que representa 95% do total) diminuiu 2,4% em setembro, face ao mesmo mês do ano passado, e situou-se em 41.949 gigawatts-hora (GWh), divulgou esta quinta-feira o regulador.

De acordo com o boletim do mercado liberalizado da eletricidade, divulgado esta quinta-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o consumo de eletricidade naquele mercado registou uma diminuição de 69 GWh relativamente ao mês anterior para 41.949 GWh, “o que representa um decréscimo de 0,2% face ao mês anterior e de 2,4% face ao homólogo”.

Segundo o regulador, o consumo em mercado livre representava em setembro cerca de 95% do consumo total registado em Portugal continental e 84% do número total de clientes.

O mercado livre registou, no mês em análise, um crescimento de 2,1% face a setembro de 2019, para um total acumulado superior a 5,3 milhões de clientes e um crescimento líquido de cerca de 3,5 mil clientes, comparativamente a agosto de 2020.

Atualmente, menos de um milhão de clientes – de um universo de 6,3 milhões – permanecem no mercado regulado, a ser abastecidos pelo comercializador de último recurso.

Também já quase todos os grandes consumidores estão no mercado livre, acrescenta o regulador da energia, “enquanto a percentagem de domésticos representava em setembro cerca de 88% do consumo total do segmento, face aos cerca de 87% registados no mês homólogo”.

Em termos de quota de mercado, a EDP Comercial continua a ser o principal operador no mercado livre, tanto em número de clientes (76%), como em consumo (41%).

No entanto, quando comparado com o mês anterior, a sua quota diminuiu 0,3 pontos percentuais em número de clientes e 0,2 pontos em consumo.

Por sua vez, a Iberdrola manteve a liderança no segmento de clientes industriais (23%), diminuindo a sua quota de mercado em 0,1 pontos face a agosto.

O segmento dos grandes consumidores continua a ser liderado pela Endesa (25%), apesar de a sua quota ter caído em 0,1 pontos, face a agosto.

Clientes de gás natural no mercado livre aumentam 2,4% setembro

O mercado livre de gás natural alcançou cerca de 1,3 milhões de clientes em setembro, um crescimento líquido de cerca de 2,6 mil clientes face ao mês anterior e um aumento de 2,4% face ao homólogo, divulgou a ERSE esta quinta-feira.

Segundo o boletim do mercado liberalizado de gás natural, divulgado pela ERSE, em termos de consumo, registou-se um decréscimo de 261 gigawatts-hora (GWh) face a agosto, atingindo 40.439 GWh em setembro, o que representa um decréscimo de 0,6% face ao mês anterior e de 5,4% face ao mês homólogo. Atualmente, de acordo com o regulador, o consumo no mercado livre representava, em setembro, cerca de 98% do consumo total registado em Portugal continental.

“A totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre [ML], por outro lado, a percentagem de consumo do segmento de clientes industrias no ML representa no mês de agosto cerca de 96% do consumo total do segmento”, esclareceu a ERSE.

Em termos de quota de mercado, a Galp manteve, no mês em análise, a sua posição como principal operador no mercado livre em consumo (60%). Já a EDP Comercial manteve a sua posição de liderança em número de clientes (51%), apesar da quebra registada desde setembro de 2019.

No segmento de clientes industriais, a Galp manteve a liderança (52%), bem como no segmento dos grandes consumidores (65%), apresentando, no entanto, uma redução de 0,7 pontos percentuais da sua quota no segmento dos clientes industrias, relativamente a agosto.

No segmento residencial e no das pequenas e médias empresas (PME), a EDP Comercial manteve a liderança, com 51% e 59%, respetivamente, apesar da redução de 0,4 pontos no segmento residencial, face ao mês anterior.

(Notícia atualizada com mais informação às 14h35).

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