Portugal já reduziu emissões poluentes em 25,8% face a 2005 e está a cumprir metas

  • Lusa
  • 12 Maio 2021

Zero faz um alerta em relação às emissões dos setores da indústria, da agricultura e dos transportes - ao declarar que “são ainda superiores às necessárias de acordo com o percurso desejável”.

Portugal está a reduzir as emissões totais de gases com efeito de estufa, em linha com os Planos Nacionais de Energia e Clima (PNEC) e a meta da neutralidade climática da Europa em 2050, avança a associação ambientalista Zero.

Segundo um comunicado enviado às redações, a Zero baseia-se nos dados mais recentes da Agência Portuguesa do Ambiente para reconhecer que as emissões de gases com efeito de estufa totalizaram em 2019 cerca de 63,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e), ou seja, menos 5,6% do que no ano anterior e menos 25,8% face a 2005.

Contudo, é feito um alerta em relação às emissões dos setores da indústria, da agricultura e dos transportes – ao declarar que “são ainda superiores às necessárias de acordo com o percurso desejável” e que será preciso um maior esforço para alcançar os objetivos fixados -, bem como à questão da eficiência energética, criticando-se o aumento do consumo de energia final e a evolução na “trajetória oposta” às metas.

No sentido de assegurar uma maior monitorização da implementação dos PNEC, a Zero destaca a parceria com o projeto Life Unify, no qual é lançada hoje uma ferramenta que vai permitir o acompanhamento dos objetivos de uma dezena de Estados-membros da União Europeia, entre os quais Portugal, Espanha, França, Alemanha, Eslovénia, Croácia, República Checa, Polónia, Dinamarca e Estónia.

Em causa está a comparação dos dados de emissões mais recentes com as trajetórias necessárias para o cumprimento das metas definidas nos PNEC.

Salientando a execução destes planos como fundamentais para o sucesso da União Europeia em 2030 relativamente aos seus desígnios climático e energético, a associação ambientalista assinala que os PNEC vão ainda ser sujeitos a uma revisão mais ambiciosa por parte da Comissão Europeia e que, por isso, “é necessário assegurar desde já que os Estados-membros estão no bom caminho” e que são capazes de apresentar uma maior capacidade de resposta.

“Esta ferramenta, ao permitir uma visualização da trajetória para se atingirem as metas, é importante não só para monitorizar anualmente o progresso relativamente às metas definidas no PNEC e perceber onde serão necessários reajustamentos, assim como para manter os governos dos Estados-membros responsáveis, uma vez que a informação é clara e acessível para o público em geral”, explica o presidente da Zero, Francisco Ferreira, em declarações citadas na nota de imprensa divulgada.

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Marcelo pede ao retalho para “unir esforços” face aos “maiores concorrentes” do digital

"A reconstrução do futuro no setor da distribuição não está isenta de desafios", disse o Presidente da República, acrescentando que o futuro é "sustentável".

O futuro do retalho passa inevitavelmente pela digitalização, numa altura em que o comércio online ganhou terreno devido à pandemia. Nesse sentido, o Presidente da República aconselha os retalhistas a “unir esforços” contra os “maiores concorrentes” do e-commerce, aproveitando as oportunidades que a “economia do futuro” vai trazer. Também o ministro da Economia antecipa que “muita coisa vai mudar” para os consumidores e retalhistas.

“Estamos a dar os primeiros passos no processo de término da pandemia, com um desconfinamento sensato. A reconstrução do futuro no setor da distribuição não está isenta de desafios“, começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa esta quarta-feira, durante a Spring Conference da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que contou com a presença da Sonae e da Jerónimo Martins.

O Chefe de Estado salientou a “persistência inimaginável” do retalho nos últimos meses, ao mesmo tempo que se assistiu a uma “flexibilidade no ajustamento aos limites da migração para o comercio eletrónico”.

E, nesta vantagem que o e-commerce ganhou devido à pandemia, Marcelo nota que “não é possível, nem desejável” voltar onde o país estava antes da pandemia. “Há que unir esforços, mesmo relativamente aos maiores concorrentes, que são todos parte de uma cadeia de valor”, disse, referindo-se aos gigantes de comércio online, com a Amazon.

O futuro é “sustentável”, disse o Presidente da República, elencando que trará inovação, competitividade, menos plástico, mais circularidade e menor desperdício. Mas tudo isso terá de ser acompanhado por “remunerações cada vez mais justas” para os trabalhadores do retalho.

Presente na mesma conferência esteve o ministro da Economia, que corroborou as declarações de Marcelo, afirmando que “o retalho será tremendamente afetado pela digitalização” e que “haverá uma mudança muito significativa na atitude dos consumidores” e na “forma como os retalhistas têm acesso a canais de distribuição”.

Para este ano, Pedro Siza Vieira antecipa dois fenómenos: “O consumo vai voltar ao normal muito rapidamente e vai surgir uma necessidade de se continuar a investir. Espero que os operadores tragam ideias para que os continuemos a apoiar financeiramente”, rematou.

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Enfermeiros merecem “condições melhores” apesar de “não haver dinheiro ilimitado”, diz Marcelo

No dia do Enfermeiro, o Presidente da República agradeceu o esforço feito por esta profissão na pandemia e pediu mais condições. Enfermeiros manifestam-se em Lisboa por mais direitos.

Em visita à Santa Casa de Arcos de Valdevez esta quarta-feira, Dia do Enfermeiro, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu o trabalho destes profissionais antes e durante a pandemia, pedindo mais condições para esta profissão apesar de reconhecer que não há “dinheiro ilimitado em Portugal”. Um recado que surge no dia em que os profissionais se manifestam em Lisboa para exigir soluções.

“Os enfermeiros foram, na linha da frente, os heróis que enfrentaram a pandemia. Não foram os únicos, mas foram decisivos”, disse o Presidente da República, acrescentando que estiveram em “toda a parte”: Serviço Nacional de Saúde, misericórdias, IPSS, lares, escolas, até em casa dos utentes que necessitavam.

Por isso, e também pelo seu trabalho que por diversas vezes tem horários alargados, “os enfermeiros merecem não só uma palavra de agradecimento, mas [também] que se lhes dê condições melhores para serem enfermeiros“. “É a melhor medalha que se lhes pode dar: pensar neles permanentemente, no seu estatuto e nas suas condições de trabalho”, acrescentou.

Não temos dinheiro ilimitado em Portugal, mas, dentro do que temos, que se pense nos enfermeiros, na saúde, na solidariedade social, naquilo que foi posto à prova durante um ano e uns meses”, declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa deixou ainda uma palavra aos portugueses para aguentarem a reta final da pandemia: “Estamos mais peto do fim da pandemia mas não estamos ainda lá. Falta o fim, e as vezes é o mais difícil de todo (…) neste período [que falta] vamos fazer um esforço para os indicadores não piorarem de tal maneira que se tenha de fechar concelhos”.

Enfermeiros manifestam-se por mais direitos

Os enfermeiros querem condições, mas também direitos. Esta quarta-feira, cerca de três centenas de enfermeiros estão a desfilar pela Avenida da Liberdade, em Lisboa, numa manifestação que visa assinalar o Dia Internacional do Enfermeiro e exigir a resolução dos problemas que afetam a classe.

Os enfermeiros afirmam que “o Governo mantém a injustiça de não progredir 20 mil enfermeiros e promove outras” como a “sistemática desregulamentação dos horários de trabalho”, a “contratação precária” e “o aumento dos contextos de trabalho a que os enfermeiros têm que dar resposta sem aumentar o número de efetivos”.

Esta quarta-feira o Ministério das Finanças informou que seriam contratados 630 novos enfermeiros entre os 2.474 profissionais de saúde que podem vir a ser integrados no SNS. Mas não parece ser suficiente, uma vez que uma das palavras de ordem da manifestação desta quarta-feira é meso “com a pandemia a contratação já é tardia”.

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Autarca de Odemira quer “prejuízos” com cerca compensados

  • Lusa
  • 12 Maio 2021

O presidente da Câmara de Odemira alertou para os “prejuízos” causados pela cerca sanitária, devido à Covid-19, e defendeu a necessidade de uma “compensação”.

O presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, alertou esta quarta-feira para os “prejuízos” causados pela cerca sanitária, devido à Covid-19, e defendeu a necessidade de uma “compensação”, embora se tenha congratulado pelo fim desta medida.

“É um momento que todos aguardávamos desde há alguns dias” e “sentimos, desde já, o regresso, obviamente ainda lento, à normalidade”, afirmou esta quarta-feira o autarca alentejano, em declarações à agência Lusa.

Mas, devido à cerca sanitária em duas das 13 freguesias do concelho, decretada pelo Governo e em vigor desde 30 de abril, “muitos tiveram situações de danos, prejuízos e de alguma dificuldade no dia-a-dia das suas vidas”, lembrou.

O que “se traduz em perdas de rendimento”, pelo que o município vai discutir com o Governo “forma de haver compensação”, revelou o autarca.

A cerca sanitária nas freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve, no concelho de Odemira, distrito de Beja, foi levantada às 00:00 desta quarta-feira, depois do anúncio feito, na terça-feira, pelo primeiro-ministro, António Costa, numa cerimónia naquela vila.

O presidente da câmara agradeceu e elogiou o “esforço muito grande” da população e das entidades e avisou que “há um balanço que é necessário ainda fazer” em relação aos 11 dias de cerca sanitária nas duas freguesias.

Segundo José Alberto Guerreiro, o valor dos prejuízos provocados pelas limitações impostas no âmbito da cerca sanitária “não está ainda apurado”, mas vai ser determinado pelo município “em colaboração com as freguesias”.

“A cerca terminou, mas os problemas ficaram cá”, assinalou, ressalvando que “nem todos”. José Alberto Guerreiro frisou que “alguns” problemas “quase desapareceram de um dia para o outro”, nomeadamente os relacionados com “alguma ilicitude em alguns negócios”.

O autarca apontou a necessidade de se fazer “a discussão de um modelo económico” relacionado com a agricultura que está a ser desenvolvido em Odemira, o qual, no seu entender, ainda tem “evidências de que seja algo de futuro para esta região”.

“Estamos assentes numa estrutura territorial que tem muitas condicionantes, muitos valores e muita sensibilidade e que tem um parque natural, Rede Natura e que tem aptidão para o turismo e para a agricultura”, observou.

Nesse sentido, vincou que este território “exige um modelo de muita responsabilidade de todos” e criticou o Estado: “Durante vários anos, demitiu-se de algumas das suas responsabilidades”.

No concelho de Odemira tem de existir “um modelo de regulação” para a aplicação dos instrumentos de gestão do território “a todos por igual”, que “os responsabilize no cumprimento das regras locais”.

Uma situação que “atualmente não se verifica e não se verificou no passado”, insistiu, revelando que a câmara já enviou “um caderno de encargos” sobre este assunto ao Governo, que espera ver reconhecido.

A cerca sanitária em Longueira-Almograve e São Teotónio foi decretada pelo Governo, em Conselho de Ministros, no dia 29 de abril e entrou em vigor no dia seguinte, devido à elevada incidência de casos de Covid-19, sobretudo em trabalhadores do setor agrícola, muitos deles imigrantes.

Na terça-feira, em Odemira, o primeiro-ministro indicou que o Governo recebeu, nesse mesmo dia, uma comunicação do coordenador de saúde pública do Litoral Alentejano a dar conta de que “a maior parte” dos casos atuais de Covid-19 corresponde “a cadeias de transmissão já identificadas”, que não há transmissão comunitária e a propor o fim da cerca.

António Costa frisou que, nos cerca de 15 dias em que vigorou a cerca sanitária, este território registou uma “diminuição muito significativa do ritmo de transmissão”, mas alertou que a decisão do Governo “não significa que o problema tenha desaparecido”.

Vistorias em Odemira a alojamentos de trabalhadores vão continuar

As vistorias vão continuar no concelho de Odemira aos alojamentos para trabalhadores agrícolas, sobretudo imigrantes, para detetar casos de sobrelotação e insalubridade, apesar do levantamento da cerca sanitária devido à Covid-19, disse esta quarta-feira o autarca local.

Questionado pela agência Lusa sobre a realização destas vistorias, agora que a cerca sanitária que estava em vigor nas freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve foi levantada, o presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, afirmou que esse trabalho não está concluído.

Contudo, “é uma tarefa que não tem hoje a dimensão que tinha antes, porque várias situações já se reajustaram”, indicou.

Segundo o autarca, “os próprios arrendatários” das casas onde os trabalhadores se encontravam a morar “perceberam que algo estava mal e que as entidades estavam a atuar”.

“Há ainda situações identificadas e outras já vistoriadas e vamos continuar essa missão. Este processo veio para ficar e já houve esse compromisso para uma vigilância mais ativa sobre os espaços no domínio da habitação”, vincou.

Quanto à Estratégia Local de Habitação (ELH), no âmbito da qual foi assinado na terça-feira um acordo com o Governo, o autarca revelou que o diagnóstico sobre as necessidades habitacionais “está já em curso”.

E este instrumento “estará concluído em dois meses”, acrescentou.

“Na sequência deste trabalho, iremos conversar com o Governo, nomeadamente com a secretária de Estado da Habitação, para perceber se há instrumentos financeiros que possam suportar as necessidades que forem identificadas”, adiantou.

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Última jornada do campeonato nacional vai ter público

Os adeptos vão regressar aos estádios na última jornada do campeonato nacional, mas têm de apresentar teste negativo à Covid-19.

Os jogos da última jornada da Liga NOS, marcada para 19 de maio, vão ter público nas bancadas, com limite de 10% da lotação dos estádios, anunciou esta quarta-feira a Federação Portuguesa de Futebol.

O acesso aos estádios será exclusivamente destinado aos adeptos dos clubes visitados que devem apresentar à entrada do recinto o resultado negativo de um teste rápido para a Covid-19. Os clubes devem seguir as orientações que foram aplicadas nos testes-piloto já realizados.

A decisão foi tomada depois de várias reuniões da Liga Portugal e da Federação Portuguesa de Futebol com as autoridades de saúde pública e o Governo e que se intensificaram nas últimas semanas.

O plano apresentado pelas entidades desportivas contou com a colaboração e validação da Direção Geral da Saúde.

Os jogos da última jornada da Liga NOS são eventos-teste que podem viabilizar o regresso de público aos estádios.

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Número de casos de variantes indianas está a aumentar na União Europeia

  • Lusa
  • 12 Maio 2021

As variantes indianas têm sido cada vez mais identificadas em outros países e há indicações de que na União Europeia está a aumentar a deteção de duas dessas estirpes, de acordo com relatório.

As variantes indianas do novo coronavírus têm sido cada vez mais identificadas em outros países e há indicações de que na União Europeia está a aumentar a deteção de duas dessas estirpes, segundo um relatório.

De acordo com o Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças, as três variantes indianas identificadas “têm perfis de mutação distintos”, que justificam uma avaliação individual, e a informação disponível sobre a sua transmissibilidade, gravidade da doença e potencial de fuga imunológica relativamente a outras variantes que também circulam no espaço europeu é ainda muito limitada.

“Ainda não é possível avaliar o impacto total destas variantes na saúde pública”, referiu o Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças, no documento divulgado esta quarta-feira.

O conhecimento insuficiente sobre estas novas variantes obriga a que as medidas para evitar a propagação da Covid-19 se mantenham, recomenda o organismo europeu.

“É necessária uma maior compreensão dos riscos relacionados com estas variantes antes que qualquer modificação das medidas atuais possa ser considerada”, referiu o Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças, no mesmo relatório.

A vacina contra o SARS-CoV-2 deve “continuar a ser uma alta prioridade para reduzir a mortalidade” e para reduzir a transmissão, como foi possível documentar em Israel e no Reino Unido.

O organismo responsável pelo controlo de doenças alerta, contudo, que a cobertura de vacinação, “em todos os países da União Europeia”, continua “em níveis baixos”, por isso aconselha prudência no relaxar das medidas para evitar a propagação do vírus, “incluindo as relacionadas com viagens”.

“É necessária uma maior caracterização destas variantes para permitir uma avaliação completa das suas potenciais implicações para a saúde pública”, salientou o Centro Europeu para o Controlo e Prevenção de Doenças.

Para melhor perceber e avaliar as potenciais implicações das estirpes indianas na saúde pública, “deve ser reforçada a vigilância genómica orientada”, incluindo os casos associados a viagens, ajuntamentos ou surtos, tal como é necessário fazer a caracterização antigénica das variantes do SARS-CoV-2 e “uma vigilância geral reforçada”.

O organismo europeu recomenda os laboratórios a continuarem atentos para “detetar quaisquer desajustes” em sondas específicas de ensaio RT-PCR em comparação com os genomas dos vírus em circulação.

As três variantes do vírus analisadas foram identificadas pela primeira vez em dezembro de 2020 na Índia, país onde nas últimas oito semanas foi registado um aumento acentuado do número de casos e mortes associados à Covid-19, tal como em países vizinhos.

Esse aumento tem sido relacionado com o crescimento de vírus sequenciados destas novas estirpes.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.306.037 mortos no mundo, resultantes de mais de 158,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.994 pessoas dos 840.008 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Divisão da Vasp pelo Grupo Bel e Cofina não configura concentração

  • Lusa
  • 12 Maio 2021

A Cofina exerceu o direito de preferência para adquirir à Impresa 16,67% do capital da Vasp, por 1,05 milhões de euros, passando o grupo a controlar 50% do capital da empresa.

A Autoridade da Concorrência (AdC) adotou uma decisão de “inaplicabilidade” quanto à compra do controlo conjunto da Vasp, distribuidora e comercializadora de publicações jornalísticas e editoriais, pelo Grupo Bel e pela Cofina Media, segundo aviso publicado.

A decisão foi tomada na terça-feira e justifica-se, segundo o conselho da AdC, por a transação notificada não configurar uma concentração de empresas, não se encontrando, por isso, abrangida pela obrigação de notificação prévia.

A Cofina exerceu o direito de preferência para adquirir à Impresa 16,67% do capital da Vasp, por 1,05 milhões de euros, passando o grupo de Paulo Fernandes a controlar 50% do capital da empresa distribuidora de publicações, ficando os restantes 50% nas mãos da Global Media e da Páginas Civilizadas.

Foi há três meses que a Cofina anunciou a intenção de exercer o direito de preferência para comprar 16,7% da distribuidora Vasp à Impresa, para ficar com 50% do capital da empresa, sendo o remanescente dividido entre a Global Media e a Páginas Civilizadas.

No início do ano, a Impresa anunciou a celebração de contratos-promessa com a Páginas Civilizadas – empresa do Grupo Bel, do empresário Marco Galinha, acionista da Global Media – para a venda das suas posições acionistas na Vasp e na agência de notícias Lusa.

O contrato-promessa de compra e venda, celebrado em 31 de dezembro, previa a venda de 222 mil ações, representativas de 33,33% do capital da Vasp, por 2,1 milhões de euros.

Em fevereiro, a Cofina informou também que a sua participada Cofina Media acordou a compra de 111 mil ações, representativas de 16,67% do capital da Vasp, “no exercício parcial do direito de preferência que lhe cabia como já acionista” da distribuidora, com 33,33% do capital social, no âmbito da compra e venda acordada entre a Impresa e a Páginas Civilizadas.

“A concretizar-se tal aquisição, sujeita à não oposição da Autoridade da Concorrência, a Cofina Media passará a deter 50% do capital social da Vasp”, anunciou a empresa de Paulo Fernandes, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), uma interpretação que a AdC recusa, considerando que a operação de concentração nem tinha de ser notificada, nem apreciaada pelo conselho da AdC.

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Salas de concentração, baloiços e muito espaço. Conheça o centro tecnológico da Accenture em Braga

Centro tecnológico de Braga assenta num novo conceito de escritórios adequado às novas tendências do mercado laboral. Zonas de brainstorming, baloiços e espaços de trabalho informais sem lugar fixo.

Com salas de concentração e colaboração, zonas de brainstorming, baloiços, horários flexíveis e muito, muito espaço livre. A Accenture Portugal continua a afirmar-se no país há mais de 30 anos. Em 2017, criou de raiz um centro tecnológico em Braga e passado quatro anos já tem o quádruplo dos colaboradores.

O open space de 1.750 metros quadrados conta com três áreas distintas, onde os espaços de trabalho são informais e não existem lugares definidos de forma a criar dinâmicas distintas entre as equipas. Os espaços são compostos por várias ilhas que permitem a partilha de ideias entre os colaboradores. Sap, sucesss factors, workday são algumas das mais de 40 ilhas espalhadas ao longo do centro tecnológico.

Os colaboradores são na maioria jovens oriundos da Universidade do Minho (71%) e são altamente qualificados, sendo que a grande maioria tem mestrado (73%). A managing director, responsável pelos centros de tecnologia da Accenture Portugal, Susana Mata, destacou que a “Universidade do Minho tem um peso fundamental na empresa desde o primeiro momento” e que tem sido “fundamental no sucesso da empresa”.

4º aniversário do Centro de Tecnologia da Accenture em Braga - 11MAI21
Instalações da Accenture, em BragaRicardo Castelo/ECO

Para o ministro da Economia e da Transição Digital, que marcou presença no quarto aniversário do centro tecnológico, a Accenture é um “exemplo de empresa que consegue dar emprego qualificado para servir clientes em todo o mundo e estes são exemplos que temos de frutificar e ver crescer ainda mais”. Para Pedro Siza Vieira, o sucesso da Accenture “ilustra bem a potencialidade da transição digital e a capacidade que Portugal tem em encontrar recursos humanos qualificados”.

Siza Vieira sublinha o talento dos portugueses e destaca que “estão são cada vez mais bem qualificados e são apetecidos por muitas empresas em praticamente todo o mundo”. Uma opinião partilhada pelo presidente da Aicep que disse ao ECO que “a qualidade dos diplomados nacionais é reconhecida por todas as multinacionais em Portugal”.

Engenharia informática, engenharia de gestão de sistemas de transformação e informação, ciências da computação, engenharia biomédica. Regra geral, os trabalhos mais tecnológicos são mais direcionados para o sexo masculino. Uma realidade que não acontece no centro tecnológico de Braga, tendo em conta que a equipa é composta 55% pelo género masculino e 45% pelo feminino.

Para Susana Mata, o centro tecnológico de Braga “foi uma história de sucesso desde o início”. Atualmente, o Centro Tecnológico da Accenture em Braga conta com mais de 90 clientes de mais de 30 países e exporta 65% do seu negócio.

Um “sucesso” que começou com 100 colaboradores e conta atualmente com 400. Com este crescimento, a Accenture sentiu a necessidade de remodelar o Centro Tecnológico de Braga o ano passado. Os colaboradores ainda não tiveram oportunidade de ver a nova transformação, tendo em conta que devido à pandemia, todos os colaboradores estão em teletrabalho há cerca de 14 meses. No entanto, mesmo à distância de um clique a produtividade aumentou.

4º aniversário do Centro de Tecnologia da Accenture em Braga - 11MAI21
Instalações da Accenture, em BragaRicardo Castelo/ECO

Depois desta experiência, a Accenture admite que quando a pandemia passar, adotar um modelo de trabalho hibrido é uma possibilidade.

Da universidade do Minho para a Accenture em Braga, o colaborador Ricardo Pereira desde que chegou à consultora só teve a experiência de trabalhar remotamente. Na comemoração do quarto aniversário teve a oportunidade de partilhar a experiência com o ministro da Economia. Ricardo Pereiro destacou que tendo em conta a integração que a empresa proporciona “nunca se sentiu sozinho em momento algum” e que se sente “em casa”, embora esteja à distância.

Quando o trabalho era presencial, o centro tecnológico de Braga usava uma metodologia chamado “Agile”, sobretudo “scrum”, um método usado por gigantes tecnológicos como a Google, Amazon ou Microsoft. Esta metodologia de trabalho consiste numa forma de trabalhar mais metódica.

O modelo tem por base uma abordagem interativa e que surgiu da necessidade de simplificar os processos de desenvolvimento de produtos e softwares. Os projetos são divididos por partes para permitir a maximização de tempo para a produção de trabalho útil, aumentar a qualidade das entregas, controlar o cronograma do projeto e o acompanhamento de todas as etapas de determinado projeto através de post-its coloridos.

A aposta em tecnologia é o motor de sucesso da consultora. Para o presidente da Accenture Portugal, José Gonçalves, “o digital apresenta-se como uma oportunidade única para o desenvolvimento do país”.

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Promover consentimento da vacina da Janssen abaixo dos 50 anos pode acarretar “responsabilidade” para o Estado

Gouveia e Melo avisa que as autoridades não devem "promover" a toma da vacina da Janssen fora da idade recomendada, porque esta promoção pode implicar "reverter para o Estado uma responsabilidade". 

O coordenador da task force aponta que Portugal corre o risco de desperdiçar 2,7 milhões de vacinas da Jassen, no terceiro trimestre, dado que esta vacina só é recomendada a maiores de 50 anos. Nesse sentido, e apesar de as normas da Direção-Geral de Saúde (DGS) permitirem a toma deste fármaco a faixas etárias menores, desde que as pessoas expressem o seu consentimento informado, Henrique Gouveia e Melo explica que as autoridades não o devem “promover” porque pode implicar “reverter para o Estado uma responsabilidade”.

Com a maior disponibilidade de vacinas, o objetivo passa por “aproveitar ao máximo as vacinas”, sendo que, para tal, Portugal “vai abrir a vacinação a várias faixas etárias em simultâneo”, explicou o coordenador da task force, em audição na Comissão de Saúde, na Assembleia da República.

Contudo, o vice-almirante reiterar que “há cerca de 2,7 milhões” de doses da vacina da Jassen que podem não ser aproveitadas, por não haver, a partir de determinada altura, menores de 50 anos para serem inoculados. Segundo o vice-almirante, esta questão colocar-se-á a partir do terceiro trimestre, já que é esperado que até meados de junho esta faixa etária esteja completamente vacinada.

Na norma publicada, a DGS salienta que quem esteja fora da idade recomendada (acima de 50 anos) se possa voluntariar e ser vacinado, desde que expresse o seu consentimento informado, o que poderá vir a ser realizado através de uma plataforma de inscrição. Contudo, Henrique Gouveia e Melo avisa que as autoridades de saúde não devem “promover isso”, porque esta promoção pode implicar “reverter para o Estado uma responsabilidade”.

“Uma coisa é as pessoas pedirem de forma voluntária e outra é nós promovermos esse mecanismo, incentivando, de alguma forma, esse tipo vacinação”, sublinha o coordenador da task force, acrescentando que o mecanismo através do qual as pessoas vão poder expressar o consentimento informado “está a ser estudado”.

Além disso, o responsável lembra que “muitos países retiraram a barreira dos 50 anos” e que os dados “que estão a ser recolhidos ainda podem” originar que “esta barreira desapareça”. Apesar de referir que esta será uma decisão das autoridades de saúde, Gouveia e Melo reforça que “o risco quer na vacina da Astra quer na da Janssen é muito reduzido” e que “perigoso é não estar vacinado”.

As limitações etárias associadas à vacina anglo-sueca e norte-americana abriram a porta a que houvesse algumas vacinas que poderiam não ser aproveitadas. Por forma a evitar desperdícios Luís Marques Mendes, no comentário semanal do penúltimo domingo na SIC, propôs que estas “sobras” pudessem vir a ser doadas para os PALOP e Timor-Leste. Contudo, ao ECO o Ministério dos Negócios Estrangeiros adiantou que não tenciona aumentar a quota de doações previstas para estes países.

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15 países já submeteram planos de recuperação à Comissão Europeia

  • Lusa
  • 12 Maio 2021

Anunciando que a Hungria foi o 15.º país a dar este passo, a Comissão Europeia adianta que “continuará a envolver-se intensamente com os restantes Estados-membros para os ajudar".

Um total de 15 Estados-membros da União Europeia (UE) já entregaram os seus Planos de Recuperação e Resiliência (PRR) para aceder às verbas pós-crise da Covid-19, faltando agora 12 países, anunciou esta quarta-feira a Comissão Europeia.

A Comissão recebeu até agora um total de 15 PRR – da Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Espanha, França, Itália, Letónia, Luxemburgo, Hungria, Áustria, Polónia, Portugal, Eslovénia, e Eslováquia”, anuncia o executivo comunitário em comunicado.

Anunciando que a Hungria foi o 15.º país a dar este passo, a Comissão Europeia adianta que “continuará a envolver-se intensamente com os restantes Estados-membros para os ajudar a entregar planos de alta qualidade”.

Em causa está o Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR), avaliado em 672,5 mil milhões de euros (a preços de 2018) e elemento central do “Next Generation EU”, o fundo de 750 mil milhões de euros aprovado pelos líderes europeus em julho de 2020, sendo estes os principais instrumentos para a recuperação económica da UE da crise provocada pela pandemia de Covid-19.

O MRR irá disponibilizar aos Estados-membros um total de 312,5 mil milhões de euros em subvenções e 360 mil milhões de euros em empréstimos.

Para aceder ao mecanismo, os países da UE têm de submeter a Bruxelas os seus PRR, onde definam os seus programas de reforma e de investimento até 2026.

Portugal foi o primeiro Estado-membro da UE a entregar a versão final do Plano de Recuperação e Resiliência à Comissão Europeia, prevendo um total de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido.

O executivo comunitário dispõe de dois meses para avaliar os planos e o Conselho de um mês, mas a presidência portuguesa da UE já veio dizer que está a trabalhar para conseguir acelerar a aprovação e, assim, os primeiros planos terem ‘luz verde’ já no Conselho Ecofin (que junta os ministros das Finanças) em junho.

Para que este fundo de recuperação chegue ao terreno é não só necessário que todos os PRR sejam aprovados, mas também que cada país ratifique a decisão sobre recursos próprios, passo esse que permite à Comissão ir aos mercados angariar financiamento.

De momento, sete dos 27 Estados-membros ainda não completaram esse procedimento relativo aos recursos próprios, depois de a Estónia ter sido o país que mais recentemente o fez, no início desta semana.

Depois da aprovação dos PRR no Conselho, cada Estado-membro tem direito a um desembolso de um pré-financiamento de 13%, mas tal está sujeito à entrada em vigor da decisão sobre recursos próprios.

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Há 15 países da UE que crescem este ano mais do que Portugal

A economia portuguesa vai crescer 3,9% em 2020, de acordo com a previsão da Comissão Europeia. Há 11 países a crescer menos e 15 a crescer mais na União Europeia.

As previsões da Comissão Europeia divulgadas esta quarta-feira apontam para um crescimento de 3,9% em Portugal este ano, após uma queda de 7,6% no ano passado por causa da pandemia. A expansão em 2021 fica quase a meio da tabela, superando o desempenho de 11 países e ficando aquém do crescimento dos restantes 15 Estados-membros. Entre os países com um PIB per capita semelhante, Portugal cresce mais do que dois e menos do que quatro.

Há várias formas de analisar as previsões da Comissão Europeia para a evolução da economia em 2021, desde logo porque o ponto de partida dos países é diferente dado que sofreram impactos diferentes da crise pandémica. Apenas cinco países contraíram mais do que Portugal e vão crescer mais: Espanha (+5,9%), Itália (+4,2%), Grécia (+4,1%), França (+5,7%) e Croácia (+5%).

Um país que viu o PIB cair quase tanto quanto Portugal (-7,6%), Malta (-7%), também vai crescer mais em 2021 (+4,6%), de acordo com as estimativas da Comissão Europeia. Por outro lado, a Áustria, cuja economia contraiu 6,6% em 2020, vai crescer menos do que Portugal em 2021 (+3,4%).

Outra análise possível passa por olhar para os países com um PIB per capita em paridades de poder de compra semelhante ao de Portugal. É o caso da Eslovénia, Estónia e Lituânia — com um PIB per capita imediatamente a seguir ao de Portugal em 2019, último ano com dados — e da Hungria, Polónia e Roménia — com um PIB per capita imediatamente inferior ao de Portugal.

Estes seis países viram a sua economia cair menos do que a portuguesa durante o primeiro ano da pandemia: Eslovénia (-5,5%), Estónia (-2,9%), Lituânia (-0,9%), Hungria (-5%), Polónia (-2,7%) e Roménia (-3,9%).

Em 2021, de acordo com as previsões da Comissão Europeia, quatro destes países vão crescer mais do que Portugal: é o caso da Eslovénia (4,9%), Hungria (5%), Polónia (4%) e da Roménia (5,1%). Já a Estónia (2,8%) e a Lituânia (2,9%) crescem menos em termos percentuais, mas praticamente recuperam da pandemia enquanto Portugal precisará ainda do crescimento de 2022.

Não é possível, neste momento, saber o que isto implicará para o ranking do PIB per capita uma vez que dependerá também da evolução da população de cada país e da adaptação feita pelo Eurostat para que os valores fiquem em paridades de poder de compra (ou seja, tenham em conta o custo de vida em cada lugar).

http://videos.sapo.pt/owmFC2jjwfdZZRR0tmgU

Economia portuguesa acelera em 2022 e melhora posição

No próximo ano, Portugal acelera para uma expansão económica de 5,1%, de acordo com as previsões da Comissão Europeia, o que significa que será o décimo Estado-membro que mais cresce, deixando para trás 17 Estados-membros.

Entre os países mais afetados pela pandemia, a economia portuguesa vai crescer mais em 2022 do que a economia italiana (+4,4%) e a francesa (+4,2%), mas fica aquém do crescimento da economia espanhola (6,8%), Croácia (6,1%), Malta (6,1%) e Grécia (6%).

Entre os países por um PIB per capita semelhante ao de Portugal, a Eslovénia terá um crescimento igual (5,1%), mas a Hungria (5,5%) e a Polónia (5,4%) vão crescer mais. Para a Roménia prevê-se um crescimento de 4,9%, para a Estónia de 5% e para a Lituânia de 3,9%.

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Morais Leitão assessora Firmo na aquisição da Staples em Portugal

A equipa da Morais Leitão foi liderada pelos sócios Jorge Simões Cortez e Gonçalo Fleming e teve também a participação do advogado sénior Vasco Stilwell d’Andrade.

A sociedade de advogados Morais Leitão assessorou a Firmo, Papéis e Papelarias na compra de 100% do negócio da Staples em Portugal. A Firmo, fundada em 1951 pela família Santos Carvalho, adquire assim as 34 lojas existentes em território nacional e fica responsável pelos mais de 700 trabalhadores da Staples Portugal.

A equipa da Morais Leitão foi liderada pelos sócios Jorge Simões Cortez e Gonçalo Fleming e teve também a participação do advogado sénior Vasco Stilwell d’Andrade da equipa de societário, comercial e M&A.

“A aquisição do negócio da Staples constitui um importante sinal de vitalidade da Firmo e de confiança no desenvolvimento da sua atividade“, refere a Morais Leitão em comunicado.

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