Subsídios de desemprego prolongados serão pagos a partir de fevereiro com retroativos

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2021

Subsídios que terminem em janeiro serão prolongados por seis meses, sendo "a partir de fevereiro”. “Juntamente com a prestação de fevereiro [o beneficiário] irá receber os dias de janeiro".

Os subsídios de desemprego que terminem este mês serão prolongados automaticamente por mais seis meses, mas o pagamento só será feito a partir de fevereiro, com retroativos, segundo o Instituto da Segurança Social (ISS).

Numa nota publicada no site da Segurança Social, o ISS começa por lembrar que, com a publicação do Orçamento de Estado para 2021 (OE2021), os subsídios de desemprego que terminam durante este ano serão, excecionalmente, prolongados por mais seis meses.

Assim, o subsídio de desemprego que termine em janeiro será prolongado por seis meses, sendo “prolongado automaticamente a partir de fevereiro”, indica o instituto. “Juntamente com a prestação de fevereiro [o beneficiário] irá receber os dias de janeiro a que tenha direito e que ainda não tenham sido pagos”, lê-se na nota.

Em 16 de dezembro, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, explicou que os subsídios de desemprego que terminarem em 2021 serão prorrogados por seis meses de forma “automática” não sendo necessário entregar um pedido para esse efeito.

“As pessoas não precisam de fazer nada, [a prorrogação] será automática”, afirmou a governante numa conferência de imprensa no Ministério do Trabalho, em Lisboa.

A ministra adiantou que o ISS já estava naquela altura “a programar todos os sistemas para quem termine o subsídio de desemprego a partir de janeiro, em qualquer um dos meses, tem uma prorrogação automática”.

“O Orçamento do Estado não prevê regulamentação e, portanto, terá aplicação imediata mal entre em vigor”, reforçou Ana Mendes Godinho.

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AHRESP reclama novo apoio que cubra 100% dos salários e isente patrões de TSU

A AHRESP defende que, no âmbito dos apoios à manutenção do emprego, a Segurança Social devia ficar responsável por pagar 100% dos salários dos trabalhadores.

As empresas da restauração e da hotelaria vivem hoje uma “situação dramática”, que torna urgente a adoção de novas medidas extraordinárias de apoio à economia e à proteção do emprego, defende a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP). Para lá de mais subsídios a fundo perdido e de ajuda para o pagamento das rendas, os empresários destes setores defendem a criação de um novo mecanismo de apoio ao emprego, alternativo ao lay-off, em que a Segurança Social asseguraria 100% dos salários, além de ficar garantida a isenção total das contribuições sociais aos empregadores.

Face ao agravamento da pandemia de coronavírus, o Governo optou por voltar a fechar o país, à semelhança do que aconteceu na primavera, decisão que, na opinião da AHRESP, deve vir acompanhada de uma “forte injeção financeira a fundo perdido nas empresas“, além de novas medidas para proteger os postos de trabalho e apoiar a economia. Por isso, a associação apresentou, esta quinta-feira, ao Governo um pacote de medidas que entende serem necessárias, nesta nova fase de luta contra a Covid-19.

“As restrições impostas no âmbito deste novo confinamento, com o dever de permanecer em casa, a obrigatoriedade do teletrabalho e o substancial aumento das coimas pelo não cumprimento das regras sanitárias agravam a já muito debilitada situação financeira de toda a atividade turística“, sublinha a AHRESP, referindo que, de acordo com o seu inquérito mais recente, 39% das empresas da restauração e 16% das empresas do alojamento turístico já estão a ponderar avançar para a insolvência, por não conseguirem suportar os encargos inerentes à sua atividade.

Em consequência da “forte redução da faturação”, cerca de 13% dos empregadores da área da restauração não conseguiram pagar os salários de dezembro e 18% só o fizeram parcialmente. No alojamento turístico, 24% das empresas não conseguiram pagar os salários em dezembro e 8% só o fizeram parcialmente.

Além disso, 50% dos empregadores da restauração diz que já fez despedimentos desde o início da pandemia (19% garantem mesmo que reduziram em mais de 50% os postos de trabalho). No alojamento turístico, a tendência repete-se: 30% das empresas já despediram trabalhadores desde março e 32% dizem que reduziram em mais de metade os postos de trabalho.

Tudo somado, os setores da restauração e da hotelaria vivem hoje uma “situação dramática”, diz a AHRESP, que só será agravada pelo novo confinamento, sendo necessários novos apoios.

Nesse sentido, a associação defende o “reforço das tesourarias com a atribuição de apoio a fundo perdido através do programa Apoiar.pt” — medida que o Governo já prometeu e que deverá apresentar ainda esta quinta-feira –, bem como mais apoios para o pagamento de rendas. Atualmente, está prevista uma ajuda para cobrir até metade dessa despesa, mas a AHRESP defende que deverá corresponder a 100% do encargo em causa, nos meses de janeiro e fevereiro.

Quanto ao emprego, e não obstante o prolongamento do apoio à retoma progressiva, a referida associação entende ser necessário criar um novo mecanismo, paralelo ou alternativo, portanto, aos atuais regimes de lay-off. “Este novo mecanismo, que se poderá denominar de apoio excecional à manutenção do emprego, deverá vigorar até 30 de junho de 2021, com uma intensidade acrescida nos meses de janeiro e fevereiro”.

Ao abrigo deste novo regime proposto pela AHRESP, nos primeiros dois meses de 2021, todas as empresas aderentes teriam direito a um apoio da Segurança Social para cobrir a 100% os salários, até 1.995 euros, além de ficarem isentas de contribuições sociais. Já entre março e junho, só as empresas com quebra de, pelo menos, 15% teriam acesso a estes benefícios.

Atualmente, já estão disponíveis várias medidas de apoio ao emprego, como o lay-off simplificado e o apoio à retoma progressiva. No lay-off simplificado — regime a que só podem aceder empresas encerradas por imposição legal –, a Segurança Social transfere uma ajuda correspondente, no máximo, a 81% dos salários (o empregador fica responsável pelos outros 19%), além de ser assegurado ao empregador a isenção total das contribuições sociais.

Já no apoio à retoma progressiva — regime a que podem aceder empresas com quebras acima de 25% –, a Segurança Social pode assegurar, no limite, 100% dos vencimentos dos trabalhadores, mas não há isenção da taxa social única (as micro, pequenas e médias empresas beneficiam de um desconto de 50%, enquanto as grande empresas pagam-na na totalidade).

Ou seja, ambos os regimes ficam a alguma distância do que é agora defendido pela AHRESP.

“A AHRESP aguarda, com a certeza que as propostas agora apresentadas e que incidem sobre estas atividades, reconhecidamente mais afetadas pela pandemia, irão obter o devido acolhimento por parte do Governo, de forma ágil, célere e simplificada“, remata a associação.

Esta quinta-feira, o ministro da Economia vai apresentar um novo pacote de apoios à economia, na sequência da decisão de voltar a confinar o país. De acordo com os sinais já deixados pelo Governo, os apoios a fundo perdido deverão mesmo ser reforçados, mas não se esperam mudanças aos regimes de lay-off e de apoio à manutenção do emprego, como reclama a AHRESP.

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Reino Unido proíbe voos com origem em Portugal. Madeira e Açores fora dos corredores aéreos

Viagens para o Reino Unido a partir de Portugal estão proibidas, na sequência da descoberta de uma nova variante de coronavírus no Brasil. Madeira e Açores são, assim, retirados dos corredores aéreos.

Viajar de Portugal para o Reino Unido volta a não ser possível. O secretário de Estado dos Transportes britânico anunciou esta quinta-feira que o Governo de Boris Johnson decidiu suspender os voos para o Reino Unido com partida de vários países, entre os quais Portugal, na sequência da descoberta de uma nova variante de coronavírus no Brasil. Madeira e Açores foram ainda retirados dos corredores aéreos britânicos.

“Eu tomei a urgente decisão de banir todas as chegadas da Argentina, Brasil, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, a partir de amanhã, 15 de janeiro às 4h, na sequência da descoberta de uma nova variante de coronavírus no Brasil“, escreveu Grant Shapps na sua conta oficial do Twitter.

Na lista incluiu-se ainda Portugal. “As viagens de Portugal para o Reino Unido também serão suspensas devido às fortes ligações com o Brasil — numa decisão tomada como mais uma forma de reduzir o risco de infeções. No entanto, existe uma isenção para as transportadoras que viajarem a partir de Portugal (apenas), para permitir o transporte de mercadorias essenciais”, acrescentou.

Num outro tweet, o secretário de Estado referiu ainda que “esta medida não se aplica aos cidadãos britânicos e irlandeses e residentes de países terceiros com direitos de residência –, mas os passageiros que regressem desses destinos devem isolar-se por dez dias juntamente com as suas famílias”.

Momentos mais tarde após o primeiro anúncio, Grant Shapps fez uma outra publicação no Twitter onde anunciou que, na sequência do mesmo motivo, a Madeira e os Açores seriam retirados dos corredores aéreos britânicos.

“Como parte das nossas medidas sobre a variante brasileira, retiramos o Chile, a Madeira e os Açores da lista dos corredores de viagem. A partir das 4h00 de sexta-feira, 15 de janeiro, todos os cidadãos não britânicos e irlandeses e aqueles sem residência permanente no Reino Unido terão a sua entrada negada”, escreveu.

Esta quarta-feira, as autoridades de saúde britânicas descobriram uma nova variante de coronavírus vinda do Brasil, tendo nesse dia o próprio Governo admitir que tomaria medidas. “Estamos preocupados com a nova variante brasileira. (…) Já temos medidas duras para proteger este país de novas infeções vindas do estrangeiro. Estamos a tomar medidas para fazê-lo em relação à variante brasileira”, disse Boris Johnson.

Esta medida foi prontamente criticada pelo ministro português da Economia, Pedro Siza Vieira, referindo-se a esta como uma medida que “infelizmente não terá impacto significativo”, visto que o fluxo de viagens tem sido muito reduzido. Além do mais, destaca como se tem verificado um elevado “controlo dos passageiros”, que “são obrigados a fazer testes à chegada”.

(Notícia atualizada às 19h02 com as reações do ministro Pedro Siza Vieira)

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CML admite não cobrar estacionamento neste novo confinamento

  • ECO
  • 14 Janeiro 2021

A autarquia ainda não tem uma decisão tomada, mas deverá não cobrar o estacionamento nas ruas da capital nas próximas semanas, tal como aconteceu no primeiro confinamento.

A Câmara de Lisboa (CML) admite não cobrar estacionamento nas ruas da capital durante este novo confinamento, tal como decidiu no primeiro confinamento, em março e abril do ano passado, avança o Expresso.

Citando fonte oficial da autarquia, o mesmo jornal escreve que apesar de já ter havido uma reunião na CML “para acautelar” e “adaptar medidas que já temos à nova realidade”, ainda não há uma decisão definitiva quanto à cobrança do estacionamento.

A decisão está a ser estudada e será comunicada nas próximas horas. Mas de acordo com Expresso, a autarquia deverá optar por não cobrar o estacionamento nas ruas da capital.

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Governo impede supermercados de venderem roupa, artigos desportivos e livros

Com grande parte do comércio fechado, os hipermercados e supermercados vão ser limitados a venderem apenas bens considerados de primeira necessidade.

O confinamento vai implicar o encerramento temporário das lojas que comercializam produtos não essenciais, como sapatarias ou livrarias, por exemplo. Mas os hipermercados e supermercados estão autorizados a permanecerem abertos, mesmo que possam vender outro tipo de bens que não sejam considerados de primeira necessidade. Ainda assim, o Governo prepara-se para limitar a comercialização destes estabelecimentos apenas a bens essenciais e de primeira necessidade, forçando a retirada dos expositores de produtos têxteis, artigos desportivos, livros, artigos de decoração, entre outros.

“O membro do Governo responsável pela área da economia pode, mediante despacho, determinar que os estabelecimentos de comércio a retalho que comercializem mais do que um tipo de bem e cuja atividade seja permitida no âmbito do presente decreto não possam comercializar bens tipicamente comercializados nos estabelecimentos de comércio a retalho encerrados ou com a atividade suspensa nos termos do presente decreto”, lê-se no decreto que regulamenta o estado de emergência que vai vigorar nos próximos 15 dias a partir da meia-noite desta sexta-feira.

Já depois da publicação desta notícia, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, confirmou que será essa a via que o Executivo vai seguir: “Tivemos a preocupação de disciplinar a distribuição. Determinámos o encerramento de algumas atividades comerciais, de algumas lojas a retalho, e aquilo que está previsto é que seja possível limitar a venda nos super e hipermercados do tipo de produtos que é comercializado nas lojas cujo encerramento determina.”

O ministro acrescentou que esta “é uma medida que está a ser regulamentada e em princípio entrará em vigor no início da próxima semana”, devendo ser publicada já esta sexta-feira no Diário da República.

“O que temos previsto é que o ministro da Economia determine em concreto o tipo de produtos é que a comercialização nos supermercados ou hipermercados ficará vedada em função do encerramento do tipo de estabelecimentos comerciais que os comercializam normalmente. O despacho que tenho preparado irá sair provavelmente amanhã, dará algum tempo às superfícies comerciais algum tempo para retirarem de exposição esses produtos, é uma medida que está a ser articulada com o retalho”, disse Siza Vieira.

Além dos supermercados, há um conjunto de mais de meia centena de tipos de atividade que podem continuar a funcionar, durante o confinamento geral devido à Covid-19.

No âmbito do novo estado de emergência para combater a pandemia, em vigor entre as 00h00 de sexta-feira e as 23h59 de 30 de janeiro, e que se aplica a todo o território de Portugal continental, as atividades e estabelecimentos que podem continuar abertos ao público são as que disponibilizam bens ou serviços de primeira necessidade ou considerados essenciais na presente conjuntura.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h48)

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Portugal tem 10.698 casos de Covid-19, um novo máximo diário. Morreram mais 148 pessoas

Desde o início da pandemia de Covid-19 o país soma 517.806 casos e 8.384 óbitos.

mais 10.698 casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, elevando o número total de infetados para 517.806, de acordo com a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS). Já morreram 8.384 pessoas com a doença provocada pela SARS-CoV-2, mais 148 nas últimas 24 horas.

No total, já 387.607 pessoas recuperaram da doença mais 5.063 do que no dia anterior. Há ainda 121.815 casos ativos, mais 5.487 que na última atualização da DGS.

Segundo o boletim epidemiológico desta quinta-feira, 4.368 pessoas estão hospitalizadas, mais 128 que na quarta-feira. Nos cuidados intensivos estão 611 pessoas, mais 15.

Boletim de 14 de janeiro

A maioria dos novos casos foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (4.071) e no Norte (3.461). No Centro foram confirmados 2.128 infetados, no Alentejo 520, no Algarve 400, na Madeira 61 e nos Açores 57.

Entre as 148 mortes nas últimas 24 horas, a maioria deu-se em Lisboa (71). No Norte morreram 35 pessoas, no Centro 29, no Alentejo nove, no Algarve e na Madeira duas pessoas em cada. Os Açores foram a única região que não registou óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas.

O boletim epidemiológico dá conta de mais 8.105 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 138.992 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada às 15h48)

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Rita Ferreira dos Santos é nova sócia da CTSU

A CTSU reforçou a sua equipa de sócios com a integração de Rita Ferreira dos Santos. A advogada transita da Linklaters, onde esteve quase 19 anos.

A sociedade de advogados CTSU reforçou a sua equipa com a integração de Rita Ferreira dos Santos, enquanto sócia. A advogada, que sai da Linklaters após quase 19 anos, vai liderar a área de prática de Projetos de Energia e Infraestruturas, Contratação Pública e Project Finance.

Com mais de 20 anos de experiência na área de advocacia, Rita Ferreira dos Santos presta aconselhamento legal e regulatório, no mercado nacional e internacional, em matéria de contratos comerciais, concessões e contratação pública, financiamento de projetos, parcerias público-privadas e fusões e aquisições de ativos concessionados ou regulados, atuando principalmente nos setores das infraestruturas, energia, transportes e saúde.

O novo reforço da CTSU conta também com uma vasta experiência em serviços de consultoria jurídica a promotores, financiadores e entidades adjudicantes em projetos de grande dimensão, assessorando clientes portugueses e estrangeiros, tanto em Portugal como em projetos transfronteiriços, com destaque para os países da África Lusófona, como Angola e Moçambique.

Atualmente preside uma associação de interesse público sem fins lucrativos na área da educação, desporto e apoio social a crianças e idosos.

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Aviação europeia estima menos 50% dos voos em 2021

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2021

A aviação europeia estima, este ano, que o tráfego aéreo se mantenha 50% abaixo dos níveis pré-pandemia, após a destruição de 191 mil postos de trabalho no setor em toda a Europa em 2020.

A aviação europeia estima, este ano, que o tráfego aéreo se mantenha 50% abaixo dos níveis pré-pandemia, após a destruição de 191 mil postos de trabalho no setor em toda a Europa em 2020, divulgou esta quinta-feira a Eurocontrol.

“Acreditamos que só iremos atingir este ano 50% dos voos realizados em 2019 […] e a grande questão é quem é que sobrevive neste setor”, afirmou esta quinta-feira o diretor-geral da Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol), Eamonn Brennan.

Falando num debate ‘online’ sobre a recuperação do setor aeronáutico, um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, Eamonn Brennan notou que a aviação europeia está a “enfrentar um grande desafio” devido à Covid-19 e anseia “melhores notícias”.

“Até agora, a situação não mudou muito [face a 2020] porque com a segunda e terceira vagas da Covid-19 estão a ser impostas mais quarentenas e mais restrições na Europa e isso só vai deteriorar significativamente a aviação europeia”, admitiu o responsável.

A esperança de Eamonn Brennan é que, “até à Páscoa, se comecem a ver os efeitos da vacinação”, processo esse que começou no final do ano passado na União Europeia (UE) com a vacina da Pfizer e BioNTech, esperando-se que nos próximos dias o mesmo aconteça com o fármaco da Moderna.

“A vacinação é um processo complexo e esperamos que no próximo mês haja mais desenvolvimentos, é disso que precisamos”, apontou o responsável.

Já falando sobre o impacto da pandemia de Covid-19 na Europa em 2020, Eamonn Brennan falou numa redução de 55% do tráfego aéreo no conjunto do ano face a 2019, equivalente a menos 1,7 mil milhões de passageiros, o que causou a perda de 191 mil postos de trabalho em toda a cadeia de valor associada à aviação.

Já quanto aos impactos nas companhias aéreas, de acordo com a Eurocontrol, a easyJet (com -67% de tráfego aéreo) foi a mais afetada na Europa, seguida pela Lufthansa (-65%), British Airways (-65%), Ryanair (-59%), SAS (-59%) e Air France (-57%).

Entre os aeroportos mais lesados foram os de Amesterdão, Paris CDG, Frankfurt, Londres Heathrow, Istambul, Madrid Barajas, Munique e Barcelona.

Presente neste evento ‘online’, o responsável pela Direção Geral da Mobilidade e dos Transportes (DG MOVE) da Comissão Europeia, Henrik Hololei, notou que “os primeiros três meses do ano são sempre os mais desafiantes”.

“Este ano será particularmente desafiante”, admitiu o diretor geral da DG MOVE.

Ainda assim, Henrik Hololei disse acreditar que “depois do verão as coisas estarão melhores” no setor da aviação, confiando assim em melhores na situação epidemiológica e em progressos na vacinação.

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Fitch: Investidores esperam fusões na banca europeia e venda de malparado em 2021

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2021

Para a Fitch fusões para fortalecer as posições domésticas "fariam sentido para muitos bancos, dado que os setores bancários europeus ainda estão fragmentados".

Vários investidores consultados pela agência de ‘rating’ Fitch esperam um aumento da consolidação na banca europeia em 2021, bem como um aumento das vendas de carteiras de crédito malparado, de acordo com uma nota hoje divulgada.

“Numa votação da audiência (sobretudo investidores) na conferência de Perspetivas de Crédito da Fitch em 13 de janeiro [quarta-feira], 91% esperavam mais fusões e aquisições, com 52% a citarem as fusões domésticas para fortalecer a posição de mercado dos bancos como o principal fator“, pode ler-se numa nota da Fitch divulgada esta quinta-feira.

De acordo com a agência de notação financeira, “cerca de 70% da audiência esperava que as vendas de NPL [‘non-performing loans’, crédito malparado] subissem, com a gestão de capital dos bancos como principal fator, seguido pela maior experiência entre as instituições financeiras não bancárias a lidar com os NPL”.

Para a Fitch, fusões para fortalecer as posições domésticas “fariam sentido para muitos bancos, dado que os setores bancários europeus ainda estão fragmentados, com um grande número de pequenos bancos com falta de economia de escala para competir com eficácia mantendo a rentabilidade e fazendo os investimentos necessários em tecnologia“.

“Esperamos que alguns bancos procurem fusões para aumentar a sua eficiência operacional e capacidade de investimento”, com a eficiência a poder “mitigar a pressão nos lucros vinda das baixas taxas de juro”, e o investimento a ser importante “para desenvolver competências digitais”. Segundo a Fitch, os bancos “precisam de aumentar o investimento em tecnologia e infraestruturas de IT [tecnologias de informação], incluindo portais de abordagem ao cliente, para permanecer competitivos”.

“Esperamos que mais bancos procurem aquisições de – ou cooperação com – empresas ‘fintech’ [financeiras tecnológicas] mais pequenas, para fomentar as suas capacidades digitais”, diz a Fitch, alertando que “os bancos a retalho que dependeram da sua rede de balcões ou que operam em mercados com alta utilização de dinheiro físico podem ter ficado para trás no desenvolvimento de capacidades digitais”.

A agência de ‘rating’ norte-americana refere também que muitos bancos europeus estão numa situação “de baixa rentabilidade, mas de significativa liquidez em excesso”. Apesar da opinião dos investidores relativamente à venda de crédito malparado, a Fitch espera o aumento do NPL, “à medida que as medidas de apoio para os devedores são gradualmente retiradas, o que poderá significar uma forte oferta de NPL para os bancos venderem a compradores”.

“No entanto, tanto os fluxos de novos NPL e a perspetiva para os já existentes são altamente incertos devido ao curso imprevisível da pandemia”, com a agência a esperar ser “difícil” a venda atempada de NPL nas atuais circunstâncias.

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Wall Street avança de olhos postos nos estímulos de Biden

As bolsas norte-americanas abriram em alta, apesar a divulgação de dados negativos do mercado laboral. Os investidores estão à espera de mais detalhes sobre o plano de estímulos do Presidente eleito.

As bolsas norte-americanas abriram novamente em alta, apesar de o Departamento do Trabalho ter divulgado dados pouco animadores sobre o mercado laboral. O S&P 500 sobe 0,22%, para 3.818,4 pontos, enquanto o industrial Dow Jones ganha 0,31%, para 31.156,19 pontos, e o tecnológico Nasdaq soma 0,27%, para 13.164,77 pontos.

Quase um milhão de cidadãos pediram subsídio de desemprego nos EUA na última semana, o valor mais alto desde meados de agosto. Foram cerca de 965.000 pedidos, um aumento de 181.000 face à semana passada, que aponta para um abrandamento da recuperação da economia, numa altura em que as novas infeções por Covid-19 continuam a bater recordes em todo o país.

Apesar dos dados económicos negativos, as bolsas estão a ganhar terreno na expectativa da apresentação de uma proposta de estímulos orçamentais por parte do presidente eleito, Joe Biden. Os investidores acreditam no reforço dos apoios às empresas e aos cidadãos por parte do democrata, como forma de acelerar a recuperação do país.

Na véspera de apresentarem resultados, as ações de alguns bancos estão a valorizar. É o caso do JPMorgan, que avança 0,58%, para 141,17 dólares. De igual forma, o Citigroup também apresenta resultados do quarto trimestre na sexta-feira e os seus títulos somam 1,17%, a cotarem nos 67,64 dólares cada um.

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Ministra da Justiça remete caso de jornalistas vigiados para Conselho Superior do MP

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2021

Francisca Van Dunem, ministra da Justiça, remeteu para o Conselho Superior do Ministério Público a avaliação das ações de uma procuradora de Lisboa que mandou vigiar jornalistas.

A ministra da Justiça remeteu para o Conselho Superior do Ministério Público a avaliação das ações de uma procuradora de Lisboa que mandou vigiar jornalistas, num inquérito sobre violação do segredo de justiça.

Em resposta enviada à agência Lusa, Francisca Van Dunem refere que as competências para a avaliação do trabalho dos procuradores do MP cabem ao Conselho Superior do Ministério Público, órgão constitucional “dotado de independência e de autonomia”.

O Departamento de Investigação e Ação penal (DIAP) de Lisboa instaurou, em 2018, um inquérito para apurar fugas de informação no processo “e-toupeira”, tendo constituído arguidos o coordenador superior da Polícia Judiciária Pedro Fonseca e os jornalistas Carlos Rodrigues Lima, da revista Sábado, e Henrique Machado, ex-correio da Manhã e atualmente na TVI, segundo a revista Sábado.

No inquérito, em abril de 2018, a procuradora Andrea Marques pediu vigilância policial para os dois jornalistas, decisão contestada pelos profissionais que consideram o procedimento ilegal.

Na quinta-feira, o DIAP esclareceu que a vigilância policial não tinha de ser autorizada por qualquer juiz e que o processo decorreu “com respeito pela legalidade”, considerando a diligência “de extrema relevância probatória” para compreender com quem se relacionavam e que tipo de contactos estes jornalistas estabeleciam com “fontes do processo” para “identificar os autores das fugas de informação, também eles agentes da prática de crimes”.

Além da vigilância, em 2019 foram feitas às instalações à sede da PJ para “refazer o circuito das mensagens de correio eletrónico transmitidas a propósito do mencionado comunicado, designadamente através do acesso às caixas de correio eletrónico pelas quais circulou, incluindo emails que tivessem sido apagados, o que foi promovido pelo Ministério Público e autorizado por juiz de instrução”.

Novas buscas e a apreensão do telemóvel de um suspeito, o elemento da PJ, adianta o MP, “levaram à identificação de um suspeito da autoria da fuga de informação que foi constituído arguido e interrogado no dia 5 de dezembro de 2019”.

Instada a comentar o caso, a ministra da Justiça afirma que o MP “é uma magistratura com uma hierarquia própria, que goza de autonomia relativamente ao Governo”, remetendo para o CSMP a avaliação dos atos praticados pela magistrada.

A Lusa questionou, na quinta-feira, a direção da PJ sobre a situação profissional de Pedro Fonseca e se foi alvo de um processo disciplinar e não obteve resposta, tendo também perguntado à procuradora-geral da República se mantinha a confiança na procuradora do processo e na diretora do DIAP, Fernanda Pego, e também não obteve resposta.

Num editorial, o diretor da Sábado anunciou que a revista vai agir criminalmente contra a procuradora, considerando que as vigilâncias foram “um ataque à liberdade de imprensa” e que as diligências foram desproporcionais, desnecessárias, inadequadas e ilegais.

“Pela primeira vez, em democracia, jornalistas foram vigiados e fotografados pela polícia, as suas mensagens vasculhadas sem cobertura legal, violando o direito ao sigilo profissional, e o sigilo bancário levantados de forma completamente ilegal”, escreve Eduardo Dâmaso, considerando ainda que “o despacho da procuradora Andrea Marques sobre a vigilância aos jornalistas viola o direito do jornalista à proteção das fontes e ao sigilo profissional, nos termos dos artigos 8º e 11º da Lei nº 64/2007”, configurando a autoria moral do crime de devassa da vida privada.

O Sindicato dos Jornalistas já pediu esclarecimentos urgentes à procuradora-geral da República sobre a vigilância a jornalistas, considerando-a uma clara violação do sigilo profissional e da proteção das fontes de informação e a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) assinalou a “gravidade” da atuação do MP, pedindo “medidas para no futuro impedir” situações semelhantes.

Também os candidatos presidenciais Ana Gomes, André Ventura, Tiago Mayan e Vitorino Silva criticaram a ação do MP em relação às diligências decididas para os dois jornalistas.

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Miranda distinguida com “Firma do Ano” para a África Lusófona

A Miranda & Associados foi eleita a "Lusophone Africa Law Firm of the Year" pela Chambers Africa Awards. Abreu Advogados, PLMJ, Tauil & Chequer Advogados e a VdA concorriam ao prémio.

A sociedade de advogados Miranda & Associados foi distinguida como “Lusophone Africa Law Firm of the Year” pela Chambers Africa Awards. Na categoria estavam ainda nomeadas as firmas Abreu Advogados, PLMJ, Tauil & Chequer Advogados e a Vieira de Almeida.

“É a segunda vez que a Miranda orgulhosamente recebe este prémio, e é o reconhecimento da força e da profundidade da nossa prática em África, onde já acumulamos mais de 30 anos de experiência, sustentada num relacionamento forte com os nossos colegas locais, cujos escritórios ajudamos a desenvolver e crescer. São estes compromissos de longo prazo que em grande medida nos permitem alcançar este tipo de distinção“, notou Diogo Xavier da Cunha, presidente do Conselho de Administração da Miranda.

Para o advogado, apesar dos desafios que a pandemia trouxe, a Miranda nunca deixou de apoiar os clientes, sempre com “os mais altos padrões a que sempre nos propusemos”. “Este reconhecimento não é exclusivamente da Miranda, sendo também dirigido às Firmas da Miranda Alliance em toda a África Lusófona. Sem a ajuda dos nossos Colegas baseados nos diferentes países seria impossível alcançar este nível de reconhecimento”, acrescenta.

Este prémio é o resultado das pesquisas e avaliações realizadas pelo guia internacional Chambers Global e envolve mais de 200 jurisdições e 170 pesquisadores. “Este reconhecimento retrata a notabilidade do trabalho desenvolvido pela sociedade nos últimos 12 meses, designadamente em matéria de consolidação e crescimento da prática, relevância e complexidade das operações em que esteve envolvida e excelência no atendimento ao cliente”, refere a firma em comunicado.

A premiação anunciou o vencedor afirmando que a Miranda & Associados possui uma “excelente reputação” em toda a África Lusófona, beneficiando de associações com líderes de mercado no terreno.

“A Miranda & Associados oferece aos seus clientes uma vasta experiência na região, tendo atuado junto de muitas empresas no setor da energia e recursos naturais de primeira linha, órgãos governamentais em desenvolvimentos e importantes transações. Os entrevistados veem a equipa da Miranda como ‘a mais proeminente em Angola’, elogiando ainda mais o grupo como ‘pioneiros em Moçambique’”, sublinha a Chambers.

Para a vencedora, o prémio honra e motiva toda a equipa da sociedade de advogados de forma a “continuar a percorrer o caminho de excelência e inovação que traçou desde a sua fundação, reforçando o reconhecimento da vitalidade da prática da Miranda em África e refletindo o compromisso de longa data da firma para com o desenvolvimento e crescimento do continente africano”.

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