PSI-20 cai. CTT já perderam quase um terço do valor

Os CTT continuam a acrescentar peso negativo à praça nacional. As energéticas Galp e EDP Renováveis subiram acima de 1% à boleia do petróleo, mas EDP e Jerónimo Martins contrariaram.

Na praça lisboeta, os CTT caíram pela quinta sessão consecutiva e perderam assim quase um terço do valor desde o final de outubro. A Galp e a EDP Renováveis brilharam na frente com subidas de mais de 1%, mas a EDP juntou-se à Jerónimo Martins no vermelho. A Altri é a empresa que mais se destaca pela negativa.

O PSI-20 começou a semana no vermelho. No final da sessão, as cotadas portuguesas ditaram uma quebra de 0,35% para os 5349,73 pontos. Os CTT caíram pela quinta sessão consecutiva, acumulando perdas de 31,82% desde 31 de outubro, quando foram anunciadas quebras nos lucros e cortes nos dividendos. No arranque da semana, a queda foi de 3,20%, colocando os títulos a cotar nos 3,447 euros.

A Galp e a EDP Renováveis subiram à boleia do petróleo. A matéria-prima está a valorizar 2,74%, após uma a sessão de sexta-feira onde a subida chegou aos 2,86%. Em Londres, referência para a Europa, o barril de Brent está a cotar nos 63,77 dólares. No índice liderou a Galp, com uma subida de 1,64% para os 16,16 euros. Seguiu-se a EDP Renováveis com o preço da ação a aumentar 1,13% para os 6,978 euros.

A EDP, contudo, perdeu a boleia e contrariou com uma quebra de 0,20% para os 2,95 euros. Na sexta-feira passada a sessão já tinha ficado marcada por uma revisão em baixa dos lucros da empresa liderada por António Mexia.

Também a Jerónimo Martins, outro dos pesos pesados, fechou a sessão com uma desvalorização de 0,37% para os 16,01 euros.

A destacar-se pela negativa esteve ainda a Altri. A papeleira afundou 7,92% apesar dos resultados “praticamente em linha com as expetativas” apresentados na última sexta-feira.

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Quem são os maiores investidores em tecnologia? Forbes revela os 25

  • Lusa
  • 6 Novembro 2017

A lista da Forbes reconhece os 25 maiores investidores na área, de forma a destacar aqueles "que apoiaram algumas das empresas tecnológicas mais transformadoras".

A Forbes lançou esta segunda-feira pela primeira vez a lista dos maiores investidores em tecnologia, que estão “a transformar o ecossistema tecnológico na Europa”, encabeçada por Neil Rimer, cofundador da Index Ventures.

Neil Rimer, cofundador da Index Ventures

A lista intitulada ‘Forbes 2017 Midas List Europe’ — que foi anunciada num evento paralelo à Web Summit, o Venture, que decorre em Lisboa — pretende reconhecer “um mercado amplamente sub-representado” e destacar “os investidores de elite que apoiaram algumas das empresas tecnológicas mais transformadoras, como a Spotify ou a Supercell”.

Neil Rimer, cofundador e sócio da Index Ventures, que lidera a ‘Forbes 2017 Midas List Europe’, conta com investimentos na Betfair e no Skype, adquirido pelo eBay por 2,6 mil milhões de dólares e depois pela Microsoft por 8,5 mil milhões.

A segunda posição é de Kevin Comolli, sócio fundador da Accel’s, conhecida mais recentemente pelo seu investimento na SimpliVity, e o pódio é fechado com Klaus Hommels, fundador e presidente executivo da Lakestar e investidor inicial em empresas multimilionárias como o Skype, o Facebook e o Spotify.

Ao todo, a lista destaca 25 investidores, dos quais apenas três são mulheres: Sonali de Rycker (5.º), Reshma Sohoni (16.º) e Laurel Bowden (22.º).

A maior parte dos investidores operam a partir do Reino Unido (18), seguindo-se Israel (três), a Suíça (dois) e a Suécia e França (um em cada país).

Declan Kelly, diretor do Venture, um simpósio fechado que decorre em Lisboa, considera que esta lista anunciada pela Forbes “é o ‘ranking’ definitivo de investidores em ‘venture capital'”, sublinhando que a Web Summit e a Venture são os “primeiros eventos para ‘startups’ e investidores em tecnologia”.

“Ficamos muito satisfeitos por muitos dos nossos investidores de longo prazo estarem na lista e estamos animados para continuar a ajudá-los a investir nas melhores empresas tecnológicas da Europa”, acrescentou.

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Estado perdeu 13 milhões de euros com redução do valor das portagens

  • Lusa
  • 6 Novembro 2017

Reduções do valor de portagens no interior do país e na Via do Infante levam a perda de receita de 13 milhões. Estado está a avaliar as consequências globais deste modelo.

O Estado perdeu 13 milhões de euros com as reduções do valor de portagens no interior do país e na Via do Infante, no Algarve, apesar do aumento de utilização destas vias, revelou esta segunda-feira o ministro das Infraestruturas.

Na segunda sessão de respostas a deputados sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano, Pedro Marques lembrou no Parlamento que o Governo reduziu, em agosto de 2016, o valor das portagens das autoestradas do interior e na Via do Infante (A22). “Quase parece ser um segredo bem guardado que se esqueceram de referir”, ironizou o ministro na resposta aos deputados.

“Com isso, os cidadãos daquelas regiões, aqueles que utilizam aquelas autoestradas já pouparam 24 milhões de euros, fruto da redução do preço das portagens”, quantificou o ministro.

Pedro Marques realçou que a redução das portagens conduziu ao aumento da mobilidade dos cidadãos através daquelas vias. “Apesar do aumento de mobilidade decorrente dessa redução das portagens, mesmo assim, nessas autoestradas, ao longo do ano, a fonte de receita global perdida [pelo Estado] foi de 13 milhões de euros”, salientou.

O ministro referiu ainda que o Governo continua “a avaliar as consequências globais deste modelo na mobilidade e na situação económica das regiões”.

Em outubro de 2016, a Infraestruturas de Portugal informou que três das quatro autoestradas do interior e do Algarve, que tiveram um desconto de 15% no preço das portagens, tinham registado no mês anterior um aumento das receitas. Os descontos foram aplicados no verão passado nas autoestradas A22 (Via do Infante – Algarve) na A23 (Beira Interior) A24 (Interior Norte) A25 (Beira Litoral e Alta) e o Túnel do Marão. Destas, apenas no caso da A24 houve uma quebra da receita em setembro de 2016, em 1,6%, para 1,88 milhões de euros, face aos 1,9 milhões de euros do período homólogo.

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Empresário macaense investe 15 milhões no grupo do Diário de Notícias

O novo acionista, Kevin Ho, deterá 30% da Global Media, dona do Diário de Notícias, com a injeção deste montante. Mas há mais mudanças na estrutura acionista.

Kevin Ho, um empresário macaense, vai injetar 15 milhões de euros no grupo Global Media, detentor do Diário de Notícias. Com este investimento garante uma participação de 30% no capital da empresa. Vai também assumir o cargo de vice-chairman.

Antiga fachada do edifício do Diário de Notícias, jornal detido pelo grupo Global Media.

“O capital investido no grupo vai ser utilizado, fundamentalmente, em projetos destinados a reforçar a liderança do grupo no digital e à sua internacionalização, especialmente nas geografias onde se fala português e junto das nossas comunidades no estrangeiro”, revela a Global Media em comunicado.

Para além de Kevin Ho, há outro novo nome na nova estrutura acionista. José Pedro Soeiro, empresário e gestor com participação em várias empresas portuguesas, angolanas e britânicas, fica com os títulos de António Mosquito e de Luis Montez, totalizando também uma posição de 30%.

Entre os grandes acionistas continuam o empresário Joaquim Oliveira e os bancos Millennium BCP e Novo Banco, embora nenhum detenha o controlo do grupo. As participações são, respetivamente de 20% para o empresário e de 10% para cada um dos bancos. Ao lado de Kevin Ho, na administração, estará Daniel Proença de Carvalho, como chairman, e Philip Manuel Eusébio Yip, Rolando Oliveira, Jorge Carreira e José Pedro Soeiro.

Na mesa da administração executiva entra o jornalista Paulo Rego, por indicação do novo investidor. Vítor Ribeiro mantém a posição de CEO.

(Notícia em atualizada às 17h05 com mais informação)

 

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Paradise Papers: Bruxelas espera reforço no combate à evasão fiscal

  • Lusa
  • 6 Novembro 2017

O vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, espera que as revelações no âmbito do caso Paradise Papers "proporcionem um novo sentido de urgência" a seguir por cada Estado-membro.

O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Euro disse esta segunda-feira esperar que as novas revelações dos chamados Paradise Papers levem os Estados-membros a redobrar os seus esforços no combate à evasão fiscal, pois são eles que estão a perder.

Em declarações à entrada para uma reunião de ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), em Bruxelas, Valdis Dombrovskis comentou que casos como aqueles que são expostos na mais recente investigação sobre paraísos fiscais e fuga ao fisco “sublinham precisamente a necessidade de todos os Estados-membros se empenharem, porque no final são todos os Estados-membros que estão a perder receitas fiscais”.

Espero que isto proporcione um novo sentido de urgência

Valdis Dombrovskis

Vice-presidente da Comissão Europeia

“A propósito dos Paradise Papers, deve ser dito que dão um renovado ênfase ao trabalho que a Comissão Europeia está a fazer para combater a evasão fiscal”, disse, observando que “muito já foi feito”, designadamente no domínio da legislação sobre lavagem de dinheiro e troca automática de informações entre as administrações fiscais dos Estados-membros, “mas mais deve ser feito”, em áreas como a tributação digital.

“Espero que isto proporcione um novo sentido de urgência”, completou o vice-presidente da Comissão Europeia, que fez votos para que haja “um novo ímpeto” no combate à evasão fiscal ao nível europeu.

A investigação Paradise Papers foi realizada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em inglês), que divulgou anteriormente os documentos conhecidos como Panama Papers. Neste novo trabalho, divulgado no domingo, o ICIJ analisou 13,4 milhões de ficheiros e expôs 127 líderes políticos de todo o mundo, empresários, artistas e futebolistas com sociedades em paraísos fiscais.

Entre eles, estão a rainha Isabel II de Inglaterra, o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, o antigo chanceler alemão Gerhard Schröder, Stephen Bronfman, angariador de fundos da campanha eleitoral do primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, e os cantores Bono (U2) e Madonna, além de mais de uma dúzia de financiadores, conselheiros e membros da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump.

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BCE já tem mais de 30 mil milhões em dívida portuguesa

Banco central voltou a comprar menos de 500 milhões de euros em obrigações nacionais em outubro no âmbito do plano de estímulos que foi prolongado até setembro do próximo ano.

É um número redondo. O Banco Central Europeu (BCE) já detém mais de 30 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro portuguesas, cerca de 12% do total da dívida pública portuguesa, isto depois de o banco central liderado por Mario Draghi ter adquirido em outubro mais 489 milhões de euros em títulos nacionais.

De acordo com os dados publicados esta segunda-feira pelo banco central, foi o terceiro mês seguido em que as compras de títulos do governo nacional ficaram abaixo dos 500 milhões de euros, perante a situação de menor liquidez que a instituição tem enfrentado no mercado de dívida português no âmbito do plano de compra de ativos no setor público lançado em 2015 e que foi prolongado recentemente por mais nove meses até setembro de 2018.

As regras do programa estabelecem que o BCE pode adquirir cerca de 1.200 milhões de euros por mês em obrigações portuguesas, mas o montante de aquisições em Portugal tem estado consecutivamente abaixo dessa meta — a média mensal dos últimos 12 meses situou-se nos 521 milhões de euros.

BCE comprou 489 milhões de euros em dívida portuguesa em outubro

Fonte: BCE

Ainda assim, feitas as contas, a carteira do banco central já tem 30,059 mil milhões de euros em títulos nacionais, reforçando o estatuto de maior credor institucional de Portugal com perto de 12% do total da dívida pública portuguesa. Em setembro, o endividamento público situou-se nos 249,1 mil milhões de euros.

A instituição presidida por Draghi está a comprar dívida pública num montante mensal de 60 mil milhões de euros até final do ano, depois de ter lançado este programa em março de 2015 para relançar a economia da região da moeda única e colocar a inflação dentro do seu objetivo perto dos 2%. Mais de dois anos depois, agora vai reduzir o ritmo de compras a partir de janeiro e até, pelo menos, setembro para apenas 30 mil milhões de euros por mês, na sequência das decisões de política monetária tomadas na última reunião.

Nesse encontro, o Conselho de Governadores decidiu ainda que vai aplicar de novo o dinheiro obtido com o vencimento das obrigações do Tesouro na aquisição de novos títulos. A entidade com sede em Frankfurt informou hoje que prevê reinvestir 2,2 mil milhões de euros em novembro.

(Notícia atualizada às 15h32)

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Alta do petróleo deixa Wall Street à deriva. Qualcomm sobe 5%

Qualcomm avança 5% mas preço fica longe da oferta de compra lançada pela rival Broadcom, sinal de desconfiança do mercado quanto ao sucesso daquele que pode ser o maior negócio tecnológico de sempre.

A subida dos preços do petróleo está a condicionar a abertura das bolsas norte-americanas esta segunda-feira, num dia marcado pela visita do Presidente norte-americano ao Japão.

O barril de Brent, que serve de referência para as importações nacionais, avança 0,81% para 62,57 dólares, ao mesmo tempo que o contrato WTI (negociado em Nova Iorque) ganha 0,65% para 55,98 dólares. São subidas que acontecem depois de a Arábia Saudita ter mandado prender mais de uma dezena de indivíduos, entre príncipes, milionários e ministros, todos acusados de corrupção. Um dos envolvidos é o príncipe Alwaleed, que detém posições no Citigroup e Twitter, entre outras grandes empresas.

Neste cenário, Wall Street encontra-se à deriva, com o índice de referência mundial, o S&P 500, a perder 0,05% para 2.586,61 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones, que cede 0,04%. Já o tecnológico Nasdaq ganha 0,08%.

No plano empresarial, as ações da Qualcomm ganham 5% para 64,90 dólares depois de a Broadcom ter lançado um oferta de mais de 130 mil milhões de dólares sobre a fabricante de chips de computador, naquele que pode ser o maior negócio tecnológico de sempre. A Broadcom oferece 70 dólares por ação, tentando convencer os acionistas da Qualcomm com um prémio de 28% face ao preço de fecho de sexta-feira.

O desempenho da Qualcomm — com o título a negociar bem abaixo da contrapartida do rival — deixa antever um cenário complicado para a Broadcom no sucesso da operação. O Financial Times adianta que a administração da Qualcomm deverá recomendar a rejeição da proposta devido aos sérios problemas regulatórios e de concorrência que a oferta deverá levantar junto das autoridades.

Na frente política, o dia fica dominado pela visita de Donald Trump ao Extremo Oriente. O Presidente norte-americano esteve esta segunda-feira no Japão, de onde deve seguir para a Coreia do Sul esta terça-feira. A ameaça nuclear da Coreia do Norte será um dos temas abordados nesta viagem.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 6 Novembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Não faz mal. Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais importantes, num minuto.

A queda dos CTT e a descida da taxa de juro estiveram em destaque esta manhã.

Os CTT não param de afundar em bolsa. As ações da empresa continuam a somar perdas, tocando um novo mínimo histórico, depois de os resultados dos primeiros nove meses do ano terem dececionado os investidores. A bolsa nacional não fica imune a este mau desempenho, cedendo os ganhos registados no início da sessão e mergulhando em terreno negativo.

A DBRS deixou tudo como estava na passada sexta-feira, ao manter o rating de “BBB low” e o outlook estável da notação portuguesa. Esta decisão foi suficiente para forçar uma nova descida da taxa de juro das obrigações a dez anos para um novo mínimo, desde abril de 2015 (há mais de dois anos).

O CEO da Gelpeixe, Manuel Tarré, reconhe, em entrevista ao ECO, que um salário mínimo de 600 euros, como a esquerda exige, é muito pequeno, mas também lembra que muitos setores de atividade em Portugal não conseguem suportar um valor tão elevado, porque têm muitos trabalhadores e margens financeiras mais pequenas.

Começou hoje a 2ª edição do Web Summit. Mais de 60.000 pessoas vão aterrar, passear, consumir e “viver” Lisboa durante os próximos dias. O ECO também vai lá estar para lhe contar todas as novidades sobre o maior evento de tecnologia da Europa. Pode acompanhar tudo o que se está a passar no Web Summit aqui.

Depois de TMN e MEO, os clientes da operadora de telecomunicações estão agora a começar a ver surgir no canto superior esquerdo dos telemóveis “altice MEO”. A mudança do nome do operador aconteceu, para muitos, durante os últimos dias sem qualquer aviso.

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José Eduardo Martins debate resíduos sólidos

José Eduardo Martins, sócio da Abreu Advogados e coordenador da área de prática de direito Público & Ambiente, participa na iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

José Eduardo Martins, Sócio da Abreu Advogados e coordenador da área de prática de direito Público & Ambiente participa esta segunda-feira na iniciativa da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, no Brasil, que debate a gestão dos resíduos sólidos em Portugal e no Brasil.


O evento, que reúne mais de uma centena de empresários no município paulista, tem como objetivo identificar novas áreas de parceria entre Portugal e Brasil e, em paralelo, apoiar os investidores na identificação de oportunidades de novos negócios no âmbito do programa Portugal 2020.
O ex-secretário de Estado do Ambiente integra assim o evento a par de um vasto leque de especialistas nesta matéria, designadamente Paulo Lopes Lourenço (Cônsul-Geral de Portugal), Thomaz Zanotto (Director Titular de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP), Nelson Pereira dos Reis (Vice-Presidente da FIESP e Director Titular de Meio Ambiente da FIESP e do CIESP), Fabricio Soler (Felsberg Advogados) e Simone Paschoal Nogueira (Siqueira Castro Advogados), Ricardo Neto (Representante da European Recycling Platform e presidente da Novo Verde) e Carlos Ohde (Director de Inovação e Novos Negócios da Sinctronics).

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Fundos comunitários ajudam a criar 30 mil postos de trabalho

São sete mil milhões de euros de investimento apoiado com fundos comunitários que ajudaram a criar 30 mil postos de trabalho e aumentar em 72% o número de empresas consideradas exportadoras.

O investimento privado apoiado através do Portugal 2020 já ultrapassou os sete mil milhões de euros, revelou o ministro do Planeamento na audição conjunta da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, a propósito do Orçamento do Estado para 2018.

Num balanço da execução dos fundos comunitários destinados às empresas, Pedro Marques sublinhou que “estes sete mil milhões de euros têm um impacto global, do ponto de vista do emprego, de quase 30 mil postos de trabalho”.

Estes sete mil milhões de euros têm um impacto global, do ponto de vista do emprego, de quase 30 mil postos de trabalho. A dimensão do emprego a criar por via destes projetos apoiados é quase 30 mil postos de trabalho.

Pedro Marques

Ministro do Planeamento

A criação de postos de trabalho, mas também aumentar o perfil exportador são alguns dos objetivos que as empresas têm de cumprir para conseguir obter um prémio de transformação de parte dos incentivos reembolsáveis para fundo perdido. E no que diz respeito ao capítulo das exportações, Pedro Marques revelou que “as empresas que estão em situação de serem classificadas como exportadoras, antes e depois dos projetos apoiados, passam de 39% para 72%”. São consideradas empresas exportadoras aquelas que exportam mais de 15% daquilo que produzem.

Pedro Marques garante que a execução dos fundos está “acima dos valores comparados do período do QREN”. As diferentes varáveis “evidenciam que a forma como temos vindo a executar o PT2020 é quantitativamente significativa, mas também qualitativamente significativa porque tem preparado melhor as empresas para a exposição à competitividade e à internacionalização da sua atividade”, disse Pedro Marques.

Os dados avançados pelo Executivo sublinham ainda que 80% do incentivo está concentrado no apoio a PME, cerca de 30% das empresas são novas ou nascentes, ou seja, estão a aceder pela primeira vez a apoios comunitários. “Estamos aqui a apoiar uma dinamização adicional do nosso tecido económico, com cerca de duas mil empresas novas e nascentes apoiadas“, precisou Pedro Marques.

Por outro lado, 3.500 empresas apoiadas são-no através de projetos conjuntos, “o que lhes dá escala e competitividade”. Cerca de 90% do investimento apoiado é nos setores transacionáveis, em particular as empresas no Sistema de Incentivos à Inovação e no Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento, onde 97% e 98% dos projetos apoiados, respetivamente, são dos setores transacionáveis. Pedro Marques revelou ainda que cerca de um terço dos projetos são de empresas que estão nos setores de alta ou média alta tecnologia, “o que é muito mais do que o peso relativo desses setores no total da produção industrial e da economia” nacional.

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Bancos têm de dar mais informação a clientes de serviços mínimos bancários

  • Lusa
  • 6 Novembro 2017

Banco de Portugal vai obrigar os bancos a aumentarem a informação prestada aos clientes com serviços mínimos bancários. Projeto de aviso está em consulta pública até 7 de dezembro.

O Banco de Portugal vai obrigar os bancos a aumentarem a informação prestada aos clientes com serviços mínimos bancários, como o direito de acederem a meios extrajudiciais de resolução de litígios, segundo comunicado divulgado esta segunda-feira.

Na nota hoje divulgada, o Banco de Portugal informa que quer aumentar os deveres de informação aos clientes bancários, no âmbito dos serviços mínimos bancários, isto tendo em conta a legislação recentemente aprovada sobre este tema.

“O projeto de aviso mantém a generalidade dos deveres de informação atualmente previstos no Aviso do Banco de Portugal n.º 2/2015. Adicionalmente, introduz o dever de as instituições de crédito divulgarem informação nos seus ‘sites’ sobre os procedimentos de acesso a meios de resolução alternativa de litígios na comercialização de serviços mínimos bancários”, lê-se na informação hoje conhecida.

Segundo a explicação dada à Lusa por fonte oficial do Banco de Portugal, quando os clientes têm problemas com os bancos por “questões de natureza exclusivamente contratual ou nas situações em que o cliente bancário tenha sofrido danos”, o banco central não tem competência para intervir, pelo que nesses casos os clientes podem recorrer aos tribunais ou a entidades de resolução alternativa de litígios.

Estas entidades de mediação ou arbitragem podem ajudar a resolver os conflitos entre bancos e clientes de modo mais rápido e menos onerosa do que em tribunal.

O Banco de Portugal vai ainda exigir aos bancos que alterem os cartazes com informação sobre os serviços mínimos bancários que têm fixados nas agências, seguindo as alterações feitas à lei dos serviços mínimos bancários, que entrarão em vigor a 01 de janeiro de 2018.

Esse cartaz, defende o banco central, tem de informar que o cliente com serviços mínimos pode realizar, por ano, 12 transferências interbancárias através da página do banco na Internet (‘homebanking’), que os bancos não podem condicionar a abertura de uma conta de serviços mínimos bancários à aquisição de outros produtos ou serviços, que estes clientes bancários podem aceder a meios de resolução alternativa de litígios e as condições para que um banco decida que um cliente deixa de poder usufruir dos serviços mínimos bancários (por exemplo, caso não haja movimentos na conta nos últimos 24 meses).

O projeto de aviso do Banco de Portugal que aumenta os deveres dos bancos em caso de serviços mínimos bancários está em consulta pública até 7 de dezembro.

No verão foram publicadas alterações à lei dos serviços mínimos bancários, que entrarão em vigor a 01 de janeiro de 2018.

Entre as alterações, a mais significativa é que os clientes com contas de serviços mínimos bancários vão poder fazer 12 transferências interbancárias por ano em ‘homebanking’ para qualquer outro banco.

Atualmente, o pacote dos serviços mínimos bancários apenas possibilita transferências intrabancárias, ou seja os clientes apenas podem fazer transferências para outras contas do mesmo banco.

Ainda no conjunto de serviços incluídos nos serviços mínimos bancários, segundo a nova lei, inclui-se o acesso à movimentação da conta através de caixas automáticas em toda a União Europeia e não apenas em Portugal.

Os serviços mínimos bancários, criados em 2007, são disponibilizados por todos os bancos e podem ser requisitados por qualquer cidadão, tendo um custo anual máximo de 1% do indexante de apoios sociais, o que atualmente corresponde, no máximo, a menos de cinco euros por ano.

Em 2016, quase 35 mil pessoas tinham os serviços mínimos bancários, mais 45% do que em 2015, segundo informação do Banco de Portugal.

Estas contas incluem um conjunto de serviços bancários considerados essenciais, nomeadamente a abertura e manutenção de uma conta de depósitos à ordem, um cartão de débito, realização de débitos diretos e, a partir de 2018, transferências interbancárias.

Caso o cliente realize operações que não constam do pacote dos serviços mínimos bancários (por exemplo, mais do que 12 transferências intrabancárias por ano) terá custos extra.

O cidadão que tenha uma conta de serviços mínimos bancários não pode deter outras contas de depósito à ordem.

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Mota-Engil há 30 anos na bolsa. Celebra com subida de 100%

Celebrando três décadas na bolsa, a Mota-Engil tem dado motivos para acionistas sorrirem: dispara 100% em 2017. Família nunca perdeu controlo da construtora, mas negócio é sobretudo fora de portas.

Aviso de admissão à cotação no mercado de 2,7 milhões de ações da Mota & Companhia.Fonte: Euronext

Há 30 anos a Mota & Companhia estreava-se no mercado bolsista nacional. Foi exatamente a 5 de novembro de 1987 que cada ação da histórica construtora nacional foi para a bolsa a valer um conto de rei, mil escudos ou cerca de cinco euros (sem contar com inflação). Três décadas depois, o controlo familiar sobre a empresa não se perdeu apesar dos altos e baixos da sua vida na bolsa. A família Mota ainda hoje detém mais de 60% da empresa fundada 40 anos antes por Manuel António da Mota e o seu cunhado, Joaquim da Fonseca, na localidade de Amarante. Mas os recentes anos de crise em Portugal obrigaram a construtora que dá hoje pelo nome de Mota-Engil a olhar sobretudo para fora de portas e a procurar trabalho no estrangeiro.

No mesmo ano em que fundaram a Mota & Companhia, em 1946, Manuel António da Mota e Joaquim da Fonseca criaram uma sucursal em Angola, onde desenvolveram as suas atividades em exclusivo até 1974, primeiro na exploração e transformação de madeiras e depois, a partir de 1948, na construção e obras públicas.

De alguma forma, os primeiros passos da recém-criada construtora acabariam por ser premonitórios quanto ao resto da história eminentemente internacional que estaria para contar. A Mota-Engil está atualmente presente em mais de 25 países em todo o mundo, concentrando os seus negócios sobretudo na América Latina e em África. Estas duas regiões representam uma carteira de encomendas no valor de 4.000 milhões de euros, mais de 80% do total de encomendas do grupo. Os últimos contratos foram assinados em setembro em Angola e Moçambique, avaliados em 500 milhões de dólares.

Mais de 80% das encomendas são internacionais

Fonte: Mota-Engil

Voltemos a 1987. Nesse ano, a Mota & Companhia chegava ao mercado de capitais (apenas 12% foi disperso em bolsa) em plena época de euforia nacional: mais de 90 empresas e bancos (incluindo o banco BCP) tinham sido admitidos na bolsa de valores portuguesa. Esta efeméride leva a gestora da bolsa nacional, a Euronext, a celebrar esta segunda-feira o 30º aniversário da construtora na bolsa, numa cerimónia que vai contar com a presença do presidente do conselho de administração, António da Mota, filho do fundador.

António da Mota é o presidente da empresa que o pai, Manuel António da Mota, fundou em 1846.Mota-Engil

Foi com António da Mota que anos mais tarde, já no novo milénio, a construtora viria a juntar-se ao grupo Engil, fundado por Fernando José Saraiva e António Lopes de Almeida, em 1952.

A fusão entre a Mota & Companhia e a Engil prolongou-se durante alguns anos perante a complexidade de um processo jurídico que envolveu fusões-cisões, fusões por incorporações e aumentos de capital. Esta “empreitada” só terminaria em 2003 com a criação da maior construtora nacional, a Mota-Engil SGPS, que já na altura era mais do que uma simples construtora. Passou a agregar quatro áreas de negócio distintas: além da engenharia e construção, o grupo também se desenvolvia no setor das concessões e transportes, do imobiliário e turismo, e do ambiente e serviços.

Ações da Mota-Engil chegaram ao índice de referência nacional em 2005. Há mais de 10 anos que está no PSI-20.Mota-Engil

Em 2005, a Mota-Engil dá o salto para o primeiro escalão do mercado acionista nacional, com a inclusão no índice PSI-20, uma promoção lhe permitiu ganhar visibilidade dos investidores e analistas. Terminou o ano a valer 665 milhões de euros, depois de uma escalada de mais de 65% do título e numa altura em que a economia portuguesa dava sinais de cansaço. Mas o grupo já estava imune ao ciclo económico nacional, depois de ter reforçado a sua presença na Europa Central com a constituição da Mota-Engil Polska, na Polónia.

Altos e baixos da Mota-Engil desde 1987

Fonte: Euronext (para os anos anteriores à fusão entre a Mota & Companhia e a Engil, optou-se pela soma simples das capitalizações das empresas).

Mas seria nos dois anos seguintes que a construtora superaria o valor de mil milhões de euros em market cap. Conseguiu-o em 2006 e 2007, antes de a crise do subprime americano ter provocado uma derrocada na economia mundial e ter demolido os mercados financeiros. A Mota-Engil foi arrastada: dos 1.047 milhões de euros no final de 2007 passou para os 481 milhões no final de 2008.

A Mota-Engil voltou a recuperar valor para os acionistas em 2009, antes de mergulhar de novo em 2010 e 2011 com a crise da dívida em Portugal, que veio dinamitar qualquer esperança de ver o mercado das obras públicas voltar aos anos de efervescência da década de 1990, quando a construtora ficou responsável, entre outras obras, pela emblemática Ponte Vasco da Gama, em 1994.

Ciente a importância do mercado internacional, o grupo — já com Gonçalo Moura Martins como CEO, depois de por lá ter passado o antigo ministro das Obras Públicas Jorge Coelho — decidiu realizar um spin-off do seu negócio em África através da colocação em bolsa da Mota-Engil África na praça de Amesterdão em novembro de 2014, com um valor de ação de 11,50 euros. O objetivo era simples: dar músculo financeiro ao mercado onde tudo começou, nos idos de 1952.

Construtora participou no consórcio que construiu a Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, em 1994.Mota-Engil

Porém, a operação foi tudo menos tranquila. Primeiro porque o grupo viria a sofrer com o impacto da crise que derrubou o Grupo Espírito Santo e o BES no verão desse ano, tendo alterado os planos iniciais (que passavam, por exemplo, por cotar o seu negócio em Londres). Depois porque, com apenas um ano de vida, a Mota-Engil África é de novo absorvida pela casa-mãe a 10 de dezembro de 2015, na sequência de um desempenho angustiante na capital holandesa que atirou a ação para metade da cotação com que foi admitida em bolsa.

Depois de cumprir 70 anos de vida em 2016, o grupo Mota-Engil celebra este ano no seu 30º aniversário na bolsa em franca recuperação — as ações já duplicaram de valor desde o início do ano –, alicerçando o seu negócio em várias áreas e cada vez mais longe de passar apenas pelo cimento e pelo betão das obras que lhe deram origem.

Simultaneamente, apesar do controlo familiar e de raiz portuguesa, é um negócio que gosta de falar várias línguas, como faz questão de sublinhar o chairman do grupo, António Mota, na sua mensagem aos acionistas: “Somos africanos em África, ibero-americanos na América Latina, europeus na Europa, mas somos Mota-Engil em todo o Mundo”.

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