Caldeira Cabral: Competitividade do país está “muito mais robusta”

O ministro da Economia reconheceu que Portugal está mais competitivo e de uma forma "muito mais robusta". Apostar nas qualificações é garantia de crescimento em duas décadas, defendeu.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, considera que a economia portuguesa “está a ter um bom momento, puxado principalmente pelo investimento e pelas exportações”, defendendo que é preciso criar oportunidades para os profissionais qualificados e melhorar a oferta das qualificações como forma de garantir que o país continua a crescer nas próximas décadas. O ministro acrescentou também que a competitividade do país, hoje, é maior e “muito mais robusta”.

“A economia portuguesa provou, e tem de continuar a provar, que é competitiva para dar condições a esta geração mais nova. Caso contrário, sabemos o que ela vai fazer [sair do país] e isso é o pior que podia acontecer ao país”, indicou o governante, reiterando que “o tipo de estrutura produtiva que Portugal tem não é uma que possa encontrar empregos para estas pessoas qualificadas”. “Estamos a trabalhar para atração de novos investimentos nesta área”, disse.

E acrescentou: “A grande oportunidade de crescimento económico que temos nos próximos 20 anos [em Portugal] é a substituição de gerações que não tiveram oportunidades por gerações qualificadas.”

Manuel Caldeira Cabral apontou que, no novo ecossistema das startups, “um investimento que crie 400 postos de trabalho é, às vezes, um investimento de dois milhões” de euros, mas reconheceu que “a estrutura de investimentos do Portugal 2020 não é a mais adequada para estas empresas”. De qualquer modo, “Portugal é hoje uma ótima oportunidade para o crescimento destas empresas”: “Muitas viram isso e estão a trazer para Portugal as suas sedes, outras apenas uma parte do seu negócio.”

Caldeira Cabral concluiu, indicando que a competitividade de Portugal está “mais robusta”, uma vez que está assente em “empresas que competem num mercado global”, ao contrário do que acontecia quando o país entrou na União Europeia, onde “o mercado não estava protegido do exterior”.

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Apple, Dell, Hynix e Hoya compram chips da Toshiba

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

Após vários meses de negociação, a Toshiba vai vender os seus chips ao Bain Group, por 15 mil milhões de euros. Este negócio é importante para conseguir salvar a empresa japonesa da falência.

A Toshiba vai vender a sua unidade de chips, um negócio que lhe vai render cerca de 15 mil milhões de euros. A empresa tecnológica anunciou que assinou um acordo final de venda da unidade de chips de memória flash ao consórcio do grupo Bain Capital, que inclui a Apple, a Dell e a Hynix. O valor angariado através desta operação irá ajudar a Toshiba face à difícil situação financeira em que se encontra.

O negócio vai ser fechado por dois biliões de ienes (15 mil milhões de euros), após vários meses de negociações. A ideia da empresa japonesa é vender os chips ao consórcio do Bain Capital, que inclui as gigantes das tecnologias, mas continuar a manter uma participação na unidade, avançou esta quinta-feira em comunicado.

Este acordo é importante porque permite à Toshiba manter o controlo de um negócio importante no Japão, mas simultaneamente assegurar o financiamento necessário para que consiga recuperar da grave crise financeira na qual entrou depois de uma aposta ruinosa ligada à energia nuclear. A empresa japonesa precisa urgentemente de capital até março do próximo ano, para evitar ver as suas ações removidas da bolsa de Tóquio.

A assinatura deste acordo representa um passo importante para uma negociação que tem vindo a sofrer várias reviravoltas desde janeiro deste ano, onde a Apple desempenhou um papel central. A fabricante do iPhone está interessada nesta unidade devido à importância que os chips de memória flash têm para os iPhone e iPad, nomeadamente no armazenamento de fotos, vídeos e outros dados.

Por isso, na prática, a empresa de Tim Cook está a tentar criar uma parceria com a Toshiba, uma das suas fornecedoras. A Samsung Electronics é outra fornecedora, com a qual a marca da maçã está a tentar reduzir ao máximo as aquisições dos componentes.

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Confiança dos consumidores cai dois meses consecutivos

A confiança dos consumidores portugueses caiu pelo segundo mês consecutivo em setembro, depois de ter atingido o valor máximo da série em julho.

Os portugueses estão menos confiantes nas suas expectativas quanto ao mercado de trabalho e à situação económica do país. Depois de ter atingido máximos consecutivos, o indicador da confiança dos consumidores deteriorou-se em agosto e em setembro. O destaque divulgado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística revela que, ainda assim, as expectativas relativas à situação financeira familiar e à evolução da poupança melhoraram.

“O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu nos últimos dois meses, interrompendo a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e que tinha culminado no valor máximo da série em julho”, lê-se na nota de conjuntura publicada esta quinta-feira pelo INE. Este indicador tinha vindo consecutivamente a quebrar recordes da série estatística iniciada em 1997, mas inverteu a sua evolução em agosto.

Esta evolução negativa da confiança dos consumidores portugueses “resultou do contributo negativo do saldo das expectativas relativas à evolução do desemprego e da situação económica do país“, diz o INE. Por outro lado, há melhorias na confiança em dois indicadores: é o caso da situação financeira do agregado familiar e as perspetivas sobre a evolução da poupança. Na semana passada, o INE revelou que a taxa de poupança das famílias portuguesas estabilizou no segundo trimestre de 2017 em 5,2%.

No mesmo inquérito de conjuntura, o INE revela que o indicador de clima económico estabilizou em setembro, depois de registar uma diminuição em agosto. As empresas da indústria transformadora, construção, obras públicas e serviços estão mais confiantes. Por outro lado, a confiança dos empresários no comércio diminuiu, fruto da menor confiança com o volume de vendas.

O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou nos últimos nove meses, atingindo o máximo desde julho de 2002 e refletindo em setembro o contributo positivo das duas componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, mais expressivo no primeiro caso”, aponta o destaque. Ao elencar os obstáculos à atividade, os empresários deste setor referem a insuficiência da procura como o principal fator negativo.

Confiança na zona euro atinge máximo de 10 anos

Há uma década que os consumidores da zona euro não estavam tão confiantes. O indicador de confiança dos consumidores atingiu os 113 pontos em setembro, acima dos 111.9 de agosto.

Segundo a informação divulgada pela Comissão Europeia esta quinta-feira, o clima económico também melhorou graças à maior confiança da indústria, do retalho e da construção, atingindo um máximo de abril de 2011.

(Atualizado às 10h10)

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Science4you acerta no alvo e entra nos EUA pela porta grande

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Setembro 2017

Até ao Natal, as cerca de duas mil lojas da Target nos EUA vão vender três modelos de brinquedos da marca. Um negócio que representa meio milhão de euros em vendas.

Há mais um país onde os mais novos podem aprender ciência de forma divertida. A Science4you conseguiu entrar nos Estados Unidos pela porta grande através da Target, uma das maiores empresas de retalho do país. Até ao Natal, as mais de 1,8 mil lojas da rede vão receber três modelos dos brinquedos educativos da empresa portuguesa.

“O mercado dos brinquedos nos EUA é representado por três grandes empresas, a Walmart, a Target e a Toys R Ur. Para se estar no país é preciso ter uma delas”, explica ao ECO, Miguel Pina Martins, fundador e CEO da Science4you. “Conseguimos entrar na Target, que é um colosso, e isso é muito importante para nós”.

O negócio vai representar um encaixe de 500 mil euros em vendas, um valor que, a constituir-se uma parceria de sucesso, poderá ir até aos seis milhões de euros. “Se correr bem, poderemos duplicar os modelos e passar a ter dez referências à venda”, considera o fundador da empresa portuguesa.

"O mercados dos brinquedos nos EUA é representado por três grande empresas, a Walmart, a Target e a Toys R Us. Para se estar no país é preciso ter uma delas.”

Miguel Pina Martins

Fundador e CEO da Science4you

Ainda que a Science4you já vendesse os seus brinquedos através da Amazon, com entregas no continente americano, a entrada física num dos gigantes do mercado é muito mais significativo para a marca. Além disto, e como explica Miguel Pina Martins, as grandes retalhistas tendem a espelhar negócios: “A entrada dá visibilidade e andam mais ou menos atrás das outras. Entrando num deles, em princípio, a entrada nos outros é mais fácil”.

Insolvência da Toys R Us não vai afetar negócio

Nesta altura, outro colosso do mercado dos brinquedos, a Toys R Us, tem marcado as manchetes por ter declarado falência em território norte-americano. A retalhista falhou na adaptação ao online e foi obrigada a apresentar um pedido de proteção contra credores. A empresa garantiu que a operação em território europeu e asiático não está em causa.

"Acreditamos que a Toys R Us se vá endireitar e vá encontrar o seu caminho, tanto no online como nas lojas físicas.”

Miguel Pina Martins

Fundador e CEO da Science4you

A trabalhar com a empresa em quatro países diferente — Polónia, França, Espanha e Portugal –, a Science4you também não vai ser afetada pelo plano de insolvência, mas o fundador nota que este é um sintoma que se tem alastrado a mais empresas do setor: “Todos os retalhistas tradicionais nos Estados Unidos estão a passar por problemas graves”, garante.

As cicatrizes desta falência vão passar também para a indústria sendo que, segundo o mesmo, “vai retirar confiança a um mercado que estava a crescer há dez anos consecutivos”. No entanto, o empresário mantém a confiança naquele que é um dos seus grande parceiro, ao afirmar que “acreditamos que a Toys R Us se vá endireitar e vá encontrar o seu caminho, tanto no online como nas lojas físicas”.

Rumo aos 23 milhões

Como garantiu ao ECO em julho deste ano, o presidente executivo da Science4you quer fechar o ano de 2017 com uma faturação de mais de 20 milhões de euros. No ano em que a empresa celebra dez anos de vida, esta atingirá os 22 a 23 milhões de euros em vendas: “Felizmente mantemos o nosso objetivo”.

Em relação à ampliação da fábrica, uma condição essencial para cumprir com sucesso a entrada em novos mercados, os planos “estão a andar mais devagar do que esperávamos”, avança Miguel Pina Martins. A conclusão das obras estará marcada para o próximo mês, mas não interferirá em nada com o negócio norte-americano.

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Banca “vai na direção certa” à boleia do PIB. Novo Banco é um risco, diz a DBRS

A agência de notação financeira vê os bancos portugueses a evoluírem na direção certa, com a rentabilidade a crescer e a qualidade dos ativos a melhorar. O Novo Banco é um risco, se o negócio falhar.

A DBRS está mais otimista para a banca nacional. A agência de notação financeira defende que o setor “está a evoluir na direção certa”, salientando, nesse sentido, a rentabilidade e também a qualidade dos ativos. É o reflexo, diz, do bom momento da economia portuguesa, sendo que o sucesso está dependente da boa resolução dos problemas do malparado. Mas há outro risco: o Novo Banco.

“A maioria dos bancos portugueses registou uma melhoria na rentabilidade [na primeira metade do ano] e na qualidade dos seus ativos em resultado do melhor desempenho da economia nacional, que está a crescer ao ritmo mais elevado em mais de nove anos”, diz a DBRS, numa nota sobre a banca nacional obtida pelo ECO.

Segundo a agência, “os progressos feitos pela banca também são reflexo das medidas adotada em 2016 para aumentar a rentabilidade e a qualidade dos ativos”, pelo que a visão da DBRS sobre o setor é agora bem mais positiva. “A DBRS considera que os bancos portugueses estão, genericamente, numa melhor posição do que há um ano, mas continua dependentes de uma série de desenvolvimentos”.

"Um fracasso na venda do Novo Banco ao Lone Star poderá criar um período de instabilidade para o setor financeiro português e uma quebra nos níveis de confiança no curto prazo.”

DBRS

Para a DBRS, a continuação da melhoria do desempenho do setor no resto de 2017 está dependente da “continuação do desempenho positivo da economia portuguesa, bem como do sucesso da execução dos planos de redução do malparado dos bancos”.

Além destes dois fatores, a DBRS aponta ainda o Novo Banco como um risco. “Um fracasso na venda do Novo Banco ao Lone Star poderá criar um período de instabilidade para o setor financeiro português e uma quebra nos níveis de confiança no curto prazo. No entanto, a DBRS não acredita que o resultado do processo de venda possa travar os progressos feitos pelos bancos em termos de rentabilidade e da qualidade dos ativos”.

O Novo Banco está prestes a conseguir obter a almofada de 500 milhões de euros de que necessita através da recompra de dívida. Grandes investidores como a Pimco aceitaram a oferta, desbloqueando o processo de venda ao fundo norte-americano. Os resultados finais deste processo só serão conhecidos a 4 de outubro.

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Eurico Brilhante Dias: “A marca Portugal hoje acrescenta valor”

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

O secretário de Estado da Internacionalização assegura que o preconceito de usar a marca Portugal desapareceu. "Nunca vi tanta predisposição para usar a marca Portugal", diz Eurico Brilhante Dias.

O secretário de Estado da Internacionalização acredita que as empresas portuguesas ultrapassaram o preconceito de utilizar a marca Portugal. Neste momento, aliás, a utilização da marca “acrescenta valor” aos empresários, garante. Em entrevista esta quinta-feira ao Jornal de Negócios (acesso pago), Eurico Brilhante Dias justifica essa mudança com as boas notícias no défice e PIB.

“A marca Portugal hoje, para a larga maioria dos setores, acrescenta valor”, afirma o ex-deputado do PS que saltou da bancada parlamentar para o Governo este verão. Eurico Brilhante Dias garante que o preconceito começou a ser ultrapassado: “Nunca vi tanta predisposição para usar a marca Portugal“, afirma, ainda que reconheça que é necessário melhorar a coordenação e a articulação das ações externas.

O que mudou? O socialista aponta para as boas notícias da macroeconomia — “ajudam, sem dúvida”. O défice caiu, Portugal saiu do Procedimento por Défices Excessivos e, apesar de a economia ter crescido pouco em 2016, o primeiro semestre deste ano revelou uma aceleração do PIB português. Além disso, a mais recente decisão da Standard & Poor’s de subir o rating de Portugal, tirando-o do lixo, deu ainda mais confiança ao país.

A marca Portugal hoje, para a larga maioria dos setores, acrescenta valor.

Eurico Brilhante Dias

Secretário de Estado da Internacionalização

Contudo, este não é o único fator. “Não só pelas boas notícias, mas porque Portugal tem uma oferta diferenciadora, apresenta produtos diferenciadores, de elevado valor acrescentado”, argumenta o secretário de Estado da Internacionalização. Em consequência desta mudança de atitude, Eurico Brilhante Dias estima que as exportações representam 50% do PIB daqui a três anos.

“Se tudo correr conforme as expectativas, Portugal pode entrar na terceira década do século XXI ambicionando atingir 50% de peso das exportações no produto interno bruto (PIB)”, aponta o socialista, assinalando que é preciso um esforço das políticas públicas, mas também do setor privado. Neste momento, o peso das exportações no PIB é superior a 40% — duplicou em 20 anos.

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Revista de imprensa internacional

O valor dos negócios dos fundos de capital de risco está em máximos de 2007. Nos EUA, a desigualdade atinge recordes. Já a Coreia do Sul espera mais provocações por parte da Coreia do Norte.

212 mil milhões de dólares. É este o valor exorbitante dos negócios realizados pelos fundos de capital de risco no mundo, um máximo só comparável com 2007. Contudo, o capital continua a estar concentrado numa parte dos cidadãos: nos EUA, a desigualdade também atingiu máximos. A Coreia do Sul continua a temer a Coreia do Norte, a União Europeia deverá fazer uma concessão ao Reino Unido e há um partido europeu que tem de devolver 617 mil euros ao Parlamento Europeu.

Financial Times

Valor dos negócios dos fundos de capital de risco atinge máximo de 2007

Os valores recorde de capital por gastar, de dívida barata e de condições de acesso ao financiamento muito favoráveis levaram a que os negócios realizados pelos fundos de capital de risco atingisse os 212 mil milhões de dólares — o nível mais elevado numa década. Depois da crise financeira, o mundo já viu alguns negócios milionários: é o caso da unidade de cartões de memória da Toshiba por 18 mil milhões de dólares ou a venda da norte-americana Staples por 6,5 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

CNN Money

Desigualdade atinge máximo nos EUA

Os 1% do topo controlaram 38,6% da riqueza norte-americana no ano passado. É esta a conclusão de um estudo da Reserva Federal, publicado na quarta-feira, e representa um número recorde de desigualdade no país. A fatia de riqueza controlado pelos 1% mais ricos é quase o dobro da riqueza das restantes 90% famílias menos ricas. Esta percentagem de cidadãos norte-americanos tem apenas 22,8% da riqueza, abaixo dos 33% que se registavam em 1989.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Reuters

Coreia do Sul espera mais provocações da Coreia do Norte a meio de outubro

As autoridades sul-coreanas ainda não respiram de alívio face à ameaça de Kim Jong-un. A Coreia do Sul prevê que haja uma nova provocação em breve quando o partido comunista que domina a Coreia do Norte celebrar o seu aniversário. Perto dessa altura ocorre também o congresso do Partido Comunista Chinês. Segundo um deputado sul-coreano, o presidente Moon Jae-in considerou que o país “não pode ir de novo para a guerra”, ainda que os EUA falem da opção militar.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

UE considera conceder um período de transição para o Brexit

Foi uma das últimas exigências de Theresa May e parece que os líderes europeus vão ceder. Em causa está um período de transição pós-Brexit pedido pela primeira-ministra britânica para que os impactos económicos de sair da União Europeia sejam sentidos de forma mais leve. Apesar de ser algo menor face aos temas que estão a ser negociados, esta concessão poderá desbloquear o impacto das negociações onde ambas as partes continua a discordar nos termos em que o Reino Unido vai sair da UE.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

EU Observer

Partido europeu conservador tem de devolver 617 mil euros ao Parlamento

A Aliança dos Conservadores e Reformistas da Europa (ACRE), um partido eurocético ligado à família política dos conservadores, tem de devolver 617 mil euros ao Parlamento Europeu. Este partido pan-europeu, cujo presidente é da República Checa, usou esses fundos para promover o partido em âmbitos nacionais, o que é proibido. Segundo as regras europeias, não é permitido usar os subsídios para propaganda política.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

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Quase dez mil alunos colocados na segunda fase de acesso à faculdade

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

Foram conhecidos os resultados oficiais relativos ao acesso ao ensino superior. Na segunda fase entraram quase 10 mil alunos. Medicina e Arquitetura lideram com as médias mais altas.

Quase 40 cursos superiores continuam sem qualquer aluno colocado, depois de concluída a 2.ª fase do concurso nacional de acesso, predominando nesta lista cursos das áreas de engenharia nos politécnicos, segundo dados oficiais divulgados esta quinta-feira.

Um total de 38 cursos continua sem qualquer vaga preenchida, de acordo com os dados da Direção Geral do Ensino Superior (DGES) divulgados esta quinta-feira, maioritariamente formações nas áreas de engenharias lecionadas em politécnicos no interior do país. Dos 1.063 cursos disponíveis no concurso nacional de acesso deste ano, 838 já não têm qualquer vaga disponível para a 3.ª fase.

As universidades do Algarve e dos Açores são as instituições com maior número de vagas disponíveis para a 3.ª e última fase do concurso nacional de acesso, para a qual, no total, sobraram 4.009 lugares. Por outro lado, na Universidade Nova de Lisboa, na Universidade do Porto, na Universidade do Minho já não há vagas disponíveis. Na Universidade de Aveiro sobram três vagas e 13 na Universidade de Coimbra.

Medicina e Arquitetura lideram as médias mais altas de entrada no ensino superior na 2.ª fase do concurso nacional de acesso, com notas iguais ou superiores a 19 valores, acima dos 18,8 valores de média mais alta na 1.ª fase. Os cursos de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (19,07 valores) e da Universidade Nova de Lisboa (19,05 valores) registaram as médias mais elevadas de entrada no ensino superior na 2.ª fase do concurso nacional de acesso. Segue-se Arquitetura, na Universidade do Porto, cujo último candidato entrou com 19 valores, a encerrar a lista dos cursos com médias de candidatura de pelo menos 19 valores.

Dezanove cursos registaram médias de candidatura entre os 9,5 e os 9,99 valores. Na 2.ª fase do concurso nacional de acesso entraram este ano 9.831 estudantes, mais 2,6% do que no ano anterior, segundo dados oficiais. Nesta fase o número de vagas colocadas a concurso foi de 11.419, às quais acresceram 2.320 vagas libertadas por candidatos colocados e matriculados na primeira fase que foram agora colocados na segunda fase. Os dados revelam que não foram ocupadas 4.009 vagas.

Os resultados da segunda fase do concurso são divulgados na Internet, no sítio da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.mctes.pt. Para os estudantes agora colocados, a matrícula e inscrição é realizada entre hoje e 2 de outubro junto da instituição de ensino superior.

Cada instituição de ensino superior decide, para cada um dos seus cursos, sobre a abertura da terceira fase do concurso e as vagas a concurso são divulgadas no dia 5 de outubro no sítio da Internet da Direção-Geral do Ensino Superior. A candidatura à terceira fase do concurso é apresentada entre 5 e 9 de outubro através do sistema online, disponível no sítio da Internet da DGES.

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Novabase dispara 15% com dividendo extraordinário

A tecnológica vai propor o pagamento de um dividendo extra de 50 cêntimos. Anúncio leva ações a dispararem perto de 16%.

A Novabase é a estrela do PSI-20 neste arranque de sessão. As suas ações disparam mais de 15%, apoiadas no anúncio de que a tecnológica pretende aprovar a distribuição de um dividendo extra de 50 cêntimos.

As ações da tecnológica avançam 15,47%, para os 3,695 euros, para máximos de mais de três anos. As suas ações já chegaram a valorizar 15,59%, para os 3,699 euros, a fasquia mais elevada desde 25 de junho de 2014.

Novabase dispara até máximos de três anos

Fonte: Bloomberg | Valores em euros

A forte subida das ações da empresa liderada por Luís Paulo Salvado, acontece depois de nesta quarta-feira, já após o fecho do mercado, a Novabase ter enviado um comunicado à CMVM onde informava pretender propor a distribuição de um dividendo extra de 50 cêntimos por ação. A proposta que será votada na próxima assembleia de acionistas que decorre a 26 de outubro prevê a distribuição de cerca de 15 milhões de euros em reservas e resultados acumulados.

Os 50 cêntimos oferecem uma rendibilidade de quase 14% do dividendo, o que suporta a acentuada valorização das ações da tecnológica nesta sessão.

No comunicado enviado ao regulador do mercado de capitais, a empresa explica que optou por pagar estes dividendos porque tem liquidez suficiente para se manter em funcionamento a curto e médio prazo com bastante conforto, tendo assim “todo o interesse em promover medidas de remuneração acionista”, como contraponto às alternativas que existem no mercado no campo das aplicações financeiras.

Este ano, a Novabase já pagou um dividendo de 15 cêntimos relativos ao exercício do ano anterior.

(Notícia atualizada às 08h45 como mais informação)

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Novo Banco: Compensação aos obrigacionistas pode custar 230 milhões de euros

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

Em causa está o custo com os juros dos depósitos dos investidores que venderem as suas obrigações, que em grande parte tem de ser financiado pela oferta de compra de dívida.

Remunerar os depósitos que venham a ser constituídos pelos investidores que aceitarem a oferta de compra de dívida do Novo banco pode vir a custar 230 milhões de euros à instituição liderada por António Ramalho, avança o Jornal de Negócios nesta quinta-feira (acesso pago).

Este valor é uma estimativa do custo que o banco pode vir de ter a assumir com os juros dos depósitos que foram disponibilizados aos obrigacionistas que aceitem a oferta, e pressupõe cálculos efetuados pelo jornal. Essas contas partiram do pressuposto que a oferta de compra de dívida tem uma taxa de adesão de 75%, que é a condição mínima para o sucesso da operação, e que 75% dos investidores que vendem os seus títulos aplicam esses recursos em depósitos a prazo. Esta lógica de cálculo foi aplicada a cada linha de obrigações, sendo então calculada a remuneração a pagar pelo Novo Banco tendo em conta as condições – prazo e taxa de juro – dos depósitos que a instituição oferece aos detentores de cada emissão de dívida, especifica o Negócios.

A oferta de depósitos a prazo com remunerações muito superiores à média do mercado, foi uma via seguida pelo Novo Banco para conseguir convencer os investidores a aceitarem a sua oferta de compra de dívida. As aplicações têm de se manter por um período entre três e cinco anos e pagam taxas de juro que variam entre 1% e 6,84%, consoante as linhas de obrigações.

Esse argumento foi usado, sobretudo, junto dos clientes de retalho, mas também há investidores institucionais interessados em aplicar o resultado da venda das suas obrigações em depósitos. A Pimco, é um desses casos. Tal como o ECO confirmou no início desta semana, aquele que é um dos principais credores do Novo Banco, vai vender as suas obrigações e aplicar esse dinheiro em depósitos a prazo.

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Metade dos trabalhadores da EMA quer vir para o Porto

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

Os funcionários foram questionados no início de setembro e deliberaram: Amesterdão é a cidade preferida. O Porto está no meio da tabela, segundo a Comissão de Candidatura Nacional.

A candidatura portuguesa à Agência Europeia do Medicamento reuniu 50% de apoio junto dos funcionários. A preferida é Amesterdão, na Holanda. Foi este o resultado de um inquérito feito aos quase 900 funcionários da EMA, segundo o Diário de Noticias. O Porto figura a meio da tabela das preferências dos trabalhadores da EMA.

Este inquérito foi realizado no início de setembro. Os resultados foram publicados no site da agência, mas sem a identificação das cidades. As preferências dividem-se por quatro categorias: superior ou igual a 65%, entre 50% a 64%, entre 30% e os 49% e, por fim, menos de 30%. De acordo com o jornal Politico, além de Amesterdão, cidades como Barcelona, Viena, Milão, Copenhaga, Atenas e Dublin são as que reúnem mais apoio interno.

“Tivemos cerca de um mês e meio, para desenvolver contactos quando outras cidades estão a fazer divulgação há um ano. Mesmo assim estamos no grupo que está na corrida, o que é muito gratificante“, comenta Eurico Castro Alves, membro da Comissão de Candidatura Nacional, ao DN, referindo que no dia 10 de outubro há uma “reunião com os eurodeputados para apresentar o nosso projeto, com a presença do ministro da Saúde e da secretária de Estado dos Assuntos Europeus e uma delegação académica portuense”.

Os nossos diplomatas e embaixadores têm feito um trabalho incessante de divulgação nas redes sociais como o Instagram e o Facebook, na página EMA in Porto“, argumenta

Há meses tinha sido revelado o resultado de um outro inquérito onde os funcionários também mostravam a sua preferência por Portugal. Em julho, o Expresso noticiou um inquérito interno onde a vencedora das preferências dos funcionários era Lisboa, então a candidata portuguesa. Contudo, a mudança de planos do Governo levou a que fosse a cidade do Porto a candidata.

Além disso, também em julho, o jornal europeu Politico escrevia que Portugal “não teve tempo para fazer lóbi” para receber a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) por ter escolhido o Porto numa fase tardia da competição. O artigo de análise considerava que Portugal é um dos países menos empenhados na sua candidatura, por oposição a países como Espanha, França e Itália que apresentam candidaturas mais fortes com maiores lóbis por detrás.

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António Costa: “Passo a passo” Portugal tem vindo a recuperar esperança e confiança

  • Lusa
  • 28 Setembro 2017

O secretário-geral do PS valorizou o trabalho desenvolvido no Governo nos últimos dois anos, sublinhando que "passo a passo" o país tem vindo a "recuperar a esperança e a confiança".

O secretário-geral do PS, António Costa, valorizou, esta quarta-feira, o trabalho desenvolvido no Governo nos últimos dois anos, sublinhando que “passo a passo” o país tem vindo a “recuperar a esperança e a confiança”.

“Felizmente, vivemos no país desde há dois anos uma lufada de ar fresco, um novo tempo em que as pessoas puderam recuperar a tranquilidade no seu dia-a-dia, as empresas puderam recuperar a confiança e a previsibilidade sobre o seu futuro, e passo a passo o país foi recuperando a esperança e confiança”, advogou o chefe dos socialistas e líder do Governo.

António Costa falava na Maia, num jantar-comício de apoio ao candidato à autarquia local nas eleições de domingo, Francisco Vieira de Carvalho.

“Estamos a meio do caminho, quando a Maia inicia um novo caminho”, sublinhou o secretário-geral do PS, pedindo o “dois em um” no concelho: um novo autarca local na Maia e um reforço da “força da mudança” do PS iniciada há dois anos no país.

E concretizou: “E esse ‘dois em um’ é muito importante. Todos nós sabemos que a governação se faz a vários níveis. Um Governo para ter mais força para levar para a frente a sua estratégia de desenvolvimento precisa de reforçar os meios e competências das freguesias e dos municípios, porque juntos faremos mais e melhor”.

Também esta noite, mas no Marco de Canavezes, Costa havia já apelado ao voto no PS no domingo para “dar força à mudança” que permitiu uma “lufada de ar fresco” no país, referindo-se ao executivo socialista apoiado parlamentarmente à esquerda.

“Foi possível restituir às famílias, empresários, juventude, a esperança e confiança de que havia um futuro possível no nosso país e melhor para todas as portuguesas e portugueses“, sublinhou na ocasião António Costa.

Durante “muitos anos”, a Câmara do Marco “foi acumulando dívidas e ficando numa situação difícil”, e António Costa pediu às centenas de militantes e simpatizantes do PS um voto de confiança na candidata local, Cristina Vieira, para também ela “trazer uma lufada de ar fresco” ao município.

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