Apanhados de surpresa, portugueses no Luxemburgo fazem fila para levantar dinheiro da CGD

  • Lusa
  • 27 Julho 2018

O encerramento dos balcões da Caixa Geral de Depósitos no Luxemburgo está a obrigar os portugueses a transferirem o seu dinheiro para outras contas e a deixá-los preocupados com as alternativas.

A notícia do encerramento dos balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Luxemburgo apanhou os portugueses de surpresa, e muitos estão a transferir o dinheiro para outras contas, preocupados com a situação.

“Estive ontem a fazer uma transferência para pagar umas obras lá em baixo e não me disseram nada”, queixou-se Júlia, que só soube quando o filho lhe ligou a dar a notícia que leu nos jornais online, depois de os sindicatos terem denunciado o encerramento.

Esta manhã, a imigrante, de 65 anos, era uma das duas dezenas de clientes que aguardavam na agência da Avenida da Liberdade, na cidade do Luxemburgo, para serem atendidos. “Tenho de tirar o dinheiro todo de uma vez, porque vão fechar e não me deram solução, e eu tenho um homem doente”, queixou-se a portuguesa, a viver no Luxemburgo há 48 anos.

O marido está internado para fazer quimioterapia, contou Júlia, e recebe a pensão na conta do banco do Estado português no Grão-Ducado. Além de transferir o dinheiro para outra conta, Júlia também vai ter de “tratar dos papéis” para alterar a transferência mensal da reforma do marido, explicou, e a doença do português, impossibilitado de ir ao banco, torna tudo mais difícil.

Arlindo Gonçalves soube pelas redes sociais do encerramento das agências da CGD no país, depois de os sindicatos luxemburgueses que estão a negociar a compensação dos 23 trabalhadores do banco terem denunciado o fecho. “Vi no Facebook. Pensei logo em vir tirar o dinheiro todo daqui”, contou o reformado. “Ele veio cá ontem ao meio-dia fazer uma transferência e não lhe disseram nada, soubemos pela internet”, queixou-se a mulher.

Ao balcão da CGD, duas funcionárias repetem a mesma informação em resposta às perguntas. “A mensagem que nos foi dada para transmitir aos clientes é que podem estar descansados. Quando houver uma data para [o banco] fechar, vão ser avisados”.

Alcindo veio levantar dinheiro para as férias mas saiu do banco sem perceber que o banco vai fechar, e só quando a Lusa o questionou é que ficou a saber. “O meu dinheiro está todo aqui”, queixou-se o imigrante cabo-verdiano, com voo marcado para Cabo Verde este domingo.

Para abrir uma conta bancária no Luxemburgo é necessário apresentar um certificado de residência, que tem de ser pedido no ‘Biergercenter’ (loja do cidadão), e uma cópia do contrato de trabalho, mas esta sexta-feira Alcindo, que trabalha na construção com contrato temporário, já não vai ter tempo para tratar da papelada necessária. “Agora, só depois das férias”, lamentou o imigrante, acrescentando que vai partir “preocupado”.

As férias coletivas da construção civil, um setor que emprega muitos portugueses, começaram esta sexta-feira, e muitos já partiram ontem à noite. Caso contrário, a fila no banco seria muito maior, explicou um português à Lusa.

José viaja esta noite de carro, mas antes de arrancar veio à Caixa transferir a maior parte do dinheiro. “Também não tenho muito, e o que deixei também não é assim tanto para ficar preocupado. Mas quando voltar [de férias] vou resolver a situação, para ficar descansado”.

Maria pediu para falar com um dos diretores da agência e saiu tranquila. “Ele disse-me que podemos estar descansados. Ainda não há prazo [para fechar] e quando chegar a altura vamos ser avisados. A gente não pode entrar em pânico”.

Muitos nunca tiveram outra conta no país – caso de uma portuguesa que pediu para não ser identificada, com conta aberta na CGD há 21 anos, desde que o banco se instalou no Luxemburgo. Hoje foi transferir parte das poupanças para Portugal e o restante para a conta de uma pessoa amiga, até conseguir abrir conta noutro banco. Depois de preencher e assinar as transferências, agradeceu à funcionária da CGD que a atendeu e desejou-lhe “boa sorte”.

A Caixa Geral de Depósitos vai fechar as duas agências que tem no Luxemburgo, uma decisão que afeta 23 trabalhadores, segundo informação avançada na passada quinta-feira num comunicado conjunto do sindicato bancário do Luxemburgo (Aleba) e das centrais sindicais OGB-L e LCGB.

Na nota, os sindicatos lamentam que, “após quase dez dias de negociações”, a proposta apresentada pelo banco seja “desrespeitosa” para os trabalhadores, “que vão perder o emprego e encontrar-se em situações financeiras difíceis”, ficando “nitidamente abaixo do que se pratica habitualmente em situações similares”.

A Lusa tentou ouvir na quinta-feira os responsáveis da CGD no Luxemburgo e em Lisboa, sem resultado.

Em comunicado divulgado ontem à noite, já depois das notícias do encerramento, a CGD confirmou que “irá encerrar as suas sucursais de Nova Iorque e do Luxemburgo até ao final de 2018, cumprindo as determinações do Plano Estratégico negociado com as autoridades europeias e que incluem um redimensionamento da atividade internacional da Caixa”.

No Luxemburgo, o banco tem como clientes “cerca de 5% da população portuguesa aí residente, dos quais 40% são igualmente clientes em Portugal”, pode ler-se na nota.

No Luxemburgo vivem cerca de 96 mil portugueses, segundo dados do Statec.

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PIB dos EUA puxa por Wall Street. Amazon brilha, Twitter afunda 15%

Os principais índices bolsistas norte-americanos estão em alta, apoiados no melhor crescimento económico em quase quatro anos e nos resultados robustos da Amazon.

As ações norte-americanas entraram com o pé direito na última sessão da semana. Os principais índices bolsistas seguem em alta, suportados por dados que mostram o maior crescimento em quase quatro anos da economia dos Estados Unidos. As ações da Amazon também dão fôlego a Wall Street, depois de a empresa ter apresentado resultados que ficaram acima do esperado. Em queda, destaque para o Twitter, cujas ações derrapam 16%.

O índice S&P 500 arrancou a valorizar 0,16%, para os 2.841,91 pontos, enquanto o Dow Jones soma 0,02%, para os 23.533 pontos. Por sua vez, o Nasdaq avança 0,44%, para os 7.886,58 pontos.

O Produto Interno Bruto norte-americano cresceu a uma taxa anualizada de 4,1%, suportado pelo aumento dos gastos dos consumidores e aceleração dos embarques de soja para a China dos agricultores, com o objetivo de evitar as tarifas retaliatórias antes da entrada em vigor no início de julho.

De salientar, nesta sessão, os sentimentos divergentes no setor das tecnológicas, após conhecidos os resultados.

Pela positiva, destaque para a Amazon cujas ações somam perto de 3%, animada por resultados acima do esperado, aproximando-se da fasquia dos 900 mil milhões de dólares de valor de mercado. Os lucros do último trimestre foram o dobro do esperado pelos analistas.

Esta subida contrasta com a derrapagem que o Twitter sofre. As suas ações tombam 15,9%, depois de a empresa ter reportado um número de utilizadores mensais ativos aquém do esperado e ter alertado para a possibilidade do número cair ainda mais à medida que forem sendo cortadas contas falsas.

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Galp já explora petróleo num novo bloco em Angola. Pode produzir 115 mil barris por dia

A primeira unidade de exploração do projeto Kaombo já está a operar e deverá produzir até 115 mil barris de petróleo por dia. Galp Energia detém 5% do consórcio responsável.

O consórcio responsável pelo projeto Kaombo, do qual faz parte a Galp Energia, já começou a produzir petróleo no chamado Bloco 32, em Angola. A primeira unidade de exploração já iniciou a exploração e estima-se que venha a produzir 115 mil barris de petróleo por dia. Há ainda uma segunda unidade que deverá começar a operar em 2019. O projeto prevê um investimento total na ordem dos 11,5 mil milhões de euros e a petrolífera portuguesa detém uma participação de 5% no consórcio, que é operado pela Total.

“A Galp, parceira do consórcio para o desenvolvimento do Bloco 32, informa que se iniciou a produção do projeto Kaombo, através da FPSO [unidade de exploração flutuante] que irá desenvolver a área de Kaombo Norte, localizada aproximadamente a 260 quilómetros da costa de Luanda, em profundidades de água entre os 1.400 e 1.950 metros”, anunciou a empresa num comunicado enviado à CMVM.

Quando as duas unidades estiverem a operar, o consórcio deverá conseguir retirar até 230 mil barris de petróleo por dia. “As unidades serão conectadas a 59 poços submersos com vista ao desenvolvimento dos recursos localizados em seis descobertas efetuadas na parte central e sul do Bloco 32”, refere a petrolífera portuguesa. “A estimativa de volumes totais a serem recuperados dos campos é de cerca de 650 milhões de barris de petróleo”, acrescenta.

Segundo a empresa, “Angola é uma das principais regiões das atividades do grupo Galp”. A empresa está presente neste mercado desde 1982. Como nota a petrolífera portuguesa, o projeto Kaombo tem sido considerado “um dos mais relevantes desenvolvimentos a ocorrer no país” e “um importante fator de contribuição para o crescimento da produção” do grupo.

O consórcio responsável por este projeto é operado pela Total, que detém uma participação de 30%. A Sonangol P&P detém outros 30%, enquanto a Sonangol Sinopec International detém 20%. A Esso Exploration e Production Angola é dona de 15% e a portuguesa Galp Energia participa em 5%.

(Notícia atualizada às 15h01 com mais informações)

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Número de mortos na Grécia sobe para 86

  • Lusa
  • 27 Julho 2018

O Governo grego divulgou uma série de imagens de satélite que apontam que os incêndios foram premeditados. Foram registados em menos de meia hora 13 focos diferentes, todos alinhados com a estrada.

O número de mortos nos incêndios ocorridos na segunda-feira na Grécia subiu para 86, informou esta sexta-feira o chefe do serviço forense de Atenas, Nikos Karakukis.

Segundo as autoridades, continuam hospitalizadas 53 pessoas, entre as quais quatro crianças, e 11 dos feridos estão em estado crítico. Das pessoas relatadas como desaparecidas, 40 já foram encontradas vivas, de acordo com o ministro da Proteção ao Cidadão, Nikos Toskas.

Até agora, não existe uma lista oficial de pessoas desaparecidas, porque entre as pessoas procuradas estavam as mortas e as autoridades não querem especular até que todos os corpos sejam identificados.

De acordo com o Ministério das Infraestruturas, 51% dos 3.546 edifícios já inspecionados estão inabitáveis.

O Governo grego divulgou na quinta-feira uma série de imagens de satélite que apontam que os incêndios foram premeditados.

O ministro da Proteção ao Cidadão disse ainda que não são apenas “sinais”, mas há “evidências” e testemunhos que sustentam esta hipótese. Nikos Toskas falou de um “achado suspeito” em Mati, local onde todas as mortes foram registadas.

A investigação foi realizada com a ajuda de imagens de satélite solicitadas à NASA, ao Programa de Observação Espacial da União Europeia e outras entidades internacionais. Usando essas imagens, Toskas e os chefes dos bombeiros e polícia explicaram que não apenas o incêndio de Mati, mas também o de Kineta, numa área florestal a oeste de Atenas, foram provavelmente provocados.

Foram registados em menos de meia hora treze focos diferentes, todos alinhados paralelamente à estrada, como mostram as fotos e os vídeos dos satélites.

O Governo de Alexis Tsipras pediu ajuda internacional na noite de segunda-feira, tendo já alguns países respondido com meios de apoio. Portugal enviou 50 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) para ajudar a combater os incêndios na Grécia.

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Revista de imprensa internacional

A Alemanha está preocupada em travar o investimento chinês e a Google está a investir em novas regras para a Play Store, com vista a potenciar a segurança na loja de aplicações.

Esta sexta-feira, os investimentos estão a marcar o dia. Na Alemanha investe-se numa das maiores operadoras de rede elétrica do país para barrar o investimento chinês da State Grid Corporate. Outro tipo de investimento faz a Google, ao criar uma nova política na sua loja de aplicações, com o objetivo de potenciar a segurança na Play Store. No Paquistão são dias felizes para Imran Kahn, o antigo jogador de críquete e líder do partido Tehreek-e-Insaf. Já em Espanha, os dias de Pedro Sanchéz já correram melhor.

Cinco Días

Podemos, PDeCAT e ERC decidem abster-se na votação do défice 

O Unidos Podemos, o Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT) e a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) anunciaram que vão abster-se de votar sobre o caminho do défice e o limite máximo de gastos, na votação que terá lugar esta sexta-feira na Sessão Plenária do Congresso. Esta seria a primeira importante prova do Executivo de Sánchez para o próximo ano de 2019, no entanto, com a abstenção destes três partidos políticos, o Governo de Pedro Sánchez sofre um duro golpe. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso liuvre/ conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Alemanha investe em operadora de rede elétrica e resiste ao investimento chinês

O banco de fomento alemão está a comprar uma participação numa das maiores operadoras de rede elétrica do país. O KfW vai adquirir 20% de participação na 50HErtz Transmission GmbH, no valor de cerca de 770 milhões de euros, com o objetivo de garantir a “segurança nacional” e de bloquear uma empresa chinesa. A State Grid Corporate da China já estava em negociações para também comprar 20%, no entanto o Governo alemão apressou-se, reforçando a resistência ao investimento chinês. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Les Echos

Economia francesa cresceu 0,2% no segundo trimestre

O PIB francês registou um aumento de 0,2% no segundo trimestre, de acordo com os primeiros números publicados esta manhã pelo Institut National de la Statistique et des Études Économiques (INSEE). O ritmo de crescimento foi igual ao dos primeiros três meses do ano, muito longe dos 0,7% registados no final do ano anterior. O valor também está abaixo das últimas previsões do INSEE e do Banco de França, que apontavam para um crescimento na ordem dos 0,3% no segundo trimestre do ano. Leia a notícia completa no Les Echo (acesso pago/ conteúdo em francês).

The Guardian

Imran Khan bate o ex-partido no poder

O partido do antigo jogador internacional de críquete, Imran Kahn, está a conquistar terreno no Paquistão. Os resultados oficiais do programa eleitoral do Paquistão revelaram um vitória decisiva para o Tehreek-e-Insaf (PTI), que ganhou 114 assentos assentos na Assembleia Nacional. Já o derrotado atual, o Pakistan Muslim League-Nawaz (PML-N) tem apenas 63 e, em terceiro lugar, com 43 assentos, ficou o Pakistan Peoples Party. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/ conteúdo em inglês).

Engadget

Há mudanças na Play Store. Não recebe mais criptomoedas

A Google fez uma atualização na política da Play Store, de onde saiu um novo conjunto de regras, criado com o objetivo de impedir a divulgação dos novos tipos de conteúdo que carece de segurança. Detetada uma secção de criptomoedas, a empresa americana proibirá o seu uso na loja de aplicações. Além disso, a gigante tecnológica também vai proibir as aplicações que atraem as crianças, mas que incluem conteúdos para adultos ou imagens e vídeos perturbadores. Leia a notícia completa no Engadget (acesso livre/ conteúdo em inglês).

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Emmanuel Macron alerta para “grande clivagem” nas próximas eleições europeias

Em visita oficial a Portugal, o Presidente da República francês disse que os próximos cinco anos vão ser definitivos para o rumo do projeto europeu. Populismo, migrações e defesa são os desafios.

Emmanuel Macron alertou esta sexta-feira para a “grande clivagem” que as próximas eleições Europeias vão evidenciar. “É um debate entre extremos: os nacionalistas, que estão pela fractura europeia, e os inovadores, que estão dispostos a correr riscos, que querem reformar a Europa para responder aos desafios”, considerou o Presidente francês, num discurso na Fundação Calouste Gulbenkian, traduzido e transmitido pela RTP 3.

“Os meses que nos esperam são absolutamente essenciais. Estamos a preparar uma eleição europeia decisiva em maio. Decisiva porque irá estruturar o Parlamento Europeu, mas também as principais instituições europeias se irão reconstituir após estas eleições”, disse o Chefe de Estado francês, que avisou também que os próximos cinco anos serão decisivos na reestruturação do projeto europeu.

A União Europeia caminha para eleições numa altura em que a frente populista na Europa tem ganhado força em vários países. O fenómeno não foi ignorado por Emmanuel Macron, que está de visita oficial a Portugal: “Deixem os nacionalismos e os extremismos voltarem à moda, esquecendo que fazer isso é um erro político e moral grave”, atirou o Presidente francês, naquilo que considerou um “momento inédito” no continente.

Perante o primeiro-ministro português, António Costa, Emmanuel Macron apelou a uma Europa “mais unida, mais convergente e mais solidária em termos económicos”. “Para isso temos de ter uma política de responsabilidade, em que todos os países contribuam”, indicou.

Além do populismo, os dois líderes concordaram que é preciso uma resposta europeia ao problema das migrações, em detrimento de uma resposta individual de cada país. “Perante os riscos das migrações, temos de ter uma abordagem europeia comum”, disse Emmanuel Macron, apelando a uma “política comum para proteger as fronteiras europeias”, mas também “uma política comum em termos de solidariedade”.

António Costa: “Não podemos prometer demais e cumprir de menos”

Num discurso perante o Presidente francês, António Costa, indicou que a Europa não pode prometer mais do que pode cumprir. “A Europa não pode querer ter mais defesa, mais segurança interna, mais inovação e ter menos recursos para a União Europeia. Como costumam dizer os liberais, não podemos prometer demais e cumprir de menos. Temos de pôr no Orçamento da Europa aquilo que a Europa necessita”, alertou o líder do Governo.

“Não há moeda única sem termos um orçamento comum. É absolutamente vital e essencial para assegurar aquilo que é o verdadeiro estabilizador da zona euro: convergência económica e social. As uniões monetárias não reduzem as assimetrias. Acentuam as assimetrias. Mas temos de reduzir as assimetrias. Em Portugal, temos de investir em educação”, referiu também António Costa, num discurso transmitido pela RTP 3.

O líder português também concordou que a Europa tem de encarar o populismo, o “desafio das alterações climáticas” e o “grande desafio das migrações. “A Europa no seu conjunto pode fazer mais do que cada um dos Estados isoladamente”, indicou António Costa. Por isso, considerou que a Europa deve “acolher e dar uma oportunidade de vida aos que procuram na Europa proteção contra a guerra, a fome”. “De forma solidária, podemos responder melhor aos refugiados que procuram proteção”, concluiu.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Negociação do Web Summit com Governo e câmara de Lisboa continua. Em cima da mesa, acordo de 5 mais 5 anos, o que faria a maior conferência de tecnologia e empreendedorismo do mundo ficar por Lisboa até 2028. Se vai atestar o carro em breve tenha em atenção a evolução dos preços na próxima segunda-feira. Combustíveis vão registar uma subida acentuada, com a gasolina a aumentar 3 cêntimos por litro.

O Governo está a negociar a continuidade do Web Summit em Lisboa por um período de cinco mais cinco anos, apurou o ECO junto de fontes que acompanham este processo. O Ministério de Caldeira Cabral estará na liderança das negociações, acompanhado do ministro Pedro Siza Vieira, ministro-adjunto, e de Fernando Medina, em representação da câmara Municipal de Lisboa, além do envolvimento direto do primeiro-ministro, António Costa.

Vai atestar o depósito do automóvel em breve? Então tenha em atenção a evolução dos preços dos combustíveis na próxima semana. O gasóleo prepara-se para ficar 1,5 cêntimos mais caro. Maior será a subida da gasolina: o litro vai encarecer em três cêntimos, naquela que vai ser a maior subida desde novembro.

Ricardo Robles, vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa, um dos maiores críticos da especulação imobiliária na capital, prepara-se para realizar uma mais valia de 4,7 milhões de euros com um prédio em Alfama.

Portugal tem a mais baixa taxa de poupança entre os membros da União Europeia, com as famílias a dedicarem apenas 4% dos rendimentos para esse fim. Já os suecos e alemães estão entre os europeus que mais poupam.

As dificuldades de encontrar mão-de-obra e de contratar técnicos qualificados são o obstáculo à actividade das empresas que mais cresceu entre 2014 e 2017. No entanto, a morosidade do sistema judicial continua a ocupar o primeiro lugar do pódio dos entraves à vida das empresas, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Twitter perde um milhão de utilizadores e afunda na bolsa

O Twitter perdeu um milhão de utilizadores no segundo trimestre, à medida que vai apagando contas falsas ou suspeitas. A empresa está a afundar 13% na bolsa antes da abertura dos mercados.

O Twitter tinha 335 milhões de utilizadores mensais ativos no final de junho, menos um milhão de utilizadores do que o registado no primeiro trimestre deste ano. A queda está a penalizar as ações da empresa, que estão a afundar 13% nas negociações antes da abertura de Wall Street, um dia depois da queda histórica protagonizada pelos títulos do Facebook.

Esta sexta-feira, a rede social do pássaro azul apresentou os resultados do segundo trimestre. Os analistas estavam à espera de um acréscimo de um milhão de utilizadores ativos, mas o que se verificou foi o oposto: o Twitter está a perder utilizadores, à medida que vai apagando contas suspeitas, contas operadas por bots ou utilizadores que promovem o discurso de ódio na plataforma.

O Twitter emitiu também um alerta aos investidores, esperando que o número de utilizadores mensais continue a cair até ao patamar dos 330 milhões já no próximo trimestre. A confirmar-se, serão menos dez milhões de utilizadores do que o esperado pelos analistas antes da divulgação de números esta sexta-feira, de acordo com a Reuters.

A empresa liderada por Jack Dorsey está comprometida em resolver os problemas da rede social, nomeadamente a propaganda russa, as contas falsas automáticas e o discurso de ódio, uma estratégia que deverá penalizar as receitas da empresa e o crescimento do número de utilizadores. Isto numa altura em que aumenta a pressão regulatória sobre empresas como o Twitter e o Facebook relativamente à proteção dos utilizadores.

A notícia está a passar fatura às ações do Twitter na bolsa de Nova Iorque. A empresa chegou a afundar 16% nas negociações antes da abertura dos mercados, estando agora a derrapar 12,90% para 37,40 dólares. A queda surge um dia depois de o Facebook ter protagonizado uma queda história na bolsa, na ordem dos 19%, depois de apresentar resultados fracos aos olhos dos analistas. Numa só sessão, a empresa liderada por Mark Zuckerberg perdeu cerca de 120 mil milhões de dólares em valor de mercado.

Evolução das ações do Twitter na bolsa de Nova Iorque

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Decisão sobre a venda da Herdade da Comporta adiada para setembro

Os participantes do fundo que gere a propriedade escolheram adiar a decisão sobre a venda, concedendo aos interessados até 20 de setembro para apresentarem as suas propostas.

A corrida aos 1.300 dos 12.500 hectares da Herdade da Comporta ainda está longe de terminar. Segundo apurou o ECO, os participantes do fundo que gere a propriedade, reunidos esta sexta-feira em assembleia-geral, escolheram adiar a decisão sobre a venda, o que confirma a notícia do ECO, antecipada esta quinta-feira em primeira-mão.

Os interessados têm agora até dia 20 de setembro para apresentar a suas propostas que, desta vez, deverão ser obrigatoriamente vinculativas e acompanhadas de comprovativos de capacidade financeira. Os acionistas do fundo voltarão a reunir a 28 de setembro em nova assembleia-geral para, por fim, decidir quem fica com os dois ativos imobiliários que estão à venda.

De acordo com a proposta apresentada pelo Novo Banco e pela Rioforte à assembleia de acionistas, esta sexta-feira, a que o ECO teve acesso, o adiamento em causa resulta da falta de “elementos de informação inequívocos para valorar e hierarquizar as propostas recebidas” e do facto de nenhuma das ofertas contemplar “a globalidade dos ativos” à venda nem atingir os valores apontados pelos avaliadores independentes.

Mais, os participantes consideram que “só com a imposição de regras claras, transparentes e profissionais se poderá concluir com sucesso este processo”. Por isso mesmo, entre 20 e 28 de setembro, as propostas apresentadas serão submetidas a uma auditoria externa, apurou o ECO.

Menos um na corrida?

Acionista do fundo que gere a Herdade da Comporta adiaram a decisão sobre a venda para 28 de setembro.Paula Nunes / ECO

No âmbito desta operação, três propostas foram apresentadas: a do consórcio entre o milionário francês Claude Berda, da Vanguard Properties, e da empresária Paula Amorim (que oferece 28 milhões de euros em dinheiro pela compra do fundo, somados à assunção da dívida à CGD e aos créditos na DCR&HDC e aos Lotes das Casas da Encosta — totalizando 156,4 milhões de euros); a da holding Oakvest, controlada pelo empresário inglês Mark Holyoake, associada à família Carvalho Martins, dona da cadeia de restaurantes Portugália, e à Sabina Estates (que oferece 36,5 milhões de euros pelo fundo, somados à assunção da dívida à CGD e aos restantes créditos mencionados — 155,9 milhões de euros); e a do aristocrata francês Louis-Albert de Broglie (que oferece 159 milhões de euros).

A proposta do consórcio Oakvest/ Portugália/ Sabina Estates foi escolhida pela Gesfimo — fundo que gere a Herdade da Comporta — para ser levada, esta sexta-feira, à assembleia-geral. A oferta acabou, contudo, por não passar, tendo recebido mais de 80% de votos contra.

Nada foi apontado à proposta. O que aconteceu foi que o Novo Banco e a Rioforte decidiram fazer uma proposta de uma nova metodologia de abordagem, destruindo o processo, dizendo que é necessário fazer um outro processo para fazer uma nova escolha”, sublinhou, à saída da reunião, o representante legal da Oakvest, Rogério Alves.

De acordo com o jurista, os responsáveis da holding em causa estão “frustrados” com este resultado e provavelmente sairão da corrida. “Duvido muito que o cliente continue na corrida. Fomos corridos da corrida”, disse.

O advogado realçou ainda que não encontra “fundamento para que a melhor proposta seja assim rejeitada”, até porque “a Gesfimo teve um procedimento sério, correto e completo. Manteve ao corrente os titulares das unidades de participação”.

“Estamos para ganhar”

Consórcio Paula Amorim / Claude Berda mantém-se na corrida.Paula Nunes / ECO

Os representantes do consórcio Paula Amorim /Claude Berda mostraram-se, por outro lado, “muito contentes” com as novas condições apresentadas esta sexta-feira. “[O resultado da assembleia-geral] satisfaz bastante porque a nossa preocupação foi sempre que este fosse um processo transparente”, avançou o diretor geral da Vanguard Proprerties, em declarações aos jornalistas, no final da reunião.

José Botelho defendeu que a “única proposta firme” foi a apresentada pelo consórcio Paula Amorim/Claude Berda e sublinhou: “estamos para ganhar”. O responsável admitiu ainda rever a proposta, face aos documentos que irão ser agora distribuídos.

De acordo com Botelho, o projeto que será desenvolvido, caso o consórcio que representa ganhe a corrida, será de “excelente qualidade”. “É um projeto sustentável e que cria emprego permanente na zona”, nota o representante.

Finalmente, uma “competição transparente”

Aristocrata francês quer apostar num projeto sustentável.Paula Nunes / ECO

O aristocrata francês conhecido como príncipe jardineiro também se mostrou feliz com as alterações anunciadas esta tarde, sublinhando que agora sim está em curso um processo “transparente em termos de competição e de acesso aos documentos”.

Ainda assim, Louis-Albert de Broglie teme que a especulação que se gerará em torno desta operação acabará por prejudicar a biodiversidade da propriedade. “Quanto maior a subida dos preços, mais construção haverá na herdade e será prejudicial para o território e para as pessoas. Temos de ter um projeto que beneficiará o território, o ecossistema e a economia portuguesa”, reforçou.

Questionado sobre se está disponível para engordar a sua proposta, o aristocrata notou que terá de estudar essa possibilidade e acrescentou: “Se subirmos muito, tudo colapsa. Temos de ter cuidado”.

(Notícia atualizada às 18h12 com mais informação).

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O que estão a dizer os políticos nas redes sociais sobre o negócio imobiliário de Robles

  • ECO
  • 27 Julho 2018

Redes sociais inundadas com comentários à notícia de que o vereador da Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, poderá vir a ganhar milhões com um prédio em Alfama.

Ricardo Robles, vereador da Câmara de Lisboa e um dos maiores críticos da especulação imobiliária na capital, prepara-se para realizar uma mais valia de 4,7 milhões de euros com um prédio em Alfama. Um negócio milionário que depressa gerou polémica nas redes sociais, dando origem a inúmeros comentários, inclusive do próprio bloquista, que quis explicar o sucedido.

Robles garante, no Twitter, que “a decisão de venda, ainda não concretizada, obedece a constrangimentos familiares que não dependem apenas da minha vontade. Todas as minhas obrigações legais, fiscais e de transparência foram cumpridas.

Os deputados do Bloco de Esquerda não teceram, até ao momento, qualquer tipo de comentários, limitando-se apenas a retweetar o post feito por Ricardo Robles.

Carlos Abreu Amorim, do PSD, também já reagiu à notícia de que Ricardo Robles poderá ganhar milhões com prédio em Alfama. Para o deputado é uma “hipocrisia sem limites, nem freios…“.

Duarte Marques, também do PSD, diz, na sua conta de Twitter, “a coerência do Bloco de Esquerda rendido à especulação imobiliária.

Para o presidente do Conselho de Administração da Sociedade Ponto Verde (SPV), António Nogueira Leite, “isto do Robles é uma montagem suja da direita para esconder o escândalo que foi ter deputados do CDS num comboio“.

O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, diz não ver “nada de censurável na atuação privada do vereador do BE em Lisboa“.

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PSD Lisboa pede demissão de Ricardo Robles após polémica com negócio imobiliário em Alfama

Paulo Ribeiro, presidente da concelhia de Lisboa do PSD, exige a saída de Robles da Câmara de Lisboa. Isto depois de ter sido avançado que deverá realizar uma mais-valia de 4,7 milhões com um prédio.

O PSD Lisboa exige a demissão do vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa. Um pedido que é feito depois de o Jornal Económico ter avançado que Ricardo Robles, um dos maiores críticos da especulação imobiliária na capital, prepara-se para realizar uma mais-valia de 4,7 milhões de euros com um prédio em Alfama. 

“O PSD Lisboa exige a demissão do vereador Ricardo Robles ​por manifesta falta de ética, de seriedade e de credibilidade política para permanecer no cargo de vereador na cidade de Lisboa“, lê-se num documento assinado por Paulo Ribeiro, presidente da concelhia de Lisboa do PSD.

“Queremos ainda registar que este caso vem mostrar que os discursos e as posições do Bloco de Esquerda são uma chocante fraude política que manipula os eleitores e se proclama publicamente contra a ‘especulação imobiliária’, quando um dos seus principais eleitos faz negócios milionários à sua custa”, refere ainda o PSD.

"O PSD Lisboa exige a demissão do vereador Ricardo Robles ​por manifesta falta de ética, de seriedade e de credibilidade política para permanecer no cargo de vereador na cidade de Lisboa.”

PSD

A exigência do partido liderado por Rui Rio é feita depois de o Jornal Económico ter avançado que Robles, juntamente com a irmã, terá adquirido em 2014, um velho edifício de três pisos à Segurança Social. O imóvel, situado na Rua do Terreiro do Trigo, em Alfama, perto do Museu do Fado, teve um custo de 347 mil euros.

Depois da compra os dois irmãos terão investido 650 mil euros em obras, tendo chegado a acordo com a maioria dos inquilinos para rescindir os contratos de arrendamento. Já no final de 2017, com o edifício totalmente reabilitado, e com mais um andar, colocaram-no à venda numa imobiliária especializada em imóveis de luxo, com uma avaliação de 5,7 milhões de euros, podendo vir a obter uma mais valia potencial de 4,7 milhões de euros.

No Twitter, Robles veio dar mais justificações: “Absolutamente ninguém foi despejado: a única família que lá vivia, lá continua, agora com casa recuperada e contrato em seu nome, por 8 anos e renda de 170€. Todos os direitos protegidos”.

No tweet seguinte, diz que foi transparente: “A decisão de venda, ainda não concretizada, obedece a constrangimentos familiares que não dependem apenas da minha vontade. Todas as minhas obrigações legais, fiscais e de transparência foram cumpridas“. Da parte do Bloco de Esquerda, o silêncio mantém-se. 

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Froes e Figo fora da corrida para a liderança do Sporting

  • ECO
  • 27 Julho 2018

Tomás Froes está fora da corrida para a liderança do Sporting. Estava a trabalhar num projeto para o clube com Luís Figo, mas não vão às eleições de setembro.

Tomás Froes e Luís Figo estão fora da corrida para a liderança do Sporting. O fundador e sócio da agência Partners estava a trabalhar com o antigo internacional português “num projeto e numa visão global para o Sporting”, mas vai ficar fora das eleições para o clube que vão ter lugar já no mês de setembro.

“Emprestei as minhas capacidades pessoais e profissionais na construção desta solução, mas o Luís Figo entendeu, e eu concordo, que um projeto de fôlego geracional para o Sporting exige um tempo de maturidade incompatível com o apertado, mas entendível, calendário eleitoral“, afirma Froes, em comunicado.

São oito os candidatos que anunciaram a intenção de concorrer às eleições do clube, fator que também deverá ter pesado na decisão de Froes. “Vendo que não haverá vazios de soluções para liderar os destinos do clube, decidi não me envolver neste ato eleitoral”, explica.

O fundador da Partners destaca ainda que o antigo desportista Luís Figo se “empenhou de forma honrada e especialmente dedicada” no projeto.

Termina o comunicado a desejar “a maior das sortes” a todos os candidatos e ao futuro presidente.

Atualmente, a presidência do clube é ocupada interinamente por Torres Pereira, que designou Sousa Cintra para a presidência da SAD, até 8 de setembro, a data das eleições.

(Notícia atualizada às 12h26)

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