Facebook afunda mais de 18%. Resultados assombram Wall Street

As ações do Facebook abriram a afundar mais de 18%, depois da apresentação de resultados pouco animadores aos olhos dos investidores. Bolsas seguem mistas, num dia de alívio das tensões comerciais.

As bolsas norte-americanas abriram mistas esta quinta-feira, num dia marcado pela queda histórica de mais de 18% das ações Facebook, depois de uma apresentação de resultados que não satisfez os investidores. O fraco desempenho da rede social está a penalizar todo o setor tecnológico, ao mesmo tempo que o aliviar das tensões comerciais após o acordo entre EUA e União Europeia está a animar as ações do setor industrial.

Neste contexto, o S&P 500 está a desvalorizar 0,24% para perto dos 2.839 pontos. O industrial Dow Jones está a cotar no verde e soma 0,60% para 25.565 pontos. O tecnológico Nasdaq está a derrapar mais de 1%.

O Facebook apresentou esta quarta-feira à noite resultados pouco satisfatórios. O crescimento das receitas abrandou e, pela primeira vez, a empresa viu o número de utilizadores na Europa cair um milhão. Mas o que mais assustou os investidores foi o profit warning emitido durante a conferência telefónica com os analistas: a rede social alertou que está à espera de menos receitas daqui para a frente e antecipa que os custos operacionais subam, reflexo dos investimentos em segurança e proteção dos utilizadores na sequência do escândalo da Cambridge Analytica.

Facebook a perder amigos na bolsa

As ações do Facebook estão sob forte pressão, a cair 18,39% para 177,46 dólares, prolongando a queda já verificada nas negociações após o fecho da sessão de quarta-feira e antes da abertura desta sessão. Estima-se que, com esta queda, a fortuna do presidente executivo, Mark Zuckerberg, tenha encolhido em mais de 16 mil milhões de dólares.

A queda está a contagiar outras tecnológicas de peso. Os títulos do Twitter estão a cair 4,1% para 42,41 dólares e a Amazon, que vai apresentar resultados esta quinta-feira, cai 2,06% para cerca de 1.822 dólares por ação.

Em sentido inverso, as ações industriais travam as perdas em Wall Street. Após a cimeira EUA-União Europeia, as duas partes anunciaram ter chegado a um acordo comercial que se espera que ponha fim à guerra comercial desencadeada por Donald Trump. A Boeing, uma das empresas mais sensíveis a estes fatores, valoriza 0,57% para 357,96 dólares por ação.

(Notícia atualizada às 14h53 com mais informações)

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Spotify aumenta subscritores. São já 85 milhões

O serviço de streaming Spotify apresentou esta quinta-feira um crescimento do número de assinantes pagos na ordem dos 10%. RGPD penalizou as receitas.

O Spotify tinha 83 milhões de subscritores pagos no final de junho. É um crescimento trimestral de 10% face aos primeiros três meses do ano, naquela que foi a segunda apresentação de resultados desde que a empresa está na bolsa. O crescimento acontece numa altura em que a empresa sueca enfrenta forte concorrência, sobretudo por parte do serviço Apple Music.

De acordo com a Reuters, os números reportados pelo Spotify superaram as estimativas. Além disso, os 83 milhões de subscritores representam mais do dobro dos assinantes do serviço concorrente da Apple, que terá cerca de 40 milhões de assinantes pagos. O Spotify gera receitas com as mensalidades cobradas aos assinantes e com a publicidade reproduzida entre músicas no caso dos utilizadores que usam a aplicação gratuitamente.

Contudo, nem tudo foram boas notícias. O crescimento das receitas do Spotify abrandou devido ao Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), embora a empresa não antecipe que a nova lei, que entrou em vigor em meados de maio, vá continuar a pesar na capacidade de a empresa ganhar dinheiro.

Face a estes números, o Spotify está a valorizar antes da abertura de Wall Street. As ações seguem a valorizar 2,27% para 192,25 dólares nas negociações fora do horário normal.

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Governo aprova Conselho Superior de Obras Públicas mas não terá parecer vinculativo

O Governo aprovou a criação do Conselho Superior de Obras Públicas, um organismo que terá de se pronunciar sobre os grandes investimentos com valores acima de 75 milhões de euros.

O Governo aprovou esta quinta-feira a criação do Conselho Superior de Obras Públicas, o organismo criado para ajudar a decidir tecnicamente os grandes investimentos com valores superiores a 75 milhões de euros. O Executivo dá o pontapé de saída para que o processo de decisão de grandes obras públicas passe a ser o mais abrangente possível, incluindo no plano político, em relação ao qual António Costa tem defendido a necessidade de maiorias de dois terços no Parlamento para viabilizar grandes projetos. O novo órgão não terá poderes vinculativos.

O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, explicou que com este órgão as decisões de investimento serão “mais bem suportadas”, com vista a contribuir para a estabilidade e continuidade dos investimentos.

Trata-se da “reconstituição” de um órgão que durante muitos anos aconselhou os governos em matéria de obras públicas. No Programa de Governo está prevista a criação deste Conselho Superior, afirmando o caráter “obrigatório” dos seus pareceres, mas nunca refere o seu caráter vinculativo.

No entanto, as notícias que foram sendo publicadas até agora alimentavam a expectativa de que este novo órgão tivesse esse poder. Pedro Marques foi claro: a decisão é do “Conselho de Ministros”. O governante voltou a falar da necessidade de um entendimento na Assembleia da República.

O ministro deixou algumas ideias sobre como vai funcionar o Conselho Superior de Obras Públicas:

  • O parecer é técnico, obrigatório e não vinculativo
  • O parecer é pedido pelo Governo depois da aprovação dos investimentos em Conselho de Ministros
  • O parecer só é pedido quando os investimentos são superiores a 75 milhões de euros. Para este valor concorrem projetos ou programas de investimento.
  • Em outubro, quando o Governo tiver o novo programa nacional de investimento, já o quer submeter a este órgão.
  • Deste Conselho Superior fazem parte organismos como o Conselho Económico e Social, ordens profissionais, o Conselho de Finanças Públicas, representantes de autarcas, o Conselho de Concertação Territorial, entre outros.
  • O órgão terá um “prazo regular na ordem dos 90 dias“, havendo possibilidade de serem outros os prazos para “situações excecionais”.

A 19 de junho, o primeiro-ministro tinha anunciado para breve a criação deste Conselho. “A decisão política tem de ser informada e qualificada tecnicamente, mas também com o envolvimento dos diferentes agentes que têm de se pronunciar sobre a definição das prioridades de investimento. O Conselho Superior de Obras Públicas não será exclusivamente composto por engenheiros especialidades em infraestruturas, mas nele se assegurará a participação dos parceiros sociais, dos representantes dos territórios (em particular das autarquias), associações ambientais e do conjunto das atividades económicas”, disse o chefe do Executivo, citado pela Lusa.

No entanto, o organismo chega com sete meses de atraso, já que em dezembro último o Governo dava como certo que este estivesse operacional em janeiro de 2018.

No verão do ano passado, em entrevista ao Expresso, o primeiro-ministro defendeu que a definição da estratégia para o Portugal pós-2020 era a prioridade para o ano político que está prestes a terminar. Esta matéria foi objeto de acordo com o PSD, já com um novo líder à frente do partido. As obras públicas são, aliás, uma das matérias em que o Governo e o PSD concordam sobre a necessidade de um entendimento.

(Notícia atualizada)

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

No final de junho, o total dos empréstimos às famílias ascendia a mais de 116 mil milhões de euros. É a fasquia mais elevada desde maio do ano passado, sustentada no aumento do crédito ao consumo. O FC Porto lidera destacado o ranking das transferências, seguido do Sporting. Mais de 60% dos clubes que vão jogar na I Liga ainda não gastaram um cêntimo a contratar jogadores.

Após sete anos marcados por consecutivas quedas, 2018 está a ser marcado por alguma recuperação do crédito às famílias. Em junho, o stock dos empréstimos a este segmento atingiu máximos de mais de um ano, mostram dados do Banco Central Europeu (BCE). O aumento do crédito ao consumo suporta esse crescimento.

É já no próximo sábado, dia 4, que arranca oficialmente a nova época desportiva 2018/2019, com o jogo entre o Desportivo das Aves e o FC Porto para a Supertaça Cândido de Oliveira. Os clubes já estão a preparar os plantéis e, como é habitual nesta altura do ano, todos os dias há notícias de compras e vendas.

O Governo de José Sócrates, a Estradas de Portugal (EP) e as donas das concessões rodoviárias construídas em regime de Parceria Público Privada (PPP) celebraram um “acordo secreto” com a banca para fintar o chumbo do Tribunal de Contas (TdC) e assegurar que as empresas recebiam o valor total acordado na fase final do concurso, isto é, mais 705 milhões de euros do que o indicado na proposta que acabou por ser aprovada. Esta conclusão faz parte de um relatório da Polícia Judiciária citado, esta quinta-feira, pelo Correio da Manhã (acesso pago).

Apesar de ter visto os seus lucros crescer quase 4%, nos primeiros seis meses do ano, a Jerónimo Martins está a ter uma manhã difícil, na praça bolsista lisboeta. Os títulos da dona do Pingo Doce estão a cair quase 9%, pressionando o índice de referência nacional. A pesar sobre a praça, está também a Sonae e todo o setor energético.

A reunião de Donald Trump com Jean-Claude Juncker foi um sucesso… Especialmente no que diz respeito à indústria automóvel. Afinal, os Estados Unidos não vão aplicar novas tarifas aduaneiras sobre as viaturas vindas do Velho Continente, o que está a animar os mercados. Nesse sentido, o índice de referência do setor automóvel europeu está a subir quase 2%, esta manhã: o Sxap está valorizar 1,65% para 565,19 pontos.

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Fisco espanhol aceita acordo com Cristiano Ronaldo. CR7 vai pagar quase 19 milhões de euros

  • ECO
  • 26 Julho 2018

Para não incorrer numa pena de prisão, o jogador terá de se declarar culpado de quatro delitos fiscais.

Ronaldo fez um acordo com o Fisco espanhol no valor de quase 19 milhões de euros, depois da Autoridade Tributária dar luz verde. Para não receber uma pena de prisão, o jogador terá de se declarar culpado de quatro delitos fiscais.

Segundo a agência EFE, que cita fontes judiciais, a compensação ao Estado espanhol seria de 5,7 milhões de euros, mas o desportista terá de pagar ainda uma multa e o dinheiro gasto pelo Ministério Público na investigação. O acordo prevê então o pagamento de cerca de 18,8 milhões de euros.

O acordo para pôr fim ao processo movido contra o jogador português por alegada fuga aos impostos foi assinado pelos advogados de Cristiano Ronaldo e por representantes da administração fiscal, mas requeria ainda ratificação do Fisco, que tem agora novos responsáveis, uma alteração decorrente da mudança de Governo em Espanha.

Ronaldo, que se mudou recentemente para a Juventus, era acusado de quatro crimes contra as Finanças Públicas espanholas, cometidos entre 2011 e 2014, por ter omitido das suas declarações de rendimentos os ganhos obtidos pelos direitos de imagem.

Segundo as acusações, estes passaram por várias sociedades financeiras sediadas em offshores, criadas “conscientemente” na Irlanda e nas Ilhas Virgens britânicas. A fraude terá sido de 14.768.897 euros.

Entre as posições do Fisco e do Ministério Público existia um desacordo sobre a condenação penal por uma multa, uma vez que a agência tributária rejeitava essa possibilidade, defendendo a manutenção da condenação e que, apesar de não cumprir pena de prisão, esta conte como antecedente e o impossibilite de reincidir.

Quando foi ouvido, Ronaldo afirmou que “nunca” ocultou rendimentos, nem teve “intenção de fugir aos impostos”.

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From-Start-to-table: quando a Startup Lisboa decide acelerar restauração

Incubadora lisboeta e Turismo de Portugal juntam-se em novo programa de aceleração para o ecossistema da restauração. Candidaturas abrem no final de agosto.

Chama-se From Start-to-table e é o novo vertical da Startup Lisboa, especializado na aceleração de projetos de restauração. Quer ajudar a fazer crescer negócios no setor da restauração: novos conceitos, tecnologias ou outros, tudo para “modernizar e melhorar a experiência dos clientes ou facilitar a gestão do dia-a-dia, até soluções que tanto podem dizer respeito ao que se passa na sala como na cozinha”, explica a Startup Lisboa em comunicado.

“Queremos que este programa tenha um foco na restauração, que em Portugal tem uma grande relevância, sendo que em algumas regiões evidencia uma importância acrescida face ao crescimento do Turismo. Por outro lado, existe um turista cada vez mais exigente, que pretende obter da visita a Portugal, uma experiência única, genuína mas simultaneamente sofisticada e inovadora”, explica Miguel Fontes, CEO da Startup Lisboa.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados em fevereiro deste ao, em 2016 o setor do alojamento e da restauração revelou-se como um dos mais dinâmicos e, uma em cada seis empresas criadas ou era restaurante ou de alojamento local.

O programa conta com o apoio do Turismo de Portugal e, ainda que as candidaturas só arranquem no final de agosto, é possível ir acompanhando as novidades aqui.

From Start to table, o novo acelerador da Startup Lisboa.D.R.

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Católica e Startup Lisboa juntam forças na aceleração de empresas

  • ECO
  • 26 Julho 2018

A Startup Lisboa vai facilitar a participação de alunos indicados pela Católica em ações e a universidade vai promover o intercâmbio de alunos para estágios curriculares na incubadora.

O centro da Católica-Lisbon de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo (CTIE) e a Startup Lisboa assinaram na manhã desta quinta-feira uma parceria, com o objetivo de fomentar a aceleração de startups. O acordo visa estabelecer relações privilegiadas e dinâmicas entre ambas as entidades.

Neste acordo, cada um dá a sua parte: a Startup Lisboa vai facilitar a participação de alunos indicados pela Católica-Lisbon em ações, como eventos, workshops e programas por si dinamizadas, que estejam relacionadas com a sua função enquanto incubadora de startups. Já a Católica-Lisbon vai promover e incentivar o intercâmbio de alunos para estágios curriculares na Startup Lisboa, de forma a “terem contacto com o ecossistema empreendedor e darem apoio na execução dos trabalhos e atividades da incubadora, de acordo com as suas necessidades”, explicam as instituições em comunicado.

A Startup Lisboa “é para nós a parceira certa, tendo desde 2012, apresentado uma performance de relevo e rigor na seleção e apoio de projetos numa cidade que é um ícone de empreendedorismo”, afirma Céline Abecassis-Moedas, professora na Católica, citada em comunicado.

“Com esta parceria, o CTIE vai contribuir na melhoria do deal flow da Startup Lisboa bem como aproximar a escola do ecossistema e, por último, contribuir para o seu desenvolvimento”, reforça a diretora do CTIE.

Miguel Fontes, CEO da Startup Lisboa, também citado, explica que para a incubadora, estar “próximo do meio académico é um imperativo.” “Queremos estar próximos das entidades que valorizam a ligação com o tecido empresarial e apostam na inovação”, assegura

Para o CEO, a universidade tem “provas dadas de empenho na qualificação dos seus alunos e da sua inserção no ecossistema empreendedor”, e com a abertura do CTIE, “essas competências saem reforçadas”, conclui.

O CTIE é recente, tendo sido lançado em maio deste ano, e dedica-se a três áreas: investigação, educação e “bridging worlds“, ou seja, transmitir conhecimento académico através da comunicação institucional e eventos. A Startup Lisboa foi criada na sequência do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Lisboa, onde se aprovou a formação de uma incubadora de empresas na capital.

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Arrow de Maria Luís Albuquerque compra Norfin por 17 milhões

O grupo Arrow Global vai comprar a portuguesa Norfin por quase 17 milhões de euros. A multinacional, que tem Maria Luís Albuquerque como administradora, quer reforçar a sua gestão de ativos.

A multinacional Arrow Global vai comprar a empresa portuguesa de gestão de fundos e ativos imobiliários Norfin por 15,1 milhões de libras, isto é, quase 17 milhões de euros. Com esta aquisição, o grupo, que tem a ex-ministra Maria Luís Albuquerque como administradora, pretende “reforçar a sua capacidade de investimento e gestão de ativos” ao mesmo tempo que aumenta a sua presença em Portugal.

“Estamos muito entusiasmados com esta aquisição, [que é] estratégica para todo o Grupo Arrow, na medida em que muitas das capacidades e competências que [a Norfin] traz ao nível da gestão de ativos imobiliários em Portugal são replicáveis noutras geografias onde a Arrow Global está presente”, sublinha, em comunicado, o CEO do grupo. Atualmente, esta empresa tem operações na Holanda, Bélgica, Itália, Irlanda, Reino Unido e em Portugal.

João Bugalho, chief country officer da Arrow Portugal, acrescenta, por sua vez, que esta operação mostra a “importância que o mercado português tem para o grupo” e salienta que a Norfin representa um “complemento de negócio muito relevante”, sobretudo no que diz respeito à gestão de ativos. A portuguesa é, na verdade, líder nacional na gestão de ativos e fundos imobiliários, com cerca de 1,5 milhões de euros sob sua gestão.

O CEO da Norfin diz-se satisfeito com a transação e defende igualmente que esta compra vai reforçar o crescimento do Arrow Global não só por terra lusitanas, mas também nas restantes geografias onde está presente. “Estamos muito satisfeitos por nos juntarmos à Arrow Global. Ao longo dos últimos anos, criámos um negócio cujos conhecimentos e capacidades vão permitir reforçar o crescimento do Grupo Arrow em Portugal e nas geografias onde está presente”, sublinha João Brion Sanches.

Recorde-se que o Arrow Global já detinha em Portugal a empresa líder de gestão de carteiras de crédito e imobiliário, a Whitestar Asset Solutions.

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Tudo na mesma no BCE. Juros em mínimos e estímulos terminam no final do ano

Sem grandes surpresas, o Conselho de Governadores do BCE deixou as taxas de juro inalteradas e manteve o final do ano como a data para o fim dos estímulos monetários na Zona Euro.

Não se esperavam grandes novidades da decisão de política monetária da reunião desta quinta-feira e o Banco Central Europeu (BCE) correspondeu às expectativas: o Conselho de Governadores deixou juros inalterados em mínimos históricos e manteve o final do ano como data para o fim do programa de estímulos monetários. As atenções dos analistas vão estar agora viradas para a habitual conferência de imprensa com Mario Draghi, que começa pelas 13h30 (hora de Lisboa).

“O Conselho do BCE decidiu que a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0,00%, 0,25% e -0,40%, respetivamente”, informa o comunicado onde o BCE transmite as decisões de política monetária e onde basicamente replica a informação da anterior reunião, nomeadamente onde diz que “espera que as taxas de juro diretoras do BCE se mantenham nos níveis atuais, pelo menos, até durante o verão de 2019“.

Um ponto interessante para acompanhar durante conferência de imprensa de Mario Draghi será perceber o que significa exatamente “até durante o verão e 2019”, data a partir da qual os juros diretores poderão conhecer um ponto de inversão. Mas haverá mais assuntos que o italiano deverá ser confrontado.

Por exemplo, relativamente à política de estímulos monetários menos convencionais. O BCE vê o programa de compra de ativos a terminar no final deste ano — vai continuar a comprar a um ritmo mensal de 30 mil milhões até setembro, reduzindo o montante para metade entre outubro e dezembro. Mas isto “sob reserva de os dados entretanto disponibilizados confirmarem as perspetivas do Conselho do BCE relativamente à inflação no médio prazo”, sublinha a autoridade.

Depois de findo o programa, o BCE vai continuar a ativo no mercado através dos chamados reinvestimentos com as obrigações que foram vencendo.

Outro tema em cima da mesa poderá ter a ver com o impacto da guerra comercial nas perspetivas económicas para a Zona Euro e de que forma o BCE poderá estar preparado para uma eventual escalada das tensões comerciais entre os EUA e outras potências económicas.

Depois de conhecida a decisão, o euro perdia terreno face à divisa norte-americana: cedia 0,14% para 1,1711 dólares.

(Notícia atualizada às 13h08)

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Ministro britânico vem a Lisboa explicar como é que os portugueses pode ficam a viver no Reino Unido

  • Lusa
  • 26 Julho 2018

Sajid Javid irá reunir-se esta quinta-feira com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

O sistema de candidatura de europeus, incluindo portugueses, à residência no Reino Unido após o “Brexit” vai ser explicado em detalhe pelo ministro do Interior britânico, Sajid Javid, durante esta quinta-feira, em Lisboa.

Os direitos dos cerca de 400 mil portugueses residentes no Reino Unido vai ser um dos temas da agenda de Sajid Javid nas reuniões com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Segundo o governo britânico, todos os europeus terão de pedir o estatuto de residente até junho de 2021 através de um sistema na Internet que só deverá entrar em funcionamento dentro de alguns meses.

Com a saída do Reino Unido da União Europeia a 29 de março de 2019, os cidadãos europeus deixam de ter o direito de circularem e de se estabelecerem livremente em território britânico. O estatuto de residente permanente será atribuído àqueles com cinco anos consecutivos a viver no Reino Unido, enquanto os que têm menos de cinco anos terão um título provisório até completarem o tempo necessário.

O processo é feito de forma eletrónica, cruzando informação com as bases de dados oficiais dos impostos ou da segurança social, após a identificação através de um passaporte ou cartão de identificação válido. Caso não tenham registo nos serviços do Estado, os candidatos poderão fornecer documentos comprovativos de morada britânica, como faturas de serviços ou extratos bancários.

Por fim, será analisado o cadastro criminal, sendo considerados graves crimes que tenham resultado em penas superiores a 12 meses e que se tenham repetido num período de tempo.

Nos dois encontros, Sajid Javid vai também promover a proposta de uma “futura parceria económica” com a União Europeia após o Brexit, que inclui a adesão britânica a vários organismos europeus e facilidades de entrada para turistas, profissionais e estudantes.

O governo britânico publicou recentemente um documento que prevê a criação de uma área de comércio livre de bens e produtos agrícolas graças à definição de um “livro comum de regras”.

A visita faz parte de uma investida de vários elementos do executivo de Theresa May junto de governos europeus para salientar a importância desta proposta para manter a cooperação em matéria de segurança interna, incluindo visitas da própria primeira -ministra a Berlim no início do mês. Sajid Javid vem procurar o apoio de Portugal junto da Comissão Europeia, apelando à velha aliança diplomática entre os dois países e também à questão sensível da proteção e segurança dos cidadãos.

“Estou confiante de que Portugal e todos os outros países da UE estão de acordo e estão plenamente conscientes de que precisamos de trabalhar juntos na luta contra o terror e a criminalidade grave”, afirmou, em comunicado.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 26 Julho 2018

Na China, a Huawei continua a investir na pesquisa e desenvolvimento. Já do outro lado, no Brasil, a Operação Lava Jato continua em curso, desta vez com um novo nome envolvido.

A gigante chinesa Huawei não para de investir no departamento de desenvolvimento e pesquisa, desta vez com um aumento do orçamento anual neste campo. Do outro lado, no Brasil, a Operação Lava Jato continua a dar que falar, desta vez com uma nova acusação a um ex-senador. Em matéria de tecnologia e inovação, é uma startup canadiana que está a dar cartas.

Jornal do Brasil

Lava Jato apresentou nova denúncia contra Gim Argello

O Ministério Público Federal apresentou, esta quinta-feira, uma nova denúncia na investigação da Operação Lava Jato, no Brasil. Deste vez contra o ex-senador Gim Argello, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a acusação, Argello deverá ter recebido mais de um milhão de reais brasileiros, por meio de doações oficiais de campanha da empreiteira Galvão Engenharia, para deixar de convocar empreiteiros para depor na antiga Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) da Petrobras, em 2014. Na época, Gim Argello era o vice-presidente da comissão. Leia a notícia completa no Jornal do Brasil (acesso livre).

Expansión

Esta manhã, a Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos emitiu uma resolução para aumentar as taxas sobre as importações de azeitona negra espanhola. Em comunicado, a Associação Espanhola de Exportadores de Azeitonas de Mesa (Asemesa) disse que este produto causa dano nos Estados Unidos, no setor do comércio internacional. Leia a notícia completa no Expansión (conteúdo em espanhol, acesso livre).

Reuters

Chinesa Huawei aumenta gastos com a pesquisa e o desenvolvimento

A Huawei Technologies acabou de informar que vai aumentar o seu orçamento anual para pesquisa e desenvolvimento. A líder global em tecnologia 5G espera que os novos valores se situem entre os 15 e os 20 biliões de dólares. A empresa chinesa está entre as principais empresas de pesquisa e desenvolvimento do mundo. As duas que mais gastam neste campo são a Amazon e a Alphabet, que, em 2017, dispensaram 22,6 biliões de dólares. Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso livre).

Tech Crunch

Estudantes canadianos ganham prémio da Microsoft com prótese com inteligência artificial

Dois estudantes do Canadá fabricaram uma prótese, com recurso à inteligência artificial, simples e barata e, com esta inovação, ganharam o grande prémio da Imagine Cup da Microsoft, uma competição global de startups que a empresa realiza a cada ano. A SmartArm, assim se chama a startup vencedora, vai receber 85.000 dólares e uma sessão de mentoria com o CEO Satya Nadella e com outros membros da Microsoft. Leia a notícia completa no Tech Crunch (conteúdo em inglês, acesso livre).

Folha de S. Paulo

Maior fatia da faturação do jornal The Guardian já vem da internet

No último ano, as receitas digitais do jornal diário britânico cresceram 15%, enquanto as assinaturas do jornal impresso e eventos caíram 10%. Em valores monetários, a receita das edições digitais representou 108,6 milhões de libras, já as edições impressas e eventos geraram 107,5 milhões de libras. O resultado foi divulgado no relatório da empresa relativo ao desempenho nos últimos 12 meses terminados em abril. As receitas provenientes da internet passaram, assim, a representar a maior fatia da faturação do GMG, o grupo que edita as publicações britânicas. Leia a notícia completa na Folha de S. Paulo (acesso livre).

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Temer pede a Xi Jinping redução das taxas aduaneiras

  • Lusa
  • 26 Julho 2018

A China é o principal mercado comercial de exportação do Brasil, nos setores do agroalimentar e minério. Temer foca as sobretaxas impostas em relação ao frango e ao açúcar.

O Presidente brasileiro, Michel Temer, solicitou esta quinta-feira ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, a redução das taxas aduaneiras, para que o Brasil aumente as suas exportações para a China.

“Voltámos a tratar do aumento da quota de açúcar e do frango. Especialmente pedimos que a China deixe um pouco de lado as sobretaxas impostas em relação ao frango e ao açúcar, para que nós pudéssemos aumentar as nossas exportações”, disse o chefe de Estado brasileiro em declarações à Lusa, à saída de um encontro bilateral, em Joanesburgo.

“De igual modo, o Brasil exporta muita soja em grão para a China e ressaltei ao Presidente Xi Jinping a importância de se examinar também os elementos processados da soja e ele mostrou-se muito recetivo”, adiantou o Presidente Michel Temer

No encontro de 30 minutos entre os dois chefes de Estado, que antecedeu o início da 10.ª Cimeira BRICS (que junta o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o chefe de Estado brasileiro apresentou ao líder chinês uma lista de dez pontos sobre a salvaguarda aplicada pela China às importações de açúcar e o direito ‘antidumping’ imposto pelas autoridades chinesas às importações de carnes de aves originárias do Brasil.

“Este é o nosso quinto encontro e nestes encontros todos, a questão das exportações para a China tem vindo a solidificar-se”, sublinhou. “Mencionei também a questão das concessões, das privatizações em curso no nosso país, dos investimentos chineses existentes e de outros” e o “Presidente Xi Jinping disse que vai colaborar muito para investir bastante: ferrovias, portos, aeroportos, linhas de transmissão e agora as distribuidoras de energia elétrica”, explicou o chefe de Estado brasileiro.

A China é o principal mercado comercial de exportação do Brasil, nos setores do agroalimentar e minério. No primeiro encontro de hoje, Michel Temer abordou ainda com o seu homólogo chinês a instalação no Brasil da sede do escritório regional das Américas do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS (NBD), cujo acordo será assinado hoje na cimeira a decorrer em Joanesburgo.

A sede será em São Paulo e haverá um escritório em Brasília, explicou à Lusa fonte do governo brasileiro.

No encontro dos presidentes Michel Temer e Xi Jinping, estiveram presentes os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Transportes, Portos e Aviação; Indústria e Comércio; Economia e das Relações Exteriores do Brasil.

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