Milhares de Mercedes vão ser chamados às oficinas portuguesas por causa das emissões. Saiba quais os modelos afetados

  • ECO
  • 18 Junho 2018

Agora é a vez de Portugal. Alguns carros da Mercedes vão ter de ir às oficinas para fazer a atualização do software.

A Mercedes vai chamar às oficinas portuguesas milhares de automóveis para efetuar uma atualização ao sistema de controlo de emissões poluentes. Este recall faz parte de um mais alargado, na Europa, que abrange 744 mil veículos da marca, nomeadamente os Vito, Classe C e GLC.

Oficialmente, a Mercedes Portugal ainda não sabe ao certo quantos carros serão chamados. No entanto, fonte da marca revelou à TSF que serão alguns milhares de viaturas comercializadas no país e que terão de ser submetidas a uma intervenção técnica para mudanças no sistema de emissões.

“Estão em causa funções incluídas nos nossos sistemas integrados de controlo de emissões. Nos nossos sistemas integrados de controlo de emissões existem várias centenas de funções interligadas entre si, que não podem ser consideradas independentemente umas das outras. Essas funções são parte de um complexo sistema de controlo de emissões, concebido para assegurar um sólido controlo de emissões, em diferentes condições de condução e ao longo do ciclo de vida de um veículo”, revela a fabricante.

De acordo com André Silveira, diretor de comunicação da Mercedes Portugal, “a ação de chamada abrange essencialmente os modelos Vito 1.6l Diesel (OM 622) e 2.2l Diesel (OM 651), bem como os modelos Classe C e GLC equipados com motor diesel de quatro cilindros. Alguns dos modelos pertencem a gerações anteriores que já não se encontram em comercialização”.

Os clientes serão informados por carta e, posteriormente, será marcada a visita à oficina. A atualização do software deve demorar cerca de uma hora, sendo que a marca da estrela garante que o “trabalho necessário para resolver este assunto será, naturalmente, realizado sem encargos para os clientes“.

Perguntas e respostas sobre o recall da Mercedes

 

Quantos veículos serão chamados às oficinas em Portugal?

Nesta altura ainda não temos informação final sobre as unidades que serão notificadas em Portugal.

Quais os veículos afetados?

A ação de chamada abrange essencialmente os modelos Vito 1.6l Diesel (OM 622) e 2.2l Diesel (OM 651), bem como os modelos Classe C e GLC equipados com motor diesel de quatro cilindros. Alguns dos modelos pertencem a gerações anteriores que já não se encontram em comercialização.

Quais as funções em causa?

Estão em causa funções incluídas nos nossos sistemas integrados de controlo de emissões. Nos nossos sistemas integrados de controlo de emissões existem várias centenas de funções interligadas entre si, que não podem ser consideradas independentemente umas das outras. Essas funções são parte de um complexo sistema de controlo de emissões, concebido para assegurar um sólido controlo de emissões, em diferentes condições de condução e ao longo do ciclo de vida de um veículo.

Quando irão realizar a ação de chamada?

A Daimler irá realizar as atualizações de software o mais rápido possível, após a aprovação da reprogramação pela KBA.

De que forma os clientes serão informados sobre a ação de chamada?

Informaremos os clientes por carta e solicitaremos a marcação de uma visita à oficina.

Qual o custo que os clientes terão de suportar com ação de chamada?

O trabalho necessário para resolver este assunto será, naturalmente, realizado sem encargos para os clientes, no âmbito desta ação de serviço implementada pela Daimler AG.

Quanto tempo irá demorar esta ação de serviço nos concessionários?

Prevemos que as medidas a implementar demorem cerca de uma hora a realizar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ações do Sporting aceleram mais de 20% à espera de novo treinador

Perspectivas da entrada de um novo treinador estão a ditar fortes ganhos para as ações do clube leonino. Valorizam mais de 21%.

As ações do Sporting estão em forte alta na praça lisboeta. O título valoriza mais de 20% numa altura em que não só os adeptos como os investidores aguardam o anúncio daquele que será o novo treinador do clube leonino.

Na primeira chamada a negociação da sessão, às 10h30, as ações do Sporting entraram em campo na bolsa nacional a valorizarem 20%, para os 78 cêntimos. Registo que acelerou na segunda chamada a negociação do dia, às 15h30. Os títulos passaram a valorizar 21,54%, para os 79 cêntimos.

O título consegue assim recuperar a totalidade das perdas de 18% registadas na sessão anterior, após ser fechado o balanço de rescisões por justa causa de jogadores do Sporting. No total, são nove os jogadores que optaram por essa via após as agressões de que foram alvo na Academia de Alcochete.

Sporting em recuperação na bolsa

Esta segunda-feira, o sentimento dos investidores é bastante distinto, perante as notícias que dão conta da chegada a Lisboa do novo treinador do clube de Alvalade. Tudo aponta que o sérvio Sinisa Mihajlovic seja hoje apresentado como o novo treinador para as três próximas épocas, depois de ter chegado esta madrugada a Lisboa.

O técnico sérvio tem 49 anos e, depois de uma carreira como jogador, foi primeiro adjunto do Inter de Milão, tendo depois passado pelos comados do Bolonha, da Fiorentina da Sampdoria e do Milan. Foi ainda selecionador da Sérvia, sendo que agora estava sem clube depois de, em janeiro, ter sido despedido do Torino.

(Notícia atualizada às 15h55 com novas cotações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dieselgate faz mais uma baixa: CEO da Audi foi preso

  • ECO
  • 18 Junho 2018

Rupert Stadler está sob custódia numa prisão alemã, detido no âmbito de uma investigação sobre a manipulação de emissões poluentes em motores 'diesel'.

O presidente executivo da Audi, Rupert Stadler, está sob custódia numa prisão alemã, na sequência das investigações sobre a manipulação de emissões poluentes em motores ‘diesel’. A informação foi avançada pela Bloomberg esta manhã.

Stadler foi constituído arguido por fraude e manipulação de documentos públicos depois de buscas das autoridades alemãs na sua casa. É o funcionário de mais alto escalão a ser implicado na investigação e, agora detido. Bernd Martens, diretor de compras da Audi, também foi alvo de buscas e adicionado à lista de suspeitos.

Autoridades em Munique disseram à Bloomberg que a detenção do CEO foi feita como o objetivo de evitar o risco de adulterar provas. A agência federal automóvel KBA chamou às oficinas cerca de 60 mil Audi A6 e A7 no início de junho para inspeção.

A Audi, maior contribuidora de ganhos para a Volkswagen, já tinha sido associada às investigações criminais ao grupo. Stadler também já tinha sido referido por dois engenheiros a serem investigados.

Este caso conhecido como Dieselgate já se arrasta desde setembro de 2015, quando as autoridades norte-americanas descobriram manipulações do grupo alemão nos níveis de emissões de gases poluentes. Desde aí, a Volkswagen já pagou mais de 25 mil milhões de euros em processos legais e reparações de veículos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Este é um Orçamento mais moderno, eficiente, simples e flexível, mas pouco ambicioso”

A Representação da Comissão Europeia em Portugal apresentar e debater a proposta da Comissão Europeia para o Orçamento Europeu 2021-2027. 

A Representação da Comissão Europeia em Portugal realiza esta segunda-feira uma conferência, cujo objetivo é apresentar e debater a proposta da Comissão Europeia para o Orçamento Europeu 2021-2027.

Neste debate, sob o tema “Um Orçamento para o futuro – Quadro financeiro plurianual da União Europeia”, vão estar presentes Sofia Alves, chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal, Stefan Lehner, diretor da Direção-Geral do Orçamento, os eurodeputados José Manuel Fernandes, Maria João Rodrigues, a representante do Conselho, Andrea Itzlinger, e ainda a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Altice culpa Autoridade da Concorrência pelo fim do negócio da TVI

A dona da Meo reagiu pela primeira vez ao insucesso da compra da Media Capital. Acusa a Autoridade da Concorrência (AdC) de uma "completa falta de abertura para discutir soluções".

A Altice Portugal culpa o regulador da concorrência pelo falhanço da compra da Media Capital aos espanhóis da Prisa, acusando a entidade de uma “completa falta de abertura para discutir soluções”. Defende ainda que o desfecho deste dossiê deve ser objeto de reflexão por parte de “todos”, pois o arrastar do processo nos reguladores portugueses durante os últimos 11 meses acarretou “consequências” para os investidores nacionais e estrangeiros, indica a empresa num comunicado.

A empresa liderada por Alexandre Fonseca pronuncia-se, pela primeira vez, sobre o fim da operação da compra da Media Capital, a dona da TVI, pela qual a dona da Meo oferecia 440 milhões de euros. Nos últimos meses, o processo encontrava-se nas mãos da Autoridade da Concorrência (AdC), mas a Prisa (atual dona da Media Capital) e a Altice tiveram de alargar o prazo contratualizado entre ambas as partes por duas vezes.

“A 13 de abril, data limite para o acordo entre as partes se concluir, e tendo em conta a ausência de progressos em sentido conclusivo por parte da AdC, a Altice e a Prisa acordaram em estender por mais dois meses o prazo contratual para conclusão do negócio, dado estarem reunidas todas as condições da perspetiva das partes, nomeadamente convicção e capacidade financeira, para que o mesmo se concluísse com sucesso”, começa por indicar a Altice Portugal. Nesse momento, era do “perfeito entendimento” da Altice e da Prisa que esse prazo era “suficiente” para que a AdC emitisse um parecer vinculativo: aprovar ou chumbar a operação.

As partes tiveram confiança numa apreciação positiva, não antecipando a completa falta de abertura para discutir soluções neste âmbito e manifesta ausência de respostas dessa Autoridade.

Altice Portugal

A empresa diz ainda que, “proativamente”, apresentou uma série de compromissos ao regulador para mitigar os receios que já tinham sido expressados quando a AdC abriu a investigação aprofundada ao dossiê. “Nesse momento, tendo em consideração a profundidade e alcance do conjunto de remédios proativamente preparados pela Altice, em conformidade com a prática decisória europeia relativamente ao setor, as partes tiveram confiança numa apreciação positiva, não antecipando a completa falta de abertura para discutir soluções neste âmbito e manifesta ausência de respostas dessa Autoridade”, aponta agora a companhia.

“A Altice lamenta que, apesar de ter desenvolvido os melhores esforços nesse sentido, os reguladores não tenham emitido as decisões necessárias à concretização da transação em tempo útil. Na verdade, os esforços da Altice para obter atempadamente uma decisão favorável incluíram a apresentação de um conjunto muito abrangente de compromissos, com uma vigência alargada, a ser monitorizados por um mandatário independente e sujeitos a um mecanismo acelerado de resolução de litígios”, aponta também a dona da Meo, considerando ainda “que se perdeu uma oportunidade crucial para dinamizar o setor das telecomunicações e dos media em Portugal”.

Da mesma forma, para a Altice Portugal, perdeu-se uma oportunidade de criar valor no setor dos media, “resistindo-se, injustificadamente, e em prejuízo da atratividade da oferta no mercado nacional, à tendência global para a consolidação entre telecomunicações, media, conteúdos e publicidade digital”.

Como argumento, a Altice aponta para outros mercados e outros processos de consolidação do mesmo género. “Esta tendência, que o grupo Altice já lidera, noutros mercados geográficos, foi reconhecida e reforçada pela recente decisão das autoridades judiciais norte-americanas no sentido de autorizar, sem quaisquer compromissos, a aquisição da Time Warner pela AT&T”, lê-se na nota enviada à imprensa.

Segundo a Altice, a aprovação do negócio nos EUA foi feita “com base na constatação de que a consolidação é necessária para permitir às empresas de media e telecomunicações tradicionais concorrer minimamente com os gigantes da economia digital que disponibilizam, de forma crescente, um conjunto alargado de conteúdos muito atrativos diretamente ao consumidor, um raciocínio que é válido não só nos EUA, mas também, e especialmente, em Portugal, onde as dificuldades dos media tradicionais em resistir à concorrência digital global são ainda mais claras”.

Noutro ponto, a empresa liderada por Alexandre Fonseca diz que este caso deve ser objeto de reflexão por parte de todos. “Espera-se e até se torna imperioso que todos reflitam sobre as consequências causadas aos investidores, quer nacionais quer estrangeiros, à criação e sustentabilidade de emprego, à criação de valor e por último à economia nacional, dado o excessivo arrastar de tempo deste processo, com as autoridades a indiciar decisões insuficientemente justificadas sem qualquer tipo de paralelo ou referência internacionais e em contraciclo com as atuais tendências nos setores envolvidos”, refere o grupo.

A Altice termina a nota, reafirmando “a sua aposta em Portugal, principalmente no mercado das telecomunicações, onde continuará o seu investimento em tecnologia e inovação”. No entanto, por tudo o que foi indicado, a aquisição do grupo Media Capital pela Altice “já não poderá ter lugar” e o processo em curso na AdC “chegará também ao fim”, sem que, decorrido cerca de um ano desde a assinatura do contrato, esta Autoridade tenha emitido a sua decisão final no processo”.

(Notícia atualizada às 10h26 com mais informações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sondagem: PS mais longe da maioria absoluta

  • ECO
  • 18 Junho 2018

O PS cai nas intenções de voto, mas a "geringonça" ainda era possível. Mário Centeno é o ministro mais adorado, no extremo oposto de Eduardo Cabrita.

O Partido Socialista (PS) está há quatro meses consecutivos a cair nas intenções de votos dos portugueses, afastando-se assim da maioria absoluta. Como aponta a sondagem da Aximage para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã, se as eleições fossem agora o PS conseguiria 37% dos votos, menos sete décimas que em maio e cerca de sete pontos percentuais abaixo do período homólogo.

A colher as décimas perdidas pelo partido de António Costa, esteve o PSD e o Bloco de Esquerda. O partido de Rui Rio conquistaria 27,8% dos votos dos portugueses, mais duas décimas que no mês anterior, e o valor mais alto desde que o partido mudou de presidência. Já o Bloco de Esquerda avançou três décimas nas intenções de votos, ao conseguir 10,3%.

Os restantes partidos viram as suas intenções de voto cair. Na coligação PCP e Os Verdes a queda foi de cinco décimas, situando-se nos 7,2%, enquanto no CDS foi de quatro décimas para os 6,3%. Isto significa que o cenário de agregação da “geringonça” manter-se-ia válido, com os partidos a agregarem 54,5% dos votos.

A nível individual, António Costa recebe uma classificação de 12,2 valores em 20 — menos quatro décimas do que em maio –, seguindo-se Rui Rio com 11,1 e Catarina Martins com 10,4. Jerónimo Martins e Assunção Cristas não “passaram no exame”, com pontuações de 9,1% e 8,3% respetivamente.

Já dentro do Governo, o ministro mais popular é Mário Centeno (Finanças), seguindo-se Adalberto Campos Ferreira (Saúde) e Capoulas Santos (Agricultura). No extremo oposto ficam Tiago Brandão Rodrigues (Educação) e Eduardo Cabrita (Administração Interna).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Google investe 475 milhões em retalhista chinesa JD.com, maior acionista da Farfetch

  • Lusa e ECO
  • 18 Junho 2018

A empresa na qual a gigante tecnológica investiu é a maior acionista da Farfetch.

A Google vai investir 550 milhões de dólares — 475 milhões de euros — na empresa chinesa de comércio eletrónico JD.com, numa nova parceria estratégica entre os dois gigantes tecnológicos, revelou a empresa chinesa em comunicado.

A Google ficará com cerca de 27,1 milhões de ações ordinárias classe A recentemente emitidas da JD.com a um preço de emissão de 20,29 dólares (17,47 euros) por ação.

As duas empresas explorarão em conjunto os negócios de retalho em regiões como o Sudeste Asiático, os Estados Unidos e a Europa, e a cooperação “combinará as vantagens do JD.com na rede interligada de negócios e na logística e os pontos fortes tecnológicos da Google”.

A JD.com também disponibilizará uma seleção de produtos para venda pelo Google Shopping em várias regiões.

“Esta parceria com a Google abre uma ampla gama de possibilidades para oferecer uma experiência de retalho superior aos consumidores em todo o mundo”, disse o diretor de estratégia da JD.com, Jianwen Liao, acrescentando que esta estratégia “marca um passo importante no processo de modernização do comércio retalhista global”.

Em junho de 2017, a gigante chinesa investiu 397 milhões de dólares na Farfetch, numa ronda de investimento de série F. Apesar do acordo, a Farfetch continua a operar a sua loja online na China, ao invés de vender os artigos através da JD.com. Com o negócio, a chinesa passou a ser a maior acionista da Farfetch.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nasceu mais um gigante. É o Q8 da Audi

Se o Q7 já impunha respeito, que dizer do novo SUV da marca das argolas? É um gigante, mas disfarça com as linhas que imitam um coupé. E deslumbra com a faixa de LED que une as luzes na traseira.

Um Q, dois Q, três, quatro e, agora, o quinto Q. É o 8, um gigante que em breve vai chegar às estradas. O novo SUV da Audi é maior que o Q7, mas disfarça com as linhas ao estilo de um coupé. A imponência, essa, está bem vincada na dianteira, com uma grelha de grandes dimensões, enquanto na traseira salta à vista o requinte, com a faixa de LED que une as luzes na traseira a ser a estrela da marca das argolas.

São praticamente cinco metros de uma ponta à outra deste SUV que vem reclamar o título de topo de gama, “roubando-o” ao Q7. Mas se o comprimento impressiona, há outros números que revela a verdadeira dimensão deste novo modelo: quase três metros entre eixos, dois metros de largura e 1,71 de altura. Tradução: é grande, largo, mas… baixo.

O novo “monstro” das estradas “assusta” com uma “boca” que domina quase toda a dianteira. É a proeminente grelha do radiador com seis lâminas verticais cromadas que ostenta, no centro, o símbolo da marca. Ladeada das grandes entradas de ar, confere ao Q8 um look que dificilmente passará despercebido. E a assinatura de luz, em LED, também não.

Mas se à frente se fica deslumbrado com as luzes, é atrás que a marca marca pontos. O Q8 traz uma faixa de luz que liga os faróis na parte traseira que, tal como no Audi quattro original, tem na base uma superfície preta. É uma solução estética que a fabricante já tinha utilizado no A8, mas que brilha neste Q8.

Este aspeto high end no exterior é complementado pelo interior. Além do luxo a bordo, salta logo à vista os vários ecrãs que a marca aplicou neste seu novo topo de gama. Há um ecrã de 10,1 polegadas para controlar os sistemas de info-entretenimento e de navegação a que se junta outro de 8,6 polegadas colocado abaixo para o aquecimento e ar condicionado.

E por trás do volante há ainda outro, que substitui os tradicionais manómetros. É neste que se tem informação sobre todos os aspetos da condução, nomeadamente a velocidade. E apesar de estarmos a falar de um SUV, o mostrador é capaz de apresentar valores a que não se está muito habituado neste tipo de veículos. É que os motores prometem.

Quando for lançado no mercado, o Q8 contará com um 3.0 TDI de 386 cv, que será denominado de 50 TDI. Só mais tarde se junta o 45 TDI, com 231 cv e a opção a gasolina, neste caso através de um motor V6. A marca das argolas vai disponibilizar neste SUV 55 TFSI capaz de debitar 340 cv. E que promete dar voz ao “monstro”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ações da Prisa afundam 9,7% depois de falhar venda da TVI à Meo

Foi oficialmente confirmado esta segunda-feira que a Media Capital já não vai ser vendida à Altice. A notícia não caiu bem em Espanha e as ações da Prisa, dona da TVI, estão a cair 9,7%.

As ações da Prisa estão a derrapar 9,73% na bolsa espanhola, na sequência da confirmação oficial de que a venda da TVI ao grupo Altice não teve sucesso por falta de uma decisão vinculativa da Autoridade da Concorrência (AdC) no prazo estipulado pelas duas empresas. Os títulos do grupo espanhol estão agora nos 1,69 euros esta segunda-feira.

A Prisa pôs a Media Capital à venda no ano passado. O objetivo era ganhar liquidez para pagar a dívida que vencia este ano. A Altice, dona da Meo em Portugal, propôs-se a pagar 440 milhões de euros para ficar com o maior grupo de media em Portugal e, desde meados de julho do ano passado, ambas as companhias aguardavam que o processo recebesse luz verde das autoridades regulatórias em Portugal.

Isso não aconteceu, como foi oficialmente confirmado esta segunda-feira, depois de o ECO ter avançado a notícia em primeira mão na semana anterior. A Prisa afirma agora que o contrato de compra e venda da Media Capital subscrito com a Altice perdeu o efeito, enquanto a Altice acusa a AdC de não proferir uma decisão, comunicando à AdC que o processo foi abordado por iniciativa das empresas.

Hoje, tanto a Prisa como a Altice são empresas diferentes. A primeira concluiu um aumento de capital recentemente e reestruturou a sua dívida, pelo que não é certo que ainda mantenha interesse em vender a Media Capital em Portugal. Já a Altice viu-se obrigada a pôr um travão nas operações de aquisição, por dúvidas dos investidores quanto à sua liquidez. Desde o anúncio da operação, a Altice em Portugal mudou o presidente executivo duas vezes e já nem o presidente do grupo a nível internacional é o mesmo.

As ações do grupo Altice seguem em sentido oposto às da Prisa. Em Amesterdão, a cotação dos títulos da dona da operadora portuguesa Meo valorizam 0,83% para 3,399 euros. Na bolsa de Lisboa, as ações do grupo Media Capital ainda não negociaram nesta sessão.

(Notícia atualizada às 10h13 com cotação mais recente das ações da Prisa)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

RTP lucra 130 mil euros em 2017. Portugueses contribuíram mais

  • ECO
  • 18 Junho 2018

A estação pública de rádio e televisão fechou 2017 com um lucro marginal de 130 mil euros, caminhando em direção a prejuízos neste ano de 2018. Portugueses contribuíram com mais 7,8 milhões.

A RTP fechou o ano de 2017 com um lucro marginal de 130 mil euros, apurou o Correio da Manhã, confirmando uma notícia avançada em exclusivo pelo ECO no passado mês de maio. Tendo em conta os números avançados pelo jornal, o resultado líquido positivo de 2017 sofre assim uma queda de 92% face às contas de 2016. A esmagadora maioria das receitas tem origem na Contribuição Audiovisual paga pelos portugueses na fatura da eletricidade.

Segundo o Correio da Manhã, a RTP fechou o ano de 2017 com um lucro de 130 mil euros, um valor que compara com o lucro de 1,64 milhões de euros registados no ano anterior. Mas enquanto o resultado líquido caiu 92%, as receitas evoluíram em sentido inverso, aumentando 858 mil euros para 216 milhões de euros.

A Contribuição Audiovisual representou, em 2017, uma receita de 176,4 milhões de euros para a empresa pública presidida por Gonçalo Reis, ou seja, quase 82% do total. Em 2017, os portugueses contribuíram para a RTP com mais 7,8 milhões de euros do que em 2016. No entanto, segundo o jornal, todas as outras fontes de receita sofreram quebras. Nomeadamente a publicidade, que gerou 18,4 milhões de euros para a RTP, menos 1,6 milhões do que em 2016.

Quanto a despesas, os gastos operacionais da estação pública de rádio e televisão totalizaram 204,7 milhões de euros, um acréscimo de 269 mil euros face a 2016, indicam os dados obtidos pelo Correio da Manhã. Só na compra de programas e conteúdos, a RTP investiu 81,5 milhões de euros, que é menos 7,5 milhões do que no ano anterior. Os gastos com pessoal aumentaram 3,3 milhões de euros para 77,2 milhões de euros. A empresa fechou ainda o ano com uma dívida bancária líquida de 99,9 milhões de euros, mais 658 mil euros do que em 2016.

A RTP caminha agora em direção a prejuízos neste ano de 2018, como o ECO avançou em exclusivo no passado dia 13 de maio. Em causa, um aumento de capital que a empresa reclama junto do Ministério das Finanças, no valor de 16,29 milhões de euros, mas que ainda não terá sido aprovado, bem como uma série de fatores extraordinários este ano. São eles a organização do festival Eurovisão e a transmissão do Mundial, mas também o programa de regularização dos precários do Estado, o que vai levar a RTP a ter de regularizar a situação de alguns trabalhadores, o que deverá refletir-se nas despesas com pessoal este ano.

Apesar de tudo, a empresa está a fazer uma gestão apertada do orçamento no decorrer de 2018. E os investimentos avultados têm vindo a refletir-se nas audiências. Enquanto o Mundial só arrancou na semana passada, a RTP conseguiu chegar a 1,482 milhões de telespetadores com a transmissão da final da Eurovisão em maio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Federação Portuguesa de Futebol vai ter canal de televisão. Nuno Santos será diretor

  • ECO
  • 18 Junho 2018

O antigo diretor de informação da RTP vai ser diretor da plataforma de conteúdos da Federação. O canal de televisão, um dos produtos dessa plataforma, estará no ar em 2019.

A Federação Portuguesa de Futebol vai ter uma plataforma de conteúdos própria chamada “11”, que será lançada em março de 2019, escreve esta segunda-feira o Público (acesso condicionado). De acordo com o jornal, Nuno Santos, ex-diretor de informação da RTP e ex-diretor da Sic Notícias dirigirá este novo meio de comunicação.

A nova plataforma da Federação Portuguesa de Futebol inclui ainda um canal de televisão, também com estreia marcada para 2019, e que tem como objetivo chegar a quatro milhões de casas portuguesas à partida. Entre os conteúdos estará o “acompanhamento de jogadores, técnicos e responsáveis da modalidade”.

Nuno Santos, que vive neste momento em Angola, voltará assim a Portugal para dirigir toda a plataforma de conteúdos da Federação Portuguesa de Futebol, cuja equipa conta já com os jornalistas Jaime Cravo, Sara Freitas, Andreia Sofia Matos e com o ex-treinador do Arouca Jorge Leitão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Elétricas e papeleiras ditam dia de perdas em Lisboa

  • Juliana Nogueira Santos
  • 18 Junho 2018

Com a Semapa em ex-dividendo, as papeleiras a deslizar e as elétricas com a luz apagada, o PSI-20 segue para a terceira sessão consecutiva de perdas.

O principal índice bolsista inicia a sessão desta segunda-feira em terreno de perdas, com as elétricas e as papeleiras a pressionar. Com apenas seis cotadas a valorizar nesta manhã, o destaque vai ainda para a Semapa que paga hoje o dividendo aos seus acionistas.

O PSI-20 caía, assim, 0,29% para 5.552,94 pontos, registando o terceiro dia consecutivo de perdas. A Galp Energia é cotada que mais pressiona. Acompanhando os preços da matéria-prima, que deslizam perto de 1%, a petrolífera nacional desvalorizava 0,51% para 15,70 euros.

No universo EDP, a empresa de energia limpa, a EDP Renováveis, era a que mais perdia no início da sessão, ao cair 0,30% para 8,40 euros. Já a EDP deslizava 0,15% para 3,36 euros. Destaque ainda para o BCP, que perde 0,87% para 26,35 cêntimos.

As atenções dos investidores estão também concentradas na Semapa, que distribui hoje os lucros pelos seus acionistas. Ao subtrair o dividendo de 51,2 cêntimos, mais 14% do que o registado em 2017, a holding desvaloriza 2,56% para os 22,80 euros.

Atrás da empresa liderada por Pedro Queiroz Pereira segue uma das suas subsidiárias, a papeleira Navigator, que desvaloriza 0,92% para 5,36 euros. No mesmo setor, a Altri perde 0,83% para 8,35 euros.

“Outros títulos que estarão sob a lente dos investidores são a Altri e a Navigator, que no final da semana passada começaram a corrigir”, apontavam os analistas do BPI no seu comentário de abertura. “De recordar que na semana passada tínhamos alertado para alguns sinais de alerta técnicos para estes dois títulos, antecipando a probabilidade de uma correção de curto prazo.”

No campo dos ganhos, o destaque vai para a retalhista Sonae, que após ter anunciado a criação de um marketplace cujo investimento ronda os 15 milhões de euros, avança 0,64% para 1,10 euros.

No entanto, Lisboa não difere do resto da Europa, num dia em que as maiores praças do Velho Continente seguem pintadas de vermelho. O agregador Stoxx 600 abriu sessão a cair 0,1%, enquanto em Espanha o IBEX-35 perdia 0,38%. O alemão DAX deslizava 0,46%.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h26)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.