Morreu o costureiro francês Hubert de Givenchy

  • Lusa
  • 12 Março 2018

Estilo de Givenchy esteve desde sempre associado à imagem de atrizes como Audrey Hepburn e Laureen Bacall, Grace Kelly, como atriz e como princesa do Mónaco, ou Jacqueline Kennedy-Onassis.

O costureiro francês Hubert de Givenchy, fundador da casa com o seu próprio nome, morreu no sábado, aos 91 anos, noticiaram os órgãos franceses de comunicação social, citando um comunicado da família.

“‘Monsieur De Givenchy’ morreu durante o sono, na noite de sábado, 10 de março de 2018”, informa o comunicado assinado pelos sobrinhos do costureiro. “As cerimónias fúnebres celebrar-se-ão na intimidade mais estrita”, conclui a informação da família.

Nascido em 1927, Hubert Taffin de Givenchy fundou a sua casa de alta-costura aos 25 anos, em 1952, altura em que realizou o primeiro desfile, na capital francesa. Manteve a direção criativa até 1995, cultivando um estilo desde sempre associado à imagem de atrizes como Audrey Hepburn e Laureen Bacall, Grace Kelly, como atriz e como princesa do Mónaco, ou Jacqueline Kennedy-Onassis.

O vestido negro concebido por Givenchy para Audrey Hepburn, na adaptação ao cinema da novela de Truman Capote “Breakfast at Tiffany’s” (“Boneca de Luxo”), de Blake Edwards, tornou-se num símbolo de elegância e da casa de alta-costura francesa.

A imagem de Givenchy encontrou reforço nos figurinos concebidos para cinema, nas décadas de 1950 e 1960, em filmes como “Funny Face/Cinderela em Paris” e “Charade”, de Stanley Donen, “Bom dia, Tristeza”, de Otto Preminger, “O Tesouro de África”, de John Huston, “Sabrina” e “Ariane”, de Billy Wilder, protagonizados por atrizes como Audrey Hepburn, em particular, mas também Jean Seberg e Deborah Kerr.

Ao longo de mais de 40 anos, até ao seu afastamento da atividade, em 1995 — e mesmo depois da venda da casa ao grupo de luxo LVMH, em 1988 — Hubert de Givenchy dirigiu as coleções com o seu nome, construindo “um lugar à parte” na moda, primeiro, e na cosmética, mais tarde, como destaca o grupo.

Givenchy tinha “duas qualidades raras”, era “inovador e intemporal”, disse hoje o presidente do grupo LVMH, Bernard Arnault, citado pela agência France Presse, numa reação à morte do costureiro. O grupo LVMH detém a Louis Vuitton, entre outras marcas de luxo.

A Casa Givenchy, que mantém online a próxima coleção primavera-verão, prestou igualmente homenagem ao seu fundador, saudando “uma personalidade incontornável no mundo da alta-costura francesa, símbolo da elegância parisiense durante mais de meio século”.

“A sua abordagem da moda e a sua influência perduram”, escreve a casa Givenchy. “A sua obra permanece pertinente, hoje, como outrora”.

Uma retrospetiva das coleções de Hubert de Givenchy foi feita no ano passado, em França, assinalando os 65 anos da fundação da casa de alta-costura.

O Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa, detém exemplares de Givenchy, no seu acervo de alta-costura, entre os quais um vestido de ‘cocktail’, com uma túnica negra.

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Nos critica Anacom. Regulador é “sensacionalista”

A Nos não esconde o desconforto que se tem gerado entre as empresas do setor com a nova liderança do regulador. Para o presidente, Miguel Almeida, a Anacom tem comunicado de forma "sensacionalista".

As operadoras não estão contentes com a Anacom, a entidade que regula o setor das telecomunicações em Portugal. E, esta segunda-feira, a voz de Miguel Almeida, presidente executivo da Nos NOS 0,00% , juntou-se ao coro que se tem insurgido contra o regulador, alegando que João Cadete de Matos, líder da Anacom, divulga as decisões primeiro aos jornais e só depois às empresas. Um coro que é composto pelas três principais operadoras portuguesas.

Numa conferência de imprensa, confrontado com a recente decisão da Anacom, que considerou que alguns tarifários em Portugal violam leis europeias, Miguel Almeida não poupou nas palavras. “Fomos surpreendidos por uma conferência de imprensa. Não estávamos habituados a funcionar assim. É estranho que o regulador não trabalhe com os operadores no sentido de melhorar o setor e assim melhorar o contributo do setor para a sociedade. Esta forma de trabalhar é relativamente estranha”, atirou o líder da segunda maior operadora nacional em termos de quota de mercado.

No final de fevereiro, a Anacom anunciou numa conferência de imprensa que vários tarifários não respeitam os princípios do fim do roaming e da neutralidade da internet. A entidade poderá ainda avançar com um ultimato, dando 40 dias às empresas para ajustarem as ofertas em questão. Ainda decorria o encontro com os jornalistas e já as três operadoras — Meo, Nos e Vodafone — divulgavam uma resposta conjunta, questionando a atitude do regulador.

Nessa altura, João Cadete de Matos defendeu-se, explicando: “Nós temos de os ouvir para decidirmos, mas as nossas decisões são totalmente independentes. As notificações foram feitas, foram enviadas ainda ontem. Que isso fique completamente claro.” Ainda assim, é claro e notório o desconforto que a nova Anacom, agora liderada sob a batuta de João Cadete de Matos, está a gerar nas empresas portuguesas do setor.

Sobre este ponto, Miguel Almeida, presidente da Nos, continuou: “Penso que, na história do setor em Portugal, nunca existiu em nenhum momento, em nenhuma decisão da Anacom no passado, uma reação coordenada dos principais operadores. Penso que é inédito e é inaudito”. “A única forma de olhar para isso é perceber que por trás dessa reação conjunta está, de facto, o choque e a perplexidade [das operadoras] por esta maneira de abordar os termos”, sublinhou, reiterando que “há anos” que as operadoras tentam clarificar junto do regulador quais “os impactos” da neutralidade da internet, “sem sucesso”.

“Fomos surpreendidos por esta decisão, comunicada de forma sensacionalista, na nossa opinião. Mas em relação a matéria de facto, aquela que nos vai permitir avaliar quais são as consequências, nós ainda estamos a analisar porque só recebemos a deliberação depois da notícia”, reforçou o gestor. Momentos antes, em resposta a uma pergunta do ECO, Miguel Almeida já evidenciado esse desconforto: “A Anacom teve a amabilidade de dar uma conferência de imprensa para dizer aquilo que não nos disse a nós. Responderemos em sede própria”, referiu o CEO da operadora portuguesa.

A Nos apresentou esta segunda-feira os resultados de 2017. A empresa surpreendeu o mercado ao revelar uma subida de 37% nos lucros para mais de 124 milhões de euros. Segundo o líder da operadora, foi um ano “particularmente desafiante” e de uma “intensidade competitiva bastante anormal”.

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Dropbox prestes a entrar em Wall Street. Espera arrecadar 648 milhões de dólares com IPO

A plataforma de armazenamento de dados espera arrecadar 648 milhões de dólares com a sua estreia em Wall Street. Planeia vender 36 milhões de ações, entre 16 a 18 dólares cada uma.

A Dropbox solicitou oficialmente a sua entrada em bolsa. Num documento enviado ao regulador do mercado de capitais dos EUA, a SEC, a empresa de armazenamento de dados na núvem espera arrecadar 648 milhões de dólares com a Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla inglesa).

Para esta estreia na bolsa norte-americana, a Dropbox espera vender 36 milhões de ações, entre 16 a 18 dólares cada uma, escreve o The New York Times (conteúdo em inglês). Assim, caso a IPO ocorra dentro do previsto, a empresa passará a valer 7,5 mil milhões de dólares (6,1 mil milhões de euros), um valor abaixo do registado em 2014 (dez mil milhões) mas que, segundo alguns especialistas, já estava desatualizado.

No mesmo relatório enviado pela empresa, foi anunciada a criação de uma parceria com a Salesforce Ventures, na qual esta concordou em comprar 5,8 milhões de títulos de ações da Dropbox, por um total de 100 milhões de dólares. Considerada uma das entradas mais importantes em Wall Street desde a estreia do Snapchat, este IPO já conta com 12 bancos como principais investidores, entre os quais o Goldman Sachs e o JPMorgan.

De acordo com o jornal norte-americano, está previsto que a Dropbox comece a negociar na plataforma de valores tecnológicos Nasdaq — sob o símbolo “DBX” –, no final da próxima semana.

A plataforma de armazenamento de dados em nuvem foi criada em 2007 e hoje conta com cerca de 500 milhões de utilizadores, no entanto, a maioria não paga pelos serviços. A versão premium conta apenas com 11 milhões de utilizadores, um número que a empresa espera aumentar através de campanhas de marketing. Os prejuízos têm vindo a diminuir ano após ano, tendo perdido 111,7 milhões de dólares o ano passado.

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Cuatrecasas em conferência sobre seguros de vida Unit-Linked

A Cuatrecasas vai participar no primeiro evento organizado pela seguradora luxemburguesa OneLife relativo ao mercado Ibérico e Latino-Americano.

A Cuatrecasas vai participar no primeiro evento organizado pela seguradora luxemburguesa OneLife relativo ao mercado Ibérico e Latino-Americano, dirigido à Banca Internacional Privada, clientes institucionais e assessores jurídicos e fiscais.

Este evento decorre nos dias 13 e 14 de março em Zurique e Genebra, respetivamente, estando a Cuatrecasas representada por Marta Duarte Silva, advogada associada de Direito Fiscal, que irá participar no painel relativo a “Portugal – Cross-Border Opportunities” em conjunto com o Carnegie Investment Bank AB (Estocolmo). Neste painel serão abordados diversos temas, com particular enfoque no regime fiscal português do residente não habitual, enquadramento jurídico-fiscal dos seguros de vida Unit-Linked e vantagens associadas à utilização deste tipo de seguros como instrumento de planeamento patrimonial e sucessório.

Nos dois dias do evento estarão presentes perto de 20 oradores de Portugal, Espanha, Brasil, Colômbia, México e Peru com o intuito de demonstrar a utilidade técnica e valências dos seguros de vida Unit-Linked luxemburgueses para os mercados Ibérico e Latino-Americano.

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ANJAP cria Comissão de Propriedade Intelectual

A Associação Nacional para Jovens Advogados Portugueses (ANJAP) criou a “Comissão de Propriedade Intelectual e Novas Tecnologias da ANJAP”, que tomou posse no passado dia 3 de março.

A Associação Nacional para Jovens Advogados Portugueses (ANJAP) criou a “Comissão de Propriedade Intelectual e Novas Tecnologias da ANJAP”, dedicada a sensibilizar e aproximar os jovens advogados e advogados nestas áreas. A “Comissão de Propriedade Intelectual e Novas Tecnologias” tomou posse no passado dia 3 de março e irá focar-se em três áreas principais:

  1. Direito Industrial;
  2. Direitos de Autor;
  3. Direitos Conexos e Novas Tecnologias.

Esta comissão vai ser coordenada pelos advogados Márcia Martinho da Rosa, advogada e Agente Oficial da Propriedade Industrial (AOPI) da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados e Nuno Sousa e Silva, advogado da Pinheiro Torres, Cabral, Sousa e Silva & Associados, ambos especializados na área da propriedade intelectual e com experiência na matéria. Desta forma, a comissão pretende ser uma plataforma aglutinadora de todos os jovens advogados e advogados estagiários com interesse nestes temas.

Através de um conjunto de iniciativas, a “Comissão de Propriedade Intelectual e Novas
Tecnologias” terá como missão melhorar e aumentar o desenvolvimento, partilha e formação de jovens advogados nestas temáticas, designadamente através da organização de congressos, palestras e workshops, com enfoque nos advogados mais jovens, e do desenvolvimento e acompanhamento de políticas legislativas.

"Depois da criação da Comissão de Fiscal, este é mais um passo da ANJAP no sentido de criar meios para os jovens advogados demonstrarem e melhorarem a sua capacidade, valia e conhecimentos no tratamento de questões específicas, desta feita bem atuais e com perspetivas de futuro.”

José Costa Pinto

Presidente da Direção Nacional da ANJAP

O Presidente da Direção Nacional da ANJAP, José Costa Pinto, comentou que “depois da criação da Comissão de Fiscal, este é mais um passo da ANJAP no sentido de criar meios para os jovens advogados demonstrarem e melhorarem a sua capacidade, valia e conhecimentos no tratamento de questões específicas, desta feita bem atuais e com perspetivas de futuro”. “A Comissão de Propriedade Intelectual e Novas Tecnologias é, pois, mais uma demonstração do compromisso desta Direção Nacional com os objetivos assumidos”, destaca, desejando por fim as “maiores felicidades” à Comissão e aos Coordenadores, Márcia Martinho da Rosa e Nuno Sousa e Silva.

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Sonix e Valérius conhecem esta semana decisão dos credores da Ricon

Os credores da Ricon decidem esta semana se vão arrendar as instalações da têxtil de Famalicão. Na corrida estão duas têxteis de Barcelos: a Sonix e a Valérius.

Esta deverá ser uma semana decisiva para o futuro da ex- Ricon. Valérius e Sonix deverão ter a primeira resposta por parte dos credores às suas propostas de arrendamento dos ativos da têxtil de Famalicão.

Apesar de os dois grupos de Barcelos estarem interessados em adquirir as instalações e as máquinas à massa insolvente e terem apresentado propostas junto do administrador de insolvência, Pedro Pidwell, esta primeira resposta deverá apenas ser no sentido de permitir que um dos grupos possa arrendar, com opção de compra, as instalações da Ricon.

Pedro Pidwell em declarações ao ECO sublinha que “esta semana deverá existir uma decisão por parte da comissão de credores sobre esta matéria, nomeadamente sobre se estão ou não interessados em arrendar as instalações”.

Pidwell escusou-se a adiantar qual o dia em concreto, mas admitiu que juntamente com a decisão de arrendar, os credores possam já dizer a qual dos dois grupos irão fazer o arrendamento, caso se opte, efetivamente por arrendar.

A Valérius, cujo volume de faturação é de 35 milhões de euros e emprega 130 pessoas, foi a primeira empresa a manifestar interesse nos ativos da Ricon, tendo mesmo reunido com ex-funcionários da têxtil de Famalicão para perceber se estes estariam interessados em entrar no novo projeto. A Valérius fez saber que estava interessada em contratar 200 pessoas.

"Esta semana deverá existir uma decisão por parte da comissão de credores sobre esta matéria, nomeadamente sobre se estão ou não interessados em arrendar as instalações.”

Pedro Pidwell

Administrador de insolvência

Mais tarde, foi a vez da Sonix, que emprega 400 pessoas e apresenta uma volume de receitas de 60 milhões de euros a demonstrar o seu interesse. Aliás, Samuel Costa, administrador da Sonix admitiu mesmo que já tinha contratado 120 funcionários da ex- Ricon.

As empresas do grupo Ricon, empresa que era liderada por Pedro Silva, nas quais se incluía a rede de lojas da Gant em Portugal, entraram em liquidação no final de janeiro, tendo mandado para o desemprego perto de 800 pessoas. A Ricon tinha uma dívida de 32 milhões de euros.

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“Portugal Telecom” desaparece de Picoas. Agora, a sede é da Altice

A Altice Portugal já está a remover o letreiro "Portugal Telecom" da sede que herdou da antiga PT Portugal, que comprou em 2015. A empresa anuncia reorganização das marcas esta terça-feira.

O letreiro da antiga “Portugal Telecom” começou a ser retirado esta segunda-feira.Paula Nunes/ECO

O icónico edifício da Portugal Telecom em Picoas (Lisboa) já não enverga no seu topo o letreiro “Portugal Telecom”, marca que a Altice herdou da compra da PT Portugal em 2015. As letras foram retiradas esta segunda-feira, uma a uma, e encontra-se em curso um processo de substituição do letreiro do edifício para a marca “Altice” e respetivo logótipo, apurou o ECO. A substituição do lettering deverá estar concluída até quarta-feira, dependendo das condições meteorológicas.

Esta notícia surge um dia antes da realização de uma grande conferência da dona da Meo na Altice Arena, onde a marca deverá apresentar aos trabalhadores e à comunicação social a última fase da reorganização de marcas do grupo, disse uma fonte ao ECO.

Tal como o ECO noticiou em exclusivo no início deste mês, a empresa vai passar a estar organizada sob a chancela institucional Altice Portugal, com o grupo a manter ainda as marcas comerciais Meo, Moche e PT Empresas. A Fundação PT passará a chamar-se Fundação Altice e a Altice Portugal, formalmente, responderá à Altice International. Esta, por sua vez, responderá à Altice Europe.

Inicialmente, o grupo liderado em Portugal por Alexandre Fonseca, à semelhança do que está a ser feito nos restantes mercados, ponderou renomear todas as marcas comerciais para o nome “Altice”, à exceção do Sapo. No entanto, depois de realizar estudos de mercado que mostraram a notoriedade das marcas, sobretudo da operadora Meo, a empresa decidiu manter estas marcas comerciais.

Contactada no início do mês acerca deste processo, fonte oficial da Altice Portugal referiu apenas: “A Altice Portugal, detentora das marcas Meo, PT Empresas, Sapo, Moche e Uzo, continuará o seu caminho de enraizamento na sociedade portuguesa, onde está presente desde 2012, vincando os seus valores e missão, continuando a liderar o setor das comunicações em Portugal, nos segmentos fixo e móvel, bem como nas soluções convergentes.”

A empresa reforçou ainda que “a clarificação do posicionamento de marca seguirá um plano de atividades objetivo e bem definido, que terá momentos próprios no decorrer do ano e acompanhará um conjunto de iniciativas” para “destacar a Altice Portugal como marca de elevado reconhecimento por parte de todos os portugueses”. “Queremos respeitar o passado prestigioso da marca Portugal Telecom e juntar as características positivas da marca Altice”, concluiu a companhia. Assim, esta terça-feira, deverá ficar concluído este processo de reorganização.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 12 Março 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O montante depositado em contas à ordem está em máximos históricos. São 48 mil milhões de euros, ou mais de um terço do total dos depósitos. A culpa é das taxas baixas. A operadora liderada por Miguel Almeida registou um aumento de 37% dos lucros. Um forte aumento que levou a Nos a elevar a remuneração aos acionistas. Vai dar 30 cêntimos por cada ação.

Ter o dinheiro parado na conta à ordem começa a ser uma tradição para os portugueses. São perto de 50 mil milhões de euros que estão neste tipo de contas. É um recorde e representa já mais de um terço do total dos depósitos das famílias. As baixas remunerações dos depósitos a prazo justificam em grande medida essa realidade.

A Nos lucrou mais no ano passado. Os resultados líquidos da empresa liderada por Miguel Almeida ascenderam a 124 milhões de euros, valor que superou as estimativas dos analistas. Houve um forte aumento que se traduzirá num crescimento expressivo da remuneração a entregar aos acionistas. O dividendo vai disparar 50%.

A adesão à greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) para reclamar aumentos salariais é superior a 90%, de acordo com o coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira.

O IAPMEI e o AICEP têm um total de 176,4 milhões de euros por recuperar. Quem o diz é o Tribunal de Contas no relatório de auditoria aos sistemas de controlo no âmbito dos incentivos comunitários daqueles dois organismos no período de 2007-2013. Mais. O TdC diz que estes dois organismos falharam na deteção em “tempo oportuno” de irregularidades em projetos de investimento empresarial beneficiários de incentivos do QREN.

A escolha de Mário Centeno para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para liderar o conselho de auditoria está a geral polémica. O ministro das Finanças, quando em junho passado teve de encontrar uma pessoa para aquele órgão, optou por Vítor Brás, o responsável máximo da Inspeção-Geral de Finanças (IGF). Acontece que com esta decisão o dirigente público fica com dupla função.

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Governo aprovou cerca de três milhões para obras de manutenção na Ponte 25 Abril

  • Lusa
  • 12 Março 2018

O Governo aprovou cerca de três milhões de euros para obras na Ponte 25 de Abril. Os trabalhos de reparação e conservação vão decorrer durante dois anos.

O Governo aprovou cerca de três milhões de euros destinados a obras de manutenção na Ponte 25 de Abril, a cargo da Infraestruturas de Portugal, através de duas portarias publicadas esta segunda-feira em Diário da República.

As duas portarias foram assinadas pelos gabinetes do Secretário de Estado do Orçamento, João Rodrigo Reis Carvalho Leão e do Secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme Waldemar Goulão dos Reis d’Oliveira Martins e ambas têm verbas distintas. A portaria 162/2018 tem a seu cargo a verba menor – 895 mil euros – e destina-se ao lançamento, por parte da Infraestruturas de Portugal, de um procedimento para trabalhos de reparação e conservação da Ponte 25 de Abril.

Os encargos orçamentais da execução do contrato são repartidos por três anos, não podendo exceder os valores em cada ano: em 2018 estão destinados 164.696,56 euros, em 2019 365.196,72 euros e em 2020 365.196,72 euros. A portaria refere ainda que o montante fixado para cada ano económico poderá ser acrescido do saldo apurado no ano anterior, sendo os encargos financeiros resultantes da execução do presente diploma “satisfeitos por verbas adequadas do orçamento da Infraestruturas de Portugal”.

Já o diploma 163/2018 autoriza a Infraestruturas de Portugal a proceder à repartição de encargos relativos ao contrato de aquisição de Serviços Integrados de Inspeção e Operação e Manutenção de Equipamentos, para o triénio 2019-2021, com um valor base de 2,1 milhões de euros. O valor total irá ser repartido anualmente, sendo em 2019 atribuídos 989.350,00 euros, em 2020 905.150,00 euros e em 2021 210.500,00 euros, aos quais acresce IVA à taxa legal em vigor.

As duas portarias foram publicadas esta segunda-feira em Diário da República e entram em vigor um dia depois da sua publicação, ou seja, terça-feira, dia 13 de março. A 7 de março, a Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou que a Ponte 25 de abril, que liga as duas margens do Rio Tejo (Almada e Lisboa), vai ser alvo durante dois anos de uma empreitada de trabalhos de reparação e conservação, e cujo concurso público internacional para adjudicação da obra seria lançado ainda este mês.

Na altura, fonte da empresa explicou à Lusa que o prazo de dois anos para a realização das obras só se inicia após a adjudicação da empreitada, na sequência do concurso que será lançado no decorrer deste mês. As intervenções previstas, segundo a IP, incidem sobre elementos metálicos da ponte suspensa e em elementos de betão armado pré-esforçado do viaduto de acesso norte. O anúncio das obras na Ponte 25 de Abril surgiu na véspera de uma reportagem da revista Visão que divulgou na quinta-feira a existência de um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) em que alerta para fissuras na ponte sobre o Tejo e defende obras urgentes.

O relatório, confidencial, segundo a revista, foi enviado ao Governo há cerca de seis meses. Por seu turno, também na quinta-feira, 8 de março, o Ministério das Finanças disse ter aprovado “prontamente” as obras na Ponte 25 de Abril e que não tardou os seis meses que têm sido anunciados, adiantando, ainda, que a lei do Orçamento do Estado para 2018 previa já os “montantes necessários” à intervenção na infraestrutura.

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Garantia Mútua dá mais de 1,2 mil milhões de garantias às empresas

  • Lusa
  • 12 Março 2018

Foram emitidas cerca de 25 mil garantias junto de mais de 20 mil empresas. Estas garantias permitiram apoiar 364 mil postos de trabalho.

A SPGM – Sociedade de Investimento emitiu no ano passado garantias de mais de 1,2 mil milhões de euros a cerca de 20 mil micro e Pequenas e Média Empresas (PME) nacionais.

As empresas que acederam aos serviços do Sistema Nacional de Garantia Mútua conseguiram acesso a financiamento superior a 2,7 mil milhões de euros, mais 13,9% que em 2016, e apoio ao investimento acima dos 3,0 mil milhões de euros, mais 25,3% face ao período homólogo, avança a SPGM.

Foram emitidas cerca de 25 mil garantias junto de mais de 20 mil empresas, correspondendo a acréscimos de 17,6% e 19,3%, respetivamente, face a 2016.

A sociedade de investimento destaca ainda que a emissão de garantias às empresas em 2017 permitiu apoiar 364 mil postos de trabalho, um aumento de 26,8% face ao ano anterior.

Desde a sua criação, em 1994, a SPGM, e as suas sociedades – Norgarante, Lisgarante, Garval e Agrogarante -, já emitiram mais de 240 mil garantias junto das PME, com um valor global de cerca de 14 mil milhões de euros, segundo o comunicado.

Para a presidente da comissão executiva da SPGM, Beatriz Freitas, “o papel da garantia mútua tem vindo a afirmar-se enquanto instrumento relevante para o crescimento e desenvolvimento das empresas nacionais”, tanto no investimento como em processos de internacionalização.

A SPGM enquanto entidade coordenadora do Sistema Português de Garantia Mútua tem por missão prestar garantias financeiras a favor das empresas nacionais, lê-se no comunicado.

A Garantia Mútua é um sistema mutualista de apoio às micro e PME, que se traduz na prestação de garantias financeiras para facilitar a obtenção de crédito.

De acordo com o comunicado, fazem parte deste sistema quatro Sociedades de Garantia Mútua, o Fundo de Contragarantia Mútuo e a SPGM, que é a holding do Sistema Português de Garantia Mútua.

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Carros e brinquedos foram os produtos mais perigosos de 2017

  • Juliana Nogueira Santos e Lusa
  • 12 Março 2018

A Comissão Europeia emitiu mais de dois mil alertas globais para produtos perigosos, principalmente em relação a brinquedos e veículos a motor.

A Comissão Europeia deixou um alerta sobre o perigo dos populares fidget spinners.Charles Deluvio/Unsplash

Os brinquedos e os automóveis foram os produtos com o maior número de notificações no sistema de alerta rápido para os produtos perigosos (RAPEX) no ano passado, segundo um relatório divulgado pela Comissão Europeia.

Segundo este documento, o RAPEX emitiu 2.201 notificações globais em 2017, seguindo uma tendência de estabilização desde 2010. Assim, foram os brinquedos a concentrar 29% dos alertas, seguindo-se os veículos a motor, com 20% dos alertas e o vestuário, têxteis e artigos de moda, com 12% das notificações.

O alerta especial da Comissão Europeia é em relação aos fidget spinners, os populares brinquedos que andaram nas mãos da maioria das crianças no último ano. Bruxelas alerta para “alguns exemplares” que contêm pequenas pilhas que, ao serem engolidas, podem causar queimaduras no esófago e intestinos. Para resolver tal problema, o sistema de alerta identificou os modelos perigosos que foram “localizados, parados nas alfândegas e portos, ou até destruídos”.

Em relação aos riscos mais recorrentes causados pelos produtos perigosos, o mais comum, com 28% de ocorrência, é o de lesões, seguindo-se o risco químico (22%) e o de asfixia (17%). Contabilizaram-se ainda 10% de notificações devido ao perigo de choque elétrico e 6% por perigo de fogo.

A Alemanha foi o país que mais notificou produtos não alimentares perigosos (354 alertas ou 16% do total), seguindo-se a Espanha (222 ou 10%) e França (191 ou 9%). Já em Portugal, houve no ano passado 40 notificações, a maioria das quais respeitantes a veículos motorizados (70%), seguindo-se os brinquedos (15%) e os cosméticos (10%).

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Greve deixou mais de 150 comboios parados até às 12:00

  • Lusa
  • 12 Março 2018

Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal estão em greve, dificultando a circulação de comboios da CP e da Fertagus. Exigem aumentos salariais de 4%.

Mais de 150 comboios foram suprimidos entre as 00:00 e as 12:00 de hoje devido à greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) por aumentos salariais, disse à Lusa uma fonte da CP – Comboios de Portugal.

“Num dia normal teriam circulado, até entre as 00:00 e as 12:00, 584 comboios, mas devido à greve da IP realizaram-se 154”, segundo a mesma fonte. No que diz respeito aos serviços mínimos (25%), a fonte da CP adiantou que deveriam ter circulado 159, mas só se realizaram cinco.

Na Fertagus, que faz a ligação ferroviária na Ponte 25 de Abril, entre Lisboa e Almada, entre as 00:00 e as 09:39 circularam 16 dos 21 comboios habituais. O próximo comboio na ponte só vai circular às 14:58. Contactada pela agência Lusa, uma fonte da IP remeteu para mais tarde dados sobre a adesão à greve.

Por sua vez, o coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, estimou, cerca das 11:00, uma adesão à greve no setor ferroviário superior a 90%, referindo que no setor rodoviário deve estar próximo desse valor.

Os trabalhadores da IP estão hoje em greve para reclamar aumentos salariais de cerca de 4%, encontrando-se a circulação de comboios com “fortes perturbações e supressões”, estando salvaguardadas 25% das ligações em Lisboa e no Porto. Os serviços mínimos definidos preveem 25% da circulação em Lisboa e no Porto, em horário normal e nos serviços Alfa, Intercidades e Internacionais, bem como no comboio da Ponte 25 de Abril (Fertagus).

José Manuel Oliveira explicou anteriormente à agência Lusa que a paralisação foi convocada porque os trabalhadores das empresas do grupo IP não têm qualquer aumento desde 2009 e consideram que não podem esperar pelo final da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Os sindicatos reivindicam um aumento imediato na ordem dos 4%, que garanta um mínimo de 40 euros a cada trabalhador.

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