BCP, Popular e BPI entre as marcas favoritas dos consumidores

  • Juliana Nogueira Santos
  • 15 Janeiro 2018

A lista "Escolha do Consumidor" para 2018 é elaborada todos os anos pela Consumer Trends. Este ano foram escolhidas 141 marcas de vários setores de atividade.

Já são conhecidas as marcas que conquistaram a confiança dos consumidores portugueses no ano de 2017. A lista “Escolha do Consumidor” 2018 conta com 141 marcas que se destacaram pela satisfação dos portugueses no ano que passou, entre as quais o BCP, o Banco Popular e a Fidelidade.

Este ranking é elaborado todos os anos pela Consumer Trends, dividindo as marcas em quatro categorias: Escolhas do Consumidor, Escolhas do Consumidor Excellentia, Escolhas Sénior e Escolhas dos Profissionais.

Assim, a categoria das Escolhas do Consumidor abrange a avaliação dos produtos e serviços. No setor da banca, o Millenium BCP foi a escolha na categoria dos grandes bancos, enquanto o Banco Popular conquistou as preferências entre os pequenos e médios bancos. Em relação aos bancos digitais, o BNI Europa mereceu o destaque dos consumidores. Na área dos cartões de crédito, foi o WiZink, antigo Barclaycard, a conquistar os portugueses.

Seguindo-se a categoria de Escolhas do Consumidor Excellentia, ou seja, a avaliação que não só inclui os serviços e produtos, mas também as práticas internas das empresas na implementação e no processo de procura por soluções para o consumidor, foi a Fidelidade que se destacou no setor dos seguros.

Tendo em conta as preferências dos consumidores com mais idade, o BPI foi destacado como a escolha para produtos bancários para seniores.

Para além das avaliações feitas pelos consumidores, os profissionais também têm uma palavra a dizer. Na categoria de Escolha dos Profissionais, o destaque nos seguros vai para a Tranquilidade. Quando se fala em software de gestão, os profissionais preferem a Sage.

No total, foram envolvidos 222.644 consumidores, que escolheram por entre 869 marcas de setores tão diversos como Alimentação, Entretenimento, Cuidados Pessoais ou Telecomunicações.

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Galp Energia está na corrida ao petróleo do México

Petrolífera está pré-qualificada para ir ao leilão de vários blocos de petróleo no Golfo do México. Carlos Gomes da Silva estuda parceiros para ir a concurso já este mês, sabe o ECO.

Carlos Gomes da Silva, CEO da Galp, estuda entrada no petróleo do México.Paula Nunes / ECO

A Galp Energia está na corrida ao petróleo do México. A petrolífera portuguesa está entre as pré-qualificadas para o leilão de um conjunto de blocos na Bacia do México que arranca já no final do mês. A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva não comenta, mas o ECO sabe que se encontra a estudar as áreas localizadas em águas profundas — a sua especialidade — e a analisar eventuais parceiras neste concurso mexicano.

O petróleo mexicano seria uma novidade no portfólio da petrolífera nacional, cuja atividade está sobretudo concentrada no Brasil e África. Já em 2015 a Galp GALP 0,40% havia concorrido à aquisição de uma licença para extração de petróleo em águas pouco profundas do Golfo do México, em consórcio com a Petronas, da Malásia, mas sem sucesso.

Agora, procura melhor sorte nas águas profundas, onde, de resto, já tem experiência e know-how. Por exemplo, no pré-sal brasileiro, a petrolífera já desenvolve atividade em deep water. O mesmo acontece noutras latitudes: Angola, Moçambique (gás), Namíbia.

Além disso, há outros dois fatores que tornam o México como destino de enorme interesse para a Galp: há experiência entre os seus trabalhadores na exploração petrolífera na Bacia Atlântica e há uma forte afinidade cultural com Portugal, a exemplo do que acontece no Brasil e Angola, onde a Galp também está presente.

Estratégia do negócio de Exploração & Produção da Galp.Galp

A Galp vai concorrer como não operador. Isto quer dizer que não pretende ser líder de um bloco, procurando antes formar parcerias com outras petrolíferas. É o que está a ser analisado neste momento pelos responsáveis da petrolífera portuguesa: eventuais parceiros para um concurso mais forte. Até porque a concorrência no leilão é apertada: são 13 as empresas de todo o mundo que correm ao lado da petrolífera portuguesa enquanto não operador, incluindo grandes players internacionais como os russos da Lukoil, os japoneses da Mitsiu ou os qataris da Qatar Petroleum International.

Na perspetiva da empresa portuguesa, e apesar dos vários blocos mexicanos que vão à praça, o interesse estará sobretudo na exploração nas águas profundas das áreas de Perdido, Cordilheiras Mexicanas e Cuenca Salina.

A Comisión Nacional de Hidrocarburos (CNH), entidade mexicana que gere os leilões para a exploração energética no país, anunciou no mês passado a lista de empresas que estão em fase de pré-qualificação para esta ronda de leilões. A seguir, entre 18 e 19 de janeiro, os interessados deverão enviar àquela entidade os pedidos de formação de licitador. Depois, a 26 de janeiro, a CNH anuncia a lista das petrolíferas que vão participar, seja individualmente ou em consórcio, no concurso, com o envio das propostas económicas a acontecer no dia 31 de janeiro.

O segmento de Exploração & Produção representa quase metade do EBITDA da Galp, tendo contribuído com 606 milhões de euros para os resultados antes de impostos de 1.379 milhões de euros que a petrolífera portuguesa obteve nos primeiros nove meses do ano passado.

Contactada, a Galp diz que não comenta o seu posicionamento em leilões.

Na bolsa, as ações da petrolífera estão num bom momento de forma. Valorizam 4% em 2018. Isto depois de em 2017 ter acumulado ganhos de 8%. Atualmente, a Galp apresenta-se com uma capitalização bolsista de 13,2 mil milhões de euros.

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Generis vai investir 15 milhões em Rio Maior e criar uma centena de empregos

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

Farmacêutica já assinou contrato para 11 lotes de terreno no Parque de Negócios da cidade.

A farmacêutica Generis vai investir 15 milhões de euros numa unidade de embalamento em Rio Maior, que irá criar mais de uma centena de postos de trabalho, disse hoje à Lusa a presidente do município.

Isaura Morais, presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, disse à agência que o contrato-promessa de compra e venda de 11 lotes (8,8 hectares) de terreno no Parque de Negócios foi já assinado, sendo expectativa que a construção da nova unidade se inicie em setembro.

O primeiro passo será a alteração do Plano de Pormenor do Parque de Negócios de Rio Maior, para converter os 11 lotes num único, processo já aprovado pelo executivo municipal e que terá uma equipa a trabalhar com as várias entidades, nomeadamente a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, para que seja célere, adiantou.

Isaura Morais disse à Lusa que esta será a primeira fase de um investimento para o qual o município começou a trabalhar “há muito” e que permitiu que fosse o escolhido de entre os vários que a empresa analisou, entre os quais Santarém.

A autarca adiantou que a Câmara de Rio Maior, que detém cerca de 26% do capital social da empresa que gere o Parque de Negócios, a Depomor, irá isentar a empresa “de alguns impostos municipais”, decisão aprovada na última reunião da Assembleia Municipal. Isaura Morais afirmou que estas isenções assumirão um caráter geral para as empresas que criem postos de trabalho e se fixem no concelho, no âmbito do Regulamento de Apoio às Atividades Económicas, que está a ser elaborado.

A primeira fase do investimento, que irá ocupar dois dos 8,8 hectares adquiridos pela empresa, destina-se à criação de uma unidade de receção e embalamento de medicamentos a granel, produzidos em Vendas Novas e na Índia, prevendo-se a produção anual de 100 milhões de embalagens, que irá permitir o aumento da exportação para os vários mercados em que a Generis opera, disse.

A Generis foi adquirida há um ano pela farmacêutica indiana Aurobindo Pharma por 135 milhões de euros, através da subsidiária holandesa Agile Pharma.

A unidade de produção situada em Venda Nova, na Amadora (distrito de Lisboa), possui capacidade para fabricar 1,2 mil milhões de comprimidos/cápsulas por ano.

Com mais de 200 produtos no seu portefólio, a Generis atingiu a liderança dos medicamentos genéricos em Portugal, tendo iniciado a expansão da marca, quer através de exportação direta do produto acabado para os clientes finais (hospitais, clínicas, farmácias, ONG), quer através de parcerias com agentes e distribuidores locais que tenham interesse em representar e distribuir os seus produtos, segundo informação disponibilizada pela empresa.

Como “mercados naturais” dos seus produtos, a empresa aponta países africanos como Angola, Moçambique e Cabo Verde, estando igualmente a comercializar medicamentos em países da África francófona, no Médio Oriente e em alguns países asiáticos e do continente americano.

“Com mais este investimento, o Parque de Negócios de Rio Maior afirma-se como uma plataforma logística atrativa, fruto da sua localização geográfica e das suas acessibilidades, que serão a breve trecho melhoradas com a intervenção a realizar” na estrada nacional 114, que liga a zona à cidade de Rio Maior, afirma uma nota da autarquia.

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PSI-20 cai pela terceira sessão consecutiva

Lisboa voltou a cair, começando a semana em terreno negativo. O BCP e a Pharol registaram as principais quedas.

A valorização da EDP e a recuperação dos CTT não foram suficientes para compensar o tombo do BCP. O banco caiu 1,66% levando o PSI-20 para terreno negativo. A bolsa lisboeta está a cair há três sessões.

O PSI-20 desvalorizou 0,04% para os 5.620,95 pontos, acompanhando as desvalorizações das principais praças europeias, após duas semanas de ganhos. Um dos fatores a influenciar tem origem do outro lado do Atlântico: nos EUA, Wall Street está fechado por ser feriado, o que se traduz num menor volume de transações nos mercados europeus.

Apesar de ter passado com distinção nos testes de solidez do Banco Central Europeu, os investidores castigaram o BCP. As ações do banco desvalorizaram 1,66% para os 29,1 cêntimos. A cotada acabou por penalizar a sessão da bolsa lisboeta desta segunda-feira. Além do BCP, a Pharol também destacou-se pela negativa com uma queda de 4,35% para os 25,3 cêntimos.

Já os CTT valorizaram depois de uma queda significativa na sexta-feira passada. Foi nesse dia que a Anacom apertou os critérios de qualidade do Serviço Postal Universal, o que levou o CaixaBI a concluir que a empresa vai ter de investir mais nos correios. No fim de semana, o Expresso revelou que os CTT poderão adquirir a unidade portuguesa do Deutsche Bank. Além disso, o Banco CTT anunciou que vai gerir a rede de pagamentos Payshop. As ações da empresa subiram 0,46% para os 3,51 euros por título.

As ações da EDP brilharam esta segunda-feira com uma valorização de 2,03% para os 2,91 euros por título. Além da EDP, também a Jerónimo Martins se destacou com uma subida de 0,87% para os 17,45 euros.

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CGD vendeu em 2017 mais de 3.000 imóveis e arrecadou 338 milhões de euros

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

Vendas ocorreram através de processos organizados de consulta ao mercado, com mais de duas dezenas de investidores nacionais e internacionais a manifestarem interesse e a apresentarem propostas.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vendeu, no ano passado, mais de 3.000 imóveis com que arrecadou 338 milhões de euros, sendo que 68 milhões de euros foram conseguidos com a venda de três edifícios em Lisboa em dezembro último.

Entre as alienações, destaca-se o conhecido Edifício Marconi, situado na zona de Entrecampos, na Avenida 5 de Outubro, disse esta segunda-feira, o banco público em comunicado.

A CGD indicou ainda que as outras vendas foram o Edifício Santa Maria (junto à estação de comboios de Entrecampos) e o Edifício República 50 (na Avenida da República, junto ao Campo Pequeno).

“As vendas ocorreram através de processos organizados de consulta ao mercado, com mais de duas dezenas de investidores nacionais e internacionais a manifestarem interesse e a apresentarem propostas”, referiu o banco liderado por Paulo Macedo, que indicou que com as três alienações conseguiu 68 milhões de euros.

Já em todo o ano de 2017, diz a CGD que vendeu “3.100 imóveis por todo o país, sobretudo fora dos centros urbanos de Lisboa ou do Porto, tendo obtido um encaixe de cerca de 338 milhões de euros”, o que significa mais 58% face a 2016.

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Conselho de Estado discute os próximos fundos europeus esta sexta-feira

  • Lusa e ECO
  • 15 Janeiro 2018

Marcelo Rebelo de Sousa vai encontrar-se com os seus conselheiros de Estado para falar sobre o próximo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou para sexta-feira, 19 de janeiro, uma reunião do Conselho de Estado, com o tema Portugal pós-2020 na agenda, disse à Lusa fonte oficial esta segunda-feira. Este é um dos temas no qual o executivo do PS pretende negociar um consenso com o PSD.

A mesma fonte oficial da Presidência da República adiantou que esta reunião sobre o quadro financeiro que se seguirá ao Portugal 2020 está marcada para as 15h, no Palácio de Belém, em Lisboa. Já existe um site dedicado ao Portugal 2030 onde é possível submeter contributos.

O Governo já exprimiu a sua vontade de chegar a consensos com a oposição nesta área. Em novembro, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas deixou claro que não quer que os grandes investimentos sejam “rasgados” nas próximas legislaturas. “A nossa perspetiva é que os grandes investimentos venham a ser aprovados por uma maioria de dois terços precisamente para que não sejam rasgados numa nova legislatura”, disse Pedro Marques, em declarações ao Dinheiro Vivo.

No primeiro semestre de 2018 é muito importante que o país alinhe o mais possível as suas prioridades estratégicas, porque as negociações já sustentadas em propostas mais concretas da Comissão Europeia sobre o próximo quadro financeiro plurianual devem ser apresentadas no final do primeiro semestre de 2018”, acrescentou o responsável pela pasta dos fundos comunitários, assinalando na altura que o tema teria de ser debatido em breve. Pedro Marques argumentava que os investimentos têm de ser “para a década e não apostas circunstanciais deste ou daquele Governo”.

Já em setembro do ano passado o Governo tinha dedicado um Conselho de Ministros ao Portugal 2030. Desse encontro resultou um documento que, segundo Pedro Marques, “é de abertura de debate (…) é um documento base, com que o Governo abre e não fecha a reflexão”. António Costa também tinha ido na mesma linha ao referir que o Portugal pós-2020 pede a “maior legitimação política possível”. Ou seja, com uma maioria de dois terços no Parlamento. Já este ano o ministro do Planeamento e das Infraestruturas apontou que os fundos comunitários para 2030 têm de servir para mudar as políticas da floresta no sul da Europa.

Esta será a primeira reunião do Conselho de Estado em 2018 e é a oitava convocada por Marcelo Rebelo de Sousa, que imprimiu um ritmo trimestral às reuniões do seu órgão político de consulta, desde que tomou posse, em março de 2016.

(Notícia atualizada)

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Sócia da SRS Advogados analisa Procedimento Especial de Despejo

Regina Santos Pereira, Sócia da SRS Advogados irá analisar as diversas questões que se colocam no âmbito do Procedimento Especial de Despejo.

Regina Santos Pereira, Sócia da SRS Advogados e especialista em Arrendamento, irá analisar as diversas questões que se colocam no âmbito do Procedimento Especial de Despejo na conferência da Ordem dos Advogados, em Loures, no próximo dia 18 de Janeiro.

A sessão, que terá lugar a partir das 17h no Palácio Marqueses da Praia e Monforte, conta ainda com um painel de outros oradores que irão analisar o tema da actualização das rendas e o impacto das novas regras pela transição para o NRAU.

Regina Santos Pereira tem exercido a advocacia nas áreas do Imobiliário e Contencioso. É ainda autora das obras “Arrendamento Urbano (NRAU)”, 2014 (já em 3ª edição Revista e Aumentada) e da obra “120 Perguntas e Respostas da Nova Lei das Rendas” (já em 2ª edição). É formadora e conferencista em matérias de Imobiliário e Direito Processual Civil e autora de vários artigos de opinião nessas áreas.

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MLGTS organiza curso de Direito do Ambiente

João Tiago Silveira, João Pereira Reis e Rui Ribeiro Lima participam no curso de Direito do Ambiente do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito de Lisboa.

João Tiago Silveira, João Pereira Reis e Rui Ribeiro Lima, advogados da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS), participam no curso de Direito do Ambiente do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito de Lisboa, organizado em parceria com a MLGTS e coordenado pelos Professores Carla Amado Gomes e Rui Lanceiro.

O curso inicia-se a 21 de fevereiro, prolongando-se as sessões até 6 de junho. São abordados os principais temas de Direito do Ambiente como, por exemplo, o regime constitucional e a lei de bases do ambiente, a avaliação de impacte ambiental, o licenciamento ambiental, os regimes da reserva ecológica nacional, da reserva agrícola nacional e da Natura 2000, os regimes dos resíduos, a fiscalidade, as contraordenações ambientais, a responsabilidade e o contencioso ambiental.

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Primeiro-ministro espera que “seja possível restabelecer boa tradição” na Autoeuropa

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

“O incentivo que temos dado a todas as partes é que na Autoeuropa seja possível restabelecer a boa tradição que tem sido, aliás, uma imagem de marca", apelou o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje esperar que seja possível “restabelecer a boa tradição” na Autoeuropa, uma “empresa modelo, onde o diálogo social sempre tem permitido ultrapassar problemas laborais”.

“A esperança que nós temos, o incentivo que temos dado a todas as partes, é que na Autoeuropa seja possível restabelecer a boa tradição que tem sido, aliás, uma imagem de marca da própria Autoeuropa como uma empresa modelo onde o diálogo social sempre tem permitido ultrapassar problemas laborais e onde tem contribuído muito para a melhoria da competitividade da empresa e para a qualidade do trabalho e da situação laboral” desta, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro falava aos jornalistas em Leiria, onde assistiu à conferência Mobinov, sobre a relevância e tendências de futuro da indústria automóvel.

À pergunta se os trabalhadores da fábrica automóvel sediada em Palmela, distrito de Setúbal, poderiam estar a dar uma má imagem do país para atrair um novo construtor, o chefe do executivo respondeu: “Não estou a falar de uma parte ou de outra, estou a dizer que no conjunto é essencial que uma empresa, que aliás afirmou como uma das suas principais imagens de marca a excelência do seu diálogo social, continue essa excelência de diálogo social e a produzir bons resultados, que têm sido bons para a empresa e para os trabalhadores”.

Antes, António Costa realçou a importância do setor automóvel para o país, notando que tem “um peso muito grande nas exportações”, sendo que a ambição que o país deve ter é fixar as empresas que existem, assim como “atrair novos construtores para Portugal”.

“Para que isso aconteça é essencial que continuemos a ter uma imagem de excelência no exterior, na nossa capacidade científica, tecnológica, da qualidade única da nossa mão-de-obra, da qualidade das nossas empresas, da capacidade que temos de cumprir os prazos e as condições de produção de uma indústria que é muito exigente”, adiantou.

A este propósito acrescentou: “No momento em que queremos atrair um novo construtor, ter problemas em alguns dos construtores que já temos, obviamente não seria uma boa solução”.

Já na conferência, que encerrou, António Costa referiu que a “forma como centenas de empresas portuguesas que participam nesta fileira se envolvem e desempenham a sua atividade têm uma importância absolutamente crítica”.

“Porque problemas em qualquer uma das construtoras ou uma má imagem criada por qualquer uma das empresas fornecedoras é o pior contributo que podemos dar para a ambição coletiva que temos de atrair um novo construtor”, considerou.

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Para quem se constrói

  • ADVOCATUS + CUSHMAN & WAKEFIELD
  • 15 Janeiro 2018

Os três setores com maior dinâmica na ocupação de escritórios em Lisboa até Outubro de 2017 foram TMT’s & Utilities, Consultores e Advogados e Serviços Financeiros.

Os dados mais recentes de arrendamento de escritórios na Grande Lisboa em 2017, à data de final de Outubro, indicam que os três sectores que maior dinâmica demonstraram num volume total de cento e vinte e cinco mil metros quadrados, foram respectivamente as TMT’s & Utilities com 22,8%, Consultores e Advogados com 16,4% e Serviços Financeiros com 15,7%.

Igualmente relevante é saber se se tratou da entrada de empresas novas em Portugal, expansão de área ocupada ou um upgrade na qualidade e/ou localização destas entidades.

Tratando-se de novas entidades poderemos avaliar a atractividade do destino Lisboa face à concorrência de outras cidades. A competitividade entre cidades, mais que entre países é actualmente elevadíssima e os factores que concorrem para uma empresa escolher um destino em detrimento de outros são muitos: a qualidade e custo de vida, o custo do imobiliário, o nível salarial, a disponibilidade de mão de obra qualificada, a legislação laboral, as conexões aeroportuárias, a tecnologia e telecomunicações, o clima, a integração na comunidade europeia e alguns outros dependendo do sector e nacionalidade da empresa em causa. Podemos acrescentar as novas empresas nacionais, normalmente de menor dimensão nesta fase inicial.

Existe um claro aumento deste tipo de procura, em alguns casos ainda não concretizada dada a relativa escassez de oferta com capacidade de resposta aos requisitos de área e localização.

Podemos concluir que Lisboa tem vindo a ganhar competitividade internacional.

Indo ao segundo motivo referido, a expansão de área, pode ser muito importante perceber que empresas estão a crescer em número de colaboradores e porquê. Podem ser alvos óbvios para quem procura emprego mas também para quem pretende vender serviços.

Finalmente e referindo o último factor, a melhoria de instalações, importa avaliar se a motivação é gerada por um eventual crescimento, fusão, aquisição ou consolidação de actividades. Pode ainda ser apenas ou também uma afirmação de prestígio ou reforço de imagem.

Este último factor será revelador de uma estratégia de investimento, normalmente assente numa sólida plataforma financeira.

Teremos também que considerar os cenários em que as empresas se mudam para instalações de menor dimensão, normalmente associados a uma redução de efectivos e que traduzem uma fase de desinvestimento ou travessia de marés menos favoráveis. Pode ainda revelar situações de optimização de recursos em casos de maior racionalidade do uso do espaço e consequentemente dos custos associados. Estas situações são actualmente minoritárias face às antes referidas e o racional é a redução desses custos.

Tudo isto e bastante mais se pode inferir interpretando os dados da movimentação das empresas.

Perceber quias os sectores e corporações que revelam maior dinâmica é crucial para definir a estratégia de quem disponibiliza recursos neste sector, sejam eles materiais ou humanos.

Relativamente ao imobiliário dedicado a serviços, que tem normalmente um tipo de oferta muito standard embora flexível para acomodar um maior leque de procura, faz toda a diferença no posicionamento e definição do produto final ter presente para que tipo de empresas se está a criar espaço. Os requisitos tendem a variar bastante e o impacto no investimento de customização do espaço pode ser significativo.

A equação por parte dos promotores passa, na maior parte dos casos, pela criação de um produto final para o mercado de investimento, ou seja, arrenda-se um imóvel para se vender um activo gerador de rendimento. Este sector de actividade está prestes a bater um novo recorde em volume de negócios no corrente ano.

O comprador destes activos também tem as suas exigências relativamente à características do produto, no entanto o inquilino que paga a renda é um vector crucial para poder fechar o círculo.

O Promotor vê-se assim obrigado a desenhar um produto, em termos arquitectónicos e financeiros, que dê a melhor resposta aos novos ocupantes aliciando em simultâneo os investidores, sob o risco de não ter sucesso.

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Telles patrocina conferência sobre Economia do Mar

A sociedade de advogados Telles patrocina a conferência internacional "If the Oceans Will Rule the World, Who Will Rule the Oceans?", que tem lugar no dia 17 de Janeiro no Oceanário de Lisboa.

A sociedade de advogados Telles patrocina a conferência internacional “If the Oceans Will Rule the World, Who Will Rule the Oceans?”, que tem lugar no próximo dia 17 de Janeiro, pelas 14h, no Auditório do Oceanário de Lisboa.

A conferência, promovida pelo Jornal Economia do Mar, vai reunir alguns dos mais importantes e influentes nomes da Economia do Mar em Portugal, e na Europa, com o principal objetivo de debater as prioridades e a formulação e desenvolvimento da Política e Estratégia Marítima da União Europeia.

A Economia do Mar é uma das áreas de especialização da TELLES e conta com uma equipa multidisciplinar, encabeçada pelo sócio Francisco Espregueira Mendes.

Francisco Espregueira Mendes defende que “há alguns séculos que o mar é considerado um dos maiores desígnios de Portugal e um enorme potencial de investimento e crescimento económico. É neste contexto que considero fundamental a definição de politicas e de estratégias mais concretas para a atuação da União Europeia e a definição do papel individual das respetivas nações, nomeadamente tendo em conta o cada vez maior aumento do interesse e do investimento, por parte das maiores nações do mundo, nos assuntos relativos ao Mar e aos Oceanos”.

O debate será moderado pelo professor Armando Marques Guedes, da Universidade Nova de Lisboa, e terá como oradores: João Aguiar Machado, director da DG MARE, Francis Vallat, presidente do ENMC (European Network of Maritime Clusters), Frédéric Montcamy, presidente do Cluster Marítimo Francês, José Fonseca Ribeiro, CEO da Blue Geo Lighthouse e Tiago Pitta e Cunha, CEO da Fundação Azul.

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Jerónimo Martins e Sonae sobem no ranking global do retalho da Deloitte

  • Lusa
  • 15 Janeiro 2018

De acordo com o estudo anual revelado esta segunda-feira, a Jerónimo Martins é hoje o 56.º maior retalhista mundial e a Sonae subiu para o 167.º lugar.

A Jerónimo Martins e a Sonae subiram no ‘ranking’ global do retalho em 2017, face ao ano anterior, registando “uma evolução significativa da sua posição”, revela hoje o estudo anual da Deloitte ‘Global Powers of Retailing 2018’.

“A Jerónimo Martins é hoje o 56.º maior retalhista mundial (64.º na edição anterior), a sua melhor posição de sempre, fruto de um crescimento de cerca de 6,5% no seu volume de negócios, para o qual contribuíram todas as geografias e insígnias do grupo”, lê-se no estudo.

Já a Sonae “ascendeu ao 167.º lugar (175.º na edição anterior), tendo os proveitos gerados pelo negócio de retalho ultrapassado, pela primeira vez, a fasquia dos cinco mil milhões de euros. Face ao ano anterior, as vendas cresceram mais de 12%, fruto de crescimento orgânico e de aquisições como a Salsa e a Go Natural”, acrescenta.

“A subida de oito lugares no ‘ranking’ por parte de ambas as empresas é um marco assinalável, sobretudo por ocorrer num ano (2016) em que o euro se manteve relativamente estável face ao dólar norte-americano”, considerou Pedro Miguel Silva, sócio da indústria de retalho e bens de consumo da Deloitte, citado em comunicado.

As receitas agregadas das 250 maiores empresas de retalho a nível mundial ascenderam aos 4,4 biliões de dólares no ano fiscal de 2016 (que corresponde ao exercício encerrado até junho de 2017), o que representa uma subida de 4,1% face ao ano anterior, segundo o estudo ‘Global Powers of Retailing 2018: Transformative change, reinvigorated commerce’, da Deloitte.

Wal-Mart, Costco Wholesale, The Kroger, Schwarz Group e Walgreens Boots Alliance continuaram a liderar a classificação nesta edição do estudo e “as maiores alterações registaram-se nas restantes posições do ‘top’ 10, devido a uma combinação de fatores que incluem crescimento orgânico, processos de aquisição e variações na taxa de câmbio”.

A Amazon subiu do 10.º para o 6.º lugar, com receitas perto de 100 mil milhões de dólares (cerca de 82 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), destacando-se também a “entrada da CVS Health para o lugar da Tesco, que deixa de estar entre os 10 maiores retalhistas do mundo”, adianta o estudo.

O ‘top’ 10 representa 30,7% da receita total das 250 maiores retalhistas (30,4% na edição anterior).

“O retalho beneficiou de um clima económico favorável, com a generalidade das principais economias mundiais e emergentes a apresentarem crescimento. O setor enfrenta, contudo, ameaças significativas, como a crescente desigualdade no rendimento das famílias, a possível introdução de medidas protecionistas em mercados como os Estados Unidos e o Reino Unido e o abrandamento das políticas monetárias expansionistas pelos principais bancos centrais”, explicou, no comunicado, Luís Belo, sócio e líder da indústria de retalho e bens de consumo da Deloitte.

Outro dos destaques da 21.ª edição do estudo é que, pela primeira vez, em quatro anos, “os maiores retalhistas de moda e acessórios não lideram o crescimento das receitas, mas continuam a ser o setor mais rentável”.

Entretanto, os retalhistas alimentares continuam a ser as empresas de maior dimensão, com uma média de receitas de 21,7 mil milhões de dólares (cerca de 22,2 mil milhões de euros), e com maior representatividade no ‘ranking’ (135 retalhistas representam mais de metade de 250 maiores empresas e dois terços das receitas agregadas).

O estudo identificou ainda as quatro principais tendências do setor: desenvolvimento de competências digitais de elevado valor; combinação de canais para recuperar o tempo perdido; criação de experiências em loja que sejam únicas e envolventes; e reinvenção do retalho com as mais recentes tecnologias.

“É um momento de transformação para o retalho. Capacitado pela tecnologia, o comprador está claramente no comando, mantendo-se constantemente conectado e estando mais habilitado do que nunca para conduzir a sua jornada de compra onde, quando e como quer”, refere Pedro Miguel Silva, que acrescenta que, “perante a ameaça de disrupção, os retalhistas têm vindo a abraçar o omnicanal (físico e digital) como o padrão do processo de compra, dando aos consumidores mais informação, conveniência e variedade nos canais e momentos de contacto da sua escolha”.

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