Revista de imprensa internacional

O BCE alerta para os riscos da dívida italiana, mas também da portuguesa. A aeronave da Boeing que teve os voos suspensos pode só voltar ao serviço em agosto.

O BCE alertou a Itália para os riscos que podem enfrentar se não cumprirem as regras europeias relativas à dívida. Já a associação internacional que regula os transportes aéreos adianta que a norte-americana Boeing pode só conseguir voltar a pôr o modelo 737 MAX no ar no final do verão, visto que ainda estão a ser avaliadas as condições necessárias para a aeronave regressar ao serviço. Numa altura em que ainda não estão atenuadas as tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, a Huawei pede a um tribunal que anule as restrições impostas por Trump às empresas tecnológicas. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Associated Press

BCE lança alerta sobre dívida italiana

O Banco Central Europeu (BCE) alerta Itália de que, se não obedecerem às regras europeias que limitam a dívida, podem enfrentar vários desafios. “Se os riscos de desaceleração do crescimento se materializarem, os custos de financiamento para os soberanos vulneráveis podem vir a aumentar, fazendo também subir as preocupações de sustentabilidade da dívida”, indica a instituição liderada por Mario Draghi.

Leia a notícia completa na Associated Press (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Boeing 737 MAX pode não regressar ao serviço até agosto

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) estima que pode ser só em agosto que o Boeing 737 MAX volta a voar. O chefe do grupo de companhias aéreas relembrou, porém, que a última palavra sobre o regresso aos céus é dos reguladores. Os voos desta aeronave foram suspensos em março, depois de este modelo estar envolvido em acidentes nos últimos meses. A IATA está a planear organizar uma cimeira com companhias aéreas e reguladores para discutir o que será necessário para a aeronave da Boeing voltar ao serviço.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

CNBC

Huawei pede a tribunal dos EUA que anule proibição de compra de equipamentos

A Huawei continua a lutar contra as restrições impostas pelos Estados Unidos. Donald Trump colocou a gigante tecnológica na “lista negra” das exportações, obrigando as empresas norte-americanas a obter licença para vender tecnologia crítica à Huawei, medida que a empresa chinesa quer ver anulada. Para tal, pediu a um tribunal norte-americano para anular a “proibição tirânica” de compra dos seus equipamentos pelos governos estatais.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Regulador de mercados da UE recua no plano de impor restrições a ações britânicas

Os reguladores dos mercados na União Europeia tinham planeado que, depois do Brexit, a transação de ações de empresas britânicas como a Vodafone ou a BP tinham de ser feitas dentro da UE. Mas a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) acabou por decidir não avançar com estes moldes, depois de críticas de gestores financeiros, mas também de vários responsáveis do país.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

CNN

Apple anuncia primeiro novo iPod em quatro anos

Os aparelhos de música da Apple têm ficado de fora dos novos lançamentos da marca da maçã nos últimos anos, mas regressam agora ao catálogo. A Apple lançou um novo iPod, num passo que pode ajudar a marca a atrair um novo segmento, depois de as vendas de iPhones terem começado a estagnar. O aparelho tem mais opções de espaço de memória disponíveis do que anteriormente, e os preços começam nos 199 dólares.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

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BCE junta-se ao coro de alertas sobre exposição da banca portuguesa à dívida pública

Os riscos à estabilidade financeira estão mais elevados e os países com elevado endividamento são os mais vulneráveis. Perda de valor dos ativos não é excluída pela instituição liderada por Draghi.

Os riscos para a estabilidade financeira da Zona Euro estão mais elevados devido aos riscos de desaceleração económica, que poderão criar vulnerabilidades especialmente nos países mais endividados. O alerta é feito pelo Banco Central Europeu (BCE), que aponta para a elevada exposição da banca à dívida soberana.

A dívida pública doméstica detida pelos bancos continua elevada ou até aumentou desde início de 2018 em alguns países da Zona Euro, como é o caso de Itália ou Portugal. Apesar de uma moderação na perceção de risco soberano nos últimos meses, as posições de capital dos bancos com grandes quantidades de obrigações soberanas avaliadas ao preço de mercado continua vulnerável a repentinos aumentos do prémio de risco soberano”, refere o BCE no relatório de estabilidade financeira publicado esta terça-feira.

Esta preocupação com a exposição da banca portuguesa à dívida foi recentemente demonstrada tanto pelo Fundo Monetário Internacional como pela Comissão Europeia. Em Portugal e Itália, a compra de títulos tem aumentado nos últimos anos. Mais de 8% dos ativos detidos pelos bancos portugueses são, atualmente, dívida pública portuguesa, face a cerca de 1% em 2008.

Portugal, ao contrário de Itália, tem beneficiado de uma descida acentuada dos juros da dívida pública tanto em mercado primário como secundário, tendo atingido mesmo mínimos históricos. A preocupação das várias instituições é que, numa situação de subida das yields, haja um efeito em cadeia. Esse aumento do prémio de risco pedido pelos investidores não é excluído pelo BCE, que vê riscos mais elevados.

A incerteza sobre as perspetivas de crescimento económico global têm contribuído para um aumento da volatilidade nos mercados, agravada pelas tensões comerciais. O risco de ajuste dos preços dos ativos em baixa “parecem particularmente elevados”, especialmente no setor empresarial, mas também para a dívida pública.

Casos os riscos negativos para o crescimento económico se materializem, é provável que os custos de financiamento para países mais vulneráveis subam, o que poderá desenterrar preocupações sobre a sustentabilidade das dívidas. Além do elevado endividamento e de grandes défices orçamentais, alguns países poderão enfrentar riscos de refinanciamento se os participantes do mercado decidirem reavaliar o risco soberano”, acrescenta o relatório.

O BCE não especifica quais os países a que chama vulneráveis, mas Grécia, Itália e Portugal são os três países da Zona Euro com maior rácio de dívida face ao PIB. No caso de Itália, a Bloomberg noticiou na segunda-feira que a Comissão Europeia prepara-se para iniciar medidas disciplinares devido ao crescente aumento da dívida e do défice do país, o que viola as leis da União Europeia. O Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, afirmou que não estão previstas neste momento sanções.

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PJ detém presidentes de Santo Tirso, Barcelos e do IPO do Porto. São suspeitos de corrupção

  • Lusa
  • 29 Maio 2019

A PJ deteve esta quarta-feira os presidentes das autarquias de Santo Tirso e de Barcelos, e também o presidente do IPO do Porto. São suspeitos de corrupção. "Operação Teia" é investigada há dois anos.

Os presidentes das câmaras de Santo Tirso, Joaquim Couto, e de Barcelos, Miguel Costa Gomes, são os autarcas detidos esta quarta-feira por corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, disse à Lusa fonte da Polícia Judiciária (PJ). Além destes, foi detido o presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, Laranja Pontes. Manuela Couto, mulher do autarca de Santo Tirso, também terá sido detida, de acordo com informações apuradas pelo Público (acesso pago).

Em comunicado, a Diretoria do Norte da PJ explica que a detenção está relacionada com “negócio no âmbito de contratação pública” e resulta de “inquérito titulado pelo Ministério Público – Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto”. Em causa está “a prática reiterada de viciação de procedimentos de contratação pública com vista a favorecer pessoas singulares e coletivas, proporcionando vantagens patrimoniais”. Manuela Couto, esposa do autarca de Santo Tirso, também foi detida, segundo o Público.

A denominada “Operação Teia” dura há mais de dois anos. “A investigação, centrada nas autarquias de Santo Tirso, Barcelos e Instituto Português de Oncologia do Porto, apurou a existência de um esquema generalizado, mediante a atuação concertada de autarcas e organismos públicos, de viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto com o objetivo de favorecer primacialmente grupos de empresas, contratação de recursos humanos e utilização de meios públicos com vista à satisfação de interesses de natureza particular”, afirma a PJ.

Na operação policial realizaram-se dez buscas, domiciliárias e não domiciliárias, nas zonas do Porto, Santo Tirso, Barcelos e Matosinhos que envolveram dezenas de elementos da Polícia Judiciária — investigadores, peritos informáticos, peritos financeiros e contabilísticos, bem como magistrados judiciais, magistrados do Ministério Público e representantes de ordens profissionais. A investigação, adianta a PJ, “vai prosseguir para apuramento de todas as condutas criminosas e da responsabilização dos seus autores”.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h58)

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Guerra comercial volta a atingir exportadoras portuguesas. Altri afunda 5%

Metais raros usados em tecnologia poderão ser o próximo alvo da China para retaliar contra Trump. Troca de palavras entre os dois países está a penalizar as ações globais.

Donald Trump voltou a atingir os mercados. O presidente dos EUA afirmou que ainda não há acordo comercial com a China e aumentou os receios dos investidores. As principais bolsas globais seguem em baixa após os comentários e, em Lisboa, as exportadoras do setor do papel e pasta de papel são mais castigadas.

“O setor papeleiro tem estado em forte pressão vendedora, com a guerra comercial a colocar a procura em cheque”, disse Carla Maia, trader da XTB, à Reuters. A pressão foi exacerbada quando Trump afirmou que Washington não está preparado para fazer um acordo com a China. Em resposta, Pequim alertou que poderá usar minerais raros (usados na produção de tecnologia) para retaliar contra os EUA.

As ações da Altri afundam 5,1% para 5,865 euros, tendo já sido transacionados 533.515 títulos. Também a Navigator desvaloriza 2,72% para 3,218 euros e a Semapa recua 1,57% para 12,52 euros. O PSI-20 perde 1,17%.

Além da guerra comercial, a Altri também enfrenta receios internos. “Os investidores mostram receio face a esta opção de pagamentos de dividendos [de 0,72 euros, mais do dobro dos 0,3 euros pagos em anos anteriores] e à saída de capital da empresa, face à situação difícil que o setor atravessa”, acrescentou Maia. Após um ganho de 24% entre janeiro e março, a Altri — que apresenta esta quinta-feira resultados — desvaloriza 15% desde o início de abril.

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“Não foi uma decisão feliz” e “foi desproporcionada”, diz Centeno sobre a operação stop do Fisco

O Governo reitera que a decisão de fazer uma operação stop para identificar contribuintes com dívidas ao Fisco foi "tomada localmente". Lembra que já foi aberto um inquérito.

O ministro das Finanças lamenta a decisão local de realizar uma operação stop para identificar contribuintes com dívidas ao Fisco. “Não foi feliz” a decisão, disse Mário Centeno, acrescentando que está a ser tudo feito para que não se repita.

A medida foi decidida localmente, tem um enquadramento legal, foi tomada a decisão de suspender e de não haver mais medidas desta natureza“, disse Mário Centeno, em declarações transmitidas pela RTP3. “A medida foi desproporcionada e não aproxima a Autoridade Tributária do cidadão”, acrescentou o ministro das Finanças.

A decisão não foi feliz”, reconheceu.

O ministro das Finanças sublinhou ainda que foi “aberto um inquérito para saber se os direitos de todos os contribuintes foram preservados“. Para Mário Centeno, em operações destas “os decisores podem não fazer uma avaliação correta da proporção face ao objetivo” e por isso foram dadas “instruções claras” sobre como fazer essa avaliação.

Sublinhando que o Governo não tem mais nada a acrescentar, depois das declarações do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, questionado repetidamente se o Ministério não tinha tido conhecimento da operação, Centeno frisou: “Não podemos viver constantemente entre o temor da descentralização e o fulgor da centralização”. “Há competências distribuídas por todo o território”, acrescentou.

Para Mário Centeno “há demasiado dramatismo em torno da operação”. Em causa está a iniciativa “Ação sobre Rodas” que pretendia “intercetar condutores com dívidas às Finanças, convidá-los a pagar e dar-lhes essa oportunidade de pagarem”. No caso de não terem condições “de pagar no momento, estamos em condições de penhorar as viaturas”, especificou uma fonte da Autoridade Tributária.

O espaço legal para que exista este tipo de operações está estabelecido na lei há muito tempo“, lembra Centeno, acrescentando ainda que as forças de segurança definem regularmente quais as operações que são feitas no conjunto do território. Amanhã vão continuar a haver ações de fiscalização sem nenhum problema”, garantiu Centeno que estava numa iniciativa de promoção das faturas eletrónicas, que já ascendem hoje “às centenas e milhares todos os meses”. “Essa é uma dinâmica que tem de ser mantida e reforçada”, frisou.

(Notícia atualizada às 12h00 com mais informação)

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Marcas e influenciadores juntos para troca de experiências

  • Ricardo Vieira
  • 29 Maio 2019

Encontro quer apresentar casos de sucesso em que marcas e influenciadores trabalharam em parceria, aproveitando para apresentar nova metodologia na gestão de influencers.

Debater a importância dos influenciadores digitais na estratégia das marcas é este um dos objetivos do evento “Co-Criação e Life-time Value: O próximo passo no relacionamento com influenciadores”, da organização da SA365, agência brasileira que integra o grupo E.Life e que chegou a Portugal em 2016.

José Lourenço, Visual Artist e Stop-Motion Animator, é um dos convidados do evento.José Lourenço

Com este encontro de marcas e influenciadores, a agência quer também “dar a conhecer cases de cocriação e respetivos resultados e explicar como é possível tirar proveito da influência e alcance de media. A conversa será enriquecida com a partilha de experiências de influenciadores que trabalham várias marcas do portefólio da agência, como é o caso de Continente e JUMP by Uber”, lê-se em informação à imprensa. Nesta iniciativa, onde a agência vai dar a conhecer a nova metodologia de gestão de influenciadores, vai olhar-se também para a importância dos influenciadores digitais na estratégia das marcas.

Nesta troca de experiências, que acontece esta terça-feira (28 de maio), em Lisboa, vai estar presente Gui Rios, CEO da SA365, Mariana Faria, account manager da agência, além de vários influenciadores com quem colaboram, como é o caso da MissFIT, José Lourenço ou Isabel Saldanha.

A inscrição no evento, que destina a profissionais de marketing e comunicação, pode ser feita online.

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Preço dos imóveis comerciais regista maior subida desde 2010

  • ECO
  • 29 Maio 2019

O preço das propriedades comerciais "aumentou 4,9% em 2018, mais 1,6 pontos percentuais que em 2017".

Os preços dos imóveis comerciais estão a aumentar. Crescem menos que os habitacionais, mas a subida tem sido constante, tendo em 2018 a valorização sido a mais expressiva desde 2010, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Enquanto o preço das casas para habitação registou uma valorização de 10,3%, o preço das propriedades comerciais “aumentou 4,9% em 2018, mais 1,6 pontos percentuais que em 2017″, refere o documento. “Desde 2016, os preços das propriedades comerciais têm vindo a crescer menos que os das propriedades residenciais”.

Ainda assim, nota o INE, este “foi o aumento de preços mais elevado desde 2010 e o segundo ano consecutivo em que houve uma aceleração dos preços das propriedades comerciais”. O índice de preços medido pelo INE atingiu, assim, os 129,03.

2018 ficou marcado por várias operações no mercado de imóveis comerciais. No conjunto, os negócios neste segmento atingiram os 3,3 mil milhões de euros, alcançando assim um valor recorde.

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“Desligar” é melhor forma de reter talento e promover produtividade e eficácia

  • Ricardo Vieira
  • 29 Maio 2019

De acordo com estudos relativos ao mercado de trabalho, a geração millennial queixa-se que muitas vezes sofre de esgotamento no trabalho. Adecco faz recomendações.

O burnout ou síndrome do esgotamento profissional passou a integrar a lista de doenças aprovada pela Organização Mundial de Saúde este sábado, e estudos revelam também que os funcionários que experienciam o esgotamento são mais propensos a tirar um dia de baixa e a deixar o seu empregador atual. Estas razões levam a Adecco a alertar para que “as empresas que querem manter os seus funcionários com melhor desempenho – e se querem que continuem” a ser produtivos e eficientes – devem incutir uma cultura de personal time off”.

Perceber que funcionários correm risco de burnout é uma das principais preocupações dos executivos que participaram do “Global Talent Trends 2019” mas, revela a Adecco, “muitas são as empresas nas quais ainda hoje se premeiam os colaboradores que vão de férias com o portátil e o telemóvel, que verificam os seus emails, respondem e trabalham durante esse período”.

Para os especialistas de recursos humanos desta empresa, “o tempo pessoal desconectado do trabalho, ou PTO – Personal Time Off – é fundamental para o bom equilíbrio vida/trabalho”. “A desconexão obriga ao descanso, melhora a saúde e bem-estar emocional, gera maior capacidade de foco, dá melhor capacidade de prioritização, mais confiança na equipa de trabalho, e o regresso torna-se mais desejado”, afirmam.

“Desligar” deve fazer parte da cultura da empresa, garantindo a Adecco que é a forma para as empresas reterem “os funcionários que têm melhor desempenho. E se querem que continuem a ser produtivos e eficientes”. Neste sentido a empresa destaca quatro princípios que não devem ser esquecidos:

  • Não há problema em desligar; dê essa permissão a si próprio;
  • Tire tempo para si para renovar energias e revitalizar;
  • Foque-se na sua saúde e no seu bem-estar;
  • Ao tirar o tempo para desligar-se estamos mais ligados ao trabalho.

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DLA Piper integra escritório de arbitragem Ribeiro Mendes

Sociedade aposta na oferta de serviços jurídicos na área de Arbitragem.

A DLA Piper integra a boutique de arbitragem Ribeiro Mendes, contratando Sofia Ribeiro Mendes como sócia e Armindo Ribeiro Mendes como Of Counsel, passando ambos a fazer parte do departamento de Contencioso e Arbitragem em Portugal.

Sofia Ribeiro Mendes integra a equipa da DLA Piper enquanto Sócia de Contencioso e Arbitragem.

Sofia é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tem um LL.M em Commercial and Corporate Law / Arbitration do King’s College da University of London e é Doutoranda em Arbitragem pela Universidade Nova de Lisboa. Tem uma vasta experiência em arbitragem, tendo anteriormente integrado os departamentos de contencioso e arbitragem de dois reputados escritórios nacionais. É membro da Direção da Associação Portuguesa de Arbitragem, da Comissão de Arbitragem e ADR da Câmara de Comércio Internacional e Coordenadora Executiva da Pós-graduação em Arbitragem da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Armindo Ribeiro Mendes integra a equipa da DLA Piper enquanto Of Counsel de Contencioso e Arbitragem. É Licenciado e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Antigo Juiz do Tribunal Constitucional, é Advogado Especialista em Direito Constitucional. Professor Convidado em várias Universidades, é autor de numerosos estudos científicos em matéria de Arbitragem, Direito Processual Civil e Constitucional. É um dos Árbitros portugueses mais reputados e solicitados. É atualmente Presidente do Comité Nacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional.

Nuno Azevedo Neves, managing partner da DLA Piper em Portugal defende que ” a arbitragem tem, cada vez mais, um papel essencial na moderna resolução de litígios, sendo o mesmo ainda mais relevante em operações internacionais. Para a DLA Piper ABBC, como escritório global, ter um departamento de Arbitragem forte é um elemento essencial do nosso plano estratégico, o que permite gerar valor adicional para os nossos clientes. O Armindo e a Sofia têm um track record único em Arbitragem em Portugal, dotando-nos de uma excelente capability nesta área de prática e reforçando a nossa equipa de Arbitragem internacionalmente”.

Sofia Ribeiro Mendes mostra-se muito muito entusiasmada “por integrar uma equipa global e com muitíssima qualidade como é a da DLA Piper. É um projeto fantástico, de âmbito internacional que para mim fazia todo o sentido integrar, quer pelas pessoas e pela cultura, quer pela estratégia e pela marca”.

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Dívida dos hospitais somava 855 milhões em 2018. Mais de metade será paga este ano

  • ECO e Lusa
  • 29 Maio 2019

O Governo aprovou um plano para liquidar as dívidas dos hospitais em cinco anos. Total da dívida somava 855 milhões em 2018. Fornecedores externos são os primeiros a receber.

O Governo aprovou um plano de liquidação de pagamentos em atraso no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que prevê pagar este ano 445 milhões de euros a fornecedores externos, a maior parte da dívida que será saldada até 2020, anunciou o Ministério da Saúde esta quarta-feira.

A medida faz parte de um despacho conjunto dos ministérios da Saúde e das Finanças, publicado hoje em Diário da República, que estabelece os planos de liquidação dos pagamentos em atraso das entidades públicas empresariais (EPE) do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a 31 de dezembro de 2018, prevendo pagamentos a fornecedores ao longo dos próximos cinco anos.

O despacho aprova a calendarização do pagamento do valor total das dívidas em atraso, garantindo a sua liquidação total até 2020 a fornecedores externos. A partir desse ano e até 2023 começam a ser pagos os montantes em dívida a fornecedores dentro da Administração Central.

O Ministério da Saúde adianta, em comunicado, que, no final de 2018, o valor dos pagamentos em atraso era de 855 milhões de euros, dos quais 538 milhões eram relativos a fornecedores fora da administração central do Estado.

O valor da dívida total reconhecido no despacho é superior ao que tem sido reportado pela Direção-Geral do Orçamento nos boletins sobre execução orçamental. No final do ano do ano passado, estavam identificados 438,8 milhões de euros de dívidas a fornecedores.

A restante fatia até perfazer a dívida total poderá resultar da inclusão das dívidas assumidas dentro dos serviços da administração central, mas que não têm impacto nas contas públicas já que os hospitais empresa consolidam no perímetro das Administrações Públicas e, por isso, a esta dívida será registado como despesa num serviço e como receita noutro.

Também o Ministério da Saúde tem-se referido publicamente às dívidas a fornecedores externos quando fala em dívidas do SNS. Durante o debate do Orçamento do Estado para 2019, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, adiantou no Parlamento que era intenção do Governo acabar com a dívida dos hospitais em 2019.

A maior parte deste valor (445 milhões de euros) relativo a fornecedores externos será pago em 2019.

“Parte desta dívida está a ser saldada desde o início do ano, na sequência de uma injeção de 282 milhões de euros, distribuída ao longo de sete meses”, refere o Ministério da Saúde.

Segundo o plano, as dívidas dentro da administração central começam a ser saldadas a partir de 2020.

O Ministério da Saúde afirma que o plano de liquidação de pagamentos em atraso no SNS “vai reduzir fortemente a dívida, prosseguindo a trajetória já iniciada”.

“Esta iniciativa, em conjunto com o reforço orçamental que ocorreu em 2019, vai permitir que os organismos EPE do SNS tenham mais flexibilidade em assumir compromissos, mantendo a sua sustentabilidade, responsabilidade e transparência financeira”, sublinha no comunicado.

Na tabela que programa o pagamento das dívidas é assumido o valor por hospital e por ano.

 

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Cartão Lisboa VIVA vai dar viagens gratuitas de trotineta elétrica

A Hive e a OTLIS fizeram uma parceria que dá acesso aos titulares de cartões Lisboa VIVA um pacote de 20 minutos gratuitos por mês para viajarem nas trotinetas elétricas. Campanha dura até dezembro.

A Hive fez uma parceria com a OTLIS e vai dar viagens gratuitas aos titulares de um cartão Lisboa VIVA. Campanha dura até dezembro.Hugo Amaral/ECO

O passe social dos transportes públicos Lisboa VIVA vai dar acesso a viagens gratuitas de trotineta elétrica até dezembro, ao abrigo de uma parceria com a empresa de trotinetas Hive. A promoção dá acesso a 20 minutos de utilização gratuitos por mês, até dezembro, a quem se registar até dia 29 de junho.

Todos os titulares de um passe válido podem ter acesso a esta promoção, mesmo que não tenham adquirido qualquer passe mensal, desde que se registem na aplicação da Hive, que pode ser descarregada na Play Store (Android) ou na App Store (iOS). No ato de registo, é preciso indicar um número de cartão de crédito, mas a empresa só deverá cobrar por viagens que faça quando acabarem os créditos oferecidos.

O registo na campanha é feito através da aplicação, na área “Conta”. De seguida, na aba “Prémio VIVA”, basta submeter uma fotografia da parte de trás do cartão Lisboa VIVA — a que tem a foto do utilizador –, bem como uma selfie. Os documentos são verificados pela Hive e os minutos gratuitos são creditados automaticamente na conta até ao fim do ano. O ECO testou a promoção. Dois minutos depois de submeter a documentação, o registo foi aprovado e foram oferecidos 27 créditos, mas o processo pode demorar até 72 horas.

“Vais receber 20 minutos grátis todos os meses, o que equivale a 27 créditos. Para desbloqueares a tua Hive são necessários sete créditos e por cada minuto de utilização usas um crédito. Caso não uses os 20 minutos numa só viagem, os créditos não utilizados permanecem na tua conta, sendo aplicada a mesma taxa de utilização na viagem seguinte”, informa a empresa. Os créditos oferecidos num mês não acumulam com os do mês seguinte.

A promoção da Hive, anunciada esta quarta-feira, surge ao abrigo de uma parceria com a OTLIS, responsável pelo sistema VIVA, que agrega os diversos transportes públicos disponíveis na região. O preço normal é de um euro pelo desbloqueio e 15 cêntimos por minuto de utilização.

A campanha surge numa altura em que o mercado das trotinetas elétricas em Lisboa começa a ganhar uma nova dinâmica, depois da entrada de quase uma dezena de players na capital portuguesa. A Lime deu o tiro de partida, ao anunciar uma redução do preço de desbloqueio das trotinetas de um euro para 50 cêntimos. Até então, todas as empresas praticavam o mesmo preço para o utilizador final.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h13)

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Filipe Avides Moreira sai da Cuatrecasas para a PLMJ

Filipe Avides Moreira transita da Cuatrecasas, onde exerceu funções enquanto sócio e diretor do escritório do Porto, e reúne experiência em operações de fusões e aquisições e de capital de risco.

Filipe Avides Moreira transita da Cuatrecasas, onde exerceu funções enquanto sócio e diretor do escritório do Porto, e reúne experiência em operações de fusões e aquisições, operações de capital de risco e reestruturações.

Para Luís Pais Antunes, managing partner da PLMJ, esta contratação “reflete a aposta no crescimento estratégico do escritório do Porto e a capacidade que temos tido, ao longo das nossas décadas de existência, em nos adaptarmos à mudança. O Filipe Avides Moreira representa isto mesmo, uma nova visão, no momento certo.”

“É com grande entusiasmo e orgulho que integro a PLMJ nesta nova e dinâmica fase da sua história e onde irei certamente encontrar projetos arrojados e inovadores, que têm contribuído para o sucesso desta que é a sociedade portuguesa de referência”, afirma Filipe Avides Moreira.

“Com este reforço, a equipa do Porto continua o seu caminho de afirmação no norte de Portugal, onde já surge com uma presença ativa para os clientes e empresas desta região, através dos nossos serviços especializados adaptados às suas necessidades específicas,” afirma Miguel C. Reis, sócio responsável pelo escritório do Porto da PLMJ.

O mais recente sócio coordenador de corporate do escritório do Porto da PLMJ traz consigo uma equipa de quatro advogados, com experiência sólida em operações e aquisições, assim como em concessões de serviços e de infraestruturas, incluindo a assessoria a entidades públicas, promotores privados e construtores.

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