Angola tem novo supervisor e nova administração na ENSA

  • ECO Seguros
  • 6 Novembro 2019

Elmer Serrão substitui na ARSEG o histórico líder da supervisão Aguinaldo Jaime, enquanto Carlos Duarte sai da Nossa Seguros para presidir à ENSA, a seguradora que está em processo de privatização.

João Lourenço, presidente da República de Angola, nomeou um novo conselho de administração ARSEG – Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros. O novo elenco é presidido por Elmer Vivaldo de Sousa Serrão que era até agora administrador executivo da Comissão do Mercado de Capitais​. Como administradores foram indicados Filomena Rossana Miguel Airosa Manjata e Jardel Silvério Duarte.

O novo líder do organismo de supervisão angolano, Elmer Serrão, 36 anos, é licenciado em Direito pela Universidade Agostinho Neto e tem Mestrado em Administração de Negócios (MBA) com especialização em Negócios Internacionais pela National University, em Los Angeles. Estava na CMC desde 2012 e, em setembro de 2016, foi nomeado administrador executivo da Comissão do Mercado de Capitais, ficando responsável pelo pelouro de Regulação e Serviços Jurídicos.​​

O novo presidente da Supervisão, Elmer Serrão, tem 36 anos e é licenciado em Direito pela Universidade Agostinho Neto complementado com um MBA pela National University de Los Angeles.

Filomena Manjata de 32 anos, é licenciada em Contabilidade e Administração pela Universidade Católica de Angola e tem o MBA Atlântico, promovido pelas Universidades Católica Portuguesa, Católica de Luanda e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Já estava na ARSEG desde 2011, sendo especialista de supervisão e inspeção. Jardel Silvério Duarte era até aqui Diretor comercial da Fortaleza, a seguradora do grupo Millennium/Atlântico.

Com estas nomeações abandonam os cargos o já histórico presidente da ARSEG Aguinaldo Jaime, bem como os administradores Carlota Van-Dúnem Sungo Amaral e Silva e Jesus Manuel Teixeira.

ENSA com novo Conselho para preparar privatização

O presidente João Lourenço também nomeou um novo Conselho de administração para o Grupo ENSA-Empresa Pública, a seguradora líder em Angola com cerca de 90 milhões de euros de prémios anuais, ao câmbio atual, 620 trabalhadores e cujo processo de privatização está em curso.

O presidente do CA passa a ser Carlos Arménio de Almeida Duarte, até agora presidente executivo da Nossa Seguros, do grupo BAI. Serão administradores Amália Barbosa, Matilde Guebe, Ildo Nascimento e Mário Mota Lemos.

Abandonam os cargos Manuel Gonçalves, Manuel Botelho, António Sebastião e Domingos Gaspar.

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Contas T3: Negócios da Hiscox crescem 7%

  • ECO Seguros
  • 6 Novembro 2019

O grupo britânico, embora com sede na Bermudas, está a aproveitar o bom momento dos preços em seguro e reseguro no mercado de Londres. Catástrofes do trimestre vão custar 165 milhões.

O Grupo Hiscox cresceu os seus negócios em 7% nos primeiros nove meses de 2019 aproveitando melhores tarifas em seguro e resseguro 3,213 milhões de USD. O mercado de subscrições de Londres aumentou 9,7% enquanto o segmento de resseguro e ILS (insurance-linked securities), obtido através da Hiscox Re & ILS subiu 6,1%.

Para o desempenho de Londres as causas apontadas são o bom momento dos seguros D&O de administradores de empresas cotadas em bolsa nos Estados Unidos, Cargas, responsabilidade civil em geral, marítimo e grandes propriedades.

A Hiscox espera obter no final deste ano um rácio combinado (indemnizações adicionados a custos diretos) entre 97 e 99% enquanto persegue o objetivo de médio prazo de baixar esse rácio para 90 a 95%.

A seguradora tem guardados 165 milhões para fazer face às catástrofes registadas no último trimestre, nomeadamente o furacão Dorian e os tufões Faxai e Hagibis.

Na área dos seguros ciber, a Hiscox adianta que está a sentir pressão dos preços no sentido descendente, devido a excesso de capacidade de oferta sem se verificar um aumento significativo das queixas.

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Anacom diz que OPA da Cofina sobre TVI “não suscita questões concorrenciais”

  • Lusa
  • 6 Novembro 2019

Regulador diz que não pode analisar atividades desenvolvidas pela Cofina e pela Media Capital, dona da TVI. Ainda assim, a operação não levanta problemas no mercado de comunicações eletrónicas.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) considera que a compra da Media Capital pela Cofina “não suscita questões concorrenciais relevantes nos mercados de comunicações eletrónicas”, razão pela qual não se opõe à operação.

“Analisados todos os elementos disponibilizados, não se identificaram mercados de comunicações eletrónicas potencialmente afetados pela operação em causa, tendo a Anacom proferido parecer no sentido de que a operação de concentração projetada não suscita questões concorrenciais relevantes nos mercados de comunicações eletrónicas”, indica a Anacom no seu parecer sobre a operação de concentração Cofina/Media Capital, divulgado no seu ‘site’ oficial.

O regulador do setor das comunicações adianta que, “tendo sido identificados no formulário de notificação prévia da operação vários mercados relevantes em Portugal com base nas atividades mencionadas da Media Capital nesse território, releva-se que os mesmos não se enquadram na esfera de competências da Anacom, não tendo, como tal, esta autoridade se pronunciado sobre a sua definição”.

A decisão da Anacom data de 31 de outubro de 2019, na sequência do pedido da Autoridade da Concorrência (AdC) recebido em 04 de outubro. A Anacom dispunha de 20 dias úteis para emitir o seu parecer.

“O parecer emitido pela Anacom aprecia o potencial impacto no mercado das comunicações eletrónicas da operação de concentração projetada, tal como proposta no respetivo formulário de notificação prévia à AdC e tendo em conta a informação disponibilizada”, adianta o parecer do regulador.

Em 31 de outubro, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) apontou, no parecer em que deu ‘luz verde’ à aquisição da Media Capital pela Cofina, vários riscos da operação, como o encerramento de meios ou fragilizar a independência jornalística.

No documento, publicado no site do organismo, a ERC deu conta de que a operação poderá conduzir ao “encerramento de órgãos de comunicação social da empresa resultante” do processo. Falta a AdC pronunciar-se sobre a operação de concentração.

A Media Capital é, nomeadamente, dona da TVI e a Cofina do Correio da Manhã/CMTV, entre outros.

Em 21 de setembro, a Cofina anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa (enterprise value) em 255 milhões de euros. A operação de compra inclui também a dívida da Media Capital.

A Cofina pediu o registo da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Media Capital em 11 de outubro, último dia do prazo para o fazer. A Cofina, empresa liderada por Paulo Fernandes, espera que a compra da Media Capital resulte em sinergias de 46 milhões de euros.

A dona do Correio da Manhã estima que a compra esteja concluída no primeiro semestre de 2020.

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Analistas divergem quanto ao interesse chinês na EDP após desinvestimento da CNIC

  • Lusa
  • 6 Novembro 2019

Segundo alguns analistas, o desinvestimento do grupo chinês da EDP resulta numa “perda do interesse chinês na elétrica”, mas outros consideram que em nada 'belisca' o interesse estratégico na empresa.

A saída da CNIC do capital da EDP pode indiciar, segundo alguns analistas, uma “perda do interesse chinês na elétrica”, mas outros encaram-na como o fim de uma alocação instrumental de capital independente do posicionamento estratégico chinês na empresa.

“O interesse chinês aparentemente seria o do controlo da empresa e como não o conseguiram fazer, porque a OPA [Oferta Pública de Aquisição] fracassou, o que se pode ler das alienações que têm acontecido é que aos chineses não interessa ter uma participação minoritária, mas sim uma posição maioritária e dominante. Como isso não foi possível, estão agora a vender”, considerou um analista ouvido pela agência Lusa.

“Não é uma questão de se suspeitar que a China queria o controlo. A China lançou uma OPA, portanto foi claríssima a intenção de tomar o controlo da EDP e, uma vez fracassada essa intenção, dão um sinal de que se é para ser minoritário também não querem”, acrescentou.

Segundo este analista, a EDP “tem três ângulos de interesse relevantes: é um player europeu com rentabilidade e tem um pé no Brasil e outro nos EUA, através das renováveis”, sendo que “a China tem feito investimentos de grande monta em energias renováveis, quer na China continental, quer fora, no âmbito de um grande esforço no sentido da transição energética”.

“Mas também ficou claro que a posição na EDP não era apenas financeira, era estratégica”, rematou.

Também para André Pires, da corretora XTB, a liquidação de 1,33% do capital da EDP anunciada na terça-feira pela Orise (uma sociedade detida pela chinesa CNIC) – e que se segue a uma redução anterior da participação na elétrica, feita em 31 de outubro – “pode ser nova indicação de uma perda do interesse chinês”.

“Esta participação [da CNIC] é agregada a outra, a da China Three Gorges (a maior acionista da EDP), já que ambas empresas são detidas na totalidade pela República Popular da China”, recorda, acrescentando que a posição da CNIC “é agora residual”, mas que “a China ficou ainda com uma participação de 23,3%” na elétrica.

Segundo destaca André Pires, “como pano de fundo deste desinvestimento chinês na EDP estará a pressão americana sobre as empresas e governos europeus em relação à força do capital chinês”: “Os EUA querem endurecer as regras de avaliação de investimentos estrangeiros em setores estratégicos como a energia”, sustenta.

Dois outros analistas ouvidos pela Lusa têm, contudo, uma leitura diferente deste desinvestimento da CNIC na EDP, considerando que em nada ‘belisca’ o interesse estratégico chinês na elétrica, assumido pela posição superior a 20% detida pela CTG.

“É claramente uma saída de capital chinês, mas acho que esta posição [da CNIC no capital da EDP] fez mais sentido antes da OPA. Como a OPA não foi para a frente, eventualmente não faz sentido ter uma participação tão grande na EDP, porque têm o controlo via CTG”, disse uma analista.

Convicta de que a posição da CNIC na elétrica “era uma participação satélite”, que serviu “mais como apoio à CTG no lançamento da OPA do que como uma posição de longo prazo”, a analista considera que com a “alteração de contexto” após o fracasso da OPA esta participação “já não fazia tanto sentido” e a empresa prefere “alocar capital para outro sítio”.

“A posição de longo prazo será a da CTG”, sustenta, pondo de parte uma eventual diminuição do interesse chinês na EDP.

Esta interpretação é partilhada por João Queiroz, do Banco Carregosa, para quem a entrada da CNIC na EDP foi “instrumental, para catalisar” a OPA da CTG, e “terminado o seu objetivo já não faz tanto sentido” manter.

“A saída da CNIC não me parece um indício de desinvestimento da CTG, que me parece manter a perspetiva de posicionamento estratégico na EDP. Não penso que tenha terminado o objetivo dessa participação, esse ‘core’ da CTG deverá manter-se”, considera.

Para este analista, não há indicações de “desentendimentos nem de perda de diálogo com este acionista, parece continuar a ter o mesmo alinhamento da administração”.

“Só esta participação instrumental [da CNIC] é que, provavelmente, esgotou aqui a sua função, que era a de a principal oferta, da CTG, ganhar dimensão crítica. A oferta acabou, não teve adesão, e a CNIC sai de cena”, concluiu.

Na terça-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) era anunciado que a sociedade Orise S.A.R.L., detida pelos chineses da CNIC, vendeu por 175,6 milhões de euros 1,33% do capital social da EDP.

No dia 31 de outubro, a CNIC tinha já anunciado uma redução da sua participação na EDP dos 4,34% para os 1,89%.

Os chineses da China Three Gorges destacam-se como o principal acionista da EDP, com 23,27% do capital, seguido dos espanhóis da Oppidum Capital (7,19%) e dos norte-americanos da BlackRock (4,997%).

O fundo estatal de Abu Dhabi Mubadala Investment Company detém uma posição de 3,15%, seguindo-se Paul Elliott Singer com 2,45%, o Grupo BCP e o Fundo de Pensões do Grupo BCP com 2,43%, a Sonatrach com 2,38%, a Alliance Bernstein com 2,30%, a Qatar Investment Authority com 2,27%, o Norges Bank com 2,22% e a State Street Corporation com 2,0%.

Um total de 0,59% do capital da EDP corresponde a ações próprias, estando os restantes 44,75% dispersos por acionistas diversos.

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FMI pede planos de contingência para enfrentar riscos que pairam sobre economia europeia

  • Lusa
  • 6 Novembro 2019

O Fundo Monetário Internacional alertou que "a margem para uma ação eficaz de política monetária diminuiu”.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou esta quarta-feira que os países preparem planos de contingência para estarem preparados em caso de choque severo, perante os riscos descendentes que a economia europeia enfrenta devido ao ‘Brexit’ e às tensões comerciais.

“Perante os riscos negativos, solicitamos que os países tenham planos [de contingência], caso se materialize um choque negativo”, explicou esta quarta-feira Poul Thomsen, diretor do FMI para a Europa, citado pela agência Efe, na apresentação das Perspetivas Económicas Regionais para aquela zona.

No relatório, o FMI indica que, “face aos elevados riscos descendentes, os planos de contingência devem estar prontos para serem implementados no caso desses riscos se materializarem, também porque a margem para uma ação eficaz de política monetária diminuiu”.

“Não pedimos que estes planos sejam tirados da gaveta, mas é importante que, se necessário, estejam feitos para um contexto de médio prazo, de modo a que não se levantem questões sobre a sustentabilidade das metas orçamentais no médio prazo”, acrescentou Poul Thomsen.

No documento, o FMI manteve as previsões apresentadas em 15 de outubro, que apontam para um abrandamento do crescimento da economia europeia de 2,3% em 2018 para 1,4% em 2019, o que corresponde à menor taxa de crescimento desde 2013. Para 2020, o Fundo antecipa uma recuperação da expansão económica da região para 1,8%.

Para a zona euro, naquela data, o FMI piorou em 0,1 pontos percentuais as projeções de crescimento na zona euro para 2019 e 2020 para 1,2% este ano e 1,4% no próximo ano.

A instituição alerta que os riscos para todo o continente são descendentes devido a uma “grande incerteza”, apontando que, no curto prazo, o principal risco é a saída do Reino Unido da União Europeia (‘Brexit’) sem acordo.

Por outro lado, o aumento das tensões comerciais pode penalizar o investimento na região, enquanto a debilidade no comércio e indústria “pode estender-se a outros setores, sobretudo os serviços, de modo mais rápido e em maior escala do que o previsto atualmente”, indica o FMI.

A instituição refere também que “uma resposta orçamental sincronizada, apesar de adequadamente diferenciada entre países, pode tornar-se adequada”.

E o FMI volta a recomendar que os países com maior margem orçamental, como a Alemanha e a Holanda, tomem medidas para potenciar o crescimento económico, enquanto apela aos países com elevados níveis de dívida pública para que consolidem as suas contas públicas.

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Nokia instala centro tecnológico em Portugal. Quer contratar “mais de 100 profissionais”

A Nokia anunciou que vai instalar em Lisboa um novo centro tecnológico de excelência, para desenvolver soluções de 5G, cloud e internet das coisas. Está a recrutar mais de uma centena de pessoas.

A Nokia é a mais recente empresa multinacional a anunciar a criação de um centro tecnológico “de excelência” em Portugal, que irá estar localizado em Lisboa. A empresa revelou também que está a recrutar mais de uma centena de profissionais do setor das Tecnologias da Informação e pretende que este novo polo preste apoio no desenvolvimento de tecnologias como 5G, cloud e internet das coisas.

“O Centro de Excelência de Portugal vai desempenhar um papel à escala global e a intenção é que agregue talento especializado em diversas áreas do setor tecnológico, desde gestão de relação com clientes a DevOps, automatização e inteligência artificial. “A Nokia está à procura de profissionais” tais como “solution owners e solution architects“, programadores de software, gestores de produto e gestores de projeto. “A empresa prevê integrar profissionais líderes com três a dez anos de experiência nos próximos meses”, refere uma nota divulgada pela Nokia.

A empresa justifica a decisão com a “qualificação dos profissionais” de tecnologia portugueses, “assim como o facto de o país estar localizado numa zona em que o fuso horário permite atender às necessidades da empresa a nível global”. Estes foram “elementos determinantes na escolha” do país para a instalação deste centro.

A Nokia é uma empresa histórica que já foi alvo de diversas reestruturações no negócio ao longo de décadas. Tornou-se mundialmente conhecida por ter sido líder no mercado dos telemóveis há vários anos, mas, atualmente, a quota em smartphones é residual. Atualmente, a empresa finlandesa é mais conhecida por desenvolver equipamentos de rede e software, bem como outros serviços no setor.

“Com uma forte presença em Portugal, a Nokia é uma empresa líder em equipamentos de rede, soluções e serviços. Portugal também abriga uma unidade de inovação em Aveiro e um dos centros internacionais de engenharia da Nokia, uma instalação de serviços de classe mundial que fornece ferramentas, processos e pessoas altamente qualificadas para gerir remotamente redes de banda larga para alguns dos principais operadores do mundo”, explica a empresa. Neste contexto, a Nokia decide, assim, reforçar a aposta no mercado português.

Costa destaca capacidade do país atrair investimento pelo talento e não baixos salários

À margem do Web Summit, a conferência de tecnologia, empreendedorismo e inovação que se realiza esta semana em Lisboa, António Costa, primeiro-ministro, enalteceu o facto de Portugal estar a atrair cada vez mais investimento por parte de grandes tecnológicas.

Instado a reagir ao anúncio da Nokia, o governante recordou que a multinacional finlandesa já tem 2.000 funcionários. “Estes 100 engenheiros, se fossem só estes engenheiros, seria pouco. Mas, se tivermos em conta que, à parte da Nokia, empresas como a Microsoft e a Siemens estão em processos de contratação, percebemos a grande dimensão que este projeto começa a ter e a enorme capacidade que Portugal tem de atrair investimento. Já não à custa dos baixos salários, já não à custa de um baixo custo de produção, mas à custa da excelência da qualidade dos nossos recursos humanos”, afirmou.

O primeiro-ministro sublinhou também as características que levaram a Nokia a reforçar o investimento em Portugal. “A Nokia vai investir cá porque encontrou aqui excelentes recursos humanos, altamente qualificados, designadamente na área da engenharia, e é por isso que vai investir cá e não noutro sítio do mundo”, reiterou.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h11)

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Nos aumenta lucros em mais de 10% com crescimento nas telecomunicações e recuperação no cinema

Os lucros da Nos aumentaram 10,4% até setembro, fruto do crescimento do negócio de telecomunicações e da recuperação do cinema e audiovisuais.

A Nos NOS 0,65% lucrou 138,1 milhões de euros entre janeiro e setembro, um aumento de 10,4% face ao mesmo período de 2018 que resulta do crescimento do negócio das telecomunicações e de uma “forte recuperação” na área do cinema e audiovisuais.

Excluindo as empresas associadas e “interesses não controlados”, a empresa teria lucrado, ainda assim, 135,6 milhões, mais 5,1% do que nos mesmos nove meses do ano passado. Estas informações foram comunicadas pela empresa à CMVM.

Neste período, os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) também melhoraram. O crescimento foi na ordem dos 2,8%, fixando-se em 505,3 milhões de euros. Concretamente no negócio das telecomunicações, o EBITDA aumentou os mesmos 2,8%, para 463,3 milhões.

Evolução das ações da Nos na bolsa de Lisboa

Nos nove meses concluídos em setembro, a empresa liderada por Miguel Almeida viu as receitas do grupo crescerem 1,5%, para 1,19 mil milhões de euros. Um crescimento que foi mais modesto no negócio das telecomunicações, ainda assim de 1,1%, para 1,12 mil milhões de euros, de acordo com a empresa.

A melhoria nas receitas de telecomunicações resulta da melhoria do negócio do ponto de vista operacional. A empresa aumentou o número de casas passadas em 7,8% neste período, para 4,6 milhões, e viu o número de RGUs (revenue generating units) — em linhas gerais, a quantidade de clientes — subir 1,1% no período, comparativamente com 2018, para os 9,65 milhões.

O principal crescimento foi registado nas ofertas convergentes, ou seja, serviços de telecomunicações oferecidos em pacote. O número de clientes convergentes subiu 3,9%, para quase 915 milhões, entre janeiro e setembro.

Mas não são só as telecomunicações que compõem o grupo Nos. O negócio de cinema e audiovisuais “registou uma forte recuperação” nos dois últimos trimestres, “contribuindo para um crescimento das receias no acumulado dos nove meses de 8,3%, para 88,4 milhões de euros”, refere a Nos na informação cedida aos investidores.

Concretamente o terceiro trimestre bateu recordes. O período entre julho e setembro “foi o melhor trimestre de sempre em termos de bilhetes vendidos, tendo aumentado 16,2% face ao trimestre homólogo de 2018″. No acumulado dos primeiros nove meses de 2019, a Nos vendeu 6,86 milhões de bilhetes, mais 8,1% face a 2018.

No plano dos custos operacionais, as despesas da Nos registaram um aumento marginal de 0,6% e cifraram-se em 679,8 milhões de euros. A dívida líquida da empresa era de 1,33 mil milhões de euros com uma maturidade média de 3,1 anos.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h28)

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BCP pressiona bolsa. Lisboa em contra-mão com Europa

Ações do banco caíram mais de 1% e condicionou evolução da praça portuguesa. Lisboa fechou em queda ligeira e em contra-mão com os ganhos tímidos observados na Europa.

O BCP pressionou a bolsa nacional, com as ações do banco a apresentarem a primeira perda em cinco sessões. Lisboa fechou em queda ligeira, em contramão com os principais índices europeus.

O PSI-20, o principal índice português, recuou 0,14% para 5.227,07 pontos, com nove cotadas em terreno negativo. Destaque para o BCP, cujas ações caíram 1,23% para 0,2086 euros. Foi a primeira queda desde a sessão de quinta-feira. E aconteceu na véspera de o banco apresentar as contas do terceiro trimestre.

Abaixo da linha de água destaque ainda para a Mota Engil cujos títulos caíram 2,6% para 2.0240 euros. Por outro lado, a operadora de telecomunicações Nos fechou a perder 1,60% para 5.2250 euros, no dia em que apresentaram os resultados financeiros dos primeiros nove meses deste ano. Os lucros da Nos aumentaram 10,4% até setembro, fruto do crescimento do negócio de telecomunicações e da recuperação do cinema e audiovisuais.

As bolsas europeias estiveram com ganhos modestos, com o Stoxx 600 a somar 0,12% Também em Frankfurt e Paris avançaram 0,24% E 0,34%, respetivamente . A contrariar esta tendência esteve a praça espanhola, que caiu 0,10%.

Numa altura em que os investidores estão a olhar para as contas das empresas, a evitar piores perdas da bolsa de Lisboa estão as energéticas. Destaque para a EDP a somar 0,67% para 3.7340 euros, a EDP Renováveis sobe 1,38% para 10.3000 euros. A Galp avançou 0,14% para 14.8000.

(Notícia atualizada às 17h14)

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Será que os líderes devem ser avaliados?

  • ECO + Tema Central
  • 6 Novembro 2019

Esta é uma pergunta a que talvez todos tenhamos a tentação de responder: Sim, claro, os líderes devem ser avaliados.

Quem os deverá avaliar e como devem ser avaliados é uma questão mais complexa, porque nem todos os líderes aceitam esta necessidade. Mas sabia que no nosso país há um estudo que é feito há cerca de oito anos e que submete alguns lideres a um processo de avaliação?

O estudo Best Team Leaders, que obteve recentemente a certificação académica pela Nova IMS, começou a fazer as primeiras avaliações em 2012. Permite o reconhecimento e a premiação dos líderes que com sucesso dirigem as suas equipas.

O foco deste estudo são as equipas do líder, só estas são chamadas a avaliar, isto porque se considerou que uma avaliação feita pelo superior hierárquico do líder e pelos seus pares não tem o caráter de imparcialidade necessária para a obtenção de resultados fiáveis. Os pares estão no plano de competição, o superior hierárquico está numa relação de subordinação. Só a equipa liderada pode estar num plano de colaboração, diria, “no mesmo barco”. Muitas vezes, basta-nos olhar para uma equipa de pessoas para perceber que tipo de liderança tem. Eles são o espelho do líder, no mau e no bom sentido.

Depois, este estudo implica que os líderes se inscrevam e paguem uma taxa de inscrição que tem permitido assegurar a isenção e credibilidade do estudo, que não aceita ser patrocinado por entidades que avaliem os seus líderes e os queiram colocar no ranking.

A metodologia adotada foi construída tendo por base uma pesquisa exaustiva, quer bibliográfica quer sobre projetos similares realizados noutros países e o contributo de especialistas em recursos humanos. Essa contribuição, que é solicitada periodicamente, permite que o modelo utilizado avalie as competências e características de personalidade consideradas, por estes especialistas, como as mais relevantes para um líder, atualmente, no nosso país. O rigor da metodologia, tem implicado esta constante atualização de competências, características de personalidade e ponderações.

As competências do líder são analisadas em quatro dimensões:

Pessoas – onde são analisados vários aspetos relacionados com a forma como o líder se dedica ao desenvolvimento e estimula o desempenho das pessoas dentro da sua equipa;

Equipa – nesta dimensão é avaliado o desempenho do líder na organização da equipa e na forma como facilita a comunicação entre os elementos da equipa;

Organização – avalia a imagem do líder enquanto representante da organização e responsável pela transmissão dos objetivos, valores e visão da organização;

Sociedade – é analisada a forma como o líder promove comportamentos socialmente e ambientalmente responsáveis.

A atitude e o comportamento dos líderes são fatores determinantes para as organizações atingirem os seus objetivos. O modelo integra, por isso, a visão da equipa sobre as Características do líder. Aqui são estudadas catorze características, estando entre elas a acessibilidade, a flexibilidade, a empatia e a criatividade.

A avaliação do líder nas cinco dimensões enunciadas (Pessoas, Equipa, Organização, Sociedade e Características Pessoais) é, como já referido, efetuada pelos elementos da sua equipa. Para esse fim, é feito um convite a cada elemento da equipa para responder a um questionário que reúne cerca de 60 aspetos a serem caracterizados de acordo com a perceção que detêm do seu líder.

São, portanto, os elementos da equipa que, ao darem a sua opinião, podem colocar o seu líder no grupo dos Best Team Leaders. Tal acontece quando a classificação obtida é igual ou superior a 70 pontos. Independentemente de ficarem ou não eleitos para os Best Team Leaders, todos os candidatos recebem um relatório detalhado com os resultados alcançados. Os líderes premiados, para além do destaque no evento e no site da iniciativa, poderão utilizar a logomarca Best Team Leader com referência ao ano do estudo.

Este estudo tem também uma componente certificadora, uma vez que uma liderança com a certificação curricular de liderança confere aos futuros recrutadores e às empresas onde trabalha uma notoriedade que aporta valor às pessoas e às marcas.

As inscrições para 2019 estão abertas até dia 10 de novembro em https://bestteamleaders.com/btl2019/inscricao/

É IMPORTANTE REFERIR QUE O ESTUDO BEST TEAM LEADERS:
· Não funciona com votações
· As entidades patrocinadoras não podem inscrever as suas lideranças no estudo nacional
· Só entra no ranking nacional quem tem mais 70% na avaliação feita
· São os elementos da equipa do líder que o avaliam
· As respostas são confidenciais
· A participação tem um custo por avaliado
· Os líderes com mais de 70% podem usar o logo marca que funciona como certificação das suas competências de liderança
· Desde 2019, pode ser tudo feito através do site do estudo (inscrição, pagamento e indicação de equipa para responder)
· Pode ser feita autoavaliação sem custos no site da iniciativa

AVALIAÇÃO DE LIDERANÇA – FIGURAS PÚBLICAS:
Em 2019, no dia 12 de dezembro, serão também conhecidos os resultados da avaliação feita a 27 líderes de referência em Portugal, em nove áreas de atividade distintas. Pode fazer a sua avaliação através do site Best Team Leaders, no espaço BestBest Public Leaders

TESTEMUNHOS DE BEST TEAM LEADERS:

João Vieira
Diretor de Recursos Humanos, Corinthia Hotel Lisbon (vencedor em 2013)

“Os critérios e a metodologia de avaliação dos candidatos, com o envolvimento direto de todos quantos trabalham connosco, conferem, na minha opinião, uma validade aos resultados obtidos que o colocam como um prémio referência na avaliação dos líderes. O prémio deu-me uma notoriedade e reconhecimento junto de colegas, da empresa e da comunidade de profissionais de recursos humanos que me permitiu atingir outros objetivos profissionais e até pessoais pela confiança que um prémio desta natureza transmite.”

Aurélia Sousa
Managing Director, Accenture Technology, Portugal SAP Platform Lead (vencedora em 2014)

“A experiência de ser BTL foi muito gratificante a nível pessoal e profissional. A nível pessoal, pelo privilégio que tive ao ser reconhecida pela minha equipa e pelo feedback que recebi, que me ajudou a conhecer-me melhor e ainda querer ser melhor líder. A nível profissional, pois na Accenture tive exposição interna, foi uma referência e inspiração para outras pessoas e para as equipas em geral. Tive também exposição externa, junto dos nossos clientes e mercado, tendo reconhecimento por ter obtido esta distinção o que prestigia a Accenture e faz com que seja mais um motivo para ser uma empresa onde se quer trabalhar e com quem se quer trabalhar. Os BTL são uma excelente iniciativa cuja participação recomendo pois apenas traz vantagens para os participantes e para as empresas que os candidatam.”

Frederico Rosa
Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (vencedor em 2016)

“Ser BTL significou acima de tudo uma satisfação interna de quem tenta fazer das pessoas o centro da gestão, área tantas vezes dominada por números, rácios e quadros. Foi um reforço extraordinário para confirmar este caminho que tento sempre percorrer e ter a noção que estes intangíveis passam para quem nos rodeia, que são valorizados e que no fim de linha significam uma melhor performance por parte de quem realmente faz a diferença: os nossos colaboradores!”

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Governo envia a parceiros sociais dados desatualizados do PIB. “Foi um lapso e vai ser corrigido”, garante Ministério do Trabalho

Ana Mendes Godinho disse aos parceiros sociais que previa um crescimento do PIB de 1,9% para 2020. A projeção é diferente da de Mário Centeno. Parceiros sociais vão receber dados corrigidos.

O Governo assumiu esta quarta-feira na concertação social uma previsão de crescimento para o próximo ano inferior em uma décima à que tinha sido reportada há menos um mês para Bruxelas e que punha de lado a ideia de que a economia portuguesa acelera em 2020. “Foi um lapso e vai ser corrigido”, garantiu ao ECO fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, explicando que os patrões e sindicatos vão receber dados atualizados.

No documento que Ana Mendes Godinho distribuiu esta quarta-feira na concertação social, o Governo revela que trabalha com uma previsão de crescimento do PIB de 1,9% para 2019 e para 2020. Este documento serve para enquadrar o debate sobre a atualização do salário mínimo nacional para o próximo ano.

No entanto, no draft do Orçamento do Estado, que o Ministério das Finanças enviou a 15 de outubro para Bruxelas, o Governo tinha revisto em alta a previsão de crescimento económico para o próximo ano numa décima, para 2%.

A equipa de Mário Centeno explicava então que, “para 2020, o cenário macroeconómico subjacente ao Projeto de Plano Orçamental prevê uma ligeira aceleração do crescimento do PIB para 2%. Esta projeção assenta na antecipação de uma recuperação do crescimento económico na área do euro, em linha com as previsões de instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional”.

O Ministério das Finanças acrescentava que “a recuperação do crescimento na área do euro, principal parceiro comercial de Portugal, deverá refletir-se numa aceleração da procura externa” e defendia que a economia portuguesa continua a mostrar-se “resiliente”.

Ao voltar a projetar o crescimento do PIB em 1,9%, o Governo assumia uma estabilização da economia entre 2019 e 2020, regressando às previsões de abril, quando entregou o Programa de Estabilidade.

Ao ECO, o ministério de Ana Mendes Godinho explicou que houve um “lapso” que fez com que fossem usados os dados do Programa de Estabilidade de abril. A mesma fonte acrescentou que o documento entregue a patrões e sindicatos é um “documento de trabalho”, argumentando que não houve intenção de penalizar a discussão em torno da atualização do salário mínimo já que foi assumido por engano um crescimento do PIB pior do que aquele o Executivo já considerou no esboço do Orçamento do Estado para 2020. “Vai ser corrigido”, garantiu.

Não foi só na previsão de taxa de crescimento do PIB que o Governo se enganou. No mesmo documento, entregue aos parceiros no âmbito da discussão do salário mínimo, foi referida uma previsão de inflação de 1,3% para 2019, uma décima acima do que está no draft do Orçamento e igual ao que estava no Programa de Estabilidade de abril.

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Judite de Sousa sai da TVI

"Depois de uma longa e serena ponderação, decidi terminar a minha relação profissional com a TVI", escreveu Judite de Sousa no Instagram.

Numa altura em que a TVI tem sido ultrapassada pela SIC na liderança de audiências, a jornalista Judite de Sousa decidiu abandonar o canal. A decisão foi anunciada no Instagram da pivot que apresenta, à sexta-feira e fins de semana, o Jornal das 8 no canal de Queluz, e que é diretora adjunta de informação da TVI.

“Depois de uma longa e serena ponderação, decidi terminar a minha relação profissional com a TVI. Foram oito anos que me permitiram, em total liberdade, vivenciar a paixão pelo jornalismo com sentido de dever e responsabilidade ao serviço de uma empresa privada”, escreveu Judite de Sousa no seu Instagram.

Os últimos anos foram particularmente difíceis, mas em palavras ou na reserva do silêncio, entendi sinais de conforto”, acrescentou a jornalista. Judite de Sousa expressou ainda o seu agradecimento a José Alberto Carvalho, que alterna com Judite de Sousa a apresentação do Jornal, e a Sérgio Figueiredo, diretor de informação da TVI.

O grupo que detém a TVI, a Media Capital, está atualmente envolvido numa operação de aquisição por parte da Cofina, que detém o Correio da Manhã. A Entidade Reguladora para a Comunicação Social deu luz verde ao negócio, desde que órgãos como a CMTV e a TVI continuem a operar de forma autónoma e independente.

A TVI já reagiu a este anúncio, adiantando, em comunicado, que a “decisão foi tomada de comum acordo depois de, em inteira liberdade e consciência, a jornalista ter demonstrado a sua vontade em terminar este ciclo da sua carreira”. A estação de Queluz deixou ainda um agradecimento a Judite por “ter percorrido estes últimos oito anos ao lado da TVI” e desejou “todo o sucesso pessoal e profissional no futuro”.

(Notícia atualizada às 16h30)

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DLA Piper assessora Armilar no investimento na WalliD

A DLA Piper ABBC assessorou a Armilar Venture Partners no processo de investimento na startup WalliD. Na ronda de investimento seed participou também a Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

A DLA Piper ABBC assessorou a Armilar Venture Partners no processo de investimento na startup WalliD. Na ronda de investimento seed participou também a Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

A Wallid foi criada em 2018 e incubada na Caixa Mágica Software, uma spin-off do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. A startup portuguesa desenvolveu uma plataforma, baseada em blockchain, que oferece soluções de autenticação e identificação online. Através da plataforma, os utilizadores podem guardar os documentos de identificação numa carteira digital, em que o acesso é feito através de uma chave encriptada.

A assessoria jurídica na negociação do acordo de investimento, do acordo parassocial e demais questões relacionadas com a transação foi assegurada pela equipa da DLA Piper constituída por João Costa Quinta (sócio) e Rita Costa Carvalho (associada sénior).

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