Ferbar é a nova distribuidora dos chocolates Garoto em Portugal

A Ferbar garantiu a distribuição nacional dos clássicos chocolates brasileiros Garoto. A Chocolates Garoto é uma das dez maiores fábricas de chocolates do mundo.

A Ferbar, empresa que nasceu no Porto em 1971, é a nova distribuidora nacional dos clássicos chocolates brasileiros Garoto. A Chocolates Garoto tem sede no Brasil, em Vila Velha, e é uma das dez maiores fábricas de chocolates do mundo, sendo detida pela Nestlé Brasil.

“A quadra natalícia é sempre uma época muito especial para as famílias portuguesas. A Ferbar já tem a tradição de integrar a mesa dos portugueses, nomeadamente, com os frutos secos e outros produtos. Este ano, ficamos ainda mais orgulhosos ao acrescentar esta doce novidade ao nosso portfólio de distribuição, contribuindo com mais um produto de excelência, tradição e saudosismo para as celebrações de Natal”, refere Márcio Barbosa, administrador do Grupo Ferbar para a área de business development, em comunicado.

A Garoto adquiriu o nome através dos seus consumidores que, no início, compravam os chocolates aos meninos que os vendiam na rua. Habituados a procurarem pelos “garotos” para obterem os bombons preferidos, estes passaram a apelidar a marca de “Garoto”.

Os bombons Garoto, empresa criada em 1929, são vendidos na famosa caixa amarela, disponível em 300 ou 128 gramas. A versão maior é composta por mais de 18 chocolates e 14 variedades.

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Mais comissões? Bancos afastam novos aumentos no próximo ano

Caixa, BCP, Santander Totta, BPI e Novo Banco: os principais bancos portugueses afastam aumentos das comissões no próximo ano. Banqueiros criticam polémica em torno do tema.

Money Conference/EY - 22NOV19
Da esquerda para a direita: Rosália Amorim (Dinheiro Vivo), António Ramalho (Novo Banco), Miguel Maya (BCP), Pablo Forero (BPI), Paulo Macedo (CGD) e Pedro Castro e Almeida (Santander Totta).Hugo Amaral/ECO

Os principais bancos portugueses afastam aumentos das comissões no próximo ano. Os banqueiros criticaram a polémica que tem sido criada em torno do tema, argumentando que os serviços bancários devem ser pagos como qualquer outro serviço.

Paulo Macedo, da Caixa Geral de Depósitos (CGD), reafirmou o que tinha dito na apresentação dos resultados, dizendo que não está nos planos aumentar as comissões para lá das que já foram anunciadas, e instou os outros bancos a serem tão transparentes como o banco público nesta matéria.

A mesma pergunta sobre política de comissões em 2020 foi colocada aos presidentes dos outros bancos presentes na Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo e TSF.

Do lado do Santander Totta, Pedro Castro e Almeida revelou que o banco “não prevê grandes alterações” em termos de comissões. “Mais do que aumentar comissões é como podemos ter os clientes fidelizados e fazer com que os clientes saibam que serviços usufruem pelas comissões que pagam”, disse o presidente do Santander Totta, lembrando que há serviços dos bancos que os clientes usufruem e pelos quais não paga nada.

“Se o cliente vai ao multibanco não paga comissão. Se consulta saldos, não paga comissão. Se vai à app, que tem o seu custo, também não paga”, recordou.

Para Castro e Almeida, “a comissão está associada a um serviço” e “tem de haver a perceção do serviço” para que o cliente valorize o serviço que tem e esteja disposto a pagar a comissão. “Isto acontece em qualquer setor”, disse o líder do Santander Totta.

A seu lado, o presidente do BPI também disse que o banco não irá aumentar comissões. “Também não temos planeada nenhuma mudança”, disse.

Miguel Maya colocou o tema na melhoria do serviço: se o BCP conseguir melhorar o serviço que presta aos clientes, há espaço para melhorar o preço. “Se pagar mais posso comer melhor”, disse ainda assim. Em resposta a Macedo, Miguel Maya sublinhou que não há falta de transparência neste tema, lembrando que o Banco de Portugal tem um comparador de comissões.

O líder do Novo Banco, António Ramalho, afirmou que o tema das comissões tem “um interesse muito reduzido”. Adiantou, porém, que o não fez nenhuma alteração de preçário, mas que “seguramente” o Novo Banco estará atento ao mercado. “Se melhorarmos o serviço, temos muito gosto em prestá-lo aos clientes. É isto que os clientes querem de nós”, disse.

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Projeto para inovar no setor imobiliário apoiado pela Agência Espacial Europeia

  • Lusa
  • 22 Novembro 2019

A Agência Espacial Europeia em Portugal apoiou o projeto “Localista”, focado no “desenvolvimento de uma solução digital inovadora para o setor imobiliário", com 50 mil euros.

Um projeto de investigação para mudar o paradigma na compra e venda de casas recebeu 50 mil euros do Business Incubation Center da Agência Espacial Europeia em Portugal (ESA BIC Portugal), foi esta sexta-feira anunciado.

O projeto “Localista”, focado no “desenvolvimento de uma solução digital inovadora para o setor imobiliário, recebeu 50 mil euros do ESA BIC Portugal, revela a Universidade de Coimbra (UC), numa nota enviada esta sexta-feira à agência Lusa.

Liderado pelo docente e investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC), no âmbito do programa MIT Portugal, João Fonseca Bigotte, o “Localista” pretende “mudar o paradigma na compra e venda de casas”.

Hoje, a informação disponibilizada nos websites imobiliários, um dos principais meios de pesquisa, “centra-se em dois critérios – descrição das características do imóvel e indicação do preço –, negligenciando um fator de decisão crucial – a localização”, afirma, citado pela UC, João Fonseca Bigotte.

“A nova solução irá permitir comparar a localização dos imóveis de forma objetiva, traduzindo a facilidade de acesso a equipamentos e serviços que uma dada localização permite, ou seja, vamos fornecer um índice de atratividade (de A a E, de forma semelhante às classes de eficiência energética)”, acrescenta.

Assim, refere ainda o investigador do Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente (CITTA), será possível que cada utilizador “encontre o imóvel mais adequado aos seus interesses, avaliando a localização deste em função das suas preferências de mobilidade e de qualidade/estilo de vida, por exemplo, o acesso a meios de transporte públicos” ou a proximidade a escolas ou a zonas verdes.

Para tal ser possível, “reunimos um conjunto de dados de diversas fontes, muitos deles georreferenciados, mas a grande inovação consiste em incorporar tecnologias espaciais, que no nosso caso respeitam a dados de satélite de observação da Terra, para conseguirmos determinar este nosso índice de atratividade de uma determinada localização”, explicita João Fonseca Bigotte.

O projeto já conta com o interesse de “duas das cinco maiores agências de mediação imobiliária nacionais em realizar um projeto-piloto”, que se traduzirá numa ferramenta “muito útil, quer para os agentes imobiliários quer para o consumidor final”.

Atualmente, “uma das grandes dificuldades de um mediador imobiliário é conseguir perceber o que é que o cliente pretende exatamente e, por isso, muitas vezes mostra imóveis que não correspondem às expectativas de quem procura”, sustenta João Fonseca Bigotte.

“Podemos dizer que o “Localista” vai facilitar a comunicação entre o mediador e o cliente. Para o mediador, permite efetuar uma melhor qualificação do cliente e uma melhor pré-seleção de imóveis a visitar. Para o cliente, permite encontrar e comparar imóveis mais adequados às suas expectativas”, nota ainda o investigador do CITTA.

O ESA BIC, promovido pela Agência Espacial Europeia em vários países-membros, é coordenado em Portugal pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), de Coimbra. Este programa destina-se a apoiar financeiramente o desenvolvimento tecnológico de protótipos de soluções inovadoras, com elevado potencial de mercado, que incorporem tecnologias espaciais e/ou dados de satélite de observação da Terra.

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Uma história real na próxima Work Café Talks

O projeto Manicómio irá levar a sua história real à Work Café Talks que se realiza dia 5 de dezembro.

A próxima Work Café Talks agendada para dia 5 de dezembro terá como convidado Sandro Resende, fundador do projeto Manicómio.

A Talk, que decorre no Work Café Santander Amoreiras, em Lisboa, terá como tema Based on a True Story, ou seja, o fundador irá contar a história real deste projeto ligado à arte e que nasceu num hospital psiquiátrico de Lisboa. Projeto que se concretiza num espaço de criação e hub social dedicado à capacitação e reinserção psicossocial e profissional de pessoas com experiência de doença mental e que tem entre os seus objetivos criar legitimidade artística, sustentabilidade económica e bem-estar para os doentes-artistas e influenciar políticas públicas e privadas.

Esta é a quinta Work Café Talks, organizada pelo Santander e pelo ECO, um espaço de reflexão sobre tendências, de marcas, criatividade e onde se fala de novas visões e perspetivas nas mais diversas dimensões — da vida aos negócios.

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Falsos descontos levam mais europeus a comparar preços na Black Friday

As falsas campanhas e a manipulação de preços na Black Friday levou os consumidores europeus a gastarem mais tempo a comparar preços, antes de adquirirem um produto.

Os falsos descontos que marcaram a Black Friday noutros anos levaram os consumidores europeus a decidirem gastar mais tempo a comparar preços, antes de fecharem uma compra na “sexta-feira negra”, o maior dia de campanhas de promoções no ocidente.

“Na Black Friday, a cobertura mediática negativa em alguns mercados no passado fez com que os consumidores se preocupassem mais com vendas, descontos e promoções, encorajando-os a gastar ainda mais [tempo] comparando preços, antes de se comprometerem com uma compra”, refere a GfK, num comunicado onde revela dados do estudo FutureBuy, que analisa as tendências de compra em diversos países.

De acordo com o estudo, 45% dos consumidores europeus assumem que já comparam preços antes de adquirir um produto, “mais do que o faziam antigamente”. Face a este crescimento, a GfK conclui que “os atuais consumidores são experientes e dedicam mais tempo a pesquisar antes de tomar uma decisão”. Ainda assim, a maioria ainda compra sem verificar se consegue obter o mesmo produto mais barato noutra loja.

A “sexta-feira negra”, no próximo dia 29 de novembro, é uma mega campanha anual de promoções no ocidente. São 24 horas de produtos e serviços com descontos que, tendo em conta os outros anos, podem chegar aos 70%. A Black Friday assinala-se também em Portugal há, pelo menos, quatro anos. O fenómeno que foi importado dos EUA e afeta não só as lojas físicas como as lojas online.

A Black Friday tem vindo a ganhar relevância no país, mas Portugal ainda não deverá ser um dos mercados em que os consumidores gastam mais na Black Friday do que na campanha de compras do Natal. “A Black Friday ainda não aconteceu, mas a GfK estima que as vendas na semana de 29 de novembro superem as do Natal em sete países: Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Espanha, Polónia e Brasil”, sublinha a empresa de análise de dados.

Nestes mercados, a GfK nota, por fim, que os consumidores estão a ser levados a comprarem produtos mais caros: “Muitos fabricantes e retalhistas estão focados em tornar a estratégia mais premium. Os consumidores são incentivados a comprar produtos mais caros, em vez de escolherem os modelos mais baratos.”

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Portugal abaixo da média da UE na despesa com proteção social dos cidadãos

Portugal situa-se no meio da tabela dos gastos com a proteção social, mas ainda assim fica abaixo da média europeia. A maior fatia da despesa é gasta em apoios para idosos.

Portugal foi o 12º país da União Europeia (UE) que mais gastou na proteção social da população, mas ainda assim ficou abaixo da média comunitária, em 2017. O grupo dos idosos foi o que concentrou a maioria dos gastos nesta proteção, sendo que Portugal é o segundo Estado-membro que mais gasta com pensões pela velhice e de sobrevivência.

A despesa com a proteção social no país fixou-se em 24,6% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2017, sendo que tem vindo a cair, de acordo com os dados do gabinete de estatísticas da UE. Em 2012 estes gastos correspondiam a 26,4% do PIB. Estes valores ficam perto, mas ainda assim abaixo da média da UE, que em 2017 foi de 27,9%.

Gastos com a proteção social nos Estados-membros, em percentagem do PIBEurostat

No topo da tabela encontra-se França, cuja despesa atinge os 34,1%. Já quando comparado com a vizinha Espanha, Portugal tem gasto mais na proteção social. Fica também à frente de países como o Luxemburgo e a Irlanda. Na ponta da lista, quem gasta menos é a Roménia, com uma despesa de 14,4%.

Quando se olha para os tipos de apoios prestados, Portugal é o segundo que mais gasta com idosos e sobrevivência, ficando apenas atrás da Grécia. Mais de metade da despesa, cerca de 58%, tem como destino esta rubrica. Nos apoios para a doença, cuidados de saúde e deficiência, que representam 32,6% dos gastos, está em linha com os restantes Estados-membros.

Por outro lado, a fatia para a proteção para as famílias e crianças, de cerca de 5%, fica no extremo mais baixo dos países da UE. Também nos apoios para a habitação e exclusão social está no fim da tabela, sendo que os gastos nem chegam a 1%, enquanto a média da UE é de 4%, segundo os dados do Eurostat.

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Operação fechada. TAP paga 5,75% para emitir 375 milhões em dívida

A colocação de novas obrigações da companhia aérea ficou fechada esta sexta-feira. Juro foi mais baixo que o esperado e a empresa reviu em alta o montante total da operação.

A TAP pagou 5,75% para emitir 375 milhões de euros em obrigações, apurou o ECO junto de fontes do mercado. A operação de colocação de novos títulos a cinco anos junto de investidores institucionais ficou fechada esta sexta-feira e a companhia aérea pretende usar o encaixe financeiro para refinanciar dívida.

Inicialmente, o juro indicativo era superior — de 5,875%, segundo dados da Bloomberg citados pelo Jornal de Negócios –, mas acabou por descer com a forte procura. O cupão fixou-se em 5,625%, segundo informações depois confirmadas pela empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Foi também o interesse dos investidores que levou a empresa a rever em alta o montante da emissão, que estava previsto para 300 milhões de euros.

Este juro representa um prémio de 5 pontos percentuais face à dívida pública portuguesa a cinco anos, cujas obrigações registam esta sexta-feira uma yield de -0,075%. O diferencial é explicado pela elevada dívida da TAP e pelo rating atribuído à operação.

A companhia aérea portuguesa contratou duas agências de notação financeira para a avaliarem. A Standard & Poor’s classificou a emissão de dívida da TAP em “BB-“, enquanto a Moody’s atribuiu a categoria de “B2”. Estas notações correspondem a categorias de investimento especulativo, ou seja “lixo”. Situam-se, respetivamente, a três níveis e a cinco níveis abaixo das notações de qualidade.

Por outro lado, a TAP pagou mais nesta emissão dedicada a investidores institucionais do que o juro de 4,375% que pagou ao retalho em meados de junho, quando emitiu 200 milhões de euros em dívida com maturidade de quatro anos. Ou seja, mais curta.

A empresa liderada por Antonoaldo Neves tinha anunciado no prospeto inicial que a operação tem como principal meta a “antecipação do reembolso de determinados empréstimos no âmbito do passivo existente da TAP e extensão do respetivo prazo médio de maturidade”.

A companhia aérea quer diminuir a dependência da banca, a quem deve 651,8 milhões de euros, dos quais 176,3 milhões atingem a maturidade em menos de um ano. Por um lado, os investidores têm menos exigências (nomeadamente no que diz respeito às garantias do Estado) e, por outro, permite alongar a maturidade média da dívida. A emissão de títulos a cinco anos irá ter impacto no prazo médio da dívida, que situa atualmente em quatro anos (contra menos de 24 meses no momento da privatização em 2015).

O Morgan Stanley, o Citi e o JPMorgan foram os bancos responsáveis pela operação.

(Notícia atualizada às 17h)

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Quantos anos trabalham os portugueses até à reforma? Mais que a média da UE

Portugal era, no final do ano passado, o oitavo país da UE onde se esperava uma maior duração da vida profissional, apresentando um tempo de vida ativa 1,8 anos superior à média europeia.

Em Portugal, trabalha-se muitos anos até chegar à reforma? Trabalha. Mais do que a média dos restantes países europeus, de acordo com os dados do Eurostat. A vida ativa dura quase mais dois anos do que na União Europeia, num total de 38 anos.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, em 2018 a média de anos trabalhados pelos europeus foi de 36,2 anos. Esta média varia, contudo, entre homens e mulheres: é de 38,6 anos para o sexo masculino e de 33,7 para o feminino.

Portugal era, no final do ano passado, o oitavo país da UE onde se esperava uma maior duração da vida profissional, apresentando um tempo de vida ativa 1,8 anos superior à média europeia. O país é ultrapassado, por exemplo, pela Dinamarca onde pode chegar aos 39,9 anos, Holanda (40,5) e na Suécia (41,9). Fora da UE, a realidade é ainda pior. Na Suíça, por exemplo, os suíços trabalham 42,7 anos em toda a vida.

Duração prevista da vida profissional em 2018. Fonte: EurostatEurostat

Em sentido inverso, a duração prevista da vida profissional era, no ano passado, menor em Itália (31,8), na Croácia (32,4), na Grécia (32,9), na Bulgária (33,1) e na Bélgica (33,2).

O gabinete de estatístico europeu sublinha ainda que estes números têm vindo a aumentar, já que em 2017 a expectativa média era de 33,4 anos (menos 0,3 do que no ano seguinte) e em 2000 menos 3,3 anos.

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Carlos Pinto de Abreu é o único candidato à direção da CPAS

O advogado Carlos Pinto de Abreu é o único candidato a presidente da direção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) para o triénio 2020-2022.

O advogado Carlos Pinto de Abreu é o único candidato a presidente da direção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) para o triénio 2020-2022. A equipa é ainda composta por Victor Alves Coelho, Susana Afonso e Catarina Mascarenhas.

A lista de Carlos Pinto de Abreu, candidata promete “assegurar que a CPAS se desenvolve e fortalece como sistema de previdência autónomo, sublinhando os elementos agregadores da independência, da especificidade, da identidade e da solidariedade entre os advogados” e ainda “manter a idade de reforma aos 65 anos”.

“Concretizar um regime de parentalidade em que seja equiparada a adoção à filiação” e “gerir, de forma prudente, competente, profissional e responsável, o universo patrimonial da CPAS por forma a garantir as pensões de reforma, de sobrevivência e de invalidez, tornando mais sólida a sua capacidade de solver os compromissos presentes e prolongar a sua sustentabilidade futura” são outros dos compromissos da lista P candidata à CPAS.

A advogada Elisabete Grangeia também integra a lista P, na qualidade de candidata à presidência do Conselho de Fiscalização da CPAS, conjuntamente com o advogado Jaime Medeiros. Carla Maria Bernardes e Cláudia Miguel Caetano são os opositores candidatos ao Conselho de Fiscalização, pela lista B.

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Cobrar comissões aos outros bancos? “Caixa não será ‘A Nêspera'”, que fica calada a ver o que acontece, ironiza Paulo Macedo

Macedo declamou poema de Mário-Henrique para defender que a Caixa não será a "A Nêspera" no caso das comissões aos outros bancos. Diz que a CGD não tem gestores pagos para "ficarem a ver navios".

Paulo Macedo comentou esta sexta-feira a notícia de que a Caixa está a cobrar comissões aos outros bancos, dizendo que o banco público não será “A Nêspera” de quem se espera que esteja “calada” e quieta e que seja sempre alvo de bullying, vendo os “os navios passar”.

“Todos os bancos cobram aos outros bancos e a manchete é de um assunto que é comum aos outros bancos”, comentou o presidente da Caixa Geral de Depósitos esta sexta-feira na Money Conference. O Jornal de Negócios adiantou esta quinta-feira que o banco público está a cobrar uma comissão aos outros bancos com contas acima dos cinco milhões de euros, isto por causa dos juros negativos do Banco Central Europeu que penalizam as instituições com excesso de liquidez.

“Há expectativa de que a Caixa esteja calada, que vá na onda (…) e seja sempre alvo de bullying”, referiu ainda Paulo Macedo, citando um poema de Mário Henrique Leiria com o título “A Nêspera”. Até o declamou:

Era uma vez uma nêspera
que estava parada, calada
sentada à beira da estrada
a ver o que acontecia.

Veio uma velha e disse:
Olha uma nêspera!
E zás, comeu-a.

É o que acontece às nêsperas
que ficam paradas, caladas,
sentadas à beira da estrada
a ver o que acontece.

Depois atirou: “A Caixa não será uma nêspera”, que esteja sempre “calada” e não faça nada, como se espera.

Paulo Macedo adiantou que a Caixa “não tem gestores pagos para andarem a ver navios”. E que quer mudar o curso da história no banco público: que se deixe de falar do dinheiro que lá foi posto pelos erros e que se passe a falar do dinheiro que a Caixa está a gerar aos contribuintes.

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Lagarde pede à Europa para investir. Os recados da presidente do BCE no primeiro discurso

  • Lusa e ECO
  • 22 Novembro 2019

No seu primeiro discurso à frente do BCE, Christine Lagarde sinaliza continuidade das políticas de Mario Draghi, mas pede mais aos governos. Mais investimento público para aproveitar o momento.

A nova presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, apelou esta sexta-feira à Europa para “inovar e investir” de forma a enfrentar os desafios económicos e climáticos. No seu primeiro discurso à frente da autoridade monetária, Christine Lagarde sinaliza a continuidade da política acomodatícia do BCE, mas acrescenta que ela será mais eficaz se a Europa complementar com mais investimento e as empresas a apostarem em aumento da produtividade.

Falando no seu primeiro discurso à frente do BCE, Lagarde insistiu na importância deste esforço, referindo que a Europa deve resolver os problemas de crescimento em casa e que as políticas orçamentais de cada Estado-membro são um “elemento-chave” para acelera o investimento público para um futuro “mais produtivo, mais digital e mais verde”.

Se os países europeus estimularem “o crescimento e o investimento nos setores produtivos da economia” irão conseguir responder o aumento da procura e manter-se competitivos a longo prazo, disse a responsável durante um congresso bancário em Frankfurt, citada pela France Presse (AFP).

Sobre política monetária, a sucessora de Mario Draghi referiu que o BCE vai continuar a suportar a economia. “Mas é claro que a política monetária pode atingir os seus objetivos mais rapidamente e com menos efeitos colaterais se outras políticas ajudarem a apoiar o crescimento paralelamente”, diz a presidente do BCE.

“O investimento é uma parte particularmente importante da resposta que tem de ser dada aos desafios atuais, porque ajuda na procura de hoje e na oferta de amanhã”, defende a líder do BCE, acrescentando, porém, que “uma procura interna forte também se apoia em níveis de investimento empresarial mais elevados e para isto o aumento da produtividade é igualmente importante. As empresas precisam de confiar no crescimento futuro se apostam em investimentos avultados”.

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Empresas já pediram apoio para passar 14 mil contratos a permanentes

Em dois meses, as empresas portuguesas já pediram ao IEFP apoio financeiro para converter 14.300 contratos a permanentes, equivalendo a mais sete milhões que a dotação originalmente prevista.

Nos primeiros dois meses do programa Converte+, cerca de 3.500 empresas portuguesas já pediram ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) apoio financeiro para passar os contratos a termo de 14.300 de trabalhadores a sem termo. Este número foi avançado, esta sexta-feira, pela Ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho. O ECO sabe ainda que estes 14 mil contratos de trabalho representam um montante de 37 milhões de euros, ultrapassando a dotação total inicialmente prevista.

“Esta semana, [o Converte+] teve a necessidade de ser reforçado”, sublinhou a governante, na sua primeira intervenção no plenário, desta manhã, sobre o Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

Esse reforço da dotação já estava previsto na portaria que lançou este programa em questão. “Em caso de insuficiência de dotação, o Conselho Diretivo do IEFP pode determinar o reforço da dotação orçamental inicialmente fixada“, lê-se nesse diploma.

Os 14.300 trabalhadores que fazem parte das candidaturas equivalem já a 37 milhões de euros, disse fonte oficial ao ECO; ou seja, mais sete milhões que a dotação total originalmente prevista (30 milhões de euros). De notar, contudo, que estas candidaturas estão ainda em fase de análise, não sendo certo que esse gasto se concretize na totalidade.

Por outro lado, as candidaturas só encerram a 31 de dezembro de 2019, ou seja, o montante total despendido com este programa pode mesmo ultrapassar esse valor.

No primeiro mês do Converte+, o IEFP tinha recebido candidaturas de 1.400 empresas com vista à conversão de 4.900 contratos de trabalho. Ou seja, no segundo mês deste programa, o número de contratos abrangidos quase triplicou.

Destas mais de 14 mil candidaturas, cerca de metade dos contratos a termo têm duração inferior a um ano, 32% tem duração de um a dois anos e só 20% tem duração superior a dois anos. Além disso, em mais de metade dos casos, os contratos a converter são relativos a trabalhadores com menos de 35 anos. Fonte oficial do gabinete de Ana Mendes Godinho sublinha ainda que 70% dos contratos a converter têm salários base superiores ao salário mínimo nacional.

O Converte+ foi lançado no final de setembro. Em causa está um apoio financeiro transitório (estará em vigor até 31 de março de 2020) que abrange os contratos a termo celebrados antes de 20 de setembro e que venham a ser convertidos depois dessa data. São também elegíveis as conversões de contratos de trabalho a termo apoiadas pela medida Contrato-Emprego.

O apoio concedido ao empregador por cada trabalhador é de quatro vezes a remuneração base mensal prevista no novo contrato de trabalho sem termo, com um limite de até sete vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), ou seja, 3.050,32 euros, podendo ser majorado.

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