Miranda reforça equipa de imobiliário e promove oito advogados

O novo associado, Gonçalo de Almeida Costa, transita da CCA. A promoção dos associados é mais uma aposta no crescimento orgânico da sociedade.

A Miranda & Associados acaba de contratar Gonçalo de Almeida Costa, como associado sénior, para a equipa de imobiliário. A sociedade promoveu também oito dos seus associados. Estas nomeações estão alinhadas com a estratégia de crescimento do escritório, em Portugal e a nível internacional.

Segundo Diogo Xavier da Cunha, managing partner do escritório, “a promoção dos oito associados traduz o reconhecimento e a qualidade destes advogados, bem como a nossa aposta no crescimento orgânico da Miranda”, refere, citado em comunicado.

O mais recente associado de imobiliário conta com mais de 15 anos de experiência e transita da CCA. Para além desta contratação, foram promovidos a associados coordenadores os advogados Hugo Moreira (energia, societário e comercial) e Renato Guerra de Almeida (direito público e administrativo). Rosário Paixão (societário e comercial, fusões e aquisições e investimento estrangeiro) foi nomeada associada principal.

Foram ainda nomeados a associados seniores os advogados Joana Azevedo Cunha (laboral e imigração), Lídia Neves (consumo, propriedade intelectual, TI e proteção de dados) e Ricardo Saraiva (contencioso e arbitragem). Também Catarina Oliveira (direito público e administrativo, laboral e imobiliário) e Océane Paprocki (societário e laboral) foram nomeadas associadas da Miranda.

Com estas promoções, a Miranda fica com um total de 11 associados coordenadores, quatro associados principais, 12 associados seniores, 32 associados e 12 associados juniores.

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Trabalhos sazonais fazem disparar ofertas de trabalho. Grupo Multipessoal tem mais de 1.000 vagas para preencher

  • Ricardo Vieira
  • 23 Abril 2019

Hotelaria, restauração, turismo e indústria alimentar são os setores que mais profissionais procuram, para responder à sazonalidade de várias empresas.

“As ofertas de trabalho sazonal de verão têm aumentado em todas as regiões e já não é só no Algarve que se concentram as oportunidades”, quem o diz é António Eloy Valério, CEO do Grupo Multipessoal, empresa que neste momento tem mais de mil vagas para preencher.

A maioria são ofertas sazonais e para trabalho temporário, sendo sobretudo os setores da hotelaria, restauração, turismo e indústria alimentar os que mais profissionais procuram. Para o executivo “é necessário desmistificar a ideia de que o trabalho sazonal é precário e que é apenas levado a cabo por jovens ou estudantes, que aproveitam os tempos livres ou férias para ganhar algum dinheiro. No atual cenário económico existem inúmeras oportunidades em aberto para diferentes tipos de funções, por isso, no Grupo Multipessoal procuramos perfis de todas as gerações e com diversos graus de especialização”.

António Eloy Valerio, CEO MultipessoalMultipessoal

António Valério afirma também que “vivemos um período económico que possibilita aos candidatos a escolha das empresas em que querem trabalhar. Mais do que uma boa oferta de emprego, tem de ser garantida uma boa experiência de emprego (…). Muitas das vagas que temos disponíveis são sazonais ou temporárias, mas a partir do momento em que um candidato é acolhido como colaborador no Grupo Multipessoal a nossa relação passa a ser duradoura e estruturada numa cultura de segurança e estabilidade laboral”, assume.

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“Fiquei desperta para novas formas de financiamento” expressão por Filomena Laranjeira da Silva

  • Conteúdo Patrocinado
  • 23 Abril 2019

A diretora financeira da FEELAUTO - André Mesquita Automóveis reconhece que está hoje mas esclarecida sobre a diversidade de fontes de financiamento.

Após a sessão Finance for Growth em Santarém, Filomena Laranjeira da Silva sabe que as soluções vão além da banca.

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Endividamento da economia aumenta para 723 mil milhões em fevereiro. É o valor mais alto em três meses

O endividamento total da economia já subiu quase seis mil milhões de euros desde o final do ano passado. Estado, e PME justificam aumento de 2.000 milhões de euros em fevereiro.

O endividamento da economia portuguesa aumentou 2.000 milhões de euros em fevereiro, atingindo os 723 mil milhões de euros, devido ao agravamento do endividamento das administrações públicas e das PME, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal. Depois de uma forte diminuição na parte final do ano passado, o endividamento total da economia portuguesa já aumentou 5,9 mil milhões de euros.

No final do ano passado, em parte devido ao pagamento antecipado do resto do empréstimo do Fundo Monetário Internacional ao Estado português no âmbito do resgate de 2011, o endividamento total da economia diminui de forma abrupta, com uma queda de mais de 7,5 mil milhões de euros.

Mas desde que o ano começou, a economia está aumentar o seu endividamento de forma sustentada. Desde dezembro, o endividamento total da economia aumentou 5,9 mil milhões de euros. Só em fevereiro o aumento foi de 2.000 milhões de euros.

Endividamento da economia aumentou 2.000 milhões em fevereiro

Fonte: Banco de Portugal. Valores em milhões de euros

Este aumento deve-se ao aumento do endividamento das administrações públicas, excluindo as empresas públicas, incluindo as que não contam para o défice e para a dívida pública — apesar de a responsabilidade última ser do Estado português –, que reduziram o seu endividamento.

As pequenas e médias empresas também viram o seu endividamento aumentar em fevereiro, com o maior aumento a verificar-se entre as pequenas empresas, cujo endividamento aumentou 239 milhões de euros.

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Sócios angolanos do ex-BESA chamados a responder a ação do BES

  • ECO e Lusa
  • 23 Abril 2019

Edital do Tribunal Provincial de Luanda determina que as empresas e sócios angolanos do extinto BES Angola têm até 50 dias para contestar o pedido de condenação interposto pelo BES.

O Tribunal Provincial de Luanda convocou esta segunda-feira as empresas Geni e Portmil e os gestores Álvaro Sobrinho e Carlos José da Silva a contestarem um pedido de condenação feito pelo BES, que aloja os ativos tóxicos da antiga holding portuguesa no BES Angola. Publicado segunda-feira no Jornal de Angola, o edital do tribunal determina que as empresas e sócios angolanos do extinto Banco Espírito Santo Angola (BES Angola) têm até 50 dias para contestar o pedido de condenação interposto pelo banco que detém os ativos tóxicos do BES.

Em causa está “ata declarativa de condenação” interposta pela holding portuguesa, um processo que está a ser acompanhado pelo estado português, que criou um banco para gerir os ativos tóxicos do antigo BES, que se inclui os créditos referentes ao BES Angola, atual Banco Económico, depois de uma nacionalização decretada por Luanda.

Caso os visados não se oponham ao pedido de condenação, serão declarados “confessados os factos articulados pela autora na ação conforme a petição inicial”, pode ler-se no edital.

Neste momento, correm nos tribunais de Luanda três ações judiciais interpostas pelo BES, contestando decisões tomadas pelo Banco Nacional de Angola e pelos acionistas angolanos que terão conduzido à perda de participação que o BES tinha no BES Angola.

O BES contesta a ordem para um aumento de capital da instituição financeira em Angola, feito por conversão de parte do respetivo empréstimo interbancário sénior, na altura detido pelo Novo Banco, e seguido de uma redução de capitais próprios dos acionistas por absorção da totalidade dos prejuízos acumulados, bem como de um segundo aumento de capital subscrito por acionistas e outras entidades aceites pelo Banco Nacional de Angola.

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Com estas operações, os então acionistas do banco, incluindo o BES, viram as suas participações no BES Angola “completamente diluídas”, refere um relatório da holding portuguesa. Desde então, o BES deixou de ter qualquer participação no BES Angola, “tendo incorrido na perda integral do valor investido de 273 milhões de euros”, refere o relatório e contas do banco agora em liquidação. E é pelo valor desta posição, que o BES, agora em processo de liquidação, luta em tribunais angolanos.

O Banco Espírito Santos perdeu o controlo do BES Angola em julho de 2014, quando o Estado angolano anunciou a tomada do controlo da instituição financeira e a injeção de um capital de 3.000 milhões de dólares (2.610 milhões de euros), mas acabou por ser declarado insolvente a 14 de outubro de 2014. Na altura tinha 34 agências.

Em outubro de 2015, a filial angolana do BES alterou a designação para Banco Económico (BE). Na ocasião, os maiores acionistas eram a Sonangol, com cerca de 35%, a empresa angolana Portmill (24%), o grupo Geni (18,99%) e o português Novo Banco (9,9%),

A 12 de setembro de 2018, Álvaro Sobrinho, ex-presidente da Comissão Executiva do afirmou que a instituição faliu por decisão política e não por insolvência, “tendo em conta as pessoas envolvidas”.

A Geni, representada pelo general Leopoldino do Nascimento (“Dino”), Manuel Vicente, em representação do ex-Presidente da República José Eduardo dos Santos, o ex-ministro de Estado e chefe da Casa Militar Helder Vieira Dias “Kopelipa” (pela Portmill), o ex-presidente da Assembleia Nacional Paulo Cassoma (Presidente de Mesa da Assembleia) e Ricardo Salgado, pelo BES eram os principais acionistas, segundo o agora empresário.

“O banco faliu por decisão política, tendo em conta as pessoas nele envolvidas. Por isso, digo que era uma decisão política”, justificou o empresário e matemático de formação, pondo, ao mesmo tempo, em causa se houve mesmo insolvência.

No seu entender, do ponto de vista formal, o banco existe com outro nome, (Banco Económico), pelo que, “do ponto de vista prático, não houve nenhum organismo internacional, independente, estatal e nem auditor que declarasse a falência da instituição”.

“O BES Angola foi alvo de uma auditoria, em 2011, que não viu falência”, referiu o empresário, salientando que a narrativa da insolvência nasceu dos acionistas e que a situação de bancarrota não foi declarada pelo Banco Nacional de Angola (BNA), auditores da KPMG, conselho fiscal ou outros reguladores internacionais.

Segundo Álvaro Sobrinho, em 2011/2012, os relatórios elaborados pela KPMG, para efeito de contas internacionais standard, não apresentaram reservas.

Em relação às contas do banco, referiu que, desde o início da atividade, a 24 de janeiro de 2002, sempre apresentou resultados líquidos positivos até a sua saída em 2012.

Em 2010, sustentou, o BES Angola foi o banco que ultrapassou pela primeira vez a fasquia dos 400 milhões de dólares (341,8 milhões de euros) de resultados líquidos positivos e que, quando foi afastado, era o banco com maior ativo do mercado, com mais de 10 milhões de dólares (8,5 milhões de euros) de ativos de fundo.

Nesse período, disse o ex-presidente do BES Angola, ainda concederam empréstimos no valor de 5.700 milhões de dólares (4.880 milhões de euros), tendo-se elaborado uma lista de 30 figuras consideradas maiores devedores (representando um total de 80% da carteira de créditos), que eram enviados ao banco pelas autoridades aos principais acionistas.

Na entrevista, referiu que, depois do seu afastamento do banco, em 2012, por negar assumir a culpa da situação de falência a si imputada pelos acionistas, a 31 de dezembro de 2013, o Estado angolano concedeu uma garantia soberana de 7.000 milhões de dólares (quase 6.000 milhões de euros), sendo uma decisão política, sob a justificação de que serviria para impulsionar a economia nacional, onde a Sonangol apareceu como a principal acionista.

Álvaro Sobrinho negou também que tenha “desviado” do BES Angola 700 milhões de dólares (cerca de 600 milhões de euros).

No dia seguinte às declarações num comunicado, os acionistas do ex-BES Angola refutaram as acusações de Álvaro Sobrinho, considerando-as “falsas e caluniosas”, e acusaram-no de “mentir” por “não apresentar os factos tal como eles ocorreram”.

Os acionistas, que, escreve-se no comunicado, “acabaram por assumir grandes perdas do investimento que haviam realizado”, apelaram ao BNA e à Procuradoria-Geral da República (PGR) para se pronunciarem, manifestando, paralelamente, “total disponibilidade para o esclarecimento da verdade”.

Na mesma altura, o governador do BNA, José de Lima Massano, disse que o processo que levou à declaração de falência do antigo BES Angola, foi “absolutamente transparente” e “visou salvaguardar” o sistema financeiro angolano.

“Foi um processo absolutamente transparente, dentro das margens em aquilo que a própria legislação permite ao BNA no sentido da salvaguarda e proteção do nosso sistema financeiro”, disse o governador do banco central angolano, repetindo o que foi divulgado em 2014 pelo BNA.

“O que foi dito naquela altura prevalece válido e no essencial, a tal informação permanece válida”, disse.

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Certificados captaram 105 milhões de euros das poupanças das famílias em março

Montante colocado em produtos de investimento do Estado -- certificados do Tesouro e Certificados de Aforro -- voltou a crescer para um novo máximo de sempre.

O investimento das famílias nos produtos de poupança do Estado cresceu em março para 28.605 milhões de euros. As aplicações em certificados do Tesouro e Certificados de Aforro aumentaram 105 milhões de euros e atingiram um novo máximo de sempre, de acordo com dados do Banco de Portugal divulgados esta terça-feira.

O montante total aplicado em certificados do Tesouro era de 16.687 milhões de euros em março, o que significa uma subida de 93 milhões de euros em comparação com os 16.594 milhões de euros em fevereiro. Após uma quebra no último mês do ano passado, o valor tem vindo a aumentar desde então.

Já nos Certificados de Aforro estavam investidos 11.918 milhões de euros. O aumento de 12 milhões (face aos 11.906 milhões de euros de fevereiro) representa o quinto mês consecutivo de subidas neste produto, apesar da desaceleração no crescimento. O movimento de crescimento das aplicações coincidiu com o período de liquidação dos primeiros Certificados do Tesouro Poupança Mais, com maturidade a cinco anos.

Com a liquidação destes títulos, os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento a apresentarem taxas menos atrativas, bem como os depósitos dos bancos a remunerarem quase zero, está a haver um maior apetite pelos Certificados de Aforro, após anos de resgates. Em cinco meses já entraram 65 milhões de euros.

Evolução das aplicações desde o início do ano passado

(Notícia atualizada às 11h30)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 23 Abril 2019

As Filipinas foram atingidas por um novo terramoto de magnitude 6,3 e a Renault voltou a propor uma fusão com a Nisssan.

No dia em que os jornais internacionais continuam dominados pelos atentados no Sri Lanka, que de acordo com o últio balanço, fizeram 321 mortos, e que levou as autoridades a decretarem o estado de emergência, as Filipinas foram atingidas por um novo terramoto de magnitude 6,3. A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagrade, vai prestar o seu depoimento no âmbito do julgamento do caso IPO do Bankia e a Renault voltou a propor uma fusão com a Nisssan Motor.

El País

Christine Lagarde vai prestar depoimento sobre IPO do Bankia

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional vai prestar o seu depoimento no âmbito do julgamento do caso da Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla inglesa) do espanhol Bankia. Isto depois de o juiz Fernando Andreu ter rejeitado chamar Christina Lagarde para prestar declarações na fase de investigatição do processo por considerar que não seriam assim recolhidas conclusões “relevantes”. Em causa está, recorde-se, a acusação de que os investidores foram incorretamente informados sobre o estado financeiro do Bankia, durante o processo de IPO em 2011. De notar que um ano depois dessa operação, o banco quase entrou em colapso, tendo sido resgatado pelo Estado espanhol. Leia a notícia completa no El País (acesso livre / conteúdo em espanhol).

Japan Times

Renault voltou a propor uma fusão com a Nissan

A Renault voltou a propor uma fusão com a Nisssan Motor, revela uma fonte citada pelo Japan Times. Caso a junção entre as duas empresas venha a acontecer isso poderá acender uma disputa na aliança num momento em que esta começa a funcionar depois do afastamento de Carlos Ghosn. A Nissan rejeitou a proposta feita em meados de abril, acrescentou a mesma fonte. O Governo francês, o maior acionista da Renault, já tinha feito uma proposta semelhante em janeiro, pouco depois de aliança ter sido abalada pela detenção de Ghosn em novembro. A Renault, que é a maior acionista da Nissan, tem tentado fortalecer a sua parceria com a empresa nipónica, que contribui para cerca de metade dos lucros da fabricante francesa. Leia a notícia completa no Japan Times (acesso livre/ conteúdo em inglês)

Luxemburger Wort

Morreu grão-duque João do Luxemburgo, aos 98 anos

O grão-duque João do Luxemburgo, que governou o país durante 36 anos, morreu aos 98 anos de idade, anunciou o seu filho Henrique numa mensagem divulgada esta terça-feira de manhã. João do Luxemburgo governou de 1964 a 2000, altura em que abdicou a favor do seu filho Henrique, atual governante do pequeno Estado. “É com grande tristeza que anuncio a morte do meu amado pai que nos deixou em paz e rodeado da sua família”, disse numa mensagem o Grão-Duque Henrique, de 64 anos. O grão-duque João foi soldado do exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial e participou no desembarque da Normandia. “O seu desaparecimento é uma grande perda para o Grão-Ducado e para a Europa”, escreveu o presidente da Comissão Europeia, o luxemburguês Jean-Claude Juncker, na rede social Twitter.

A sua última aparição pública ocorreu no final de março durante um fórum organizado pela sua nora, a grã-duquesa Maria Teresa, sobre o combate à violência sexual nas zonas de guerra. Nascido a 05 de janeiro de 1921, João do Luxemburgo era filho da grã-duquesa Charlotte do Luxemburgo e do príncipe Felix de Bourbon de Parma. Leia a notícia completa no Luxemburger Wort (acesso livre)

Phillipine Star

Novo sismo atinge Filipinas, um dia após terramoto causar pelo menos 11 mortos

Um novo terramoto de magnitude 6,3 foi registado esta terça-feira na região central das Filipinas, um dia após um sismo de 6,1 ter atingido o norte e causar a morte a pelo menos 11 pessoas. O novo terramoto foi registado a 13 quilómetros a leste de Tutubigan, na região central do país, a uma profundidade de 70,2 quilómetros, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Já na segunda-feira as Filipinas sofreram um forte abalo que prvocou a morte a pelo menos 11 pessoas e há ainda 24 desaparecidos após o desmoronamento de edifícios. As equipas de resgate encontraram mais corpos durante a noite nos escombros de um supermercado que caiu depois do terramoto que danificou edifícios e um aeroporto no norte das Filipinas. Os socorristas usaram guindastes, pés-de-cabra e cães pisteiros para procurar pessoas nos escombros, algumas dos quais continuavam a gritar por ajuda. Ss equipas de resgate conseguiram retirar esta terça-feira com vida dos escombros mais uma pessoa. Leia a notícia completa no Phillipine Star (acesso grátis / conteúdo em inglês)

AFP

Piñera lança reforma “profunda” do sistema de saúde do Chile

O Presidente chileno, Sebastián Piñera, enviou na segunda-feira ao Congresso dois projetos-lei para reformar “profunda e integral” o sistema de saúde do país criado há quase quatro décadas pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). A reforma envolve o Fundo Nacional de Saúde (FONASA) público e o sistema privado Instituciones de Salud Previsional (Isapres), que cobrem quase 60% dos atendimentos médicos, contra um desconto de 7% nos salários. Os dois projetos de lei “visam uma reforma profunda e integral do nosso sistema de saúde, tanto público como privado (…) para melhorar a oportunidade de acesso, a qualidade do atendimento, a amplitude da cobertura e a proteção financeira”, disse o Chefe de Estado ao apresentar os projetos. O sistema público de saúde atende 14 dos 17 milhões de chilenos e o objetivo da reforma proposta é fortalecer as redes de assistência, dando liberdade aos centros de saúde para transferir pacientes de alta complexidade para hospitais privados, reduzir custos de medicamentos e priorizar a medicina preventiva. Leia a notícia completa na AFP (acesso livre /conteúdo em português)

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Eurostat confirma défice de 0,5% em 2018. Há 12 países com um maior desequilíbrio do que Portugal

O gabinete de estatísticas da Comunidade Europeia confirmou os valores enviados pelo INE no final de março. Défice das contas públicas portuguesas está em linha com a média da zona euro.

O Eurostat confirmou esta terça-feira os valores do défice para 2018 enviados pelo INE no final do mês passado. O défice atingiu os 0,5% em 2018, igual à média calculada para a zona euro e uma décima inferior à media dos défices dos países da União Europeia. Em 2018, 13 países conseguiram ter um saldo positivo nas suas contas públicas. A Grécia voltou a ser um deles.

Portugal conseguiu o défice mais baixo em democracia, mais uma vez, e ficou em linha com a média da zona euro, de 0,5%, mas ainda está longe dos melhores resultados. No ano passado, 13 países da União Europeia conseguiram ter um saldo positivo nas suas contas públicas, dos quais nove são países que fazem parte do euro. A Grécia foi um destes países, e já acumula o terceiro ano consecutivo a conseguir excedentes orçamentais, que são cada vez mais volumosos, mesmo com a economia a crescer. A Irlanda conseguiu ter um saldo equilibrado.

O Luxemburgo foi quem conseguiu o excedente orçamental mais elevado, 2,4% do PIB. Alemanha, Holanda, Áustria, Malta, Eslovénia, Lituânia, Croácia, Eslovénia, Suécia, Bulgária, República Checa e Dinamarca também conseguiram registar saldos positivos nas suas contas públicas.

Na segunda metade da tabela, entre os países com défice, Portugal junta-se a 13 outros países com défice. Entre estes, só a Polónia, com um défice de 0,4% tem melhor resultado que Portugal. Ou seja, há 12 países que tiveram um défice mais elevado que o português, ou seja, 15 países com melhores contas que Portugal.

Já no que diz respeito ao rácio de dívida pública face ao PIB, Portugal continua num destacado terceiro lugar. Só Grécia (181,1% do PIB) e Itália (132,2% do PIB) têm uma dívida mais elevada que Portugal, onde a dívida diminuiu mais de três pontos percentuais em 2018, mas continua acima de 120%. Entre os 28 países da União Europeia, há cinco países com dívidas acima de 100% do PIB (Chipre e Bélgica são os outros dois). Metade dos países da União Europeia ainda tem uma dívida superior a 60%, o valor limite estabelecido no Tratado de Maastricht e valor de referência para a a participação na zona euro.

Apesar do resultado melhor que o esperado (mais uma vez) relativamente ao défice do ano passado, Mário Centeno optou por manter a meta do défice nos 0,2% para este ano, antecipando um saldo positivo nas contas públicas portuguesas apenas no próximo ano, o primeiro do próximo Governo.

O abrandamento da economia europeia levou o Governo a rever em baixa do crescimento português de 2,2% para 1,9%, o que tem impacto nas previsões para as contas públicas deste ano, tal como a nova injeção de capital no Novo Banco ao abrigo do acordo feito aquando da venda do banco que nasceu das cinzas do BES.

A previsão do Governo ainda é a mais otimista. Banco de Portugal, Conselho das Finanças Públicas, FMI, OCDE e Comissão Europeia têm previsões mais pessimistas para o crescimento económico este ano.

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Marcelo sobre crise dos combustíveis: “Incapacidade de previsão e reajustamento deixam espaço para movimentos inorgânicos”

  • ECO
  • 23 Abril 2019

Presidente da República voltou a alertar para os riscos de movimentos inorgânicos, em relação à greve dos motoristas de matérias perigosas. Já tinha usado as mesmas palavras sobre os enfermeiros.

Os protestos dos motoristas de matérias perigosas que levou, na semana passada, a uma crise nos combustíveis, resulta da “sindicalização de movimentos inorgânicos” e de “sindicalismo dito independente”, considera o Presidente da República. Em entrevista à RTP3, Marcelo Rebelo de Sousa associa esta greve a populismos.

“Salvo erro, a 5 de outubro de 2016, repetindo ao de leve a 25 de abril de 2017, e já não ao de leve em 25 de abril de 2018, chamei a atenção para os vazios, as incapacidades de previsão e de reajustamento que deixam espaço livre para movimentos inorgânicos, que uns chamam populistas e outros chamam outras coisas, e que iriam surgir para preencher essa realidade”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na entrevista que será transmitida na íntegra esta terça-feira à noite, na RTP3.

“Há já algum tempo começou a haver fenómenos de sindicalismo dito independente, circunscrito a áreas ou nichos muito limitados”, referiu, acrescentando que “o que há de novo aqui são dois fenómenos diferentes: movimentos inorgânicos e noutros casos constituição de novos sindicatos e novas atuações que veem da sindicalização de movimentos inorgânicos ou que respondem a processos mais lentos que culminaram em organização sindical”.

Marcelo tinha já alertado para este tema noutras ocasiões. Em novembro do ano passado, defendeu que a sustentabilidade dos sistemas sociais, económicos e políticos estáveis depende de “consensos” difíceis de alcançar numa democracia jovem. Considerou ainda que há democracias clássicas em crise por conta da revolução digital e movimentos inorgânicos à margem dos partidos clássicos, o que “está a tornar-se um problema”.

Em relação à greve dos enfermeiros, usou as mesmas palavras e alertou também para os riscos. Para o Chefe de Estado um dos maiores problemas da sociedade portuguesa, neste momento, são “os fenómenos inorgânicos no plano sindical, laboral e a dificuldade de enquadramento pelas estruturas clássicas”. “Isso preocupa-me muito”, reconheceu Marcelo Rebelo de Sousa, em fevereiro. “A maioria das greves foi declarada por sindicatos que não estão integrados nem na na CGTP nem na UGT”, frisou de modo ilustrativo.

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CEO da Kraft Heinz: “Cada dia sou mais português”

  • ECO
  • 23 Abril 2019

Em entrevista ao Observador e à Reuters, o português escolhido para liderar a empresa a partir de julho afirmou que o crescimento orgânico da empresa é o principal foco e falou da ligação a Portugal.

Fusões e aquisições ou corte de custos estarão nos planos do próximo CEO da Kraft Heinz, mas o principal objetivo é impulsionar o crescimento da empresa. Em entrevista ao Observador (acesso livre) e à Reuters (link indisponível), o português Miguel Patrício — que foi esta segunda-feira escolhido para liderar a empresa a partir de julho — explicou as mudanças que antevê na estratégia de uma das maiores empresas no setor da alimentação e falou das ligações a Portugal.

“Cada dia sou mais fã de Portugal, eu amo o país, adoro a evolução que tem tido, um país que está na moda. Lisboa cada vez mais bonita. Cada dia sou mais português. Amo a música portuguesa, adoro perceves, acompanho o Benfica todos os dias, sou fã do João Félix que acho que é um jogador incrível, o melhor jogador do mundo”, afirmou o gestor, que fez toda a sua carreira no estrangeiro, ao Observador.

Há cerca de duas décadas na InBev, uma gigante das cervejas, Miguel Patrício era, desde 2012, o responsável máximo pelo marketing de todo o grupo, que junta marcas como a Budweiser, a Corona Extra ou a Beck’s. Agora, o executivo com pais portugueses vai saltar para o grupo bem conhecido pelas suas embalagens de molhos.

Patrício deverá ocupar o cargo de CEO da Kraft Heinz a partir do dia 1 de julho, substituindo Bernardo Hees, o atual CEO do grupo. Hees assumiu, em julho de 2013, a liderança da Kraft Heinz, tendo sido, antes, presidente da rede de fast food internacional Burger King. “O grande desafio que temos pela frente é crescer o top line, fazer crescer a faturação e o lucro também”, acrescentou ao Observador.

A mesma linha de pensamento foi deixada explicita em entrevista à Reuters. “Penso que a obsessão pela eficiência deve ser muito maior que a obsessão pelo corte de custos”, afirmou Miguel Patrício, à agência. “O corte de custos deve ser uma prioridade de qualquer empresa. No entanto, não se podem cortar custos todos os anos”.

O executivo português definiu como prioridade uma mudança de estratégia focada no crescimento para dar a volta aos prejuízos de 10,3 mil milhões de dólares (equivalente a 9,1 mil milhões de euros) que o grupo registou em 2018. A Kraft Heinz está avaliada em 63 mil milhões euros, mas, desde o início do ano, que tem vindo a perder cotação em bolsa. Para fazer face aos problemas financeiros, a empresa tem levado a cabo um programa intensivo de cortes de custos, mas tem também mostrado interesse em aquisições.

Miguel Patrício não exclui a hipótese de serem realizadas fusões aquisições, mas explicou à Reuters que não é essa a prioridade. “Neste momento, o meu principal foco é a parte orgânica. Penso que podemos — e que precisamos — de ter crescimento orgânico e vou usar a maior parte do meu tempo nisso”, acrescentou.

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Centeno admite abrandamento mais prolongado na zona euro

Em entrevista ao Expansión, o ministro das Finanças rejeitou qualquer milagre na recuperação da economia portuguesa, e atribui mérito ao esforço dos portugueses e à prudência do Governo.

O ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, admitiu esta terça-feira numa entrevista ao jornal espanhol Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol) que o abrandamento económico na Europa pode ser mais prolongado que o esperado, mas defende que este está relacionado com a incerteza a nível político: “A incerteza cresce quando não se tomam decisões”. Sobre Portugal, diz que não houve milagres na recuperação da economia portuguesa, só esforço e paciência do povo português e prudência na utilização a margem de manobra ganha com a saída do resgate.

Numa entrevista onde passou em revista as principais questões com que se debate a economia europeia, quando falta um mês para as eleições europeias, Mário Centeno rejeitou a possibilidade de uma recessão na economia europeia e continua a antecipar uma aceleração na segunda metade do ano. Ainda assim, admite, o abrandamento pode ser mais prolongado.

“É certo que há uma desaceleração em curso na Europa e talvez seja menos temporária do que prevíamos. Mas tem a ver com riscos políticos. Devo insistir que os fundamentais da economia europeia são sólidos. As previsões apontam para uma recuperação na segunda metade do ano”, afirmou Mário Centeno.

O ministro das Finanças mostrou-se otimista relativamente a um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, e diz que a União Europeia está mais longe de um Brexit sem acordo entre o bloco europeu e o Reino Unido. “Isto reduz a incerteza e o pessimismo na economia”. Ainda sobre o Brexit, Mário Centeno lamentou a decisão do Reino Unido, que classifica como um “capítulo que há que terminar o mais rapidamente possível”.

Sobre as eleições europeias do próximo mês, Mário Centeno diz que a Europa precisa de “liderança e ambição” para que se tomem decisões e se dissipe a ideia de que a Europa demora demasiado tempo a tomar decisões, e que isso promove os eurocéticos e populistas.

Mário Centeno falou ainda da escolha do novo presidente do Banco Central Europeu, que será tomada ainda este ano. Numa altura em que aumenta a especulação que o sucessor de Mario Draghi pode ser o alemão Jens Weidman, conhecido pelas suas posições mais conservadoras e a oposição às medidas não convencionais tomadas pelo BCE nos anos mais recentes, Mário Centeno defende que o futuro presidente do BCE tem de ser “uma pessoal totalmente empenhada no projeto europeu e que dê confiança”.

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Petróleo em máximos de outubro. Ações das petrolíferas em alta

Matéria-prima mantém tendência de ganhos, com o brent a negociar acima dos 74 dólares por barril. Empresas do setor beneficiam e a portuguesa Galp não é exceção.

As novas sanções dos Estados Unidos a países que comprem petróleo ao Irão estão a fazer subir os preços da matéria-prima e as ações das empresas petrolíferas. O petróleo segue em máximos de cinco meses, mantendo a tendência de ganhos da última sessão.

O brent negociado em Londres avança 0,39% para 74,33 dólares por barril, depois de ter ultrapassado os 75 dólares na última sessão. Já o crude WTI de Nova Iorque ganha 0,64% para 65,97 dólares por barril. Em ambos os casos, estão em máximos desde final de outubro do ano passado.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou esta segunda-feira que os EUA vão voltar a impor sanções aos países que comprarem petróleo ao Irão a partir de maio. O objetivo, diz a Administração norte-americana, é reduzir a zero as receitas do Estado iraniano com petróleo.

Segundo Mike Pompeo, os EUA querem privar o Irão de todas as receitas com a venda de petróleo — 80% das receitas totais do Estado iraniano. Por isso, todos os países ou entidades que comprem petróleo ao Irão vão ser sancionadas pelos Estados Unidos. Acusou ainda o Irão de usar estas receitas para “apoiar grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah” e para “continuar a produzir mísseis, contrariamente às resoluções da ONU” que o proíbem.

O chefe da diplomacia norte-americana disse que esta decisão serve de incentivo “ao Irão a comportar-se como um país normal”, acusando ainda de destabilizar a região e de promover o caos no Iémen. Já para os países que compram petróleo ao Irão, os EUA negociaram um acordo com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para que estes sejam os novos fornecedores, substituindo o Irão.

Além do preço do petróleo, também as ações das empresas petrolíferas estão em alta. O índice pan-europeu setorial Stoxx Europe 600 Oil & Gas segue a subir 1,77% e acumula já um ganho de quase 16% no ano. Entre as empresas do setor, a Lundim Petroleum lidera, a subir 4,45%, enquanto a Galp Energia não escapa à tendência. A cotada lisboeta valoriza 2,3% para 14,73 euros por ação, a beneficiar não só do preço do petróleo como da subida do preço-alvo da ação (para 16 euros, dos anteriores 15,5 euros) pela casa de investimento Kepler Cheuvreux.

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