Cuatrecasas cresce 12% em 2018 e atinge 277,4 milhões

O valor da faturação obtida pelos escritórios localizados fora de Espanha representa 12,3% do total.

A Cuatrecasas faturou um total de 277,4 milhões de euros em 2018, o que significa um crescimento de 12% em comparação com o exercício anterior. “É a maior subida de faturação alcançada na última década e consolida um caminho de crescimento sustentado. Os bons resultados foram obtidos de forma homógenea em todos os territórios e áreas de prática, tendo sido especialmente importantes nos escritórios de Madrid, Barcelona, Portugal e Internacionais”, explica nota oficial do escritório.

Neste sentido, o valor da faturação obtida pelos escritórios localizados fora de Espanha representa 12,3% do total. Madrid aumentou o volume de receitas em 13,3%, seguido de Barcelona (9,3%), os restantes escritórios espanhóis (3,4%), os escritórios portugueses (7,8%) e os escritórios internacionais (9,1%).

Segundo Rafael Fontana, presidente executivo da Cuatrecasas, “os bons resultados são fruto do cumprimento das metas do nosso Plano Estratégico, que fomentou a colaboração entre áreas de prática e escritórios, a aposta na inovação, o crescimento internacional e novas políticas centradas nas pessoas.”

Também para Maria João Ricou, managing partner da Cuatrecasas em Portugal, “a concretização plena do nosso processo de integração ibérica, a par da implementação do Plano Estratégico, ajustada à realidade do mercado doméstico, foram determinantes para alcançarmos estes resultados em Portugal e termos um contributo crescente para o resultado global da
Cuatrecasas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vodafone lança rede “5G” para testes em Lisboa

A Vodafone já instalou a primeira antena da rede de testes para o 5G, que vai poder ser usada por empresas, universidades e startups que queiram testar a tecnologia. Há mais antenas a caminho.

A Vodafone Portugal criou esta quinta-feira uma rede de testes para o 5G, que estará ao dispor das empresas, universidades e startups que integram o centro de inovação Vodafone 5G Hub. Num comunicado, a operadora informa que pôs “no ar” a “primeira antena 5G do país”, em parceria com a Ericsson. Está montada no topo da sede da Vodafone, no Parque das Nações.

Apesar de ainda faltarem alguns passos relevantes para o lançamento da quinta geração de rede móvel em Portugal, a empresa criou uma rede de testes que funciona temporariamente numa frequência cedida pela Anacom, “para que sejam testadas em ambiente real todas as possibilidades que esta tecnologia vai trazer”.

“Acreditamos que os projetos que se desenvolvam no nosso laboratório de inovação a partir da rede 5G vão contribuir para ficarmos a conhecer ainda melhor a tecnologia e, assim, explorar de uma forma muito mais concreta a sua utilização futura”, considera Pedro Santos, responsável pelo Vodafone 5G Hub, citado em comunicado.

De acordo com a empresa liderada por Mário Vaz, a rede de testes 5G da Vodafone “tirará, igualmente, partido da atual rede 4G da Vodafone”. “Até ao final do ano, a Vodafone Portugal instalará mais antenas 5G entre Lisboa e Porto, como a já anteriormente anunciada na FEUP”, conclui a mesma nota.

O 5G é a próxima geração de rede móvel que vai trazer débitos mais rápidos no acesso à internet. Espera-se que a tecnologia sirva de base à evolução da nova era da indústria. Em Portugal, a Anacom ainda tem de proceder à retirada da TDT das frequências que vão ser utilizadas para o 5G e lançar um leilão para atribuição do espetro às várias operadoras.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Resultados da Altice Portugal agravam-se em 2018. Meo recupera receita ao longo do ano

O lucro antes de impostos e as receitas da Altice Portugal recuaram em 2018 face ao ano anterior. Mas foram quatro trimestres seguidos de crescimento, depois de um fim de ano atribulado em 2017.

A Altice Portugal fechou 2018 com um resultado financeiro pior do que o obtido no ano anterior, apesar de ter recuperado gradualmente as receitas ao longo do ano.Paula Nunes/ECO

A Altice Portugal viu o lucro antes de impostos cair 11% para 840,1 milhões de euros e as receitas totais derraparem 3,1% no ano passado, apesar da estratégia de expansão da rede de fibra ótica no país e da manutenção do investimento na aquisição de novos clientes por parte da dona da Meo.

Ao longo de 2018, a empresa liderada por Alexandre Fonseca viu os resultados financeiros agravarem-se, numa altura marcada por forte concorrência no setor. Ainda assim, o ano foi de contínua melhoria das receitas, trimestre após trimestre, depois do atribulado fim de ano em 2017, que levou o grupo a decretar o fim das compras e a vender ativos para reduzir a dívida avultada.

Em 2018, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Altice Portugal caiu mais de 11%, para 840,1 milhões de euros. O valor já tem em conta a adoção de novas normas contabilísticas IFR15 e compara com os 949,1 milhões de euros registados em 2017.

Neste período, a empresa registou receitas totais de 2.074,5 milhões de euros. O montante representa uma queda de 3,1% quando comparado com os proveitos totais de 2.141,7 milhões de euros que a Altice Portugal obteve no anterior.

Apesar do agravar dos resultados anuais, o ano terminou com sinais de recuperação para a dona da Meo, com as receitas no último trimestre de 2018 a crescerem pela quarta vez consecutiva e a fixarem-se em 526 milhões de euros, uma subida de 0,2% em cadeia. Esta melhoria é explicada com os “níveis de angariação mais elevados”, uma melhor taxa de desligamento e o crescimento da receita obtida com cada novo cliente.

Já o EBITDA do quarto trimestre caiu cerca de 12% em cadeia, ou 13,8% em termos homólogos, “refletindo a perda de margem bruta, especialmente no segmento empresarial”, e do aumento dos “custos operacionais de angariação, de marketing e de rede”, explica a empresa.

“O sucesso e o investimento sustentável em termos de infraestruturas, a nova estratégia comercial e a melhoria na qualidade do serviço ao cliente, conduzida pela Altice Portugal durante o ano de 2018, contribuíram para a obtenção de melhores resultados operacionais, levando a empresa a atingir números recorde em termos de taxas de desligamento e de angariação de novos clientes”, defende a empresa na mesma nota.

Ao nível europeu, o grupo Altice ATC 0,00% fechou 2018 com um EBITDA ajustado de 5,1 mil milhões de euros e receitas totais de quase 14,3 mil milhões de euros. Os resultados da empresa também pioraram em relação ao ano de 2017, incluindo em França, o principal mercado da companhia.

Fibra à venda, com mais casas ligadas

A equipa de Alexandre Fonseca continuou a investir na expansão da rede de fibra ótica da Meo durante o quarto trimestre do ano passado, um dado que se conhece numa altura em que a Altice Portugal está à procura de um comprador para esta infraestrutura.

Nos três últimos meses de 2018, a rede de fibra ótica da empresa foi expandida a 120 mil novas casas em Portugal. A “autoestrada de informação” da Altice Portugal (expressão muito usada pelo presidente executivo da empresa) tem já 4,49 milhões de casas passadas, segundo os mais recentes números oficiais.

Indicadores que são conhecidos numa altura em que decorre o processo de venda da rede de fibra da Meo. A empresa quer alienar parte deste ativo a um investidor externo, uma operação que lhe permitirá reduzir a dívida e reforçar o foco nas operações core, ou seja, o negócio das telecomunicações. E já há vários interessados.

A ideia do grupo fundado por Patrick Drahi é replicar em Portugal o negócio anunciado em França. A Altice France fez o mesmo com a fibra ótica da operadora SFR, tendo encaixado 1,8 mil milhões de euros com a venda de uma posição de 49,99% no negócio a um consórcio da Allianz e da Axa. A operação deverá ser concluída ainda neste primeiro semestre.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h51)

Cotação da Altice na bolsa de Amesterdão

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Transportes receberam 2.047 milhões do Estado entre 2009 e 2017

Financiamento central e local do serviço público de transportes totalizou dois mil milhões de euros desde 2009, tendo beneficiado 101 operadores. Apoio ao transporte escolar levou a maior fatia.

A administração pública central e local investiu 2.047 milhões de euros no financiamento do serviço público de transporte regular de passageiros entre 2009 e 2017, segundo cálculos da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) presentes num relatório divulgado esta quinta-feira. Em média, os apoios aos transportes foram de 227,5 milhões de euros anuais nestes nove anos.

A maior fatia desta verba serviu para apoiar o transporte escolar, ao qual foram aplicados 564 milhões de euros. Segundo a AMT, os “municípios despendem, em média, cerca de 237 mil euros por ano e por município” neste último apoio. Para fazer esta contabilização, a AMT recolheu dados junto das entidades da administração pública com responsabilidade sobre a matéria, como junto dos próprios operadores, tendo recolhido valores para o transporte ferroviário, rodoviário, fluvial.

Além de obter um quadro global para os valores investidos em transportes nos últimos anos, o apuramento da AMT foi também suficiente para concluir que as entidades públicas devem trabalhar no sentido de “definir procedimentos claros e sistemáticos de troca de informação”, além de clarificar conceitos. “Neste último ponto, é importante sublinhar que a clarificação dos conceitos legais servirá para tornar o controlo de compensações concedidas às entidades mais eficaz, rigoroso e integrado”, avança a AMT.

 

Compensações tarifárias disparam em 2018

De acordo com os valores publicados pela AMT, entre 2009 e 2017, as indemnizações compensatórias pagas em sede de Orçamento do Estado às operadoras de transportes públicos totalizaram 943 milhões de euros, a grande maioria dos quais entre 2009 e 2013, anos em se aplicaram 829 milhões de euros nestas indemnizações – quase 90% do total. Seguiu-se “uma redução acentuada e praticamente sem interrupções até 2015”, ano em que o OE apenas passou a dedicar 10 milhões a indemnizações compensatórias.

“Das nove empresas que em 2010 recebiam indemnizações compensatórias por via do Orçamento do Estado, em 2017 apenas três continuavam a receber: MTS, Transtejo e Soflusa”, detalha a AMT. As indemnizações compensatórias visam compensar custos de exploração resultantes da prestação de serviços de transportes ou suas infraestruturas de interesse geral no âmbito de um contrato de serviço público específico.

Já em relação às compensações tarifárias, os dados da AMT evidenciam que foram gastos 299 milhões de euros para compensar operadores públicos e privados, mas também alguns municípios com empresas municipalizadas, com os custos da aplicação de tarifas máximas para conjuntos específicos de passageiros no âmbito do serviço público ou “prestação de serviço de interesse económico geral”.

No campo destas compensações, a AMT alerta que quando apurar os dados de 2018 será expectável um elevado crescimento no valor anual, pois no ano passado “verificaram-se alterações legislativas quanto ao âmbito de aplicação dos passes 4_18 e Sub23”, que terão impacto “relevante”. Em 2016 e 2017, houve lugar a 38 e 34 milhões de euros em compensações tarifárias, respetivamente.

A AMT tentou por fim apurar as compensações financeiras pagas pela administração pública local, tendo para isso questionado as 308 câmaras municipais para obter dados. Responderam apenas 128. Mas como ‘quem não tem cão, caça com gato’, a AMT teve então de contactar todos os operadores de transporte registados de modo a que fossem estes a comunicar-lhes os montantes recebidos por municípios, juntas de freguesia, escolas ou agrupamentos escolares.

Recebidos os dados das empresas responsáveis por “mais de 95% da totalidade de carreiras existentes em Portugal Continental”, a AMT conseguiu então calcular em 805,5 milhões de euros a despesa a nível local com serviços públicos de transporte, dos quais o transporte escolar ficou com a grande fatia: 563 milhões de euros — divididos em 514 milhões para passes escolares e 49 milhões para financiar circuitos especiais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bancos reduziram rácio de malparado para 11% em 2018, diz a Fitch

Agência Fitch aconselha bancos portugueses a acelerar a redução de ativos problemáticos este ano, perante o "ambiente económico e político benigno".

“2018 foi outro ano de uma limpeza significativa dos balanços dos maiores bancos portugueses”, salienta a agência de notação financeira Fitch, que adianta que o rácio de malparado caiu para cerca de 11% no final do ano passado, quatro pontos percentuais abaixo de 2017.

Numa análise aos resultados dos principais bancos nacionais, a Fitch explica esta quinta-feira que a melhoria do rácio de crédito em incumprimento se deveu a uma “mistura de curas de crédito, write-offs e vendas ativas de carteiras”. Dentro desta avaliação estão BPI, BCP, Banco Montepio, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Novo Banco e Santander Totta e a agência de notação de risco diz que os bancos poderão aproveitar o “ambiente económico e político benigno em 2019 para acelerar a redução dos seus ativos problemáticos, incluindo ativos imobiliários e propriedades problemáticas”.

No final de setembro, os bancos nacionais tinham mais de 30 mil milhões de euros em ativos tóxicos nos seus balanços de acordo com os dados do Banco de Portugal.

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/rating-de-portugal/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”53″ slug=”rating-de-portugal” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/rating-de-portugal/thumbnail?version=1552827142814&locale=pt-PT&publisher=eco.pt” mce-placeholder=”1″]

A Fitch acrescenta que os esforços de provisionamento das instituições financeiras vão continuar este ano, “uma vez que o Banco Central Europeu (BCE) exige rácios de cobertura mais elevados para non performing loans (NPL)“. “Isso vai atrapalhar a já fraca rentabilidade do setor”, frisa a agência norte-americana. “No entanto, os bancos portugueses terão um período de transição relativamente longo para aumentar a cobertura”, refere ainda, notando que o rácio de cobertura do setor estava acima de 50% no final de 2018.

Para a Fitch, a rentabilidade antes de imparidades será um dos principais desafios dos maiores bancos nos próximos anos. Lembra que as receitas do setor bancário caíram em 2018, devido à pressão nas receitas com juros, aos ganhos com títulos mais reduzidos e a fatores não recorrentes negativos com a venda de malparado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Relações familiares: Vital Moreira fala em “padrão de conduta comprometedor”

Constitucionalista e ex-eurodeputado socialista diz que número de nomeações de familiares sugere um "padrão de conduta comprometedor" e pede código de ética.

O constitucionalista e ex-deputado europeu socialista Vital Moreira entrou na questão das relações familiares no Governo e no Partido Socialista, recomendando “contenção e parcimónia” nas nomeações. Diz ainda que o número das nomeações familiares sugere um “padrão de conduta comprometedor”.

No blogue Causa Nossa, para o qual contribui, Vital Moreira defende que a questão ética vai além do cumprimento estrito da lei nesta matéria e que, apesar de compreensível a nomeação de pessoas do círculo próximo, deve haver contenção neste capítulo.

Já no que diz respeito a nomeações de familiares, diz o constitucionalista – casado com Maria Manuel Leitão Marques, que até fevereiro foi ministra da Presidência – o problema é significativamente maior.

“O problema aumenta exponencialmente quando entram em jogo as relações familiares e quando a frequência das ocorrências deixa perceber um padrão de conduta comprometedor (o número conta). Hoje em dia, os novos meios de informação e o maior escrutínio e maior sensibilidade do público tornam estes assuntos especialmente delicados. Toda a imprudência será castigada”, diz.

"O problema aumenta exponencialmente quando entram em jogo as relações familiares e quando a frequência das ocorrências deixa perceber um padrão de conduta comprometedor (o número conta). Hoje em dia, os novos meios de informação e o maior escrutínio e maior sensibilidade do público tornam estes assuntos especialmente delicados. Toda a imprudência será castigada.”

Vital Moreira, no blogue Causa Nossa

Vital Moreira sugere a criação de códigos de conduta ou códigos de ética que recomendem normas de comportamento aos membros do Governo no que às nomeações diz respeito, e também instituições de ética com personalidades externas que avaliem os casos mais duvidosos.

“Infelizmente, entre nós, em vez de se prevenirem as situações, tendemos a correr atrás do prejuízo”, diz.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa concorda com Marcelo e afirma que não há novidade nas relações familiares no Governo

  • Lusa
  • 28 Março 2019

O primeiro-ministro diz concordar com o Presidente da República quando este disse que "nada mudou" desde a formação inicial do Governo no que respeita às relações familiares no executivo.

O primeiro-ministro, António Costa, concordou esta quinta-feira com o Presidente da República quando disse que “nada mudou” desde a formação inicial do Governo, considerando que “não há qualquer novidade” quanto aos casos de relações familiares entre membros do executivo.

“O Presidente tem razão. Primeiro, quando sinalizou que nada mudou desde a formação original do Governo. Pelo que, não só não há qualquer novidade que dê atualidade ao tema, como a experiência destes três anos provou não ter havido qualquer problema com estas duas coincidências“, assinalou António Costa, numa declaração à agência Lusa, referindo-se aos casos das relações familiares entre os ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e do Mar, Ana Paula Vitorino (casados), e do Trabalho, José Vieira da Silva, e da Presidência, Mariana Vieira da Silva (pai e filha).

António Costa afirmou que Marcelo Rebelo de Sousa “tem também razão quanto à necessidade de abrir o sistema político“, aproveitando para recordar que, “dos 62 membros” do Governo, “36 são militantes do PS e 26 são independentes”.

E continuou: “só 13 já tinham sido membros do Governo e 49 nunca o tinham sido; 30 já tinham exercido algum cargo político (Governo, Assembleia da República, Câmaras Municipais…), 32 exercem cargos políticos pela primeira vez”.

Na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que se limitou a aceitar a designação feita pelo Presidente Cavaco Silva, “que foi a de nomear quatro membros do Governo com relações familiares, todos com assento no Conselho de Ministros”.

O chefe de Estado disse ter aceitado essa solução “partindo do princípio de que o Presidente Cavaco Silva, ao nomear aqueles governantes, tinha ponderado a qualidade das carreiras e o mérito para o exercício das funções”.

“Depois disso, não nomeei nenhum outro membro com relações familiares para o exercício de funções no executivo e com assento no Conselho de Ministros”, salientou ainda o Presidente da República.

depois de Cavaco Silva ter respondido na quarta-feira que “não há comparação possível” entre o governo a que deu posse, em 2015, e o atual, Marcelo Rebelo de Sousa insistiu que é “um facto histórico” que foi o seu antecessor que nomeou os quatro membros do governo com relações familiares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

HUUB é a única portuguesa entre os finalistas do Fashion Innovation Award

Startup portuguesa está entre os 12 finalistas do Fashion Innovation Award (FIA). Final do concurso decorre a 2 de abril, na Suíça.

A HUUB é a única portuguesa entre as 12 finalistas ao Fashion Innovation Award (FIA), prémio que distingue as empresas que estão a revolucionar o setor da moda através da tecnologia. Este ano, a distinção assenta no papel da inteligência artificial e do machine learning na cadeia de valor da indústria da moda, desde a prototipagem ao correio eletrónico.

“A próxima grande sensação das startup portuguesas que está a agitar a bilionária indústria fashion através da logística. (…) A proposta de valor da HUUB assenta na agregação de múltiplos serviços num único ponto de contacto, previsibilidade e simplicidade do modelo de negócio, economias de escala para as marcas de moda e total visibilidade do negócio na sua plataforma”, justifica a organização do prémio no anúncio oficial.

A HUUB usa modelos de otimização para aumentar a eficiência das operações logísticas que decorrem na rede de armazéns da empresa em Portugal e na Holanda, fazendo a gestão da supply chain de mais de 50 marcas de moda a nível mundial. A empresa tem como objetivo aumentar a eficiência das operações logísticas a partir de armazéns da empresa em Portugal e na Holanda e, ao mesmo tempo, usa tecnologia para criar insights de negócio que visam apoiar o crescimento das marcas, explica a startup em comunicado.

“É fantástico obter o reconhecimento de um dos principais eventos fashion a nível mundial, especialmente numa edição focada em inteligência artificial e concorrendo com empresas de ecossistemas como Londres e Silicon Valley”, explica Luís Roque, CEO da HUUB, acrescentando que “desde o primeiro dia que procuramos trazer inovação e de alguma forma revolucionar a indústria da moda, democratizando-a e dando oportunidade a todas as marcas de crescer globalmente. E nós crescemos com elas. É precisamente através da tecnologia e de uma abordagem data-driven que proporcionamos esta aceleração dos resultados”.

A final do concurso está marcada para 2 de abril, em Lugano, na Suíça. A empresa nacional vai ainda representar Portugal na Fashion Innovation Week, juntando-se a alguns dos principais players a nível mundial como a Google e o Facebook.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consório Amorim/Vanguard paga menos pela Comporta após venda de dois lotes

  • Lusa
  • 28 Março 2019

O preço final foi fixado em 157,526 milhões de euros, face aos 158,198 milhões previstos inicialmente, visto que o consórcio está a adquirir menos dois lotes que foram vendidos durante o processo.

Os ativos da Herdade da Comporta que em breve vão passar para as mãos do consórcio Amorim/Vanguard são menos do que os inicialmente previstos, depois de a entidade gestora ter vendido dois lotes.

Assim, segundo revelou à agência Lusa fonte próxima do processo, o preço final foi fixado em 157,526 milhões de euros, face aos 158,198 milhões de euros previstos inicialmente, visto que o consórcio também está a adquirir menos ativos. Os dois lotes, vendidos antes do final deste processo, atingiram um preço que ronda os 671.500 euros.

Neste momento, encontra-se em fase final o levantamento de condicionantes no terreno, nomeadamente servidões (limitações em favor de outras entidades) e que têm que estar formalizadas num contrato, para preparar a entrega dos ativos.

De acordo com a mesma fonte, a assinatura da escritura deverá ser realizada no final de abril ou início de maio, sendo necessário, portanto, ainda algumas semanas para os preparativos finais.

O consórcio Amorim/Vanguard vai investir mais de 1.000 milhões de euros na Comporta, num prazo de 10 a 15 anos, segundo avançou à Lusa, em 27 de novembro do ano passado, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties.

A assembleia-geral de participantes da Herdade da Comporta aprovou nesse dia a venda dos ativos da propriedade ao consórcio.

Um mês antes, em 28 de outubro, a Gesfimo, entidade gestora da Herdade da Comporta, assinou um “contrato promessa de compra e venda” da propriedade com o consórcio Amorim/Vanguard.

A venda da Herdade da Comporta, nos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, foi decidida após o colapso financeiro do GES – Grupo Espírito Santo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Metro de Lisboa acelera e aumenta oferta em 5% nas horas de ponta

Aumento da velocidade para 60 km/h permite reduzir tempo de espera em hora de ponta, com crescimento de 5% dos lugares disponíveis.

A antecipar o aumento da procura esperado na Área Metropolitana de Lisboa com a entrada em vigor dos novos passes, o Metro de Lisboa começa na próxima segunda-feira, 1 de abril, a circular a 60 km/h, permitindo um crescimento dos lugares disponíveis. O aumento de velocidade, que acontece no dia em que entram em vigor os novos tarifários, vai limitar-se, no entanto, às linhas Azul, Vermelha e Amarela.

Em esclarecimentos por escrito ao ECO, o Metro de Lisboa explica que “o aumento da velocidade para 60 km/h será efetuado às horas de ponta da manhã e da tarde, com o consequente aumento da frequência dos comboios e a inerente redução dos tempos de espera”. Desde 2012 que as composições circulam a uma velocidade máxima de 45 km/h, o que permitiu poupanças significativas à empresa.

O Metro de Lisboa antecipa que os tempos de espera em hora de ponta sejam de 3 minutos e 50 segundos na linha Amarela, 4 minutos e 20 segundos na linha Azul, e de seis minutos na linha Vermelha. Já na linha Verde não deverá haver alterações, uma vez que os comboios continuarão a circular abaixo dos 60 km/h. De acordo com a empresa, a linha Verde é exceção porque “já se encontra a circular com a oferta equilibrada aos níveis da procura”.

“A título meramente previsional, poderemos adiantar uma previsão, aproximadamente e em média, de um ganho de cerca de 5% de lugares disponíveis face à oferta atual na hora de ponta da manhã, com a implementação do novo horário com a nova velocidade de circulação de 60 Km/h”, diz fonte oficial da empresa, indicando que este aumento da oferta só será possível com a introdução de novos horários e consequente “alteração de escalas de serviço dos maquinistas”,

O Metro de Lisboa reconhece, no entanto, que “não dispõe de estudos que permitam avaliar o eventual crescimento da procura face à introdução dos novos modelos tarifários de passes”, pelo que antecipa novos “ajustes do serviço em função do aumento que se vier a verificar”. Nesse sentido, garante que “a evolução do crescimento irá sendo avaliada e monitorizada”.

A empresa assegura ainda que “dispõe de recursos materiais, técnicos e humanos” para fazer face ao aumento da procura, mas lembra que está em curso a contratação de 23 trabalhadores “para o quadro de efetivos para desempenharem funções de atendimento ao cliente, venda de títulos e suporte às estações”.

[Notícia atualizada às 17:11 com justificação do Metro de Lisboa sobre a linha Verde]

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street resiste à desaceleração da economia norte-americana. Bolsas avançam

Nem mesmo o abrandamento do PIB dos Estados Unidos foi suficiente para ditar perdas em Wall Street. As tecnológicas animam a negociação do outro lado do Atlântico.

As bolsas norte-americanas estão em alta. Nem mesmo o abrandamento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos da América (EUA) foi suficiente para ditar perdas em Wall Street. A valorização das ações das tecnológicas está a elevar os ganhos no mercado bolsista.

O índice industrial Dow Jones abriu a ganhar 0,26% para 25.693,32 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 sobe 0,14% para 2.809,40 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,22% para 7.660,07 pontos.

Os investidores mostraram, assim, que não estão desanimados com os dados esta quinta-feira divulgados pelo Departamento do Comércio norte-americano. A economia dos Estados Unidos travou mais do que o previsto anteriormente no quarto trimestre de 2018, o que representa mais um sinal negativo para o início de 2019. Ainda assim, e apesar desta revisão em baixa, o crescimento anual manteve-se nos 2,9%, que é o maior desde 2015.

As bolsas norte-americanas estão a ser animadas, graças aos ganhos nas empresas tecnológicas. A Apple está a valorizar 0,14% para 188,73 dólares, enquanto a Microsoft sobe 0,54% para 117,40 dólares. Os ganhos estendem-se ao comércio online, com a Amazon a valorizar 0,48% para 1 774,23 dólares.

A negociação comercial entre os EUA e a China está, também, a deixar os investidores expectantes. Esta quinta-feira, as duas maiores economias do mundo retomam uma nova ronda de negociações, com o objetivo de superar as tensões comerciais entre as duas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Startup Lisboa homenageia Vasconcelos. Cria prémio de “empreendedor do ano”

Incubadora lisboeta criou prémio de homenagem ao primeiro diretor executivo da Startup Lisboa. Distinção vai premiar anualmente empreendedores atuais ou ex-empreendedores da incubadora.

João Vasconcelos vai dar nome ao prémio “empreendedor do ano”, anunciado esta quinta-feira pela Startup Lisboa. A incubadora lisboeta, que teve durante mais de quatro anos como diretor executivo João Vasconcelos, vai premiar e distinguir anualmente empreendedores das atuais startups incubadas ou de alumni da incubadora que se destaquem pelas contribuições para a comunidade de startups e para o ecossistema.

“Este prémio é mais do que uma justa e merecida homenagem a alguém que deu tanto à Startup Lisboa, aos seus empreendedores e ao ecossistema português. Esta é a primeira, entre outras iniciativas de homenagem que a Startup Lisboa irá promover para honrar a memória e o legado daquele que foi o seu primeiro diretor executivo e que desempenhou um papel essencial na sua fundação e na afirmação do ecossistema empreendedor português”, esclarece Miguel Fontes, diretor executivo da Startup Lisboa, citado em comunicado.

João Vasconcelos morreu esta segunda-feira, vítima de ataque cardíaco. O empresário e empreendedor integrou a equipa fundadora da Startup Lisboa e desempenhou o cargo de secretário de Estado da Indústria, tendo um papel relevante na vinda do Web Summit para Portugal.

Mais detalhes sobre o “prémio empreendedor do ano João Vasconcelos” serão anunciados a 30 de maio, dia do próximo demo day, evento de apresentação e pitch das startups incubadas à comunidade e a investidores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.