PSD quer mais dados públicos sobre grandes devedores da banca e enviar relatório ao Ministério Público

O PSD quer que o relatório dos grandes devedores à banca forneça dados mais claros. Pede também que o documento seja enviado ao Ministério Público e ao Banco Central Europeu.

O PSD quer que a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA) peça ao Banco de Portugal para revelar mais dados sobre o relatório dos grandes devedores da banca. Num requerimento entregue na Assembleia da República, o partido quer ainda que o relatório que já existe seja enviado para o Ministério Público (MP) e para o Banco Central Europeu (BCE).

No documento, assinado por António Leitão Amaro, Duarte Pacheco e Inês Domingos, o PSD pede à COFMA que realize um “debate aprofundado, desejavelmente ainda na atual legislatura” com base na informação que consta no Relatório Extraordinário entregue pelo Banco de Portugal, e onde estão referidos os grandes devedores faltosos da CGD, BES/Novo Banco, Banif, BPN, BCP e BPI.

Depois de propor que este relatório seja remetido ao MP e ao “Departamento de Supervisão Microprudencial do Banco de Portugal e ao Mecanismo Único de Supervisão (BCE), o PSD aproveita o mesmo requerimento para solicitar que a COFMA peça mais informação sobre estes grandes devedores que pediram ajuda pública nos últimos 12 anos, num total de 24 mil milhões de euros.

Quer que a instituição liderada por Carlos Costa “recolha e remeta à Assembleia da República dados mais especificados e concretizados”, nomeadamente “situações de ‘perdas por eliminação do balanço'” e “ações e medidas para recuperação da grande posição financeira realizadas ou em curso”.

Ainda no mesmo documento, foi pedido que a COFMA pondere a hipótese de tornar públicos “dados desagregados por operação constantes do relatório extraordinário e não cobertos por segredo bancário, de supervisão ou comercial”, relativos a “administradores e dirigentes que concederam os financiamentos, valor da exposição bruta, constituição de garantias, perdas de capital ou juros (incluindo por reestruturação ou eliminação do balanço), prática de registo de imparidades e medidas de Execução de garantias ou ações de recuperação dos créditos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fornite World Cup arranca esta sexta-feira. Há 30 milhões de dólares em prémios

  • ECO
  • 26 Julho 2019

Arranca esta sexta-feira a final do Fortnite World Cup, um evento que vai dar ao melhor jogador de cada categoria um prémio de três milhões de dólares. Mas também há cheques para os finalistas.

Arranca esta sexta-feira a final de um dos torneios de jogos mais populares da Internet. O Mundial de Fortnite conquistou 40 milhões de jogadores, mas só alguns conquistaram a final do torneio. O evento tem para dar 30 milhões de dólares em prémios, dos quais 12 milhões vão diretamente para as contas dos quatro vencedores.

É um dos jogos mais populares da Internet. Depois do The International, o Fortnite World Cup é o segundo torneio mais chorudo do mundo no campo dos jogos de computador. A final do evento arranca esta sexta-feira, às 18h de Lisboa, e termina domingo.

Durante estes três dias de competição, vão decorrer quatro torneios: a final para jogadores individuais, a final para equipas de dois jogadores, a final do modo Creative e um torneio com celebridades e alguns dos streamers mais conhecidos de Fortnite, refere o Exame Informática.

A parte boa — e bastante aliciante — desta competição são os prémios oferecidos aos finalistas e, claro, ao vencedor. Dos 40 milhões de jogadores inscritos, aqueles que passarem à final recebem um prémio de 50 mil dólares (44,9 mil euros) e já é possível conhecer os seus nomes. Já os quatro finalistas de cada categoria vão receber, cada um, um cheque de três milhões de dólares (2,69 milhões de euros).

O Fortnite conta com 250 milhões de jogadores espalhados por todo o mundo e, para jogar, cada um dos participantes deve criar o seu próprio avatar. Este, por sua vez, será lançado de paraquedas para uma ilha onde terá de encontrar armas e outros equipamentos de defesa/ataque. O objetivo da competição é matar todos os outros jogadores, tentando sobreviver, ao mesmo tempo, aos ataques dos adversários.

A competição deste ano vai decorrer no estádio Arthur Ashe, em Nova Iorque, e vai ser transmitida em diversas plataformas online — Fortnite.com, Twitch, Mixer, Youtube e Facebook. No circuito do estádio vão estar instalados vários computadores, que serão utilizados pelos participantes, mas cada um terá de usar o rato e o teclado que trouxer de casa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros da Brisa aceleram com mais tráfego nas autoestradas

As receitas subiram 7,8% para um total de 299,1 milhões de euros, com o crescimento do "sustentado do tráfego em toda a rede da concessão BCR".

A Brisa Concessão Rodoviária (BCR), a gestora das concessões da Brisa, está a sentir os efeitos do crescimento da economia portuguesa. Com cada vez mais carros nas estradas, especialmente nas autoestradas, as receitas aceleram. E os lucros continuam a aumentar, alcançando, no primeiro semestre, os 83,2 milhões de euros.

“O resultado líquido foi de 83,2 milhões, apurado com base num resultado antes de impostos de 120,6 milhões de euros e em 37,4 milhões de imposto sobre o rendimento”, refere a BCR. Este resultado líquido compara com os 61,4 milhões registados no mesmo período do ano passado, traduzindo um aumento de 35,5%.

O EBITDA aumentou 10,5% para 232,4 milhões de euros, enquanto as receitas subiram 7,8% para um total de 299,1 milhões de euros — isto ao mesmo tempo que os custos financeiros encolheram com a redução da dívida para 1.838,9 milhões de euros. As receitas de portagem continuam a ter o maior peso, mas as das áreas de serviço dispararam 38,6% para 10,6 milhões de euros.

“No primeiro semestre de 2019 a atividade macroeconómica continuou a revelar algum dinamismo, o que permitiu a continuação do crescimento sustentado do tráfego em toda a rede da concessão BCR”, refere a empresa, em comunicado enviado à CMVM.

“Neste período observou-se uma variação positiva do Tráfego Médio Diário (TMD) de 6,0% face ao primeiro semestre de 2018, a que corresponde um volume de tráfego de 19.839 veículos/dia. Destaque para o crescimento orgânico, o qual atingiu os 6,1%”, conclui.

“Todas as autoestradas da concessão continuam a registar crescimentos de procura, entre os 4,0% registados na A5 e os 11,5% registados na A10”, nota a BCR, rematando que na A1, a principal autoestrada do país,

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pesca da sardinha proibida aos fins de semana, feriados e quartas-feiras

  • Lusa
  • 26 Julho 2019

"Além de não ser autorizada a pesca ao fim de semana e dias de feriado nacional passa a ser interdita a pesca da sardinha às quartas-feiras", refere um despacho publicado em Diário da República.

A pesca da sardinha está agora interdita aos fins de semana, feriados e às quartas-feiras, mantendo-se o limite de captura nas 5.000 toneladas até ao final deste mês, de modo a assegurar a recuperação do stock.

“Além de não ser autorizada a pesca ao fim de semana e dias de feriado nacional passa a ser interdita a pesca da sardinha às quartas-feiras”, lê-se num despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

De acordo com o documento, assinado pelo secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, os limites diários de captura para embarcações com comprimento igual ou inferior a nove metros é de 1.012 (45 cabazes), para barcos com comprimento superior a nove metros e inferior ou igual a 16 metros de 2.124 (90 cabazes) e para embarcações com comprimento superior a 16 metros de 3.036 (135 cabazes).

Por outro lado, o “máximo diário de capturas de sardinha calibrada como T4 é de 450 kg […], não podendo ser descarregadas e/ou colocadas à venda às quartas-feiras, para além do fim de semana e dias de feriado nacional”.

No início de junho, José Apolinário anunciou, em declarações à Lusa, que os pescadores já podiam retomar a captura de sardinhas, após a interdição decretada em setembro de 2018, como limites que permitem garantir a sustentabilidade do stock.

“Face aos dados do recurso que temos, vamos começar a pesca com 10.799 toneladas entre Portugal e Espanha, o que corresponde a 7.181 toneladas (66,5%) para a frota portuguesa, das quais 5.000 até ao final de julho” e as restantes 2.181 toneladas a partir de agosto, indicou, na altura, José Apolinário.

Este limite foi acordado entre Portugal, Espanha e a Comissão Europeia, estando acima das 10.300 toneladas inicialmente propostas por Bruxelas. “As estimativas que existem [apontam] para uma ligeira recuperação da biomassa, mas é necessário continuar os esforços. Reconhecemos que esta ligeira recuperação se deve muito aos esforços que o setor tem vindo a desenvolver […], mas essa recuperação tem que ser visualizada e consolidada com base nos dados científicos”, sublinhou José Apolinário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

É oficial. Está lançada a corrida à cadeira de Lagarde

Período de candidaturas termina a 6 de setembro. O Fundo Monetário Internacional estera ter o novo diretor-geral escolhido a 4 de outubro. Mário Centeno poderá entrar na shortlist.

Está aberta a corrida à liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI). Já estava desde o anúncio de que Christine Lagarde irá abandonar, a 12 de setembro, o cargo de diretora-geral para assumir a presidência do Banco Central Europeu (BCE), mas só esta sexta-feira o fundo oficializou a procura por um novo líder.

“O Conselho Executivo anunciou hoje [sexta-feira] que adotou um processo aberto, com base no mérito, e transparente para a seleção do próximo diretor-geral, semelhante ao usado nas últimas rondas”, anunciou o FMI, especificando que “os candidatos podem ser nomeados por um governador do fundo ou diretor executivo“.

Para serem considerados, os candidatos devem possuir um histórico de funções de decisor de política económica a nível sénior, background profissional de excelência e ter já demonstrado as capacidades tanto de gestão como de diplomacia necessárias para liderar uma instituição global. Tem ainda de ser nacional de um dos países membros do fundo.

O período de nomeações vai decorrer entre 29 de julho e 6 de setembro, sendo que os nomes serão apenas comunicados ao secretário do fundo. Após este tempo, será criada uma shortlist com base no apoio dado pelos diretores aos vários candidatos. O FMI espera completar o processo de seleção a 4 de outubro.

Esta lista, que será tornada pública, poderá vir a incluir um português. O ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, é um dos nomes que está em cima da mesa para substituir Christine Lagarde. O primeiro-ministro já admitiu que “é uma hipótese”, mas o protagonista tem-se mantido em silêncio sobre o assunto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Like & Dislike: Poliéster e familygate são altamente inflamáveis

No ano passado, os bombeiros queixavam-se de não ter luvas para combater incêndios. Este ano, a Proteção Civil mandou distribuir à população golas de proteção inflamáveis. E o ministro está à nora.

Todos os anos, por esta altura dos incêndios, somos confrontados com notícias mais ou menos caricatas que espelham a nossa incompetência coletiva em lidar de forma competente com os fogos, seja no combate, seja na prevenção.

No ano passado, pouco antes do arranque da época dos incêndios, o comandante dos GIPS (Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro) enviou um email ao Governo onde se queixava da falta de equipamentos para combater os fogos: “não temos Equipamento de Proteção Individual — capacete, cogula, luvas, farda, etc. –, nem viaturas para os transportar”.

O comandante alertava ainda para a falta de luvas, dizendo que a corporação estava à procura de “soluções imaginativas para solucionar este problema”. Como se isso não fosse suficiente, chamava à atenção para a falta de rádios, telemóveis, computadores, impressoras e até de fardas porque naquela altura em Portugal não havia tecido anti-inflamável suficiente para as produzir.

Este ano, em plena época dos incêndios, somos novamente confrontados com uma notícia caricata, avançada pelo Jornal de Notícias e pelo Observador. Contam os jornais que a Proteção Civil distribuiu às populações mais de 70 mil golas de proteção de fumo para o rosto e pescoço que são inflamáveis e podem constituir perigo caso sejam utilizadas num cenário de incêndios.

As golas — que deviam servir de máscara de proteção num contexto de fogo — são compostas 100% por poliéster (material inflamável) e estão a ser distribuídas desde o verão de 2018 em várias aldeias no âmbito dos programas ‘Aldeia Segura’ e ‘Pessoas Seguras’. A empresa que fabricou as ditas golas diz que a Proteção Civil comprou um “kit de sobrevivência” low cost.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) não aceitou pagar mais e alegou que as golas eram distribuídas numa lógica de “merchandising” e “propaganda” e não propriamente para proteção das populações contra os incêndios. O problema é que ninguém avisou as populações e, conta-nos a Renascença, o próprio Ministério da Administração Interna chamou-lhes “kits de autoproteção e golas de proteção de fumo”.

A Liga dos Bombeiros exige um “inquérito rigoroso” e um pedido de desculpas. Revela “tremenda negligência e irresponsabilidade”, disse Jaime Marta Soares à Lusa. “Quando se faz um kit para prevenção e defesa das populações (…) e se entrega um equipamento que pode levar à morte isso é profundamente criticável e inaceitável”, frisou.

Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, já disse que vai “recolher de imediato todos os componentes inflamáveis” do kit entregues em 12 aldeias do Concelho, garantindo que os materiais recolhidos serão substituídos por “equipamento que garanta a segurança dos voluntários”.

Já Eduardo Cabrita está de cabeça perdida. Nem inquérito rigoroso, nem pedido de desculpas, nem substituição dos kits. Passou a semana toda num jogo de passa a culpa com o presidente da câmara de Mação por causa dos incêndios. Agora, perante este escândalo das golas inflamáveis, o melhor que conseguiu dizer foi que o microfone do jornalista que lhe fez a pergunta sobre as golas também era inflamável (????) e que a notícia do Jornal de Notícias e do Observador era “irresponsável e alarmista”.

Quando confrontado pelos jornalistas sobre o facto de as golas serem feitas com material inflamável, o ministro atirou: “não me vai pedir para falar das boinas da GNR”. (????)

Como se esta desorientação do ministro não fosse triste o suficiente, conta-nos a revista Sábado que a empresa que fabricou as golas inflamáveis é detida por Ricardo Peixoto Fernandes, casado com Isilda Silva, socialista e presidente de junta em Guimarães.

Esta empresa foi constituída poucos meses antes da assinatura dos contratos e vendeu ao Governo 328,356 mil euros em golas e kits para a ANPC. A revista recorda que Carlos Mourato, presidente da ANPC, esteve envolvido numa polémica recente porque a filha tinha sido nomeada para o gabinete da secretária de Estado Adjunta do ministro Eduardo Cabrita.

Eduardo Cabrita, que nomeou Carlos Mourato para dirigente máximo da ANPC, claro está, não viu nenhum mal na nomeação da filha de Mourato para o seu ministério. Eduarda Cabrita que se senta ao lado da mulher no conselho de ministros de um Governo onde já foram identificados mais de 40 relações familiares.

O Like & Dislike é um espaço de opinião.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa pintada de vermelho com BCP a afundar 5%

O PSI-20 encerrou a última sessão da semana a desvalorizar 0,76%, penalizado pela maioria das cotadas, mas sobretudo pelos títulos do BCP que afundaram 5%.

A bolsa de Lisboa encerrou a última sessão da semana em terreno negativo, penalizada pela queda de 5% do BCP. As ações do banco estão a ser pressionadas pelos congéneres espanhóis que reviram em baixa o seu outlook para este ano. A impedir uma queda mais expressiva do índice estiveram os títulos da Nos e da Jerónimo Martins.

O PSI-20 caiu 0,76% para 5.141,38 pontos, naquela que é a segunda sessão consecutiva de perdas. Das 18 cotadas nacionais, apenas duas encerraram no verde, enquanto duas ficaram inalteradas e as restantes fecharam com perdas.

A penalizar o índice esteve, sobretudo, o BCP que perdeu 5,07% para 0,2510 euros. As ações do banco estão a ser penalizadas pela banca espanhola, principalmente pelo CaixaBank e pelo Banco Sabadell, que reviram em baixa as projeções de crescimento para este ano. E tudo devido às decisões do BCE, que prometeu aliviar ainda mais a política monetária. Esta queda do BCP acontece dias antes de o banco divulgar resultados (segunda-feira).

Destaque para os títulos do setor energético, com a Galp Energia a cair 0,78% para 14,075 euros, contrariando o comportamento do preço do barril de Brent nos mercados internacionais, que sobe cerca de 0,5%. A EDP desvalorizou 0,09% para 3,362 euros, enquanto a EDP Renováveis se manteve inalterada. A REN recuou 0,2% para 2,465 euros.

Ainda nas perdas encerrou a Navigator, com os títulos a perderem 0,43% para 3,226 euros, e os CTT, cujas ações caíram 0,3% para 2,02 euros.

A impedir uma queda mais expressiva do índice nacional estiveram as ações da Nos, que subiram 0,26% para 5,8 euros, e as da Jerónimo Martins que valorizaram 0,78% para 14,86 euros.

(Notícia atualizada às 16h54 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vai de férias para o Algarve? Estas são as 22 bombas de emergência para pôr no GPS

Tem férias marcadas para o Algarve? Atenção porque só 22 bombas de combustível estão incluídas na rede de emergência definida para a greve dos motoristas, que arranca a 12 de agosto.

Se vai de férias para o Algarve, tenha atenção que a greve dos motoristas de matérias perigosas poderá gerar algumas perturbações nos seus planos. Isto porque, em todo o distrito de Faro, apenas 22 bombas de combustível foram incluídas na rede de emergência e serão disponibilizadas aos veículos em geral, durante a paralisação que deverá arrancar a 12 de agosto. E se chegar a um desses postos e já não encontrar combustível, terá de percorrer no limite cerca de 160 km, distância máxima entre as bombas destacadas.

A Entidade Nacional para o Setor Energético publicou, esta sexta-feira, as listas da Rede Estratégica de Postos de Abastecimento, tendo destacado 326 das 3.068 bombas que habitualmente estão abertas. É em Lisboa que se encontrará a maior número de bombas disponíveis (41), seguindo-se o Porto (41) e Setúbal (28). O Algarve surge mais abaixo, com 22 postos abertos, mais dois do que os que estavam previstos durante a greve de abril dos motoristas de matérias perigosas.

Esta ligeira subida do número de postos disponíveis surge numa altura em que os empresários algarvios têm apelado ao Executivo de António Costa que tenha em consideração que a população nesta região do país tende a triplicar durante os meses de verão.

Ao Público, o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve disse-se “preocupado” com os efeitos desta paralisação, dado acontecer em plena época de férias. Segundo Elidérico Viegas, por esta altura, estão na região 1,3 milhões de pessoas, das quais 900 mil deslocadas do seu local de residência.

Viegas recordou ainda que, durante a última paralisação, o Algarve esteve mesmo à beira de uma situação de rutura, uma vez que tinha ficado de fora, numa primeira fase, dos serviços mínimos decretados pelo Executivo. “A situação foi salva in extremis“, sublinhou o responsável, referindo-se ao alargamento dessas medidas excecionais também a esta região que acabou por acontecer.

Desta vez, além dos 22 postos de emergência abertos no distrito de Faro para os veículos em geral, foram destacadas quatro bombas de combustível nesta região para abastecer veículos prioritários, nomeadamente ambulâncias, bombeiros e polícias. Em comparação, em Lisboa, foram definidas nove postos de emergência e no Porto cinco.

O sindicato dos motoristas de matérias perigosas marcou greve para 12 de agosto, reivindicando aumentos remuneratórios. Numa carta aberta, a estrutura sindical ameaçou mesmo que, desta vez, a paralisação vai afetar não só os combustíveis, mas também o abastecimento às grandes superfícies, à indústria e aos serviços.

O Governo ainda não definiu os serviços mínimos que os motoristas terão de cumprir, nem fez saber se irá ou não determinar um limite de abastecimento a que seriam submetidos os veículos em geral. Na última greve, o Executivo decidiu estabelecer um patamar máximo por viatura de 15 litros de gasolina ou gasóleo, nos 310 postos de emergência que tinham sido incluídos na tal rede de emergência. Esta medida de racionamento foi implementada dois dias depois da paralisação se ter iniciado, ocasião em que o país já mostrava sinais de crise energética.

Na altura, a Rede Estratégica de Postos de Abastecimento integrava, no total, 310 postos, que estavam obrigados a reservar pelo menos uma unidade de abastecimento para uso exclusivo das entidades prioritárias. Desta vez, foi definida, contudo, uma rede para veículos prioritários independente, que no Algarve, por exemplo, apenas sobrepõe uma bomba com a rede definida para veículos em geral.

Também para mitigar os efeitos desta paralisação, o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) sublinhou, em declarações à RTP: “Não vamos interferir diretamente na greve, respeitamos o direito à greve. Mas queremos, tanto quanto for possível, que o impacto nas pessoas, privadas ou coletivas, seja o menor possível”. Para tal, deverão ser melhorados os canais de comunicação entre os vários intervenientes, como as estações de enchimento e carga, as empresas de transporte, as petrolíferas e também com as entidades que estarão no terreno, nomeadamente forças policiais e representantes do Governo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eduardo Cabrita arrasado pelo PSD. “Temos um ministro da propaganda”, diz Duarte Marques

PSD exige ao Governo que recolha as golas inflamáveis e destaca que os 200 mil euros gastos "deveriam ter sido investidos para equipar os bombeiros".

Duarte Marques criticou o investimento do Governo de 200 mil euros nas golas inflamáveis e acusou Eduardo Cabrita de ser o “ministro da propaganda”. O deputado social-democrata exigiu ao Governo que recolha as golas distribuídas pela Proteção Civil no programa “Aldeias Seguras” e destacou que o dinheiro “deveria ser investido para equipar os bombeiros”.

“O dinheiro dos portugueses não é para merchandising, não é para propaganda, mas para equipar os bombeiros e as restantes forças de segurança, que estão tão carentes de equipamento e de material”, disse o deputado, citado pela TSF, acrescentando que o “kit é um perigo para os portugueses”.

“O ministro da Administração Interna é um perigo para os portugueses pelas várias decisões que tem tomado. Na nossa opinião, anda-se a brincar com o fogo”, acusou Duarte Marques, criticando Eduardo Cabrita, a quem chama “ministro da propaganda”.

O deputado afirmou que, em primeiro lugar, o PSD “quer saber se o Governo já mandou recolher todas estas golas, que são inflamáveis e altamente perigosas para as pessoas quando em contacto com o lume” e, em segundo lugar, “quer saber onde exatamente foram distribuídas”.

Quando questionado pelos jornalistas sobre as críticas de Duarte Marques, o ministro Eduardo Cabrita respondeu que as declarações do deputado eram “verdadeiramente irresponsáveis e alarmistas”. Acrescentou ainda que a “distribuição das golas antifumo não põe em causa nem o projeto nem a segurança das pessoas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Makro garante normalidade durante a greve, mas recomenda hotéis e restaurantes a reforçar stocks

Apesar de estar a "tomar todas as medidas para que a operação flua como o habitual", Makro recomenda ao canal Horeca o reforço antecipado de mercearia, bebidas, congelados, lacticínios e charcutaria.

A Makro, empresa de distribuição grossista, recomenda aos seus clientes do canal Horeca (hotelaria, restauração e similares) “o reforço antecipado de aquisição de bens não perecíveis”, mas também de congelados, laticínios e charcutaria. Em declarações ao ECO, fonte oficial da empresa afirmou, porém, “que todos os seus serviços se encontram garantidos e assegurados” para o período da paralisação de motoristas prevista para começar a 12 de agosto.

No âmbito da greve dos motoristas dos transportes de Materiais Perigosos e Mercadorias prevista para 12 de agosto, a Makro Portugal informa que todos os seus serviços se encontram garantidos e assegurados“, começou por responder o grupo em resposta às questões enviadas pelo ECO, lembrando que tem um serviço de entregas próprio.

“Estamos a tomar todas as medidas e salvaguardas para que a operação flua como o habitual, tanto a montante como a jusante, salvaguardando o recebimento das nossas mercadorias e o fornecimento dos nossos clientes de Hotelaria e Restauração através do nosso serviço de entregas.” A Makro conta com 10 unidades de Norte a Sul do país — Alfragide, Albufeira, Braga, Cascais, Coimbra, Faro, Leiria, Matosinhos, Palmela e Vila Nova de Gaia.

Contudo, e sendo esta uma greve de impactos imprevisíveis, sobretudo por se desconhecer quantos motoristas tomarão parte, quais os serviços mínimos que irão ser impostos e até quais serão cumpridos, a Makro Portugal deixa como conselho para os clientes o reforço preventivo de stocks, dado o risco de alguns hotéis, cafés ou restaurantes poderem vir a sofrer com eventuais falhas de abastecimento.

“Recomendamos, inclusive, a todos estes clientes de Hotelaria e Restauração o reforço antecipado de aquisição de bens não perecíveis, como mercearia, bebidas, descartáveis, e também, congelados, laticínios e charcutaria“, apontou fonte oficial da empresa ao ECO.

APED pede serviços mínimos

A associação que representa as empresas de distribuição, APED, já solicitou ao Governo que tenha em conta o transporte de bens alimentares aquando da definição dos serviços mínimos, estando mesmo a trabalhar com o executivo para minimizar os efeitos da paralisação.

“A distribuição de bens alimentares deve ser incluída nos serviços mínimos, caso a greve dos motoristas venha a avançar, tendo já formalizado o pedido junto da Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT)”, avançou o diretor-geral da associação, Gonçalo Lobo Xavier, à Lusa.

“Do ponto de vista logístico, as empresas do setor têm estado a analisar soluções, embora seja prematuro falar deste tipo de ações numa fase em que importa apelar à tranquilidade junto dos consumidores”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alemães da AM Alpha compram centro comercial BPlanet no Barreiro por 55 milhões de euros

O fundo alemão AM Alpha comprou o centro comercial BPlanet, em Coina, naquela que é a segunda aquisição em Portugal. No ano passado compraram a sede da Mapfre, em Lisboa, por 17 milhões.

Os alemães continuam a aumentar a presença em território nacional. Um ano depois da sede da Mapfre, o fundo AM Alpha comprou agora o centro comercial BPlanet, no Barreiro, revela o site PropertyEU. Ao ECO, fonte próxima do processo revelou que a transação acontecer por cerca de 55 milhões de euros.

O shopping, construído em 2019 por uma construtora francesa, tem uma área de 35.369 metros quadrados e 1.700 lugares de estacionamento. Os 73 inquilinos atuais são responsáveis por uma taxa de ocupação de 98%, nas quais se encontram empresas como o AKI, Decathlon e Jumbo, diz o site.

Esta foi a segunda aquisição no país, depois de, em outubro do ano passado, terem adquirido a sede da espanhola Mapfre, na Rua Castilho, em Lisboa, por 16,7 milhões de euros, sabe o ECO. O edifício está atualmente a ser renovado.

“Esta segunda aquisição em Portugal reafirma a nossa abordagem económica de investimento e a decisão de entrar no mercado português nesta fase inicial“, diz Martin Lemke, diretor executivo da AM Alpha, citado pelo PropertyEU.

“Enquanto estamos fortemente convencidos da qualidade das metrópoles ibéricas, estas cidades continuarão a estar no foco dos nossos investimentos e vamos continuar a analisar várias oportunidades que possam aparecer com todo o tipo de ativos“, continuou.

(Notícia atualizada às 15h20 com valor da transação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Resultados das tecnológicas puxam por Wall Street. PIB ajuda

As praças norte-americanas estão animadas com os resultados publicados pelo setor tecnológico, mas também pelo crescimento da maior economia do mundo.

Os principais índices dos Estados Unidos estão em alta na última sessão da semana, impulsionados pelos resultados da Alphabet e da Intel. Ambas as empresas apresentaram lucros acima do esperado pelos analistas, o que está a gerar uma onda de otimismo nos mercados. A dar ainda mais impulso às bolsas estão os dados publicados esta sexta-feira, que mostram que o crescimento da economia norte-americana desacelerou menos do que o previsto.

O índice de referência S&P 500 está a valorizar 0,4% para 3.015,8 pontos, enquanto o industrial Dow Jones soma 0,13% para 27.175,18 pontos. A acompanhar este desempenho está também o tecnológico Nasdaq que avança 0,89% para 8.311,86 pontos.

Os mercados estão animados com os resultados apresentados esta sexta-feira pela Alphabet. A casa-mãe da Google apresentou um crescimento de 32% nos lucros, para 16,6 mil milhões de dólares, no primeiro semestre, com o volume de negócios a crescer 18% para 75,283 mil milhões. Os analistas não esperavam um desempenho tão bom e as ações da empresa estão a subir 10,59% para 1.256,75 dólares.

Além da Google, também a Intel está a brilhar nesta sessão. A fabricante de chips reviu em alta as suas previsões para o trimestre atual, aliviando as preocupações quanto à desaceleração mundial do setor de chips devido às restrições aplicadas pelos Estados Unidos à Huawei. As ações da Intel estão a valorizar 0,27% para 58,18 dólares.

Além dos resultados empresariais, também os dados da economia estão a puxar pelos índices norte-americanos. O Departamento de Comércio norte-americano revelou que o crescimento do PIB dos Estados Unidos abrandou para um ritmo anual de 2,1% no segundo trimestre. Os analistas antecipavam um crescimento inferior a 2%, diz a Reuters (conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.