Portugal foi o país da Zona Euro que mais compras fez com cartão em 2018

  • Lusa
  • 26 Julho 2019

Pagamentos feitos por cartão representaram no ano passado 70,5% do total, o que significa aumento de 2,2 pontos percentuais face a 2017.

Portugal foi o país da Zona Euro que mais compras fez por cartão em 2018 em termos percentuais, com 70,5% dos pagamentos feitos por essa via, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE). “A maior percentagem de pagamentos por cartão é apresentada por Portugal, com cerca de 71%“, indica o relatório de Estatísticas de Pagamentos de 2018.

No anexo que acompanha o relatório, é possível verificar que a percentagem exata de pagamentos feitos por cartão é de 70,5%, um aumento de 2,2 pontos percentuais face a 2017. Relativamente a outros tipos de transações, os pagamentos a crédito totalizaram 11,9% do total em 2018, uma descida de 0,3 pontos percentuais face a 2017.

Já os débitos diretos chegaram aos 9,7% do total de pagamentos em 2018, menos 1,4 pontos percentuais do quem em 2017. Em termos de pagamentos por dinheiro eletrónico, atingiram o total de 2,9% em 2018, um aumento de 0,2 pontos percentuais face a 2017. Os pagamentos por cheque representaram 1,9% do total em 2018, menos 0,4 pontos percentuais do que em 2017.

Na Zona Euro, os pagamentos sem ser em numerário aumentaram 7,9% para 90,7 mil milhões em 2018 relativamente a 2017. Destes, 46% foram pagamentos feitos em cartão, com 23% do total por transferências e também 23% por débitos diretos.

Em 2018 foram emitidos um total de 554 milhões de cartões bancários, o que representa um rácio de 1,6 cartões por habitante da zona euro (341 milhões de habitantes). Em média, as pessoas da Zona Euro gastaram 44 euros por transação através de cartão, já que o número de operações aumentou 13% para 41,4 mil milhões, que totalizaram 1,8 biliões de euros.

O relatório do BCE indica também que o total de máquinas de multibanco na Zona Euro desceu 0,3% para 300 mil, o que representa perto de uma máquina por 1.126 pessoas. Neste indicador Portugal também está à frente, estando juntamente com a Áustria na liderança de países que mais máquinas automáticas têm em relação à população.

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Heineken Convida reforça estratégia da marca na música

Tiago Bettencourt e HMB sobem juntos ao palco do Jardim na Villa no próximo Heineken Convida, no Algarve.

Começou em junho e prolonga-se até setembro o projeto Heineken Convida, “a plataforma que liga a Heineken à música, promovendo concertos exclusivos e imprevisíveis, através de artistas conceituados no panorama nacional”.

“O nosso objetivo passa por continuar a proporcionar experiências únicas aos nossos consumidores. O conceito tem sido muito bem recebido pelos espetadores mas principalmente pelos artistas” explica Sílvia Rebelo, Marketing Manager Premium Beer da Sociedade Central de Cervejas.

Depois dos “Capitão Severo” no Titanic Sur Mer, em Lisboa, o Heineken Convida ruma agora ao Algarve, onde Tiago Bettencourt e os HMB se vão transformar em “TMB” em pleno Jardim na Villa, no próximo dia 31 de julho.

No dia 16 de agosto, segue-se a junção entre DJ Ride e Holly, que irão dar música ao som de “Ridlly” no Danau Beach bar, no Baleal. O cartaz do Heineken Convida fecha com mais duas atuações dos “TMB” e dos “Capitão Severo”, na Praia no Parque (Lisboa), a 5 de setembro, e no Plano B, no dia 20, respetivamente.

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Mobilidade partilhada em Lisboa já vale 50 milhões, “mais que o metro do Porto”

  • Lusa
  • 26 Julho 2019

Mobilidade partilhada na capital "já vale mais do que o metro do Porto, já vale mais do que a STCP”, diz Miguel Gaspar, vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa.

O vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa, Miguel Gaspar, revelou que o mercado dos modos partilhados de transporte, como bicicletas, trotinetas ou “carsharing”, “vale mais de 50 milhões de euros”.

“Este é um mercado na cidade de Lisboa que já vale mais de 50 milhões de euros, já vale mais do que o metro do Porto, já vale mais do que a STCP”, disse Miguel Gaspar, durante a conferência Mobilidade Partilhada, Oportunidades e Desafios, organizada pela Transportes em Revista, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, e que decorre no cinema São Jorge.

Atualmente, na cidade de Lisboa, e segundo dados revelados pelo vereador, são já 17 operadores, entre trotinetas, bicicletas, motos e automóveis partilhados, que geram cerca de “30 mil viagens/dia”, estimando-se que o número de utilizadores ascenda aos 400 mil.

Segundo Miguel Gaspar, o negócio destes novos meios de mobilidade na cidade de Lisboa, como alternativa ao automóvel particular, “é difícil”, considerando que ainda há alguns operadores que “estão a perder dinheiro, enquanto outros já estão bastante bem”.

O vereador da Mobilidade salientou ainda que os novos meios só se implantam na cidade e servem as pessoas se “todos trabalharem juntos” para que todas as “restrições que a cidade coloca” sejam ultrapassadas e para que “haja um melhor espaço público” para todos.

Miguel Gaspar frisou que para que tudo funcione na perfeição “é essencial cumprir a lei”, salientando que Portugal “é dos países mais avançados” neste campo, nomeadamente do Código da Estrada e da lei do “carsharing”.

Segundo o vereador, a cidade de Lisboa, que “durante anos esteve voltada para o automóvel particular”, está agora a ser adaptada e desenhada para os peões, para as pessoas, e também agora para estas novas formas de mobilidade.

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Estudantes pediram aos bancos 5,5 milhões de euros em meio ano

Foram mais de 500 os alunos que recorreram à linha de crédito bonificado para estudantes do ensino superior. Medida é para continuar no próximo ano.

Os estudantes do ensino superior pediram aos bancos 5,5 milhões de euros ao abrigo de uma linha de crédito bonificado que foi lançada pelo Executivo no final do ano passado. Os empréstimos com garantia mútua, financiada pelo Fundo Social Europeu, ficaram aquém do que era habitual nesta medida — em meio ano foram celebrados 503 contratos, avança o Público esta sexta-feira (acesso condicionado).

Este sistema de empréstimos já existia, mas foi suspenso há quatro anos. Entretanto, o Executivo relançou a medida, mas inicialmente apenas contava com o Millennium BCP. Mas “depois juntaram-se mais instituições: Caixa Geral de Depósitos, Montepio e EuroBIC, através da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, que é o nosso beneficiário para este efeito”, disse ao ECO, Joaquim Bernardo, gestor do Programa Operacional Capital Humano (POCH).

“A expectativa que temos é que agora o novo ano letivo a arrancar possa aumentar muito significativamente o número de empréstimos face aos 4,98 milhões destes seis meses”, afirmou o gestor do POCH.Hugo Amaral/ECO

O gestor reconhece que os cerca de cinco milhões de euros de atribuídos é um número baixo, mas explica esse facto com a complexidade do processo. “Só foi possível lançar isto neste momento porque todo o processo de aprovação do contas era muito pesado. Só foi possível abrir o curso e avançar com o ano letivo já em curso. Portanto, a expectativa que temos é que agora o novo ano letivo a arrancar possa aumentar muito significativamente o número de empréstimos face aos 4,98 milhões destes seis meses“, explicou Joaquim Bernardo.

De acordo com os dados avançados pelo Público, disponibilizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior​ (​MCTES)​, a maior parte do dinheiro foi destinado a alunos de licenciaturas (3,2 milhões de euros) e de mestrados integrados (1,7 milhões de euros). Em causa estão 503 contratos, que ficam aquém das metas definidas pelo próprio Governo para o programa apontava para uma primazia da utiliza por parte dos alunos de mestrado e doutoramento.

Este apoio vai continuar até ao final do período de programação [do Portugal 2020], ou até pelo menos esgotar a dotação de dez milhões de euros.

Joaquim Bernardo

Gestor do POCH

“Este apoio vai continuar até ao final do período de programação” do Portugal 2020, ou “até pelo menos esgotar a dotação de dez milhões de euros”, avança Joaquim Bernardo. “Pelas contas que foram feitas, isto significa que é possível alavancar dez vezes mais o valor do que teremos empréstimo. Os dez milhões de euros que concedemos à Sociedade de Garantia Mútua para, em caso de default dos empréstimos deve ser coberto por essa verba”, acrescenta o responsável do programa operacional financiador da medida.

Os alunos de Lisboa e do Algarve também podem beneficiar deste apoio, apesar de serem região que não são elegíveis para este tipo de apoio comunitário dado o seu nível de desenvolvimento, sendo o Estado o fiador através do Orçamento do Estado e não dos fundos comunitários. Esta foi uma dúvida que se colocou logo de início, no momento do em que o instrumento foi desenhado. “Os próprios bancos levantaram essa questão”, reconheceu o gestor do POCH. “O problema foi tratado pelo Ministério da Ciência através do Orçamento do Estado”, precisou.

Os estudantes podem ter até 30 mil euros de empréstimo, mas o montante máximo anual nunca pode ultrapassar os cinco mil euros. O dinheiro é pago em tranches mensais de igual valor na conta dos alunos.

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Pedro Siza Vieira: “Impacto das startups na economia supera crescimento do PIB”

Ministro Adjunto e da Economia reforçou a importância dos empreendedores portugueses na economia nacional e na imagem do país além-fronteiras.

O aumento do impacto das startups no PIB nacional cresceu mais do que o próprio PIB, sublinhou esta manhã Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, na cerimónia que comemorou os três anos de Startup Portugal, a estratégia nacional para o empreendedorismo.

No palco do Teatro Thalia, em Lisboa, o ministro sublinhou a importância dos negócios ligados às startups, agradeceu aos empreendedores e sublinhou o impacto económico desta economia que representa já 1,1% do PIB português.

“O crescimento do impacto das startups na economia supera o próprio crescimento do PIB. E as startups são também a prova de que políticas públicas podem fazer diferença, também na economia”, disse o responsável, assinalando que a maneira de fazer dos empreendedores muda, de imediato, a economia nacional. “Mudou a forma como o talento português pode vencer sem ter de partir, tendo em Portugal uma base para desenvolver todo o seu potencial”, assinalou Pedro Siza Vieira.

Apresentação dos resultados da Startup Portugal e o impacto do Ecossistema empreendedor na Economia portuguesa - 26JUL19
Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, na apresentação do balanço dos primeiros três anos de Startup Portugal.Hugo Amaral/ECO

Mas nem só dentro de portas os empreendedores deram que falar. E Pedro Siza Vieira reforçou também o papel que estes empresários têm na maneira como o mundo vê Portugal. “A visibilidade que trouxeram ao país como espaço que tem talento, criatividade e energia empreendedora ajudou fortemente a mudar a perceção que o mundo tem de Portugal. Eles têm a capacidade de mostrar que Portugal tem coisas para oferecer ao mundo diferentes do que a história durante anos contou”.

João Correia Neves, secretário de Estado da Economia, também assinalou a importância das medidas anunciadas desde há três anos para promover e incentivar o ecossistema empreendedor. “Houve muitas mudanças e consistência, por isso os resultados começam a aparecer”, disse, acrescentando que o Governo tem de ser capaz de “responder aos desafios e contribuir para o nosso desempenho económico como sociedade. Há sempre pessoas que fazem a diferença, sendo que as sociedades se fazem de pessoas normais”.

Se há coisa que este ecossistema tem de diferente é que é feito por todos“, disse ainda esta manhã João Correia Neves, secretário de Estado da Economia, no evento de celebração do terceiro ano de atividade da Startup Portugal.

A associação apresentou esta sexta-feira a terceira edição do Startup Voucher, apoio monetário a empreendedores que já chegou a quase 800 pessoas e permitiu a criação de mais de 70 empresas, o lançamento da versão final do Startup Hub, plataforma de dados dados que mapeia todo o ecossistema nacional e ainda a quarta edição do Road 2 Web Summit, iniciativa que apoia a participação de startups portuguesas na maior conferência de empreendedorismo e tecnologia do mundo, com a oferta de 50% do bilhete.

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Lucro da Visabeira cresce para 20 milhões. Receitas atingiram valor recorde

  • Lusa
  • 26 Julho 2019

O grupo Visabeira cresceu 29,7% em volume de negócios, alcançando o resultado histórico de 424 milhões de euros. França, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Dinamarca e Itália são os principais mercados.

O lucro do grupo Visabeira subiu 43,6%, para 20 milhões de euros, no primeiro semestre face a igual período de 2018, tendo o volume de negócios atingido um valor histórico de 424 milhões de euros, foi divulgado esta sexta-feira.

O grupo Visabeira cresceu 29,7% no volume de negócios, no 1.º semestre de 2019, face ao mesmo período de 2018, alcançando o resultado histórico de 424 milhões de euros, anunciou a ‘holding’ gestora de participações sociais.

O resultado operacional da Visabeira, no primeiro semestre do ano, foi de 47 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 9,9%, e o resultado líquido foi de 20 milhões de euros, crescendo 43,6%, quando comparados com o mesmo período de 2018.

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) do grupo também registou um crescimento de 24,4% face ao período homólogo, fixando-se nos 76 milhões de euros, segundo o comunicado divulgado.

O grupo esclareceu ainda que a sua atividade no mercado europeu assinalou um “forte crescimento”, com um volume de negócios de 251 milhões de euros (mais 61% face ao período homólogo de 2018) e um EBITDA de 29 milhões de euros (crescimento de 86,7% em relação ao primeiro semestre de 2018).

A atividade desenvolvida nos mercados internacionais representou 71%, no primeiro semestre, sendo que o mercado europeu fora de Portugal ultrapassou os 59%.

Os principais países do mercado europeu são França, Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Dinamarca e Itália.

Nos restantes mercados internacionais, Angola e Moçambique representaram cerca de 46 milhões de euros, 11% do total do volume de negócios do grupo Visabeira, porém a empresa salienta que os negócios em Angola e Moçambique foram “afetados pela desvalorização cambial das respetivas moedas face ao euro nos últimos anos”.

Relativamente à atividade por área de negócio, a Visabeira Global, que integra os negócios na área das telecomunicações, energia, tecnologia e construção, manteve-se como a que tem maior peso no grupo, registando um volume de negócios de 312 milhões de euros e um EBITDA de 44,8 milhões de euros.

A Visabeira Indústria atingiu os 81 milhões de euros, o que representa um aumento de 25,2% face ao mesmo período de 2018 e uma contribuição de 19,2% para o volume de negócios consolidado do grupo.

Nesta área, a Visabeira evidencia os “excelentes resultados” da Vista Alegre, que alcançou os 57 milhões de euros de volume de negócios, o que representa um crescimento de cerca de 37% face ao mesmo período no ano anterior, tendo os resultados líquidos atingido os 3,7 milhões de euros.

Por fim, a Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços atingiu um volume de negócios de 30 milhões de euros, o que representa cerca de 7% do volume total de atividade.

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Economia norte-americana falha objetivo de Trump. Cresce menos de 3%

  • ECO
  • 26 Julho 2019

O Departamento de Comércio dos EUA reviu em baixa estimativa da evolução do PIB em 2018 para 2,9%, contra os 3% prometidos por Donald Trump. Ainda assim, PIB cresceu mais que em 2017 e 2016.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos reviu em ligeira baixa a estimativa para a evolução do produto interno bruto (PIB) da economia norte-americana em 2018, apresentando um crescimento de 2,9% contra os anteriores 3%, avança o Washington Post, que recorda as “declarações frequentes” de Donald Trump sobre como o crescimento de “3% ou mais” seria a prova de que os cortes fiscais a favor dos mais ricos eram as medidas mais corretas a tomar.

A revisão das estimativas por parte deste ramo do governo norte-americano foram justificadas por um menor nível de investimento das empresas em infraestruturas, equipamentos e software face ao anteriormente pensado, explica o Departamento de Comércio. Agora, já com dados mais detalhados em mão, as contas levaram à revisão do valor global.

Além do Washington Post, também a Reuters e o Wall Street Journal destacam como os novos números para o PIB dos EUA representam um “golpe” nas previsões do presidente norte-americano. Contudo, e apesar de falhar a meta simbólica dos 3%, certo é que em termos mais globais a revisão em alta não altera a trajetória da economia norte-americana. O PIB dos EUA cresceu menos de 2% em 2016 e 2,2% em 2017, pelo que 2018 ainda surge como o melhor dos últimos três anos.

Apesar da revisão da evolução do PIB global norte-americano ter colocado o crescimento em 2,9%, a revisão do Departamento de Comércio também olhou para o PIB associado a bens e serviços, que acabou revisto de 3% para 2,5%.

“Ambas as formas de medir [o PIB] mostram que o crescimento económico do ano passado ficou aquém dos objetivos definidos pela Administração Trump no Orçamento para 2018”, sintetiza o WSJ.

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Golas inflamáveis foram produzidas por empresa de marido de autarca do PS, escreve a Sábado

  • ECO
  • 26 Julho 2019

Foi a empresa do marido da presidente da junta de Longos, Guimarães, que fabricou as colas antifumo feitas de material inflamável que foram distribuídas às populações.

As golas antifumo distribuídas pela Proteção Civil no âmbito do programa “Aldeias Seguras” e que, afinal, foram produzidas com material inflamável foram fabricadas por uma empresa detida pelo marido da presidente de junta de Longos, Guimarães, a socialista Isilda Silva, avança a Sábado.

De acordo com a revista, a empresa em causa chama-se Foxtrot – Aventura, Unipessoal Lda e tem fins de “turismo de natureza”, de “exploração de parques de campismo e caravanismo, exploração de estabelecimentos de restauração e de bebidas, nomeadamente bares e restaurantes” e de “exploração de minimercados, comércio, importação e exportação de produtos alimentares, bebidas e tabaco”.

De acordo com o Portal da Justiça, a empresa é detida por Ricardo Nuno Peixoto Fernandes, residente em Longos, Guimarães e casado em comunhão de bens adquiridos com Isilda Gomes da Silva, socialista que é atualmente presidente da junta dessa localidade.

Constituída no final de 2017, a Foxtrot vendeu em dois contratos celebrados em apenas sete dias (13 e 20 de junho de 2018) mais de 328 mil euros em kits e golas para a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) produzidas com material inflamável e sem tratamento anticarbonização, não tendo eficácia contra a inalação de fumos apesar de terem esse propósito.

O primeiro contrato era referente à aquisição de 70 mil golas a entregar em 30 dias por 125.706 euros (incluindo IVA) e o segundo, assinado uma semana depois, dizia respeito à compra de 15 mil kits de autoproteção no âmbito do programa “Aldeias Seguras” e a entregar também em 30 dias por 202.650 euros (incluindo IVA).

O programa “Aldeia Segura – Pessoas Seguras” está a ser implementado desde 2018 em vários municípios. Esta sexta-feira, o Jornal de Notícias (acesso pago) revelou que as golas que estavam a ser distribuídas o âmbito deste programa não tinham qualquer propriedade anti-inflamável. Ao jornal, dois oficiais de segurança do distrito de Castelo Branco disseram que “a gola aquece muito” e “cheira a cola”. Estes oficiais queixaram-se também do colete refletor, também feito em poliéster.

Um representante da Foxtrot ouvido pelo mesmo jornal disse que considerava tratar-se merchandising e que a entidade não referiu que os equipamentos “seriam usados em cenários que envolvem fogo”. A Proteção Civil reforçou esse argumento, dizendo que os materiais distribuídos não são de combate a incêndios nem de proteção individual, mas de sensibilização de boas práticas.

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A manhã num minuto

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Pedro Siza Vieira: “Temos de preparar-nos para uma greve”

Ministro da Economia diz que Governo está a trabalhar no sentido de "minimizar transtornos", mas não pode "ignorar" que greve de motoristas de matérias perigosas terá impacto.

“Temos todos de nos preparar para a existência de uma greve que trará com certeza transtornos para os portugueses e para a maneira como, sobretudo num período de férias, crítico em termos de emergência de proteção civil no sentido em que é época de fogos, poderá ser muito significativo”, disse na manhã desta sexta-feira o ministro Adjunto e da Economia à margem da cerimónia que assinala o terceiro ano de Startup Portugal, a estratégia nacional para o empreendedorismo.

Aos jornalistas, Pedro Siza Vieira disse que o Governo está a preparar-se no sentido de “minimizar os transtornos” resultantes de uma greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas, agendada para 12 de agosto, mas afirma que o Executivo não pode “ignorar que eles poderão ocorrer”.

Pedro Siza Vieira disse ainda que considera pouco entendível uma greve, meses depois de um princípio de acordo. “É claro que as empresas fizeram grandes cedências e o princípio de acordo que foi celebrado há alguns meses já conhecia ganhos muito significativos para os motoristas, já em janeiro do próximo ano. É pouco compreensível que os ganhos muito significativos que foram conseguidos possam ser postos em causa por causa de uma reivindicação salarial a propósito de 2021 ou de 2022″, disse o ministro Adjunto e da Economia, dificilmente haverá novas cedências das empresas.

“Esta greve não visa obter ganhos negociais”, sublinhou o ministro, antecipando: “Os ganhos negociais possíveis já foram feitos, seguramente em 2021 ou 2022 poderá haver condições para avaliar o que nessa altura será possível fazer, mas é por nos parecer que esta greve tem um impacto tão negativo, que por causa de assuntos que só vão ter impacto dentro de dois ou três anos e que podem pôr em causa os ganhos que os trabalhadores já conseguiram agora, que nos parece que dificilmente podemos compreender isso.”

Questionado sobre se a recomendação de que os portugueses se preparem para uma greve será entendida pelos cidadãos, o ministro Pedro Siza Vieira acrescentou: “Não podemos esconder que a falta de abastecimento, mesmo que possa ser mitigada, vai ter transtornos. É importante que saibamos manter a tranquilidade, evitar acessos rápidos e muito bruscos aos postos de abastecimento, vamos ter de nos preparar para conviver com esta situação, fazendo os esforços necessários para manter as funções essenciais a funcionar para assegurar que a ordem pública é mantida”.

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EDP vai receber propostas por ativos ibéricos até ao fim do mês

CEO António Mexia reafirmou que há muito interesse nos ativos que a elétrica pôs no mercado. Há cerca de uma dezena de candidatos na corrida.

A EDP vai receber, até ao final do mês, propostas pelos ativos hídricos, na Península Ibérica, que tem disponíveis no mercado. Numa conference call com analistas esta sexta-feira, o CEO António Mexia garantiu que há forte interesse por estas vendas. A partir de agosto, a elétrica vai analisar as ofertas não vinculativas.

“Construímos um mix que faz sentido geograficamente que permita a quem ficar com os ativos uma gestão que faça sentido. O nosso cenário base é claramente não mantermos a operação. Se necessário, poderemos fazê-lo, mas vai depender do comprador. Esperamos receber propostas não vinculativas até ao final do mês”, disse Mexia quando questionado sobre o processo.

A EDP anunciou em março que vai vender ativos, esperando um encaixe de 6.000 milhões de euros, com o objetivo de alcançar financiamento para apostar nas energias renováveis. A venda de negócios não estratégicos, como ativos em regime de mercado e centrais térmicas em Portugal e Espanha, poderá gerar um encaixe de 2.000 milhões de euros.

Tal como já tinha dito na conferência de apresentação de resultados relativos a 2018, Mexia sublinhou que “há um forte interesse” nestes ativos. Após as manifestações iniciais de interesse, cerca de uma dezena de empresas foram convidadas a fazer propostas. Apesar de várias publicações terem avançado potenciais interessados, a espanhola Endesa foi a única a confirmar que irá apresentar uma proposta.

A alienação de ativos deverá ser concretizada nos próximos 12 a 18 meses. Desde a apresentação do plano estratégico, o grupo vendeu 997 megawatts de capacidade instalada em parques onshore por cerca de 800 milhões de euros, o que representam “melhores avaliações que o esperado”, segundo o gestor.

EDP e Engie já estão a trabalhar. No Brasil, mudanças só com o apoio da CTG

Outra das grandes mudanças no grupo desde a apresentação desse plano prende-se com a joint-venture criada em partes iguais com a francesa Engie. O projeto foi conhecido ainda sem nome (e assim continua), mas com o objetivo de se tornar líder no eólico offshore. Mexia confirmou que que as duas equipas estão a trabalhar com foco nessa meta, mas não adiantou mais pormenores a atividade.

A parceria com a Engie deu azo a notícias sobre uma possível solução semelhante no Brasil. Na conference call, o gestor foi questionado sobre a hipótese de uma fusão de ativos no Brasil com a China Three Gorges.

“A especulação sobre o Brasil não vale a pena gastarmos o nosso tempo. O Brasil desempenha um papel importante da nossa atividade. Não vamos tomar nenhuma decisão em relação ao Brasil que não faça sentido e não vamos tomar nenhum caminho que não seja no interesse do nosso acionista maioritário“, afirmou Mexia.

A conference call aconteceu no seguimento da apresentação de resultados semestrais da EDP. A elétrica portuguesa fechou a primeira metade do ano com lucros de 405 milhões, um crescimento de 7% face ao mesmo período do ano passado. Esta melhoria é explicada pela atividade internacional. Por outro lado, o mercado português continua a penalizar as contas do grupo.

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EDP é a marca mais valiosa em Portugal. Este é o top 10

A EDP, a Galp Energia e o Pingo Doce são as três marcas mais valiosas de Portugal. A elétrica liderada por António Mexia repete o trono.

A EDP volta brilhar. É, novamente, a marca mais valiosa de Portugal. Fica à frente da Galp Energia e do Pingo Doce que completam o top 3 das mais valiosas do país, segundo o estudo da Brand Finance que elaborou o ranking das 50 marcas do país com mais valor. Em conjunto, estas três marcas são responsáveis por 42% do valor geral das 50 mais valiosas no mercado nacional.

A Brand Finance atribui um valor financeiro de 2.485 milhões de euros à marca da elétrica liderada por António Mexia. “A EDP, deve ser elogiada pelo desempenho da marca este ano. Apresentou uma valorização de 38,5%”. Face a este crescimento a EDP subiu nos rankings da consultora, sendo a “14.ª marca entre as utilities mais valiosas do mundo e a marca líder em Portugal”, diz o diretor executivo da Brand Finance, David Haigh.

No segundo lugar do pódio está a Galp Energia, ligada também ao setor energético. Foi avaliada em 1.192 milhões de euros, de acordo com o mesmo estudo. Em terceiro lugar está a marca Pingo Doce, liderada por Jerónimo Martins, avaliada em 823 milhões de euros.

Já fora do pódio está a Caixa Geral de Depósitos, avaliada em 680 milhões de euros, sendo a marca financeira mais valiosa do país, seguida de perto do BCP, que surge na 7.ª posição. BPI surge na 13.ª posição, enquanto o Montepio está em 17.º. Numa lista onde não consta o Santander Totta, o Novo Banco aparece em 31.º, tendo sido o único a cair. Caiu sete posições.

“Depois de recuperarem da recessão, os bancos portugueses estão a arregaçar as mangas na digitalização numa altura de maior regulação”, diz David Haigh. “Agora vemos a economia a crescer e a inovação financeira a crescer — o que é um bom presságio para os bancos portugueses e respetivas marcas”, remata.

Entre o CGD e o BCP está o Continente, que surge como a quinta marca mais valiosa, avaliada em 487 milhões de euros, sendo que no ranking surgem ainda empresas do setor do retalho como o Recheio, Minipreço e o Meu Super.

A Nos fica abaixo do BCP, na 7.ª posição, avaliada em 421 milhões de euros, ligeiramente à frente da Meo que apresenta um valor de 359 milhões, de acordo com o estudo da Brand Finance. Ambas caíram duas posições, em relação ao ano anterior, enquanto TAP e Mota-Engil subiram uma, cada, fechando o top 10. Estão avaliadas em 306 e 289 milhões de euros, respetivamente.

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