Startup Portugal vai trazer “pitch doctors” para formar empreendedores portugueses

Acesso a formações será gratuito para startups e fundadores que tenham relações próximas com incubadoras da Rede Nacional.

Apresentação dos resultados da Startup Portugal e o impacto do Ecossistema empreendedor na Economia portuguesa - 26JUL19
João Borga, diretor da Startup Portugal.Hugo Amaral/ECO

A Startup Portugal, responsável pela implementação da estratégia nacional para o empreendedorismo, vai trazer “pitch doctors”, internacionais, especialistas em pitch, a Portugal para formar os empreendedores no país, anunciou esta manhã João Borga, diretor da Startup Portugal, na cerimónia que assinalou o terceiro aniversário da associação.

“Queremos trazer os maiores pitch doctors internacionais para passar as maiores táticas e dicas sobre os melhores pitch a nível mundial”, anunciou o responsável.

A ideia é que a iniciativa seja mais desenvolvida já depois do verão, garantindo acesso a alguns dos grandes especialistas mundiais em pitch, apresentações que os fundadores de startups fazem, sobretudo, perante potenciais investidores e que, muitas vezes, são o primeiro passo para rondas de financiamento.

De acordo com João Borga, o acesso a estas sessões será gratuito para startups que tenham relações próximas com incubadoras que pertençam à Rede Nacional de Incubadoras. De acordo com os números anunciados esta sexta-feira, o número de startups nacionais incubadas já ultrapassa as 3.200 e os negócios gerados por startups e empreendedores já representa 1,1% do PIB nacional, segundo dados relativos a 2018.

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Montepio vende carteira de malparado de 321 milhões de euros

O Banco Montepio alienou uma carteira de malparado no valor de 321 milhões de euros à Panorama Jubilante. Portefólio tem cerca de 13 mil contratos de crédito em incumprimento.

O Montepio alienou uma carteira de malparado no valor de 321 milhões de euros à empresa Panorama Jubilante, num esforço do banco para reduzir a exposição a ativos tóxicos.

A venda do portefólio com cerca de 13 mil contratos de crédito que estão em incumprimento ficou selada no dia 12 de julho, após um processo de venda competitivo, refere a instituição em comunicado enviado ao mercado.

“A concretização desta operação materializa a estratégia do Banco Montepio de contínua redução de ativos não produtivos”, sublinha o Banco Montepio no documento divulgado esta sexta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O banco que tem Dulce Mota como CEO interina prepara-se para apresentar contas do semestre em breve. Esta operação não irá ter reflexos nestes resultados, dado que ocorreu após o fecho do semestre. Nos três primeiros meses do ano, o Montepio registou um lucro de 6,5 milhões de euros, com o rácio de exposições não produtivas (NPE) a fixar-se nos 14,3% no final de março.

São vários os bancos nacionais que têm apostado na venda de carteiras de malparado. O Novo Banco é quem tem estado mais ativo. As autoridades europeias pretendem que as instituições reduzam o nível de ativos problemáticos para 5% nos próximos anos.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 26 Julho 2019

No Brasil um grupo de homens disfarçados de policias roubaram 720 quilos de barras de ouro, no valor de 28 milhões de euros. Já na Síria mais de 400 mil ficaram deslocadas devido aos bombardeamentos.

A atualidade internacional é marcada por mais de 400 mil deslocados no noroeste da Síria que foram obrigados a abandonar a província face aos bombardeados. Do outro lado do mundo, a Coreia do Norte já reagiu ao lançamento dos dois mísseis balísticos de curto alcance e afirma que este teste foi “uma advertência solene aos belicistas militares sul-coreanos”. No Brasil, um grupo disfarçado de policias invadiu o terminal do Aeroporto de São Paulo e roubaram 720 quilos de barras de ouro.

Financial Times

Farage junta-se a apoiantes de Trump para angariar fundos para o Brexit

Um dos principais rosto da campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia juntou-se a um grupo de apoiantes de Donald Trump para angariar fundos para facilitar esses divórcio. Nigel Farage criou assim a World4Brexit, depois de Donald Trump lhe ter pedido para juntar forçar com o novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, para concretizar o Brexit. Farage está, no entanto, cético em relação à capacidade do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Theresa May levar a bom porto esse divórcio. “Se Boris Johnson concretizar o Brexit, isso será ótimo, mas todos os meus sentidos dizem que ele falhará”, disse. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

El País

Ladrões disfarçados de polícias roubam 720 quilos de ouro

Disfarçados de polícias federais, um grupo de oito homens armados, invadiu o terminal de carga do Aeroporto Internacional de São Paulo, no Brasil e levaram 720 quilos de barras de ouro, avaliados em 28 milhões de euros. O assalto foi feito em apenas dois minutos e meio e a carga tinha como destino Zurique, na Suíça e Nova Iorque. Leia a notícia completa no El País (acesso livre / conteúdo em espanhol).

Reuters

Correia do Norte diz que mísseis foram um aviso

A Coreia do Norte informou esta sexta-feira que o recente lançamento de mísseis foi um alerta para que os “belicistas” sul-coreanos parem de importar armas e realizar exercícios militares conjuntos, mensagem que, segundo analistas, também visa aos Estados Unidos. Os testes com mísseis levantam dúvidas sobre o renascimento das negociações de desnuclearização. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).

ABC News

Sobe para 21 número de mortos em deslizamentos na China

Os dois deslizamentos de terra ocorridos esta semana na província de Guizhou, no sudeste da China, já provocou 21 mortos, enquanto 25 pessoas ainda continuam desaparecidas. As autoridades apontam as fortes chuvas como causa principal do desastre. Mais de 800 pessoas participam nas operações de resgate e têm vasculhado a área, onde as chuvas contínuas e as encostas íngremes têm dificultado os esforços de busca. Leia a notícia completa no Abc News (acesso livre / conteúdo em inglês).

Arabnews

Mais de 400 mil deslocados na Síria

Mais de 400 mil pessoas foram deslocadas no noroeste da Síria nos últimos três meses, uma vez que a província de Idlib e regiões vizinhas estão a ser bombardeadas pelo regime sírio e a sua aliada Rússia, disse a ONU. Apoiado pela força aérea russa, o regime sírio está desde o final de abril a atacar diariamente esta província, bem como áreas adjacentes. Em quase três meses, já morreram cerca de 730 civis, incluindo mais de 180 crianças nos bombardeamentos do regime ou do seu aliado russo em Idlib. Leia a notícia completa no Arabnews (acesso livre / conteúdo em inglês).

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Apetro já tem em curso ações para mitigar impacto da greve dos motoristas

  • ECO
  • 26 Julho 2019

Melhorar canais de comunicação entre os vários envolvidos, privados e públicos, reorganizar escalas de enchimento das bombas e afinar processos estão entre as medidas que petrolíferas têm em curso.

As empresas petrolíferas já têm uma série de ações em curso para mitigar o impacto da greve de motoristas nos consumidores, revelou esta sexta-feira o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), António Comprido, em declarações à RTP. As ações em curso, explicou, surgem na sequência das lições aprendidas durante a paralisação de abril último.

“As ações são para mitigar o impacto da greve nos consumidores em geral. Passa sobretudo por aprender com o que aconteceu na última greve, ou seja melhorar os canais de comunicação entre os vários intervenientes, como as estações de enchimento e carga, as empresas de transporte, as petrolíferas e também com as entidades que estarão no terreno, sejam as forças policiais, sejam os representantes do Governo”, detalhou ao canal público de televisão.

O representante das empresas petrolíferas acrescentou que além das ações que a Apetro, como associação pode tomar, há também outras medidas que cada uma das empresas pode tomar individualmente e/ou com os seus clientes. “Cada uma das empresas está a tentar fazer o planeamento de abastecimentos de forma a antecipar, dentro do possível, a greve, para que a atravesse da melhor forma possível”, explicou António Comprido. Além disso, há também processos que estão a ser “afinados” com o intuito de mitigar os efeitos da paralisação, mas não mais do que isso.

“Não vamos interferir diretamente na greve, respeitamos o direito à greve. Mas queremos, tanto quanto for possível, que o impacto nas pessoas, privadas ou coletivas, seja o menor possível“, disse à RTP.

Em relação ao lançamento da Rede Estratégica de Postos de Abastecimento, o secretário-geral da Apetro enalteceu a medida, mas recordou que também esta é de efeitos limitados. “A rede cobre o território nacional todo. Temos cerca de três mil postos de abastecimento no país, logo a rede é de cerca de 12% dos postos, bastante inferior ao que é normal”, disse. Mas lembrou que outras bombas de gasolina continuarão a ter combustível.

“A greve não significa que outros postos não possam ser abastecidos, tudo depende dos serviços mínimos que vierem a ser decretados, que níveis terão, o que vão abranger e da capacidade de os operacionalizar. É tudo uma incógnita ainda, mas quando começar a greve vamos acompanhar de perto e perceber como está a correr“, concluiu.

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Família Real britânica à procura de um novo chef

  • Ricardo Vieira
  • 26 Julho 2019

Candidatos devem ser “apaixonados por comida” e, mais do que a experiência, valoriza-se sobretudo skills e capacidade de adaptação.

A Família Real Britânica está a recrutar um Demi Chef de Partie para trabalhar no Palácio de Buckingham, mas o cargo implica viajar para outras residências reais, de acordo com o anúncio. Lê-se também que apesar da experiência anterior em cozinha de primeira ou em catering, valoriza-se sobretudo as skills e capacidade de adaptação.

Neste cargo, o candidato terá a oportunidade de “trabalhar com uma equipa talentosa (…) onde vai preparar diversos menus para vários eventos, desenvolvendo novas competências que o vão ajudar a dar o próximo passo na sua carreira”, afirmam.

Além de um salário de 22.076,04 libras por ano (mais de 24.600 euros), há um pacote de benefícios associado, onde se incluem 33 dias de férias e 15% de contribuição de entidade empregadora. Os candidatos têm também a possibilidade de optar por viver e comer no local de trabalho, havendo neste caso um ajuste salarial.

No site da Família Real estão listadas outras oportunidades de trabalho para áreas de comunicação, IT, segurança e gestão de propriedades.

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Antram ameaça com sanções motoristas que recusarem fazer descargas e horas extra na greve

Recusa de trabalho suplementar e de operações de carga/descarga durante serviços mínimos constitui "grave incumprimento" que, como tal, levará a "procedimentos e a sanções legalmente" previstas.

A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) informou os sindicatos envolvidos na paralisação de 12 de agosto que a recusa em fazer trabalho suplementar e operações de cargas e descargas durante a paralisação dará origem a “procedimentos e sanções legalmente previstas” sobre os motoristas.

A tomada de posição por parte da Antram surgiu pouco depois da reunião (fracassada) para a definição de serviços mínimos para vigorar durante a greve de agosto, altura em que tanto os sindicatos de motoristas das matérias perigosas (SNMMP) como o de mercadorias (SIMM) informaram os representantes das transportadoras, das revendedoras de combustíveis, das empresas petrolíferas e do Governo que iriam recusar qualquer trabalho suplementar ou operações de cargas/descargas associadas aos serviços mínimos que vieram a ser definidos.

Em carta registada enviada aos sindicatos mas também aos serviços do Ministério do Trabalho, e a que o ECO teve acesso, a Antram explica que confrontada com a “a gravidade” de que os motoristas não irão realizar “trabalho suplementar”, nem “cargas nem descargas”, a que os serviços mínimos venham a obrigar, que ambas constituem graves incumprimentos e que, como tal, “estarão sujeitos aos procedimentos e às sanções legalmente previstas, o que pela presente se consigna, para todos os devidos e legais efeitos”.

A associação que representa as empresas de transporte de mercadorias recorda que “a realização de trabalho suplementar constitui obrigação genérica dos trabalhadores”, tanto em regime normal, como durante o cumprimento da obrigação de serviços mínimos, pelo que “caso venha a existir a necessidade de prestação de trabalho suplementar no contexto do cumprimento de serviços mínimos validamente decretados, tal trabalho tem de ser realizado”. A sua não realização, sublinham, equivale “a recusa de prestação de trabalho suplementar por parte do trabalhador afeto a tal serviço”.

A carta lembra ainda nos termos do contrato coletivo de trabalho assinado entre a Antram e a Fectrans, também “aplicável aos trabalhadores filiados no SNMMP por efeito de Portaria de Extensão”, a descrição das funções de um motorista de pesados inclui as operações de cargas e descargas de mercadorias” que, apesar de não serem genericamente obrigatórias, tornam-se como tal sempre que “tenha sido contratado ou tenha acordado ser adstrito a serviços cuja natureza assim o exija” ou quando se tratam de mercadorias que exigem formação específica — como matérias perigosas.

É de notar, porém, que ao contrário do que acontece com o SNMMP, este contrato coletivo a que a Antram se refere não vincula os associados do SIMM, único sindicato que recusou desde o primeiro dia o CCT celebrado entre Antram e Fectrans, tal como o ECO já noticiou.

A comunicação da Antram para os sindicatos termina então salientado mais uma vez que “a recusa de prestação de trabalho suplementar como a recusa à prestação em efetuar operações de carga e descarga” durante os serviços mínimos “constitui incumprimento das obrigações emergentes do contrato de trabalho e das obrigações decorrentes da prestação de serviços mínimos”, pelo que, de acordo com a Lei, os motoristas que não cumprirem com tais obrigações serão “sujeitos aos procedimentos e às sanções legalmente previstas”.

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Sonae, Continente e Vodafone são as marcas nacionais mais reputadas

  • Ricardo Vieira
  • 26 Julho 2019

Há um novo monitor de reputação corporativa em Portugal que seleciona as 100 marcas mais reputadas a nível nacional.

A Sonae é a marca mais reputada, em Portugal, seguida do Continente e da Vodafone. Os resultados são uma análise do Merco, monitor de reputação corporativa que avalia resultados económico-financeiros, qualidade da oferta comercial, talento, ética e responsabilidade corporativa, dimensão internacional da empresa e inovação.

Do top 10 nacional fazem ainda parte a Sumol+Compal, Jerónimo Martins, EDP, Coca-Cola, GALP Energia, Pestana Hotel Group e Worten. Oito das marcas mais reputadas a nível nacional têm a sua matriz em Portugal “o que, de algum modo, espelha a força das grandes companhias Portuguesas”, afirma a organização em comunicado.

O ranking, realizado pela primeira vez no país, e no qual estão listadas 100 marcas, obtém-se através de 1200 entrevistas, 12 stakeholders e 200 indicadores, com auditoria e revisão da KPMG.

O Merco apresenta também as mais reputadas por setor, assim: Navigator (Agroindustrial e matérias primas), Nestlé (Alimentação), BMW (Automóvel), Santader Totta (Bancário), Sumo+Compal (Bebidas), Worten (Distribuição Especializada), Continente Hipermercados (Distribuição Generalista), L’Oréal (Drogaria e Perfumaria), Microsoft (Electrónica de consumo/informático), Pestana Hote Group (Hotelaria e Turismo), Siemens (Industrial), Mota-Engil (Infraestruturas e Construção), EDP (Petróleo, Gás, Energia E Água), Lusíadas (Saúde), Randstad (Serviços Profissionais), Vodafone (Telecomunicações e Meios De Comunicação), TAP (Transportes e Logística).

Em entrevista ao Vida Económica, João Marques, diretor de Merco Portugal afirma que “está previsto o alargamento do monitor à reputação de líderes empresariais, nomeadamente “Talento” e “Universidades”.

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Pode a tecnologia transformar os festivais de música?

Aposta tecnológica da Altice é superior a um milhão de euros neste verão de música. Para acompanhar os novos comportamentos dos festivaleiros que já não dispensam a tecnologia mobile nos recintos.

Como em quase tudo, o consumidor de eventos de música também está diferente. Às questões ligadas à sustentabilidade – que cada vez mais se vê nos recintos – os novos comportamentos exigem também melhores experiências, personalizadas e, acima de tudo, – tecnologia, da app ao online ticketing até à cobertura wi-fi nos recintos.

No recinto do Festival Meo Marés Vivas, o presidente da Altice, Alexandre Fonseca, falou sobre a aposta no território da música (e do entretenimento), áreas em que a marca tem apostado na sua estratégia. “Desde logo porque junta gerações, proporciona momentos em família que preservamos nesta estratégia de proximidade” começou com referir, acrescentando que “os festivais de verão são apostas de longa duração e é gratificante continuar a marcar positivamente a vida das pessoas”.

Só no recinto em Vila Nova de Gaia foram usados 20 km de fibra ótica de última geração o que resultou em mais um recorde batido pela Altice Portugal no tráfego wi-fi. Os valores divulgados apontam para cerca de “3TB (terabytes) em wi-fi, o que equivale a assistir a vários vídeos durante oito dias seguidos, ou ouvir seis anos de música sem parar”. Também ao nível do tráfego de voz se bateram recordes com “33 mil minutos gerados durante os três dias de evento pelos 100 mil festivaleiros”.

http://videos.sapo.pt/e0Ju2h2fd97cKcv1zJDT

Enquanto os promotores, de uma maneira geral, apostam em passes cada vez mais tailor-made e exclusivos, acompanhando a tendência de uma audiência que, cada vez mais, procura uma oferta customizada, alguns acrescentam novas categorias como a ligação à arte. E mais uma vez a tecnologia, usada por promotores e marcas, ajuda na promoção e no marketing dos eventos com a criação de comunidades de amigos nas redes sociais, aponta o estudo “New Trends Impacting Festival and Consumer Eventos” da Eventbrite, alimentando a tendência FOMO (Fear of Missing Out).

E se na indústria dos eventos o termo “hybridization” já chegou, até certo ponto, a diversidade de marcas do grupo Altice mostra-se uma vantagem competitiva, ao estar no mesmo recinto com diferentes marcas e diferentes estratégias para públicos também diferentes.

É o caso do Moche – marca da Altice Portugal voltada para um público mais jovem – que no recinto do Meo Marés Vivas reforçou o seu posicionamento no território da música com um palco próprio dedicado ao hip-hop, a personalização de contentores com o graffiter Cardoz e a criação de brindes também personalizados.

http://videos.sapo.pt/mf6zeJVItFCteyTo1Iwh

 

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Ana Gomes responde a César sobre Benfica: “Não abdico de usar a minha cabeça”

  • Lusa e ECO
  • 26 Julho 2019

Ana Gomes já respondeu a Carlos César que respondeu ao Benfica sobre a transferência de João Félix para o Atlético Madrid. A antiga eurodeputada diz que não é um "apparatchik".

O Benfica pediu ao PS que esclareça se as declarações públicas de Ana Gomes sobre a transferência do futebolista João Félix para o Atlético Madrid refletem a opinião do partido. Em reação, Carlos César demarcou-se da ex-eurodeputada, o que levou a socialista a escrever no Twitter: “Agradeço ao presidente Carlos César o afã de esclarecer o óbvio: não represento o PS e o que digo e escrevo só me vincula. Sendo socialista, e não apparatchik, não abdico de dar uso à minha cabeça”.

Ana Gomes referiu esse termo de origem russa que serve para designar um funcionário do “aparato” governamental ou partidário, antes de deixar um recado ao presidente do PS: “Já César, usa o que pode face a Vieira. A César o que é de César”.

Na missiva, assinada pelo presidente Luís Filipe Vieira, o Benfica escrevia: “Vimos solicitar a V. Exa. que o PS, com a brevidade possível, e através da sua Direção, esclareça de forma a não subsistirem publicamente quaisquer potenciais equívocos, se as declarações proferidas por Ana Gomes refletem a opinião do partido ou se, ao invés, tais declarações não merecem senão rejeição e repúdio por parte do partido”.

Nessa carta, lia-se ainda que o “silêncio continuado” do PS perante as declarações da sua ex-eurodeputada “pode ser publicamente lido e entendido como aceitação tácita ou, pelo menos, tolerância quanto ao respetivo teor, enquanto tal extensível à direção do partido”.

O clube da Luz entendia que a qualidade de deputada no Parlamento Europeu “acentua a notoriedade da declarante e a relevância mediática das suas declarações, promovendo a sua assimilação nesses termos pela opinião pública, com a inerente associação de Ana Gomes ao PS”.

O Benfica já tinha anunciado que iria processar Ana Gomes devido a um comentário na rede social Twitter, em que questiona se a venda do futebolista João Félix “não será negócio de lavandaria”. A frase em causa foi escrita em 27 de junho, em resposta a um tweet de um jornalista da revista Sábado, que se interrogava sobre a transferência de avançado internacional português por 120 milhões de euros para o Atlético de Madrid.

“Um jogador de futebol com apenas 19 anos, que jogou meia época num campeonato de terceira categoria, e que aí se revelou, é vendido por 120 milhões de euros, naquela que é a quarta maior transferência de sempre. Ainda não li uma explicação racional, e fundamentada, para isto”, comentou o jornalista. Ana Gomes reagiu, deixando uma interrogação: “Não será negócio de lavandaria?”. O Benfica considerou que aquele comentário conotava a transferência de João Félix “com uma operação de lavagem de dinheiro / branqueamento de capitais”.

Em resposta, o PS escreveu: “Na posse da sua carta de 11 de julho, relacionada com declarações proferidas pela Dra. Ana Gomes, a qual desempenhou funções de Deputada no Parlamento Europeu, compete-me transmitir-lhe que o Partido Socialista não tomou qualquer ‘posição institucional’ sobre o assunto objeto dessas afirmações”. Na missiva, Carlos César sublinhava ainda que as posições assumidas por Ana Gomes são “próprias e pessoais”, não se vinculando ao partido em causa.

Foi esta mensagem que levou a antigo eurodeputada a esclarecer no Twitter que falava em nome própria, não sendo um apparatchik.

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Faria de Oliveira admite sair da APB antes do fim do mandato

  • ECO
  • 26 Julho 2019

Mandato como presidente da APB, a associação que representa a banca, termina em 2020, mas Faria de Oliveira admite sair já no final deste ano. Nuno Amado poderá ser o sucessor.

Fernando Faria de Oliveira admite sair já no final deste ano da liderança da Associação Portuguesa de Bancos (APB), um ano antes do fim do seu mandato.

O antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) completa 78 anos em outubro e pode voltar a colocar o seu lugar à disposição no final do ano, como já tinha feito em dezembro de 2018. Mas desta vez os associados deverão aceitar a sua saída, revela o Jornal Económico (acesso livre).

Questionado pelo jornal, Faria de Oliveira deixou tudo em aberto: “Terminarei o mandato [no final de 2020] ou sairei antes do seu termo, de acordo com a vontade e os interesses dos associados e com o propósito que manifestei nesse sentido quando o iniciei”.

"Terminarei o mandato [no final de 2020] ou sairei antes do seu termo, de acordo com a vontade e os interesses dos associados e com o propósito que manifestei nesse sentido quando o iniciei.”

Faria de Oliveira

Presidente da APB

Concretizando-se a saída, o sucessor de Faria de Oliveira poderá ser eleito na próxima assembleia geral da APB. Nuno Amado, chairman do BCP, é o nome mais bem posicionado para ser o próximo líder da associação que representa o setor da banca, adianta o Jornal Económico.

Faria de Oliveira vai no seu terceiro mandato na APB. Devido à sua passagem pela CGD, entre 2008 e 2010, foi recentemente ao Parlamento explicar os atos de gestão à frente do banco público no âmbito da comissão parlamentar de inquérito à recapitalização. Juntamente com outros ex-administradores da CGD, Faria de Oliveira apresentou uma “queixa” na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) por causa da auditoria da EY.

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Houve mais notas apreendidas. Dispararam as falsificações de notas de maior valor

  • ECO
  • 26 Julho 2019

O Banco de Portugal retirou de circulação quase 7.500 notas contrafeitas nos primeiros seis meses do ano. Falsificações continuam, no entanto, a ser "residuais".

Há muitas notas de euro a circular, mas nem todas são verdadeiras. O Banco de Portugal apreendeu 7.427 notas falsas durante os primeiros seis meses deste ano, um aumento face ao final do ano passado. A de 50 euros continua a ser a preferida de quem tenta “fazer dinheiro”, mas houve um forte aumento nas falsificações de denominações de maior valor.

“Durante o primeiro semestre de 2019, foram retiradas de circulação, em Portugal, 7.427 notas contrafeitas“, revelam os dados do supervisor, que mostram um aumento de 10% face às 6.757 que tinham sido apreendidas nos seis meses anteriores, ou seja, o segundo semestre de 2018.

A nota de 50 euros voltou a ser a nota contrafeita mais apreendida em Portugal, de acordo com o Banco de Portugal, tendo sido contabilizadas 3.436 destas notas falsas. Houve, contudo, uma quebra de 9% face ao semestre anterior, tal como aconteceu no caso da nota de cinco euros. No caso da nota de 20 euros, a segunda mais falsificada, o aumento foi de 1%.

Houve também um aumento das apreensões de notas de dez euros, de 14%, mas foi nas notas de maior valor que as falsificações apreendidas dispararam. No caso da nota de 100 euros mais do que duplicaram as apreensões, para 524 notas, enquanto na de 500 euros houve um aumento de 539%. Passaram de 75 para 479 notas.

O maior crescimento nas apreensões aconteceu, contudo, no caso da nota de 200 euros, a última, a par da de 100 euros, a ser renovada pelo Banco Central Europeu. Enquanto nos últimos seis meses do ano passado foram apreendidas apenas 75, nos primeiros seis meses deste ano foram 479, um aumento de 1.286%. Ou seja, quase 14 vezes mais.

Veja o número de notas contrafeitas apreendidas em Portugal:

A quantidade de notas contrafeitas apreendidas continua a ser residual em relação à quantidade de notas em circulação.

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TAP fecha semestre com 7,9 milhões de passageiros, mais 4,8%

"Em 2019 a TAP vai superar todos os recordes no número de passageiros transportados", antecipa a empresa. Rotas para EUA puxam total de passageiros, mas Brasil regista quebra de 2%.

A TAP transportou perto de oito milhões de passageiros no primeiro semestre do ano, um aumento de 4,8% face ao mesmo período do ano passado, avançou a empresa esta sexta-feira em comunicado. “Nos primeiros seis meses do ano, a TAP transportou cerca de oito milhões de passageiros (7,9 milhões), o que representa um crescimento de 4,8% face ao ano anterior”, refere a nota da companhia.

Segundo os dados desagregados divulgados pela companhia, o maior aumento relativo aconteceu na América do Norte (+9,6%), região para onde a TAP lançou uma série de novas rotas recentemente, mas é nos voos de/para Europa que se regista a grande maioria dos passageiros da transportadora, com as “rotas da Europa, excluindo Portugal” a registar “o maior número absoluto de passageiros transportados”, que chegaram a 4,8 milhões, mais 227 mil que no período homólogo.

Apesar do bom comportamento no semestre, este não se estendeu a todos os segmentos regionais para onde a TAP opera, com a empresa a apontar que no Atlântico Sul e Atlântico Central não se registaram aumentos. “O Brasil registou um abrandamento ligeiro, com menos 2% passageiros no semestre, mas com os meses mais recentes a darem já sinais de uma recuperação. Em junho, por exemplo, a TAP transportou nas rotas do Brasil mais 3,4% que no mesmo mês de 2018″, informa a empresa.

No comunicado, a TAP realça ainda o crescimento de 5,8% na ponte aérea Lisboa-Porto ao longo do semestre, que atingiu os 400 mil passageiros, e o salto de 4,9% nas rotas dos Açores e da Madeira, “alcançando os 633 mil passageiros no conjunto das rotas de e para as Regiões Autónomas”.

Tendo por base os números do primeiro semestre, que em toda a aviação são sempre inferiores ao conseguido no segundo semestre, mas também dada a previsão de lançamento de novas rotas ainda no segundo semestre de 2019, a TAP está confiante que “o efeito das novas rotas, aliado ao tradicional maior tráfego do segundo semestre permitem afirmar que vai superar todos os recordes no número de passageiros transportados“.

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