Crédito Agrícola com lucro de 135 milhões em 2019

O grupo liderado por Licínio Pina registou uma subida de 17% dos lucros em 2019.

O Grupo Crédito Agrícola registou lucros de 135 milhões de euros em 2019, um aumento de 17% face ao ano anterior. Deste resultado, 115 milhões de euros tiveram origem no negócio bancário, o que representa uma subida de 7% face a 2018. O grupo também tem outras atividades, nomeadamente no setor segurador (teve lucro de 13,5 milhões).

Relativamente à parte bancária, o grupo liderado por Licínio Pina viu a margem financeira (diferença entre juros recebidos e juros pagos) recuar 2,1% para 298,8 milhões de euros. O produto bancário aumentou para 541,5 milhões de euros, um desempenho para o qual contribuiu o resultado de 54,1 milhões de euros com operações financeiras (venda de títulos, por exemplo).

Do lado do balanço, a carteira de crédito a clientes ascendeu a 10,6 mil milhões, um aumento de 6,6% face a 2018, “superando a evolução do mercado”, destaca o banco.

Os depósitos de clientes aumentaram quase 10% para 15,3 mil milhões de euros, “evidenciando a confiança depositada no
Grupo Crédito Agrícola, com um aumento da quota de mercado para 7,8%”.

O banco destaca ainda a redução do rácio de crédito malparado, que baixou dos 11,1% para os 9,2%. Também diz que continua a manter um nível de liquidez confortável, traduzido num rácio de transformação de 66,9% e num rácio de cobertura de liquidez (LCR 9) de 470,8%.

Em relação ao surto do coronavírus, o Crédito Agrícola adiantou que está monitorizar os desenvolvimentos, “estando em curso a implementação de medidas de adequação das unidades do grupo à fase de contenção”.

Recentemente, o Crédito Agrícola viu-se confrontado com dois casos polémicos relacionados com membros da administração. Primeiro foi a “contratação fantasma” da mulher de Licínio Pina, a quem o banco pagava 2.000 euros por mês para assegurar a “estabilidade emocional” do presidente. O segundo teve a ver com um imóvel em Lisboa que foi vendido à mãe do administrador Sérgio Frade.

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Trabalhadores do parque da Autoeuropa contra lay-off e não pagamento da TSU

  • Lusa
  • 12 Março 2020

Trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa condenam o recurso ao lay-off e eventual não pagamento da Taxa Social Única por parte das empresas.

A Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa condenou esta quinta-feira o recurso ao lay-off e o eventual não pagamento de Taxa Social Única (TSU) por parte das empresas, devido ao surto de Covid-19 em Portugal.

“Condenamos o recurso a lay-off [suspensão temporária dos contratos de trabalho] e a decisões que coloquem em causa o não pagamento de TSU por parte das empresas, especialmente quando a Segurança Social mais necessita“, refere um comunicado hoje divulgado pela Coordenadora das Comissões de Trabalhadores.

No comunicado, os trabalhadores das empresas do Parque Industrial da Autoeuropa defendem, como alternativa para as empresas em situação de paragem de laboração, o recurso aos downdays (dias de não produção), uma prática corrente na fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, no distrito de Setúbal.

A par da preocupação expressa com as previsíveis consequências da propagação do coronavírus, a Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa manifesta também “desagrado pela situação de degradação em que encontram as estradas de acesso ao parque industrial e Volkswagen Autoeuropa”.

“Este é um problema que se arrasta há mais de dez anos entre Governo e Câmara Municipal de Palmela que não resolvem. Não podemos aceitar”, afirma a Coordenadora das Comissões de Trabalhadores, que sublinha o facto de o mau estado de conservação das estradas colocar em causa a segurança de pessoas e bens.

“Desde a última reunião com o Governo, no passado dia 18 de junho de 2019, com o Secretário de Estado das Infraestruturas de Portugal que aguardamos que resolvam o problema”, acrescenta o comunicado.

Contactado pela agência Lusa, um elemento da Coordenadora das Comissões de Trabalhadores revelou que os trabalhadores estão apenas a aguardar que lhes comuniquem o resultado de uma reunião efetuada há alguns dias entre a administração da Autoeuropa e o Governo, em que o problema da degradação das estradas de acesso à Autoeuropa terá sido abordado.

“Acreditamos que a degradação das estradas tenha sido abordada nessa reunião e que haja alguma evolução neste processo. Caso contrário vamos aproveitar uma mudança de turno, em data a anunciar, para fazermos uma manifestação de protesto na estrada de acesso ao Parque Industrial da Autoeuropa”, disse Daniel Bernardino, membro da Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa à agência Lusa.

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Madrid aprova transferência de 2.800 milhões e recomenda fecho de escolas

  • Lusa
  • 12 Março 2020

O Governo espanhol anunciou uma transferência de 2.800 milhões de euros para apoiar os sistemas de saúde do país devido ao surto de coronavírus.

O Governo espanhol anunciou esta quinta-feira uma transferência de 2.800 milhões de euros para apoiar os sistemas de saúde do país devido ao surto de coronavírus e recomendou o encerramento de todas as escolas para conter a epidemia.

Este “primeiro pacote” de medidas para lutar contra o novo coronavírus foi anunciado pelo chefe do Governo, Pedro Sánchez, em conferência de imprensa. Esta “muito importante injeção” de recursos económicos no Sistema Nacional de Saúde (SNS) faz parte do primeiro pacote de medidas sanitárias e económicas aprovadas pelo Conselho de Ministros, informou Pedro Sánchez.

Madrid também mobilizou 1.000 milhões de euros do fundo de contingência para realizar intervenções “prioritárias” no setor da Saúde identificadas pelo Ministério da Saúde. Em Espanha, as 17 comunidades autónomas em que o país está dividido são responsáveis pela gestão do sistema de saúde.

Na intervenção que fez, sem a presença de jornalistas, que, no entanto, colocaram perguntas à distância, Pedro Sánchez apelou à “responsabilidade e disciplina social” perante uma situação de emergência sanitária como é o novo coronavírus, cuja propagação, admitiu, é “muito rápida”.

O Governo aprovou também a criação de uma linha de crédito de 400 milhões de euros para ajudar as empresas dos setores de turismo, transporte e hotelaria a aliviar os efeitos da crise causada pelo coronavírus. Madrid irá flexibilizar as regras dos “slots aéreos”, para que as companhias de aviação não sejam forçadas a usá-las com medo de as perder, numa altura em que não têm clientes e estão a cancelar muitos voos.

O primeiro-ministro espanhol também anunciou que o Governo iria permitir o adiamento da dívida fiscal à administração pública para as pequenas e médias empresas afetadas pelo impacto na economia do novo coronavírus, durante seis meses e sem juros. Sánchez estimou que esta medida permitirá injetar na economia espanhola 14.000 milhões de euros.

“Há muitas empresas, muitas PME e trabalhadores independentes que vão ser afetados pela emergência sanitária”, reconheceu o primeiro-ministro, que se mostrou confiante de que as encomendas e os clientes “vão voltar” quando a epidemia passar. “Nas próximas semanas continuaremos a implementar outras medidas”, acrescentou, insistindo que elas serão tomadas em colaboração com as comunidades autónomas e as instituições europeias.

O Governo espanhol também recomendou o encerramento de todas as escolas nas comunidades autónomas, uma medida que já foi decidida por vários governos regionais, como os de Madrid ou Catalunha. Durante a conferência de imprensa, Pedro Sánchez aconselhou os idosos ou os doentes crónicos a permanecerem em casa ou num lar para pessoas de terceira idade como medida preventiva contra o coronavírus, e ainda que qualquer pessoa com sintomas deve evitar sair à rua.

Em Espanha houve até hoje 84 pessoas mortas com coronavírus (34 a mais do que quarta-feira) e 2.968 casos confirmados (816 mais), segundo a última atualização feita a meio do dia pelas autoridades sanitárias do país. Quase metade do total de infetados está na região de Madrid (1.388), que é a comunidade mais afetada juntamente com o País Basco (346), Catalunha (260) e La Rioja (205).

Estes são os últimos números dados pelo Centro de Coordenação de Alertas Emergências Sanitárias, que refere ainda que há 189 casos de pessoas que receberam alta hospitalar e estão dadas como curadas desde o início do surto. Os dados de casos positivos para as restantes comunidades são: Andaluzia (115), Castela- Mancha (115), Valência (94), Castela e Leão (92), Navarra (73), Aragão (64), Canárias (51), Astúrias (47), Galiza (35), Múrcia (26), Baleares (22), Extremadura (19) e Cantábria (16). As cidades espanholas no norte de África de Ceuta e Melilla ainda não têm casos confirmados.

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Direção-Geral de Estabelecimentos de Ensino encerra? Agora diz que não

A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares anunciou a suspensão do atendimento presencial a partir desta sexta-feira, mas depois assumiu o erro e garante que nada está decidido.

A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) anunciou no site oficial que o atendimento presencial vai ser suspenso, a partir desta sexta-feira. A medida, adotada como forma de prevenção ao Covid-19, surge quando ainda não se sabe se as escolas vão ou não fechar pelo mesmo motivo. Mas depois da publicação desta nota, a direção geral comunicou oficialmente que, afinal, nada estava decidido.

“Em face das últimas notícias relativamente à propagação do Covid-19 em Portugal, entende a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares que o serviço de atendimento presencial deverá ser temporariamente suspenso“, nota a DGEstE no site. A suspensão do atendimento, que se iniciaria esta sexta-feira, é por tempo indeterminado. A DGEstE disponibilizou vários contactos para que os cidadãos possam comunicar com os serviços.

Posteriormente, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) veio “dar o dito por não dito” relativamente ao encerramento dos seus serviços. Depois de ter anunciado no seu site oficial que o atendimento presencial iria estar suspenso, “a partir desta sexta-feira, dia 12 de março”, numa troca de de datas, já que sexta-feira é dia 13, fonte oficial da DGEstE avançou ao ECO que se tratou de um lapso.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quarta-feira, a doença Covid-19 como pandemia. A OMS justifica a declaração de pandemia com “níveis alarmantes de propagação e inação”. O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 pessoas infetadas.

Atualização: Uma fonte oficial da DGEstE esclareceu que publicação da informação no seu site foi um lapso. Afinal a direção não vai encerrar)

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3ª etapa do WCGC no Club Golf Estoril

  • BRANDS' ECO
  • 12 Março 2020

A equipa da casa ganhou a classificação net e a formação do patrocinador venceu em gross no World Corporate Golf Challenge Estoril.

Os ventos, por vezes bem fortes, que fizeram sentir-se no Club Golf Estoril recordaram-nos porque Portugal tem andado na vanguarda mundial das energias renováveis e a Audi aproveitou a terceira etapa portuguesa do World Corporate Golf Challenge (WCGC) de 2020 para promover o seu modelo E-Tron.

“Este ano reforçámos a aposta no golfe, até porque estamos a divulgar mais os modelos elétricos e híbridos, relacionados com a natureza. O golfe vem a propósito e é o mais indicado para essa associação”, disse Alberto Godinho, o diretor geral da Audi em Portugal.

Alberto Godinho é praticante de golfe e jogou o torneio, mas admite que as coisas não “correram especialmente bem, principalmente nos primeiros nove buracos. Nos segundos nove foi um bocadinho melhor”.

Foi a formação 3 da Audi a vencer a classificação gross, com 56 pontos, e, consequentemente, a qualificar-se para a Final Nacional, marcada para os dias 30 e 31 de maio, no Montado Hotel & Golf Resort, em Palmela.

A equipa foi constituída por Miguel Franco de Sousa (31 pontos), o presidente da Federação Portuguesa de Golfe, e Manuel Quinta (25 pontos), o responsável máximo da secção de golfe do Automóvel Clube de Portugal.

Numa altura em que o WCGC de 2020 em Portugal chega a meio da época, este foi, sem dúvida, o torneio com condições de jogo mais complicadas.

Saber lidar com os elementos naturais do dia foi igualmente um fator determinante na atribuição do título de campeão do torneio, que, como dita o regulamento, é atribuído ao 1.º lugar da classificação net.

Nesse sentido, não admira que tenha ganho a equipa da casa, do Club Golf Estoril, com 61 pontos, para os quais contribuíram os 35 pontos de Júlio Figueiredo e os 26 de Pedro Palmares.

“Tínhamos a vantagem de jogar em casa. Foi esse o segredo da vitória. Eu jogo muitas vezes ali, umas três a quatro vezes por semana, por isso, estou mais rotinado. A partir de maio, junho o campo tem vento e torna-se completamente diferente. Os greens ficam mais duros. Hoje até havia a vantagem de os greens estarem lentos, o que tornava-os mais acessíveis, porque quando estão à velocidade normal… com vento, ficam muito complicados. Hoje estivemos praticamente sempre com o vento contra, o que é mais cansativo. Com vento o mais importante é não falhar. É fundamental não pensar na distância e pensar só em colocar a bola no campo, mesmo que isso custe distância”, explicou Júlio Figueiredo.

Para além dos vencedores net e gross qualificaram-se para o Montado mais sete equipas através da classificação net:

  • Astrobalance com 57 pontos, de Carlos Fonseca (26) e Rui Mário de Meireles (31);
  • Garofalo-1 (56) de Nuno Costa Alemão (27) e Luís Araújo Pinheiro (29);
  • Getwash (56) de Martim Ricciardi (24) e Pedro Soares Franco (32);
  • Costa Verde (55) de Jorge Dores (27) e Gennaro Carlo Puglisese (28);
  • Promoplas (54) de Carlos Batista (23) e Edgar Wilson Batista (31);
  • Between Equations (53) de Vítor Mateus (21) e Raúl Rodrigues (32);
  • Uriage (52) de Mário Costa Macedo (21) e Ana Serrão Neto (31).

Pelo terceiro torneio consecutivo esgotou-se a lotação de 36 equipas e 72 jogadores e os prémios de habilidade foram para os seguintes jogadores:

Prémios Garofalo: Bola mais perto da bandeira no buraco 4, Margarida Kislitsyna; drive mais longo no buraco 10, Martim Ricciardi.

Prémios Costa Verde: Bola mais perto da bandeira no buraco 2, Carlos Batista; drive mais longo no buraco 5, Lúcia Ballayer e Abílio Gonçalves.

Prémios Turkish Airlines: Bola mais perto da bandeira no buraco 13, Manuel Quinta; drive mais longo no buraco 11, Ana Neto e Abílio Gonçalves.

O sorteio da tômbola computadorizada teve prémios oferecidos por Audi, Distintus, Mionetto, Uriage, Details Hotels & Resorts, Andros, Garofalo, Illy, Carlsberg, Costa Verde e Palácio Estoril Golf & Spa Hotel, o palco do jantar oficial, numa sala de visual especialmente criado pela The Rental Factory, empresa de decoração e aluguer de material para eventos corporativos.

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Princess Cruises suspende cruzeiros por dois meses

  • Lusa
  • 12 Março 2020

Empresa de cruzeiros Princess Cruise suspende por 60 dias de todas as suas viagens devido à pandemia de Covid-19. Empresa já viu dois dos seus cruzeiros afetados pelo surto do novo coronavírus.

A empresa de cruzeiros Princess Cruises, que diz ser a segunda maior do mundo em volume de negócios, anunciou esta quinta-feira a suspensão por 60 dias de todas as suas viagens devido à pandemia de Covid-19, segundo a EFE.

O presidente da empresa, Jan Swartz, que já viu dois dos seus cruzeiros afetados pelo surto do novo coronavírus, anunciou que vai parar a frota de 18 navios até 10 de maio.

“Com esta ação de interromper voluntariamente as operações dos nossos navios, a intenção é dar aos nossos leais clientes, equipas e acionistas a confiança no nosso compromisso com a saúde, a segurança e o bem-estar de todos os que viajam connosco, negociam connosco e dos países e comunidades que visitamos”, esclareceu Swartz.

Os cruzeiros em curso e programados para terminar nos próximos cinco dias vão concluir as suas viagens normalmente.

Já aqueles com mais dias pela frente, serão encurtados e os passageiros vão desembarcar num local “conveniente”, explicou a empresa.

Para os clientes que compraram uma viagem durante as datas afetadas pela suspensão da operação, a Princess Cruises propõe que utilizem esse dinheiro em outro cruzeiro futuro à sua escolha, ou, então, podem solicitar o reembolso do valor, através do seu site, de acordo com um vídeo divulgado nas redes sociais da empresa.

A Princess Cruises, com sede na Califórnia, pertence ao grupo Carnival, cujas ações cotadas na Bolsa de Nova Iorque caíram cerca de 16%, meia hora após o início das negociações.

A empresa foi particularmente afetada pelo novo coronavírus, depois de um de seus navios, o Diamond Princess, ter sofrido um surto com mais de 700 casos de Covid-19 e várias mortes, obrigando-o a ficar em quarentena num porto japonês.

Em outro dos seus navios, o Grand Princess, foram também registados cerca de vinte casos da doença, na semana passada, situação que obrigou a desembarcar passageiros na Califórnia, para serem transferidos para instalações de isolamento.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.

A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.

Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

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BE e PSD apoiam medidas do Governo para conter Covid-19

  • ECO
  • 12 Março 2020

Governo estará a estudar fecho das escolas e outras medidas de contenção do surto. Conselho de Ministros reúne às 20h.

Os dois partidos que já se reuniram com o Governo apoiam as medidas que estão a ser estudadas para conter o vírus Covid-19. Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), mostrou-se solidária com o Executivo, mas pediu explicações a António Costa.

“O BE está solidário com todas as medidas que sejam adotadas no âmbito das escolas ou outras para conter esta pandemia e proteger a população. O que transmitimos ao Governo é que todas as medidas devem ser bem preparadas e explicadas“, disse Catarina Martins, em declarações transmitidas pelas televisões após a reunião.

A coordenadora do BE sugeriu ao Governo um reforço do Sistema Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente através de contratações e aquisições de equipamentos e que, caso seja necessário, sejam pedidos equipamentos ao privado. “O SNS está já a ter muita pressão e previsível que tenha ainda mais”, alertou.

Além desta “preocupação”, Catarina Martins levou outras duas à reunião com o Governo: medidas de manutenção do emprego e dos rendimentos das famílias, bem como a proteção às populações mais vulneráveis. “Só seremos capazes de proteger o nosso país de uma situação mais grave se todos compreendermos a importância da prevenção, do cuidados de saúde, de acompanharmos os conselhos da Direção Geral de Saúde”, sublinhou.

Esta foi a segunda reunião do Governo com os partidos, após um encontro com o PSD. O presidente do partido, Rui Rio, disse também que vai apoiar a implementação de medidas “mais restritivas”, “em nome do interesse nacional”, “mesmo que não sejam simpáticas”. O PSD apoiará “todas as medidas que entenda, quer do ponto de vista politico e técnico, mesmo que não sejam simpáticas, é nosso dever, em nome do interesse nacional, apoiar essas medidas”, disse Rui Rio, em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões.

“O encerramento de escolas não é simpático, e o Governo pode precisar de apoio em medidas restritivas deste género, pelo que esse apoio terá. Porque ser prudente, neste caso, é tomar medidas”, sublinhou o presidente do PSD dando assim respaldo para que António Costa vá além da opinião “técnica” do Conselho Nacional de Saúde Pública (CNSP) que aponta que as escolas só devem encerrar por ordem das autoridades de saúde.

Por sua vez, do lado do PCP, Jerónimo de Sousa adiantou aos jornalistas que mostrou ao Governo “uma grande disponibilidade para assumir responsabilidade, conjuntamente com preocupação, mas sem alarmismo”.

“Colocámos uma série de questões e, simultaneamente, preocupações económicas, sociais, designadamente em relação à necessidade de defesa dos direitos e salários dos trabalhadores, a preocupação em relação a PME que precisarão, naturalmente, de apoio — e esse apoio, na nossa opinião, deve ser facultado — de potenciação do SNS, com esforço de trabalhadores e especialistas”, continuou o líder comunista.

O primeiro-ministro António Costa vai apresentar aos restantes partidos as medidas que pretende que sejam implementadas com vista a travar a propagação do coronavírus, voltando a reunir às 20h00 para fechar a resposta à pandemia.

CDS quer salários a 100% para pais que tenham de faltar para acompanhar filhos

Também o CDS-PP esteve reunido, esta quinta-feira, como Executivo de António Costa, ao qual apresentou uma série de propostas: o cancelamento de voos com origem ou destino para zona de risco, o encerramento de espaços de lazer (como museus e bibliotecas) e o encerramento imediato de todos os estabelecimentos de ensino.

Sobre esse último ponto, o líder centrista Francisco Rodrigues dos Santos defendeu que se deverá aplicar o regime de baixa para apoio familiar, no caso dos trabalhadores que tenham de deixar de prestar serviços para acompanhar os filhos cujas escolas tenham sido fechadas. O político apelou, de resto, a que seja paga a remuneração a 100% a estes pais, ainda que a lei atual não lhes garanta qualquer fatia desse salário, nas situações em questão.

Rodrigues dos Santos pediu, além disso, o reforço dos recursos humanos (enfermeiros e médicos) e a aquisição de ventiladores para os serviços de saúde.

(Notícia atualizada às 19h40 com declarações do PCP e CDS-PP)

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PSI-20 afunda 10% para mínimos de 24 anos. Perde 5,5 mil milhões de euros

Há seis sessões que o índice lisboeta está em queda livre, acumulando já perdas de mais de 15 mil milhões de euros. Uma vaga de desvalorizações inunda as cotadas do PSI-20.

As bolsas europeias viveram um novo mini-crash esta quinta-feira, e a praça lisboeta não escapou à razia. Nesta sessão, “desapareceram” da bolsa de Lisboa mais de 5,5 mil milhões de euros, com o PSI-20 a mergulhar 10% para mínimos de 24 anos. Há seis sessões que o índice lisboeta está em queda livre, acumulando já perdas de mais de 15 mil milhões de euros. Uma vaga de mínimos inundou as cotadas do PSI-20.

Foi uma debandada no mercado, com os investidores a fugirem dos ativos de risco perante o agudizar da pandemia do Covid-19. Os estímulos do Bancos Central Europeu (BCE) anunciados esta quinta-feira também não foram suficientes para trazer tranquilidade ao mercado.

O PSI-20 desvalorizou 9,76%, para os 3.805,92 pontos, nesta sessão, com todas as cotadas no vermelho e oito a tombarem acima de 10%. No resto da Europa, as perdas foram ainda mais acentuadas, chegando até aos 14,9% registados pela bolsa de Milão. Já o espanhol IBEX derrapou 13,83%, o CAC francês caiu 11,1%, próximo do recuo de 11,4% do alemão DAX.

Houve sobretudo dois fatores que acabaram por conduzir à hecatombe bolsista na Europa. O arranque do dia foi marcado de forma negativa pela decisão da administração de Trump anunciar o fecho da “fronteira aérea” com a Europa como forma de tentar travar a propagação do coronavírus. Foi a derrocada para os títulos mais ligados ao setor do turismo e em particular às companhias de aviação.

Já no final da manhã, o BCE anunciava um pacote de estímulos que prevê o aumento do programa de compra de dívida e mais medidas de apoio a empresas e bancos, mas manteve a taxa de juro dos depósitos em -0,5%. O mercado estava à espera de mais.

Os índices europeus, que já singravam pelo vermelho, acentuaram ainda mais as perdas.

Por Lisboa, oito dos 18 títulos do PSI-20 acabaram por terminar a sessão com perdas acima de 10%. As grandes cotadas da bolsa de Lisboa acabaram por pesar de uma forma muito negativa no índice de referência.

A EDP derrapou 13,84%, para os 3,475 euros, enquanto a sua participada EDP Renováveis tombou 11,6%, para os 10,06 euros. Acima de 10% também foram as perdas registadas pela Galp Energia. As suas ações recuaram 10,09%, para os 8,45 euros, acima das quedas de 5% das cotações do petróleo nos mercados internacionais.

Já o BCP renovou mínimos históricos, com as suas ações a fecharam com um recuo de 9,23%, para os 11,31 cêntimos.

Banco liderado por Miguel Maya nunca valeu tão pouco

(Notícia atualizada às 17h11)

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Ex-presidente do IEFP pede ao Governo suspensão de todas as ações de formação profissional

Jorge Gaspar, ex-presidente do IEFP, defende que se deve suspender todas as ações de formação profissional. Ao ECO, responsável diz que não sabe se procedimentos clínicos podem ser assegurados.

Três dias depois de o Governo ter anunciado a criação de um regime de lay-off com formação por causa do coronavírus, Jorge Gaspar, ex-presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), apela à suspensão, “com efeitos imediatos”, de todas as ações de formação profissional. Ao ECO, Gaspar explica que, face a esta pandemia, “ter-se-ia de acautelar um conjunto de procedimentos clínicos”, os quais diz não saber “se são praticáveis em contexto formativo”.

A pandemia do Covid-19 coloca ao Estado português e às suas estruturas administrativas um conjunto vasto de desafios no quadro da capacidade de resposta ao problema e no domínio da definição de uma estratégia de antecipação acautelar dos seus efeitos”, sublinha o antigo presidente.

Jorge Gaspar acrescenta que, todos os dias, o IEFP acolhe não só centenas de formadores, como também elementos de apoio técnico e administrativo e ainda dezenas de milhares de formandos, “de várias idades, de níveis de escolaridade, distintos perfis sociais e múltiplas proveniências geográficas”.

“Muitas outras entidades formadoras realizam diariamente ações de formação profissional, nas quais participam igualmente milhares de pessoas, financiadas por fundos europeus cuja tutela está na esfera política do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social”, frisa.

Tudo somado, o ex-presidente do IEFP nota que os “círculos familiares e sociais dos formandos e formadores” colocam em contacto direto milhares de pessoas. E face à situação atual de surto de coronavírus, Gaspar defende que se impõe uma decisão política “de suspensão, com efeitos imediatos, de todas as ações de formação profissional”.

No início da semana, o Governo rumou à Concertação Social para apresentar aos parceiros sociais um conjunto de medidas para apoiar trabalhadores e empresas face a esta epidemia. Neste pacote, estava incluído um regime de lay-off suspensão do contrato de trabalho ou redução da carga horáriacom formação. “Os trabalhadores em lay-off poderão beneficiar de ações de formação, com bolsa de 30% do Indexante dos Apoios Sociais (131,64 euros, metade para o trabalhador e metade para o empregador, suportada pelo IEFP”, explicou o Executivo.

Além disso, o ministro da Economia e a ministra do Trabalho prometeram lançar um plano extraordinário de formação e qualificação, no âmbito do qual as empresas afetadas pela epidemia receberão um apoio equivalente a 50% da remuneração do trabalhador até 635 euros, suportado pelo IEFP.

Questionado sobre esta matéria, Jorge Gaspar salienta que tais soluções assentam no “modelo clássico de intervenção para situações de encerramento temporário de empresas”. Ainda assim, o ex-presidente do IEFP atira: “Em concreto e tratando-se de uma pandemia, ter-se-ia de acautelar um conjunto de procedimentos clínicos, os quais não sei, naturalmente, se são praticáveis em contexto formativo“.

Neste momento, o coronavírus já infetou 78 pessoas em Portugal, que correspondem a seis cadeia de transmissão ativas. Em todo o mundo, o covid-19 já fez 4.600 vítimas mortais e infetou 125 mil pessoas.

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Coronavírus leva Universidade da Beira Interior a suspender aulas por tempo indeterminado

  • Lusa
  • 12 Março 2020

A universidade especifica que ficam suspensas "todas as atividades letivas presenciais" e que encerra espaços desportivos, bares e a maioria das cantinas.

A Universidade da Beira Interior (UBI) vai suspender as aulas, a partir de segunda-feira e por tempo indeterminado, como medida preventiva contra a propagação do surto de Covid-19, anunciou esta quinta-feira aquela instituição sediada na Covilhã, distrito de Castelo Branco.

Em comunicado enviado à Lusa, a UBI especifica que ficam suspensas “todas as atividades letivas presenciais” e que encerra espaços desportivos, bares e a maioria das cantinas, com exceção da Cantina de Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e da Cantina de Santo António. “A decisão surge como medida preventiva face ao surto epidemiológico do Covid-19 e acompanha a opção tomada pelas restantes universidades portuguesas”.

A UBI esclarece ainda que foi “anulada a interrupção letiva da Páscoa para eventual recuperação de aulas presenciais, caso a situação sanitária o permita”. Além disso, durante a interrupção das atividades letivas, é solicitado que os docentes usem as ferramentas online disponíveis para acompanhamento dos trabalhos, “minimizando os impactos pedagógicos da suspensão”.

Também foram suspensas todas as saídas de serviço internacionais e a “UBI aconselha os alunos com residência em Portugal Continental a regressar a suas casas, evitando saídas do país durante o período em que as aulas presenciais estão suspensas”.

“Embora todos os serviços e o Gabinete de Internacionalização permaneçam em pleno funcionamento, recomenda-se que sejam privilegiados os contactos via telefone e e-mail”, acrescenta a UBI, apelando aos alunos que fiquem atentos aos canais de comunicação online para acompanharem a evolução da situação.

No início da semana, a UBI já tinha ativado o Plano de Contingência e suspendido todas as atividades desportivas, culturais e de lazer. A Associação Académica da UBI também optou por adiar a realização da semana académica, que deveria decorrer entre os dias 25 e 28 de março.

O Conselho Nacional de Saúde Pública recomendou na quarta-feira que só devem ser encerradas escolas públicas ou privadas por determinação das autoridades de saúde. A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considerou que esta recomendação “faz sentido” e que o encerramento de escolas será feito de forma casuística “analisando o risco, caso a caso, situação a situação”.

Várias universidades e outras escolas já decidiram suspender as atividades letivas. As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, e a realização de jogos de futebol sem público.

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UEFA pode adiar Europeu para 2021. Decisão final tomada na próxima semana

O Campeonato Europeu de Futebol poderá vir a ser adiado para 2021 por causa da pandemia do Covid-19. A UEFA vai decidir o futuro da maior competição de seleções europeias na terça-feira.

O Campeonato Europeu de Futebol está em risco por causa do Covid-19. Pode mesmo ser adiado para 2021, segundo a informação avançada pelo jornal desportivo francêsL’Équipe. A confirmação da UEFA deverá acontecer na terça-feira, dia 17 de março.

“A UEFA convidou as representações das 55 federações membras, juntamente com a administração da Associação Europeia de Clubes e dos Campeonatos Europeus e um representante da FIFPro (associação de jogadores), a participarem na reunião de videoconferência, na terça-feira, 17 de março, para discutirem a resposta do futebol europeu a este evento [Covid-19]. Os debates abrangerão todas as competições nacionais e europeias, incluindo a Euro 2020″, segundo o comunicado de imprensa da Confederação Europeia, disponibilizado pelo L’Équipe.

A UEFA deve ainda anunciar a suspensão provisória da Liga dos Campeões e da Liga Europa, indica o jornal L’Équipe. Desta forma, o adiamento da maior competição de seleções europeias vai possibilitar a disputa destas duas ligas, sem coincidirem com as datas oficiais do Europeu, que está marcado entre 12 de junho e 12 de julho.

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Liga suspende jogos da Liga Nos e Liga PRO

Os encontros da Liga Nos e Liga Pro encontram-se suspensos por tempo indeterminado. Benfica oficializou a paragem.

Os jogos da Liga Nos e Liga PRO foram adiados por tempo indeterminado, como forma de evitar o contágio do novo coronavírus. Até ao momento, a única confirmação oficial foi dada pelo Benfica.

O emblema encarnado revelou, através de um comunicado, que “a I e II Ligas também páram por tempo indefinido”. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) já tinha decretado esta quinta-feira a suspensão das competições de futebol e futsal que são organizadas por este organismo. A medida irá entrar em vigo a 13 de março e manter-se-á “por tempo indeterminado”.

A decisão de suspender o Campeonato de Portugal (terceiro escalão), a Liga Nos, Liga PRO e as competições de futsal, que iam realizar-se sem público, foi tomada numa reunião do grupo de emergência criado pelo presidente da FPF, Fernando Gomes, e contou também com a presença do Presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença.

Fim de jogos à porta fechada e em canal aberto

Na sequência da decisão de realização dos jogos das 25.ª e 26.ª jornadas da Liga Nos sem público por causa do coronavírus, a SportTV tinha informado em primeira instância que iria baixar o preço de acesso aos seus canais, durante o período em que os jogos fossem realizados à porta fechada. Aderir à SportTV teria um custo de 19,99 euros até ao fim do campeonato.

No entanto, em conjunto com as operadoras Meo, Nos e Vodafone, a Sport TV alterou a decisão inicial e informou esta quinta-feira que iria transmitir os encontros em canal aberto sem qualquer custo para os espetadores. Em comunicado, a detentora de grande parte dos direitos de transmissão dava conta que os jogos iriam ser transmitidos no canal SportTV+. Porém, com a decisão da FPF e da Liga de Clubes em suspender as competições profissionais e não-profissionais, esta medida da Sport TV ficou sem efeito.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (19), ao passar de 59 para 78, dos quais 69 estão internados.

(Notícia atualizada às 16h45 com mais informação)

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