Bruxelas propõe criação de reserva própria de meios da proteção civil da UE

  • Lusa
  • 23 Novembro 2017

A proposta foi apresentada hoje pelo executivo comunitário para enfrentar catástrofes como a dos incêndios em Portugal durante este ano.

A Comissão Europeia propôs hoje a criação de uma reserva de meios próprios da proteção civil da União Europeia, com aviões de combate a incêndios e bombas de água especiais, para fazer face a catástrofes como os fogos em Portugal.

A reserva de meios, que Bruxelas propõe chamar ‘rescUE’ (inspirado no termo inglês para resgate) é um dos principais elementos das propostas hoje apresentadas pelo executivo comunitário para reforçar o mecanismo de proteção civil europeu.

Trata-se de uma vontade expressa do presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, na sequência dos devastadores incêndios florestais deste ano em Portugal.

Além da criação de capacidades próprias, que serão geridas pela Comissão Europeia para “complementar os recursos nacionais”, o executivo comunitário propõe-se ajudar os Estados-Membros a reforçarem as respetivas capacidades nacionais, financiando a adaptação, a reparação, o transporte e os custos operacionais dos recursos dos mesmos.

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Cuatrecasas coloca em debate o assédio no local de trabalho

  • ADVOCATUS
  • 23 Novembro 2017

O evento pretende formar todos os que lidam com o tema no seu local de trabalho.

O último debate da Cuatrecasas de novembro coloca em discussão o tema do assédio no local de trabalho. Num encontro a decorrer no escritório de Lisboa no próximo dia 28, a sociedade de advogados pretende discutir as novidades no regime legal de prevenção e combate ao assédio.

O evento dirige-se a responsáveis jurídicos e de recursos humanos, e conta com a sócia coordenadora de Direito Laboral da Cuatrecasas Maria da Glória Leitão, a associada sénior Sandra Lima da Silveira e a associada Cristina Romariz como oradoras.

No conjunto de novidades, o novo quadro legal prevê que uma empresa com mais de sete colaboradores tenha de adotar um código de boa conduta. Esta e outras medidas entrarão em discussão, e serão analisadas de um ponto de vista laboral. O evento pretende formar todos aqueles que trabalhem com o assunto nas suas organizações.

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EDP: Seca não afeta os preços da eletricidade, para já

António Mexia afirma que o aumento recente dos custos de produção de eletricidade só pesará nos consumidores se as mudanças no setor da energia forem generalizadas à Península Ibérica.

No âmbito da Conferência Anual do BCSD 2017, António Mexia, afirmou que “o preço de Portugal é o preço espanhol”, pelo que o aumento dos custos de produção da EDP não deverá afetar diretamente os consumidores — embora reconheça os efeitos negativos nas receitas.

O preço português é o preço espanhol. Portugal é price taker. Não muda o preço ibérico“, garante António Mexia. Poderá ter efeitos no preço grossista, mas não é provável que chegue ao consumidor. “Vou ter de usar produtos cujo custo marginal não é zero”, diz Mexia, o que provocará naturalmente “menores receitas”, reconhece.

Durante a conferência, que se debruçou sobre o tema “Como crescer e criar emprego numa economia neutra em carbono?”, o gestor da EDP falou ainda de um desajuste de incentivos. “Penalizar exclusivamente o carvão em vez de impor uma taxa de CO2 que fosse mais neutra, e que afetaria mais quem utilize muito o carvão, é uma distorção do mercado que não é aconselhável“, afirmou Mexia.

Como explicação, falou dos preços do carvão, que se esperava que estivessem pelos 20 euros por esta altura (e há cerca de oito anos a expectativa seria os 100 euros por tonelada), diz, mas estão agora à volta dos oito euros por tonelada. Continua a consumir-se mais carvão do que gás natural, uma energia três vezes menos poluente.

A EDP adiantou esta quarta-feira que está a produzir significativamente menos energia hídrica. A energética produziu menos 40% em comparação homóloga. Para compensar as quebras na produção de energia hídrica, duplicou a produção a partir de carvão e gás natural. Como consequência, o custo médio da eletricidade vendida subiu 53% em comparação com os nove primeiros meses de 2016.

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E vão duas. Sonae IM investe em empresa alemã de segurança na cloud

  • Juliana Nogueira Santos
  • 23 Novembro 2017

A empresa portuguesa subscreveu na totalidade a uma ronda de financiamento de série B da Secucloud, uma empresa alemã especialista em segurança na cloud.

Uma semana após ter entrado no capital da Artic Wolf, a Sonae IM volta a reforçar a sua presença no setor da cibersegurança com o investimento na Secucloud, uma empresa alemã especialista em segurança na cloud. A empresa portuguesa subscreveu na totalidade a uma ronda de financiamento da tecnológica, juntando-se assim “a uma estrutura acionista composta por investidores e individualidades de referência na Alemanha”.

Em comunicado às redações, o braço de investimento em tecnologia do Grupo Sonae garante que este investimento está em linha com o caminho até agora seguido pelo empresa, sublinhando ainda que a tecnologia desenvolvida pela Secucloud permite aos operadores de telecomunicações proteger de forma simples e eficaz todos os dispositivos dos seus clientes particulares empresariais.

A Secucloud encontra-se totalmente alinhada com a nossa estratégia de investimento em torno de cibersegurança e tecnologia para telecoms, aponta Carlos Alberto Silva, administrador executivo da Sonae IM, no comunicado. “Acreditamos que se trata de uma das mais promissoras empresas europeias de cibersegurança, liderada por uma equipa de gestão experiente, com um elevado conhecimento do mercado, alicerçada em tecnologia própria e de fácil adoção para os operadores de telecomunicações.”

Questionada pelo ECO em relação ao capital investido, a Sonae IM não especificou o valor, tendo apenas afirmado que esta se tratou de uma ronda de investimento de série B. As rondas desta série costumam localizar-se entre os sete e os dez milhões de dólares, com o capital a ajudar as empresas a dar o grande salto.

No comunicado, é garantido que o investimento vai ser usado para “prosseguir a expansão comercial internacional, escalar a operação e continuar a desenvolver a sua tecnologia de modo a responder ao ambiente de ameaças digitais em constante evolução”.

Com este investimento a empresa liderada por Claúdia Azevedo reforça o seu portefólio de cibersegurança, que conta já com empresas como a norte-americana Artic Wolf, a espanhola S21Sec e a portuguesa Sysvalue. Em 2016, a Sonae IM realizou 11 investimentos diretos em diversos tipos de empresas tecnológicas — quer de arranque, quer em fase de crescimento.

(Notícia atualizada às 12h30 com mais informação.)

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Oi aprova ajustamentos no plano de recuperação após exigência do regulador

Plano de recuperação prevê aumento de capital de dois mil milhões de euros. Administração da operadora brasileira efetuou ajustamentos ao plano para responder às recomendações do regulador.

O Conselho de Administração da Oi, onde a portuguesa Pharol detém uma participação de 27%, aprovou esta quarta-feira um conjunto de ajustamentos no plano de recuperação da empresa, isto depois de a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter sugerido alterações por causa de “riscos” que o anterior plano apresentava para a operadora brasileira.

O plano de recuperação judicial prevê o pagamento de uma comissão aos credores que participarem no processo de capitalização da Oi. Essa comissão vai ser liquidada no momento da capitalização e não antes desse aumento como estava previsto na versão anterior. Outra alteração ao plano: o pagamento desta comissão poderá ser feito em dinheiro ou em ações e não apenas em dinheiro, como previa a redação anterior.

Em cima da mesa está um aumento de capital até oito mil milhões de reais (cerca de dois mil milhões de euros), uma operação para a qual vão contribuir os detentores de dívida da Oi — entre 3,5 mil milhões de reais e cinco mil milhões de reais — e também os atuais acionistas — 2,5 mil milhões de reais. Ou seja, a Pharol será chamada a participar.

No âmbito deste aumento de capital está ainda prevista a emissão de títulos de crédito convertíveis em ações num montante até três mil milhões de reais.

Ainda assim, este processo de reforço de capital encontra-se condicionado à aprovação do plano de recuperação judicial no Brasil, Reino Unido e EUA, adianta a operadora brasileira. Adicionalmente, o aumento de capital só avançará se a Oi registar um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 5,75 mil milhões de reais (1,5 mil milhões de euros).

Nos primeiros nove meses do ano a Oi obteve um EBITDA de 4,9 mil milhões de reais.

As ações da Oi fecharam a sessão desta quarta-feira a valorizar 2,65%.

“Os ajustes aprovados contemplam algumas das adequações que vinham sendo defendidas pela Diretoria da Companhia para que o Plano atinja uma configuração que permita a evolução das negociações a partir de um novo patamar, em busca de consenso entre as partes envolvidas no processo de Recuperação Judicial das empresas Oi”, diz o Conselho de Administração no comunicado divulgado ao mercado e publicado esta quinta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

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Pressão na Altice. Standard & Poor’s coloca dívida com outlook negativo

Altice continua sob pressão. Depois dos investidores e dos acionistas, agora foi a vez de a agência Standard & Poor's deixar um aviso ao grupo francês com uma descida do outlook. Rating está ameaçado.

Mais um foco de pressão para a Altice. Depois dos investidores e até dos acionistas, agora foi a vez de a agência Standard & Poor’s deixar um aviso ao grupo francês. Para já baixou o outlook (perspetivas de evolução) da dívida de estável para negativo, o que ameaça o rating de “B+” da operadora que detém a Meo em Portugal.

“A redução do outlook segue-se à revisão em baixa das expectativas da administração para o crescimento do EBITDA em 2017 para cerca de 6%, face às perspetivas de crescimento a dois dígitos, devido sobretudo aos resultados abaixo do esperado nas operações em França — onde o grupo gera cerca de 40% do seu EBITDA consolidado — que, segundo as notícias, se deveram a contratempos administrativos e operacionais”, justifica a agência.

E continua: “A revisão do outlook reflete ainda o colapso recente na capitalização bolsista do grupo e a deterioração da confiança do mercado de crédito, que, se não for restaurada através de um plano de redução da dívida credível e de uma recuperação do negócio em França, poderá resultar num aumento dos custos de financiamento a médio prazo”.

A S&P considera que a administração falhou no cumprimento dos objetivos para a desalavancagem do grupo, tendo prometido uma dívida correspondente a quatro vezes o seu EBITDA, quando na verdade este rácio ficou bem acima: 5,1 vezes.

Neste ponto, a agência lançou dúvidas em relação à aposta da Altice em conteúdos televisivos, argumentando inclusivamente que a compra da Media Capital em Portugal não se adequa aos parâmetros de uma política financeira que tem em vista uma redução da dívida.

Podemos baixar o rating numa nota no próximo ano se a gestão do grupo não conseguir restaurar as operações em França (…) ou se falhar na correção da dívida em termos absolutos”, avisa a S&P. “Além disso, podemos baixar o rating no caso de novas preocupações de gestão ou governance ou se as adversas condições do mercado persistirem”, frisa ainda.

O que é um rating?

Patrick Drahi, fundador do grupo, encontra-se sob pressão de todo o lado (incluindo os próprios acionistas) depois de ter lançado um profit warning na apresentação dos resultados do terceiro trimestre do ano. Os resultados aquém do esperado colocaram a Altice no radar dos mercados, com os investidores a questionarem-se sobre a sustentabilidade da dívida do grupo francês, que ascende a cerca de 50 mil milhões de euros.

Na bolsa de Amesterdão, as ações perdem valor todos os dias, refletindo a enorme desconfiança do mercado. Já perderam 60% desde o início do ano, uma derrocada que fez baixar um valor do grupo em bolsa dos 25 mil milhões para apenas 10,7 mil milhões de euros. Esta quinta-feira, a sessão tem sido mais tranquila: a Altice segue em alta de 4,59% para 7,9 euros, num movimento de recuperação face às perdas acentuadas nas últimas sessões.

Para acalmar os mercados, Drahi anunciou recentemente uma inversão na estratégia de expansão internacional do grupo, admitindo inclusivamente desfazer-se de alguns ativos. Em cima da mesa poderá estar a alienação de algumas torres de comunicações em França e ainda do negócio na República Dominicana. Mas isto não está a ser suficiente para travar a enorme desconfiança dos analistas que dizem que só vendendo os ativos em Portugal (além da Meo, a Altice está em vias de finalizar a compra da Media Capital por mais de 400 milhões de euros) e nos EUA poderá recuperar o otimismo do mercado.

Talvez antecipando esta decisão da S&P, Drahi endereçou esta semana uma carta aos trabalhadores da PT, numa tentativa de tranquilizar o ambiente interno, após uma remodelação profunda nos cargos de topo em Portugal. “Quero que tenham presente que, apesar da queda da cotação na bolsa, nós beneficiamos hoje de uma clara estabilidade financeira. A nossa dívida está garantida a 85% com taxa fixa e o primeiro reembolso relevante não acontecerá antes de 2022. Quer isto dizer, claramente, que se as taxas subirem ou se as agências revirem a notação da nossa dívida, tal não terá rigorosamente nenhum impacto na empresa nos cinco próximos anos.”

(Notícia atualizada às 12h24)

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O preço da água vai subir, avisa o ministro do Ambiente

  • Lusa
  • 23 Novembro 2017

O ministro do Ambiente admitiu esta terça-feira que o preço da água possa vir a subir, mas garante que as tarifas se vão manter no próximo ano, porque “já estão aprovadas”.

À margem da conferência anual do BCSD — Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável Portugal, o ministro João Matos Fernandes disse aos jornalistas que “é fundamental falar em eficiência hídrica, e o preço é um fator quando se fala em eficiência”.

O ministro lembrou que “as tarifas de 2018 já estão aprovadas”, mas que é preciso repensar o seu preço “em tempos de escassez”.

“Nos últimos anos tem-se falado muito em eficiência energética, este é o tempo de percebemos que tem se de falar de eficiência hídrica”, sublinhou o governante, lembrando que o país vive tempos de escassez e que “não há maneira de produzir mais energia”.

O ministro falava aos jornalistas à margem da conferência anual do BCSD Portugal, que este ano tem como tema “Como crescer e criar emprego numa economia neutra em carbono? Pensar Portugal em 2030”.

João Matos Fernandes saudou a missão do BCSD e a forma como esta associação “consegue agir para transformar mentalidades”.

A BSCD – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação que agrega e representa empresas que se comprometem ativamente com a sustentabilidade.

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Criação de emprego da zona euro em novembro sobe para máximo desde 2000

  • ECO e Lusa
  • 23 Novembro 2017

A economia da zona euro está a mostrar sinais de crescimento intenso no último trimestre, uma recuperação liderada pelo setor industrial, com o maior número de encomendas desde abril de 2000.

A criação de emprego na zona euro cresceu em novembro ao maior ritmo dos últimos 17 anos, sustentada pelo aumento de novas encomendas que, somadas às pendentes, levou as empresas a contratarem mais pessoal, segundo estimativas da Markit divulgadas esta quinta-feira.

De acordo com a empresa de serviços de informação financeira Markit, a estimativa do PMI (Purchasing Managers Index) composto da atividade total da zona euro em novembro subiu para 57,5 pontos, um máximo dos últimos seis anos e meio e contra 56 pontos em outubro.

Segundo o relatório da empresa, a economia da zona euro está a mostrar sinais de crescimento intenso no último trimestre, uma recuperação liderada pelo setor industrial, com o maior número de encomendas desde abril de 2000, que compensou a moderação do setor dos serviços.

A Markit também sublinha que a capacidade de produção das empresas está sob pressão, já que estas registaram a maior incidência de atrasos nos prazos de entrega dos últimos 17 anos.

Recorde-se que, em Portugal, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego continua em queda. Em outubro, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) contabilizava 404.564 pessoas, o valor mais baixo em nove anos. É preciso recuar a outubro de 2008 para encontrar um número inferior. Os dados, divulgados esta terça-feira, apontam para uma redução homóloga de 17,5% do stock de desempregados — é já a 49ª queda consecutiva. Em termos mensais, está em causa uma diminuição de 1,5%.

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Black Friday volta a atacar. Estas são as melhores promoções

  • ECO
  • 23 Novembro 2017

Da tecnologia à moda, não esquecendo a banca e os automóveis. Sexta-feira negra é sinónimo de preços mais magros do que nunca. O ECO diz-lhe onde encontrar as melhores pechinchas.

Como diz o ditado: um desconto nunca vem só. Nesta Black Friday, as promoções vêm aos molhos, em muitas cores, formatos e setores: da tecnologia à moda, não esquecendo o retalho nem a banca. Esta tradição norte-americana — caracterizada pelas grandes campanhas de descontos nas 24 horas que seguem o Dia de Ação de Graças — chegou a Portugal com força e inaugura a época de compras para o Natal.

Moda da “sexta-feira negra” está a ganhar cada vez maior força, em Portugal.Pixabay

“Neste dia, queremos juntar-nos ao grosso das marcas para durante um dia ter um valor mais acessível”, realça a Drive Now, serviço de carsharing que reduziu, por 24 horas, o preço por minuto da utilização de qualquer carro da sua frota. A empresa lançada em agosto deste ano quer ir de carrinho, neste movimento, e levar da mesma forma os consumidores às lojas, nesta ocasião. “[Queremos] aumentar o número de conduções facilitando as viagens dos clientes no seu planeamento deste dia de compras”, confirma a marca.

Por falar em mobilidade, também a startup Live Eletric Tours quer reduzir os custos de deslocação, esta sexta. “Queremos promover a mobilidade elétrica e dar a experimentar as nossas viaturas”, enfatiza a empresa, referindo que o passeio pela zona ribeirinha lisboeta estará com 50% de desconto.

Além de projetos jovens, a Black Friday também conta com a adesão de verdadeiros dinossauros. A gigante FNAC, por exemplo, foi uma das primeiras marcas a juntar-se à festa, já lá vão quatro anos. “É uma forma de permitir o acesso aos melhores produtos aos melhores preços a todos os clientes”, declarou ao ECO a empresa. Esta sexta-feira (e durante todo o fim de semana), a loja vai adotar diversas campanhas de descontos, em todas as gamas de produtos que oferecem, da livraria aos pequenos eletrodomésticos.

Na liga dos repetentes está também o Vila Galé. O grupo hoteleiro prevê descontos para certas durações de estadia. “Esta é uma boa forma de consolidar a notoriedade da marca Vila Galé junto dos clientes”, explicou-nos, referindo que, no ano passado, a campanha foi muito bem recebida pelos clientes.

Num setor diferente, o do retalho, o Continente selecionou um conjunto de artigos aos quais cortou os preços (mas apenas na loja online) e o Jumbo planeia devolver 10% dos montantes gastos através de MB Way. Já o El Corte Inglés, vai cortar em metade os preços dos artigos de moda, tecnologia, casa e puericultura. “Este ano o El Corte Inglés vai ter o seu 10º Black Friday, com oportunidades únicas em produtos que não se confundem com os de nenhuma outra campanha”, revelou ao ECO a empresa espanhola.

Para fechar o ciclo de poupança, o Montepio oferece taxas promocionais para três géneros de depósito. “No fundo, estamos a importar um conceito do retalho para a banca, mostrando aos nossos clientes que estamos atentos às tendências do mercado e que os queremos ajudar a poupar“, realçou a diretora de marketing do banco, em conversa com o ECO. Esta é a estreia do Montepio, neste período promocional, e o desejo é que assim consiga reforçar o seu posicionamento de “forma inovadora, divertida e próxima”.

Para que aproveite ao máximo esta sexta-feira negra, o ECO reuniu todos os detalhes destas e de mais algumas promoções abaixo.

Os preços dos pacotes de massagens da Odisseias estão mais magros, esta sexta-feira.Pixabay

Hotelaria e experiências

Odisseias: Centenas de experiências, um único cupão de desconto. O código “PRENDA20” dá-lhe 20% de desconto em todas as ofertas que a plataforma Odisseias selecionou para o seu “Black November”, de massagens a cursos de inglês, passando por passeios diversos. Restaurantes e hotéis também são abrangidos pelo corte.

Vila Galé: Clientes que reservem um mínimo de sete noites consecutivas com pequeno-almoço têm acesso, esta sexta-feira, a 20% de desconto, nas suas estadias nos hotéis Vila Galé Náutico (Armação de Pêra), Vila Galé Tavira, Vila Galé Albacora (Tavira) e Vila Galé Santa Cruz (Madeira). Há também descontos para quem fique quatro noites nas unidades Vila Galé Collection Douro, Vila Galé Porto Ribeira, Vila Galé Coimbra, Vila Galé Ericeira, Vila Galé Évora e Vila Galé Clube de Campo (Beja).

BOL: Esta sexta-feira, todos os bilhetes para espetáculos comprados na BOL e pagos por MB Way são acompanhados com a devolução de 10% desse montante. O valor acumulado dos descontos será devolvido ao consumidor, no prazo de um mês.

Quer conhecer Lisboa ribeirinho de carro eléctrico? Este fim de semana, o passeio está com desconto.Live Eletric Tours

Mobilidade

DriveNow: Nesta empresa de carsharing, “sexta-feira negra” é sinónimo de redução do preço por minuto em qualquer um dos carros da sua frota, dos MINI aos BMW. Deste modo, durante as 24 horas do dia 24 de novembro, vai poder andar de DriveNow por 0,24€ por minuto (em vez de 0,29€ para MINI e 0,31€ para BMW) com tudo incluído: estacionamento, combustível e seguro.

Live Eletric Tours: Este fim de semana, vai poder fazer um tour pela zona ribeirinha lisboeta num carro elétrico e a metade do preço. A Live Eletric Tours está a descontar 50% do preço do passeio de duas horas e meia, em honra da sexta-feira negra. Ao usar o código “BLACKFRIDAY” terá, assim, acesso ao tour, que é acompanhado por um assistente pessoal de turismo e por uma câmara que permite partilhar, em direto, o passeio nas redes sociais.

Há também descontos na tecnologia, dos telemóveis aos computadores.Pixabay

Tecnologia

Fnac: Um fim de semana cheio de descontos em todas as gamas de produtos, dos livros aos pequenos eletrodomésticos. É isso que promete a FNAC na sua Black Friday. “São oportunidades que não se repetem”, referiu ao ECO a loja.

Worten: De 23 a 26 de novembro, a Worten vai rasgar os preços dos seus produtos tecnológicos. Vai, por isso, poder comprar uma consola PS4 500GB Slim com o jogo Uncharted incluído por 219,99 euros ou o Tablet Tab A de 7 polegadas da Samsung a 99,99€, propostas que representam descontos até 34%.

Media Markt: Até 26 de novembro, os preços dos eletrónicos e eletrodomésticos emagrecem. As promoções abrangem vários produtos, de telemóveis a máquinas de lavar e consolas.

Rádio Popular: Até domingo, a negritude instalou-se na Rádio Popular, rasgando os seus preços em metade. Na Black Friday, os preços têm um corte direto até 50%.

NOS: Esta sexta-feira, a NOS está a oferecer reduções até 190 euros em smartphones e 50% de desconto em todos os acessórios. Além disso, os clientes da operadora vão ter ainda acesso a ofertas especiais de dados, à oferta de menu pipocas na app TV Cinemas NOS, a descontos de 30% nas apps de Compras na TV e ainda a reduções até 60% numa seleção de 100 títulos do Videoclube.

A moda, dos miúdos e dos graúdos, está com preços reduzidos.Pixabay

Moda

Oysho: Prepare o seu cesto. Até às 23h59 desta sexta-feira, as compras feitas na Oysho, marca do grupo Inditex — dono da Zara — beneficiam de 20% de desconto em toda a coleção e envio grátis.

Vertbaudet: Até 27 de novembro, há descontos diretos em todas compras feitas na marca de moda e puericultura ao utilizar o código “3002”. Em compras superiores a 50 euros, o corte é de 20 euros. Montantes acima dos 100 euros beneficiam de uma quebra de 40 euros e compras superiores a 200 euros perdem 100 euros, na caixa de saída.

Mango: O código secreto é o “BLACK17″ e dá-lhe acesso a até 30% de desconto nos artigos desta marca. Para compras superiores a 30 euros, o envio é gratuito.

Chicco: “Chicco, onde há um bebé”… há promoções. Até dia 26 de novembro, os preços de todos os sapatos, brinquedos e roupa estão descontados em 30%.

Zippy: 25% de desconto em talão. É isso que a Zippy oferece, neste fim de semana negro. A campanha abrange todo o vestuário, calçado, acessórios e puericultura da marca.

Continente e Jumbo também aderiram ao período promocional.Pixabay

Supermercados e centros comerciais

Continente: Nesta gigante do retalho, a Black Friday dura o fim de semana todo. Até 26 de novembro, há descontos em artigos selecionados, mas apenas na loja online. Além disso, os brinquedos estão 30% mais baratos.

Jumbo: O esquema promocional do Jumbo é o mesmo que a BOL adotou. O cliente receberá de volta, no prazo de um mês, 10% do montante pagos através de MB Way.

El Corte Inglés: Quatro dias com descontos até 50% em artigos de moda, deporto, casa e eletrónica. É essa a proposta desta gigante espanhola. Ao ECO, o El Corte Inglés anunciou “um período de compras excecional para os consumidores”.

Até aos ginásios, a Black Friday chegou.Pixabay

Saúde

Vivafit: Esta sexta-feira, pode conseguir três meses de ginásio a menos de metade do preço. No Vivafit, a mensalidade fica a 15 euros, em vez dos 49, 90 habituais. De acordo com o Vivafit, este é o primeiro ano que a Black Friday chega ao franchise e o objetivo é “trazer mais sócios” para o ginásio.

Livros

Bertrand: De 20 a 50% de desconto imediato, nas compras online. É essa oferta da Bertand, nesta sexta-feira negra. Os preços de todos os livros estão cortados e os portes são grátis.

Banca

Montepio: Na Caixa Económica Montepio Geral, a cor que reina não é o preto, mas o amarelo. O Yellow Weekend, que decorre de 24 a 28 de novembro, oferece taxas promocionais nos depósitos Aforro Digital (1 ano com juros trimestrais), Depósitos Net Ganhe (1 ano) e Super Depósito Net (6 meses ou 1 ano). O objetivo é o aumento da poupança.

Millennium BCP: Até 27 de novembro, este banco oferece uma taxa promocional de 6,9% (TAN) no crédito online.

Santander Totta: Este fim de semana, os clientes do Santander vão poder beneficiar de uma taxa promocional no CrediSimples, uma solução de crédito pessoal disponível na aplicação móvel e no site do banco.

(Notícia atualizada às 16h42)

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Emissões: Direita ou esquerda? A diferença é o “longo ou o curto prazo”

O Ministro do Ambiente esteve esta quinta-feira numa conferência sobre sustentabilidade. O ministro falou dos compromissos para 2030 e apontou diferenças entre as políticas de esquerda e direita.

Numa breve intervenção antes de se dirigir ao Conselho de Ministros, onde será discutido o Orçamento do Estado para 2018, João Pedro Matos Fernandes afirmou que “a diferença entre a esquerda e a direita na política é a diferença entre políticas de curto prazo e longo prazo“.

Não há, nem pode haver, crescimento económico nem redução de desigualdades sem políticas de longo prazo” para logo acrescentar que “a diferença entre direita e a esquerda e direita na política é a diferença entre políticas de curto prazo e longo prazo”. Para João Matos Fernandes, as questões ambientais são “centrais nas politicas de longo prazo”.

Hoje já produzimos mais riqueza com menos emissões mas é necessário fazer mais“. Na conferência, organizada numa colaboração entre o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável e a EDP, o ministro assinalou que “mais de metade das emissões são associados à produção de materiais básicos” e apenas um terço diz respeito ao setor da energia. Só quando os materiais forem reintegrados podemos atingir as “metas ambiciosas do acordo de Paris“.

“Portugal é um país com provas dadas em prática climática”. Neste âmbito, recordou os compromissos nacionais em termos de cortes das emissões de carbono. Num encontro em Bona, na Alemanha, o ministro comprometeu-se a encerrar as duas centrais produtoras de eletricidade a carvão, em Sines e no Pego, até 2030, pelo que neste ano “não existirá produção de eletricidade em Portugal” a partir desta matéria-prima, garantiu.

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Já há produtoras americanas interessadas em filmar em Portugal

O Governo quer criar "o regime fiscal mais apelativo do mundo" para atrair produções internacionais de cinema. Para já, está a organizar viagens com realizadores de vários países.

O Governo quer trazer produções internacionais para Portugal e está a organizar viagens com realizadores estrangeiros, para que conheçam o país e decidam rodar as filmagens por cá. O feedback tem sido “muitíssimo positivo” e já há produtoras interessadas em filmar em Portugal, incluindo norte-americanas e indianas, as maiores potências do cinema internacional.

Questionada pelo ECO sobre se já há manifestações de interesse por parte de produtoras internacionais, Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, confirma esse interesse e detalha que o Governo está a “organizar viagens pelo país com realizadores” para que estes fiquem a conhecer Portugal. “O feedback que estamos a ter é muitíssimo positivo”, acrescentou a governante, à margem do 43º Congresso Nacional da Associação das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que este ano decorre em Macau.

Há produtoras de vários países, mas sobretudo dos Estados Unidos e da Índia, os dois países que têm sido o foco do Governo para promover Portugal como destino de filmagens. Ana Mendes Godinho não revela, para já, nomes de produtoras ou realizadores interessados em Portugal.

A estratégia surge no âmbito de um fundo que será criado no próximo ano, para atrair a realização de filmes em Portugal. Este fundo, criado pelo Turismo de Portugal e que também servirá para atrair grandes eventos, terá uma dotação de 50 milhões de euros e, no próximo ano, irá disponibilizar 10 milhões para apoiar as produções cinematográficas.

"[Queremos] tornar Portugal no destino mais competitivo para filmagens em todo o mundo. Vamos conseguir criar em Portugal o regime fiscal mais apelativo do mundo para filmagens.”

Ana Mendes Godinho

Secretária de Estado do Turismo

O objetivo do Governo é tornar Portugal no destino “mais competitivo do mundo para filmagens”, salientou a secretária de Estado. “Vamos conseguir criar em Portugal o regime fiscal mais apelativo do mundo para filmagens“.

A jornalista viajou a Macau a convite da Agência Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

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Governo: “O regime simplificado é uma técnica fiscal, não é um benefício fiscal”

  • Margarida Peixoto
  • 23 Novembro 2017

Os deputados continuaram a debater o Orçamento do Estado para 2018 na especialidade, pelo segundo dia consecutivo. Esta manhã a discussão foi entre outros temas, sobre combate aos fogos e impostos.

Os deputados continuaram a discutir o Orçamento do Estado na especialidade, pelo segundo dia consecutivo. No primeiro dia já foram aprovadas algumas das medidas emblemáticas do OE2018, como é o caso do aumento extra das pensões, o fim do corte de 10% no subsídio de desemprego e o aumento da transparência nas cativações.

O debate e votação dos vários artigos prolonga-se até ao final da semana. A votação final global está agendada para segunda-feira. Releia o segundo dia de debate, que o ECO acompanhou em direto.

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