“Os guardiões”: Jornalistas, a personalidade do ano para a Time

Quatro capas, quatro "personalidades". A revista Time já escolheu a "personalidade do ano": Jamal Khashoggi, Wa Lone e Kyaw Soe Oo, Maria Ressa e The Capital Gazette são os protagonistas.

Não uma, não duas, mas quatro. A revista Time divulgou esta terça-feira a “Person of the Year”, distinção na qual figuraram nomes como Barack Obama, Vladimir Putin, Mark Zuckerberg e, em 2017, as protagonistas do movimento #MeToo. Este ano, a publicação decidiu prestar homenagem aos jornalistas.

Com o título “Os Guardiões e a Guerra da verdade”, a revista norte-americana elogia o papel de Jamal Khashoggi, Wa Lone e Kyaw Soe Oo, Maria Ressa e The Capital Gazette, colocando-os como protagonistas das quatro capas apresentadas.

Cada história é contada individualmente mas, justificada como um todo. “O tema não teria permanecido nas manchetes mundiais durante dois meses se não fossem os temas épicos aos quais Khashoggi estava sempre alerta. A sua morte desvendou a verdadeira natureza do príncipe sorridente, a absoluta ausência de moralidade na aliança entre a Arábia Saudita e os Estados Unidos — numa cascata de feeds de notícias e alertas, posts, partilhas e links — e a centralidade da questão pela qual Khashoggi foi assassinado: em que confia você para contar a história?”, explica a redação da Time.

“O que irritou o reino e levou à morte do jornalista foi a insistência de Khashoggi em chegar a uma conclusão por si próprio, adensando-a com factos preocupantes e deixando o público pensar por si mesmo. Tal independência não é coisa pequena. E marca a distinção entre tirania e democracia”, detalha a revista.

A “Person of the Year” é a edição anual da revista Time que destaca perfis que, “para o bem ou para o mal, mais influenciaram eventos no ano”. A tradição começou em 1927 com a escolha do “Homem do ano”, com o perfil do aviador Charles Lindbergh. Só em 1999 o título da revista especial passou a eleger “A personalidade do ano”, numa tentativa de evitar o sexismo da denominação (ainda que quatro mulheres tenham ganho, ainda com a denominação atual: Corazon Aquino em 1986, Rainha Elizabeth II, em 1952, Soong Mei-ling em 1937 e Wallis Simpson, em 1936).

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Costa avisa esquerda: “Não podemos ir além sob pena de o PSD e o CDS se ficarem a rir de nós”

O Governo foi criticado da esquerda à direita pela situação nos serviços públicos de saúde e transportes. A menos de um ano das eleições, Costa quer evitar "voltar atrás".

António Costa está esta tarde no Parlamento a responder a perguntas dos deputados, naquele que é o último debate quinzenal do ano e o primeiro depois da aprovação do Orçamento do Estado para 2019 e do pagamento integral da dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI). O confronto acontece na mesma altura em que crescem os grupos profissionais em contestação por melhores condições de trabalho.

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Ministra admite recorrer a privados para realizar cirurgias adiadas

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2018

Marta Temido garante que o Governo está à procura de soluções para que todas as cirurgias sejam realizadas em hospitais do SNS, mas, se necessário, "também em hospitais privados".

A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu, esta terça-feira, recorrer aos hospitais privados para realizar algumas cirurgias adiadas devido à greve dos enfermeiros, caso o Serviço Nacional de Saúde não consiga responder a todas as situações.

“Continuamos a trabalhar no sentido de que todas as cirurgias que neste momento não estão a ser realizadas possam ser reagendadas no mais curto prazo possível e continuamos a trabalhar com os conselhos de administração no sentido de encontrar soluções para que, ainda dentro do período da greve, algumas das cirurgias que não correspondem ao padrão de serviços mínimos” possam ser realizadas, disse Marta Temido aos jornalistas, à margem da sessão de encerramento das comemorações dos 20 anos da Ordem dos Médicos Dentistas.

Segundo Marta Temido, está a tentar-se que algumas destas cirurgias possam realizar-se nos hospitais onde decorre a paralisação, que já adiou cerca de 5.000 operações programadas.

“Temos tido alguma colaboração dos piquetes de greve no sentido do alargamento de salas para alguns casos específicos ou para que essas cirurgias possam ser realizadas noutros hospitais, preferencialmente do Serviço Nacional de Saúde”, mas, “se for necessário, também com hospitais privados”, adiantou.

A ministra defendeu que este tipo de movimento que visa “a defesa de reivindicações dos trabalhadores não pode dar azo a algo” relativamente ao qual todos têm “algumas reservas, que é a questão de reforçar o setor privado em detrimento de uma fragilidade aparente criada do serviço público”.

“É muito importante que se refira que o Serviço Nacional de Saúde realiza anualmente perto de 600 mil cirurgias e que as cirurgias que estão neste momento a ser adiadas são cerca de cinco mil. Portanto, pese embora a enorme preocupação com que olhamos este impacto na vida dos portugueses na sua saúde, ao qual estamos atentos, e que continuaremos a trabalhar para contornar, esta greve tem a dimensão que tem”, salientou

Marta Temido salientou ainda que, “felizmente”, o SNS “tem capacidade de continuar a fazer outras coisas muito importante e muito positivas”.

“O Serviço Nacional de Saúde não é a imagem que às vezes se lhe pretende colar de serviço onde as pessoas não estão protegidas, as pessoas estão protegidas”, assegurou, realçando que as ordens profissionais têm um “papel fundamental” nesta matéria.

As greves que afetam o SNS têm um aspeto relevante de reivindicação dos profissionais, que o Governo tenta “acompanhar na medida” das suas “possibilidades como país”, mas têm também “um outro lado, um lado de fragilização dos serviços públicos”. Questionada sobre se essa fragilidade é criada pelos enfermeiros em greve, a ministra disse não acreditar que isso seja feito deliberadamente. “Todos temos a perceção de que quando tomamos determinados atos ou determinadas atitudes não são só os nossos atos que contam. É também a imagem que fica aos olhos da opinião pública em geral”, frisou.

Marta Temido disse estar “bastante preocupada” com as condições de trabalho dos cerca de 130 mil profissionais que trabalham no SNS, mas confessou ainda estar “mais preocupada com os 10 milhões de portugueses que a ele precisam de recorrer diariamente”. “Na escolha entre os dois, escolheremos sempre os portugueses”, comentou.

Sobre as áreas que mais preocupantes em termos de cirurgias adiadas, apontou a cirurgia vascular, a pediatria, as urgências diferidas de doentes com fraturas na área da ortopedia, mas ressalvou que não é possível fazer uma lista de prioridades, porque a preocupação são todos os doentes que estão a ser afetados por esta greve.

A “greve cirúrgica” dos enfermeiros, que termina em 31 de dezembro, está a decorrer nos blocos operatórios do Centro Hospitalar Universitário de S. João (Porto), no Centro Hospitalar Universitário do Porto, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e no Centro Hospitalar de Setúbal.

A paralisação foi convocada pela Associação Sindical Portuguesa de Enfermeiros e pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal.

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Negociações comerciais entre EUA e China dão ânimo a Wall Street

"Conversações muito produtivas com a China em curso! Estejam atentos para anúncios importantes", escreveu o presidente dos EUA, no Twitter.

Wall Street abriu esta terça-feira em alta com os investidores a mostrarem menor preocupação em relação à guerra comercial. Os progressos nas negociações entre EUA e China, anunciados por Donald Trump no Twitter, levaram as principais bolsas norte-americanas a prolongarem os ganhos do final da última sessão.

“Conversações muito produtivas com a China em curso! Estejam atentos para anúncios importantes“, escreveu o presidente dos EUA, na rede social, numa altura em que os dois países estão debater a estratégia para a próxima fase da relação comercial entre ambos.

Em reação, o índice industrial Dow Jones sobe 1.28% para 24.737,03 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 ganha 1,24% para 2.670,32 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 1,22% para 7.105,94 pontos.

“Estamos a assistir a um ressalto depois de sessões marcadas por fortes quedas motivadas pelas notícias sobre as tarifas à China”, disse Michael Antonelli, diretor administrativo de vendas institucionais da Robert W. Baird, à Reuters. “Quando se salta de uma condição de venda extrema, quem foi levado para baixo é impulsionado em alta. Assim, os bancos e a tecnologia podem liderar o caminho”.

Entre as gigantes tecnológicas, as ações das FAANG estão a beneficiar do sentimento. O Facebook sobe 0,21%, a Apple avança 0,22%, a Amazon valoriza 1,98%, a Netflix ganha 0,78% e a Alphabet (casa-mãe da Google) avança 1,11%. Também as fabricantes automóveis seguem em alta, com a General Motors a ganhar 3,22% e a Ford Motor 2,35%.

No mercado cambial, a divisa norte-americana aprecia-se 0,15% contra a par europeia, para 1,1339 dólares.

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Bruxelas vai “seguir com atenção” impacto das medidas anunciadas por Macron

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2018

Pierre Moscovici acrescentou que Bruxelas está “em contacto permanente com as autoridades francesas”, no quadro dos anúncios do presidente de França para responder à crise dos “coletes amarelos”.

A Comissão Europeia vai “seguir com atenção” o impacto sobre o défice francês das medidas anunciadas na segunda-feira pelo Presidente Emmanuel Macron, advertiu esta terça-feira em Estrasburgo o comissário europeu dos Assuntos Económicos.

Numa declaração à agência noticiosa francesa AFP, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo, Pierre Moscovici acrescentou que Bruxelas está “em contacto permanente com as autoridades francesas”, no quadro dos anúncios de Macron para responder à crise dos “coletes amarelos”, escusando-se a fazer mais comentários.

Na segunda-feira, Emmanuel Macron criticou a “inadmissível violência” dos protestos em França, prometeu utilizar “todos os meios para restaurar a calma”, e anunciou em simultâneo uma subida do salário mínimo e uma redução nos impostos.

Num discurso dirigido ao país, após várias semanas de contestação do movimento de protesto “coletes amarelos” que alastraram a várias regiões do país e implicaram violentos confrontos com as forças policiais, Macron anunciou um aumento de 100 euros no salário mínimo e uma redução dos impostos para os reformados e trabalhadores.

Esta terça-feira, o presidente da Assembleia Nacional francesa, Richard Ferrand, afirmou que o país terá de “aumentar o défice público” para financiar essas medidas, defendendo, todavia, que o aumento do défice será “estritamente temporário”, uma vez que não haverá um efeito de acumulação das medidas económicas e fiscais já anunciadas.

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Voltam a circular mensagens falsas em nome dos CTT e do Continente. Prometem prémios e dinheiro

Os CTT avisaram que há uma campanha fraudulenta por SMS. O Continente fê-lo no final do mês passado. Pingo Doce e Lidl também já tinham sido alvo. A fraude veio para ficar e todo o cuidado é pouco.

Se recebeu uma mensagem suspeita em nome de uma marca portuguesa conhecida, como os CTT ou o Continente, pode estar a ser alvo de uma tentativa de burla. Várias empresas portuguesas estão a ser alvo de campanhas fraudulentas, uma tendência que não é nova e já afetava a banca, mas que está a disseminar-se por outros setores, como os correios e o retalho.

Estas tentativas de burla são vulgarmente chamadas de tentativas de phishing. Não são um problema novo, embora esteja cada vez mais sofisticado. Com recurso a informação que o utilizador conhece (como uma marca, por exemplo), os burlões tentam levar a vítima a fazer alguma coisa, como, por exemplo, fazer um pagamento falso ou ceder dados pessoais.

Os CTT CTT 1,24% são uma das empresas que, nas últimas semanas, tem enfrentado este tipo de situação. O problema ganhou uma dimensão considerável, o que levou a empresa a decidir que estava na hora de avisar os clientes. Numa breve mensagem publicada no site da empresa, os CTT alertam que “diversos clientes” têm recebido mensagens SMS “em nome dos CTT” e “num português pouco correto”.

“Estes SMS são fraudulentos”, garante a empresa, sem especificar o conteúdo dos mesmos. Informa ainda que “já estão a ser efetuadas diligências junto das entidades competentes”. “Caso receba estes SMS, que representam um esquema de phishing, através do qual uma entidade desconhecida pretende obter dados privados, não descarregue anexos nem acesa a links e apague o SMS”, conclui a companhia.

Fraude é cada vez mais popular no retalho

Também no setor retalho têm surgido problemas do mesmo género. A empresa mais recente a emitir um aviso foi o Continente. Num comunicado, a cadeia de hipermercados da Sonae deu conta da existência de “campanhas fraudulentas em nome do Continente” que estão a circular em sites, redes sociais e por via de mensagens SMS. A empresa dá mais alguns detalhes e indica que a falsa campanha diz respeito a “um sorteio de códigos postais”.

“A mensagem é fraudulenta, porque, para além de utilizar indevidamente e ilegalmente o nome da marca Continente, procura recolher dados pessoais de cidadãos com a promessa de um prémio inexistente”, referiu a cadeia portuguesa de retalho. “Os destinatários são pessoas selecionadas aleatoriamente, clientes e não clientes do Continente”, sublinhou a empresa, confirmando “que não houve acesso indevido aos dados” pessoais de quem fez compras nas lojas da Sonae.

Imagem posta a circular pelo Continente para alertar os portugueses para a existência de campanhas fraudulentas em nome da marca da Sonae.D.R.

A retalhista da Sonae SON 1,73% apresenta ainda uma imagem de uma dessas mensagens, onde se lê: “Parabéns! Os resultados do sorteio de códigos postais saíram hoje! Você é um dos nossos 15 compradores sortudos.” A mensagem fraudulenta é ainda acompanhada de uma ligação, através da qual a campanha de phishing tentaria produzir os resultados pretendidos pelos burlões. A dimensão da fraude levou o Continente a lançar um portal de segurança com informações sobre a campanha de phishing.

As campanhas de phishing estão, desta forma, a ganhar tração entre os portugueses e a chegar a cada vez mais setores da economia. Sempre foram muito comuns no setor da banca, e parecem estar a propagar-se de forma massiva pelo setor do retalho.

Até porque o Continente não foi a primeira marca a ser visada por uma burla deste género: os alertas têm sido sucessivos e também o Pingo Doce, da Jerónimo Martins, revelou há vários meses estar a ser alvo deste tipo de campanhas.

“Identificámos o envio de mensagens falsas em nome do Pingo Doce, como o caso de um sorteio, que não foram enviados pelo Pingo Doce”, lê-se num antigo comunicado publicado pela empresa. “Pedimos um especial cuidado na divulgação dos seus dados pessoais em páginas que não são oficiais da marca, assim como nos termos e condições de participação em todos os concursos e passatempos”, sublinhava a empresa.

Em meados de janeiro, também o Lidl foi alvo de uma campanha fraudulenta, de phishing, na qual era prometido um cartão com 250 euros para gastar nos hipermercados da empresa. São apenas alguns exemplos, longe de serem os únicos, pelo que todo o cuidado é pouco.

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CCA Ontier patrocina “Business Angel Summit”

A Startinnovation Team powered by CCA ONTIER vai patrocinar o Business Angel Summit, evento dedicado a estratégias e oportunidades de investimento no ecossistema.

A Startinnovation Team powered by CCA ONTIER vai patrocinar o Business Angel Summit, evento dedicado a estratégias e oportunidades de investimento no ecossistema que irá reunir, nos dias 13 e 14 de dezembro pela primeira vez em Lisboa, os melhores business angels e venture capitalists do país e da Europa. Domingos Cruz, Managing Partner da CCA ONTIER e membro da Startinnovation Team, será um dos oradores do painel “How to invest in Portugal”, que terá lugar no dia 14 de dezembro.

O Business Angel Summit, criado pela Beta – i e pela FNBA (Federação Nacional de Associações de Business Angels), terá lugar no IAPMEI e pretende proporcionar a atuais e a aspirantes investidores o conhecimento e boas práticas necessárias para investir em startups e empresas de forma eficiente e com qualidade.

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PSD quer premiar denúncias de fraude nos fundos comunitários

Na sua estratégia para os fundos estruturais, PSD sugere uma mudança de tutela, uma reestruturação de recursos humanos nos organismos intermédios e uma aposta nos resultados em detrimento da execução.

O PSD sugere que os fundos estruturais devem ser orientados para resultados e não norteados pelo “imperativo da execução”. Na sua estratégia para os recursos da União Europeia, os social-democratas defendem o “princípio da equidade” e o combate à corrupção nos fundos através da criação da figura da delação premiada.

O ex-gestor do Compete e coordenador do Conselho Estratégico Nacional do PSD para a Economia, Trabalho e Inovação, Rui Vinhas da Silva, apresentou esta terça-feira um documento sobre os fundos estruturais, intitulado “Recursos da União Europeia e Fundos Estruturais: Que caminho para o Futuro?”, onde defende a necessidade de combate à corrupção nos fundos através de “mecanismos de prevenção e deteção de fraude”, mas também da figura a delação premiada e de um sistema antifraude europeu assente no desenvolvimento, em cada Estado-membro da União Europeia, de mecanismos eletrónicos de submissão de queixas pelos cidadãos em estreita cooperação com o OLAF”.

Sugestões que ganham uma nova premência depois de o Expresso (acesso pago) ter denunciado este fim de semana que oito funcionários do IAPMEI estão a ser investigados pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção e tráfico de influências na atribuição de fundos europeus, já que alegadamente exigiam dinheiro em troca da atribuição dos fundos às empresas.

Também numa lógica de moralização da utilização dos fundos, o PSD defende que, nos territórios de baixa densidade, só devem ser financiados pelos fundos estruturais, os projetos que criam emprego e riqueza cujas “unidades produtivas (e não sedes fictícias) se situem efetivamente nesses territórios”.

Mas as propostas do PSD vão mais longe. Em termos de arquitetura, a primeira grande mudança começa ao nível da tutela. Para o PSD deve ser o primeiro-ministro quem deve ter a tutela dos fundos, ou o ministro da Economia. Atualmente, a tutela está com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, sendo que depois as várias áreas setoriais, se encontra sob a alçada dos respetivos ministérios: Economia com as empresas, Pescas e Mar com Ana Paula Vitorino, Agricultura com Capoulas Santos e o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) com o ministro do Ambiente.

O documento apresentado esta manhã, na sede do PSD, também com a presença de David Justino, presidente do CEN, e de Isabel Meirelles, coordenadora do CEN para os Assuntos Europeus, sugere também que as autoridades de gestão dos fundos, assim como os organismos intermédios (Aicep, ANI, Iapmei, AEP, AIP, etc.) devem ser alvo de uma “reestruturação de recursos humanos, com a introdução de sangue novo das universidades, empresas, associações setoriais e centros tecnológicos”. Outra mudança sugerida é que as CCDR “devem ser instrumentos de política económica do Ministério da Economia”. Atualmente estas estruturas têm tutela conjunta do Planeamento, Ambiente e ministro-adjunto.

Em termos estratégicos, o PSD sugere ainda uma cooperação mais estreita entre as empresas e as instituições de ensino superior de gestão e engenharia nacionais e estrangeiras, com um aumento de doutorados nas empresas; mas também criar centros de exposição de produtos e serviços para grandes clientes e negócios de elevado valor acrescentado.

Entre as propostas está também o desenvolvimento e implementação de “um núcleo de análise estatística, que assista ao planeamento estratégico e ao processo decisório, através da medição rigorosa do impacto dos fundos estruturais na economia”.

Do ponto de vista mais macroeconómico, o PSD sugere que a Política Agrícola Comum seja racionalizada, “já que é a rubrica individual mais expressiva em todos os Quadros Financeiros Plurianuais” e se aumente a sua eficiência, “enquadrando-a e interligando-a nos focos: valor acrescentado europeu; investigação e inovação, bem como sofisticação do tecido empresarial europeu”. E que, ao nível da Política de Coesão o Orçamento europeu, se foque “nas áreas com maior potencial de aportar valor acrescentado europeu (transnacional), como a investigação, a inovação, a segurança (interna e externa), a mobilidade de pessoas, bens e serviços (quer através de interligações físicas quer digitais) bem como a competitividade da economia europeia”.

No entanto, depois da conferência de imprensa, a versão do documento publicada no site do PSD é diferente da distribuída aos jornalistas. Em vez da figura da delação premiada, que não existe no sistema jurídico português, surge a da delação anónima. O vice-presidente do PSD esclareceu à Lusa que “não houve rigor suficiente a esclarecer” na conferência de imprensa. “O que estamos a falar é de delação propriamente dita: qualquer cidadão tem direito de, mesmo anonimamente, fazer delação junto da instituição que supervisiona as práticas de corrupção e princípios de transparência na Comissão Europeia, o OLAF”, disse David Justino à Lusa.

(Notícia atualizada com a versão atualizada do documento publicado no site do PSD)

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Lei que impede despejo de idosos e deficientes é “elemento estranho” num Estado de direito, diz Provedora de Justiça

Os despejos de idosos e deficientes estão suspensos até que entre em vigor o novo pacote legislativo da habitação. A constitucionalidade dessa suspensão levantou dúvidas à Provedora de Justiça.

A lei que veio impedir o despejo de idosos e pessoas com deficiência até à entrada em vigor das alterações ao regime do arrendamento urbano “não tem precedente” e é “um elemento estranho na ordem jurídica de um Estado de direito”. A conclusão é da Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, que, a pedido da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), realizou um estudo sobre a constitucionalidade desta lei.

O diploma em causa, em vigor desde julho deste ano, veio criar um regime extraordinário para a proteção de arrendatários idosos ou com deficiência. O regime estabelece que, até 31 de março de 2019, ficam suspensos todos os processos (incluindo os que já tivessem sido iniciados antes da entrada em vigor desta lei) de oposição à renovação ou denúncia de contratos de arrendamento, por parte do senhorio, quando o inquilino for uma pessoa com 65 ou mais anos ou com grau de deficiência de pelo menos 60%, que resida na mesma casa há mais de 15 anos.

A lei, aprovada pelos partidos da esquerda, serve para proteger de despejo os grupos sociais mais vulneráveis até que seja aprovado e entre em vigor o novo pacote legislativo da habitação, atualmente ainda em discussão no Parlamento. O objetivo do Governo é aprovar as alterações que estão em cima da mesa, incluindo a introdução de benefícios fiscais para incentivar o arrendamento de longa duração e a preços abaixo dos que são praticados no mercado até ao final deste ano, para que possam entrar em vigor já no início de 2019.

Após a entrada em vigor desta suspensão dos despejos, a ALP pediu à Provedora de Justiça que esta requeresse a fiscalização da constitucionalidade do diploma junto do Tribunal Constitucional. Nas conclusões do estudo que realizou neste âmbito, a Provedora de Justiça justifica que optou por não avançar com esse pedido por considerar que “não é possível formar uma posição firme em termos de defender, com sucesso, no âmbito de um processo de fiscalização abstrata, a inconstitucionalidade” deste regime jurídico. Ainda assim, admite que são “perfeitamente justas e fundadas as dúvidas manifestadas pela ALP quanto à sua conformidade constitucional”.

Desde logo, considera a Provedora, esta lei representa uma “manifestação algo singular do exercício da função legislativa do Estado”, já que, através dela, “o legislador pretende assegurar o efeito útil de uma legislação futura, cuja aprovação e data de aprovação são, desde logo, incertas e cujo conteúdo final é ainda desconhecido“. Assim, acrescenta, esta é “uma lei cautelar”, o que “não tem precedente, sendo o diploma em questão, por isso mesmo, um elemento estranho na ordem jurídica de um Estado de direito”.

O legislador pretende assegurar o efeito útil de uma legislação futura, cuja aprovação e data de aprovação são, desde logo, incertas e cujo conteúdo final é ainda desconhecido.

Maria Lúcia Amaral

Provedora de Justiça

No entanto, a Provedora entende também que a interpretação que os tribunais farão deste regime poderá divergir em cada caso, razão pela qual não faz o pedido de fiscalização da constitucionalidade. Como exemplo, aponta as “situações em que o direito do senhorio já se encontre plenamente consolidado”, quando a comunicação de despejo já tiver produzido efeitos. Nestes casos, “não deverá o juiz determinar a suspensão da respetiva tramitação no balcão nacional do arrendamento ou a suspensão da instância, devendo, pelo contrário, verificando-se todos os requisitos legais, promover o despejo”. Esta interpretação, a ser seguida pelos tribunais, “contrai consideravelmente o âmbito de aplicação do diploma, excluindo muitas situações do regime extraordinário e transitório por ele instruído, o que não poderá considerar-se irrelevante para efeitos da apreciação da constitucionalidade do mesmo“.

Só que, como aponta a Provedora, “não é evidente que seja essa a correta interpretação do regime legal” e é precisamente isso que levanta dúvidas. “Neste momento, não é possível determinar, com segurança, no plano infraconstitucional, qual a interpretação que virá a prevalecer nos nossos tribunais, podendo perfeitamente, aliás, dar-se o caso de verificar-se uma pluralidade de interpretações sobre o sentido e alcance” desta nova lei.

A Provedora conclui, por isso, que as dúvidas existentes e o âmbito e aplicação da nova lei “só poderão ser cabalmente esclarecidas, na prática, através da interpretação que vier a ser acolhida judicialmente nos processos instaurados”. Só então poderá o Tribunal Constitucional “dispor de todos os elementos” para concluir quanto à constitucionalidade da lei.

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Aumentos na Função Pública? Governo adia discussão para dia 20

Os sindicatos voltaram, esta terça-feira, ao Ministério das Finanças, mas desta vez os aumentos salariais não estiveram em cima da mesa. Essa discussão ficou marcada para dia 20.

Quatro dias depois da última ronda negocial, os sindicatos voltaram, esta terça-feira, ao Ministério das Finanças, mas, ao contrário do que estavam à espera, acabaram por não discutir os aumentos salariais dos trabalhadores da Função Pública. De acordo com as dirigentes da Frente Comum e do Sindicato de Quadros Técnicos e Dirigentes da Função Pública (STE), o Governo atirou essa conversa para dia 20 de dezembro.

“Não avançamos em termos negociais, porque as questões que são importantes para nós — a atualização salarial — não foram discutidas nesta reunião. A senhora secretária de Estado diz que fica para a próxima”, avançou Helena Rodrigues, da STE, em declarações aos jornalistas à saída do encontro com secretária de Estado da Administração e Emprego Público.

Na sexta-feira, o Ministério das Finanças anunciou que os aumentos salariais previstos para o próximo ano só chegarão a quem recebe menos. “Ponderadas as possibilidades e na sequência da auscultação realizada aos sindicatos na reunião anterior, o Governo propôs uma medida que concilia a dimensão financeira, jurídica e política: o aumento da base remuneratória da administração pública, elevando-o para o montante correspondente ao atual quarto nível da Tabela Remuneratória Única, ou seja, elevar a remuneração mais baixa dos atuais 580 euros para 635 euros”, explicou o Executivo de António Costa, em comunicado.

A medida foi prontamente criticada por todas as estruturas sindicais, que insistem em subidas remuneratórias para além das apresentadas. “Não há aumentos salariais na Função Pública, porque o Governo só vai fazer o que era obrigado a fazer”, sublinhou, na ocasião, Ana Avoila, da Frente Comum.

Esta terça-feira, esta dirigente voltou a defender um aumento mais generalizado dos salários dos trabalhadores da Função Pública, mas adiantou que essa matéria só será discutida na próxima semana. “Não vamos desistir dos aumentos salariais. Ficou marcada uma reunião para dia 20 para discutirmos a nossa proposta. Entendemos que há dinheiro no Orçamento do Estado que dá para fazer aumentos para os trabalhadores da Função Pública”, reforçou Avoila, considerando esta matéria uma prioridade.

Além disso, a representante salientou que é preciso garantir que os trabalhadores que passarão, deste modo, para a quarta posição remuneratória não percam “os anos e os pontos” que têm acumulados.

Atualização salarial à parte, as reuniões desta terça-feira dos sindicatos com o Governo ficaram, portanto, marcadas por dois outros diplomas: a regulamentação da pré-reforma e o fim da reforma obrigatória aos 70 anos na Função Pública.

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E-Toupeira. Decisão instrutória adiada para dia 20 de dezembro

A leitura da decisão do debate instrutório do processo ‘e-Toupeira’, para decidir se os arguidos vão a julgamento, vai ser lida no próximo dia 20 de dezembro.

A decisão da fase instrutória do processo e-Toupeira foi adiada para o próximo dia 20 de dezembro, revelou a SIC Notícias. A leitura da decisão estava marcada para o dia 13 de dezembro às 14h30, depois de a juíza Ana Peres ter iniciado o debate instrutório no passado dia 3 de dezembro, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa.

A decisão da fase de instrução decide se o caso segue ou não para a próxima fase — a de julgamento. A SAD [Sociedade Anónima Desportiva] do Benfica e o seu ex-assessor jurídico Paulo Gonçalves estão acusados de 30 e 79 crimes, respetivamente, no âmbito deste processo.

No arranque do debate instrutório, o Ministério Público (MP) alegou e pediu a ida de todos os arguidos a julgamento. O procurador Válter Alves, responsável pelo despacho de acusação do processo, disse que “dificilmente nos casos de corrupção a prova colhida é tão vasta e cristalina”, para sustentar a acusação.

A prova produzida em sede de instrução “não permitiu afastar a indiciação que resultava já do inquérito”, sustentou o procurador, responsável pela acusação deste processo.

Para o procurador do MP, Luís Filipe Vieira tinha conhecimento dos pedidos de convites e das camisolas do clube o que se prova, como descreve a acusação, através da troca de e-mails entre o antigo assessor jurídico da SAD do Benfica Paulo Gonçalves e o presidente da SAD do Benfica.

A defesa da SAD encarnada considerou, por sua vez, a acusação do Ministério Público como uma “salgalhada”. “Não há evidência de que a Benfica SAD disso soubesse. Dos autos não vejo, mas não há evidência que a Benfica SAD soubesse”, disse Rui Patrício, um dos advogados de defesa, já perto do final do debate instrutório. “E estes convites… É o que acontece noutros clubes. Até estão nos regulamentos da Liga”,afirmou o advogado da Morais Leitão.

A fase de instrução do e-Toupeira arrancou no dia 13 de novembro, depois de ter sido requerida pelos quatro arguidos do processo, incluindo a SAD do Benfica. Foram ouvidas várias testemunhas arroladas pelos arguidos, nomeadamente pelo antigo assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e pela Benfica SAD, entre elas os dirigentes da SAD Domingos Soares de Oliveira e Ricardo Gaioso Jorge Ribeiro e Luís Bernardo, diretor de comunicação do Benfica.

E ainda Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol e Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

No Requerimento de Abertura de Instrução (RAI), a SAD do Benfica defende que a acusação do Ministério Público é infundada e que terá de cair nesta fase. A SAD do Benfica alega desconhecimento dos factos imputados ao seu antigo assessor jurídico Paulo Gonçalves e restantes dois arguidos, ambos funcionários judiciais.

O assessor, os funcionários judiciais e o Benfica. Recorde o caso

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), o presidente da Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, teve conhecimento e autorizou a entrega de benefícios aos dois funcionários judiciais, por parte de Paulo Gonçalves, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais.

A SAD do Benfica está acusada de 31 crimes, entre eles um crime de corrupção ativa, um crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem e de 29 crimes de falsidade informática. Paulo Gonçalves está acusado de 79 crimes.

Segundo a acusação do MP, Paulo Gonçalves, enquanto assessor da administração da Benfica SAD, e no interesse da SAD, solicitou a funcionários judiciais que lhe transmitissem informações sobre inquéritos, a troco de bilhetes, convites e merchandising.

“José Silva (oficial de justiça) e Júlio Loureiro (escrivão e observador de árbitros), com a promessa de tratamento privilegiado junto do Benfica, designadamente para assistência a jogos em condições favoráveis, aceitaram proceder como solicitado [por Paulo Gonçalves]”, sustenta a acusação do MP.

O despacho de acusação sustenta que tais processos “incidiam sobre investigações na área do futebol ou a pessoas relacionadas com este desporto, designadamente inquéritos em curso e em segredo de justiça, em que era visada, ou denunciante, a Sport Lisboa e Benfica — Futebol SAD, ou os seus elementos”.

Os processos pesquisados pelos dois funcionários judiciais, através da plataforma informática Citius, abrangiam também casos “relativos a clubes adversários e seus administradores ou colaboradores”.

(Notícia atualizada às 13h09 com mais informação)

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