Crescimento económico na OCDE sobe 0,6% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 27 Agosto 2018

O crescimento económico dos países da OCDE subiu 0,6%, de abril a junho deste ano. Estados Unidos e Japão deram um forte impulso a esta subida.

O crescimento económico no conjunto dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) subiu 0,6% no segundo trimestre, depois de crescer 0,5% nos três meses anteriores.

Esta subida teve um forte impulso dos Estados Unidos e do Japão. A subida do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano foi de 1% entre abril e junho, quando entre janeiro e março tinha crescido 0,5% e, no caso do Japão, passou-se de um retrocesso de 0,2% no início do ano para uma progressão de 0,5% no segundo trimestre.

Também se constatou uma melhoria, embora não tão acentuada, no Reino Unido, com uma subida de 0,4% entre abril e junho, depois de 0,2% entre janeiro e março.

Na Alemanha, o avanço foi de 0,4% nos primeiros três meses para 0,5% nos meses seguintes.

Em duas outras economias importantes da zona euro, a evolução foi diferente: em França o ritmo de expansão foi de 0,2% nos dois trimestres e em Itália houve uma desaceleração (de 0,3% para 0,2%).

Em termos homólogos, o crescimento económico abrandou no conjunto da OCDE, com 2,5% no segundo trimestre, menos uma décima do que no primeiro.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O programa Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível recebeu luz verde do Banco Europeu de Investimento em maio de 2015 para obter um empréstimo de 25 milhões. Só foram submetidos dez projetos. Requerem um investimento bastante menor e oferecem rentabilidades através dos arrendamentos. Poderão os fundos imobiliários ser uma alternativa à compra de um imóvel?

O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) está atrasado na execução do projeto de reabilitação de casas para arrendar com renda acessível, aprovado em maio de 2015. Até agora, apenas foram submetidos dez projetos para avaliação do Banco Europeu de Investimento (BEI), o que obrigou a que fosse estendida por um ano a garantia de Estado ao empréstimo de 25 milhões que o IHRU contraiu junto do BEI.

O imobiliário nacional continua a dar cartas e a atrair cada vez mais investidores. Mas, à medida que a procura aumenta, aumentam também os preços dos ativos, tornando mais caros os investimentos. É aqui que entram os fundos de investimento imobiliário (FII), que permitem investir em imóveis com quantias bastante mais baixas. De acordo com os especialistas, a procura por este tipo de ativos tem tendência a crescer, em parte devido aos baixos retornos dos depósitos bancários.

A vice-governadora do Banco de Portugal, Elisa Ferreira, decidiu não se candidatar à liderança do Mecanismo Único de Supervisão, apesar de ser apontada como uma das favoritas, confirmou o ECO junto de fontes próximas da ex-eurodeputada. O cargo é o ocupado por Danièle Nouy.

A diminuição do número de carruagens e de comboios, atrasos, composições velhas, avarias frequentes, estações encerradas, falta de segurança e de investimento na ferrovia são as principais queixas de utentes de comboios em diversas linhas ferroviárias.

A Uber tem planos para focar-se mais nas bicicletas elétricas e nas scooters do que no transporte de passageiros em automóveis. A empresa tenciona continuar a crescer antes de chegar aos lucros e, em cima da mesa, está uma estratégia totalmente nova: com o aumento do trânsito, os carros da Uber não são a forma mais eficiente de mobilidade no núcleo das cidades, numa altura em que muitas já têm redes robustas de ciclovias.

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Volkswagen Financial Services: a batalha de startups está de volta a Portugal

Terceira ediçao do VWFS Startup Battlefield tem candidaturas abertas até 23 de setembro. Lisboa será palco das apresentações dos 10 finalistas a 4 de outubro.

VWFS Startup Battlefield procura ideias de negócio no setor da mobilidade sustentável.D.R.

A Volkswagen Financial Services voltou à carga. Anda à procura de ideias de negócio na área da mobilidade sustentável para integrar o VWFS Startup Battlefield, que se realiza pela terceira vez em Portugal. As inscrições para o programa estão abertas até 23 de setembro: as ideias a concurso deverão estar relacionadas com soluções sustentáveis de mobilidade bem como com serviços financeiros ao nível da automação de processos e de experiência de compra.

As equipas selecionadas deverão integrar o programa que se realiza a 4 de outubro no Time Out Studio, no Mercado da Ribeira, em Lisboa. O vencedor ganha um programa de mentoring de seis meses no Volkswagen Future Mobility Incubator, incubadora do grupo em Dresden, na Alemanha, e um investimento de 15 mil euros. O segundo e terceiro classificados ganham um prémio de 1.000 euros e espaço de exibição na próxima edição do Web Summit, entre 5 e 8 de novembro, em Lisboa.

“O mundo está em profunda mudança e a mobilidade de cidadãos e empresas é fundamental neste processo transformacional. O Volkswagen Financial Services, enquanto instituição líder no setor dos serviços financeiros automóveis na Europa, está empenhado em facilitar a vida dos seus clientes e da comunidade, fornecendo serviços inovadores e disruptivos. Por isso, no âmbito da nossa política de transformação digital e de inovação aberta, estamos a promover o surgimento de ideias e negócios que possam contribuir para facilitar o dia-a-dia de particulares e empresas, sendo o ‘Volkswagen Financial Services Startup Battlefield’ uma oportunidade para quem tem ideias e projetos inovadores que pretende desenvolver e/ou contar com um parceiro de referência como é o nosso grupo”, explica Alexandre Vasco, diretor de marketing da empresa.

Criado em 2017 pelo Volkswagen Financial Services Portugal, o VWFS quer promover o aparecimento de ideias e negócios inovadores na indústria em que trabalha. As inscrições são aqui.

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Obras terminam. Todas as vias da 2.ª Circular abrem ao trânsito

  • Lusa
  • 27 Agosto 2018

Todas as vias da 2ª Circular vão reabrir, esta quarta-feira, dia em que terminam as obras na rede de abastecimento da EPAL.

Todas as vias da 2.ª Circular, em Lisboa, vão estar abertas ao trânsito a partir de quarta-feira, dia em que terminam as obras na rede de abastecimento da EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, foi hoje anunciado.

“A partir de 29 de agosto, a circulação entre a Escola Alemã e a Estrada da Luz, no sentido Aeroporto-Benfica, voltará a dispor de todas as vias, o que permitirá evitar maiores constrangimentos no período de regresso ao trabalho e às aulas no início de setembro”, indicou hoje a EPAL em comunicado.

As obras arrancaram a 10 de julho e obrigaram ao corte da via mais à direita, o que causou constrangimentos diários no trânsito.

O prazo previsto para terminarem era na primeira quinzena de setembro, mas o “empenho de todas as partes envolvidas para que a obra fosse realizada no menor tempo possível”, indicou a EPAL no comunicado.

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Macron anuncia projeto de reforço da segurança na Europa

  • Lusa e ECO
  • 27 Agosto 2018

O Presidente francês anunciou, esta segunda-feira, que apresentará um projeto de reforço da segurança na Europa, nos próximos meses. Isto porque o Velho Continente não pode apoiar-se nos EUA, diz.

O Presidente francês anunciou, esta segunda-feira, que apresentará “nos próximos meses” um projeto de reforço da segurança na Europa. Emmanuel Macron aproveitou a ocasião para ainda sublinhar que, nesta questão, o Velho Continente não se pode apoiar-se nos Estados Unidos.

“Devemos retirar todas as consequências do fim da Guerra Fria”, adiantou, precisando desejar que seja lançada uma “reflexão exaustiva sobre estas questões com todos os parceiros da Europa e, logo, com a Rússia”.

Macron dirigia-se a cerca de 250 embaixadores franceses reunidos no Eliseu.

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Mais mulheres nos conselhos de administração dos bancos significam melhores resultados

Um estudo sugere que a diversidade de género potencia os resultados das entidades bancárias, caso os conselhos de administração tenham tantos homens como mulheres.

O que é que tem o número de mulheres no conselho de administração de um banco a ver com os resultados económicos dessa mesma instituição bancária? Tem tudo a ver, diz uma investigação académica que concluiu que há uma relação positiva entre diversidade de género e êxito económico, caso se verifiquem determinados requisitos.

Ann Owen, professora de economia no Hamilton College, em Nova Iorque, e Judit Temesvary, economista do Fed, o Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos da América (EUA), são as autoras do artigo “Diversidade de género nos conselhos de administração dos bancos e resultados”, publicado no site do Banco de Inglaterra.

Depois de estudarem e refletirem sobre o papel da mulher nas finanças, nos bancos centrais e na economia, as investigadoras concluíram que, em bancos bem administrados e onde há um determinado nível de diversidade, a relação entre o número de mulheres no conselho de administração e o êxito económico é positiva.

“Porquê?”, deve estar você a perguntar. Como é que a relação entre homens e mulheres que existem nos conselhos de administração pode afetar algo tão assexual quanto os resultados anuais de uma empresa? As autoras explicam-no com base em duas razões. A primeira teoria é de que as mulheres, regra geral, acumulam mais conhecimento em certas áreas, nomeadamente recursos humanos e experiências governamentais, e, por isso, quanto mais diversidade houver nos conselhos de administração, mais heterogéneas serão as vozes que os constituem. Esta heterogeneidade resultará num melhor processo de tomada de decisão.

A segunda razão é que as mulheres apresentam, normalmente, percentagens mais elevadas no que toca à participação nos órgãos de que fazem parte, quando comparado com as percentagens dos homens. Assim, um conselho mais feminino será um conselho com um papel mais ativo e com maior presença.

A acrescentar a estas explicações, as investigadoras salientam que um conselho de administração composto, tanto por homens como por mulheres, tem impacto nos resultados económicos, na medida em que fomenta a criatividade e a produtividade.

Outro estudo já tinha mostrado, em 2014, que as mulheres tendem a expressar mais as suas opiniões quanto maior seja a percentagem de mulheres no seu grupo de trabalho.

Forte presença feminina nos bancos… Mas nos cargos mais elevados já não se pode dizer o mesmo

Owen e Temesvary, para chegar a esta conclusão, analisaram os dados de 87 entidades financeiras dos EUA de 1999 até 2015. Durante esse período, a percentagem de mulheres nos conselhos de administração aumentou, no entanto, no último ano, continuava a ser menos de 20%. De acordo com as investigadoras, os bancos comerciais americanos têm uma forte presença feminina, mas só nos cargos mais baixos da escala laboral.

De acordo com as entidades estudadas, a percentagem de trabalhadoras mulheres chega aos 56,7%, quando analisado o número total de empregados. Este número desce para 48% quando referido apenas a gerentes de níveis médios ou baixos e reduz para os 30,8%, se englobar somente os executivos de mais alto cargo.

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Miranda Alliance junta-se ao Global Legal Blockchain Consortium

A Miranda Alliance integrou o Global Legal Blockchain Consortium, que conta com cerca de 90 grandes empresas dedicadas a desenvolver a tecnologia blockchain no direito.

A Miranda Alliance juntou-se ao Global Legal Blockchain Consortium (GLBC) como a primeira rede de escritórios africana. A GLBC conta com cerca de 90 grandes empresas, escritórios de advocacia, empresas de software e universidades dedicadas a desenvolver a utilização da tecnologia blockchain na área do direito.

“Acreditamos que esta é uma grande responsabilidade para a nossa firma”, afirma Catarina Cunha e Távora, sócia da Miranda e responsável da equipa de IT. “A tecnologia blockchain tem potencial para mudar significativamente o cenário da prestação de serviços jurídicos em todo o mundo nos próximos anos. Neste contexto, defendemos que poderá ser particularmente impactante em África e contribuir para dinamizar a prática jurídica no continente”.

Para Diogo Xavier da Cunha, presidente do conselho de administração da Miranda, “o foco multi-jurisdicional da Miranda Alliance em África permitirá utilizar a nossa experiência regional para partilhar ideias e colaborar com as outras entidades da comunidade que integra o GLBC. Queremos contribuir para o desenvolvimento desta tecnologia inovadora em benefício dos nossos clientes e do continente”.

Já David Fisher, diretor e fundador do Global Legal Blockchain Consortium, afirmou que do seu lado estão “muito entusiasmados por poder contar com a Miranda Alliance na nossa organização. A sua presença em África e no resto do mundo traz uma nova perspetiva sobre o Blockchain para o GLBC. Estamos ansiosos por esta colaboração e contributos futuros que daqui podem advir”.

A Miranda Alliance presta, atualmente, serviços jurídicos em cerca de 26 escritórios espalhados por 18 países e quatro continentes, onde se incluem alguns dos mercados africanos de maior crescimento.

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PLMJ entre as 100 melhores sociedades pela Global Restructuring Review

A sociedade de advogados portuguesa PLMJ foi distinguida entre as 100 melhores do mundo em reestruturações e insolvências pela lista da Global Restructuring Review 100.

Na edição de 2018 da Global Restructuring Review 100, a equipa de reestruturação e insolvência da PLMJ foi a única presença portuguesa a ser destacada nesta lista anual, estando entre as 100 melhores sociedades de advogados de todo o mundo com equipas especializadas em reestruturações e insolvências internacionais e transfronteiriças.

Em declarações à Advocatus, Nuno Líbano Monteiro, sócio coordenador desta área na PLMJ, diz que esta nomeação “é um orgulho, fruto do trabalho que toda a equipa tem desenvolvido, com resultados visíveis, não só em Portugal, mas através do prestígio e reconhecimento por parte das mais reputadas publicações internacionais”. Sobre o futuro, diz que o objetivo é “continuar na senda do sucesso, ancorados num conhecimento profundo do setor e dos clientes”, conclui o advogado.

A Global Restructuring Review é a principal publicação à escala mundial no campo da reestruturação internacional e insolvência. A publicação faz parte, juntamente com outras edições, do principal grupo de direito internacional, o Law Business Research, que se encontra a operar no setor jurídico desde 1996.

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Carros são ineficientes nas grandes cidades. Uber vai focar-se nas bicicletas elétricas

A avaliar pela mais recente entrevista do presidente executivo, não é difícil imaginar uma Uber mais focada nas bicicletas do que nos carros. Mobilidade automóvel nas cidades nem sempre é eficiente.

A Uber tem planos para focar-se mais nas bicicletas elétricas e nas scooters do que no transporte de passageiros em automóveis. A empresa tenciona continuar a crescer antes de chegar aos lucros e, em cima da mesa, está uma estratégia totalmente nova: com o aumento do trânsito, os carros da Uber não são a forma mais eficiente de mobilidade no núcleo das cidades, numa altura em que muitas já têm redes robustas de ciclovias.

Esta foi uma das ideias deixada pelo novo presidente executivo, Dara Khosrowshahi, numa entrevista ao Financial Times (acesso pago). Prestes a entrar no segundo ano de mandato, o gestor de 49 anos explicou que os automóveis estão a perder eficiência no propósito de levar pessoas do ponto A ao ponto B.

“Durante a hora de ponta, é muito ineficiente um pedaço de metal com uma tonelada transportar uma pessoa ao longo de dez quarteirões. Somos capazes de mudar o comportamento de uma forma que é uma vitória para o utilizador e para a cidade. Financeiramente falando, talvez não seja uma vitória no curto prazo para nós mas, se pensarmos de forma estratégica e a longo prazo, acreditamos que é exatamente para aí que queremos caminhar”, afirmou o gestor, referindo-se à nova estratégia de apostas em meios de transporte alternativos, como as bicicletas elétricas.

Desde fevereiro que a Uber permite alugar bicicletas elétricas em algumas cidades dos Estados Unidos. Em abril, a empresa acabou por comprar a startup Jump, que prestava este serviço. Em breve, o plano é lançar o serviço de bicicletas em Berlim e o ECO sabe que a subsidiária Uber Portugal também procura vir a poder oferecer o serviço no mercado nacional. No estrangeiro, a Uber tem ainda firmado várias parcerias ligadas à mobilidade alternativa, como é o caso da Lime, uma empresa de scooters elétricas.

Durante a hora de ponta, é muito ineficiente um pedaço de metal com uma tonelada transportar uma pessoa ao longo de dez quarteirões.

Dara Khosrowshahi

Presidente executivo da Uber

A prioridade é crescer

A Uber caminha para conseguir mais de dez mil milhões de dólares em receitas este ano, mas continua a registar prejuízos avultados. As informações mais recentes apontavam para perdas de 891 milhões de dólares no segundo trimestre do ano — que, ainda assim, é um valor abaixo dos 1,1 mil milhões de dólares de prejuízo registados no período homólogo do ano anterior.

Contudo, essa não parece ser preocupação para o novo patrão da Uber. Dara Khosrowshahi aproveitou a entrevista para sinalizar que os investidores devem estar preparados para uma estratégia que tem como prioridade o crescimento, na expectativa de colher lucros maiores no futuro, sobretudo num setor tecnológico que está constantemente em mudança.

Aliás, a ideia de mudar o foco dos carros para as bicicletas e scooters poderá representar mais um impacto negativo nas contas da empresa, como admitiu o próprio gestor, ao dizer que “talvez não seja uma vitória [financeira] no curto prazo” para a empresa. Até porque é certo que a empresa gera mais receitas com as viagens em automóveis do que com as viagens feitas com bicicletas.

A Uber poderá vir a protagonizar uma gigantesca oferta pública inicial (IPO) já no ano que vem. A intenção de Dara Khosrowshahi é a de dispersar capital na bolsa já em 2019.

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Elisa Ferreira fora da corrida ao mecanismo de supervisão do BCE

A vice-governadora do Banco de Portugal decidiu não se candidatar à liderança do mecanismo de supervisão europeu. A decisão foi tomada na sexta-feira.

A vice-governadora do Banco de Portugal, Elisa Ferreira, decidiu não se candidatar à liderança do Mecanismo Único de Supervisão, apesar de ser apontada como uma das favoritas, confirmou o ECO junto de fontes próximas da ex-eurodeputada. O cargo é o ocupado por Danièle Nouy.

A eurodeputada tomou a decisão na passada sexta-feira. Nesse dia foi conhecido o seu favoritismo à liderança do Mecanismo responsável pela supervisão dos bancos ao nível europeu.

 

Segundo apurou o ECO, Elisa Ferreira terá recebido incentivos para este novo desafio, mas razões de ordem pessoal e profissional levaram a socialista a não correr ao lugar. A vice-governadora do banco central português está a menos de meio do seu mandato e além disso mostrou pouco interesse e sair outra vez do país.

Esta segunda-feira o Jornal de Negócios avançou que a decisão final da ex-eurodeputada foi a de não se candidatar, uma informação que o ECO confirmou.

Elisa Ferreira é atualmente vice-governadora do Banco de Portugal, instituição na qual se estreou em 2016. Antes, tinha já passado mais de uma década como deputada no Parlamento Europeu, período durante o qual se focou em matérias económicas, financeiras e monetárias.

No Banco de Portugal, a economista é responsável pelo Departamento de Supervisão Prudencial, bem como serve de representante lusa no Conselho de Supervisão do BCE e na Autoridade Bancária Europeia.

Questionado o Banco de Portugal não quis fazer comentários.

(Notícia atualizada às 11h28 com mais informação)

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Regras para o setor da energia mudam. ENMC com novo nome e mais poderes

A ENMC vai mudar de nome e alargar os seus poderes. A partir do próximo mês, esta entidade ficará responsável também pelas áreas da energia elétrica e do gás natural.

A Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) vai ganhar novas competências nas áreas da energia elétrica e do gás natural, ficando responsável, já a partir do próximo mês, por todas as ações de fiscalização do setor. De acordo com o decreto-lei publicado esta segunda-feira, a ENMC passará, neste quadro, a chamar-se Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

“A ENMC, que já tinha competências de fiscalização na área dos combustíveis e do gás de petróleo liquefeito, passa também a ter competências de fiscalização na área da energia elétrica e do gás natural, alterando-se a sua designação para Entidade Nacional para o Setor Energético”, lê-se no decreto-lei.

Também a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) vai sofrer algumas alterações, passando a ficar responsável “pela pesquisa, procura e exploração de hidrocarbonetos” (função que até agora tinha ficado sob a alçada da ENMC).

Com este decreto-lei, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia passará, por sua vez, a coordenar o processo de verificação dos critérios de sustentabilidade dos biocombustíveis, de emissão de títulos e de fiscalização do cumprimentos das regras sobre promoção da utilização destas fontes de energia.

O Presidente da República deu ‘luz verde’, no início do mês, a esta reestruturação da ENMC, que tinha sido aprovada em Conselho de Ministros, no final de julho. “Esta reestruturação teve em consideração a não criação de novos serviços, a concentração de competências de fiscalização de todo o setor energético numa única entidade (ENSE) e a transferência das competências na área de pesquisa, prospeção e produção de hidrocarbonetos, de licenciamento na área dos combustíveis e do GPL da ENMC (agora ENSE) para a DGEG”, sublinhava o comunicado divulgado, nessa ocasião.

De acordo com o Governo, estas alterações têm como objetivo tornar o mercado energético mais “concorrencial, livre e forte”, integrando-se os mecanismos que defendem o interesse dos consumidores”.

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Elon Musk já não quer tirar a Tesla da bolsa. Ações derrapam mais de 5%

O presidente executivo da Tesla recuou esta sexta-feira na intenção de retirar as ações da empresa dos mercados de capitais. O avanço e recuo do gestor está a passar fatura aos títulos da fabricante.

As ações da Tesla cotadas na Alemanha estão sob pressão significativa esta segunda-feira, depois dos avanços e recuos do presidente executivo, Elon Musk, na intenção de retirar da bolsa a fabricante de automóveis elétricos. Os títulos da empresa estão a cair 5,27%, para 262,85 euros, de acordo com a Reuters.

Elon Musk, fundador da Tesla e um dos principais acionistas, publicou uma nota na última sexta-feira, na qual informa ter cancelado o plano para retirar dos mercados de capitais os títulos da companhia. “Estive reunido ontem [quinta-feira] com o Conselho de Administração da Tesla e dei-lhes a conhecer que acredito que o melhor caminho para a Tesla é que continue a ser uma empresa de capital público”, escreveu o gestor nessa nota.

O comunicado surgiu algumas semanas depois de Elon Musk ter revelado no Twitter a intenção de retirar a Tesla da bolsa. É pública a aversão do líder da Tesla aos investidores que apostam contra a empresa (short sellers), pelo que, na visão do gestor, a cotação dos títulos da bolsa desviam o foco da companhia daquilo que é a sua verdadeira missão: desenvolver e fabricar automóveis elétricos e acabar com os motores de combustão, um propósito assumido pela Tesla desde a primeira hora.

Na altura, Elon Musk disse que o financiamento para a operação de retirada da bolsa estava “garantido”. Uma informação que veio a provar ser imprecisa e que já mereceu ao fundador da Tesla um processo de averiguações por parte da SEC, a homóloga norte-americana da CMVM, que regula os mercados.

Antes da Tesla, Elon Musk, um dos homens responsáveis pela criação do PayPal, fundou a SpaceX, a primeira empresa privada de exploração espacial, que desenvolveu foguetões reutilizáveis e oferece lançamentos a preços muito abaixo do mercado. A Tesla é outro dos projetos do gestor. Nas últimas semanas, Elon Musk tem estado sucessivamente sob a luz dos holofotes, com algumas figuras públicas a questionarem o estado mental do gestor, conhecido pelo ritmo de trabalho avassalador e pelas noitadas laborais na principal fábrica da Tesla.

É o caso de Arianna Huffington, da administração da Uber e que faz parte do círculo de pessoas mais chegadas ao gestor. Huffington escreveu uma carta aberta ao fundador da Tesla, pedindo-lhe que trabalhe menos horas e que se foque também na sua saúde. Em resposta, através do Twitter, Elon Musk, respondeu: “Tu acreditas que isso é uma opção. Mas não é.”

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