Santos Silva avisa que Brexit sem acordo é cenário mais provável

  • Lusa
  • 13 Março 2019

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, avisou esta terça-feira que um Brexit sem acordo é o cenário mais provável, após o novo chumbo no Parlamento britânico.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, defendeu esta terça-feira que a principal preocupação de Portugal é prosseguir a preparação para qualquer cenário do Brexit, incluindo a ausência de acordo, que “é mais possível” após o novo chumbo no Parlamento britânico.

“Essa é a nossa preocupação número um, continuarmos a prepararmo-nos, seja ao nível dos direitos dos cidadãos, seja ao nível do apoio às nossas empresas, seja ao nível do apoio ao nosso turismo, para o cenário que hoje é mais possível do que era ontem de um Brexit sem acordo”, sustentou Augusto Santos Silva em declarações à Lusa.

Após o chumbo do Acordo de Saída do Reino Unido da União Europeia pelo parlamento britânico, o chefe da diplomacia portuguesa sublinhou que “é cada vez mais claro quão importante” é o país estar preparado “para todos os cenários, incluindo um cenário de uma saída do Reino Unido sem acordo”.

“Ao mesmo tempo, estarmos e continuarmos disponíveis para dar o nosso acordo para todas as iniciativas que sejam necessárias do lado europeu para que o Reino Unido possa operar a saída da União Europeia da forma mais organizada e ordeira possível”, afirmou.

Para Santos Silva, “o pior dos cenários é a saída sem qualquer acordo, por isso, tudo o que contribua para evitar esse cenário terá o apoio de Portugal”. “Seja coordenadamente em Bruxelas, seja em cada um dos parlamentos nacionais, criamos e aplicamos planos de contingência para evitar que no dia 29 de maio houvesse qualquer espécie de rutura, nos transportes aéreos, na circulação das pessoas e por aí fora”, vincou.

Questionado sobre o efeito de possíveis eleições antecipadas nas negociações — um pedido feito pelo líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn –, Augusto Santos Silva referiu que essa matéria é do domínio da “política interna britânica”.

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Brexit. “O risco de ausência de acordo nunca foi tão elevado”, diz Barnier

Horas antes da votação para um Brexit sem acordo, Michel Barnier deixou um alerta: "Recomendo que não se subestime esse risco [de hard brexit], nem as suas consequências".

Depois de os deputados britânicos terem chumbado o acordo negociado por Londres e Bruxelas para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), os deputados vão, novamente, a votos. Esta quarta-feira à tarde, vão votar a possibilidade de uma saída sem acordo. Para Michel Barnier, negociador chefe europeu para o Brexit, “o risco de ausência de acordo nunca foi tão elevado” como agora.

“Recomendo que não se subestime esse risco, nem as suas consequências”, alertou, durante a sua intervenção na sessão plenária do Conselho Europeu esta quarta-feira.

O negociador chefe para o Brexit insistiu que um acordo para que se concretize uma saída ordenada da UE é do “interesse de todos os cidadãos e, também, de todas as empresas”. Além disso, Barnier salientou que as negociações entre Londres e Bruxelas nunca foram feitas “em prol de uma falta de acordo”. Bruxelas negociou sempre com o objetivo de “defender os interesses da União Europeia”, acrescentou.

Por agora, o político considera que não se pode “ir mais longe”, pois há que esperar pelo resultado da votação na Câmara dos Comuns. “Depois da votação, o Governo britânico vai ter de dizer-nos como é que devemos proceder. Tem de dizer claramente qual é a linha que devemos seguir. É essa a pergunta que todos queremos ver respondida”, continuou.

Depois da votação, o Governo britânico vai ter de dizer-nos como é que devemos proceder. Tem de dizer claramente qual é a linha que devemos seguir.

Michel Barnier

Negociador chefe para o Brexit

Na noite passada, após o resultado da votação — que ditou o chumbo do acordo –, o negociador chefe da UE sublinhou que o bloco comunitário fez tudo o que podia para que o acordo do Brexit fosse aprovado. “O impasse só pode ser resolvido no Reino Unido”, escreveu Michel Barnier, no Twitter.

Também o presidente do Conselho Europeu defendeu que uma solução para este impasse tem mesmo de ter origem britânica. “Lamentamos o resultado da votação desta noite e estamos desiludidos porque o Governo britânico não conseguiu uma maioria em torno do acordo de saída acordado entre as duas partes em novembro, disse Donald Tusk, através de um porta-voz citado pela BBC News.

(Notícia atualizada com mais informação às 10h00)

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Juros da dívida portuguesa em mínimos à espera do leilão

  • ECO e Lusa
  • 13 Março 2019

Os juros da dívida portuguesa a dez anos continuam a cotar perto dos mínimos históricos, num dia em que o IGCP vai ao mercado para emitir até 1.250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão próximos do mínimo histórico, num dia em que o país vai emitir dívida com maturidades de sete e dez anos. A dois e a cinco anos, os juros estão a subir face a terça-feira.

Ao início da manhã desta quarta-feira, em Lisboa, os juros a dez anos caíam para 1,329%, contra 1,332% na terça-feira, valores próximos dos mínimos históricos que têm sido registados no mercado secundário de dívida durante esta semana.

Isto acontece num dia em que o IGCP promove mais um leilão de Obrigações do Tesouro. A agência liderado por Cristina Casalinho quer emitir entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros em dívida com maturidades de sete e dez anos.

Em contrapartida, no prazo de cinco anos, os juros avançam para 0,223%, contra 0,222% na véspera. No mesmo sentido, os juros a dois anos sobem para -0,254%, contra -0,256% na terça-feira.

Nos mercados internacionais, os juros de Espanha e Grécia caem em todos os prazos. Os juros de Itália sobem a dois e cinco anos e descem a dez anos, enquanto os da Irlanda encontram-se estáveis a cinco anos e estão a cair a dez anos.

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Trabalhadores dos CTT entregam petição no parlamento para Estado entrar no capital social

  • Lusa
  • 13 Março 2019

Petição reuniu 7.000 assinaturas, por isso, o pedido para que o Estado tenha uma participação qualificada no capital dos CTT vai ser discutida em plenário na Assembleia da República.

A petição pública de trabalhadores dos CTT-Correios de Portugal lançada há quatro meses para que o Estado entre no capital daquela empresa privada é entregue esta quarta-feira no Parlamento com 7.000 assinaturas, disse um dos três subscritores.

A petição “Participação qualificada do Estado português no capital social dos CTT – Correios de Portugal, pela Defesa do Serviço Postal Universal Público e de Qualidade”, vai ser entregue às 14h30, na Assembleia da República “por uma delegação composta por três representantes dos subscritores”, disse à Lusa, Samuel Vieira, um dos três subscritores daquele requerimento.

“A petição foi subscrita por um número elevado de assinaturas, manuais e através da internet, o que permitirá que, após elaboração do relatório e da audição dos peticionários (…), estejam reunidas as condições para que a mesma seja debatida em plenário, podendo igualmente, e com base na petição, os grupos parlamentares apresentarem proposta de iniciativa legislativa”, acrescenta a mesma fonte.

No texto da petição a que a Lusa teve acesso pode ler-se que desde que os CTT foram privatizados em 2013/2014 a “empresa prossegue um caminho de desrespeito pelas obrigações da prestação de Serviço Público subjacentes à concessão em vigor entre o Estado e os CTT” e que a privatização total foi “um erro crasso” que não se resolve apenas com “a aplicação de multas pelo regulador”.

Na petição é afirmado ainda que a privatização dos CTT foi concretizada “pelo Governo ultraliberal do PSD/CDS-PP de forma precipitada e sem as necessárias garantias de rigor e salvaguarda do interesse público” e que a generalidade dos cidadãos e agentes económicos “perderam”.

A petição visa requerer que sejam “desenvolvidas todas as diligências necessárias ao imprescindível e urgente processo de participação qualificada do Estado português no capital social dos CTT – Correios de Portugal, que permita uma intervenção estratégica do Estado num serviço de interesse público essencial, para garantir uma gestão focada no caminho da modernização da marca do Grupo CTT e da sua sustentabilidade responsável”.

Para os autores da petição é impossível continuar a assistir a uma “estratégia economicista de degradação do serviço público a níveis escandalosos”, bem como à progressiva “destruição irreversível da estrutura”.

“O Estado deve impor o cumprimento das obrigações do contrato de concessão do serviço público que os CTT devem respeitar” e deve “exigir que o serviço postal universal de qualidade (…) seja assegurado em condições de igualdade a todos os cidadãos”, refere ainda o documento.

Em julho de 2018, o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d’Oliveira Martins, garantia que os CTT não iam ser nacionalizados, mas avisava, na altura, que o Governo não iria tolerar “margem” de “incompetência” ou “incumprimento” na empresa.

Em 2018 e segundo dados fornecidos à Lusa na altura por fonte oficial dos CTT, tinham fechado 53 lojas e tinham aberto 70 postos em lugares como sedes de juntas de freguesias, tascas, cafés e papelarias.

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ASF vai aplicar regras das seguradoras para avaliar idoneidade de Tomás Correia

José Almaça assegurou que o regulador vai usar regras do setor dos seguros para avaliar idoneidade de Tomás Correia.

O regulador dos seguros vai aplicar as mesmas regras que submete ao setor segurador na hora de avaliar a idoneidade de Tomás Correia, o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) que foi condenado pelo Banco de Portugal a uma coima de 1,25 milhões de euros devido a irregularidades cometidas quando era presidente da Caixa Económica Montepio Geral (agora Banco Montepio) entre 2009 e 2014.

Código das Associações Mutualistas e regime jurídico do setor segurador têm regras diferentes no que toca aos requisitos de idoneidade dos órgãos sociais das entidades supervisionadas, o que tem gerado várias interpretações quanto àquilo que poderá acontecer a Tomás Correia — isto para lá das dúvidas sobre quem pode avaliar a idoneidade neste momento: o regulador ou o Governo.

Mas o presidente da Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões (ASF), José Almaça, foi claro neste assunto.

“O período transitório é de convergência e é para que as associações mutualistas convirjam para o setor segurador, que se aproximem daquilo que é o setor segurador. Naturalmente que o regime a aplicar, se é para convergir para o setor segurador, é o do setor segurador”, disse José Almaça esta terça-feira no Parlamento, após ter sido ouvido pelos deputados. Mas isso inclui as avaliações de idoneidade dos órgãos sociais? “Tudo, mas só ao fim de 12 anos. É óbvio”, reforçou.

Quer isto dizer que quando a ASF for avaliar a idoneidade de Tomás Correia vai ter em conta o que vem no regime de supervisão aplicado às seguradoras, que determina as seguintes condições para chumbar algum nome: “A acusação, a pronúncia ou a condenação, em Portugal ou no estrangeiro, por crimes contra o património, crimes de falsificação e falsidade, crimes contra a realização da justiça, crimes cometidos no exercício de funções públicas, crimes fiscais, crimes especificamente relacionados com o exercício de uma atividade financeira e com a utilização de meios de pagamento e, ainda, crimes previstos no Código das Sociedades Comerciais”.

Tomás Correia vai recorrer da decisão do Banco de Portugal e na reunião desta terça-feira do conselho geral da mutualista mostrou-se convencido de que a sua idoneidade não vai ser avaliada pela ASF, segundo fonte ouvida pelo ECO. O padre Vítor Melícias, presidente da mesa da assembleia geral da mutualista, referiu mesmo que não haverá “nenhum secretariozeco ou ministro” que vai afastar os órgãos sociais. Tomás Correia tem mais um processo de contraordenação a correr no Banco de Portugal por causa de infrações na lei de branqueamento de capitais. Além disso, o líder da maior mutualista do país também está a ser investigado pelo Ministério Público por causa do Finibanco Angola.

Por seu turno, José Almaça disse no Parlamento que a ASF aguarda pela norma interpretativa que o Governo anunciou que ia publicar para decidir depois como vai atuar no caso da idoneidade de Tomás Correia.

Adiantou ainda que não vai fugir às responsabilidades, assegurando que vai cumprir a lei. Mas, neste momento, a lei em vigor não lhe dá poder para avaliar a idoneidade de nenhum membro das mutualistas que vão passar para a alçada da ASF. “Se querem que eu avalie já, alterem a lei”, disse aos deputados.

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Comissão Nacional de Eleições já recebeu queixas contra António Costa

  • ECO
  • 13 Março 2019

Depois de autarcas, é a vez do primeiro-ministro ser alvo de queixas apresentadas na Comissão Nacional de Eleições. Em causa estão as restrições à publicidade de obras em época de eleições.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) já recebeu três queixas contra o primeiro-ministro António Costa, avança o jornal i, depois de ter apresentado uma nota interpretativa da lei que impõe restrições na publicidade institucional, de obras e outras atividades, até às eleições europeias.

Em reação ao esclarecimento da lei por parte do CNE, uma fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro disse ao Jornal de Negócios que o Governo “toma nota da interpretação da CNE”, mas tudo aponta para que não a vá seguir à letra. A resposta foi dada precisamente no mesmo dia em que o primeiro-ministro inaugurou o novo centro de saúde de Odivelas, no distrito de Lisboa.

Os socialistas estão, inclusivamente, a preparar uma iniciativa que “melhore o espírito da lei” e que limite as restrições na publicidade institucional de obras e outras atividades, ao período legal da campanha eleitoral e por forma a afetar apenas as entidades abrangidas à natureza da eleição em causa, tal como o ECO avançou. A iniciativa deverá avançar já esta semana.

O CDS também vai avançar com uma reclamação contra o Governo, adianta o i. Antes de Costa, alguns autarcas já foram visados em reclamações. Eduardo Vítor Rodrigues (PS), presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, terá sido o primeiro autarca a ser alvo de uma queixa à CNE por violação desta lei.

No entretanto, os autarcas, que consideram “inadmissível” a forma como a CNE está a “desvirtuar a lei” e, por isso, Manuel Machado decidiu recorrer a Marcelo Rebelo de Sousa, pedindo uma audiência de “com caráter de urgência”, para tentar travar a CNE. A ANMP considera que tendo em conta os três atos eleitorais marcados para este ano, a norma interpretativa da CNE significaria que “ficasse proibida qualquer publicidade institucional no âmbito estritamente municipal, incluindo meras notas informativas sobre a atividade municipal, independentemente da fonte da sua emissão”.

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Juventus dispara 30% com hat-trick de Cristiano Ronaldo

A vitória da Juventus frente ao Atlético Madrid esta terça-feira fez a Juventus abrir com um disparo de 30% na bolsa italiana.

Os três golos de Cristiano Ronaldo eliminaram o Atlético Madrid, que entrou na segunda mão do jogo em vantagem de dois golos marcados que tinham sido marcados na primeira mão.Filippo Venezia / EPA

A vitória por 3-0 da Juventus frente ao Atlético Madrid, graças ao hat-trick do craque português Cristiano Ronaldo, está a animar os investidores. As ações do clube italiano abriram com um disparo máximo de 30%, a valerem 1,59 euros, um máximo desde setembro.

O clube italiano venceu a segunda mão do jogo e passou aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, eliminando os rivais espanhóis. O disparo foi seguido de uma correção e os títulos da Juventus estão agora a valorizar 16,19%, para 1,428 euros cada título.

Cristiano Ronaldo destacou-se na partida desta terça-feira, ao marcar três golos sem contestação por parte dos adversários do Atlético Madrid. A equipa italiana estava em desvantagem por dois golos no resultado agregado da primeira mão, mas o desempenho do português levou o jogo a terminar com a vitória dos italianos, por três bolas contra duas.

A Juventus torna-se, assim, a equipa que está mais bem posicionada para vencer a maior e mais valiosa competição futebolística da UEFA.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h59)

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Volkswagen anuncia corte de pelo menos cinco mil postos de trabalho até 2023

  • Lusa
  • 13 Março 2019

Devido à automatização das tarefas de rotina, a empresa assume que entre cinco mil a sete mil postos de trabalho vão desaparecer até 2023", revelou a Volkswagen em comunicado.

O grupo automóvel alemão Volkswagen (VW) anunciou esta quarta-feira o corte de cinco mil a sete mil postos de trabalho até 2023, como parte de um programa de austeridade para financiar pesados investimentos em carros elétricos e autónomos.

“Devido à automatização das tarefas de rotina, a empresa assume que entre cinco mil a sete mil postos de trabalho vão desaparecer até 2023”, afirmou a VW, em comunicado, observando que a redução será alcançada através da não reposição de trabalhadores que se reformem.

Devido à automatização das tarefas de rotina, a empresa assume que entre cinco mil a sete mil postos de trabalho vão desaparecer até 2023.

Comunicado da VW

Na terça-feira, a VW, que em 2018 conseguiu um lucro de 12,15 mil milhões euros, anunciou que prevê produzir 22 milhões de veículos elétricos nos próximos dez anos.

O grupo reviu, assim, as anteriores estimativas, divulgando igualmente que pretende lançar perto de 70 modelos novos de carros elétricos nesse período, em vez dos 50 anunciados até agora.

O lucro atribuível aos acionistas da VW foi em 2018 de 11,827 mil milhões de euros, mais 5,8% do que um ano antes.

O grupo automóvel assinou um “amplo programa de descarbonização para conseguir um resultado completamente neutro de emissões de CO2 em todas as áreas” em 2050 e compromete-se inteiramente com os objetivos climáticos previstos no Acordo de Paris.

O presidente do grupo Volkswagen, Herbert Diess, disse a propósito, citado pela agência de notícias Efe, que a “Volkswagen assume a responsabilidade perante as tendências chave do futuro, em respeito à proteção do clima” e para contribuir para abrandar o aquecimento global.

Atualmente existe uma “grande incerteza” em torno da disputa comercial entre os EUA e a China, o ‘Brexit’, as taxas de juro e o arrefecimento económico em muitas regiões do mundo.

A rentabilidade operacional sobre as vendas foi de 5,9% no ano passado, face aos 6% de 2017. A faturação subiu 2,7% para 235,8 mil milhões de euros e as entregas melhoraram 0,9% até ao valor recorde de 10,8 milhões de veículos.

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Europa no vermelho após chumbo ao Brexit

As bolsas europeias abriram em terreno negativo, no rescaldo da derrota do acordo do Brexit no Parlamento britânico.

As bolsas europeias abriram no vermelho. O sentimento é negativo um dia depois do chumbo ao novo acordo do Brexit no Parlamento britânico, um desfecho que aumentou a incerteza em torno do processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Nos destaques do dia, pela negativa, estão a Inditex e a Adidas, com quedas expressivas depois de terem apresentado resultados que desapontaram os investidores.

Num dia em que o Stoxx 600 cai 0,1% e o índice britânico FTSE recua 0,2%. As perdas estende-se aos índices alemão, francês e italiano, face à incerteza causada por mais uma derrota da primeira-ministra britânica, que abre caminho a uma série de outras votações que terão lugar esta semana. O português PSI-20 regista perdas marginais de 0,07%, pressionado pelo setor energético.

A EDP apresentou na terça-feira o novo plano estratégico, que inclui vendas de ativos e um investimento de 12 mil milhões de euros em energias renováveis, redes e soluções de gestão de energia e de clientes, alinhando com as principais ideias do novo acionista, o fundo Elliott Management, do investidor ativista norte-americano Paul Singer. A elétrica prolonga as perdas registadas na sessão passada e está a desvalorizar 0,34%, para 3,236 euros.

Também a Galp Energia está a pressionar o desempenho do índice português. No dia em que a acionista Amorim Energia anunciou a nova proposta de composição da comissão executiva, que inclui nomes como o de Adolfo Mesquita Nunes, dirigente do CDS, e Sofia Tenreiro, ex-diretora da Cisco Portugal, a petrolífera derrapa 0,39%, para 14,03 euros.

Em sentido inverso, o banco BCP está a travar as perdas em Lisboa. A empresa liderada por Miguel Maya valoriza 0,31%, para 22,41 cêntimos. O melhor desempenho da sessão está a ser registado pela Corticeira Amorim, que valoriza 1,31% para 10,8 euros cada título.

Evolução do índice português PSI-20

Inditex e Adidas afundam. Resultados dececionam

No cenário europeu, há duas empresas que estão em destaque — e não pelos melhores motivos. Tratam-se da Inditex, dona da Zara, e da Adidas. Ambas apresentaram resultados e perspetivas que dececionaram os investidores.

As ações da Inditex estão a derrapar 4%, depois de a empresa ter revelado alguns indicadores que ficaram abaixo do que era previsto pelos analistas um guidance que está a ser considerado fraco. Isto apesar de os lucros terem subido para um novo recorde de 3.444 milhões de euros.

Os títulos da Adidas estão a caminhar no mesmo sentido, e por motivos relativamente semelhantes. A conhecida marca de calçado e vestuário cai 5% em bolsa, depois de ter revelado que as vendas no primeiro semestre fiscal foram penalizadas por problemas na cadeia de fornecimento, sobretudo no importante mercado da América do Norte.

O sentimento negativo em torno destas empresas está a contaminar o setor. As ações da Puma estão a cair 1%.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h38)

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Lucro do grupo Inditex aumenta 2% para novo recorde de 3.444 milhões de euros

  • Lusa
  • 13 Março 2019

O lucro do grupo espanhol Inditex aumentou 2% no ano que passou, com uma subida nas vendas, nomeadamente online, a impulsionar o bom desempenho.

O lucro do grupo espanhol Inditex aumentou 2%, para 3.444 milhões de euros, no exercício anual terminado em janeiro e as vendas subiram 3% para 26.145 milhões, anunciou esta quarta-feira o líder mundial da venda de roupa a retalho.

Segundo a informação enviada nesta quarta-feira à CNMV (Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola) pela empresa galega, dona de marcas como a Zara e Massimo Dutti, se excluídos efeitos cambiais, no exercício fiscal de 1 de fevereiro de 2018 até 31 de janeiro de 2019 o lucro teria aumentado 12% e as vendas 7%.

No período, também o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) e o EBIT (resultados operacionais) atingiram novos máximos, com subidas de 3% e 1%, para 5.457 e 4.357 milhões de euros, respetivamente (a câmbio constante a evolução teria sido de 11% e 9%, pela mesma ordem).

A margem bruta foi de 14.816 milhões de euros, mais 4% (8% a câmbio constante) do que no exercício anterior, o que representa 56,7% das vendas (56,3% em 2017).

A Inditex destaca que as vendas ‘online’ aumentaram 27% e atingiram os 3.200 milhões de euros, representando 14% das vendas nos mercados onde esta funcionalidade está disponível. As vendas comparáveis (considerando as lojas existentes nos dois últimos exercícios) aumentaram 4% no exercício terminado em janeiro, quando no anterior tinham subido 5%.

O Conselho de Administração do grupo Inditex vai propor à assembleia-geral de acionistas uma nova política de dividendos que prevê uma subida do ‘payout’ do dividendo ordinário dos atuais 50% para 60% do lucro e a distribuição de um dividendo extraordinário de um euro por ação, a receber ao longo dos anos 2019, 2020 e 2021.

Relativamente ao exercício de 2018, isto traduz-se num aumento de 17% do dividendo face ao exercício anterior, com a distribuição de 0,88 euros por ação, dos quais 0,66 como dividendo ordinário e 0,22 euros como extraordinário.

No comunicado enviado à CNVM, a Inditex destaca que a estratégia do grupo passa por desenvolver “uma rede de lojas e ‘online’ de tecnologia avançada e plenamente integrada, digital e sustentável em 2020”.

Para o efeito investiu um total de 1.620 milhões de euros no exercício de 2018 em inovação tecnológica nas lojas e plataformas logísticas e na seleção e adaptação dos espaços comerciais “em linha com a com a política de integração digital plataforma global, com áreas comerciais maiores e em localizações selecionadas”.

Como resultado desta estratégia, a superfície comercial líquida do grupo aumentou 5%, tendo a Inditex terminado o exercício de 2018 com 7.490 lojas em 96 mercados, após abrir novas lojas em 56 mercados. Em Portugal, o grupo tem um total de 340 lojas, das insígnias Zara (86), Pull&Bear (50), Massimo Dutti (41), Bershka (49), Stradivarius (44), Oysho (36), Zara Home (28) e Uterque (6).

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Hoje nas notícias: casas, CNE e cortes na água

  • ECO
  • 13 Março 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Apesar dos preços em ascensão no mercado imobiliário, as casas acabam muitas vezes por ser vendidas abaixo do valor inicialmente pedido. O desconto é de cerca de 22%. Depois da polémica em torno da lei que impede a publicitação de obras e ações durante o período eleitoral, o CNE já recebeu três queixas contra o primeiro-ministro. As empresas têm de de avisar antes de cortar a água, se não enfrentam multas pesadas. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Casas são vendidas com desconto de 22% face ao preço inicial

Os preços do mercado imobiliário não páram de subir, mas os valores não correspondem às expectativas dos proprietários já que as casas acabam por ser vendidas por um preço 22% inferior ao que é inicialmente pedido, revelam os dados da Confidencial Imobiliário. A diferença é ainda mais acentuada no Porto — chega a ser de 30%. O preço de venda das casas em Portugal continental aumentou 15,4% em dezembro de 2018, face a igual mês do ano anterior, de acordo com os dados divulgados na terça-feira pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais. O indicador que acompanha a evolução dos preços efetivos de transação de habitação no país. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

CNE recebe queixas contra António Costa

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) já recebeu três queixas contra o primeiro-ministro António Costa, depois de ter apresentado uma nota interpretativa da lei que impões restrições na publicidade institucional, de obras e outras atividades, ao período legal da campanha eleitoral. O CDS vai avançar também com uma reclamação contra o Governo. Antes de Costa, alguns autarcas já foram também alvo de reclamações. Leia a notícia completa no jornal i (acesso pago).

Cortes de água sem aviso vão dar multa para empresas

As empresas que cortem a água sem notificação prévia vão enfrentar multas pesadas. A maioria das queixas dos consumidores que se encontram nesta situação está ligada à faturação. A reguladora, a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), tem poder sancionatório e vinculativo sobre estes casos. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Licença obrigatória do pai aumenta para 20 dias

A licença obrigatória do pai aumentou cinco dias, passando de 15 para 20 os dias a que têm direito. A proposta foi aprovada por unanimidade por todos os grupos parlamentares. Por outro lado, diminui-se também a licença facultativa de dez para cinco dias úteis, uma redução proposta pelo PS e apoiada pelo PSD. Depois da confirmação das votações, as medidas só deverão produzir efeitos em 2020. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

PSD e PS fazem acordo secreto para mudar lei da PSP

A proposta de lei do Governo para alterar a lei sindical da PSP está parada no Parlamento desde o fim de 2016, já que não tinha conquistado o apoio necessário dos outros partidos. Agora, a lei deverá voltar à baila, para ser discutida na especialidade, graças a um acordo entre o PS e o PSD. Os socialistas fizeram uma correção na proposta da antiga ministra da Administração Interna, para que os dois partidos consigam trabalhar em conjunto para aprovar a proposta. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Casas são vendidas com desconto de 22% face ao preço inicial

  • ECO
  • 13 Março 2019

O preço de venda das casas em Portugal continental aumentou 15,4% em dezembro de 2018. O ano passado deu continuidade ao ciclo ininterrupto de cinco anos de valorizações. homólogas.

Os preços do mercado imobiliário não páram de subir, mas os valores não correspondem às expectativas dos proprietários já que as casas acabam por ser vendidas por um preço 22% inferior ao que é inicialmente pedido, revelam os dados da Confidencial Imobiliário. A diferença é ainda mais acentuada no Porto — chega a ser de 30%, avança esta quarta-feira o Público (acesso condicionado).

O preço de venda das casas em Portugal continental aumentou 15,4% em dezembro de 2018, face a igual mês do ano anterior, de acordo com os dados divulgados na terça-feira pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais, o indicador que acompanha a evolução dos preços efetivos de transação de habitação no país. Mas, nos últimos cinco anos, os aumentos chegaram a ser de 46%. O gap que se verifica entre o valor pedido pelos proprietários e o da venda efetiva “demonstra algo simples: os proprietários têm expectativas de preços desencontradas da realidade da procura efetiva”, disse ao Público Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, uma entidade privada que agrega as transações registadas no mercado imobiliário a partir de dados das imobiliárias.

Esta subida representa uma aceleração face aos 12,8% registados no final de 2017 e reflete o comportamento homólogo predominante ao longo de 2018, que entre abril e setembro se situou entre os 15% e os 16%, chegando mesmo a atingir mais de 17% meses de outubro e novembro”, refere a Confidencial Imobiliário numa nota citada pela Lusa.

Ainda assim, continua, “o desempenho homólogo dos preços em dezembro apresenta um arrefecimento face ao mesmo indicador observado no mês anterior, quando foi atingida a valorização mais elevada em 10 anos (17,3%)”.

Em termos mensais, os preços encerraram o ano em estabilização, apresentando uma diferença residual de -0,1% em dezembro comparativamente com o mês anterior.

Em termos gerais, segundo a Confidencial Imobiliário, 2018 deu continuidade ao ciclo ininterrupto de cinco anos de valorizações homólogas (desde finais de 2013), o qual se intensificou fortemente desde meados de 2017, período a partir do qual os preços residenciais observam subidas homólogas superiores a 10%.

“Na sequência deste percurso de recuperação, os preços da habitação em Portugal apresentam um ganho de 46% face a meados de 2013, quando atingiram o seu ponto mais baixo”, acrescenta.

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