FinCEN Files: 86,6 milhões de dólares suspeitos passaram por Portugal

  • ECO
  • 22 Setembro 2020

Terão sido 120 as operações que passaram por Portugal e que os bancos JPMorgan Chase e Bank of New York Mellon reportaram às autoridades dos EUA como potencialmente suspeitas.

Dos dois biliões de dólares movimentados entre 1999 e 2017 em operações que bancos internacionais reportaram como suspeitos, 86,6 milhões tiveram passagem por Portugal, envolvendo cinco bancos portugueses, de acordo com a informação relativa aos FinCEN Files e citada pelo Jornal de Negócios (acesso pago).

Ao todo, segundo o jornal, terão sido 120 as operações que passaram por Portugal e que os bancos JPMorgan Chase e Bank of New York Mellon reportaram às autoridades norte-americanas como potencialmente suspeitas. Em causa estão os bancos BES, offshore do BES na Madeira, Caixa Central de Crédito Agrícola e o EuroBic (na altura Bic).

Grande parte das transações suspeitas passaram pelo Bic, fundado pela empresária angolana Isabel dos Santos, de acordo com o jornal: 99 operações do total de 120 com passagem em Portugal, com 26,9 milhões de dólares a serem enviados através dos EUA.

Este montante não contabiliza os movimentos de um oligarca venezuelano, Alejandro Ceballos Jiménez, através do BES Miami, por onde passaram 262,9 milhões de dólares entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014, notícia avançada pelo Expresso (acesso pago).

Mais de 2.100 relatórios sobre atividades suspeitas enviados entre 1999 e 2017 por vários bancos às autoridades americanas estão na origem da mais recente fuga de informação à escala mundial, os FinCEN Files. Os documentos revelam detalhes sobre transferências bancárias de mais de dois biliões de dólares em que foram levantadas suspeitas sobre eventuais esquemas de lavagem de dinheiro ou outros crimes.

Na base deste leak estão relatórios SARs (Suspicious Activity Reports) que são entregues pelos bancos, ao abrigo das regras dos EUA, à agência federal FinCEN (Financial Crimes Enforcement Network), e foram obtidos pelo site de informação BuzzFeed News e partilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ).

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Talkdesk lança 1.ª edição remota do Tech Dojo. Quer recrutar 50 pessoas

  • Trabalho
  • 22 Setembro 2020

O unicórnio português abriu as candidaturas para a 3.ª edição do programa de atração de recém-licenciados e mestres. Este ano a edição é remota e o objetivo é recrutar 50 pessoas até ao fim do ano.

A Talkdesk já abriu as candidaturas para a 3.ª edição do Tech Dojo, um programa de atração de recém-licenciados e mestres em engenharia informática para o unicórnio português. A edição deste ano vai decorrer 100% online e por isso está aberta a alunos de qualquer parte do país. As candidaturas para a primeira fase já estão disponíveis e a empresa quer recrutar 50 pessoas no final do programa.

“Faremos um onboarding totalmente remoto, do qual fará parte um período inicial de cerca de três semanas intensivas de aulas online. Serão, depois, imediatamente integrados nas respetivas equipas, onde irão implementar o que aprenderam e contribuir para o desenvolvimento de novos produtos”, explica Francisca Matos, talent director da Talkdesk para Lisboa e Porto.

“O Tech Dojo tem sido uma iniciativa bastante apreciada pelos participantes que, acabados de sair da universidade, ainda não têm o conhecimento do mundo de trabalho real. Assim, este não é apenas um processo de recrutamento, mas de adaptação e de imersão e acreditamos que, ao fazê-lo de forma diferenciada, estamos a criar uma relação forte com a empresa, essencial para se sentirem motivados e parte da equipa”, explica Francisca Matos, talent director da Talkdesk para Lisboa e Porto.

O Tech Dojo tem como objetivo fazer uma imersão do talento de novos graduados na empresa e colocar os participantes em projetos reais – nos domínios de desenvolvimento de software, qualidade e testes, ciência de dados e desenvolvimento de operações, segurança e suporte –, acompanhados por engenheiros seniores e conhecedores das diferentes tecnologias, para que, no fim de um período de seis meses, possam integrar a empresa de forma permanente.

“O Tech Dojo foi idealizado, desde o início, como um espaço de imersão e formação aprofundada, cujo princípio de base é a aprendizagem através do erro e da prática; por analogia com o significado etimológico do termo “Dojo”, que advém do zen-budismo e designa um lugar de iluminação, no qual os monges praticavam a meditação, a concentração, a respiração e os exercícios físicos”, explica a empresa e comunicado.

Até ao final do ano, a Talkdesk pretende recrutar 300 profissionais, com diferentes experiências e de diversas partes do mundo, com o objetivo de alcançar os 1.000 colaboradores em I&D neste período.

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Jerónimo defende que é de “inteira justiça” subsídio de insalubridade e risco

  • Lusa
  • 22 Setembro 2020

Líder do PCP diz que “é da inteira justiça” a concretização do pagamento do subsídio insalubridade, penosidade e risco aos trabalhadores da higiene e recolha de resíduos.

O secretário-geral do PCP reiterou esta terça-feira que “é da inteira justiça” a concretização do pagamento do subsídio insalubridade, penosidade e risco aos trabalhadores da higiene e recolha de resíduos, uma função cujos riscos aumentaram com a Covid-19.

“Lidar com esta situação de limpeza, higiene, com todas as exigências que isto coloca e o risco que se coloca, eu acho que é da inteira justiça que se concretize esse objetivo”, defendeu Jerónimo de Sousa, em declarações aos jornalistas nos Serviços Operacionais da Câmara Municipal do Seixal, no distrito de Setúbal.

Segundo o líder comunista, esta visita teve o objetivo de contactar com os trabalhadores da higiene urbana e “colocar na ordem do dia um problema que se arrasta há 22 anos”.

“Tem a ver com a necessidade de atribuição de um subsídio de insalubridade, penosidade e risco, que afeta particularmente os trabalhadores da higiene e recolha de resíduos, uma profissão que tem riscos que foram muito mais agravados agora com a situação da pandemia”, explicou.

Segundo Jerónimo de Sousa, o PCP já coloca esta questão desde 1998, tendo mesmo conseguido aprovar nessa altura um projeto de lei que não chegou a ser “regulamentado nem implementado”.

Já mais recentemente, os comunistas voltaram a levantar esta questão no parlamento, mas foi rejeitado com os votos contra do PS e a abstenção do PSD e CDS-PP.

“É curioso verificar que toda a gente aplaude estes trabalhadores tendo em conta o risco que correm no exercício da sua função profissional, mas depois, numa medida tão concreta que já tem aplicação noutros concelhos e distritos, existe esta persistência, designadamente por parte do Governo PS, em não aceitar uma medida que é justa”, frisou.

Neste sentido, explicou que a medida não teria custos em particular para o Estado, mas sim “para as autarquias que ficariam com esses encargos”, confirmando que existe “uma grande disponibilidade dos autarcas para essa consideração”.

Além disso, apontou mesmo que a atribuição do subsidio de insalubridade “devia ser considerado” no Plano de Recuperação e Resiliência apresentado pelo Governo, um documento onde existe “uma omissão em relação à necessidade de valorização do trabalho e dos trabalhadores”.

Já na segunda-feira, o secretário-geral comunista tinha criticado este plano, afirmando que não prevê soluções valorização dos trabalhadores, pedindo uma “evolução positiva” do documento e sublinhando que o PCP contribuirá com propostas concretas.

Além da valorização do trabalho e trabalhadores, Jerónimo de Sousa considera que o Governo tem de reforçar o Serviço Nacional de Saúde, não só no combate à pandemia da Covid-19, mas também sobre o que “levou ao atraso de milhões de consultas e exames”, assim como implementar “estratégias viradas para a produção nacional”, com base na agricultura, pescas e industrias.

“Ainda não está claro como [o montante] vai ser distribuído, quais são as imposições da União Europeia, que também ainda não são conhecidas, mas dizer uma palavra de que a nossa postura vai ser de proposta”, mencionou.

O esboço do Plano de Recuperação e Resiliência prevê um investimento de 12,9 mil milhões de euros em resiliência e transição climática e digital, sendo a maior fatia, 3.200 milhões de euros, destinada a saúde e habitação.

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3 perguntas a… Filipe Matias Santos, Head of Legal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

  • BRANDS' ADVOCATUS
  • 22 Setembro 2020

Filipe Matias Santos, Head of Legal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, introduz o tema da arbitragem no setor energético, no âmbito do X Encontro Internacional de Arbitragem de Coimbra.

Nos próximos dias 8, 9 e 10 de outubro, realiza-se o X Encontro Internacional de Arbitragem de Coimbra, um encontro, este ano digital, que reúne a comunidade arbitral lusófona, olhando para os principais temas da área.

Filipe Matias Santos, Head of Legal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), será um dos convidados do Encontro, no painel “Arbitragem e Industria – do #gogreen à transformação digital, passando pela transição energética e turismo – perspetivas para os futuros conflitos arbitrais” e deixa, neste vídeo, uma antecipação aos temas que irão ser abordados.

Pode consultar o programa completo do Encontro e fazer a sua inscrição aqui.

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Governo britânico vai recomendar teletrabalho e reduzir horários de bares

O governo britânico vai aconselhar a que os cidadãos passem a trabalhar a partir de casa e deverá também impor restrições aos horários dos bares, "pubs" e restaurantes.

O primeiro-ministro do Reino Unido prepara-se para anunciar novas restrições na sequência do aumento das infeções por Covid-19 no país. Incentivos ao teletrabalho e novos horários para bares e restaurantes são algumas das novidades que deverão ser anunciadas esta terça-feira.

Sabemos que não será fácil, mas devemos tomar outras medidas para controlar o ressurgimento dos casos de Covid-19 e proteger o NHS [o equivalente britânico ao Serviço Nacional de Saúde]”, dirá Boris Johnson, de acordo com trechos do discurso distribuído em Downing Street e consultados pela Reuters.

Segundo a Reuters, o governo britânico vai aconselhar a que os ingleses passem a trabalhar a partir de casa, bem como impor restrições de horário aos bares, “pubs” e restaurantes, que passarão a fechar às 22h00.

Estas medidas deverão entrar em vigor na quinta-feira e já foram confirmadas pelo ministro Michael Gove. “Uma das coisas que vamos enfatizar é que se é possível que as pessoas trabalhem a partir de casa, vamos incentivá-las a fazê-lo”, afirmou Gove em declarações à Sky News.

O Reino Unido é o país mais afetado da Europa, com o número mais elevado de mortes registadas até ao momento. Os dados mais recentes dão conta de 11 mortes e 4.368 novos casos de infeção nas últimas 24 horas. Face a esta situação, o Governo elevou esta segunda-feira o nível de alerta para 4 e convocou uma reunião do conselho de emergência, de forma a delinear as medidas para situações de emergência nacional.

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Bruxelas lança consulta para avaliar auxílios estatais à implementação de banda larga

A Comissão Europeia (CE) tem em curso uma consulta pública para avaliar auxílios estatais à implementação de redes de banda larga na União Europeia.

A Comissão Europeia tem em curso uma consulta pública sobre auxílios estatais para a implementação de redes de banda larga. Bruxelas pretende recolher pareceres de Estados-membros, empresas, cidadãos e outras partes interessadas sobre o atual estado das redes de telecomunicações, ou uma eventual revisão das regras na União Europeia.

“Mais especificamente, o objetivo desta consulta é analisar o funcionamento das regras das ajudas de Estado para o desenvolvimento de infraestrutura de banda larga para verificar até que ponto têm estimulado o desenvolvimento da infraestrutura de telecomunicações e contribuído para a competitividade no setor”, aponta a Comissão Europeia.

Além disso, Bruxelas pretende avaliar se as regras atuais permitem que o desenvolvimento da banda larga responda à evolução tecnológica e às atuais necessidades sociais e económicas. A consulta pública manter-se-á até à meia-noite de 5 de janeiro de 2021, menos uma hora em Lisboa.

Numa nota a dar conta do processo, o regulador português Anacom acrescenta ainda que o trabalho “visa garantir uma implementação coerente das disposições sobre acesso incluídas no novo Código Europeu das Comunicações Eletrónicas e auxiliar as ARN [Autoridades Reguladoras Nacionais] e outros atores no mercado a enfrentar futuros desafios relacionados com o investimento e implementação das redes de muito alta capacidade”.

A pandemia de Covid-19 suscitou novas necessidades. Com a implementação do teletrabalho e do ensino à distância de uma forma generalizada, ficaram evidentes as desigualdades territoriais e sociais espoletadas pela cobertura de redes de nova geração, ou falta dela. Em Portugal, as regiões do litoral ou outros centros urbanos são comummente associados a ligações à internet com melhor qualidade do que as regiões mais interiores.

Esta consulta pública surge ainda numa altura em que a Altice Portugal, que gere a operadora Meo, tem vindo a apontar para a necessidade de o Estado coinvestir com as empresas do setor para levar a banda larga a zonas do país onde o baixo (ou negativo) retorno dos investimentos torna-os inviáveis. Em alternativa, a empresa sugere a criação de estímulos ao investimento privado nessas mesmas zonas de Portugal.

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Encomendas demoram 3,5 dias a chegar e custam 4,2 euros em média

  • Lusa
  • 22 Setembro 2020

As empresas com lojas online demoram, em média, 3,5 dias a entregar aos clientes os produtos comprados via internet, e as entregas custam cerca de 4,2 euros, aponta um estudo da Deloitte.

As empresas demoram em média 3,5 dias a entregar aos clientes produtos comprados online e cobram 4,2 euros por cada pedido de entrega, revela um estudo da consultora Deloitte sobre desempenho do comércio eletrónico em Portugal.

A rapidez de entrega é um dos fatores mais importantes e diferenciador para o consumidor no momento da entrega, situando-se, atualmente, e em média, em 3,5 dias”, indica o estudo Experiência de compra online e de operações “last mile”, feito pela Deloitte em colaboração com a Associação Portuguesa de Logística (APLOG), onde foram analisadas 162 empresas de grande consumo com loja online em Portugal.

Setor “casa e decoração” com pior desempenho

O setor alimentar e bebidas é o que apresenta melhor desempenho quanto ao tempo da entrega, com três em cada quatro empresas a conseguirem entregar os produtos adquiridos online em até dois dias. O setor casa e decoração é o que apresenta o tempo de entrega mais elevado (5,5 dias). Verifica-se ainda que apenas uma em cada quatro empresas consegue entregar os produtos adquiridos online pelos consumidores em menos de dois dias.

O estudo indica ainda que os clientes pagam, em média, 4,2 euros por cada pedido de entrega, com o setor da eletrónica e telecomunicações a registar o custo inferior (1,9 euros) e onde apenas 7% das empresas apresenta um valor superior a 4 euros.

“Apesar de a entrega gratuita ser um dos atributos mais valorizados e tidos em conta pelos consumidores, a oferta deste serviço é uma prática pouco frequente entre os operadores em Portugal, sendo o setor da eletrónica e telecomunicações o que apresenta maior proporção de empresas com esta prática (43%)”, pode ler-se no documento. No sentido oposto, no setor da beleza e higiene a entrega gratuita é praticamente inexistente.

Embora uma taxa reduzida de entrega incentive a compra, “para os setores com margens mais baixas existe uma pressão para a imputação destes custos ao consumidor”, sublinham os autores do estudo.

De acordo com a análise, mais de metade (54%) dos carrinhos de compras virtuais abandonados têm como causa o custo da entrega, sendo a primeira variável que mais influencia a decisão de compra, seguindo-se os longos procedimentos de ‘check-out’ e dificuldade de navegação. Por sua vez, os principais fatores que contribuem para o custo da entrega são as dimensões do produto, o valor total da compra e o prazo de entrega.

Quanto ao processo de integração dos canais digitais e físicos, apenas 51% das empresas analisadas disponibilizam online todo o stock disponível nas suas lojas, “uma opção cada vez mais importante tendo em conta a tendência dos consumidores para consultar a disponibilidade dos produtos online antes de se deslocar às lojas físicas”, realça o documento.

Nas devoluções, “esta integração tem também ainda um caminho a percorrer” já que apenas 52% das empresas permitem a devolução dos produtos através de qualquer um dos canais disponibilizados, independentemente do canal utilizado no processo de compra.

Cartão de crédito lidera pagamentos

Sobre as opções de pagamento, o cartão de crédito é o mais utilizado nos diversos setores, segundo 92% das empresas analisadas. Apenas 35% das empresas de grande consumo com loja online a atuar em Portugal disponibilizam o MB Way e 73% têm opção de pagamento por PayPal.

O estudo mostra ainda que 95% dos websites analisados revelam-se responsivos, apresentando a capacidade de projeção em qualquer tipo de resolução de ecrã.

Em relação à interatividade com o consumidor, 41% das empresas disponibilizam aos clientes a possibilidade de comentar ou avaliar os produtos nos seus websites, conclui ainda o estudo.

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Powell avisa que PME norte-americanas podem precisar de “apoio orçamental direto”

O presidente da Fed tende a acreditar que as pequenas e médias empresas (PME) norte-americanas precisarão de "apoio orçamental direto", ao invés de empréstimos do banco central.

O presidente da Fed prepara-se para avisar o Congresso dos EUA de que as pequenas e médias empresas (PME) norte-americanas, fortemente penalizadas pela crise do novo coronavírus, poderão vir a precisar de “apoio orçamental direto”, em detrimento de empréstimos do banco central.

A declaração, citada pelo Financial Times (acesso pago), faz parte do discurso escrito de Jerome Powell, conhecido em antecipação no dia em que o responsável será ouvido no comité dos serviços financeiros na Câmara dos Representantes.

Por outras palavras, Powell deverá alertar os responsáveis políticos para a eventualidade de terem de injetar dinheiro diretamente nas empresas, ao invés da atual aposta em estímulos indiretos à economia por via orçamental e da política monetária que já tem sido seguida pelo organismo que lidera.

É ainda esperado que o líder da Fed responda às críticas de que os estímulos monetários não ajudaram devidamente a “Main Street”, termo que é usado na América para representar a sociedade e as famílias comuns, em comparação com a alta finança e os multimilionários de Wall Street, Nova Iorque.

Powell deverá ainda dizer que “uma recuperação completa” só deverá verificar-se quando as pessoas ganharem a “confiança de que é seguro voltarem a envolver-se num conjunto alargado de atividades”. Declarações que devem ser vistas à luz do aumento do número de casos de Covid-19 que está a ser reportado, numa altura em que o mundo se aproxima do primeiro milhão de mortes provocadas pela doença.

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Nas notícias lá fora: Apoios às PME, Apple e dividendos

Jerome Powell tende a acreditar que as pequenas e médias empresas (PME) dos EUA vão precisar de "apoios orçamentais diretos". A Apple funcionou melhor em teletrabalho do que antecipava Tim Cook.

A pandemia continua a dominar a atualidade mundial. Pela negativa, o presidente da Fed vai traçar um cenário negro perante a Câmara dos Representantes, avisando que poderão ser necessários “apoios orçamentais diretos” às pequenas e médias empresas. Pela positiva, o líder da Apple considera que o regime de teletrabalho na empresa funcionou melhor do que o esperado e que, eventualmente, algumas das mudanças serão permanentes. Nos negócios, o badalado acordo de venda do TikTok ainda não se concretizou, mas pode já estar a pender por um fio.

Financial Times

PME dos EUA podem precisar de “apoio orçamental direto”

O presidente da Fed prepara-se para avisar o Congresso dos EUA de que as pequenas e médias empresas (PME) norte-americanas, fortemente penalizadas pela crise do novo coronavírus, poderão vir a precisar de “apoio orçamental direto”, ao invés de empréstimos do banco central. A declaração faz parte do discurso escrito de Jerome Powell, no dia em que será ouvido no comité dos serviços financeiros. Por outras palavras, Powell deverá alertar os responsáveis políticos para a eventualidade de terem de injetar dinheiro nas empresas ao invés de estímulos indiretos à economia por via orçamental, a par da política monetária que já tem sido seguida pelo organismo que lidera. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Surpreendido com o teletrabalho, Tim Cook vê mudanças permanentes

O presidente executivo da Apple disse estar impressionado com a capacidade dos seus funcionários de estarem a trabalhar a partir de casa, prevendo que alguns novos hábitos de trabalho permaneçam pós-pandemia. A Apple criou alguns produtos que estão a ser lançados este ano, como os novos Apple Watch e iPads mesmo estando num regime de trabalho remoto, apesar de ainda não haver sinais de um novo iPhone. A Apple não voltará a ser como era “porque descobrimos que há algumas coisas que realmente funcionam virtualmente”, admitiu o gestor. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Dúvidas persistem na venda do TikTok à Oracle

O fim de semana foi repleto de notícias sobre a venda do TikTok nos EUA à Oracle/Walmart, e tudo apontava para que a operação estivesse prestes a ser fechada. Mas é cada vez mais evidente que dúvidas persistem sobre os contornos da venda. Não é certo que Donald Trump a vá assinar por baixo, até porque a ByteDance continuará a ter grande influência sobre a rede social e continuam os alertas de que os dados de 100 milhões de utilizadores nos EUA continuarão à mercê do regime chinês. Em simultâneo, também a China demonstrou relutância com o acordo alcançado, mesmo tendo em conta que a ByteDance deverá continuar como principal acionista da plataforma. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Companhias aéreas apostam nas reservas de última hora e voos domésticos

O setor da aviação foi um dos mais afetados pela pandemia, não só pelo confinamento generalizado mas também pela suspensão da maioria das viagens de negócios. Para tentar superar a crise, muitas companhias aéreas voltam-se para as reservas de última hora e as viagens domésticas, revela um relatório da Skyscanner. A tendência poderá ser uma vantagem para as companhias low-cost, que oferecem preços mais competitivos, indica ainda o documento. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

El Economista

Santander quer pagar dividendos em 2021 se o BCE permitir

O Santander pretende voltar a remunerar os acionistas no próximo ano, caso o supervisor europeu o aceite. Numa informação regulatória, o banco liderado por Ana Botín revelou que o objetivo é distribuir 10 cêntimos por ação. Devido ao impacto severo da pandemia, o Banco Central Europeu aconselhou as instituições financeiras a congelarem a distribuição de dividendos pelo menos até ao final do ano, de forma a aumentarem a sua liquidez. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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Europa recupera. Lisboa avança com a energia

Bolsas estão a ser suportadas por sinais de novos apoios por parte dos bancos centrais às economias mundiais. Em Lisboa, a energia puxa pela bolsa, mas o BCP volta a cair quase 1%.

Depois das fortes quedas com receios quanto aos impactos da pandemia, as bolsas voltam aos ganhos. Suportadas nos sinais de novos apoios por parte dos bancos centrais às economias mundiais, as praças europeias estão em alta. Lisboa segue a tendência, beneficiando da recuperação dos títulos do setor energético.

Os investidores estão a aplaudir as declarações de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, que veio afirmar que a Europa precisa de mais estímulos para recuperar da crise pandémica. Do outro lado do Atlântico, Jerome Powell, presidente da Fed, vai dizer no Senado dos EUA que será necessário estímulos diretos às pequenas e médias empresas americanas.

Neste contexto, o Stoxx 600 soma 0,4%, mas há índices de referência europeus com ganhos mais acentuados, caso do DAX, da Alemanha, que avança 0,7%. Em Lisboa, o PSI-20 está a valorizar 0,2% para cotar nos 4.164,95 pontos, com a maioria dos títulos em alta.

A puxar pela bolsa nacional estão os títulos do setor energético, com a Galp Energia a recuperar da queda registada na primeira sessão da semana. A petrolífera está a ganhar 0,14% para 8,444 euros, enquanto a EDP sobe 0,69% para 4,203 euros.

Nota positiva ainda para a Jerónimo Martins, que soma 0,47% para 13,89 euros, enquanto a impedir uma recuperação mais acentuada da bolsa nacional está o BCP. O banco liderado por Miguel Maya volta a perder valor, recuando 0,8% para cotar nos 8,63 cêntimos por ação.

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2,6 milhões de famílias com botija pagam mais do dobro pelo gás

  • ECO
  • 22 Setembro 2020

As populações que vivem fora dos grandes centros urbanos e que têm apenas acesso a gás engarrafado pagam 230 euros acima do valor médio gasto nas casas onde o serviço é canalizado.

Milhões de portugueses são penalizados em relação a outros na despesa anual com gás. São cerca de 2,6 milhões de famílias que pagam mais do dobro, nomeadamente aquelas que vivem fora dos grandes centros urbanos, onde o acesso a gás é feito por via canalizada, como é o caso do GPL canalizado e do gás natural.

Em muitas zonas do país, o acesso a gás ainda só é possível por via do gás de garrafa. E, segundo noticia o Jornal de Notícias (ligação indisponível), os cálculos apontam para que quem tenha botija pague cerca de 230 euros anuais acima do valor médio gasto nas casas onde há um contador e o serviço é canalizado.

Este fator de desigualdade tem sido alvo de ação regulatória. No final de agosto, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos pediu à Autoridade da Concorrência (AdC) que analise o mercado do gás engarrafado, por ver margens de comercialização elevadas.

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Hoje nas notícias: : gás, transações suspeitas e rendas

  • ECO
  • 22 Setembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Ter gás em casa custa mais do dobro a 2,6 milhões de famílias portuguesas, com as que vivem no interior a serem as mais penalizadas. Sobre a recente fuga de informação a envolver grandes bancos mundiais que terão permitido que mais de dois biliões de dólares fossem movimentados em transações suspeitas, sabe-se agora que 120 transações suspeitas também passaram por Portugal, envolvendo o BES, BIC e o Crédito Agrícola. A pandemia continua a marcar a atualidade nacional, com a ministra da Saúde a adiantar que 60% das camas destinadas a doentes Covid-19 na região de Lisboa estão ocupadas.

Gás custa mais do dobro a 2,6 milhões de famílias

Gás custa mais do dobro a 2,6 milhões de famílias. As mais penalizadas são as famílias que vivem fora dos grandes centros urbanos, que não têm acesso ao gás canalizado e, por isso, pagam em média anual mais 230 euros. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

120 transações suspeitas passaram por Portugal

É a mais recente fuga de informação que está a dar que falar e apanha em cheio o setor financeiro. Grandes bancos mundiais permitiram que mais de dois biliões de dólares fossem movimentados em transações suspeitas, identificadas pelos próprios como potenciais operações de lavagem de dinheiro. Agora, com base nos 2.100 documentos obtidos pelo BuzzFeed News e partilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), sabe-se que 120 transações suspeitas também passaram por Portugal, envolvendo o falido BES, mas também o então BIC (agora EuroBic) e o Crédito Agrícola. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Rendas antigas beneficiam de proteção de dez anos

As rendas antigas que tenham sido atualizadas e que ainda estejam abrangidas pelo período transitório beneficiam do alargamento da proteção de cinco para dez anos, que foi implementada em 2017. Esta é a conclusão da justiça, que começa agora a emitir sentenças para casos relacionados com o tema e que opõem inquilinos e senhorios. Num acórdão recente, o tribunal decretou que apesar de o período de transição de cinco anos para o Novo Regime do Arrendamento Urbano não ter decorrido à data da entrada em vigor da lei de 2017 (por via do qual a proteção passou de cinco para dez anos, “aos contratos de arrendamento dos autos aplica-se este novo prazo”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Eleições para a CCDR têm seis candidatos para cinco lugares

As eleições indiretas para as comissões de coordenação e de desenvolvimento regional (CCDR) envolvem mais de 10.500 presidentes da câmara. O prazo para as candidaturas termina amanhã e até agora há seis candidatos para ocuparem cinco lugares são eles: José Apolinário, António Cunha, Teresa Almeida, António Ceia da Silva, Isabel Damanesco e Roberto Grilo. Os primeiros cinco foram indicados pelo PS e PSD, já Roberto Grilo avança como candidato independente às eleições da CCDR do Alentejo, a qual preside. Oiça o podcast completo no P24 do Público (acesso pago).

60% das camas disponibilizadas para doentes Covid-19 na região de Lisboa estão ocupadas

Das 500 camas disponibilizadas para doentes infetados por Covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 300 já estão ocupadas. “Mas são 300 das 500 que fazem parte das 7.000. Ou seja, temos esta capacidade de ir adaptando as respostas àquilo que são as necessidades de cada momento”, garantiu Marta Temido. A ministra da Saúde colocou ainda, para já, de parte a possibilidade de um confinamento geral, justificando que já se percebeu, que “tem uma eficácia menos importante do que no passado”. Veja a entrevista completa no Telejornal da RTP (acesso livre).

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