PS acusa Rio de decidir voto no OE 2020 a pensar nas eleições do PSD. “É uma pena”, diz Ana Catarina Medes

PSD vai votar contra o Orçamento do Estado, mas o PS de António Costa confia que os partidos à esquerda vão viabilizar a proposta.

A decisão de Rui Rio de votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE 2020) é, na opinião do PS, focada nas eleições internas no partido e não no próprio documento. A líder parlamentar socialista Ana Catarina Mendes defendeu que a “razão real” para o chumbo é a “disputa interna”, mas ainda acredita que os partidos à esquerda vão viabilizar a proposta, na generalidade.

“Rui Rio deu sete razões, mas não a razão real que é porque falou para dentro e para a disputa interna e anunciou, o voto contra, aos seus adversários“, disse Ana Catarina Mendes, em declarações transmitidas pela RTP3.

A líder parlamentar do PS reagiu assim ao anúncio de Rui Rio de que que o PSD vai votar contra o OE 2020, uma decisão justificada com sete argumentos. “Este OE não tem uma linha estratégica”, mas “tem uma tática” que é a distribuição de rendimentos, disse o social-democrata.

Não é de estranhar que neste clima de eleição interna, o PSD e Rui Rio, se tenha esquecido de falar aos portugueses ou apresentar qualquer proposta para os portugueses, mas que tenha falado para os adversários internos. É pena porque é o país que perde”, sublinhou Ana Catarina Mendes.

A socialista apontou para medidas como o reforço do investimento no Sistema Nacional de Saúde, aumentos das pensões, atualizações de salários da Função Pública, o IRS Jovem ou aumento do abono de família para famílias com mais de dois filhos. “O nosso orçamento é realista como foram os últimos quatro”, defendeu sobre o OE que prevê o primeiro excedente orçamental em democracia.

O documento é votado esta sexta-feira na generalidade e, até agora, ainda não tem apoio suficiente para passar pelo que o Governo vai negociar com os partidos à esquerda até ao último dia. “Aqueles que estiveram com o PS nos últimos quatro anos e que aprovaram quatro bons orçamentos, não há nenhuma razão para que não possam votar num orçamento que é em tudo melhor que o anterior“, acrescentou Ana Catarina Mendes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Do carro da Sony ao robô que lhe leva o papel higiénico. Veja as novidades da CES

Até 10 de janeiro desfilam na CES 2020, um dos maiores eventos mundiais dedicados à tecnologia, as mais recentes novidades do setor. Fique a conhecer cinco gadgets "fora da caixa".

O CES abriu as portas… e há muitas novidades. Naquele que é um dos maiores eventos mundiais dedicado às estreias no universo da tecnologia, as maiores empresas do setor revelaram desde televisões que mudam de tamanho até bandoletes criadas especificamente para acabar com as insónias (de quem as tem). E até robôs para utilizar em casa, com funções muito específicas.

Fique a conhecer algumas das inovações que já foram reveladas em Las Vegas.

PS5? Sim. Mas a novidade da Sony é um… carro elétrico

A Sony confirmou que vem aí uma nova consola de videojogos. Depois da PS4, vem aí a PS5. Mas o que deixou de “queixo caído” os fãs da marca não foram os gráficos das nova máquina de jogos, mas sim as linhas do… carro elétrico que desvendou na CES, o Vision-S.

O protótipo, que revela os esforços da marca japonesa no setor da mobilidade, está equipado com dois motores elétricos de 200kW, consegue ir dos 0 aos 100km/h em 4,8 segundos e tem uma velocidade máxima de 240km/h.

Porém, o mais impressionante, e que o distingue dos restantes elétricos de outras fabricantes de automóveis, é o facto de este protótipo da tecnológica nipónica integrar um total de 33 sensores que permitem detetar e reconhecer pessoas e objetos tanto fora como dentro do veículo. É um passo da marca rumo à condução autónoma.

Laser TV da Hisense que cresce

Pode ser apenas uma pequena caixa quando está desligada, ou “crescer” para um ecrã de grande dimensão que se desenrola quando ativado. É assim a Laser TV L5 que a Hisense levou à CES. O objetivo da fabricante chinesa é propor uma experiência cinematográfica de imagem 4K de grande detalhe.

Esta reinvenção da “caixa” vai chegar ao mercado a um preço que deverá arrancar nos 6 mil euros. Estará disponível em dois modelos, um de 75 e outro de 100 polegadas.

 

Samsung aposta em seres humanos artificiais

A Samsung levou à CES diversas novidades. Uma das que se destaca em termos de utilidade é também uma televisão que se destaca pelo facto de poder ser virada de uma posição horizontal para vertical, útil sobretudo para ver vídeos ou fotografias tiradas por telemóvel na posição vertical, mas o NEON será seguramente a mais surpreendente.

“O nosso primeiro humano artificial está aqui”. Foi desta forma que Pranav Mistry, presidente do STAR Labs, abreviatura de Samsung Technology & Advanced Research apresentou o NEON. Trata-se de um ser virtual criado computacionalmente de modo a que se pareça e comporte como um humano real, com a capacidade de mostrar emoções e inteligência. Estes humanoides digitais pretendem ter um papel ativo, sendo um auxiliar para facilitar o quotidiano numa enorme panóplia de tarefas.

Urgonight quer acabar com insónias

Sofre de insónias? O UrgoNight foi desenhado para ajudá-lo. Trata-se de uma espécie de bandolete que foi apresentada em Las Vegas pela startup francesa UrgoNight que pretende com este gadget ajudar a treinar o cérebro dos utilizadores de modo a garantir que estes tenham um melhor sono durante a noite.

Este gadget lê a atividade cerebral, mandando dados para uma app que, por sua vez, treina o utilizador a desenvolver melhores padrões de ondas cerebrais. Os criadores do produto garantem resultados positivos após três semanas, desde que os utilizadores se comprometam a utilizar o UrgoNight durante três sessões de 20 minutos por semana. Para já, trata-se apenas de um protótipo.

Quando falta o papel no WC… chame o Rollbot

Está na casa de banho e nota a falta papel higiénico? Para ajudar a contornar este contratempo, a fabricante de papel higiénico Charmin tem uma solução. A empresa apresentou na CES o Rollbot, um robô que lhe leva à casa de banho um novo rolo de papel higiénico. Este robô liga-se ao telemóvel, permitindo assim ao utilizador recorrer à sua ajuda sempre que necessite.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sabe o que aconteceu nos mercados na 3ª feira? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 7 Janeiro 2020

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rio quebra tabu sobre OE2020. PSD vota contra

O líder do PSD anunciou esta terça-feira que o partido vai votar contra o OE2020. Rio apresentou sete argumentos para sustentar a decisão. A votação do documento está marcada para sexta-feira.

Rui Rio anunciou esta terça-feira que o PSD vai votar contra o Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) e justificou a decisão com sete argumentos. “Este OE não tem uma linha estratégica”, mas “tem uma tática” que é a distribuição de rendimentos, disse o líder social-democrata. O documento é votado esta sexta-feira na generalidade e, até agora, ainda não tem apoio suficiente para passar. O Governo de António Costa vai negociar com os partidos à esquerda até ao último dia.

O anúncio da decisão sobre o sentido de voto foi feito no encerramento das jornadas parlamentares do PSD onde a antiga presidente do partido criticou o Orçamento de António Costa.

O líder do PSD explicou que olhou para sete pontos para decidir o voto. Rui Rio diz que a carga fiscal aumenta com este OE e que o Estado vai cobrar mais 1.740 milhões de euros do que previa em 2018. Está “longe” de corresponder ao que o PSD considera necessário, que vai no sentido da redução, explicou, referindo que este é o primeiro motivo que suporta a opção laranja.

Além da carga fiscal, Rui Rio olhou também para o peso da despesa pública no PIB para decidir o voto. “Continua a subir”, diz. Também quanto ao combate de endividamento externo, Rui Rio não fica satisfeito com o que encontra no OE. “Não um notório agravamento”, mas não há estímulos à poupança, avisa o líder do PSD, que fala de um agravamento do saldo externo. “Não há uma aposta efetiva nas PME”, acrescenta.

Um dos pontos para os quais Rio também olhou foi o défice estrutural, que é eliminado neste Orçamento, tendo elogiado esta meta do Governo. Este é o quarto ponto de análise ao OE. Admitiu que nesta matéria tem diferenças face a Manuela Ferreira Leite, que na abertura das jornadas parlamentares, defendeu que é preciso ver as consequências da redução do défice, mas acusou o Governo de o conseguir “à boleia” de fatores conjunturais como os dividendos do Banco de Portugal e a redução dos juros. “Não tem mérito nenhum”, disse.

"A minha proposta é que o PSD vote contra [a proposta de Orçamento do Estado para 2020] na generalidade.”

Rui Rio

Presidente do PSD

Rui Rio referiu ainda que, da análise qualitativa e quantitativa do investimento público, não vê que 2020 vá ser diferente dos anos anteriores, quando a execução ficou abaixo da previsão inicial de investimento.

A reforma da Administração Pública é outra das áreas analisadas para decidir o voto. E além de não ver reformas no OE não espera diferenças durante o debate da especialidade.

Como sétimo e último ponto para observar o OE, Rui Rio olhou para o que vai ser executado e o que não vai, gerando uma margem de manobra para o ministro das Finanças. “O discurso não mudou e esta parte correu mal. Foi mesmo a que correu pior”, declarou, acusando Mário Centeno de dizer “inverdades”. “Onde estão 590 milhões de euros?”, perguntou. E acusou o ministro das Finanças se faz “desentendido”.

Rio refere-se ao facto de o saldo em contabilidade pública que serve para fazer a passagem para a contabilidade nacional ser inferior em 590 milhões de euros ao que é usado para apurar o saldo em contabilidade pública.

Por estas razões, Rio anunciou o “voto contra do PSD” dizendo que tem “argumentos sólidos”. “A minha proposta é que o PSD vote contra na generalidade”, disse Rio.

Desde que foi entregue no Parlamento, a 16 de dezembro, o PSD tem criticado o documento por continuar a estratégia de anos anteriores. Considera que não dá resposta à degradação dos serviços públicos nem ao crescimento económico. Apesar de apresentar um excedente orçamental, o OE2020 não consegue o apoio de um dos partidos que mais tem defendido a necessidade de contas públicas superavitárias.

Rio elogiou o excedente orçamental mas acusou o Executivo de falta de transparência na despesa pública por construir o Orçamento com a decisão de não execução de 590 milhões de euros logo à cabeça.

O líder laranja mostrou-se defensor da redução do IVA da eletricidade – tal como também querem os partidos à esquerda do PS – mas fez depender o apoio da medidas da adoção de medidas compensatórias que não penalizem as contas públicas.

(Notícia atualizada às 18h11 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Luca de Meo abandona presidência da Seat

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2020

Este cargo de presidente Seat será assumido, “de momento”, pelo vice-presidente financeiro da marca, Carsten Isensee, que acumulará as duas posições.

Luca de Meo deixou, a seu pedido e em acordo com o grupo Volkswagen, a presidência da Seat, cargo que será, de momento, ocupado por Carsten Isensee, vice-presidente financeiro da fabricante automóvel, foi hoje anunciado.

“A Seat informa que Luca de Meo deixou, a seu pedido e de comum acordo com o grupo Volkswagen, a presidência da Seat. Luca de Meo continuará a fazer parte do grupo até novo aviso”, avançou em comunicado a marca.

Este cargo será assumido, “de momento”, pelo vice-presidente financeiro da Seat, Carsten Isensee, que acumulará as duas posições. As alterações no comité executivo da Seat entraram em vigor esta terça-feira.

Luca de Meo assumiu a presidência da Seat em 01 de novembro de 2015.

Em 2018, a Seat vendeu 517.600 automóveis, um número recorde que resultou num lucro de 294 milhões de euros e numa faturação de 10 mil milhões de euros.

O grupo Seat emprega mais de 15.000 trabalhadores nos seus centros de produção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estes são os setores onde estão a ser criadas mais empresas

Os setores dos transportes, da construção da energia e do ambiente foram os que registaram uma variação mais acentuada do número de novas empresas criadas. Isto segundo a Informa D&B.

Nunca se criaram tantas empresas em Portugal. Em 2019, nasceram quase 49 mil novas empresas, das quais mais de 14 mil nos serviços empresariais e serviços gerais. Ainda assim, segundo o barómetro anual da Informa D&B, foram os transportes, as energias e ambiente e a construção os setores nos quais se registou um crescimento (em termos percentuais) mais significativo.

O setor dos transportes viu nascer 4.449 novas empresas em 2019, mais 2.180 que em 2018, o que correspondente a um crescimento de 101%”, explica a Informa D&B, no relatório conhecido esta terça-feira. Esse salto, diz o estudo, fica a dever-se em grande medida ao crescimento do mercado do “transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros”, na sequência do diploma que ficou conhecido como “Lei da Uber”.

“Este crescimento, inicialmente mais evidente no distrito de Lisboa, alargou-se também aos distritos de Porto, Faro e Setúbal e tem sido constante ao longo do ano“, é detalhado. De notar que a maioria das empresas deste mercado têm apenas um empregado e “mais de 80% faturam até 50 mil euros (com um valor médio de 21 mil euros)”.

Segue-se, em termos percentuais, o setor das energias e do ambiente, com uma variação de 60,5% do número de novas empresas criadas. Em 2019, nasceram 297 novas empresas neste setor, quando em 2018 tinham nascido apenas 185 novas empresas.

A construção destaca-se igualmente pelo seu dinamismo. “Em menos de um ano, a construção passou de sexto para terceiro setor com maior quantidade de novas empresas. As 5.311 novas empresas criadas em 2019 representam um aumento de 24,3% face ao ano anterior”, salienta o barómetro, referindo que a construção de edifícios é o subsetor mais fértil dentro deste mercado.

Em sentido contrário, o estudo da Informa D&B salienta que os “setores e subsetores com maior ligação ao turismo foram em 2019 os que registaram maiores recuos na constituição de empresas, nomeadamente as atividades imobiliárias, o alojamento de curta duração e os serviços turísticos, todos eles protagonistas de significativos crescimentos em novas empresas até 2018″.

No setor das atividades imobiliárias, registou-se um recuo de 6%, tendo sido criadas 4.948 novas empresas, valor que compara com as 5.263 euros criadas em 2018. “No setor do alojamento e restauração, a constituição de novas empresas de “alojamento de curta duração” recuou 15,8%, com grande peso também do distrito de Lisboa. O mesmo não acontece com o subsetor da hotelaria e turismo rural, que cresce 9,7%. A restauração regista um crescimento ligeiro nas constituições (+0,6%), mais acentuado no terceiro trimestre”, sublinha-se no estudo.

De notar que, ainda que seja o segundo setor no qual nasceram mais empresas, os serviços gerais registaram um recuo de 6,2%, “fruto da forte descida nos nascimentos de empresas de serviços turísticos, em especial no distrito de Lisboa, uma tendência que também já se verifica no Porto, Setúbal e em Faro”. Por outro lado, o subsetor dos serviços de saúde, desporto e bem-estar mantiveram o crescimento das constituições em 2019.

E foi no setor dos serviços empresariais que se criaram mais novas empresas (7.670), embora tal valor corresponda apenas a um crescimento de 3,9%. Em termos absolutos, este foi o terceiro setor mais dinâmico, seguindo os transportes e a construção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montepio Acredita Portugal lança programa de aceleração com mentoria prolongada

Edição especial de aniversário alarga sessões de mentoria para que os empreendedores possam alavancar os seus projetos.

É uma espécie de “festa” de comemoração do 10º. aniversário. O Montepio Acredita Portugal acaba de lançar as inscrições para o programa de aceleração de projetos. O concurso de empreendedorismo — que já apoiou mais de 90 mil projetos desde 2010 — traz, nesta edição, uma novidade: o programa inclui agora um “período estendido de mentoria para os empreendedores alavancarem da melhor forma o seu projeto”, explica a organização em comunicado.

O Empreendedorismo Montepio Acredita Portugal é uma iniciativa da associação Acredita Portugal e do banco Montepio e “tem como objetivos identificar, desenvolver, premiar e potenciar o lançamento de ideias e projetos de diferentes setores e em várias categorias, como empreendedorismo social, mobilidade (Prémio Brisa Mobilidade 2020), tecnologia (Prémio K.Tech) e inovação ligada às águas (Prémio H2O Inovação by Águas de Gaia)”, acrescenta a organização.

Além dos habituais prémios, o concurso vai distinguir ainda participantes com características como a “ideia com mais potencial”, a “melhor equipa” e a “maior escalabilidade”.

“O concurso Montepio Acredita Portugal é um excelente veículo para potenciar o empreendedorismo. Prova da validade desta iniciativa é o facto de cumprir este ano o seu 10º aniversário, tendo já apoiado milhares de ideias ao longo do tempo”, assinala Fernando Amaro, diretor do segmento da economia social e do setor público do Banco Montepio.

Já Fernando Fraga, diretor de inovação da Acredita Portugal, sublinha “uma dinâmica empreendedora cada vez mais madura e complexa”. “O espírito empreendedor que nos levou a iniciar este projeto não só se mantém como evoluiu e se consolidou. Perante esta realidade também nós tivemos de evoluir e de nos adaptar, para endereçar as necessidades atuais dos empreendedores. Acreditamos que o desígnio a que nos propomos continua a fazer sentido e que vamos continuar a fazer a diferença em projetos à procura de uma oportunidade para chegarem ao público”, conclui.

O concurso Montepio Acredita Portugal destina-se a qualquer pessoa com uma ideia de negócio, independentemente da idade, nível de formação e localização no território nacional, apoiando projetos promissores com know-how especializado para o seu desenvolvimento e avaliação. No programa participaram já projetos como a Recibos Online, Heptasense, Meia Dúzia, DoctorGummy e Dreamshaper, entre outras.

As inscrições decorrem até 1 de março e podem ser feitas no site da Acredita Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Europa recupera, mas Lisboa recua pressionada pela energia

Enquanto nas demais praças do Velho Continente o dia foi de ganhos (ligeiros), por cá Lisboa fechou em terreno negativo, pela terceira sessão consecutiva. Energia pressionou bolsa.

Pela terceira sessão consecutiva, Lisboa ficou em terreno negativo. Embora a maioria das 18 cotadas nacionais tenha terminado a sessão no verde, o setor da energia pressionou a bolsa nacional e levou a praça a perdas. A EDP protagonizou o maior recuo.

O índice de referência nacional, o PSI-20, desvalorizou 0,11% para 5.230,07 pontos. Lá fora, o dia foi de ganhos, ainda que ligeiros. O Stoxx 600 avançou 0,3%, o francês CAC 40 subiu 0,1% e o alemão DAX somou 0,8%.

As últimas sessões tinham ficado marcadas por algum receio por parte dos investidores, face à escalada das tensões geopolíticas no Médio Oriente, depois do assassinato de um general iraniano. Os primeiros sinais de estabilização estão agora a sentir-se, nas demais praças do Velho Continente. Lisboa ainda não conseguiu, contudo, fugir do vermelho.

Por cá, foi a EDP a protagonizar as maiores perdas, na sessão desta terça-feira. Os títulos da empresa liderada por António Mexia recuaram 0,78% para 3,801 euros. Isto depois do Goldman Sachs ter atribuído um preço-alvo de 4,40 euros aos títulos, abaixo da anterior avaliação de 4,50 euros.

Já no que diz respeito à EDP Renováveis, o banco de investimento melhorou a avaliação dos títulos de 11 euros para 11,30 euros. Ainda assim, as ações desta empresa recuaram 0,58% para 10,2 euros, esta terça-feira.

No vermelho, destaque ainda para a Galp Energia, cujos títulos caíram 0,67% para 15,655 euros após várias sessões em alta à “boleia” dos preços do petróleo, e para o BCP, cujas ações desvalorizaram 0,3% para 0,2009 euros.

Do outro lado da linha de água, os títulos dos CTT e da Corticeira Amorim valorizaram mais de 2%: 2,81% para 3,22 euros e 2,3% para 11,58 euros, respetivamente. Destaque ainda para a Mota-Engil, cujas ações avançaram 1,65% para 1,851 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fórum para a Competitividade prevê que crescimento da economia abrande em 2020

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2020

O Fórum para a Competitividade prevê que exista uma desaceleração na “generalidade das economias internacionais”. Para a economia portuguesa prevê em 2020 um crescimento entre 1,5% e 1,7%.

O Fórum para a Competitividade prevê que a economia portuguesa abrande de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,9% em 2019 para entre 1,5% e 1,7% em 2020, segundo a informação divulgada esta terça-feira.

De acordo com o Fórum para a Competitividade, este ano será de desaceleração na “generalidade das economias internacionais”, um abrandamento “sobretudo conjuntural, de conclusão do ciclo económico”, mas que também se deverá a fatores como a guerra comercial e a escalada militar no Médio Oriente.

“Em 2020, a economia portuguesa não poderá deixar de acompanhar a desaceleração externa dos seus principais parceiros, havendo também riscos internos. O Fórum para a Competitividade prevê que a economia portuguesa abrande, de um crescimento em torno de 1,9% em 2019 para entre 1,5% e 1,7% em 2020”, lê-se na nota de conjuntura de dezembro, divulgada esta terça-feira.

Já sobre as finanças públicas, diz o Fórum para a Competitividade que o Governo espera em 2019 excedente orçamental excluindo medidas temporárias, de 0,6% do PIB, mas que “a consolidação orçamental foi meramente nominal, conjuntural”.

“Estruturalmente estamos pior”, referem.

Sobre a competitividade da economia portuguesa, considera o Fórum para a Competitividade que os principais fatores que a impedem são o excesso de burocracia, os elevados impostos e dívida pública, as dificuldades de acesso ao crédito, a fraca proteção dos investidores, a falta de qualificações, a rigidez do mercado laboral, bem como os insuficientes incentivos à meritocracia.

O diretor do Gabinete de Estudos do Fórum para a Competitividade é o economista Pedro Braz Teixeira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PGR de Angola admite arrestar bens de Isabel dos Santos em Portugal

Não há, para já, planos para que o processo abranja participações da empresária em Portugal, mas a Procuradoria-Geral da República está disponível para o pedir, caso considere que há necessidade.

Os bens da empresária Isabel dos Santos em Portugal poderão ser alvo de arresto, tal como aconteceu em Angola. Para já, o processo não inclui as participações da angolana em empresas portuguesas, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana explicou ao ECO que poderá vir a fazê-lo.

“Não há algo que me leve a afirmar que tenha de acontecer deste modo, mas — se houver necessidade — vamos fazer recurso dos acordos de cooperação com Portugal“, afirmou Álvaro João, porta-voz da PGR de Angola, quando questionado sobre a possibilidade de arresto dos bens de Isabel de Santos em Portugal.

O Tribunal Providencial de Angola ordenou o arresto preventivo de bens de Isabel dos Santos, do marido Sindika Dokolo e do gestor Mário Silva. Em causa estão contas bancárias e participações no banco BIC, na Unitel, no banco BFA, na ZAP Media, na Finstar, na Cimangola, na CONDIS, na Continente Angola e na SODIBA.

"Neste caso específico ainda não estamos a trabalhar com Portugal, mas trabalhamos sempre e temos acordos de cooperação e de partilha de informação. Se houver necessidade, vamos usá-los”

Álvaro João

Porta-voz da PGR de Angola

O arresto tem por base uma acusação do Estado angolano, que reclama o pagamento de empréstimos feitos quando Isabel dos Santos era presidente da Sonangol e o pai José Eduardo dos Santos era presidente do país. E alega que a empresária está a tirar negócios do país, uma acusação que esta já negou.

A escolha [dos bens alvo de arresto] está relacionada com a localização dos próprios bens, o que a PGR localizou e resolveu atacar para que não fossem transferidos para outro local“, revela Álvaro João sobre o processo do Estado angolano contra os três empresários.

A possibilidade de vir a abranger no processo outros ativos — nomeadamente nas empresas portuguesas Efacec, Nos, Galp e no banco EuroBic, onde Isabel dos Santos tem participações –, sublinhou: “Cada coisa será vista a seu tempo. É um trabalho que leva o seu tempo”.

Contactadas pelo ECO, nenhuma das empresas portuguesas em que a filha do antigo presidente de Angola José Eduardo dos Santos tem participações quis fazer comentários, remetendo o tema para a estrutura acionista.

Tribunal só reabre em março. PGR espera prolongamento do arresto

O porta-voz clarificou que a PGR de Angola poderá pedir a inclusão de ativos noutros países já que o objetivo é garantir que o Estado consegue reclamar o pagamento das dívidas que reclama a Isabel dos Santos (e que a empresária rejeita, alegando que as provas foram forjadas e que o processo é uma “caça às bruxas”).

Neste caso específico ainda não estamos a trabalhar com Portugal, mas trabalhamos sempre e temos acordos de cooperação e de partilha de informação. Se houver necessidade, vamos usá-los”, afirmou João, lembrando o arresto é, na prática, uma providência cautelar provisória.

Em teoria, o arresto seria apenas aplicável por 30 dias, mas devido às férias judiciais, em Angola, ficará em vigor até dia 1 de março. Só nessa altura, quando reabrir o ano judicial, é que as partes — Isabel dos Santos, Sindika Dokolo e Mário Silva, por um lado, e o Estado angolano, por outro — poderão apresentar os seus argumentos.

No entanto, a PGR acredita que o Tribunal de Luanda deverá prolongar o arresto. “Se há este receio [de fuga de capitais para o estrangeiro] e o tribunal decretou o arresto provisório, então é normal que seja decretado até que haja uma decisão final“, acrescentou Álvaro João.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

RTP escolhe António José Teixeira para diretor de informação

  • ECO
  • 7 Janeiro 2020

Depois do chumbo da ERC em relação ao nome de José Fragoso, RTP escolhe António José Teixeira para o cargo de diretor de Informação do canal público.

A RTP escolheu António José Teixeira para novo diretor de informação, isto após a ERC ter chumbado o nome de José Fragoso, diretor de programas, que tinha sido proposto pela administração do canal público depois da demissão de Maria Flor Pedroso.

A equipa de António José Teixeira contará com Carlos Daniel, Adília Godinho, Joana Garcia e Hugo Gilberto (diretores adjuntos) e ainda Luísa Bastos (subdiretora).

Esta foi a solução encontrada pela RTP para colmatar a demissão da anterior diretora de informação da televisão pública. Maria Flor Pedroso e os restantes membros da direção apresentaram a demissão em meados de dezembro na sequência da polémica relacionada com o programa Sexta às 9, da autoria de Sandra Felgueiras.

Dias depois, a administração da RTP escolheu José Fragoso para a acumular a direção de informação com a direção de programas que já assumia. Mas o nome acabou por esbarrar no regulador. A ERC considerou que acumulação de cargos não seria uma solução viável “para os princípios de funcionamento do serviço público de televisão”, referindo-se aos princípio de independência e do pluralismo.

(Notícia atualizada às 16h38)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estreia de Pedro Leitão no Montepio adiada para quinta

A reunião do conselho de administração que ia aprovar nome de Pedro Leitão para CEO do banco não se realizará esta terça-feira por motivo de falecimento de um familiar de um dos administradores.

Pedro Leitão terá de esperar até quinta-feira para se estrear como presidente executivo do Banco Montepio. Isto porque a reunião do conselho de administração que ia confirmar o seu nome já não se realizará esta terça-feira.

O banco adiantou que a reunião do board foi cancelada por motivo de falecimento de um familiar de um dos administradores da instituição. O encontro foi reagendado para esta quinta-feira. A reunião tinha sido anunciada há cerca de uma semana por Carlos Tavares, chairman do banco, que numa mensagem aos trabalhadores disse que Pedro Leitão é o homem certo para trazer confiança a um “novo ciclo” no Montepio.

Ex-Banco Atlântico Europa, onde estava desde 2015, Pedro Leitão já tem luz verde para exercer funções de CEO do Banco Montepio, um cargo que tem estado vago nos últimos dois anos. Era responsável pela transformação digital do banco, onde assumia também os “pelouros” do marketing, da tecnologia e ainda os negócios de private banking. É esta visão mais tecnológica de um setor em rápida mudança que Pedro Leitão poderá trazer agora a um banco tradicional e que conta com uma grande expressão no mercado de retalho.

Antes, Pedro Leitão foi administrador do Banco Millennium Atlântico (antigo Banco Privado Atlântico), em Angola, entre 2011 e 2015, onde foi Chief Operations & Marketing Officer, responsável pela implementação, entre outros da rede de retalho. Foi ainda partner da Deloitte, durante quase uma década, entre 2001 e 2011, contando ainda passagens anteriores pelo BBVA e BPI.

Pedro Leitão tem um MBA do ISEG e frequentou diversos cursos e programas de gestão executiva e de transformação digital em várias universidades de renome: London Business School, INSEAD, Stanford ou IMD Business School. Foi professor em várias universidades portuguesas.

Para lá da dimensão profissional e académica, Pedro Leitão gosta de cozinhar e é praticante regular de yoga, ginástica e jogging. Tornou-se agricultor em 2016.

(Notícia atualizada às 16h54 com indicação da nova reunião)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.