Lamborghini tem nova “casa” em Portugal. Quer vender 30 supercarros este ano

A Lamborghini tem uma nova "casa". O espaço, integrado com oficina e showroom, fica em Cascais. Marca espera que seja a porta de entrada para 30 novos clientes este ano.

A Lamborghini tem uma nova “casa” em Portugal. Com uma área de exposição de 385 metros quadrados, o espaço, integrado com showroom e oficina, espera ser a porta de entrada para novos clientes. A marca de luxo italiana quer “pisar” o acelerador nas estradas portuguesas para chegar às 30 unidades vendidas.

“Com este novo espaço e com a abertura do showroom, o que pretendemos é conquistar um lugar no topo do segmento de luxo em Portugal e sobretudo na relação com o cliente. Conseguir proporcionar uma experiência única. Essa é a grande nossa aposta”, disse Miguel Costa, diretor de marcas de luxo da SIVA, durante a apresentação do novo espaço à comunicação social.

Situado em Cascais, o novo espaço teve um investimento de 700 mil euros divididos em três áreas: a oficina, a Lamborghini e a Bentley. “Estamos muito orgulhosos com este investimento que vem dar um novo impulso à presença da Lamborghini em Portugal”, apontou o responsável da SIVA.

Apesar de as vendas de carros em Portugal estarem a cair, as vendas de carros de luxo cresceram, sendo que a Lamborghini mais do que duplicou o número de vendas em 2019. A marca de San’t Agata Bolognese vendeu 26 unidades em 2019, representando um aumento de 171% em relação ao ano anterior.

Para este ano o objetivo é ainda maior. “Vamos tentar vender à volta de 30 carros novos este ano”, contando para isso com modelos como o Urus, Aventador e o Huracán. O preço dos Lamborghini arranca em cerca de 300 mil euros (chegando a superar o meio milhão de euros), pelo que Miguel Costa antecipa que seja possível faturar alguns milhões de euros no mercado nacional. “Em termos de faturação estará muito perto dos 7 milhões de euros”, estima.

Ainda assim, o mercado português continua a não ser o principal investidor da fabricante italiana. “O número de vendas em Portugal é limitado”, assinalou Andrea Baldi, CEO para a região da Europa, Ásia e Médio Oriente. Nesse contexto, Andrea Baldi aponta que o país “não uma grande preocupação para a marca”, uma vez que a Lamborghini opera em várias geográficas. São os americanos, os maiores adeptos destes carros. Só no continente americano foram vendidos 2.837 no ano passado, representando 25% do total de vendas (8.205 carros).

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360 Tech Industry lança concurso para startups portuguesas

A feira internacional volta ao Porto para premiar os melhores projetos tecnológicos de startups portuguesas. As candidaturas estão abertas até14 de fevereiro.

A 360 Tech Industry, feira internacional da Indústria 4.0, robótica, automação e compósitos está de volta ao Porto. Nos dias 2 e 3 de abril, a Exponor, em Matosinhos, volta a receber a segunda edição do evento.

A 360 Tech Industry tem como missão antecipar as tendências para a indústria da próxima década e destacar o trabalho e projetos inovadores de startups portuguesas, através do concurso HubTech by 360 Tech Industry.

O processo de inscrições será efetuado exclusivamente através do preenchimento e validação do formulário online, até ao dia 14 de fevereiro. Serão selecionadas dez startups que participarão gratuitamente no espaço HubTech, em função da qualidade dos produtos desenvolvidos e da forma como evidenciem os objetivos do concurso.

A iniciativa HubTech by 360 Tech Industry pretende estimular a divulgação de soluções tecnológicas aplicadas à indústria, acelerar o crescimento das startups, promover a transformação tecnológica e ainda apostar na inovação como fator de progresso e crescimento sustentável.

Este concurso direciona-se a startups portuguesas, legalmente constituídas há menos de quatro anos, que apresentem soluções ou produtos inovadores na área tecnológica. O júri irá avaliar as candidaturas de acordo com quatro critérios: o grau de inovação ou diferenciação da ideia, a resposta a necessidade de mercado, o impacto potencial na região de desenvolvimento do projeto e ainda o potencial de valorização económica e escalabilidade.

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Coligações negativas custam 40 milhões ao OE2020. Contas são de Centeno

As maiorias negativas têm um impacto direto neste Orçamento do Estado de 40 milhões de euros. As contas são do Ministério das Finanças e não põem em causa o excedente de 0,2% do PIB.

As coligações negativas aprovadas no Parlamento durante o debate do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) têm um impacto imediato na despesa de 40 milhões de euros. As contas são do Ministério das Finanças e não afetam a previsão do excedente orçamental para este ano.

Durante o debate do Orçamento por várias vezes houve entendimentos entre partidos à esquerda e à direita que permitiram a aprovação de medidas que não estavam na proposta de lei do Governo, mas que foram incluídas no Parlamento.

O Governo está neste momento a fechar as contas sobre o impacto de todas as medidas aprovadas no Parlamento, além das que resultaram de maiorias negativas.

Deste pacote faz parte o aumento extraordinário das pensões de 10 euros que começa a ser pago um mês depois da entrada em vigor do OE2020.

Esta medida está avaliada em 140 milhões de euros, mas o Governo já contava com ela. Portanto, o Executivo tinha-a acomodado na proposta do OE2020, pelo que não considera este valor.

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Conferência #StopTheBullshit: O meu próximo chefe pode ser um robô?

No painel de arranque da 1.ª conferência anual da revista Pessoas, #StopTheBullshit, os participantes revelaram como a automação está a ser integrada nas suas organizações e como olham para o futuro.

“O nosso legado serão as pessoas ou a tecnologia? As ferramentas colaborativas são um fortíssimo apoio, mas não é suficiente. Quando dizemos pessoas vs. tecnologia, creio que o correto será dizer ‘pessoas com a tecnologia certa’”, começou por frisar Marta Santos people advisory services da EY, que abriu as hostes da 1.ª conferência anual da revista Pessoas, “Pessoas vs. tecnologia: #StopTheBullshit”, no Heden Santa Apolónia, esta quinta-feira.

Os robôs vão eliminar tarefas repetitivas e que não acrescentam valor, potenciando assim as características humanas de cada indivíduo. Os robôs não podem substituir as pessoas mas vão permitir ter mais tempo para tarefas mais complexas e criativas. A automação e a robótica já estão dentro das organizações e dos seus processos, mas o que está a ser feito e quais são os maiores desafios desta jornada?

Mário Ceitil, presidente da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG), Teresa Vicente, diretora de recursos humanos da Multicert, Pedro Camacho, jornalista e diretor de inovação e novos negócios da Agência Lusa, Marta Santos, da EY, Nuno Troni, diretor de recrutamento da Randstad e João Duarte, professor da Nova SBE, juntaram-se no primeiro painel da conferência #StopTheBullshit, O meu próximo chefe é um robô” moderado pela jornalista Mariana de Araújo Barbosa.

Robôs a facilitar tarefas

“Naquilo que são tarefas repetitivas, traz-nos a eliminação do que é o erro humano, que tem a ver com práticas repetitivas, sem valor acrescentado, o que não tem nada a ver com funções de liderança ou chefia”, disse Marta Santos, da EY e keynote speaker do evento.

Marta Santos, da EY.Hugo Amaral/ECO

Em novembro do ano passado, a Lusa “contratou” um robô para gerar notícias, uma contratação inédita em Portugal. A automação anunciava assim a sua chegada ao mundo do jornalismo, com uma experiência inédita em Portugal. Hoje, este robô gera automaticamente as notícias sobre a abertura e fecho das bolsas, que têm de ser publicadas diariamente.

“O objetivo não é automatizar as coisas, é prestar ferramentas de auxílio ao jornalista e permitir que as pessoas façam outras coisas muitíssimo mais inteligentes”, explica o jornalista Pedro Camacho.

"O nosso sistema informático já tem uma parte de IA e de machine learning que nos indica, de forma mais ou menos preditiva, se há empresas que estão a contratar nesta determinada localização, neste determinado setor com esta dimensão.”

Nuno Troni

Diretor de recrutamento da Randstad

Na empresa de recrutamento Randstad, a inteligência artificial e a robótica já estão integradas em toda a atividade da empresa, desde o momento em que os currículos são recebidos até ao desenvolvimento comercial. A primeira fase do recrutamento na Randstad baseia-se numa “conversa com um robô” e, só numa segunda etapa de entrevistas, o candidato contacta com uma pessoa. A inteligência artificial permite à empresa dividir automaticamente os CVs que entram na base de dados, e por setor.

"Há uma enorme necessidade de percebermos que, se estivermos a programar uma máquina com algum nível de segregação, ela não só vai repeti-la como vai exponenciá-la.”

Marta Santos

Associate partner da EY

“Numa primeira fase, a interação é totalmente artificial, com um feeling humano. A máquina não se identifica enquanto máquina, portanto temos uma conversa interessante com um robô e, numa segunda fase, já começamos a falar com uma pessoa”, explica Nuno Troni, diretor de recrutamento da Randstad.

“Hoje, o nosso sistema informático já tem uma parte de IA e de machine learning que nos indica, de forma mais ou menos preditiva, se há empresas que estão a contratar numa determinada localização, ou num determinado setor com esta dimensão.” Torna o nosso trabalho mais fácil, mais intuitivo e preditivo, baseado em dados”. A automação vai eliminar “tudo o que é chato, repetitivo e não acrescenta valor”, acredita Nuno Troni.

Autonomia das máquinas? Uma questão séria (e ética)

“É mais importante que um líder tenha integridade do que competência técnica”, começou por destacar o presidente da APG, Mário Ceitil.

“A integridade pressupõe intenção, e um propósito claro pressupõe escolha. Será que a escolha que o ser humano produz, quando está a tomar uma decisão dinâmica e que tem impacto na motivação de uma pessoa, é comparável com a decisão algorítmica de um computador?”

E a “responsabilidade” do robô? Manuel Levi, CEO e founder da Enlightenment.AI, desafiou o painel e adicionou à discussão o conceito de “criatividade computacional”, e a necessidade de dar às máquinas o poder de decidir. Por outro lado, é preciso controlar o “nível de projeção de erro que está a ser introduzido nas máquinas”, sublinha Marta Santos, da EY, que defende que é necessário pensar sobre o nível de projeção de erro que está a ser introduzido nas máquinas.

Manuel Levi, CEO e founder da Enlightment.ia, na 1ª conferência anual Pessoas vs. tecnologia: #Stopthebullshit, no Heden Santa Apolónia, em Lisboa.Hugo Amaral/ECO

“A culpa não é da máquina, mas sim de quem programa e de quem precisa de supervisionar”, frisa.Há uma enorme necessidade de percebermos que, se estivermos a programar uma máquina com algum nível de segregação, ela não só vai repeti-la como vai exponenciá-la”, alerta.

Qualificar, qualificar, qualificar

O estudo sobre o futuro o trabalho, desenvolvido em 2019 pela CIP, em parceria com a McKinsey Global Institute e a Nova SBE, estima que a adoção da automação em Portugal leve à perda de 1,1 milhões de empregos até 2030. Para João Duarte, coordenador do estudo e docente da Nova SBE, os dados do estudo também revelam que a tecnologia vai trazer 800 mil postos de trabalho mas, para isso, é preciso apostar na requalificação.

“Temos de ter a certeza que todas as pessoas têm oportunidade de ser integradas neste processo”, refere. João Duarte vê potencial no desafio da transição tecnológica, mas o grande perigo “esquecermo-nos que uma determinada fatia da população fica completamente abandonada”, por isso “a firma tem de ter as pessoas no topo da agenda”, denota.

A transição tecnológica trará “a emergência de um novo cidadão, mais consciente, mais capaz de transformar a realidade, porque tem o controlo de parcelas muito mais complexas da realidade“, acrescenta Mário Ceitil. O futuro vai exigir “competências de maior nível de complexidade cognitiva”, porque “a tecnologia vai libertar a energia humana para tarefas mais dignamente humanas”, defende o presidente da APG.

"A integridade pressupõe intenção, e um propósito claro, pressupõe escolha. Será que a escolha que o ser humano produz quando está a tomar uma decisão dinâmica, que tem impacto na motivação de uma pessoa, é comparável com a decisão algorítmica de um computador.”

Mário Ceitil

Presidente da APG

“As pessoas precisam de ser requalificadas, não só para as profissões do futuro mas para a sua função atual”, defende Marta Santos. Os trabalhadores estão mais exigentes e o formato de formação dentro das organizações também está a mudar. Atualmente queremos ter uma experiência de formandos na empresa muito semelhante à que temos quando ligamos a Netflix, à nossa medida e baseada nos nossos interesses”, exemplifica Marta Santos, da EY.

A responsável de RH da Multicert, Teresa Vicente, tem uma abordagem semelhante, pois acredita que é necessário “fazer com que esta gestão [de pessoas] seja cada vez mais customizada, terminar com a abordagem one size fits all”.

“Tudo o que é menos qualificado sofre mais ameaças”, frisa Nuno Troni, da Randstad, mas, “para profissões qualificadas, automação e inteligência artificial oferecem novas oportunidades”, refere.

Teresa Vicente considera que há uma “inadequação dos procedimentos internos” no que diz respeito à formação dentro das empresas, que precisam de “processos de qualidade, conhecer os negócios das empresas, criar soluções a medida de cada organização, e isso um robô não faz”, sublinha.

Robôs obrigam a repensar o mundo do trabalho

Os robôs e a automação vão criar desafios nas organizações e terão de “introduzir aprendizagens muito mais rapidamente”, acredita Mário Ceitil, que alerta ainda que o perigo será “usar processos tradicionais nas práticas de formação para competências que não são tradicionais”. Para o presidente da APG, as “profissões vão diluir-se em missões” e, por isso, “o sentido da profissão vai ser recriado pela experiência pessoal de cada pessoa”, destaca.

Para Pedro Camacho, um dos desafios é “a falta de sensibilidade que existe nas áreas de gestão”: a “capacidade de discutir questões relacionadas com a tecnologia” e a resposta aos desafios do futuro poderá ser encontrada num ambiente de complementaridade e colaboração.“Num futuro poder-se-á fazer tudo virtualmente”: a questão será ética, de “fazer ou não fazer”, acrescenta.

Pedro Camacho, diretor de inovação da Agência Lusa, e Pedro Sousa Carvalho, diretor executivo do ECO, na 1ª conferência anual Pessoas vs. tecnologia: #Stopthebullshit, no Heden Santa Apolónia, em Lisboa.Hugo Amaral/ECO

“O que realmente importa? Termos tempo, continuarmos a ter a nossa individualidade, sermos capazes de transmitir emoção, tratarmo-nos como pessoas, importa que sejamos capazes de sentir que pertencemos. Nenhuma tecnologia nos faz sentir isso por si. A tecnologia é fundamental mas diria que, no final do dia, não só temos de pensar em human centricity, como temos de a ser”, aconselha Marta Santos, da EY.

“Parece-me difícil, no que diz respeito as grandes funções, as mais dinâmicas, que são aquelas que esperamos de um líder, possa haver uma substituição por um robô numa situação de chefia”, remata Mário Ceitil.

 

 

 

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Abanca em negociações exclusivas para comprar o EuroBic

Abanca está em negociações exclusivas para comprar o EuroBic. Banco galego já confirmou que está interessado no banco português, e exige controlar, pelo menos, 75% do capital.

O Abanca está em negociações exclusivas para a compra do EuroBic, na sequência do caso “Launda Leaks” e do anúncio de Isabel dos Santos de que está disponível para vender a sua participação de 42,5% naquele banco, apurou o ECO junto de fonte próxima da operação.

Não é segredo que o banco galego era um dos cinco interessados que estavam na corrida pelo EuroBic, que saltou para o furacão do caso Luanda Leaks nas últimas semanas com as notícias de que terá sido usado por Isabel dos Santos para transferir dinheiro público de contas da petrolífera Sonangol no Eurobic para uma offshore no Dubai, num total de mais de 100 milhões de euros.

Após as primeiras notícias sobre este caso, Isabel dos Santos anunciou a intenção de venda da sua posição de 42,5% no EuroBic. Desde esse momento que ficou decidido que a saída da acionista angolana do banco teria de acontecer num curto prazo. Não só por pressão do Banco de Portugal, com quem a equipa de Teixeira dos Santos tem mantido contactos e reuniões regulares. Mas também pelos danos reputacionais que o Luanda Leaks tem causado na instituição financeira, como o próprio Teixeira dos Santos, CEO do banco, reconheceu publicamente. “Não é bom para o negócio, mas o banco está sólido“, referiu o antigo ministro das Finanças em entrevista à RTP.

O EuroBic registou saídas de depósitos nas primeiras duas semanas, embora sem pôr em causa os rácios de liquidez. Este é um indicador que exige uma monitorização constante da administração do banco e do Banco de Portugal, através do chamado Liquidity Coverage Ratio (LCR). Os saldos de depósitos, esta semana, estarão já em níveis positivos, mas, mesmo assim, para assegurar que este indicador seja reforçado, o banco realizou vendas de ativos mais líquidos, como dívida pública soberana. Isto, à espera de concluir o processo de venda.

Contactado pelo ECO sobre as negociações, o EuroBic não esteve imediatamente disponível para responder até à publicação deste artigo. Já o Abanca não quis comentar.

Do lado espanhol, o dono e chairman do Abanca foi visto na semana passada a entrar na sede do EuroBic, em Lisboa. Juan Carlos Escotet confirmou na passada terça-feira que está a olhar para o dossiê com muito interesse e frisou que não lhe falta disponibilidade financeira para comprar mais um banco — no ano passado comprou dois: o negócio de retalho do Deutsche Bank em Portugal, e o Banco Caixa Geral, em Espanha.

Mas Escotet deixou claro que não pretende apenas adquirir a posição de Isabel dos Santos. Quer controlar, pelo menos, 75% do capital do EuroBic. Isto significa que Fernando Teles, sócio de longa data da empresária angolana, terá também de se alinhar com Isabel dos Santos na venda do banco onde detém uma posição de 37,5%. Sem isso não haverá negócio para os espanhóis.

“O que tem sido política do Abanca é que não participamos em nenhum tipo de integração ou fusão em que não controlamos o banco. Não sabemos qual a posição dos outros acionistas [do EuroBic]. Se não houver um mínimo de 75% do controlo, não participamos”, referiu Juan Carlos Escotet esta terça-feira, durante a conferência de apresentação dos resultados anuais do Abanca.

Escotet explicou depois que pretende assegurar o controlo do EuroBic para implementar o modelo de negócio e o modelo corporativo do Abanca, antecipando o fim da marca EuroBic com a fusão no atual negócio do Abanca em Portugal.

Ao que o ECO apurou, quando estiveram em Lisboa para olhar para o dossiê EuroBic, os responsáveis do Abanca gostaram dos números que viram. O banco terá fechado 2019 com lucros de 60 milhões e os indicadores de rentabilidade e de qualidade dos ativos estão entre os melhores do mercado. A principal questão reside mesmo na perceção pública do banco em Portugal após a polémica do Luanda Leaks.

Há outro fator importante que já colocava o Abanca na pole position para a compra do banco português. Além dos espanhóis, o EuroBic recebeu interesse de investidores oriundos do Reino Unido, do Médio Oriente e da China. Avançando para negociações exclusivas com o banco galego, que esta semana apresentou um lucro de 405 milhões de euros, o EuroBic poderá ver este processo concluído mais cedo. Isto porque o Abanca já tem autorização do Banco Central Europeu (BCE) para operar na Zona Euro — está sobretudo presente na Galiza –, e não demoraria tanto tempo em obter o aval do regulador para ficar com o EuroBic.

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Airbnb rendeu 14,3 milhões de euros em taxas turísticas a Lisboa e ao Porto em 2019

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2020

A plataforma online de alojamento anunciou que o total arrecadado da cobrança da taxa turística em Lisboa, em 2019, atingiu mais do dobro face ao montante do ano anterior.

A plataforma online de alojamento Airbnb entregou cerca de 10 milhões euros de taxa turística à Câmara de Lisboa e 4,3 milhões à Câmara do Porto, durante o ano passado, foi anunciado esta quinta-feira em comunicado. “Em Portugal, os anfitriões da Airbnb já contribuíram com mais de 14 milhões de euros através da taxa turística em 2019, e quase 27 milhões desde 2016”, refere a empresa.

Na nota, a Airbnb salienta que o total arrecadado da cobrança da taxa turística em Lisboa, em 2019, atingiu mais do dobro face ao montante do ano anterior (4,5 milhões de euros). Em relação à cidade do Porto, verificou-se também uma subida, tendo sofrido um aumento de 1,8 milhões de euros. No total, a plataforma entregou 14,3 milhões euros àquelas duas autarquias em 2019.

De acordo com a plataforma online de alojamento, a cobrança e entrega da taxa turística acontece através de acordos celebrados com os municípios de Lisboa (2016) e Porto (2018). Os acordos têm como objetivo promover uma partilha de alojamento responsável e simplificar a cobrança da taxa turística para todos, em benefício dos residentes nas duas maiores cidades do país.

Em Lisboa, a Airbnb entregou ao município mais de 20 milhões de euros de taxa turística nos últimos três anos, indica a empresa no comunicado.

Aprovada em 2014, a taxa turística começou a ser aplicada em Lisboa em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras e de alojamento local da cidade, sendo cobrado um euro por noite até um máximo de sete euros.

No Porto, a plataforma já contribuiu com quase sete milhões de euros para a receita da taxa turística na autarquia desde 2018. Em 1 de março de 2018, a taxa turística do Porto (de dois euros por dormida) começou a ser aplicada a hóspedes com mais de 13 anos, num máximo de sete noites seguidas, para “mitigar o impacto da pegada turística” na cidade, definiu a autarquia.

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Google Stadia, a “Netflix” dos videojogos, vai ter um pacote grátis

A Google está a preparar um pacote grátis para a plataforma Stadia, um serviço que promete acabar com as consolas de jogos. Até aqui, os fãs tinham de pagar 130 dólares para aceder ao serviço.

A Google está a preparar uma versão gratuita da Stadia, a plataforma de streaming de videojogos que promete pôr fim às consolas. Até agora, só era possível aceder ao serviço pagando um preço inicial de 130 dólares.

A empresa vai lançar “nos próximos meses” uma modalidade gratuita, que permite jogar videojogos na cloud em qualquer ecrã, com resolução full HD a 60 frames por segundo. Este “pacote”, porém, dá apenas acesso à plataforma e não exclui a necessidade de os utilizadores terem de comprar os jogos no catálogo.

Ainda assim, é uma evolução face à modalidade atual. Como explica a Business Insider, os utilizadores dos 14 países em que a Google disponibiliza a Stadia só conseguem aceder à plataforma pagando 130 dólares “à cabeça”, um preço que dá direito ao comando físico para jogar, a um Chromecast Ultra para facilitar o streaming, resolução com qualidade 4K e três meses de Google Stadia Pro (que, depois, custa 9,99 dólares por mês e inclui alguns jogos gratuitos no catálogo).

Em novembro, a Google apresentou a Stadia, uma plataforma de videojogos que permite jogar diretamente na cloud. Como os jogos são processados nos servidores da Google, ao invés de no computador ou consola do utilizador, estes passaram a poder jogar os títulos mais exigentes em qualquer computador, dos mais antigos aos mais modernos.

Mas a empresa tem enfrentado críticas por ainda não ter cumprido algumas das promessas feitas quando apresentou a Stadia ao mundo. Por exemplo, ainda não é possível aceder à Stadia através de smartphones, incluindo os iPhones da Apple, como salienta o mesmo jornal.

Atualmente, a Google Stadia está disponível na Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. Ainda não está disponível em Portugal e não se sabe quando será disponibilizada neste mercado.

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Com novo modelo de subsídio de mobilidade, easyJet ameaça deixar de voar para a Madeira

O novo modelo de subsídio de mobilidade atribuído à Madeira forçará a companhia a interromper as duas rotas domésticas que atualmente existem entre a Madeira e o continente.

A easyJet ameaçou, esta quinta-feira, interromper a ligação aérea que faz entre Portugal Continental e a Madeira. Esta posição surge um dia depois da aprovação do novo modelo de subsídio de mobilidade da Madeira, apresentado pelos deputados do PSD Madeira.

“A implementação destas medidas implica a expulsão da easyJet de um mercado liberalizado, por uma decisão política, e que forçará a companhia a interromper as duas rotas domésticas atualmente existentes entre a Madeira e o continente português (LISFNC & OPOFNC), o que terá um enorme impacto negativo tanto na vida das pessoas, como no turismo e na economia de toda a região”, refere a empresa em comunicado.

Este novo modelo aprovado na Assembleia da República prevê que os madeirenses paguem apenas o preço estipulado para as passagens aéreas de ida e volta – 86 euros para os residentes e 65 euros para os estudantes. A proposta foi aprovada com os votos de todos os partidos, à exceção do PS.

A empresa opera na Madeira desde 2007 através de rotas internacionais, prestando serviços domésticos desde 2008. Segundo a easyJet estas rotas tinham “benefícios para os residentes da região, assegurando uma maior concorrência e disponibilidade de tarifas mais baixas para todos”.

“Continuaremos a monitorizar esta decisão, e a analisar todos os detalhes relacionados com a mesma, com as nossas equipas de regulação e jurídicas”, sublinha a easyJet, em comunicado.

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BCP castiga bolsa de Lisboa. Banco cai mais de 2%

Banco liderado por Miguel Maya contrariou o sentimento positivo na banca europeia. Após duas sessões em fortes ganhos, ações corrigiram e ditaram a queda da bolsa nacional.

Lisboa contrariou o otimismo que se vive nos principais mercados acionistas europeus. O BCP e a Galp Energia, que tinham protagonizado fortes ganhos nas últimas sessões, corrigiram e levaram o PSI-20 a fecharem no vermelho. O índice de referência nacional perdeu 0,29% para 5.287,35 pontos.

Após duas sessões de ganhos expressivos, o banco liderado por Miguel Maya chegou a negociar acima dos 0,20 euros por ação (o que não acontecia desde 15 de janeiro), mas acabou por fechar a sessão em queda. O BCP caiu 1,96% para 0,1949 euros por ação, numa altura em que a época de resultados tem determinado o sentimento dos investidores sobre o setor.

“O BCP esteve em profundo contraste com o respetivo setor na Europa que esta quinta-feira registou uma valorização em torno dos 2%”, explicam os analistas do BPI, numa nota de fecho da sessão.

O Unicredit disparou 8% após ter anunciado prejuízos inferiores ao esperado e o Deutsche Bank valorizou 12,44% com a entrada de um novo acionista. O Société Générale cortou as metas de lucros para este ano, um dia depois do BNP Paribas ter feito o mesmo e, apesar disso, os dois bancos também somaram mais de 1% cada.

BCP fecha abaixo dos 0,20 euros

Coronavírus continua a marcar sentimento

Tal como o BCP, também a Galp Energia corrigiu, em linha com a desaceleração nos preços do petróleo. A petrolífera portuguesa tombou 1,22% para 13,76 euros, enquanto o Brent de referência europeia desvaloriza 0,71% para 54,89 dólares por barril. O comité técnico da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, que se reuniu esta quinta-feira, recomendou um corte na produção de 600 mil barris por dia para combater os efeitos do coronavírus.

Entre as cotadas que penalizaram o índice estiveram ainda a Corticeira Amorim (-1,31%), a Sonae (-1,23%), a Altri (1,04%), os CTT (-0,54%) e a Mota-Engil (-0,29%). Em sentido contrário, a Jerónimo Martins, a Nos e a EDP fecharam no verde, apesar de terem registado ganhos inferiores a 0,5%.

“A principal razão para a queda do mercado português foi a quebra das correlações que habitualmente se observam na bolsa nacional”, referem os analistas do BPI. “Com o atenuar dos receios relativamente ao coronavírus, as atenções dos investidores voltaram-se mais para os resultados empresariais“. Neste cenário, o Stoxx 600 ganhou 0,45%, enquanto o espanhol IBEX 35 subiu 0,87%, o alemão DAX avançou 0,69% e o francês CAC 40 somou 0,88%.

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UE admite mudar regras dos mercados para enfraquecer Londres

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2020

As autoridades europeias estão a avaliar mudar as regras dos mercados financeiros para enfraquecer a posição de Londres no pós-Brexit.

As autoridades europeias estão a equacionar alterar a legislação que regula os mercados financeiros (DMIF II), o que poderá enfraquecer a posição de Londres como centro financeiro, segundo a agência de informação Bloomberg.

De acordo com a agência, altos funcionários de Berlim, Bruxelas e Paris estão a avaliar eventuais emendas à Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF II), que fez uma profunda revisão da primeira diretiva dos mercados financeiros na sequência da crise financeira e que inclui concessões ao Reino Unido dada a importância da city, o centro financeiro de Londres.

Em causa estará a revisão de regras como negociação de ações, produtos financeiros derivados e commodities (produtos financeiros sobre matérias-primas) e manutenção de registos, o que deverá tornar ainda mais difícil a negociação do acordo comercial entre o bloco europeu e o Reino Unido. As mudanças poderão dar mais força à bolsa alemã, a Deutsche Boerse AG, face à London Stock Exchange Group Plc, em futuros e outros derivados.

“O facto de o maior mercado financeiro da Europa estar agora fora da UE mudará a equação da regulação de serviços financeiros”, disse à Bloomberg Markus Ferber, deputado alemão no Parlamento Europeu (do partido CDU, de Angela Merkel), que foi o principal legislador sobre as regras designadas de DMIF II, considerando que seria “ingénuo” pensar de outra maneira.

Segundo fontes contactadas pela Bloomberg, nos próximos dias autoridades da União Europeia (UE) irão auscultar bancos e outras empresas sobre eventuais alterações à DMIF II, sendo que uma proposta formal de revisão da diretiva só deverá chegar no terceiro trimestre do ano.

Com o Brexit’ o acesso das empresas de serviços financeiros da city à UE dependerá de processo conhecido como equivalência, no âmbito do qual o Reino Unido terá de provar a Bruxelas que as suas regras são pelo menos tão rigorosas quanto as do bloco europeu, o que dá à UE poder unilateral para decidir se as regras britânicas têm condições equitativas (level playing field, o termo técnico usado).

“A combinação da revisão da DMIF com a equivalência permite alterar as regras do jogo, o que poderia muito bem dar mais poder à UE ”, afirmou, citado pela Bloomberg, Nathaniel Lalone, do escritório de advocacia Katten, em Londres, que trabalha em questões regulatórias transfronteiriças no mercado de derivados. O advogado considera que há o risco da revisão da DMIF ser usada para “fins políticos”, impedindo o acesso aos mercados da UE das empresas que estão na City.

O Reino Unido deixou a UE em 31 de janeiro, com o prazo para concluir um acordo comercial até final de 2020, um período que já se prevê muito apertado para o alcançar. O Governo britânico propõe um acordo de comércio livre sem alinhamento regulatório e uma série de acordos separados em áreas como a segurança, pescas ou transportes. Já a Comissão Europeia disse que quer um acordo comercial “muito ambicioso”, mas condicional, e advertiu Londres de que não terá os mesmos benefícios que um Estado-membro.

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Gallagher faz parceria tecnológica para seguro paramétrico inovador

  • ECO Seguros
  • 6 Fevereiro 2020

O corretor de resseguros Gallagher estabeleceu uma parceria com a tecnológica FloodFlash para fornecer uma inovadora apólice de seguro paramétrico contra inundações aos clientes do Reino Unido.

A introdução da nova apólice paramétrica pela corretora Gallagher significa que as participações de sinistro serão reembolsadas com base num nível de ‘alarme’ predefinido, e não através da avaliação tradicional do custo dos danos. No caso de uma inundação, os segurados recebem um valor de liquidação previamente acordado logo que o nível de água exceda o limiar definido.

Fundada por Ian Bartholomew e Adam Rimmer, a FloodFlash já emitiu milhões de libras esterlinas em coberturas para propriedades comerciais em todo o Reino Unido.

“Milhares de organizações em todo o Reino Unido estão expostas a custos devastadores devido às inundações”, disse Rimmer. “Estamos orgulhosos de fazer uma parceria com a Gallagher e trazer seguros de pagamento rápido para empresas e proprietários de imóveis em todo o país”. “

“A adoção de novos produtos insurtech como o FloodFlash mostra o compromisso da Gallagher em levar aos seus clientes opções de cobertura inovadoras. Com esta parceria estamos melhor posicionados para fornecer cobertura para as pessoas que mais precisam”, acrescentou.

James Murray, diretor da filial em Leeds, também comentou: “Com o tempo cada vez mais imprevisível, muitas empresas do Reino Unido estão provavelmente cada vez mais expostas ao risco de inundações”. A boa notícia é que existem soluções para ajudar, “mesmo para negócios difíceis de segurar”.

“Através da nossa parceria com o FloodFlash, podemos oferecer aos nossos clientes uma solução inovadora e tecnologicamente orientada, ajudando as organizações a obter seguros contra inundações em áreas de alto risco”, explicou.

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Absolvido no Senado, Donald Trump acusa oposição de “corrupção”

O presidente dos EUA reagiu à absolvição do Senado no julgamento do impeachment, denunciando o que considerou serem "pessoas muito desonestas e corruptas" focadas em o destruir, bem como o país.

Numa reação à absolvição no julgamento do impeachment, o presidente dos EUA denunciou o que considerou serem “pessoas muito desonestas e corruptas” que o querem destruir, assim como o país.

“Como toda a gente sabe, a minha família, o nosso país maravilhoso e o vosso presidente foram sujeitos a terríveis provocações por algumas pessoas muito desonestas e corruptas. Fizeram tudo o que estava ao alcance para nos destruir e, por isso, para prejudicarem em muito a nossa nação”, afirmou Trump, num pequeno-almoço com líderes religiosos, políticos e outros dignitários, de acordo com o The New York Times (acesso pago).

Segundo o jornal, o evento anual, conhecido por National Prayer Breakfast, é tradicionalmente bipartidário e de concórdia entre os dois maiores partidos norte-americanos. Porém, no discurso, no rescaldo do julgamento no Senado, Trump exibiu jornais com a manchete “absolvido” e a sua própria foto, naquele que já é considerado o discurso mais político que alguma vez um presidente fez neste evento anual.

As declarações foram proferidas na mesma sala em que estava presente Nancy Pelosi, porta-voz da Câmara dos Representantes e impulsionadora do impeachment, que resultou nas acusações de abuso de poder e obstrução ao Congresso contra o Presidente em funções, além do senador republicano Mitt Romney, que votou pela destituição de Trump.

Numa clara referência aos dois políticos norte-americanos, Trump continuou: “Eles sabem que o que estão a fazer é errado, mas colocam-se à frente do nosso grande país”. Dito isto, enalteceu os “corajosos políticos e líderes republicanos” que tiveram a “sabedoria” e “força” de votarem contra a destituição.

Na quarta-feira, quatro meses depois do início do processo do impeachment, o Senado, controlado pelo Partido Republicano, votou pela absolvição de Donald Trump por uma maioria de 53 votos, contra 47 votos a favor da destituição.

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