Navigator vai dar dividendo extra de 100 milhões

Empresa pretende entregar aos acionistas um dividendo de 13,94 cêntimos por ação.

A Navigator vai entregar uma remuneração extraordinária aos seus acionistas. A empresa convocou uma assembleia geral extraordinária para ser votada uma proposta de distribuição de reservas no valor de quase 100 milhões de euros.

De acordo com a convocatória para essa reunião magna, “propõe-se que seja deliberada aos acionistas (…) reservas no montante de 99.138.919,82 euros, equivalente a 13,94 cêntimos por ação”.

Após a distribuição deste montante, a Navigator “continuará a ter uma situação líquida adequada para a prossecução da sua atividade, tendo em consideração os objetivos por esta estabelecidos”.

Este dinheiro resulta da rubrica de resultados transitados. Ou seja, são lucros que foram sendo retidos, sendo agora considerado o valor em reserva de excedentário, logo passível de ser entregue aos acionistas sob a forma de dividendo. A Semapa, que controla a Navigator, ficará com a maior “fatia” destes 100 milhões.

Nos primeiros nove meses do ano, a Navigator registou um resultado líquido de 75,2 milhões de euros. Foi uma quebra de 49% face aos 147,5 milhões apresentados no mesmo período de 2019, reflexo da pandemia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Navigator corta dividendos a metade. Vai pagar 13,94 cêntimos por ação

A administração já tinha anunciado que ia baixar dividendo, depois da redução do lucro em 2019. Vai pagar aos acionistas 0,1394 euros por ação. Navigator diz que ainda não teve impacto do Covid-19.

A Navigator vai pagar dividendos de 13,94 cêntimos por ação, metade da remuneração que pagou aos acionistas no ano passado.

De acordo com a proposta da administração, a papeleira pretende distribuir 99,14 milhões de euros de lucros pelos acionistas (Semapa detém 70% do capital), o que representa um payout de 59% face aos lucros de 168,3 milhões obtidos em 2019. Tendo em conta o preço de fecho desta sexta-feira, o dividendo apresenta uma taxa de retorno (dividend yield) de 6,7%

Caberá agora aos acionistas aprovar o dividendo na assembleia geral marcada para o dia 28 de maio, segundo a convocatória publicada esta sexta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A administração já tinha avisado que ia reduzir o nível de dividendos. “É uma decisão dos acionistas. Não é connosco, mas o nosso palpite é que os dividendos não serão mantidos neste nível nos próximos anos”, referiu o administrador Fernando Araújo em fevereiro, durante uma conferência com os analistas.

Na mesma ocasião, o gestor disse não a empresa não previa pagar mais do que os lucros que teve no ano passado. “Não podemos distribuir mais do que isso, a não ser que os acionistas entendam distribuir reservas como aconteceu este ano”, apontou.

Há um ano, a Navigator pagou um dividendo de 27,943 cêntimos (o regular de 23,71 cêntimos e a distribuição de reservas de 4,184 cêntimos”, totalizando os 200 milhões de euros.

Covid-19 sem impacto, para já

Desde que apresentou resultados, no dia 11 de fevereiro, muito mudou no cenário internacional e nacional com a disseminação do novo coronavírus em todo o mundo, o que afetou a atividade de muitas empresas.

A Navigator diz que “até ao momento, as operações têm decorrido com normalidade e sem qualquer disrupção no serviço aos clientes”. “Podemos também referir que, até ao momento, o grupo não detetou no seu volume de vendas de papel, pasta e tissue qualquer impacto que possa decorrer do Covid-19“, frisou ainda.

A papeleira diz que está a monitorizar continuamente a situação ao nível de toda a cadeia de fornecimento, desde o abastecimento de madeira, de matérias-primas e subsidiárias (incluindo as questões de logística), nos serviços técnicos e de apoio prestados por empresas estrangeiras e nos prestadores de serviço em regime de outsourcing, entre outros.

Apesar de ainda não ter sido afetada, a Navigator sublinha que “não tem visibilidade de impactos decorrentes do Covid-19 nas suas demonstrações financeiras e está a desenvolver uma avaliação de riscos para tentar aferir esses possíveis impactos, avaliação que ainda se encontra a em curso”.

“Estamos a trabalhar arduamente para minimizar os potenciais impactos desta pandemia na nossa atividade”, frisa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Recuperação do BCP anima Lisboa. Bolsas europeias também sobem

Ações do banco liderado por Miguel Maya estão a recuperar parte das perdas registadas na última sessão. Lisboa abre em alta com 15 cotadas no verde. Na Europa, bolsas também sobem.

Depois da queda de 3,5% registada na sessão anterior, as ações do BCP estão a recuperar, animando os primeiros minutos da negociação na praça portuguesa. E isto no dia em que arranque a temporada de resultados no PSI-20, com a Navigator a estrear-se. Lá por fora os principais índices bolsistas europeus também estão em alta, apesar da cautela em relação ao surto do coronavírus, que já fez mais de 1.000 vítimas mortais.

O PSI-20, o principal índice português, está em alta de 0,29% para 5.297,36 pontos. São 15 as cotadas em terreno positivo, com destaque para os títulos do banco liderado por Miguel Maya: ganham 0,43% para 0,1888 euros e recuperam parte da perda registada esta segunda-feira, na sequência da redução da avaliação e recomendação por parte do BPI/CaixaBank.

O banco de investimento baixou o preço alvo do BCP em 7%, dos 0,27 euros para os 0,25 euros, reduzindo a recomendação de “Comprar” para “Neutral”, antecipando uma redução de 6% dos lucros. Maya presta contas na próxima semana.

A earnings season nacional dá esta terça-feira o pontapé de arranque. Após o fecho da bolsa, a Navigator apresenta os resultados de 2019. O BPI/Caixabank prevê que as vendas da papeleira tenham diminuído 4% para 423 milhões de euros no quarto trimestre. As ações sobem 1,09% para 3,34 euros, sendo um dos destaques do dia.

Entre os pesos pesados nacionais destaque ainda para a Galp e Jerónimo Martins, que valorizam 0,79% e 0,18%, respetivamente.

Navigator soma 1% antes de prestar contas

No panorama europeu, o dia também começou com ganhos. Os investidores continuam a monitorizar as notícias sobre o coronavírus e o impacto económico da epidemia. Esta segunda-feira muitas fábricas na China reabriram portas após o fecho forçado pelas autoridades para conter o surto.

“Nos próximos dias ter-se-ão os primeiros cálculos sobre os custos deste encerramento forçado das fábricas. De uma forma geral, muitos investidores e economistas ocidentais demonstram algum ceticismo em relação às estatísticas fornecidas pelas autoridades chinesas, sobretudo em períodos de crise”, lembra os analistas do BPI no Diário de Bolsa desta terça-feira.

Neste cenário, o Stoxx 600, índice de referência no Velho Continente, avança cerca de 0,3%, acompanhado de outras importantes praças europeias: em Madrid, o IBEX-35 ganha 0,5%, enquanto o milanês FTSE-Mib avança 0,44% e o parisiense CAC-40 soma 0,3%.

(Notícia atualizada às 8h24)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BPI aposta na EDP, Jerónimo Martins e Navigator em 2020

Analistas do CaixaBank/BPI mantêm EDP, Jerónimo Martins e Navigator na lista das favoritas para o próximo ano, com potencial de valorização até 40%. Nos salta fora das preferidas nacionais.

O CaixaBank/BPI mantém as ações da EDP, Jerónimo Martins e Navigator na lista das favoritas para o próximo ano, apontando para potenciais de valorização que podem chegar aos 40%. Em sentido contrário, a Nos salta fora das preferidas na bolsa de Lisboa. Mas há mais oportunidades na praça nacional.

O banco publicou esta semana o Iberian Book, onde lança as suas “previsões” para os mercados português e espanhol em 2020. No PSI-20, onde se esperam valorizações atrativas em grande parte das cotadas, há um trio que continua a despertar a atenção dos analistas do CaixaBank/BPI.

A EDP é uma delas. “A estratégia sólida traz crescimento acelerado através da rotação de ativos no valor de quatro mil milhões e da venda de ativos no valor de dois mil milhões, permitindo um plano de investimento (capex) de 12 mil milhões até 2022 sobretudo focado nas energias renováveis”, explicam os analistas do banco. Atribuem ao título um preço alvo de 4,50 euros, antecipando um potencial de valorização de 21% para a elétrica portuguesa.

Recomendam “comprar” EDP com base nos “catalisadores potenciais de fusões e aquisições, crescimento atrativo, dividendo superior, múltiplos poucos exigentes e fundamentais em alta”, reforça o banco.

Em relação à Jerónimo Martins, o preço alvo de 18,65 euros traz consigo um potencial de subida de 25%, com os analistas a darem “like” às operações da retalhista na Polónia e na Colômbia. “A operação polaca continua a ter um melhor desempenho em relação a um mercado que deverá manter os padrões de crescimento em 2020. Colômbia é um importante driver em 2020-2021”, frisa o CaixBank/BPI. Recomendação: “comprar”.

Sobre a Navigator, a subida dos preços do papel faz augurar um bom ano para a papeleira que será liderada por António Redondo. “A companhia enfrenta perspetivas de resultados mais favoráveis, oferecendo uma sólida geração de cash flow e um dividendo sustentável”, com a taxa da dividend yield a rondar os 8%, assinala o banco. Dá aos papéis da Navigator um preço alvo de 5,10 euros, o que confere um potencial de ganhos de 40%.

Semapa a valorizar 80%, Sonae quase 60%

A Nos deixa de figurar na chamada “core list” do CaixaBank/BPI, devido à concorrência no mercado das telecoms em Portugal. Ainda assim, a operadora liderada por Miguel Almeida mantém a recomendação “compra”, apresentando um potencial de 26%.

No geral, os analistas deixam perspetivas positivas para aquilo que será o desempenho das cotadas portuguesas no ano que vem. As avaliações para as 14 cotadas da bolsa de Lisboa apresentam em média um potencial de crescimento de 32%, com 11 delas a terem uma recomendação de “comprar”.

Fora das preferidas do banco há avaliações com maior potencial. A Semapa (que detém a favorita Navigator e ainda o negócio da cimenteira Secil) tem um preço alvo de 25,10 euros e um potencial de subida de 78%. Poderá ser a estrela da bolsa portuguesa no próximo ano, à boleia da subida dos preços do papel e da retoma no cimento.

Logo atrás surge a Sonae. Os analistas dizem que a dona da cadeia de hiper e supermercados Continente está “barata”. Vêm a ação a cotar nos 1,45 euros, perspetivando-se uma subida de 56%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal dos EUA rejeita taxa antidumping aplicada à Navigator. Ações sobem 2%

Tribunal norte-americano obrigou o governo a reavaliar uma taxa de imposto que aplica a produtos exportados pela Navigator. As ações da papeleira subiram mais de 2% em Lisboa.

O Tribunal do Comércio Internacional dos EUA obrigou as autoridades norte-americanas a reavaliarem a taxa de imposto aplicada a alguns produtos de papel exportados pela Navigator NVG 0,00% para aquele mercado, segundo avança a Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

Os EUA mantêm uma taxa antidumping sobre importações portuguesas de papel não revestido, que é usado no papel de escritório e de impressão de livros, manuais, brochuras, entre outros.

Em agosto do ano passado, a Navigator foi informada pelo Departamento do Comércio dos EUA de que a taxa a aplicar retroativamente nas vendas de papel para o mercado americano, no período entre agosto de 2015 e fevereiro de 2017, seria de 37,34%. Mas este valor foi entretanto revisto para 1,75%.

Agora, segundo uma decisão daquele tribunal de 22 de novembro, o Governo americano terá de apresentar uma melhor justificação para a taxa aplicada à papeleira que vai ser liderada por António Redondo. Ou então terá de alterar o seu valor novamente. De acordo com a Bloomberg, o departamento do comércio tem até 20 de fevereiro para contrapor, sendo que a taxa final a aplicar às vendas da Navigator terá de ser aprovada pelo tribunal.

A questão da taxa antidumping não é nova. O processo teve início em 2015, quando foi determinada uma taxa de 29,53%. O valor tem vindo a sofrer várias alterações ao longo do tempo, com a Navigator a defender que não existem fundamentos para a aplicação de medidas desta natureza às vendas dos seus produtos nos EUA.

As ações da Navigator somaram 2,27% para 3,606 euros. Na passada sexta-feira, a empresa anunciou ao mercado um novo CEO e um dividendo extra de 13,94 cêntimos.

(Notícia atualizada às 17h03)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Navigator dispensa S&P e Moody’s após trocar obrigações por crédito bancário

Papeleira diz que não se justificava manter ratings das agências e os custos associados após reestruturar dívida através de reembolsos das obrigações e da contratação de financiamento bancário.

A Navigator NVG 0,00% decidiu dispensar as agências de notação de risco Standard & Poor’s e Moody’s por considerar que já não se justificava manter os ratings atribuídos pelas duas agências e os custos associados, isto depois da reestruturação da sua dívida financeira levada a cabo nos últimos anos.

Em causa está o facto de a papeleira liderada por João Castello Branco ter procedido, em 2015 e 2016, aos reembolsos das obrigações com vencimento em 2020 e que haviam sido colocadas no mercado. Em contrapartida, contratou novos financiamentos junto da banca nacional e internacional, “com significativa redução dos custos e extensão das maturidades”.

Ou seja, com esta reestruturação, a empresa do setor do papel trocou a dívida que tinha emitida no mercado, e que implica ter uma avaliação de risco de parte das agências de notação, por dívida contraída junto de instituições bancárias.

Por essa razão, a Navigator “decidiu que não se justificava manter a notação de rating atribuída pela agências Standard & Poors e Moody’s e os custos associados”, informou num comunicado partilhado esta segunda-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Um rating é uma classificação de crédito que avalia o risco de incumprimento de emissões de dívida de uma empresa ou país. O rating é atribuído por agências de classificação de risco, como a Moody’s, a Standard & Poor’s, a Fitch ou a DBRS. Essa classificação é feita através de notações representadas por letras (AAA, BBB, CCC ou D) e sinais aritméticos (+ e -) de acordo com o nível de risco de cada país ou empresa.

É com base no rating que os investidores decidem o risco que estão disposto a aceitar para comprar títulos de dívida de uma empresa ou de um governo. Quanto maior for o risco associado, maior será a taxa de juro exigida pelos investidores.

http://videos.sapo.pt/7oZRouHPE6B9rdYV0eCU

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Papeleiras Navigator e Altri perdem mais de 3% e arrastam bolsa de Lisboa

Sentimento externo negativo pressiona as duas fabricantes de papel nacionais. Navigator e Altri perdem mais de 3% e deixam a bolsa de Lisboa a cair mais de 1%. Guerra comercial penaliza.

Intensificou-se a pressão vendedora em torno das ações da Navigator e da Altri, com as duas papeleiras a serem afetadas pela incerteza externo por causa da guerra comercial e do Brexit. As ações de ambas as cotadas perdem mais de 3% em Lisboa, arrastando consigo a bolsa nacional para terreno ainda mais negativo do que no arranque da sessão.

As ações da Navigator recuam 3,49% para 3,20 euros, ao mesmo tempo que os títulos da Altri cedem 3,29% para 5,285 euros. A Semapa, holding da família Queiroz Pereira que controla 70% da Navigator, também perde 0,49%.

Por fazerem parte de um setor cíclico, sensível às variações da economia mundial e à dinâmica das exportações, a Navigator e Altri continuam bastante dependentes do sentimento dos investidores em relação à evolução das negociações entre os EUA e a China para evitar uma guerra comercial entre os dois grandes blocos mundiais. Na passada sexta-feira, a Bloomberg adiantou que se tinha chegado a um acordo parcial, o que motivou algum entusiasmo entre os investidores.

Entretanto, esta segunda-feira, os responsáveis chineses disseram que serão necessárias mais conversações antes de assinar o acordo alcançado no final da semana passada, facto que está agora a causar alguma apreensão nos mercados.

“Não só a Navigator e a Altri são duas empresas cujas atividades são altamente cíclicas, como a China é o principal comprador mundial de pasta e papel”, referem os analistas do BPI no Diário de Bolsa. “Assim sendo, embora não seja de excluir que o efeito técnico ainda não se tenha esgotado, é importante frisar que para que a recuperação assuma moldes mais sólidos é necessário que o sentimento dos investidores em relação às empresas cíclicas se torne positivo, de forma mais vincada e duradoura”, acrescentam.

Navigator cai mais de 3%

Apenas duas cotadas seguem acima do nível da água: F. Ramada e Sonae Capital. O PSI-20 perde 1,24% para 4.942,11 pontos, depois de ter iniciado a sessão com uma queda de 0,35%.

No grupo dos pesos pesados nacionais, o BCP cede 1,48%, enquanto a Jerónimo Martins recua 1,29%. Perdem energia Galp (-0,82%) e a EDP e EDP Renováveis, que observam quedas de 0,5%.

Lá por fora, o sentimento é também negativo. O índice de referência do Velho Continente, o Stoxx 600, está em baixa de 1,09%. Nas praças de Frankfurt, Milão e Madrid as quedas situam-se entre 0,7% e 1%.

“Durante esta e as próximas sessões, os investidores irão manifestar o seu veredicto sobre o acordo entre os EUA e a China. Em relação à diminuição de uma saída desordenada do Reino Unido da União Europeia, o seu impacto nos índices europeus deverá ser limitado”, vaticinam os analistas do BPI.

(Notícia atualizada às 11h07)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Queda do preço da pasta de papel vai pressionar receitas da Navigator

  • Lusa
  • 8 Outubro 2019

"Setor está a viver um momento mais desafiante do que foram os anos anteriores", diz João Castello Branco, CEO interino da Navigator.

A faturação da Navigator, até ao final do ano, deverá manter-se em níveis semelhantes aos de 2018, embora pressionada por uma “queda relevante” do preço da pasta de papel, indicou à Lusa o presidente executivo da papeleira.

“O setor está a viver um momento mais desafiante do que foram os anos anteriores. Há uma queda relevante do preço da pasta de papel que, obviamente, afeta o setor no seu conjunto”, afirmou, em entrevista à Lusa, o presidente executivo da Navigator, João Castello Branco.

No entanto, este responsável garantiu que a empresa tem um modelo de negócio “bastante resiliente”, porque vende papel e não pasta, não sendo espectável um impacto tão grande como aquele que outras empresas do setor vão verificar.

“É óbvio que, de ponto de vista do final do ano, não podemos deixar de concluir que [vamos ser] algo afetados pelo contexto do setor. A nossa expectativa do ponto de vista da faturação é que vamos estar próximos da [registada] no ano anterior, embora algo pressionados pelo contexto global da pasta e do papel”, perspetivou.

Em 2018, o lucro da Navigator subiu 8% para 225 milhões de euros e o volume de negócios aumentou 3,3% para 1.692 milhões de euros, enquanto o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 13% para 455,2 milhões de euros.

no primeiro semestre deste ano, o resultado líquido atingiu 94,9 milhões de euros, uma diminuição de 20,5% face aos lucros de 119,4 milhões no mesmo período do ano passado e o volume de negócios aumentou 4,6%, subindo de 816,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 854,1 milhões no mesmo período deste ano.

Desde a saída de Diogo da Silveira da empresa em abril, João Castello Branco, até aí chairman da papeleira, assumiu interinamente a presidência executiva da Navigator.

Questionado pela Lusa, Castello Branco referiu que o processo de escolha de um novo gestor “está em marcha”, escusando-se a avançar mais informações.

“O processo está em marcha, a avançar, e não teria mais a acrescentar sobre este assunto. A ideia é que a minha posição seja interina”, vincou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Navigator na hora do adeus de Diogo da Silveira. O que mudou em cinco anos

Diogo da Silveira deixa hoje oficialmente a presidência da The Navigator Company. Passaram cinco anos desde que substituiu José Honório. O que mudou?

Em 2013, Pedro Passos Coelho era primeiro-ministro e governava o país sobre o olhar atento do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu. Francisco tornava-se o primeiro Papa da América Latina, Nelson Mandela e Margaret Thatcher morriam. A palavra selfie foi pela primeira vez referida num dicionário e o Sport Lisboa e Benfica estava em vias de ser campeão nacional.

Foi também esse o último ano de José Honório enquanto presidente executivo da então Portucel Soporcel. A 1 de abril, na assembleia-geral da empresa era sucedido por Diogo da Silveira. O gestor, ex-presidente da Açoreana Seguros, chegou com o objetivo de acentuar a presença internacional da empresa do grupo Semapa. Encontrou uma organização que faturava mais de 1.530,6 milhões de euros, assumindo a posição de segundo maior exportador nacional, colocando pasta e papel em 118 países de cinco continentes. Com 13 subsidiárias em 18 países, empregando 2.259 pessoas. Com três fábricas – Cacia, Figueira da Foz e Setúbal – tinha uma capacidade instalada de 1,6 milhões de toneladas de papel, 1,4 milhões de toneladas de pasta e 2,5 TWh/ano de energia elétrica.

Foi neste contexto que a empresa comunicou ao mercado que a nomeação de Diogo da Silveira abria “um novo ciclo na gestão da sociedade que, prosseguindo a estratégia que” vinha “a ser implementada até esta data em toda as suas vertentes”, iria “acentuar a sua expansão internacional”. Cinco anos depois, e na hora do adeus, que empresa deixa Diogo da Silveira?

Antes de mais, deixou cair a antiga designação, assumindo, em 2016, a insígnia do papel de escritório Navigator, como nova designação corporativa. E esta é, possivelmente, uma das mais emblemáticas marcas da passagem de Diogo da Silveira pela empresa do grupo Semapa.

Fontes ouvidas pelo ECO ressalvam que a The Navigator Company é parte de um grupo familiar, acionista maioritário predominante, liderado até 2018 por Pedro Queiroz Pereira, falecido nesse ano. “Toda a vigência do Diogo teve o Pedro Queiroz Pereira como codecisor. Não é uma empresa cotada que tem um CEO que uma vez por ano informa os acionistas. É uma casa que é gerida pelo acionista”, afirma fonte próxima da The Navigator.

Assim, cinco anos passados, a The Navigator Company está a faturar 1.692 mil milhões de euros, com lucros de 225 milhões – contra um resultado líquido de 210 milhões, em 2013. Aqueles que são considerados os melhores resultados de sempre da papeleira devem, no entanto, ser confrontados com as paragens das unidades de Setúbal – programa para a reconversão da máquina de papel construída em 2009 – e da Figueira da Foz, devido à passagem da Tempestade Leslie. Ainda que as paragens de produção tenham acabado por ser compensadas pelo aumento do preço de venda.

No final do ano passado, a dívida líquida do grupo situava-se nos 683 milhões de euros, contra os 307,1 milhões de euros registados em 2013. Uma evolução à qual não será alheia a compra de uma nova fábrica em 2015 – a AMS, empresa produtora de papel tissue (papel usado na produção de rolos de cozinha, papel higiénico ou guardanapos) –, e a entrada numa nova área de negócio, nem os investimentos na ordem dos 206 milhões de euros realizados nas fábricas de Cacia e da Figueira da Foz, desde 2017. Só em 2018 foram investidos 216,5 milhões de euros. Hoje, a The Navigator posiciona-se como o terceiro maior produtor ibérico de tissue.

Tem uma capacidade instalada de 1,6 milhões de toneladas de papel, 1,5 milhões de toneladas de pasta (contra 1,4 milhões em 2013), 130 mil toneladas de tissue e 2,5 TWh/ano de energia elétrica. Nas unidades fabris, nos viveiros, na gestão da flores, nas subsidiárias comerciais dá emprego direto a mais de 3.000 pessoas.

Mudanças à vista

Aos 59 anos, Diogo da Silveira optou por não fazer um segundo mandato como presidente executivo da The Navigator. “Estava em perspetiva mais um mandato de cinco anos e ele tem outras coisas que quer fazer”, diz a mesma fonte, explicando que o gestor demonstrou ao conselho de administração, realizada em fevereiro, “a indisponibilidade para continuar”. A holding optou, assim, por nomear interinamente para o lugar de CEO da papeleira João Castello Branco, também ele nascido em 1960, que desde há quatro anos lidera a Semapa, lugar que acumulava com o chairman da The Navigator.

Decorre agora o processo de escolha de um gestor que substitua em definitivo Diogo da Silveira, mas o grupo não tem pressa. Além da presença de João Castello Branco, “os outros elementos do conselho de administração já lá estão há muitos anos. Receberam o Diogo, o Diogo vai-se embora e o conselho mantém-se. Aquela empresa já funciona como um relógio suíço”, diz outra fonte próxima do grupo.

Mas há novas peças neste xadrez. Na assembleia-geral que decorre esta manhã no Ritz serão eleitas para o conselho de administração três mulheres: Maria Teresa Presas, Mariana Belmar da Costa e Sandra Maria Santos. Uma decisão que não é estranha a nova legislação que obriga a um mínimo de 20% de representação de cada género nos conselhos de administração.

Além disso, a administração propõe aos acionistas a extinção das duas vice-presidências que existem atualmente e o alargamento do número de administradores de 13 para 14.

Entre os pontos na ordem de trabalhos da reunião magna de acionistas de hoje consta ainda o pagamento de um total de 200 milhões de euros em dividendos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Diogo da Silveira na despedida: “Deixo a Navigator numa posição fantástica”

CEO prepara-se para abandonar a papeleira portuguesa em abril. Diz que sai por "decisão pessoal", mas garante que deixa a Navigator "numa posição fantástica".

Diogo da Silveira já começou a despedir-se do cargo de presidente executivo da Navigator que ocupou nos últimos cinco anos. Diz que abandona por decisão pessoal, mas sublinha que deixa a papeleira portuguesa “numa posição fantástica”.

“A empresa está numa forma fantástica, sólida e preparada para enfrentar os riscos mas também as oportunidades”, referiu Diogo da Silveira na sua última conference call de analistas, em que teve oportunidade de explicar os lucros de 225 milhões de euros que a Navigator obteve em 2018.

Numa curta comunicação, o ainda CEO da papeleira disse que não vai continuar no cargo por “decisão pessoal”. “Senti que isto era um ciclo para mim e que chegou o tempo para fechar este capítulo da minha vida profissional”, referiu Diogo da Silveira.

Lembrou o trabalho que fez à frente da Navigator, nomeadamente na diversificação e aumento da capacidade das operações da empresa e no rejuvenescimento dos quadros e tudo isto num contexto de “razoável evolução dos lucros”. “O EBITDA cresceu todos os anos, tendo atingido 455 milhões de euros em 2018”, assinalou.

O mandato termina no dia 9 de abril, data a partir da qual tomará posse a nova administração liderada por João Castello Branco. O atual chairman da Navigator que também marcou presença na conferência para dizer que, “à exceção do Diogo, é intenção que se mantenha a restante equipa executiva”.

"A empresa está numa forma fantástica, sólida e preparada para enfrentar os riscos mas também as oportunidades.”

Diogo da Silveira

CEO da Navigator

Castello Branco quis deixar um agradecimento pessoal a Diogo da Silveira pela “liderança da empresa nos últimos cinco anos”. “Muito foi alcançado neste período. (…) O nosso foco passa por continuar o bom trabalho que tem sido feito até agora. Queremos prosseguir a excelência comercial e industrial“, frisou o chairman.

Atualmente, integra a comissão executiva da Navigator António José Pereira Redondo, José Fernando Morais Carreira de Araújo, Nuno Miguel Moreira de Araújo dos Santos e João Paulo Araújo Oliveira.

Durante a conference call, Diogo da Silveira disse aos analistas que a Navigator não vai mexer na política de dividendos, a qual considera ser “sólida”. A papeleira pagou um dividendo de 27,894 cêntimos em 2018.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Diogo da Silveira sai da Navigator em abril

O presidente executivo da papeleira não manifestou vontade de ser reeleito para um novo mandato. As suas funções na empresa cessam a 9 de abril, dia em que serão escolhidos os órgãos sociais.

Diogo da Silveira vai deixar o cargo de presidente executivo da Navigator. A papeleira informou o mercado que este manifestou vontade de não ser reeleito para um novo mandato, estando a sua saída agendada para 9 de abril, data em que se realiza a assembleia de acionistas para a eleição dos órgãos sociais. Até à eleição de um novo CEO caberá a João Castello Branco, chairman da Navigator, a ocupar o cargo.

“A The Navigator Company informa que o senhor eng. Diogo da Silveira, administrador e presidente da comissão executiva desta sociedade, manifestou vontade de não ser eleito para o novo mandato do conselho de administração, que se inicia este ano”, começa por dizer a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nesta quarta-feira.

A saída de Diogo da Silveira acontece cinco anos depois de ter ocupado o cargo de CEO da papeleira, com este a considerar que “concluiu agora com êxito o mandato que lhe havia sido definido em 2014 no sentido do rejuvenescimento e diversificação da Navigator”, dá nota ainda o comunicado.

O dia 9 de abril é a data em que Diogo da Silveira deixará as suas funções na liderança da Navigator, dia em que se realiza a assembleia geral de acionistas para a eleição dos órgãos sociais da Navigator. Entre essa data e a da escolha de um novo presidente para a papeleira, caberá a João Castello Branco, chairman da Navigator, ocupar o cargo.

A Navigator realça os resultados obtidos pela empresa durante a passagem de Diogo da Silveira pela sua liderança, realçando nesse âmbito “o processo de diversificação da sua atividade e para a transformação e modernização da Navigator a nível do seu quadro de colaboradores, imagem e métodos de gestão”.

A saída de Diogo da Silveira da liderança dos destinos da Navigator é conhecida no mesmo dia em que a papeleira divulgou o balanço das suas contas de 2018. A empresa fechou o ano com lucros de 225 milhões de euros, um crescimento de 8% face ao ano anterior, com esta a anunciar que a subida dos preços ajudou a compensar os efeitos das paragens de produção.

(Notícia atualizada às 8h08 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Paragens de produção travam Navigator. Lucros cresceram 8% em 2018

A papeleira fechou o ano passado com lucros de 225 milhões de euros, um aumento de 8% que foi apoiado na subida dos preços que ajudou a compensar paragens de produção.

A Navigator fechou o ano passado com lucros de 225 milhões de euros, um aumento de 8% face ao verificado no ano anterior. A papeleira suporta o aumento do resultado alcançado em 2018 com a “evolução muito favorável dos preços” que ajudou a compensar as perdas sofridas devido a paragens de produção que afetaram a sua atividade no ano passado, revela em comunicado enviado ao mercado.

O resultado líquido da Navigator ascendeu a 225,1 milhões de euros em 2018, o que representa um aumento de 8,4% quando comparado com os 207,8 milhões alcançados em 2017.

A papeleira suporta o crescimento dos resultados com “a evolução muito favorável dos preços“, situação que adianta “permitiu compensar a perda de volume disponível para venda devido às paragens de produção programadas e não programadas”.

Naquele que considera ter sido um ano “marcado por fortes desafios”, a Navigator atingiu um volume de negócios de 1.692 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 3,3% em relação a 2017. “Com vendas de 1.248 milhões de euros, o segmento de papel representou 74% do volume de negócios, a energia 10% (173 milhões de euros), a pasta também cerca de 10% (167 milhões), e o negócio de tissue 5% (91 milhões)”, diz a papeleira. A companhia salienta para esses resultados a “evolução favorável dos preços do papel UWF, pasta BEKP e tissue”, o que compensou a menor produção devido às paragens.

“As restrições à produção condicionaram fortemente a disponibilidade de pasta para venda ao longo do ano, em particular nos primeiros nove meses de 2018″, refere a empresa. Em causa estão paragens na fábrica da Figueira da Foz, na linha de pasta de Setúbal e ainda o impacto do furacão Leslie.

Essas restrições acabaram por conduzir a uma quebra do volume de vendas da Navigator que se situaram em 253 mil toneladas, 18,5% abaixo do volume registado em 2017. Esse efeito negativo acabou por ser compensado pelo aumento do preço de venda, com o valor médio do índice de preços de referência no período, FOEX BHKP Europa, a aumentar 21%.

Em função disso, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa ascendeu a 455,2 milhões de euros, que compara com 403,8 milhões registados em 2017, um incremento de 12,7%.

Já a dívida líquida da empresa baixou em dez milhões de euros, para 683 milhões, em resultado da “forte geração de cash flow“.

No mesmo comunicado, a Navigator dá ainda nota de já este ano ter avançado com uma emissão de dívida verde. “Já em 8 de fevereiro de 2019, a Navigator contratou com o BBVA a primeira linha de papel comercial verde em Portugal, num montante de 65 milhões de euros e com prazo de sete anos, em que as condições de financiamento estão vinculadas à classificação ESG (Environmental, Social & Governance)”, refere a Navigator.

(Notícia atualizada às 8h37 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.