Horta Osório dá lucro de mil milhões ao Governo britânico

O português que lidera o Lloyds Bank diz que há seis anos herdou “um banco muito fragilizado e em situação financeira muito precária”. Depois do resgate em 2008, hoje o banco é 100% privado.

O Lloyds Bank foi uma das vítimas da crise do subprime, tendo sido alvo de uma intervenção pública em 2008, quando o Tesouro britânico ficou com uma posição de 43% na instituição.

Em 2011, o Governo britânico resolveu chamar, para comandar os destinos do Lloyds Bank, o português Horta Osório, que chegou a ser presidente do conselho de administração do Banco Santander Totta.

Quando o Santander comprou o Abbey National, Osório ruma a Inglaterra para tomar conta do banco que mais tarde viria a comprar o Alliance & Leicester e o Bradford & Bingley. Deu nas vistas e foi convidado, em 2011, para liderar o Lloyds Bank, banco no qual os contribuintes britânicos injetaram 20,3 mil milhões de libras.

Depois da chegada de Horta Osório, o banco conseguiu colocar-se novamente de pé e o Tesouro britânico, em 2013, começa a desfazer-se da posição. Hoje o Tesouro britânico veio anunciar a saída da totalidade do capital do banco, conseguindo inclusive um “lucro” de mil milhões de euros.

“Herdámos um banco em situação financeira muito precária”

Horta Osório já reagiu a este anúncio. Num comunicado enviado às redações, o homem forte do Lloyds Bank, o segundo maior banco britânico em market cap, confirma que o Governo britânico vendou as últimas ações que detinha no Lloyds Banking Group, “recebendo mais de mil milhões de euros em excesso do valor que investiu no banco”.

Este valor surpreende, porque o próprio tinha antecipado no dia 11 de maio que os contribuintes britânicos poderiam ter um ganho de 600 milhões de euros. Afinal foram mil milhões.

“Há seis anos herdámos um banco muito fragilizado e em situação financeira muito precária. Graças ao trabalho árduo desenvolvido por todas as equipas do banco, o Lloyds é hoje um banco muito sólido, rentável, a pagar dividendos e a apoiar a economia britânica”, afirma Horta Osório.

Na mesma comunicação, o banqueiro escreve que o “trabalho ainda não terminou”, já que o banco, o maior de retalho e comercial do Reino Unido, vai “continuar a ajudar a economia britânica a prosperar”.

A mensagem de Horta Osório termina em jeito de slogan comercial: “a quem tem uma PME, o Lloyds pode disponibilizar-lhe o financiamento de que precisa para crescer. A quem quer cumprir o sonho de ter a sua primeira casa, o Lloyds pode conceder-lhe a hipoteca adequada e a quem quiser continuar a aprender e a desenvolver a sua carreira, o Lloyds pode ajudar através dos 8.000 programas de estágios profissionais que estamos a oferecer em todo o Reino Unido.”

Evolução da capitalização bolsista do Lloyds desde 2011

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Governo espera devolver 7,2 mil milhões ao FMI em 2018 e 2019

  • Lusa
  • 17 Maio 2017

O Governo prevê antecipar o pagamento ao FMI de "6,5 mil milhões em 2018 e pelo menos 700 milhões de euros em 2019", num total de 7,2 mil milhões de euros.

O Governo prevê antecipar o pagamento de 7,2 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em 2018 e 2019, indicou esta quarta-feira a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

Na nota mensal sobre a dívida, a que a Lusa teve acesso, os técnicos que apoiam o Parlamento referem que, tendo em conta a última apresentação aos investidores do IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa, o Governo prevê antecipar o pagamento ao FMI de “6,5 mil milhões em 2018 e pelo menos 700 milhões de euros em 2019”, num total de 7,2 mil milhões de euros.

Inicialmente e sem qualquer antecipação dos reembolsos estava previsto que Portugal começasse a devolver o dinheiro pedido ao FMI apenas em 2019, ano em que deveria pagar 2,5 mil milhões de euros, seguindo-se mais 4,9 mil milhões em 2020 e outros 4,3 mil milhões de euros em 2021.

A UTAO conclui que a informação atualizada do IGCP significa que “implicitamente, encontra-se previsto o reembolso antecipado de 6,5 mil milhões de euros em 2018 e de pelo menos 700 milhões de euros em 2019”, num total de 7,2 mil milhões de euros em 2018 e 2019. Para 2020 não estão previstos reembolsos antecipados ao FMI e, para 2021, o IGCP espera agora devolver dois mil milhões de euros.

Desde que Portugal começou a devolver parte do crédito do FMI antes da maturidade, em 2015, foram já reembolsados mais de 14.500 milhões de euros do envelope total de 26 mil milhões que a instituição liderada por Christine Lagarde concedeu ao país no âmbito do resgate financeiro de 2011.

O pagamento antecipado do empréstimo ao FMI permite poupanças para o Estado, porque a este crédito estão associadas taxas de juro mais elevadas. No entanto, para que o Estado possa realizar estes reembolsos antecipados ao Fundo tem de previamente ser autorizado tanto pelo FMI como pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).

Em abril, o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, disse em Washington, numa entrevista à televisão norte-americana CNBC, que o Governo está a discutir com o MEE uma nova autorização para fazer um reembolso antecipado ao FMI, sem adiantar o valor dos novos reembolsos nem a data para a amortização antecipada.

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5 coisas que precisa de saber antes de abrirem os mercados

A inflação surpreendeu em Portugal graças ao turismo. Essa evolução é partilhada pela zona euro, mas será que chegará para Mario Draghi? O Eurostat confirma a inflação de abril esta quarta-feira.

As relações entre os Estados Unidos e a Rússia voltam a estar na ordem do dia. Depois da demissão do diretor do FBI, James Comey, ficou a saber-se que Donald Trump divulgou informação confidencial relativa ao Estado Islâmico com os russos. Também na Rússia, esta quarta-feira é revelado o comportamento da economia no primeiro trimestre: o Governo prevê que a economia recupere depois de dois anos em recessão.

Quando Trump fala…

Esta terça-feira os norte-americanos ficaram a saber que o Presidente dos Estados Unidos partilhou informação confidencial com as autoridades russas. Donald Trump usou o Twitter para defender a sua posição, mas esta quarta-feira tem a oportunidade de o fazer em público: o líder da Casa Branca vai fazer um discurso perante uma cerimónia de inauguração das academias de serviço militar norte-americanas. Entre os planos orçamentais da atual administração está um aumento de quase 10% nos gastos militares.

Dados de abril empurram BCE para retirada de estímulos?

Esta quarta-feira, o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia vai confirmar os números da inflação em abril. O mês passado foi surpreendente dado que a inflação subjacente — que exclui a evolução dos preços dos combustíveis — atingiu os 1,2%. O índice de preços ao consumidor acelerou para os 1,9% em abril face aos 1,5% registados em março. Ambos os números dão mais sinais de recuperação da economia europeia ao Banco Central Europeu que tem como mandato atingir uma inflação perto dos 2%. Em causa estão os estímulos que o BCE tem injetado nas economias dos Estados-membros, nomeadamente através do programa de compra de dívida.

Como está a economia russa?

O país liderado por Vladimir Putin tem vindo a ganhar mais poder no contexto internacional, em parte pelas ligações à atual Administração norte-americana. Esta terça-feira a imprensa norte-americana noticiou e Donald Trump confirmou que forneceu informações confidenciais aos russos. Mas, na realidade, a economia russa esteve em recessão até ao final do ano passado. Com o preço do petróleo a recuperar a nível internacional, devido ao acordo da OPEP, a Rússia recuperou e voltou a crescer no último trimestre do ano passado. Esta quarta-feira é divulgada a evolução do PIB no primeiro trimestre deste ano.

O dia D do Porto Rico

Depois de declarar falência, o Porto Rico e os seus credores vão reunir-se pela primeira vez em tribunal para começar a reestruturação da dívida. Ao todo são 70 mil milhões de dólares. Ao proteger-se das hipotéticas ações dos credores, o Estado poderá agora impor cortes drásticos na sua dívida, mas ainda não se sabe quando, nem qual será a dimensão destes cortes. O Porto Rico tem também 50 mil milhões de dólares relacionados com responsabilidades cativas ao fundo de pensões.

Inventários de petróleo nos Estados Unidos

O Departamento de Informação Energética divulga esta quarta-feira os inventários semanais de crude. A produção nos Estados Unidos não tem parado de aumentar em contraste com o que tem acontecido nos países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). O nível do inventário ajuda a determinar o preço dos produtos petrolíferos. Se a quantidade de petróleo continuar a aumentar, sobe também a pressão exercida sobre o preço do barril. Este tem vindo a subir principalmente porque esta segunda-feira tanto a Rússia como a Arábia Saudita disseram ser a favor de manter o acordo de corte na produção até março de 2018.

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Metro: deputados da Assembleia Municipal de Lisboa criticam planos de expansão

  • Lusa
  • 16 Maio 2017

Deputados defendem entendem que a solução deve abranger a zona ocidental da cidade e incluir a opinião da população.

Os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa criticaram hoje a solução apresentada pelo Governo para a expansão da rede do Metropolitano, defendendo que deverá abranger a zona ocidental da cidade e incluir a opinião da população.

Os eleitos apresentaram estas posições no debate específico que decorreu hoje na reunião plenária da Assembleia Municipal, por requerimento pelo BE.

Na semana passada, foi anunciado que a linha amarela do Metropolitano de Lisboa será prolongada do Rato ao Cais do Sodré, com duas novas estações (Estrela e Santos), que deverão estar concluídas até 2022.

O plano de desenvolvimento operacional da rede prevê também a expansão da Linha Vermelha entre São Sebastião e Campo de Ourique, com duas novas estações, embora sem data prevista para os trabalhos. Já a linha verde passará a ser circular.

Para o PCP, “esta expansão não acrescenta nada de significativo para a rede existente”.

A deputada Ana Páscoa defendeu, então, “a expansão da rede do metro para a zona ocidental” de Lisboa e ainda o prolongamento “da linha vermelha até Alcântara, em vez da linha circular”.

Também para o PSD, a “expansão ocidental é o objetivo tático”, pois poderia servir “100 mil pessoas dentro da cidade, que continuam sem acesso, na zona ocidental” da cidade.

“Mas qualquer intervenção tem de ser feita ouvindo quem mais interessa, aqueles que servimos, e isso não tem acontecido”, ressalvou Luís Newton, que é também presidente da Junta de Freguesia da Estrela.

A ligação à zona ocidental da cidade foi também partilhada pelo CDS-PP.

“Este programa tem opções erradas, pouco acrescenta à rede atual e é contestada do ponto de vista técnico”, afirmou Cláudia Madeira, do PEV, acrescentando que a solução proposta “não vai ao encontro das necessidades dos utentes” e a “população ocidental fica mais uma vez à espera”.

Quanto à linha circular, a deputada municipal criticou o facto de dificultar “a orientação para os utentes” e ser “menos segura para os maquinistas”.

A par disto, o PEV considerou ainda que “não pode haver uma apressada decisão política sem um adequado suporte técnico” e o assunto “ser debatido”.

O debate alargado desta matéria é defendido também pelo MPT e pelos deputados independentes (eleitos nas listas socialistas).

Já o bloquista Ricardo Robles teme que “este possa ser o maior erro deste executivo municipal”.

Este “é um erro muito caro, que pode comprometer por muitos anos a mobilidade na cidade de Lisboa”, advogou.

Por isso, os bloquistas consideraram que “esta decisão é tão importante que merece reflexão profunda de técnicos e da população”.

Também na opinião do PAN, estas opções “devem ser repensadas”, uma vez que o “investimento na linha circular é despropositado”.

No debate participou ainda a comissão de trabalhadores do Metro e os especialistas Álvaro Costa, Pompeu Santos e Santos Silva, que partilharam da necessidade de serem realizados debates e estudos técnicos.

Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, recusou que esta expansão seja “um erro estratégico”.

“Pela primeira vez em muitos anos corrige-se um erro”, referiu, acrescentando que a linha circular vai permitir um “funcionamento integrado do sistema de metro com capacidade de distribuição [de passageiros] na cidade”.

Já quanto à “expansão da linha vermelha para o ocidente é prioridade para a Câmara de Lisboa, assim como é ligação do aeroporto ao Campo Grande”, salientou Medina (PS), embora ressalvando que “a prioridade concreta é o fecho do anel circular”, pois já “tem financiamento atribuído”.

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Passageiros afetados por falha no Aeroporto de Lisboa devem fazer queixa à companhia aérea

  • Lusa
  • 16 Maio 2017

Regulador criou um 'email' para receber as reclamações dos milhares de passageiros que foram afetados pela falha no abastecimento dos aviões no Aeroporto Humberto Delgado.

O regulador da aviação recomenda aos passageiros afetados pelas perturbações no Aeroporto de Lisboa na passada quarta-feira que apresentem reclamação à companhia aérea em que voavam e enviem uma cópia para Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).

Para este efeito, o regulador criou um ‘email’ para receber as reclamações dos milhares de passageiros que foram afetados pela falha no abastecimento dos aviões no Aeroporto Humberto Delgado, que provocou atrasos e o cancelamento de mais de 60 voos até à manhã de quinta-feira, altura em que a ANA considerou a situação normalizada.

Em comunicado, a ANAC esclarece os passageiros dos voos afetados que os seus direitos estão consagrados no Regulamento 261/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu de 11 de fevereiro de 2004, que estabelece regras comuns para a indemnização e assistência aos passageiros dos transportes aéreos em caso de recusa de embarque e de cancelamento ou atraso considerável e que entrou em vigor em 17 de fevereiro de 2005.

Nesta situação, a ANAC sugere aos passageiros afetados a apresentação de uma reclamação formal junto da transportadora aérea, através do site da própria (na área de apoio ao cliente) ou através de carta dirigida à sede da mesma, com o nome do passageiro, transportadora aérea, número de voo, data e hora do voo, aeroporto de partida e de chegada e o aeroporto onde ocorreu o atraso ou cancelamento.

Depois, os passageiros devem enviar uma cópia da reclamação apresentada à transportadora aérea à ANAC, através do ‘e-email’ [email protected] ou para a morada da ANAC (Rua B, Edifício 4, 5 e 6 – Aeroporto Humberto Delgado, 1749-034 Lisboa).

A ANAC anunciou na quinta-feira, na manhã seguinte da avaria no sistema de abastecimento de aviões, a abertura de um processo de averiguações, para “apurar as circunstâncias da falha e futuras medidas a tomar”.

Fonte oficial da ANAC, regulador do setor da aviação, explicou que “decidiu abrir um processo de averiguações e encontra-se a efetuar as diligências necessárias de forma a apurar as circunstâncias da falha e futuras medidas a tomar, com vista a garantir que a situação de inoperacionalidade de ontem [quarta-feira] não se volte a verificar”.

No âmbito das diligências em curso, a ANAC garantiu que iria verificar também “a proteção dos direitos dos passageiros e a qualidade do serviço prestado”.

A ANA – Aeroportos de Portugal informou, às 00H30 de quinta-feira, 11 de maio, estarem resolvidos os problemas no abastecimento de aeronaves no aeroporto de Lisboa, responsabilidade de um consórcio que integra várias petrolíferas, que haviam começado por volta das 12:00 de quarta-feira.

Fonte oficial da empresa gestora dos aeroportos portugueses precisou então à agência Lusa que a ANAC autorizou a realização de voos durante a noite para que possa ser normalizada a operação no Aeroporto de Lisboa, que levou ao cancelamento de 64 voos, 11 desvios e 322 ligações afetadas com atrasos.

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Nasdaq atinge novo recorde em dia de polémica com Trump

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 16 Maio 2017

Só o tecnológico Nasdaq encerrou em terreno positivo. O índice de referência mundial S&P 500 abriu em alta, mas acabou por encerrar no vermelho.

Depois de ter encerrado ontem em máximo histórico e de ter iniciado a sessão de hoje em terreno positivo, o principal índice da bolsa nova-iorquina fechou em terreno negativo. E não foi o único. O dia foi marcado por nova polémica em torno de Donald Trump.

O S&P encerrou a sessão a perder 0,07%, fixando-se nos 2.400,67 pontos. Também o Dow Jones recuou 0,01%, para os 20.979,75 pontos, contrariando a subida de ontem.

Ao invés, o tecnológico Nasdaq continua em destaque pela positiva: depois de ontem ter subido para um nível recorde, fechou hoje a ganhar 0,33%, atingindo os 6.169,87 pontos.

O The Washington Post avançou esta terça-feira que Donald Trump terá revelado informações altamente confidenciais a dois oficiais russos — o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, e o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Sergey Kislyak — alegadamente sobre o Estado Islâmico. A reunião decorreu na Sala Oval da Casa Branca na semana passada e estava já a gerar controvérsia por ter acontecido um dia antes de Trump despedir o diretor do FBI, James Comey.

Além desta notícia, o dia também foi marcado por dados económicos: a produção industrial nos Estados Unidos registou o maior aumento em mais de três anos. Em causa está uma subida de 1% em abril, depois de uma quebra de 0,4% em março, avançam números da Reserva Federal. Estes dados reforçam a ideia de que o crescimento económico está a recuperar, diz a Reuters, apesar dos dados negativos em torno do setor da construção. O lançamento de novas obras sofreu um tombo de 2,6% para uma taxa anual ajustada de sazonalidade de 1,17 milhões de unidades, o nível mais baixo em cinco meses, avança a agência.

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Farfetch. Visita guiada à nova casa de Lisboa

Unicórnio fundado pelo português José Neves inaugurou esta terça-feira novo escritório na capital portuguesa. O espaço tem capacidade para 300 pessoas. Farfetch quer contratar 100 até final do ano.

Piano do piso inferior foi pedido de dois colaboradores.Paula Nunes/ECO

Nos cerca de 3.000 metros quadrados divididos pelos dois pisos do novo escritório da Farfetch, no bairro de Santos, em Lisboa, há ainda espaços à espera de talento. Mas, para o receber, não falta nada. José Neves, CEO da empresa, esteve esta terça-feira em Lisboa para inaugurar a nova “casa” lisboeta da empresa com sede em Londres. Em declarações aos jornalistas, garantiu que a Farfetch vai continuar a ser “britânica e portuguesa”, tal como na génese da empresa, em 2007, altura em que escreveram “as primeiras linhas de código”, recordou.

“Este espaço é um reforço do nosso centro de excelência de engenharia em Portugal. Desde a primeira linha de código que a Farfetch é londrina e portuguesa mas a verdade é que a tecnologia é 100% portuguesa. E continuamos a apostar em Portugal, é um país fantástico para criar e começar. O nosso ecossistema está ao nível do melhor que se faz em Silicon Valley, Berlim ou Londres”, disse o fundador e CEO da empresa, uma plataforma online que junta algumas das principais boutiques de luxo do mundo, aos jornalistas.

Queremos ter o melhor talento de Portugal. Se isso significa ter escritórios no Porto, em Lisboa, faremos todo o esforço para que os melhores estejam a trabalhar connosco. A ideia de abrir em Lisboa foi abrir essa pool de talento em Lisboa, tanto na área de engenharia como noutras.

José Neves

CEO da Farfetch

“Esta abertura de Lisboa marca uma fase de investimento”, disse José Neves, garantindo que o objetivo da empresa passa por contratar mais 100 pessoas para integrar as equipas de Lisboa, que agrega departamentos de programação/tecnologia e serviço ao cliente e operações. “Este espaço tem capacidade para 300 pessoas, por isso, temos espaço, para já, para crescer no imediato. Mas, com o crescimento que a empresa está a ter — 70% ao ano — precisamos de expandir. Precisamos de muitos e bons e, não se trata só de atrair talento, mas de manter esse talento“, assinalou.

A Farfetch anunciou esta tarde um investimento de um milhão de euros no novo escritório de Lisboa, com capacidade para 300 pessoas. Até ao fim do ano, a empresa fundada por José Neves — considerada unicórnio por estar avaliada em 1.000 milhões de dólares — quer contratar mais 500 pessoas só em Portugal. “É nesse espírito de expansão que abrimos este novo escritório: aposta em Portugal e nos nossos colaboradores”, explicou o CEO, acrescentando acreditar que a maior parte dessas contratações serão feitas sem sair do país. “Temos ainda bastante espaço e grande talento em Portugal. Independentemente disso estamos a contratar pessoas fora para virem viver para Portugal”, disse.

A empresa tem, atualmente, 900 trabalhadores em Portugal e cerca de 1600 em todo o mundo.

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PSD acusa Governo de desorçamentação na Educação e Segurança Social

Educação e Segurança Social são as duas áreas em que o PSD acusa o Governo de usar os fundos comunitários para pagar despesa corrente, ou seja, fazer desorçamentação.

O PSD acusa o Governo de António Costa de práticas de desorçamentação na Educação e na Segurança Social. Isto porque as verbas do Portugal 2020 estão a ser utilizadas para “liquidar despesa corrente”, referem os social-democratas na sua newsletter.

A utilização das verbas, nomeadamente do Programa Operacional Potencial Humano, estão a ser usadas para “pagamentos a escolas e formação para desempregados à procura do primeiro emprego”, identifica o PSD, justificando assim a elevada taxa de compromisso do Fundo Social Europeu (57%). Para o PSD o facto de “o principal beneficiário deste programa” ser “o Ministério da Educação”, “pode indicar a prática de desorçamentação da despesa corrente do ministério. Caso se mantenha, podem surgir, a partir de agosto de 2018, problemas de orçamentação de despesa corrente com a educação”, acrescenta o mesmo texto dos social-democratas.

"O principal beneficiário [do Programa Operacional Capital Humano] é o Ministério da Educação, pelo que a taxa de compromisso pode indicar a prática de desorçamentação da despesa corrente do ministério. Caso se mantenha, podem surgir, a partir de agosto de 2018, problemas de orçamentação de despesa corrente com a educação.”

PSD

Por outro lado, ao nível da Segurança Social “também existe desorçamentação”, diz o PSD. “As verbas estão a ser utilizadas para liquidar despesa corrente por intermédio de medidas de ativas de emprego ao abrigo de estágios, sob coordenação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). São estes pacotes de desorçamentação – na Educação e na SS – que explicam a taxa global de execução de 10,4%”, precisam.

"As verbas estão a ser utilizadas para liquidar despesa corrente por intermédio de medidas de ativas de emprego ao abrigo de estágios, sob coordenação do Instituto de Emprego e Formação Profissional.”

PSD

 

Mas as críticas não se ficam por aqui. O PSD acusa o Governo de falta de transparência por ausência de informação que “impede uma análise mais aprofundada à execução”. Uma execução que os social-democratas consideram “insuficiente”. Isto porque, a execução do Portugal 2020, o atual quadro comunitário de apoio, “é de apenas 10,4%”, caso se exclua o Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020) e “apenas 3,2% do Fundo de Coesão foi aplicado no terreno, até março deste ano, de acordo com informação oficial da União Europeia”.

O PSD aponta ainda o dedo ao facto de não ser conhecida uma avaliação da programação dos fundos; a utilização de instrumentos financeiros ser reduzida — sendo que o PSD diz ter a “indicação de que estes fundos podem estar a ser utilizados/alterados para Sistemas de Incentivo e para apoio ao emprego” — e não haver mapeamento para os Equipamentos Sociais.

Uma das ameaças que o PSD identifica nunca aconteceu em nenhum quadro comunitário. “Na execução dos PO Regionais, POSEUR e COMPETE, pode estar em causa o cumprimento da regra n+3, em dezembro de 2017. A acontecer, pode implicar devolução de verbas, em 2018”. O ECO apurou junto de uma fonte familiarizada com o funcionamento dos fundos que, “tal coisa nunca aconteceu”. Para isto acontecer o Governo teria de ser incapaz de usar as verbas previstas na programação financeira para 2014 até ao final de 2017.

O ECO pediu uma reação do Ministério do Planeamento e Infraestruturas que tutela a maior fatia dos fundos comunitários, mas ainda não obteve resposta. De resto, esta foi mais ou menos a linha de argumentação dos social-democratas, a semana passada durante a audição do ministro Pedro Marques, no Parlamento.

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Educação vai ter mais oito milhões para apoiar estudantes

  • Lusa
  • 16 Maio 2017

Este montante servirá para garantir que há refeições para os alunos quando estão de férias, para apoiar a ida a visitas de estudo e a compra de manuais através da criação de um 3.º escalão de abono.

A Ação Social Escolar vai ter um aumento de oito milhões de euros, no próximo ano letivo, para garantir refeições em tempo de interrupções letivas, visitas de estudo gratuitas e um novo escalão de apoio para compra de manuais.

“O Orçamento do Estado 2017 tem um acréscimo de 3,8% em matéria de ação social escolar que se traduzirá numa alteração ao despacho de Ação Social Escolar […] que muito concretamente prevê as seguintes medidas: o reforço da oferta das refeições escolares nos períodos de interrupção letiva, a reposição do apoio da Ação Social Escolar (ASE) às visitas de estudo para os alunos de ambos os escalões e prevê também a criação de um terceiro escalão de abono em matéria de manuais”, disse a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, no Parlamento.

A governante falava aos deputados da comissão parlamentar de Educação e Ciência no âmbito da audição regimental à equipa do Ministério da Educação (ME). “O despacho está em audição na Associação Nacional de Municípios. Ouviremos naturalmente o que tenham a dizer e depois será publicado para ser aplicado no ano letivo 2017-2018”, disse Alexandra Leitão. O ME esclareceu depois, questionado pela Lusa, que o acréscimo de 3,8% representa oito milhões de euros.

O Orçamento do Estado 2017 tem um acréscimo de 3,8% em matéria de ação social escolar.

Alexandra Leitão

Secretária de Estado Adjunta e da Educação

Depois de na segunda-feira os trabalhadores das cantinas, incluindo as escolares, terem feito greve em protesto pelas suas condições de trabalho, Alexandra Leitão disse esta terça-feira aos deputados que o atual contrato quadrienal para a concessão do serviço de refeições das escolas a empresas termina no final deste ano letivo e que o ME definiu no caderno de encargos para o contrato dos próximos quatro anos o cumprimento de algumas condições laborais.

Alexandra Leitão deu como exemplo a exigência de que as empresas que queiram explorar a concessão das cantinas serem obrigadas a ter, no mínimo, contratos anuais com os funcionários, pagando todo um ano de salários, para evitar que ao chegar a julho muitos fossem despedidos para serem novamente contratados no arranque do ano letivo seguinte.

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GES: saco azul movimentou 3,2 mil milhões de euros em oito anos

  • ECO
  • 16 Maio 2017

Este valor é muito superior àquele que tem sido noticiado como o montante movimentado pela ES Enterprise.

O ‘saco azul’ do Grupo Espírito Santo (GES) movimentou 3,2 mil milhões de euros em oito anos, avança um despacho do Tribunal Central de Instrução Criminal, assinado pelo juiz Carlos Alexandre.

De acordo com o Observador, a Espírito Santo (ES) Enterprises — a sociedade offshore do GES com sede nas Ilhas Virgens Britânicas — tinha subcontas em diferentes moedas no Banque Priveé Espírito Santo e só na primeira dessas contas foram movimentados 3,2 mil milhões de euros entre outubro de 2006 e 25 de agosto de 2014.

Cerca de 80% deste valor teve origem na sociedade offshore Espírito Santo International BVI (sigla que corresponde a Ilhas Virgens Britânica) e na sociedade luxemburguesa Espírito Santo International, adianta ainda o jornal, avançando que está em causa uma das holdings de controlo do GES que apresentou declaração de insolvência em outubro de 2014.

Este valor é assim muito superior àquele que tem sido noticiado como o montante movimentado pela ES Enterprise: 300 milhões de euros.

O despacho citado pelo Observador está na origem do arresto judicial da Herdade do Vale do Rico Homem — propriedade de uma empresa de Henrique Granadeiro — depois de o procurador José Ranito ter sido informado de que Ricardo Salgado e o ex-presidente da Portugal Telecom tinham declarado na Operação Marquês que a ES Enterprises detinha 30% do capital social da Margar, a sociedade de Granadeiro que detém a herdade alentejana.

O Ministério Público afirma que a sociedade offshore suspeita de ter pago ‘luvas’ foi financiada pelos clientes do Banco Espírito Santo e do GES através de compra de dívida, adianta ainda o jornal.

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Alexa vai ler as notificações do seu telemóvel

A assistente pessoal da Amazon vai passar a ler as notificações que recebe no telemóvel. Esta funcionalidade ainda não está disponível na Siri.

A Amazon anunciou esta terça-feira o desenvolvimento de uma nova funcionalidade da sua assistente pessoal. Alexa — concorrente da Siri e do assistente do Google — vai passar as ler as notificações que os utilizadores recebem nos seus aparelhos tecnológicos, nomeadamente no Echo. Segundo a CNBC, esta funcionalidade ainda não está disponível nos assistentes pessoais concorrentes.

Imagine que recebe uma notificação de uma notícia de última hora. Caso não esteja perto do telemóvel, vai poder ouvir o conteúdo desse título pela voz da Alexa. O mesmo vai acontecer para aplicações de outro tipo, seja sobre meteorologia ou redes sociais. O serviço pode chegar até às aplicações financeiras que poderão notificá-lo quando existir evoluções significativas em ações ou em bolsa.

Para integrar estas novas funcionalidades, os programadores das aplicações vão ter de incluir ferramentas desenvolvidas pela Amazon especialmente para este efeito. Por isso, na verdade, a leitura das notificações só passará a acontecer se os próprios detentores das apps que utiliza assim o permitirem.

Os utilizadores vão poder personalizar aquilo que querem ouvir. Depois basta perguntar “Alexa, o que perdi?” ou “Alexa, quais são as minhas notificações?”. Depois é esperar pela resposta da assistente pessoal, consoante as definições que personalizou.

No anúncio, a Amazon diz que esta nova funcionalidade deverá estar a funcionar nos próximos meses.

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RTP não entra em “excessos” para organizar festival da Eurovisão

  • Lusa
  • 16 Maio 2017

Custos do Festival Eurovisão da Canção situam-se entre os 30 milhões e os 50 milhões de euros. Presidente da RTP afasta excessos na organização do festival que Portugal venceu este ano.

O presidente da RTP, Gonçalo Reis, afirmou que a estação pública vai “encontrar condições para fazer a Eurovisão [o festival]”, que se realiza em Portugal em 2018, “sem excessos”.

Portugal ganhou no sábado, pela primeira vez, o Festival Eurovisão da Canção, com “Amar pelos dois”, interpretada por Salvador Sobral, e vai organizar no próximo ano o evento.

O Festival Eurovisão da Canção “vai ser uma grande oportunidade“, acrescentou Gonçalo Reis aos jornalistas, à margem da inauguração do parque fotovoltaico da RTP. “Estou entusiasmado”, disse o gestor, salientando que esta é uma oportunidade não só para Portugal como também para o turismo, entretenimento e para a RTP.

"Festival Eurovisão da Canção vai ser uma grande oportunidade. Estou entusiasmado.”

Gonçalo Reis

Presidente da RTP

Sem falar em valores, já que o dossiê ainda está a ser estudado, o presidente do Conselho de Administração da RTP disse esperar que o valor envolvido esteja “dentro do razoável”.

“Já nos passaram o caderno de encargos, com requisições técnicas muito específicas”, o que vai ser “trabalhado nas próximas semanas e meses”, acrescentou, apontando que ainda está a ser definida a equipa que vai acompanhar o tema.

Para já, está agendada uma reunião com os responsáveis da Eurovisão para 13 de junho.

“Do ponto de vista técnico há muitas exigências e a RTP tem de o saber fazer”, salientou, acrescentando que a realização do Festival Eurovisão da Canção vai levar à mobilização de recursos da RTP. Gonçalo Reis disse que o local do evento ainda não está definido.

"Já nos passaram o caderno de encargos, com requisições técnicas muito específicas, o que vai ser trabalhado nas próximas semanas e meses.”

Gonçalo Reis

Presidente da RTP

Sobre os custos do evento, que os media têm apontado entre os 30 e os 50 milhões de euros, tendo como referência a realização do mesmo evento em outros países, Gonçalo Reis apontou que há casos em que foi necessário construir pavilhões de raiz, o que não acontece em Portugal, que tem “infraestruturas excelentes”. “É prematuro” avançar com valores, adiantou o gestor.

Gonçalo Reis adiantou que na noite em que Portugal venceu foi contactado “por grandes marcas nacionais”, que manifestaram a sua disponibilidade para patrocinar o evento.

“Têm chovido manifestações de interesse”, sublinhou, acrescentando que a RTP conta que o evento, que será realizado em Portugal no próximo ano, apresente um “tom de qualidade, elegância e simplicidade”.

Destacou ainda que o turismo e as autarquias também beneficiam da realização do Festival Eurovisão da Canção e que haverá articulação com essas entidades.

Durante a inauguração do parque fotovoltaico da RTP, que está a funcionar desde 07 de abril, o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, lançou um repto à administração da empresa para que seja feito um festival “com produção de energia renovável” apenas.

“É possível fazê-lo”, considerou o governante, que sublinhou que o país vai ter visibilidade por ocasião da realização da Eurovisão.

 

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