Sócios do Sporting elegem hoje sucessor de Bruno de Carvalho

  • Lusa
  • 8 Setembro 2018

Os sócios do clube de Alvalade vão decidir este sábado quem deve suceder Bruno de Carvalho na liderança dos leões. Bruno de Carvalho foi o primeiro presidente a ser destituído em 112 anos.

Os sócios do Sporting elegem hoje o 43.º presidente do clube, entre seis candidatos que procuram suceder a Bruno de Carvalho, o primeiro a ser destituído em 112 anos de história e que já ameaçou impugnar as eleições.

João Benedito (lista A), José Maria Ricciardi (B), Frederico Varandas (D), Rui Jorge Rego (E), José Dias Ferreira (F) e Fernando Tavares Pereira (G) são os seis pretendentes que se mantiveram até ao fim na corrida, após a desistência de Pedro Madeira Rodrigues (C), derrotado por Bruno de Carvalho em 2017, que se tornou apoiante de Ricciardi.

As próximas eleições para os órgãos sociais do Sporting, que decorrerão no Estádio José Alvalade, entre as 09:00 e as 19:00 horas, serão a maior operação do género no clube lisboeta, visto que os 51.009 sócios com direito a voto constituem também o número máximo alguma vez alcançado.

Além dos votos por correspondência recebidos na sede do Sporting até às 20:00 horas de sexta-feira, poderão exercer todos os sócios que “registem entrada no local, ou que se encontrem em espera no local de entrada, até às 19:00 horas” de hoje.

Bruno de Carvalho, eleito presidente pela primeira vez em 2013 e reeleito em 2017, com 86,13% dos votos, nas eleições mais concorridas de sempre, tentou entrar na corrida, mas viu a lista que encabeçava ser rejeitada por estar suspenso de sócio e já ameaçou impugnar o ato eleitoral.

O ex-presidente não resistiu à grave crise institucional motivada pelas agressões de adeptos do clube a vários futebolistas – nove dos quais rescindiram unilateralmente, alegando justa causa -, na academia de Alcochete, e foi destituído em Assembleia Geral extraordinária, em 23 de junho, pouco mais de um ano após a reeleição.

Naquela altura, o Sporting já vivia sob a liderança da uma Comissão de Gestão (CG), presidida por Artur Torres Pereira – que terá de ‘entregar a pasta’ ao presidente que sair das eleições de hoje -, enquanto para a SAD foi designado Sousa Cintra, em substituição de Bruno de Carvalho.

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MP culpa Proteção Civil por mortes no incêndio de Pedrógão Grande

  • Lusa
  • 8 Setembro 2018

O Ministério Público culpa a Proteção Civil pelas mortes ocorridas no incêndio de Pedrógão Grande, salientando que o combate ao fogo "falhou". Já a EDP não vai ser acusada porque a lei não o permite.

O Ministério Público culpa a Proteção Civil pelas 66 mortes ocorridas no incêndio de Pedrógão Grande cujo “combate ao fogo falhou e foi responsável pelo desfecho trágico”, revela, este sábado, o semanário Expresso, avançando que a “acusação está por dias”.

Segundo a notícia avançada, “a acusação está praticamente pronta e deverá ficar concluída no prazo máximo de duas semanas”, só não se sabendo se vão ser imputados aos 18 arguidos do processo 64, 65 ou 66 homicídios por negligência.

As acusações mais graves, de acordo com o Expresso, são dirigidas aos comandantes operacionais do combate ao incêndio de 17 de junho de 2017: Mário Cerol, António Arnaut e Sérgio Gomes.

De acordo com a fonte judicial contactada pelo Expresso, a procuradora Ana Simões, do DIAP de Leiria, sustenta que o fogo “podia ter sido extinto ainda no ponto de ignição, em Escalos Fundeiros – um raio, de acordo com a investigação da PJ, terá provocado o fogo, mas a acusação vai dizer que as causas são indeterminadas – se a EDP tivesse cumprido a lei e limpado a ‘cobertura vegetal’ que está debaixo dos cabos elétricos”.

“Por causa disso, um borralho transformou-se num incêndio”, revela a mesma fonte ao semanário. Segundo o jornal, a EDP não vai ser acusada porque a lei não o permite. Será o funcionário responsável por essa missão especifica a ser responsabilizado criminalmente.

A falta de limpeza já tinha sido apontada no relatório da comissão independente nomeada pelo parlamento para apurar as causas do incêndio, mas essa acusação foi refutada pela EDP, que disse ter em sua posse um relatório de uma inspeção no terreno que prova o contrário.

O Ministério Público aponta para falhas logo no início do combate ao incêndio, considerando que, o primeiro erro cometido, foi o facto de não terem sido acionados meios aéreos dada a dimensão do fogo, e o mesmo só acontecer duas horas depois, quando o fogo “já se tinha tornado incontrolável”.

A investigação acusa ainda os responsáveis de não terem pedido uma atualização da previsão meteorológica, o que fez com que fossem apanhados de surpresa pela mudança na direção do vento ocorrida por volta das cinco da tarde e que por na linha de fogo várias povoações e a N 236-1.

No entender do Ministério Público, se a previsão meteorológica tivesse sido pedida, a EN236-1 e outras estradas teriam sido cortadas e tinha sido evitada a morte de tanta gente. A responsabilidade pelo corte das estradas é do comandante operacional, e a GNR não é acusada porque estava sob as ordens da proteção civil.

O Expresso revela ainda que a investigação foi “mais longe” e diz mesmo que a “proteção das populações foi descurada”.

O incêndio que deflagrou em junho de 2017 em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e alastrou a concelhos vizinhos, provocou 66 mortos e mais de 250 feridos, sete dos quais graves, e destruiu meio milhar de casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas.

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Governo reforça linha de qualificação da oferta de turismo

  • Lusa
  • 8 Setembro 2018

Governo vai reforçar a linha de qualificação da oferta turística, de modo a acelerar o investimento neste setor, a requalificação dos espaços e a aposta em novos destinos.

O Governo vai reforçar na próxima semana a linha de qualificação da oferta turística, num total de 120 milhões de euros, avançou à Lusa a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.

Em declarações à Lusa, a governante explicou que este instrumento “resultou de protocolos bancários com 12 bancos e vai estar operacional a partir da próxima semana, para acelerar o investimento no turismo, a requalificação dos espaços, mas também em produtos novos e em destinos novos“.

Ana Mendes Godinho recordou que “a linha foi lançada em 2016, com 60 milhões de euros, mas depois foi reforçada em mais 75 milhões. E em dois anos registou 211 operações aprovadas, num valor de cerca de 280 milhões de investimento turístico”, revelou a responsável pela tutela do Turismo, que espera que este instrumento tenha muita procura e dê um contributo importante para a requalificação do alojamento turístico.

Durante o Europe Leaders Forum do WTTC (World Travel & Tourism Council), que terá lugar em Portugal pela primeira vez no dia 11 de setembro, em Lisboa, o Governo pretende promover a plataforma “Invest in Tourism” que foi lançada em agosto.

“Vamos passar a ter aqui quer espaços públicos disponíveis que as câmaras queiram afetar a projetos turísticos, quer ativos de privados com vocação turística e que estejam à procura de investimento, para desenvolver um negócio ou novos produtos, e que estarão nessa plataforma. No fundo, também nos permite abrir o mapa da visibilidade da oportunidade de investimento em todo o país, para que investidores internacionais, quando vêm a Portugal, tenham a possibilidade de ver logo todas as oportunidades no país, e não só nas regiões que são as mais conhecidas. Acaba por abrir o mapa ao investimento turístico em todo o país”, salientou Ana Mendes Godinho.

Neste momento, a plataforma “está a começar a ser alimentada pelas câmaras, e deixo aqui um repto para que insiram os ativos. E por privados que queiram colocar as suas oportunidades de imóveis turísticos e que estejam à procura de investidores”, garantiu a secretária de Estado.

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As contas vermelhas do Sporting. 19,9 milhões de prejuízo e falência técnica

Administração do Sporting revela contas em dia de eleições, sem direito a discussão dos candidatos. E são (muito) vermelhas. Sporting regressa a situação de falência técnica.

No dia de eleições, o conselho de administração da SAD do Sporting liderado por Sousa Cintra revela as contas do último ano, terminado em 30 de junho, e o tom é… vermelho. O Sporting apresentou um prejuízo de 19,9 milhões de euros e capitais próprios a afundar, ou seja, um ano de regresso à falência técnica. É a herança de Bruno de Carvalho ao novo presidente.

De acordo com o relatório e contas enviado à CMVM já esta madrugada, precisamente no dia em que há eleições e, portanto, tornando impossível a discussão informação da real situação financeira do clube, o ano de 2017/18 foi muito negativo. Em termos globais, o volume de negócios do Sporting totalizou os 126 milhões de euros, dos quais 34 milhões com venda de jogadores. No ano anterior, a faturação da SAD foi de 173 milhões. E o resultado líquido foi negativo, em quase 20 milhões de euros. O que foi a consequência? A SAD do Sporting está em falência técnica, com os capitais próprios a apresentarem um valor negativo de 13,3 milhões de euros. Uma evolução que a gestão justifica com “o investimento efetuado no plantel”.

Este quadro vem de alguma maneira confirmar o que, por exemplo, foi sendo dito especialmente por um dos candidatos, José Maria Ricciardi, sobre a urgência financeira do clube e da Sociedade anónima até ao final do ano. O candidato da Lista B foi o que pôs a reestruturação financeira do Sporting no primeiro lugar das prioridades, e falou na necessidade, até ao final do ano, de mais de 120 milhões de euros de tesouraria. Depois, um membro do conselho de fiscalização do Sporting também confirmou estes números, mas foi depois desmentido por um comunicado de Sousa Cintra, o presidente do Conselho de administração da SAD que sucedeu a Bruno de Carvalho, destituído em assembleia geral mesmo no fim do ano fiscal dos clubes, antes de 30 de junho.

A saída do… ‘vermelho’ está dependente de dois fatores críticos, como é reconhecido no próprio relatório. E vai estar nas mãos da nova direção e da nova administração do clube e da SAD respetivamente, com um prazo muito apertado. Além da necessidade de garantir a cobertura do défice de tesouraria de exploração, da ordem dos 60 milhões de euros, é preciso concretizar o princípio de acordo realizado com o Novo Banco e o BCP em abril deste ano, e só aqui estão em causa mais de 30 milhões de euros, com a recompra dessa dívida por uma entidade terceira. E é necessário garantir o empréstimo obrigacionista, também de 30 milhões, que vence em novembro.

Ainda assim, e apesar destes resultados económicos e financeiros, e também dos ressaltos desportivos aquém do definido no ano anterior, o que destaca Sousa Cintra no relatório entregue à CMVM e já disponível para os investidores (e para uma leitura dos sócios antes de votarem)?

  • Rescisão unilateral sem justa causa de nove jogadores do plantel principal de futebol
  • Regresso de três jogadores com impacto positivo de 18 milhões de euros no resultado e no ativo intangível – plantel
  • Volume de negócios anual de 126 milhões de euros
  • Resultado líquido negativo de 19,9 milhões de euros
  • Redução do passivo global de 311 milhões para 283 milhões de euros

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Wall Street regista quarta sessão consecutiva de perdas

As bolsas norte-americanas voltaram a fechar no vermelho, num dia marcado pela incerteza sobre uma nova subida dos juros e sobre eventuais taxas aduaneiras contra a China.

As bolsas norte-americanas fecharam a última sessão da semana com perdas, acompanhando a tendência dos mercados do outro lado do Atlântico. As negociações estiveram condicionadas pela incerteza em torno da guerra comercial entre os EUA e a China, bem como os receios de que a Fed venha a ponderar mais uma subida dos juros.

O S&P 500 fechou a cair 0,20% para 2.872,23 pontos, a quarta sessão consecutiva de perdas. O industrial Dow Jones recuou 0,29% para 25.921,15 pontos. Já o tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,22% para 7.905,01 pontos.

Numa altura em que Donald Trump já pode aplicar as tarifas de 200 mil milhões de dólares sobre as importações chinesas, e depois da promessa de retaliação por parte de Pequim, os investidores estão atentos a qualquer sinal que possa apontar para a escalada das tensões comerciais entre os dois países. A Boeing, uma das empresas mais sensíveis a estas questões, caiu 0,57% para 349,28 dólares esta sexta-feira.

A sessão também ficou marcada pela divulgação de dados do mercado laboral. Segundo o Departamento do Trabalho, a economia norte-americana gerou 201 mil novos postos de trabalho em agosto, com a taxa de desemprego a manter-se nos 3,9%.

Segundo a Reuters, estes dados podem abrir a porta a mais uma subida dos juros: estão previstas duas subidas este ano, mais uma em junho de 2019. Os investidores temem que a Fed possa ponderar uma subida adicional da taxa diretora.

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PCP não tem linhas vermelhas ou azuis para o OE2019

Jerónimo de Sousa lamenta que o Governo não tenha continuado "o diálogo e negociação" com os professores. Secretário geral do PCP acredita que o OE 2019 vai continuar a repor direitos.

O secretário-geral do PCP garante que o partido “não tem linhas vermelhas ou azuis” relativamente à negociação do Orçamento do Estado para 2019. Em declarações à RTP, Jerónimo de Sousa garantiu que as negociações ainda estão numa fase muito preliminar, mas disse estar confiante que o caminho será de reposição dos direitos dos trabalhadores tal como aconteceu até aqui.

Jerónimo de Sousa, que esta sexta-feira deu o tiro de partido à Festa do Avante, explicou que “só perante os conteúdos” concretos das propostas poderá tomar uma decisão sobre o próximo Orçamento, mas, tendo em conta “o quadro de reposição de direitos dos trabalhadores”, que tem sido seguido ao longo desta legislatura, o líder comunista não acredita que a tendência seja interrompida. Até porque, lembrou com ironia, “a vida provou que a reposição de direitos é benéfica para a economia”. “Por isso, é preciso ir mais longe”, frisa.

O PCP garante que não leva para a mesa “propostas propagandistas” e, apesar de o PS “oferecer resistência”, os comunistas estão “determinados” em seguir o caminho de recuperação de rendimentos.

Recorde-se que o PCP já revelou que pretende ver no Orçamento do Estado para 2019 um aumento do número de escalões de IRS, um aumento do mínimo de existência, mas também uma redução do IVA sobre o gás e a eletricidade. Medidas que implicarão uma perda de receita para os cofres do Estado, mas que Jerónimo de Sousa recomenda ao Executivo que vá “buscar o dinheiro onde ele existe”, disse em entrevista à RTP na quarta-feira.

Quanto ao fracasso nas negociações entre o Governo e os sindicatos de professores, Jerónimo lamentou sublinhando que “era importante que o Governo continuasse a dialogar e a negociar com os professores”, já que está em causa “um terço da vida profissional dos professores”. O secretário-geral do PCP reiterou que a posição do partido é de que no “Orçamento do Estado para 2018 contém uma norma que deveria ser concretizada relativamente à contagem do tempo” de serviços dos professores, que vão avançar agora para uma nova greve na primeira semana de outubro.

Jerónimo de Sousa frisou ainda que em causa deve estar ‘a contagem do tempo’ e não ‘a contagem de tempo’, numa alusão à declaração de compromisso assinada com os sindicatos a 18 de novembro e à reunião de dez horas para trocar o artigo ‘de’ para ‘do’ para não deixar dúvidas gramaticais de que o que estava em causa era a recuperação total do tempo de serviço.

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Lucro da Ibersol sobe 12% para 10,9 milhões de euros no primeiro semestre

  • Lusa
  • 7 Setembro 2018

A dona da Pizza Hut fechou a primeira metade do ano com lucros de 10,9 milhões de euros, mais 12% do que no mesmo semestre do ano passado.

A Ibersol registou no primeiro semestre 10,9 milhões de euros de lucro, uma subida de 12,2% em comparação com o período homólogo, revelou a empresa num comunicado ao mercado.

De acordo com nota enviada à CMVM, no período em causa, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) totalizou 26,5 milhões de euros, o que traduz uma subida de 3,3% face ao mesmo semestre do ano anterior. A margem de EBITDA foi de 12,5% do volume de negócios, que compara com os 12,6% registados no período homólogo.

Nos primeiros seis meses do ano, o volume de negócios da empresa fixou-se em 211,3 milhões de euros, um crescimento de 3,4% em comparação com o primeiro semestre de 2017.

“Incluindo o efeito do aumento do salário mínimo, os custos com pessoal aumentaram 2,1%, tendo o peso desta rubrica reduzido para 31,3% do volume de negócios (31,7% em 2017). Não ocorreram aumentos decorrentes da atualização de tabelas salariais aplicáveis ao setor em Portugal, que poderão ser aplicados retroativamente”, lê-se no comunicado.

No primeiro semestre, os custos em fornecimentos e serviços externos cresceram 1,7%, passando a representar 33,5% do volume de negócios, menos 0,6 pontos percentuais do que no mesmo período do ano anterior, “apesar do aumento das rendas nas novas concessões nos aeroportos”. Os outros proveitos operacionais ascenderam a 4,5 milhões de euros, o que representa uma queda de 0,4 milhões de euros, resultantes “do proveito não recorrente gerado pelo trespasse de um restaurante no período homólogo do ano anterior”.

Por sua vez, os custos operacionais ascenderam a um milhão de euros, dos quais 0,5 milhões de euros correspondem a taxas e impostos. Os custos de financiamento líquido consolidado foram 2,2 milhões de euros, cerca de 0,2 milhões de euros inferiores ao do primeiro semestre de 2017.

“Registe-se, no entanto, que no primeiro semestre de 2018 esta rubrica inclui cerca de 0,9 milhões de euros correspondentes à contabilização do valor descontado das cauções prestadas em Espanha nomeadamente as exigidas pelos contratos celebrados das novas concessões”, indicou.

No período em causa, o ativo total ascendeu a cerca de 432 milhões de euros, enquanto o capital próprio situou-se em 192 milhões de euros, representando cerca de 44% do ativo. O investimento total situou-se em 12,4 milhões de euros, dos quais cerca de 8,7 milhões de euros representam o investimento em novas aberturas e obras em curso, e o restante valor na remodelação e reconversão de alguns restaurantes.

Em 30 de junho, o endividamento remunerado líquido subia a 78,5 milhões de euros, menos 4,6 milhões de euros do que no final de 2017.

“Em Portugal prevê-se um ligeiro abrandamento do ritmo de crescimento das vendas na linha do que se verificou nos últimos meses, enquanto em Espanha se prevê a manutenção dos níveis atuais, embora mais moderados”, concluiu.

O grupo Ibersol posiciona-se no negócio da alimentação, detendo marcas como KFC, Burger King, Pans & Company, Pizza Hut e Pasta Caffé.

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Oficial: Cristina Ferreira é a nova apresentadora da SIC

A apresentadora revelou publicamente a sua transferência para a SIC numa publicação no Instagram. "É oficial: a SIC é o futuro. O meu", escreveu Cristina Ferreira.

Cristina Ferreira é a nova apresentadora da SIC, depois de ter optado por não renovar o contrato que tinha com a TVI. A mudança já tinha sido noticiada pela imprensa no mês passado e confirmada pelo ECO, mas só esta sexta-feira é que a apresentadora confirmou publicamente a sua transferência para a estação de Carnaxide.

“É oficial: a SIC é o futuro. O meu. A minha casa. A sua casa. Onde o desafio é o maior alimento do sonho. Estou feliz. Muito. A dois dias de fazer 41, abro a porta do entusiasmo e da surpresa. Com a certeza deste ser o meu caminho. O melhor ainda está por ver”, escreveu Cristina Ferreira, numa publicação no Instagram.

Segundo já tinha avançado o Correio da Manhã, Cristina Ferreira vai ganhar um salário de 80 mil euros por mês e cerca de um milhão de euros por ano, sujeito ao cumprimento de objetivos. Como noticiou o ECO na altura, é o triplo da remuneração do presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão.

Ainda não se sabe quando começará o novo programa da manhã da SIC, que contará com a apresentação de Cristina Ferreira. Com a nova estrela no pequeno ecrã, a Impresa espera subir as audiências. Um dos objetivos que a apresentadora terá de cumprir é vencer o ex-colega José Luís Goucha, que estará simultaneamente no ar no canal ao lado.

 

(Notícia atualizada às 20h37 com mais informações)

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Moreirense condenado a um ano de suspensão

  • Lusa e ECO
  • 7 Setembro 2018

O Tribunal da Feira condenou o Moreirense a um ano de suspensão de todas as competições desportivas e ao pagamento de uma multa de mais de 100 mil euros, por corrupção ativa.

O Tribunal da Feira condenou, esta sexta-feira, o Moreirense da I Liga portuguesa em futebol à suspensão de participação em competição desportiva por um ano, num processo de corrupção desportiva em que foram condenados outros cinco arguidos.

O Moreirense foi condenado também na pena única de 450 dias de multa à taxa diária de 250 euros, perfazendo o montante global de 112.500 euros, por quatro crimes de corrupção.

Em causa está uma acusação de corrupção ativa, que remonta à temporada 2011/12. Na altura, os cónegos foram acusados de subornar futebolistas do Naval e do Santa Clara, em dois jogos que lhes viram a garantir a subida de divisão, lembra A Bola.

A decisão anunciada esta sexta-feira ainda não é definitiva, uma vez que o clube poderá ainda recorrer da decisão.

De acordo com o Record, o advogado do Moreirense já descansou os adeptos, sublinhando que a equipa poderá continuar a competir na Liga NOS esta época. “O Moreirense não está suspenso desta competição, porque a decisão não transitou em julgado e porque esta decisão visa o Moreirense clube e não a SAD. Não há repercussão nesta época, isso é seguro“, disse o jurista.

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Escolha de PGR não é “matéria de luta partidária”, diz António Costa

A nomeação do próximo Procurador-Geral da República não é "matéria de luta partidária", sublinha António Costa. O primeiro-ministro diz que Governo vai ouvir todos os partidos sobre esta questão.

A nomeação do próximo Procurador-Geral da República “não é matéria de luta partidária”, garante o primeiro-ministro. Em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP 3, António Costa deixou claro que “o Governo vai proceder à audição dos diversos partidos” antes de propor a Marcelo Rebelo de Sousa um novo nome para ocupar o cargo atualmente assumido por Joana Marques Vidal.

“Esta matéria não é uma matéria de luta partidária”, sublinhou o líder do Executivo, explicando que a questão em causa terá de ser “tratada com tranquilidade”.

De visita à feira AgroGlobal, em Santarém, António Costa esclareceu que a ministra da Justiça vai ouvir todos os partidos antes de fechar a proposta que irá apresentar a Marcelo Rebelo de Sousa. Depois, caberá ao Presidente da República aceitar ou não o nome sugerido pelo Executivo para o cargo atualmente ocupado por Joana Marques Vidal.

O mandato da atual Procuradora-Geral termina em outubro. A Constituição dita que o Governo proponha agora um nome, reservando-se ao Chefe de Estado o poder de nomear alguém para ocupar este cargo.

Apesar de estar claro que não há qualquer impedimento à renovação do mandato da magistrada em causa, ainda não é certo o seu destino. É sabido, no entanto, que o Governo não está inclinado para uma renovação do mandato de Marques Vidal.

Rio também rejeita partidarizar nomeação da PGR

Já o presidente do PSD rejeitou falar sobre a eventual recondução da PGR antes de a questão ser colocada pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República, e aconselhou os críticos internos que discordam “estruturalmente” a saírem do partido.

Convidado do programa Bloco Central da TSF, que será transmitido a partir das 19h00, Rui Rio foi questionado sobre a posição do PSD quanto a uma eventual recondução de Joana Marques Vidal, que termina o mandato em outubro, mas respondeu que “quem é responsável por colocar o problema em cima da mesa é o primeiro-ministro e o Presidente da República”.

“Enquanto eles não colocarem o problema em cima de mesa, eu não coloco o problema. E muito menos faço uma coisa que tenho visto ser feita, que é partidarizar uma nomeação que deve ser tudo menos partidarizada”, afirmou.

O presidente do PSD salientou que não quer nenhum procurador-geral da República (PGR) que seja “mais afeto ao PSD, ao PS, ao CDS ou ao PCP”. “É logo errado, é logo errado isso. A partidarização deste tema, eu acho errado. Tem de ser feito com elevação e com sentido de Estado”, defendeu.

Na TSF, o presidente do PSD aconselhou os críticos internos que discordam “do ponto de vista estrutural” a tomarem uma atitude idêntica à de Pedro Santana Lopes, que no início de agosto saiu do PSD para formar um novo partido, a Aliança.

“Eu acho que aqueles que discordam, e discordam do ponto de vista estrutural, obviamente que é mais coerente sair, o que não é coerente é ficar dentro a tentar destruir. Se pertenço a um partido, clube, ou associação é para colaborar, e discordar criticamente, mas de forma genuína e de forma real, não de forma tática”, defendeu. Rui Rio elogiou até “a frontalidade” de Pedro Santana Lopes: “Posso discordar dele ter saído, podemos até achar que é incoerência, candidatou-se a líder e depois sai. Mas há pelo menos uma frontalidade, sai e agora está legitimado para criticar”.

“Ora quem estruturalmente discorda tem de ter uma atitude idêntica à que Pedro Santana Lopes teve. O que já não é tão bonito é ficar cá dentro a tentar destruir o próprio partido, pelo menos conjunturalmente enquanto for esta liderança”, sublinhou.

(Notícia atualizada às 20h47 com declarações de Rui Rio sobre o mesmo tema)

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Acionistas da Pharol dão luz verde ao aumento de capital até 55,5 milhões de euros

Os acionistas da Pharol aprovaram esta sexta-feira o aumento do capital da empresa até 55,5 milhões de euros. A intenção é injetar o dinheiro na Oi para evitar nova diluição da posição.

Os acionistas da Pharol aprovaram o aumento de capital que vai permitir que a empresa participe na injeção de dinheiro fresco na Oi, confirmou o ECO. Os investidores estiveram reunidos em assembleia-geral extraordinária esta sexta-feira.

A Pharol tem agora luz verde para realizar um aumento de capital de 26,9 milhões de euros até 55,5 milhões de euros. O capital deverá ser usado pela empresa para acorrer à injeção de dinheiro fresco na Oi. É a segunda fase do plano de recuperação da Oi, através da qual a operadora brasileira pretende angariar até quatro mil milhões de reais, ou mais de 830 milhões de euros.

Já depois da publicação deste artigo, a Pharol emitiu um comunicado onde confirma a “aprovação do aumento de capital da sociedade”, assim como a eleição de Maria Leonor Martins Ribeiro Modesto para desempenhar funções na administração da empresa.

A Pharol já foi acionista maioritária da Oi. No entanto, mediante um programa de conversão de dívida em capital, realizado este verão, a posição da Pharol na Oi foi significativamente diluída, cifrando-se agora em 7,85%. Essa foi a primeira fase do plano de recuperação. A segunda fase passa agora pela injeção de dinheiro fresco, pelo que a Pharol pretende participar no sentido de manter a posição num patamar semelhante. Este passo deverá acontecer a 17 de setembro, data da próxima assembleia-geral da Oi.

A notícia surge dois dias antes de a Pharol apresentar contas aos investidores. Na próxima segunda-feira, a empresa deverá publicar o relatório sobre o exercício do ano de 2017, após o fecho dos mercados bolsistas na Europa. Em 2016, a Pharol, que é a antiga holding da Portugal Telecom, fechou o ano com prejuízos de 75 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 19h43 com comunicação da Pharol)

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Negociações com o Governo falham. Professores avançam para greve de 1 a 4 de outubro

  • Marta Santos Silva e Lusa
  • 7 Setembro 2018

O Governo vai começar a tomar em conta dois anos, nove meses e 18 dias de trabalho durante o congelamento das carreiras para a progressão dos professores. Para os sindicatos é "comédia de mau gosto".

As negociações entre os sindicatos dos professores e o Ministério da Educação não chegaram a bom porto para os representantes dos trabalhadores, que irão assim avançar para uma greve na primeira semana de outubro.

Em declarações no final da reunião o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues lamentou a incapacidade de chegar a um consenso com os representantes dos trabalhadores já para o Orçamento do Estado para 2019. Referindo a importância de manter a sustentabilidade financeira e orçamental, o ministro acrescentou que o Governo manteve a sua solução apresentada previamente: a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias de trabalho durante o período de congelamento, que deverá avançar a partir de 1 de janeiro. Foi uma proposta que desagradou profundamente aos sindicatos, que esperavam outra solução.

“Este Governo está, de certa forma, a cumprir o que estava previsto no Orçamento do Estado de 2018”, assinala o ministro, referindo-se à previsão nesse documento de que o tempo de congelamento deveria ser contabilizado.

Os sindicatos foram “irredutíveis e inflexíveis”, acusou Tiago Brandão Rodrigues, em declarações transmitidas pela RTP3, afirmando que a sua proposta, de recuperação dos dois anos, nove meses e 18 dias de trabalho, vai agora ser operacionalizada através de um decreto-lei cujos efeitos se produzirão a partir de 1 de janeiro de 2019. A contabilização do período acontecerá durante a passagem para o escalão seguinte daquele em que o professor se encontra atualmente. O Ministério das Finanças já confirmou também, em comunicado, que o decreto-lei será aprovado pelo Governo para este efeito.

Os sindicatos já tinham assinalado, na voz especialmente de Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, que sem uma proposta do Governo para a recuperação do que os professores consideram ser o total do tempo de serviço — nove anos, quatro meses e dois dias — avançariam para uma greve de 1 a 4 de outubro e uma grande manifestação a 5 de outubro em Lisboa.

O Governo considera que a sua proposta de contabilização de tempo de serviço cria uma equivalência entre a carreira dos professores e a progressão nas carreiras gerais. Na maioria das carreiras da Função Pública, a progressão faz-se através da acumulação de pontos, que continuou, através da realização de avaliações periódicas, durante o congelamento. Carreiras como a dos professores, e não só, dependem principalmente do tempo de serviço, embora também haja uma componente de avaliação, para avançar nos escalões. Em parte devido a esta contagem diferente, os professores progridem mais depressa na carreira, como já tem sido assinalado inclusive pelo ministro das Finanças.

O Executivo calcula, em número contestados pelos representantes dos trabalhadores, que a despesa com os salários dos professores subiria 31% em 2023 face a 2017, se aceitasse a proposta dos sindicatos de recuperar todo o tempo de serviço. Os custos associados ao descongelamento e à recuperação do tempo de serviço são, segundo o Governo, os do descongelamento das carreiras somados ao da recuperação do tempo de serviço, resultando num aumento de despesa que, em 2023, seria de 1.154 milhões de euros relativamente a 2017.

O primeiro-ministro António Costa disse em declarações igualmente transmitidas pelas televisões que “o Governo vai dar cumprimento àquilo que consta da Lei do OE de Estado”. Acrescentou ainda: “Lamento que os sindicatos se tenham mantido irredutíveis”, criticando a sua “intransigência”.

“Comédia de mau gosto” para sindicatos

“A reunião em que acabámos de participar é um retrocesso em relação à negociação não só de julho mas de toda a negociação em torno destas matérias”, disse aos jornalistas o dirigente sindical Mário Nogueira, à saída do encontro em que dez estruturas sindicais se encontraram com o ministro da Educação e a sua equipa. Apelidando o encontro de “pouco mais do que uma comédia de mau gosto”, o sindicalista da Fenprof afirmou que o Governo está a faltar ao seu compromisso assinado numa declaração criada ainda em 2017.

O Governo também não terá feito referência a outros problemas levantados pelos sindicatos, como o desgaste específico da profissão e a possibilidade de fazer alterações ao regime da aposentação ou do estabelecimento de horários.

Mário Nogueira disse mesmo que o Executivo utiliza “a justificação mais absurda que já se ouviu”: a de que “os professores só podem recuperar 70% do tempo correspondente ao módulo padrão do seu escalão de carreira, que é de quatro anos”.

Qual a lógica do Governo? O Executivo quer equiparar a carreira dos professores à contabilização do tempo de serviço das carreiras gerais. Nas carreiras gerais, o funcionário médio demora cerca de dez anos a subir de escalão. Um professor demora cerca de quatro, devido ao funcionamento da sua carreira específica. O Governo oferece assim aos professores a possibilidade de recuperar 70% de um escalão, já que o congelamento das carreiras gerais foi de sete anos, o que corresponde a 70% de um escalão de dez anos. É assim que o Governo chega ao valor de dois anos, nove meses e 18 dias.

Os sindicatos consideram que esta proposta não é justa, como defende o Governo, porque os funcionários das carreiras gerais veem a totalidade do tempo de serviço cumprido contabilizada, enquanto os professores veem apenas uma pequena parte — estes reivindicam, afinal, o reconhecimento dos nove anos, quatro meses e dois dias que a carreira específico esteve congelada.

Questionado sobre o tema, o presidente da República lamentou a falta de acordo entre Governo e sindicatos de professores, admitindo que o executivo vá “avançar unilateralmente” com uma iniciativa legislativa.

Era uma hipótese que eu admitia e isso significa que não foi possível compatibilizar as duas posições. Assim, provavelmente, o Governo avançará unilateralmente com uma iniciativa que só satisfará parcialmente as pretensões dos sindicatos e, se for assim, eu tenho de esperar pela iniciativa legislativa do Governo”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no Porto.

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