Wall Street na linha de água depois de uma sessão recorde

As bolsas dos Estados Unidos seguem sem uma tendência definida, a cotar na linha de água. Este desempenho acontece depois de uma sessão de recordes em Wall Street.

Os principais índices dos Estados Unidos estão a negociar na linha de água, depois de uma sessão de recordes. A impedir quedas mais expressivas em Wall Street está o otimismo à volta de um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O índice de referência S&P 500 está a cair 0,06% para 3.131,84 pontos, depois de ter batido um máximo histórico na sessão anterior. Enquanto isso, o tecnológico Nasdaq valoriza apenas 0,05% para 8.636,01 pontos, enquanto o industrial Dow Jones perde 0,01% para 28.062,40 pontos.

Este desempenho das bolsas acontece depois de uma sessão recorde, com os investidores a reagirem aos ganhos acentuados desta segunda-feira.

A impedir quedas mais expressivas dos índices continua a estar o otimismo à volta de um acordo comercial entre a China e os Estados Unidos. As negociações comerciais continuam no foco dos investidores, depois de Pequim ter dito que os negociadores chegaram a um “entendimento comum sobre a resolução de problemas relevantes”.

E, embora não tenha adiantado se um acordo estava para breve, a assessora da Casa Branca, Kellyanne Conway, disse que Washington estava “muito perto” disso, de acordo com a Reuters (conteúdo em inglês).

Nas cotadas, destaque para as ações da Walt Disney que valorizam 1,48% para 151,48 dólares, depois de um relatório do New York Post ter mostrado que o serviço de streaming Disney + está a ganhar, em média, quase um milhão de novos utilizadores por dia.

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Rock ‘n’ Law 2019 apoia idosos da Zambujeira do Mar com donativo de 81 mil euros

A 11.ª edição do Rock 'n' Law juntou 1.650 pessoas e angariou cerca de 81 mil euros para a Associação Nossa Senhora do Mar. Veja o vídeo com os melhores momentos.

A 11.ª edição do Rock ‘n’ Law juntou 1.650 pessoas no Kais e angariou mais de 81 mil euros de donativo para a causa escolhida para 2019.

O montante vai agora ser entregue à Associação Nossa Senhora do Mar, no Alentejo, para apoiar a construção de uma nova sala para atividades de animação e integração sociocultural dos idosos deste centro de dia e melhorar seu conforto, segurança, bem como os serviços prestados pela Associação.

São 11 anos de Rock ‘n’ Law, mais de 700 mil euros angariados através de um evento de música e solidariedade promovido por sociedades de advogados e que move a sociedade civil e as empresas que, ano após ano, dizem sim a esta festa solidária. Dizem sim a apoiar causas que merecem uma resposta comunitária.

Este ano, o Rock ‘n’ Law teve lugar no Kais e contou com a Lisbon Film Orquestra a abrir o evento. Seguiu-se a atuação de nove bandas constituídas por advogados que deram muito “rock” ao Kais, seguindo-se o DJ Huguinho, The King, com muita festa e animação pela noite dentro.

O evento voltou a contar com o alto-patrocínio do Presidente da República, que reconhece, assim, o impacto social do evento que, ao longo das 11 edições, já entregou mais de 700 mil euros a projetos solidários.

Nesta 11.ª edição, muito contribuiu, para além do apoio das sociedades promotoras do evento, o apoio da sociedade civil e de empresas como: BBVA, REN, Fidelidade, Multicare, EuroBIC, Delta, Santander, Galp, EDP, Generali; Boehringer Ingelheim, B.The travel Brand; Lex Debata, Lusoponte, Universidade Católica do Porto, In-Lex; Dinis Lucas & Almeida Santos; Softway; Renova; Sumol–Compal, Vista Alegre, Employment Law Alliance, e também o apoio dos media partner RFM e revista Advocatus.

“É com enorme satisfação que as sociedades promotoras Abreu Advogados; CMS Rui Pena & Arnaut; Cuatrecasas; DLA Piper ABBC; F. Castelo Branco & Associados; Garrigues; Gómez – Acebo & Pombo; Linklaters; Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; PLMJ Advogados; Sociedade Rebelo de Sousa & Associados; Sérvulo & Associados; Uría Menéndez-Proença de Carvalho e Vieira de Almeida tocam, cantam e assistem ao êxito de mais uma edição comprovando, há 11 edições consecutivas, que em conjunto é possível apoiar mais e melhor, com verdadeiro sentido“, nota a organização.

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Audi vai suprimir 9.500 empregos na Alemanha até 2025

  • Lusa
  • 26 Novembro 2019

A Audi vai cortar 9.500 postos de trabalho na Alemanha, por forma a conseguir poupanças anuais de seis mil milhões de euros até 2029. A empresa garante que as saídas serão feitas sem despedimentos.

O construtor automóvel alemão Audi, do grupo Volkswagen, anunciou esta terça-feira que vai suprimir 9.500 postos de trabalho até 2025 na Alemanha, no âmbito de um programa para conseguir poupanças anuais de seis mil milhões de euros até 2029.

Em comunicado, a Audi precisou que as saídas serão feitas através de passagens à reforma sem que os trabalhadores sejam substituídos e sem despedimentos.

A Audi indicou que os meios financeiros disponíveis vão permitir “aumentar a competitividade” no quadro da “transformação da indústria automóvel para a mobilidade elétrica”.

A marca prometeu criar dois mil “novos postos especializados” em domínios ligados a setores inovadores, incluindo a mobilidade elétrica.

Atualmente, a Audi emprega cerca de 90 mil pessoas, 60 mil das quais na Alemanha.

As vendas, o volume de negócios e os resultados operacionais do construtor recuaram nos primeiros nove meses do ano, enquanto os de outras marcas do grupo (VW, Skoda e Seat) progrediram.

“Ainda não podemos estar satisfeitos com a evolução na Audi”, afirmou o diretor financeiro da marca, Frank Witter.

Confrontada com um abrandamento do mercado automóvel, a Audi vai reduzir a capacidade de produção de duas fábricas na Alemanha que já registaram uma diminuição da procura.

Este plano de reestruturação é lançado meses antes da chegada de um novo presidente, Markus Duesmann, que assumirá a liderança do construtor a partir de abril.

Duesmann, de 50 anos, vai substituir Bram Schot, que no dia 31 de março do próximo ano deixa a Audi, de comum acordo com a empresa, anunciou o grupo VW há cerca de duas semanas.

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Empresárias e diplomatas e os desafios da liderança

SUD Lisboa reúne oito mulheres para um almoço de reflexão sobre o significa ser mulher nos negócios e na diplomacia, nos dias de hoje.

O SUD Lisboa, que se tem posicionado como um conceito único em Portugal, algo que começa logo na sua localização privilegiada junto ao Tejo e ao MAAT e que junta uma oferta versátil – com restaurante, bar, piscina e sala de eventos, define-se também pela sua capacidade de adaptação aos mais diversos públicos, empresários, diplomatas, famílias, turistas, num ambiente sofisticado, mas descontraído.

Uma das mais recentes iniciativas foi o convite lançado a oito mulheres, para conhecerem a carta do SUD Lisboa Terrazza, assinada pelo Chef Executivo Patrick Lefeuvre e à mesa, com o conceito familiar “Coccina di Mamma”, desafiá-las a refletir sobre o papel da mulher nos negócios e na diplomacia, em Portugal.

Tendo como anfitriã Salomé Gorgiladze, administradora do SUD Lisboa / SANA Hotels, o almoço contou com Chitra Stern, administradora Grupo Martinhal, Soraya Gadit, CEO da Inocrowd, a Embaixadora da Ucrânia Ohnivets Inna Vasylina, a Embaixadora da Roménia Ioana Bivolaru, a Embaixadora das Filipinas e Presidente da AWAAssociation of Women Ambassadors – Célia Anna Féria e a Esposa do Embaixador do Egipto Riham Salahedni. Um encontro onde abordaram os seus percursos profissionais, os desafios e as diferenças culturais que encontram, e como olham e sentem a forma como a mulher se posiciona em setores ainda dominados por homens.

Veja o vídeo com algumas das convidadas e algumas reflexões finais:

http://videos.sapo.pt/epBnk0tFPEY3KUFhn2D1

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Mesmo com comissões, MB Way já tem dois milhões de utilizadores

O número de utilizadores do MB Way duplicou no espaço de um ano, sendo utilizado mensalmente em mais de um milhão de compras e de mais de cinco milhões de operações.

O MB Way é utilizado por cada vez mais portugueses, apesar de serem já vários os bancos que começaram a cobrar as transferências feitas através deste instrumento de pagamentos. Segundo a SIBS, o número de utilizadores do MB Way duplicou no último ano, ascendendo já a um total de dois milhões.

Este número abrange tanto os utilizadores da app MB Way disponibilizada pela SIBS, como os que usam a ferramenta através das apps de oito bancos.

“Com o MB Way, os portugueses precisam casa vez menos da carteira. É um serviço de pagamentos que cresce de dia para dia e que atinge agora marco dos dois milhões de utilizadores; utilizadores que já não vivem sem as múltiplas funcionalidades que facilitam o seu dia-a-dia”, afirma Gonçalo Amaro, diretor de Digital & e-commerce da SIBS, em comunicado.

Uma das mais recentes novidades do MB Way que permite aumentar a sua utilização prende-se com o facto de este já estar acessível a números de telemóvel internacionais.

Segundo a SIBS, o MB Way já é utilizado mensalmente em mais de 1 milhão de compras e em mais de 5 milhões de operações, um valor que “tem registado um crescimento superior a 10% ao mês“.

Esse crescimento acontece apesar de serem já cinco os bancos que introduziram a cobrança de comissões nas transferências feitas através do MB Way. Essa cobrança não é transversal a todos os clientes e tem como principal enfoque os utilizadores que usem a app MB Way, em detrimento das apps dos próprios bancos.

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Quanto vai gastar nas prendas de Natal? Fatura vai subir quase 50%

Portugueses planeiam gastar mais dinheiro em presentes, um aumento de cerca de 46 euros face ao ano anterior. Em contrapartida, os gastos relativos às mercearias de Natal deverão diminuir 10 euros.

Os portugueses contam gastar em média 388 euros nas compras de Natal, um valor ligeiramente superior aos 382 euros registados em igual período do ano passado. São os presentes a ocupar a maior fatia do orçamento das famílias (61%), seguida das mercearias para a tradicional consoada e dia de Natal e a terminar nas decorações natalícias.

O saco de presentes do consumidor médio português vai valer 234 euros, um aumento de 49% relativamente a 2018, altura em que se cifrou nos 188 euros. Pelo menos é isso que preveem os consumidores inquiridos pelo Observador Cetelem, que divulga esta terça-feira os dados do inquérito às intenções de consumo para este Natal.

No que toca às prendas dos mais novos, os inquiridos tencionam gastar em média 115 euros, menos 10 euros do que no ano passado.

A ocupar a segunda maior despesa do orçamento familiar para este Natal está o valor gasto nas mercearias, onde os portugueses planeiam gastar cerca de 141 euros. Estes números representam um menor investimento por parte das famílias relativamente ao ano anterior, já que em 2018 esta categoria representava 47% do orçamento e este ano é de 36%. Na prática são cerca de 40 a menos.

As previsões são ainda mais modestas quando se fala em decorações de Natal. Neste campo, apenas 3% admitem fazem qualquer investimento. De acordo com o Observatório Cetelem, os valores mais elevados serão gastos pelas faixas etárias entre os 35 e os 54 anos, enquanto os valores mais baixos correspondem aos consumidores 18 e 24 e entre os 55 e os 65 anos.

Como se dividem os gastos por região?

É na região sul, onde os portugueses planeiam gastar mais nas compras de Natal. Nesta região, o valor médio é cerca de 424 euros, dos quais 58% será gasto em prendas, 39% em mercearias e 3% em decorações. De seguida, é na região Norte e no grande Porto, onde os valores gastos são superiores, já que os consumidores estimam gastar em média, 391 e 381 euros, respetivamente.

A meio caminho está a grande Lisboa, onde os consumidores contam gastar em média 377 euros, dos quais 68% em prendas, 29% em mercearias e 3% em decorações. Por outro lado, é na região Centro onde menos se deverá gastar, cerca de 359 euros, sendo que a maior fatia dos gastos (60%) será em prendas, 38% em mercearias e 2% em decorações.

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Três milhões recensearam-se no Reino Unido antes da data limite

  • Lusa
  • 26 Novembro 2019

Estima-se que nove milhões de pessoas ainda não se registaram nos cadernos eleitorais para poder votar nas legislativas no Reino Unido, em dezembro.

Cerca de três milhões de pessoas recensearam-se nas últimas semanas para poderem votar nas eleições legislativas britânicas de 12 de dezembro, mas estima-se que nove milhões continuem por registar-se nos cadernos eleitorais, que fecham esta terça-feira ao final do dia.

De acordo com a Electoral Reform Society, uma organização que faz campanha por uma reforma do sistema político, desde que as eleições foram convocadas, no final de outubro, o número de registos disparou, tendo sido contabilizadas 3,2 milhões de novas inscrições ou alterações.

Cerca de um 1,2 milhões corresponde a menores de 25 anos, e muitos registaram-se na última semana, graças a uma mobilização que incluiu apelos dos músicos Stormzy e KSI e dos atores Matthew Lewis e Emilia Clarke através das redes sociais.

Porém, a organização estima que nove milhões de pessoas ainda não estão em condições de votar, nomeadamente jovens, minorias étnicas e pessoas com rendimentos baixos. O Reino Unido tem recenseados cerca de 46 milhões de eleitores, sendo possível até às 23:59 horas de hoje fazer o recenseamento ou alterar os dados nos cadernos eleitorais, como a morada.

O resultado das eleições legislativas britânicas mantém-se incerto, tendo duas sondagens divulgadas esta semana indicado que o partido Trabalhista conseguiu reduzir a diferença para o Partido Conservador, no poder, apesar de este continuar à frente.

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Portugal avança com nova troca de dívida para adiar reembolsos até 2034

IGCP realiza esta quarta-feira uma operação de troca de dívida: quer comprar obrigações que vencem em 2021 e em contrapartida vende títulos que só atingem maturidade em 2028 e 2034.

Portugal vai fazer nova operação de troca de dívida com o objetivo de adiar por mais alguns anos os reembolsos aos investidores. O IGCP vai comprar obrigações do Tesouro que vencem em 2021 e, em contrapartida, venderá títulos que só atingem maturidade em 2028 e 2034.

A operação de troca de dívida terá lugar na manhã desta quarta-feira, pelas 10h00, segundo anunciou a agência liderada por Cristina Casalinho.

O objetivo destas trocas de dívida é claro: Portugal procura alisar os pagamentos aos mercados nos próximos anos, numa altura em que os custos de financiamento se encontram em níveis mínimos por causa dos efeitos da ação de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Ou seja, troca obrigações caras por obrigações mais baratas e, simultaneamente, aumenta a maturidade média da sua dívida, numa estratégia que baixa o risco de gestão da dívida.

Em 2021, o nível de reembolsos é particularmente exigente: há quase 15 mil milhões de euros para devolver aos investidores, pelo que estas operações ajudam a baixar esse esforço financeiro. O nível de exigência mantém-se nos anos seguintes.

Calendário de reembolsos

Por causa disso, Portugal tem vindo a fazer várias operações deste ano. Em relação à linha de obrigações que vencem em abril de 2021, o IGCP já havia recomprado 100 milhões de euros antecipadamente e trocado 870 milhões de euros destes títulos por outros que só vencerão daqui a alguns anos.

(Notícia atualizada às 13h23)

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BPI aposta na EDP, Jerónimo Martins e Navigator em 2020

Analistas do CaixaBank/BPI mantêm EDP, Jerónimo Martins e Navigator na lista das favoritas para o próximo ano, com potencial de valorização até 40%. Nos salta fora das preferidas nacionais.

O CaixaBank/BPI mantém as ações da EDP, Jerónimo Martins e Navigator na lista das favoritas para o próximo ano, apontando para potenciais de valorização que podem chegar aos 40%. Em sentido contrário, a Nos salta fora das preferidas na bolsa de Lisboa. Mas há mais oportunidades na praça nacional.

O banco publicou esta semana o Iberian Book, onde lança as suas “previsões” para os mercados português e espanhol em 2020. No PSI-20, onde se esperam valorizações atrativas em grande parte das cotadas, há um trio que continua a despertar a atenção dos analistas do CaixaBank/BPI.

A EDP é uma delas. “A estratégia sólida traz crescimento acelerado através da rotação de ativos no valor de quatro mil milhões e da venda de ativos no valor de dois mil milhões, permitindo um plano de investimento (capex) de 12 mil milhões até 2022 sobretudo focado nas energias renováveis”, explicam os analistas do banco. Atribuem ao título um preço alvo de 4,50 euros, antecipando um potencial de valorização de 21% para a elétrica portuguesa.

Recomendam “comprar” EDP com base nos “catalisadores potenciais de fusões e aquisições, crescimento atrativo, dividendo superior, múltiplos poucos exigentes e fundamentais em alta”, reforça o banco.

Em relação à Jerónimo Martins, o preço alvo de 18,65 euros traz consigo um potencial de subida de 25%, com os analistas a darem “like” às operações da retalhista na Polónia e na Colômbia. “A operação polaca continua a ter um melhor desempenho em relação a um mercado que deverá manter os padrões de crescimento em 2020. Colômbia é um importante driver em 2020-2021”, frisa o CaixBank/BPI. Recomendação: “comprar”.

Sobre a Navigator, a subida dos preços do papel faz augurar um bom ano para a papeleira que será liderada por António Redondo. “A companhia enfrenta perspetivas de resultados mais favoráveis, oferecendo uma sólida geração de cash flow e um dividendo sustentável”, com a taxa da dividend yield a rondar os 8%, assinala o banco. Dá aos papéis da Navigator um preço alvo de 5,10 euros, o que confere um potencial de ganhos de 40%.

Semapa a valorizar 80%, Sonae quase 60%

A Nos deixa de figurar na chamada “core list” do CaixaBank/BPI, devido à concorrência no mercado das telecoms em Portugal. Ainda assim, a operadora liderada por Miguel Almeida mantém a recomendação “compra”, apresentando um potencial de 26%.

No geral, os analistas deixam perspetivas positivas para aquilo que será o desempenho das cotadas portuguesas no ano que vem. As avaliações para as 14 cotadas da bolsa de Lisboa apresentam em média um potencial de crescimento de 32%, com 11 delas a terem uma recomendação de “comprar”.

Fora das preferidas do banco há avaliações com maior potencial. A Semapa (que detém a favorita Navigator e ainda o negócio da cimenteira Secil) tem um preço alvo de 25,10 euros e um potencial de subida de 78%. Poderá ser a estrela da bolsa portuguesa no próximo ano, à boleia da subida dos preços do papel e da retoma no cimento.

Logo atrás surge a Sonae. Os analistas dizem que a dona da cadeia de hiper e supermercados Continente está “barata”. Vêm a ação a cotar nos 1,45 euros, perspetivando-se uma subida de 56%.

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Inspetor-geral de Finanças pediu para sair do cargo

  • ECO
  • 26 Novembro 2019

O ministro das Finanças, Mário Centeno, aceitou o pedido de Vítor Braz para não renovar a sua comissão de serviço.

O inspetor-geral de Finanças (IGF), Vítor Braz, vai sair do cargo. O ministro das Finanças, Mário Centeno, aceitou o pedido para não renovar a sua comissão de serviço, que termina no final do ano. Serão assim abertos concursos para preencher as vagas deixadas nos cargos dirigentes, já que os subinspetores-gerais não serão reconduzidos.

“Considerando o pedido apresentado pelo inspetor-geral de Finanças de não renovação da respetiva comissão de serviço, com termo a 31 de dezembro de 2019 (…) determino a não renovação das comissões de serviço dos dirigentes superiores de 1.º e 2.º graus da IGF” e “a abertura de procedimentos concursais para recrutamento dos titulares dos cargos dirigentes superiores de 1.º e 2.º graus da IGF”, informa o despacho publicado em Diário da República e noticiado pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado).

A equipa liderada por Vítor Braz, composta por Ana Paula Barata Salgueiro, António Ferreira dos Santos, José Viegas Ribeiro e Isabel Ferreira da Silva, assumiu funções em 2015. Mário Centeno, que assina o despacho, regista “com agrado, o desempenho e os resultados alcançados”.

O ministro das Finanças nota também que a IGF tem de “assegurar o controlo estratégico da administração financeira do Estado, num ambiente em permanente mutação, cada vez mais exigente e complexo”, apontando que a sua atuação “obriga a uma constante necessidade de legitimação”.

O procedimento concursal, que será aberto, “é o momento e o meio idóneo e mais rigoroso para proceder a esta reavaliação” da legitimidade dos dirigentes superiores, conclui-se no despacho. Os profissionais irão manter-se no cargo até serem encontrados os substitutos.

Vítor Braz, que acumula a função com a de presidente do conselho de auditoria da Santa Casa da Misericórdia, foi já alvo de buscas, por suspeitas de corrupção. Ainda não é conhecido o resultado da investigação, onde existia também a suspeita de que o IGF não estaria a cumprir com rigor a fiscalização do financiamento de milhões de euros do Estado à Cruz Vermelha, através do Ministério da Defesa.

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Um quarto dos investidores portugueses receia não estar a poupar o suficiente para a reforma

Do total de investidores nacionais inquiridos, 23% mostram-se preocupados com a sua capacidade de poupança para a reforma. Mas mesmo tempo, não se inibem em ir retirar dinheiro às suas poupanças.

Uma proporção elevada de investidores portugueses está preocupada com a sua capacidade de poupar para a reforma, mas ao mesmo tempo, não se inibem em ir retirar dinheiro às suas poupanças com esse fim. A conclusão é do Global Investors Study da Schroders, estudo que inquiriu mais de 25 mil investidores a nível global de 32 locais do mundo.

De acordo com esta análise, 23% dos investidores portugueses mostraram-se preocupados por não conseguir poupar o suficiente para a reforma. Este valor está em linha com os 24% revelados pela média dos investidores a nível global.

Apesar desse nível de preocupação, os investidores dizem-se capazes de conseguir retirar, em média, 10,3% das suas poupanças de reforma todos os anos, sem ficar sem dinheiro, revelando assim um desencontro entre as suas provisões e aquilo que esperam gastar na reforma. Em Portugal, a discrepância ainda é maior, com os inquiridos a preverem poder retirar 10,7% das poupanças de reforma todos os anos, sem que tal implique ficar sem dinheiro.

“Estas conclusões indicam que há um desencontro significativo entre a confiança das pessoas em relação às suas poupanças e a quantidade de dinheiro que esperam conseguir retirar quando se reformarem“, defende Carla Bergareche, diretora geral da Schroders Espanha e Portugal, considerando ainda que “esta discrepância é preocupante e indica que a sociedade global não é realista em relação ao estilo de vida que quer ter na reforma”.

Já no que diz respeito ao esforço de poupança para a reforma, Portugal surge alinhado com a média europeia. A população inquirida diz conseguir poupar cerca de 15,3% do seu rendimento atual, valor que inclui as contribuições dos empregadores.

Em termos geracionais, o estudo da Schroders aponta ainda para um dado encorajador que é o facto de os millennials (entre 18 e 37 anos) estarem a poupar a mais alta proporção dos seus rendimentos anuais quando comparados com as gerações mais avançadas. Em Portugal, os millennials inquiridos revelaram poupar 17,1% do seu rendimento para a reforma, enquanto as restantes faixas etárias apontaram para uma média de poupança de 11,8% do rendimento. A nível global, os millennials também apresentam a mais alta proporção de poupança face aos seus rendimentos anuais (15,9%).

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“Seria absolutamente incompreensível” atrasar Orçamento da UE por “incapacidade coletiva”, alerta António Costa

  • ECO e Lusa
  • 26 Novembro 2019

Para António Costa, seria "absolutamente incompreensível" atrasar acordo sobre o próximo quadro financeiro da UE por "incapacidade coletiva", num cenário já pouco animador.

O primeiro-ministro, António Costa, insistiu esta terça-feira, em Estrasburgo, que é urgente a União Europeia chegar a acordo sobre o próximo quadro financeiro plurianual 2021-2027, afirmando que seria “absolutamente inaceitável” acrescentar esse problema a um cenário já pouco animador.

Seria absolutamente incompreensível que por nossa própria incapacidade coletiva acrescentássemos mais um problema àqueles que já devemos ter de enfrentar e não dependem de nós. Agora aqueles que dependem de nós, seria um erro adiar. Portanto, espero que no máximo na presidência croata se conclua esta primeira fase de por em marcha a primeira fase do quadro financeiro plurianual”, disse o líder do Executivo, aos jornalista.

À saída de uma reunião com o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, Costa apontou que a série de encontros mantidos entre segunda-feira e terça-feira em Estrasburgo teve como objetivo abordar desde já os preparativos da presidência portuguesa da UE, no primeiro semestre de 2021 – “parecendo que não, falta só um ano”, observou -, mas também “algumas questões mais urgentes e prementes, como a necessidade de aprovação do novo quadro financeiro plurianual”, que constitua um bom acordo para a Europa e para Portugal.

“Este é um debate que vai prosseguir. Receio que não cheguemos a acordo no próximo Conselho [Europeu] de dezembro, mas seria muito mau para a Europa se deixássemos passar a presidência croata [no primeiro semestre de 2021] sem que houvesse um acordo final que nos permitisse desde já começar a trabalhar nos regulamentos e aquilo que permite assegurar uma transição entre os dois quadros”, declarou.

O chefe de Governo reforçou que, “para a economia europeia, seria péssimo que houvesse uma descontinuidade entre os dois quadros” – o orçamento plurianual ainda em vigor (2014-2020) e o de 2021-2027 -, tal como sucedeu nas negociações do anterior quadro financeiro.

Nós tivemos essa experiencia há sete anos, sabemos bem o quanto isso comprometeu a recuperação económica portuguesa e, num momento em que a Europa se confronta com vários sinais que não são propriamente animadores, seria absolutamente incompreensível que por nossa própria incapacidade coletiva acrescentássemos mais um problema àqueles que já temo de enfrentar e que não dependem de nós”, afirmou.

Reiterando que o próximo Orçamento plurianual não pode “sacrificar políticas identitárias como são a Política de Coesão e a Política Agrícola”, António Costa admitiu que também é preciso atender às preocupações dos Estados-membros que se opõem a um aumento das contribuições nacionais, como defende o Governo português e também o Parlamento Europeu.

Questionado sobre se se sentiu em Estrasburgo um “general a arregimentar tropas para o combate” negocial, Costa afirmou ter-se sentido mais “um parceiro que procura construir parcerias”, “encontrar aliados e também identificar nos adversários quais são os seus pontos fortes, aos quais também é necessário responder e ter em consideração”.

Não podemos só tentar convencer os outros da nossa razão, às vezes temos também de ter em conta a razão dos outros, para perceber como é que a conseguimos conjugar bem sem prejudicar os nossos interesses”, disse, apontando a título de exemplo o caso da Suécia, que corre o risco de ver a sua comparticipação aumentar 40%, um esforço que admitiu não ser “fácil de aceitar”.

Além dos encontros com o presidente da assembleia europeia e com os líderes parlamentares das quatro maiores bancadas (Partido Popular Europeu, Socialistas e Democratas, Renovar a Europa e Verdes), o primeiro-ministro teve também um jantar privado, na segunda-feira à noite, com a presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, cujo colégio deverá ser aprovado na quarta-feira pelo Parlamento Europeu, podendo finalmente entrar em funções em 1 de dezembro.

“Já tinha tido a oportunidade de a conhecer, mas encontrei uma presidente muito determinada em começar a trabalhar em pleno já a partir de amanhã [quarta-feira], e com prioridades muito claras que constam da agenda estratégica que foi aprovada, e que dará uma grande prioridade a tudo o que tem a ver com as alterações climáticas, a transição digital, o combate às desigualdades, e por outro lado também ao desenvolvimento e ao crescimento económico da UE”, comentou.

(Notícia atualizada às 12h31 com mais informação)

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