Fotogaleria: as cores e as formas dos stands portugueses no Web Summit

Ecrãs interativos, contentores coloridos, jardins verticais, bicicletas e até fotografias num unicórnio. O ECO foi ver como se faz a promoção nos stands portugueses no Web Summit.

Chamar a atenção dos mais de 70.400 participantes do Web Summit pode parecer tarefa difícil entre as várias dezenas de stands espalhados pelos quatro pavilhões da FIL. Entre puzzles de contentores, ecrãs interativos, jardins verticais e até plataformas elevatórias, as empresas e instituições portuguesas levam bem a sério a promoção dos seus conteúdos e atividades.

No stand da EDP, com um espaço aberto e minimal, o branco é a cor dominante. Ali é possível tirar uma fotografia “montado” num unicórnio e subir a um ringue onde, num minuto e mediante inscrição prévia, pode apresentar a sua ideia de negócio a um representante da elétrica portuguesa. Por perto, também está o stand da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que aposta na promoção da Casa do Impacto e o stand da Moey!, onde a Crédito Agrícola faz a promoção e ativação da nova app de pagamentos bancários digitais.

Stand da CML no Web Summit 2019 - 06NOV19

No pavilhão quatro da FIL, os contentores coloridos e “Lisboa” escrita no topo com letras de dimensões consideráveis chamam a atenção para o stand da Câmara Municipal de Lisboa. Aqui é possível dar umas pedaladas numa das duas bicicletas disponíveis. “My energy moves Lisboa” nunca fez tanto sentido.

A Brisa e a Startup Portugal encontram-se lado a lado no pavilhão três. A cor verde domina o espaço da Brisa simulando uma espécie de jardim no meio da estrutura. Já os contentores da Startup Portugal dão um look mais industrial mas recheado de tecnologia com ecrãs interativos e um painel LED de enormes dimensões para as apresentações que ali ocorrem diariamente durante o Web Summit.

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Cofina aumenta lucro apesar da queda das receitas. Dívida aumenta com a OPA à TVI

A empresa liderada por Paulo Fernandes, que lançou uma OPA à TVI, revelou um aumento dos lucros. Ganhou mais apesar das receitas terem encolhido. Explicação para os resultados está nos custos.

A Cofina lucrou, nos primeiros nove meses de 2019, 4,3 milhões de euros. Os lucros cresceram apesar de as receitas continuarem em queda, nomeadamente as de publicidade. Os custos recuaram mais, o que acabou por permitir à empresa liderada por Paulo Fernandes, que está a lançar uma OPA à dona da TVI, revelar um aumento de 15,3% nos resultados líquidos.

“As receitas totais atingiram 65 milhões de euros face aos 66,5 milhões registados nos nove primeiros meses de 2018, com as receitas de circulação a situarem-se nos 32 milhões de euros, menos 2,6% que em igual período de 2018 e as de publicidade a reduzirem-se 0,5%, apesar do aumento das receitas da CMTV”, diz a Cofina.

Analisando apenas o terceiro trimestre, houve “um crescimento das receitas totais em 1%, fruto do crescimento das receitas de publicidade de 2,2% e a um crescimento de cerca de 18% das receitas de marketing alternativo e outros”. Já “as receitas provenientes de circulação registaram um decréscimo de 5%”, salienta.

Ao mesmo tempo que as receitas caíram no acumulado do ano, “os custos operacionais apresentaram uma redução de 4,7% para os 53,3 milhões de euros, valor que compara com 55,9 milhões verificados no período homólogo de 2018″.

Esta evolução mais acentuada dos custos conseguiu, assim, compensar a quebra das receitas, levando a empresa liderada Paulo Fernandes a apresentar lucros mais expressivos em vésperas da compra da TVI.

OPA faz aumentar dívida

Apesar do aumento dos lucros, a dívida também cresceu. “A dívida líquida nominal da Cofina era de 49,3 milhões de euros o que corresponde a um aumento de 9,6 milhões de euros relativamente à dívida líquida nominal registada no final do exercício de 2018 e a um aumento de 7,1 milhões de euros face à dívida líquida registada no final do segundo trimestre de 2019″, diz a empresa. A explicação é a OPA.

“Este aumento está relacionado com o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019 com a Promotora de Informaciones para a aquisição de 100% do capital social e direitos de voto da Vertix (e indirectamente de 94,69% do capital social e direitos de voto do Grupo Média Capital)”, refere a Cofina. Sem este efeito, a dívida teria caído.

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Englobamento tem diminuído nos rendimentos de capitais e subido nas rendas

  • Lusa
  • 7 Novembro 2019

O número de contribuintes que optou por englobar no IRS os rendimentos de capitais caiu 25% entre 2015 e 2017. No caso dos rendimentos de rendas, o valor tem aumentado.

Os contribuintes que nos últimos anos optaram por englobar no IRS os rendimentos de capitais registaram uma quebra, tendo recuado 25% entre 2015 e 2017, segundo as estatísticas da Autoridade Tributária, mas os que englobaram as rendas aumentaram.

Em 2015 foram 70.538 os contribuintes que decidiram englobar na sua declaração anual do IRS os rendimentos de capitais (Categoria E) obtidos através de juros de depósitos ou outras aplicações financeiras, lucros ou dividendos. No ano seguinte, o número baixou para os 52.537 e em 2017 (último ano para o qual há dados disponíveis) voltou a descer para 52.537.

Apesar da quebra registada entre os contribuintes que fizeram esta opção, o valor que reportaram aumentou 23,09% em 2017, para os 161 milhões de euros, depois de uma quebra de 9,46% em 2016 – ano em que o englobamento dos rendimentos de capitais no IRS totalizou 131 milhões de euros.

Os rendimentos de capitais, a par dos rendimentos prediais (Categoria F) e de algumas mais-valias (Categoria G) estão sujeitos a uma taxa liberatória ou especial de 28% que, no caso dos juros dos depósitos, por exemplo, é cobrada na fonte pela entidade bancária.

As regras do IRS permitem, contudo, que, no momento da entrega da declaração anual do imposto, o titular possa escolher se pretende englobá-los e, desta forma, sujeitá-los ao esquema de taxas dos sete escalões de rendimento atualmente existentes e que atuam de forma progressiva ou, se pelo contrário, prefere pagar (ou manter o pagamento caso este já tenha sido realizado) uma taxa única de 28%.

A questão do englobamento dos rendimentos ganhou visibilidade com o programa do Governo que, no capítulo de política fiscal, enuncia o objetivo de “caminhar no sentido do englobamento dos diversos tipos de rendimentos em sede de IRS, eliminando as diferenças entre taxas”.

Ao contrário destas categorias E, F e G, os rendimentos de trabalho e de pensões (que representam cerca de 96% do total declarado anualmente em sede de IRS) e as mais-valias da venda de imóveis são de englobamento obrigatório, o que significa que estão sujeitas a um esquema de taxas cujo valor máximo (aplicado a rendimentos anuais acima dos 80 mil euros) é de 48%, a que pode ainda acrescer um adicional de solidariedade.

Esta diferença de tratamento fiscal esteve na origem de propostas do PCP e do Bloco de Esquerda que, na última legislatura, fizeram várias tentativas para tornar obrigatório o englobamento de todos os rendimentos.

No caso dos rendimentos de rendas, os dados da Autoridade Tributária e Aduaneira dão conta de aumentos anuais sucessivos tanto do lado do número de contribuintes que tem optado pelo seu englobamento, como dos valores em causa.

Em 2015 foram 521.513 os contribuintes que englobaram as rendas no IRS, num valor global de 1,51 mil milhões de euros. Em 2017, o número de contribuintes aumentou para 590.120 e o valor reportado subiu para 1,94 mil milhões de euros.

Ainda que parte da opção pelo englobamento possa ser motivada pelo facto de esta solução resultar numa taxa efetiva de imposto mais favorável ao contribuinte, ou seja, inferior a 28%, também pode ter na sua origem a necessidade de o senhorio reportar prejuízos.

É que as regras legais atualmente em vigor permitem que, quando há obras de reabilitação de um imóvel e o seu valor supera o das rendas recebidas no primeiro ano em que a casa é arrendada, o senhorio possa reportar o prejuízo nos exercícios seguintes, desde que haja opção pelo englobamento.

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Vestager: “Podemos ter nova tecnologia, mas não temos novos valores”

A comissária europeia Margrethe Vestager subiu ao palco do Web Summit para alertar a comunidade tecnológica de que, apesar da rápida mudança no setor, os valores não mudam. São os mesmos.

Margrethe Vestager no palco principal do Web Summit de 2019.David Fitzgerald/Web Summit via Sportsfile

Margrethe Vestager alertou no Web Summit que, apesar de existirem novas tecnologias, os valores são os mesmos. Numa entrevista no palco da Altice Arena, a comissária europeia da Concorrência — e futura vice-presidente executiva da Comissão Europeia — criticou as grandes empresas de tecnologia norte-americanas, mas recusou que a solução para os problemas que se têm colocado no setor seja a de “partir” estas empresas.

“Podemos ter nova tecnologia, mas não temos novos valores”, apontou. E acrescentou: no mundo real, “sabemos bem o que aceitamos e o que não aceitamos”. “Não percebo porque é que não é assim no mundo digital”, apontou, ao mesmo tempo que pediu “ação” por parte de redes sociais como o Facebook e o Twitter para combater flagelos como a desinformação e o discurso de ódio, além do facto de algumas das big tech serem, basicamente, monopólios.

Questionada sobre se a solução poderá passar por “partir” estas empresas, forçando-as a separar unidades de negócio, Vestager disse que esse mecanismo só será usado em “último recurso”: “De um ponto de vista concorrencial, só se partir a companhia fosse a única forma de resolver o problema”, garantiu, dizendo que, neste momento, o problema “não é grande o suficiente” para justificar essa medida.

Numa altura em que algumas vozes defendem a separação do Facebook, WhatsApp e Instagram, Vestager avisou: “Haveria o risco de deixarmos de ter um problema para termos vários problemas”. De qualquer forma, a Comissão Europeia, atual e futura, manterá um olhar atento sobre a atividade destas empresas. “Senão, corremos o risco de existirem tantas empresas interessantes, mas sem hipóteses de competir”, justificou.

Num discurso amplamente aplaudido pela plateia do Web Summit, Margrethe Vestager afirmou que as grandes plataformas de tecnologia estão mais ambiciosas e que “estamos a chegar a uma fase em que a concorrência e as autoridades já só conseguem fazer parte do seu trabalho”. Por isso, Vestager defendeu a criação de uma framework para a atuação das gigantes tecnológicas: “Temos de definir linhas orientadoras para lhes dizermos ‘é assim que nos devem servir'”, afirmou.

Uma frase que liga com outra das ideias deixadas no Web Summit pela comissária europeia: “A minha primeira prioridade serão sempre os humanos. A tecnologia tem de nos servir. O desafio que temos é criar uma comunidade tecnológica muito mais diversa e que reflita o mundo em que queremos viver”, apontou.

Apelidada de tax lady pelo presidente dos EUA, Donald Trump, Vestager tem sido o rosto europeu da luta regulatória contra as gigantes tecnológicas, acusadas de serem pouco responsabilizadas e de gerarem lucros à custa dos dados dos utilizadores e de baixos impostos pagos nos países onde operam. Sobre isto, Vestager apontou que vê as autoridades norte-americanas mais interessadas em olharem para estes problemas ultimamente.

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Prévoir lança novo seguro para proteção de jovens

  • ECO Seguros
  • 7 Novembro 2019

A seguradora francesa especializada em Vida e previdência, criou um produto para apoio a jovens em caso de incapacidade temporária ou definitiva dos pais. Uma almofada financeira, diz a companhia.

A seguradora Prévoir acaba de incluir no seu portfólio de soluções de previdência o Prévoir Renda Júnior, um seguro dedicado aos mais novos. Como mote para o seu lançamento deste produto a empresa cita o Relatório Starting Strong OCDE 2017, onde se pode ler “as famílias portuguesas são das que mais gastam na educação dos seus filhos. Os encargos com os mais novos chegam a aumentar o orçamento mensal em cerca de 44%, quando comparados com os gastos de uma família sem crianças”.

O novo produto da Prévoir garante aos filhos, em caso de Morte ou Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD) de um dos progenitores, uma renda mensal de educação entre 200 e 500 euros, durante 5, 8 ou 10 anos e, ainda, um capital imediato de 3 mil euros.

Para Paulo Silva, diretor de Desenvolvimento Comercial da Prévoir, “estes capitais podem representar uma importante almofada financeira para os mais novos poderem prosseguir os seus estudos, sobretudo quando a educação representa a maior fatia do orçamento mensal das famílias portuguesas”.

Como duas “grandes mais-valias”, segundo a Prévoir, as “rendas pagas beneficiam de uma revalorização anual de 2%, a partir da data de aniversário do primeiro pagamento, para acompanhar o custo de vida. E, mais, as rendas serão pagas durante o prazo subscrito, independentemente da duração do contrato”.

Para além da componente de proteção futura, o novo produto tem uma componente ajustada à fase em que os acidentes são mais frequentes. O subsídio diário – de 50 ou 100 euros – é um complemento financeiro importante em caso de Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) da pessoa segura (pai ou mãe, por exemplo) para prestar assistência à criança beneficiária. Este subsídio diário é pago durante um máximo de 30 dias por ano e por beneficiário. “Tendo em conta que a proteção social paga pela Segurança Social apenas cobre cerca de 65% do valor pago pela entidade empregadora, caso os pais se ausentem do posto de trabalho, esta garantia demonstra, ainda mais, a sua pertinência”, defende Paulo Silva.

O Prévoir Renda Júnior pode ser subscrito pela pessoa que segura até à idade máxima de 55 anos, tendo em conta que o beneficiário mais velho não poderá ter mais de 15 anos, no momento da subscrição. Esta solução de previdência tem uma duração mínima de 10 anos e máxima de 20 anos.

Como exemplo de prémio a Prévoir cita um casal em que o pai ou mãe tenha 35 anos e pretenda durante 5 anos uma renda mensal de 350 euros em caso de morte, com 50 euros de subsídio diário em caso de ITA. Neste caso o premio será de cerca de 8 euros por mês para um beneficiário e cerca de 9 euros para dois beneficiários.

A Companhia de Seguros Prévoir-Vie é a sucursal portuguesa do centenário Groupe Prévoir, originário de França. Especialista em seguros de pessoas, opera exclusivamente nas áreas de previdência, poupança, habitação e reforma, o grupo entrou em Portugal em 1996 e tem a sua sede no Porto. Conta com mais de 750 agentes de seguros e 16 escritórios próprios por todo o território nacional. Emitiu prémios no valor de 12,9 milhões de euros em 2018.

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Marcelo: “Não temos medo do futuro, somos imparáveis”

O Presidente da República esteve no encerramento do Web Summit e disse que, graças ao evento, em Portugal se antecipou o futuro por diversas vezes.

Marcelo Rebelo de Sousa não faltou à cerimónia de encerramento da edição de 2019 do Web Summit. Num discurso de cerca de cinco minutos, o Presidente da República elogiou o evento, dizendo que a partir de Lisboa, há quatro anos se antecipa o futuro.

“É incrível. 2016, 2017, 2018, 2019. Conseguimos. Lisboa e Portugal tornaram-se no epicentro da revolução tecnológica. De uma certa forma, aqui antecipámos esta revolução com os seus protagonistas”, disse o Presidente da República, dando como exemplo casos como os de Al Gore ou de Guterres.

Paddy Cosgrave, CEO e cofundador do Web Summit, com Marcelo Rebelo de Sousa.Sam Barnes/Web Summit via Sportsfile

Agradecendo a Paddy Cosgrave, mais uma vez, a realização do evento — “Ele é o tal”, disse –, assim como aos milhares de voluntários e a toda a organização e participantes, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou o papel do evento internacional na discussão de temas tão importantes como a privacidade, a regulação ou as alterações climáticas.

Daqui antecipámos a realidade“, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa. “Falámos de privacidade, sem medo de manipulação, porque sabemos o que se passa quando há estes desafios. Precisamos de instituições mais fortes, regras mais fortes, uma democracia mais forte em que ninguém é deixado para trás”, apelou ainda o Presidente da República.

O chefe de Estado sublinhou ainda que o evento continuará por cá, “pelo menos, sim, pelo menos até 2028”, elogiando os novos “heróis da revolução”.

“Obrigada, em nome de todos os vivem esta revolução como heróis. Com uma nova realidade, toda a sociedade, todos nós, temos de continuar a antecipar os temas centrais do futuro. Não temos medo do futuro, somos imparáveis, ninguém nos vai parar. Vemo-nos no próximo ano”, disse ainda.

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BCP com lucros de 270 milhões até setembro. É o melhor resultado em 12 anos

Banco chegou a setembro com lucros de 270,3 milhões de euros, mais 5% do que há um ano. Bateu as estimativas dos analistas. É o melhor resultado em 12 anos, sublinhou Miguel Maya.

O BCP BCP 0,00% registou lucros de 270 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 5% face ao mesmo período de 2018, com o banco liderado por Miguel Maya a superar as estimativas dos analistas — previam um lucro de 258 milhões de euros. Há um ano, o banco reportou um lucro de 257,5 milhões de euros.

É o melhor resultado alcançado nos primeiros nove meses em 12 anos, sublinhou Miguel Maya, presidente do banco, na conferência de apresentação das contas. Foi “evolução francamente positiva” que resultou de um “trabalho absolutamente notável” das equipas do banco, frisou ainda o CEO do BCP, lembrando o “contexto desafiante” da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

“Temos capital e capacidade de geração de capital para o modelo de negócio que temos. Vamos beneficiar cada vez mais da normalização do balanço do banco e da normalização da economia”, destacou aos jornalistas.

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O banco indicou que os proveitos core aumentaram 7% para 1.672,0 milhões de euros neste período. As comissões registaram um acréscimo de 1,5%, atingindo os 519,1 milhões de euros. A margem financeira — a diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e juros pagos nos depósitos — somou 9,5% até 1.153,0 milhões de euros. “É uma margem financeira a crescer de forma muito favorável”, disse Miguel Maya.

Outro fator que ajudou no crescimento dos resultados foi a descida das imparidades, sobretudo as imparidades relacionadas com crédito, que caíram 11% para 300 milhões de euros.

Depósitos superam 80 mil milhões

Embora a operação em Portugal tenha registado uma subida do lucro em 7,1% para 125,5 milhões de euros, os negócios internacionais condicionaram os resultados do BCP. Lá fora o lucro desce 6,6% para 131,4 milhões, uma descida explicada com o banco na Polónia, onde o lucro caiu 2,6% por causa dos custos de integração do Eurobank.

Os custos operacionais do banco subiram quase 9% para 808 milhões de euros, em grande parte relacionado com a compra do banco na Polónia e com reestruturação em Portugal.

Olhando para o balanço, a carteira de crédito a clientes subiu quase 7% para 54.700 milhões de euros. Os recursos de clientes aumentaram mais neste período: os depósitos aumentaram 10% superando já os 80.000 milhões de euros. O rácio de crédito líquido sobre depósitos situa-se nos 88%.

Ao nível da qualidade dos ativos, o BCP chegou a setembro com um rácio de non performing exposure (exposição não performativa) de 4,6%, baixando da fasquia dos 5% exigidas pelas autoridades. Houve uma redução de 1.7000 milhões de euros de NPE face a setembro de 2018, com destaque para a descida observada em Portugal (-1.900 milhões de euros). Miguel Maya refere que se tratou de “uma evolução consistente e muito apreciada pelo mercado”.

(Notícia atualizada às 17h35)

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Corticeira Amorim fatura 600 milhões. Vai dar dividendo extra de 8,5 cêntimos

A faturação da Corticeira Amorim cresceu 3,2% para os 603 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano. Já os lucros caíram 7,1% para os 54,4 milhões.

A faturação da Corticeira Amorim cresceu 3,2% para os 603 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, de acordo com comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O aumento dos custos travou os lucros, que caíram 7,1% face ao período homólogo, para os 54,4 milhões de euros, mas a empresa decidiu distribuir dividendos extraordinários de 8,5 cêntimos.

O EBITDA, ou seja o resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, consolidado atingiu os 96,8 milhões de euros, o que se deve ao “impacto do aumento do preço de consumo da cortiça e o desempenho desfavorável da Revestimentos“, a unidade de produção e distribuição de pavimentos e decorativos de parede com cortiça, segundo explica o grupo.

Os gastos operacionais correntes fixaram-se nos 224 milhões de euros até setembro, num aumento de 5,6% face ao mesmo período do ano anterior. Ainda assim, o “conselho de administração decidiu propor à assembleia geral de acionistas, a realizar no próximo dia 2 de dezembro, a distribuição parcial de reservas distribuíveis de 0,085€ por ação”, lê-se no comunicado.

No final do terceiro trimestre, a dívida remunerada líquida da Corticeira ascendia a 161,3 milhões de euros. A aquisição de 50% da Vinolok e de 10% da Bourrassé foram algumas das operações que contribuíram para o aumento da dívida. Por outro lado, a alienação da US Floors teve um efeito positivo nesta rubrica.

(Notícia atualizada às 17h10)

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Conselheiro tecnológico de Trump critica em Lisboa países que “abriram os braços” à China. É vaiado no palco do Web Summit

Há poucos meses no cargo, Michael Kratsios, CTO do governo dos EUA, veio ao Web Summit criticar os países que "abriram os braços" à China e à Huawei. Recado também atinge Portugal.

Michael Kratsios, CTO dos Estados Unidos da América (EUA).Sam Barnes/Web Summit via Sportsfile

O conselheiro máximo de tecnologia da Casa Branca veio ao Web Summit criticar os países que “abriram os braços” à China e apoiam a gigante chinesa Huawei, um recado que atinge diretamente Portugal, o Governo português e algumas operadoras de telecomunicações nacionais, que têm usado tecnologia dessa marca para desenvolver o 5G. À saída, foi vaiado na Altice Arena por vários participantes do Web Summit.

“Os países continuam a aceitar abrir os braços à China para construir infraestruturas críticas, como o 5G”, afirmou Michael Kratsios, que ocupa o cargo há poucos meses, depois de a posição ter estado por preencher durante dois anos. “O governo chinês viola a privacidade de todos os cidadãos no seu país. A lei chinesa obriga todas as empresas, incluindo a Huawei, a colaborar com o governo”, referiu.

A crítica atinge diretamente Portugal, que tem sido visto como país aliado da Huawei. Pelo menos duas das maiores empresas de telecomunicações portuguesas estão a usar equipamento da Huawei na construção das suas redes móveis 5G, incluindo a Meo, detida pela Altice Portugal, que tem a maior quota de mercado atualmente.

Os países continuam a aceitar abrir os braços à China para construir infraestruturas críticas, como o 5G.

Michael Kratsios

CTO dos EUA

Além deste apontamento, Michael Kratsios pediu que não sejam “cometidos os erros do passado”. Para explicar, citou a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001 e disse que o regime chinês aproveitou-se disso para “roubar” propriedade intelectual norte-americana, um dos pontos sensíveis do acordo comercial que está a ser negociado entre Washington e Pequim.

Nem tudo foram críticas. Aliás, uma das primeiras coisas que Kratsios disse quando subiu ao palco foi: “Ouvi dizer que esta era a melhor conferência de tecnologia do planeta, e está certo, a avaliar pela energia empreendedora aqui”, afirmou, nesta que é a quarta edição do evento em Lisboa, Portugal. No entanto, também afirmou, mais à frente no discurso: “Temos de garantir que os EUA e os nossos parceiros globais continuam a ser o principal polo de tecnologia” no undo, referiu.

O discurso não terá convencido a plateia. Kratsios chegou a ser interrompido a meio do discurso por um grito de alguém na multidão. Apesar de impercetível, a mensagem provocou aplausos numa pequena parte da plateia do Altice Arena. No final, Kratsios não se livrou de assobios de alguns participantes do evento na Altice Arena.

Huawei rejeita “declarações falsas” de Kratsios

Num comunicado divulgado após o discurso, a Huawei veio “rejeitar veementemente as declarações falsas” do CTO dos EUA, proferidas no Web Summit, em Lisboa. A empresa reitera que é 100% controlada pelo trabalhadores e diz que “a cibersegurança e a proteção da privacidade vão continuar a ser uma das prioridades de topo”.

“Em contraste com o que o senhor Kratsios diz, o que a atual administração dos EUA está a fazer é um insulto aos valores europeus e vai resultar numa desaceleração das ambições de se tornarem um polo global de inovação”, lê-se na mesma nota.

(Notícia atualizada às 17h44 com mais informações)

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Nos brilha em Lisboa com subida de 4%. Lisgráfica dispara 700%

Operadora liderada por Miguel Almeida brilhou após apresentar resultados que agradaram aos investidores. Foi o "motor" dos ganhos no PSI-20, num dia em que a estrela foi a Lisgráfica.

Lisboa voltou a ser palco de ganhos, num dia positivo para a generalidade das praças europeias, animadas por um primeiro entendimento entre os EUA e a China sobre o acordo comercial. O PSI-20 beneficiou da forte subida das ações da Nos, depois da apresentação de resultados, mas a estrela do dia acabou por ser a Lisgráfica. Disparou 700%.

O PSI-20 ganhou 1,33% para 5.296,56 pontos, numa sessão de ganhos em todos os índices do Velho Continente. O Stoxx 600, que agrega as maiores empresas da região, ganhou 0,33%, mas praças com maior peso de cotadas com exposição aos mercados internacionais acabaram por valorizar ainda mais. Caso do DAX, da Alemanha, que subiu 0,75% com sinais de fim da guerra comercial.

Em Lisboa, a Nos brilhou ao fechar o dia com uma valorização de 3,92% para 5,43 euros. AS ações da empresa liderada por Miguel Almeida avançaram para máximos de meados de agosto, puxando o índice também para níveis de maio, com os investidores a aplaudirem os resultados dos primeiros nove meses deste ano, período em que a empresa revelou um crescimento do negócio das telecomunicações e uma “forte recuperação” na área do cinema e audiovisuais.

A Nos lucrou 138,1 milhões de euros entre janeiro e setembro, um aumento de 10,4% face ao mesmo período de 2018, com as receitas a crescerem 1,5%, para 1,19 mil milhões de euros.

Nos sobe 5%

A Semapa também registou uma subida expressiva, de 4,35%, com a Navigator e a Altri a apresentarem novamente subidas acentuadas, isto numa sessão em que BCP, Jerónimo Martins e Galp Energia mostraram o seu poder no PSI-20. Ajudaram a mais uma sessão de ganhos acentuados em Lisboa.

O BCP ganhou 3,16% para 21,52 cêntimos, isto no dia em que vai revelar aos investidores os resultados referentes aos primeiros nove meses deste ano, enquanto os CTT avançaram 2,01% para 3,044 euros, máximos de oito meses, no dia em que o ECO revelou que o Banco CTT se prepara para dar lucros em 2020.

A dona do Pingo Doce ganhou 1,98% para 15,455euros, enquanto a Sonae subiu 1,12%. A Galp Energia, por seu lado, avançou 1,05%, contrariando o comportamento da EDP e da EDP Renováveis. Foram duas das três cotadas que perderam valor nesta sessão.

A EDP acabou mesmo por registar a maior queda entre todas as cotadas da bolsa de Lisboa, recuando mais de 2%, enquanto a estrela do mercado português foi a Lisgráfica. Disparou 700%. Esta subida atirou as ações da empresa para 0,008 euros, depois de três sessões consecutivas de quedas acentuadas que levaram as ações para apenas 0,001 euros.

 

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Medir glicose sem agulhas? Suíça Nutrix vence concurso de pitch do Web Summit 2019

Com base em Basel, na suíça, a startup desenvolveu um aparelho de monitorizar a glicose nos diabéticos sem necessidade de agulhas.

Maria Hahn, CEO e founder da Nutrix, durante o pitch final no palco principal do Web Summit. Harry Murphy/Web Summit via Sportsfile

A Nutrix é a grande vencedora do concurso de pitch da edição de 2019 do Web Summit. O pitch da final, com outras duas finalistas, foi feito ao final da manhã.

A startup, com base em Basel, na Suíça, criou um dispositivo que permite aos doentes de diabetes monitorizarem os seus níveis de glicose nem necessidade de agulhas.

“Isto é um nano sensor que é colocado no dente como autocolante e onde fazemos a monitorização da glicose de saliva. O teste é enviado para uma app externa. Há muita informação que pode ser obtida através da saliva”, explicou a cofundadora e CEO Maria Hahn.

“Fazemos a monitorização do que acontece ao nível do fígado e dos rins. Isto é apenas o início, podemos monitorizar muitas mais coisas no futuro”, continuou.

O produto será comprado pelos seguros apenas para doentes com diabetes do tipo II, disse. Em termos de custos, é possível dizer desde já que “são 50% mais baratos do que os sensores disponíveis no mercado”.

“Em termos dos nossos sensores, temos nano partículas de ouro que fazem a deteção de uma forma muito precisa e sistemática”, continuou. Em termos de aprovação final, “não se trata de uma solução definitiva”, mas entre três a cinco anos o produto poderá estar disponível no mercado.

A vinda ao Web Summit deveu-se à necessidade de encontrar financiamento para desenvolver um protótipo.

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Bolsa reduz horário? Euronext está disponível para conversar

Representantes da banca de investimento enviaram uma carta às bolsas europeias a pedir um corte no horário de negociação. A Euronext manifestou-se “disponível para iniciar um diálogo".

Os bancos de investimento consideram que as bolsas europeias abrem cedo de mais e por isso pediram a várias bolsas para adiar a hora de abertura. A Euronext já reagiu. Em declarações ao ECO assumiu a redução do horário de negociações das bolsas europeias é um “assunto delicado”, mas manifestou-se “disponível para iniciar um diálogo com todos os participantes no mercado”.

“A Euronext está disponível para iniciar um diálogo com todos os participantes no mercado, incluindo empresas cotadas, membros do mercado, bem como com a comunidade de gestão de ativos”, afirmou fonte oficial da Euronext, reagindo assim à notícia avançada pelo Cinco Días, de que a Associação de Mercados Financeiros a Europa (AFME) e a Associação de Investidores (IA) enviaram uma carta às bolsas europeias a solicitar uma redução do horário de funcionamento em 90 minutos.

A proposta que está em cima da mesa prevê assim o adiamento de uma hora no arranque da sessão e a antecipação em meia hora do encerramento. No caso da bolsa nacional, isto significaria que deixaria de funcionar entre as 8h00 e as 16h35, para passar a negociar entre as 09h00 e as 16h00.

Relativamente à missiva enviada pelos representantes da banca de investimento, a Euronext afirmou ainda que, não obstante a disponibilidade para dialogar, se trata de “um assunto delicado que envolve a qualidade do mercado, a qualidade de vida, bem como a competitividade da Europa no que respeita à cobertura relativa às diferenças horárias (time zone)”.

Está ainda em causa “a cadeia de valor da negociação e vários outros aspetos, os quais, sem exceção, merecem a nossa séria consideração e interação nos dois sentidos, com o ecossistema financeiro”, acrescentou ainda fonte oficial da Euronext.

A redução de 90 minutos do horário de funcionamento das bolsas europeias, segundo as associações representantes da banca de investimento, permitiria “mercados mais eficientes, o que beneficiaria os aforradores e investidores”.

“Atualmente, a primeira hora de negociação, de uma forma geral, atrai pouca liquidez e, por outro lado, é um período mais caro para operar, enquanto a última hora atrai em torno de 35% do volume total diário”, sustentam.

Essa modificação no horário concentraria a liquidez, o que levaria a custos de negociação mais consistentes e daria às operadoras e ao próprio mercado mais tempo para assimilar e digerir comunicados das empresas, de acordo com o defendido pela AFME e IA.

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