Miranda reforça área de Fiscal

Guilherme W. d’Oliveira Martins conta com 20 anos de experiência e centra a sua prática na área do Direito Fiscal. É Doutor em Direito, na área de Finanças Públicas, pela Faculdade de Direito.

A Miranda & Associados acaba de contratar Guilherme W. d’Oliveira Martins, como Of Counsel, para integrar a equipa de Fiscal.

Guilherme W. d’Oliveira Martins conta com 20 anos de experiência e centra a sua prática na área do Direito Fiscal. É Doutor em Direito, na especialidade de Finanças Públicas, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Mestre em Ciências Jurídico-Económicas pela mesma Faculdade e Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa. Desde 2000 que é docente, sendo atualmente Professor Auxiliar, quer na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, quer no ISCAL – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, tendo também sido docente na Universidade Católica Portuguesa e na Academia Militar. O advogado frequentemente participa como orador e docente em diversos cursos de mestrado, doutoramento e conferências e seminários em Angola, Brasil, Cabo Verde, França, Guiné-Bissau, Macau e Moçambique.

Nas palavras do advogado “é com gosto e empenhamento que integro a equipa da Miranda, procurando prestigiar a função de advogado através da ligação da ideia serviço, responsabilidade e competência”. Para Diogo Xavier da Cunha, Presidente do Conselho de Administração da Miranda, “Esta integração surge num momento crítico de crescimento e reforço da nossa prática fiscal, em particular em Portugal, mas também ao nível da Miranda Alliance em países como Angola, Moçambique e Cabo Verde. O volume de solicitações na área fiscal, quer ao nível do contencioso quer ao nível da consultoria, aumentou significativamente e é com entusiasmo que vimos crescer a equipa com advogados tão competentes e experientes como o Guilherme”.

Esta recente contratação insere-se, na estratégia de crescimento da Miranda, em Portugal e a nível internacional, visando atender às crescentes solicitações na área fiscal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novos registos no alojamento local atingem mínimos de quase três anos

A regulação mais apertada, o preço crescente dos imóveis e o facto de a procura não acompanhar o aumento da oferta estão a levar a um arrefecimento no mercado do alojamento local em Portugal.

O negócio do alojamento local está a arrefecer, depois do pico atingido há um ano. Foram registados 781 novas unidades em outubro, um mínimo de quase três anos. O número compara com os 705 novos registos em janeiro de 2017 e com o máximo histórico de 3.842 registos em outubro de 2018.

Estes dados fazem parte de um estudo da mediadora Imovendo, que aponta mesmo para um aumento da oferta que não tem sido acompanhado pela procura. “O arrefecimento é transversal a todo o país, com exceções pontuais relacionadas com a dimensão distrital dos mercados”, aponta o trabalho, que agrega informação do Turismo de Portugal, INE, Banco de Portugal, entre outras instituições.

“Após dois anos em que o alojamento local absorveu parte significativa do stock imobiliário disponível no mercado — uma média de 2.000 novos imóveis por mês — o ano de 2019 tem sido sinónimo de uma certa descompressão em termos de investimento”, sublinha a empresa imobiliária.

Este fenómeno, na ótica da Imovendo, é explicado por vários motivos. Desde logo, pelo facto de “o ritmo de crescimento de turistas e dormidas” não ter “acompanhado o aumento da oferta e de camas que se tem registado”. Depois, “o stock de apartamentos e moradias em oferta tem registado preços máximos que colocam em causa a viabilidade comercial de alguns projetos de turismo residencial”.

Além destes fatores, a Imovendo aponta que, “em alguns pontos do país”, sobretudo em Lisboa, “tem vindo a ser criada legislação autárquica de maior controlo da expansão destas unidades como forma de proteção do mercado imobiliário ‘tradicional'”.

Um destes últimos desenvolvimentos deu-se a 23 de outubro. Tal como o ECO noticiou, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu travar o registo de novos alojamentos locais na Baixa, Avenida da Liberdade, Almirante Reis e Colina de Santana. As áreas de contenção podem ser consultadas neste mapa.

Consulte aqui o estudo completo:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euforia da Bitcoin arrefece. Valor da criptomoeda abaixo dos 7.000 dólares

Há um mês, declarações do Presidente chinês fizeram a Bitcoin disparar. Este fim de semana, a pressão vendedora instalou-se e arrastou o preço da criptomoeda para um patamar abaixo dos 7.000 dólares.

No final de outubro, declarações otimistas do Presidente chinês sobre a tecnologia que dá gás à Bitcoin fizeram a moeda ultrapassar os dez mil dólares. Um mês depois, a euforia começou a arrefecer e o valor da criptomoeda mais popular do mundo já tocou um mínimo de 6.200 dólares.

O preço da Bitcoin esteve sob forte pressão durante este fim de semana e a tendência vendedora ainda não acabou. Nas últimas 24 horas, o valor da moeda virtual caiu 6,16%, com a moeda a cotar nos 6.724 dólares, um mínimo de seis meses, segundo dados da CoinDesk, consultados pelo ECO.

Preço da Bitcoin, dos 10.000 aos 6.700 dólares num mês

Fonte: CoinDesk

Esta queda vertiginosa acontece depois de o preço de uma Bitcoin ter chegado aos 10.071 dólares a 26 de outubro, quando o Presidente chinês, Xi Jinping, enalteceu o potencial da blockchain num discurso. Segundo o WSJ (acesso pago), as pesquisas pelo termo no Google também dispararam.

A blockchain é uma tecnologia de criptografia avançada que está na base do funcionamento descentralizado da Bitcoin. Nos últimos anos, têm surgido exemplos de que também pode trazer benefícios em áreas tão diversas como os seguros, o retalho, o luxo e a logística, por exemplo.

Apesar da queda, o preço da Bitcoin continua a estar acima dos cerca de 3.600 euros que uma moeda valia no início de janeiro deste ano. Entre outras coisas, a subida do valor em 2019 tem sido justificada com os planos do Facebook para desenvolver uma moeda virtual própria, a Libra, que poderá fazer com que esta tecnologia fique acessível a um público potencial de mais de dois mil milhões de pessoas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal é o segundo país da UE onde as pequenas empresas têm maior peso

Entre os 28 países, apenas 0,2% do total são grandes empresas (0,1% em Portugal), mas são estas que mais contribuem para a economia, tanto em número de empregos como em valor gerado.

As pequenas empresas dominam o tecido empresarial português. Num total de 833.028 de pequenas e médias empresas (PME) no país, 99,3% são de pequena dimensão e as restantes de média. É o segundo país da União Europeia onde o peso é mais elevado, apenas atrás de Itália, segundo revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Em 2016, havia 24,7 milhões de PME na economia não financeira da UE, que empregavam 95 milhões de pessoas e contribuíam com 4.018 mil milhões de euros em valor acrescentado“, explica o gabinete de estatística europeu, que traçou a radiografia do setor, que inclui empresas com menos de 250 trabalhadores cada e é vista como “coluna vertebral da economia europeia, criando empresas e oportunidades de crescimento”.

Nos 28 países da união, a grande maioria (93%) das PME são micro (com menos de dez funcionários), enquanto outros 5,9% são pequenas empresas. Em sentido contrário, apenas 0,2% são grandes empresas. Desagregando por países, Itália está no topo da lista com maior peso de pequenas empresas: 99,4%.

Seguem-se Portugal, Espanha e Eslováquia na segunda posição com os referidos 99,3%. Nos três países, apenas 0,1% do total são grandes empresas (com mais de 250 funcionários). O pódio é fechado por França, República Checa e Bélgica, onde 99,2% do total são pequenas empresas. Em sentido contrário, Alemanha é o país da UE onde há maior número de grande empresas, ainda que a percentagem seja de apenas 0,5%.

Apesar de em menor número, estas são as empresas com maior importância para a economia, de acordo com o Eurostat. “O peso económico das grandes empresas foi consideravelmente maior em termos de emprego e valor acrescentado. Em 2016, as grandes empresas empregaram um terço de toda a força de trabalho da economia não financeira da UE (33,3%) e contribuíram para quase metade do total de valor acrescentado (43,8%)”, acrescentou o Eurostat.

Número de pequenas empresas (em % do total)

Fonte: Eurostat

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp tem novo contrato para fornecer energia renovável em Espanha

É o segundo contrato que a petrolífera portuguesa anuncia em dois meses para fornecer energia renovável aos lares em Espanha.

A Galp GALP 0,82% anunciou esta segunda-feira um novo acordo com uma elétrica espanhola para fornecer energia renovável naquele mercado. O contrato com a Grenergy Renovables vai permitir abastecer mais de 200 mil casas dentro de dois anos.

Segundo o comunicado da petrolífera portuguesa, o contrato tem subjacente projetos de geração de energia solar de 200 MW em Espanha, atualmente em desenvolvimento, cobrindo um montante total de 300 a 360 GWh por ano, durante um período de 12 anos, o qual será progressivamente alocado às atividades comerciais da Galp a partir de agosto de 2021.

“Este é o segundo contrato de aquisição de energia assinado pela empresa este ano, elevando para mais de 650 GWh por ano de energia renovável adquirida pela Galp até ao momento”, assinalada a companhia petrolífera portuguesa.

“Quando operacionais, espera-se que os projetos gerem energia suficiente para abastecer mais de 200.000 casas, economizando mais de 430 mil toneladas de CO2 por ano”, acrescenta na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em outubro, a Galp tinha anunciado um acordo do mesmo género com a X-Elio para disponibilizar aos clientes, a partir de junho de 2020, energia solar proveniente de parques de 200 Megawatt no mercado espanhol.

Estes acordos fazem parte da estratégia de diversificação de negócios da Galp, que fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 283 milhões de euros (403 milhões de euros numa base RCA). É uma forte quebra nos resultados líquidos, explicada por efeitos não recorrentes associados à exploração de petróleo no Brasil.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Associação interpôs ação em tribunal para anular concessão de lítio em Montalegre

  • Lusa
  • 25 Novembro 2019

A Associação Montalegre com Vida interpôs uma ação administrativa com vista à anulação do contrato de concessão para a exploração de lítio.

A Associação Montalegre com Vida interpôs uma ação administrativa com vista à anulação do contrato de concessão para a exploração de lítio assinado entre a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Lusorecursos Portugal Lithium.

Armando Pinto, porta-voz da associação, afirmou esta segunda-feira à agência Lusa que “a ação administrativa comum foi submetida na quinta-feira, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, contra o [então] Ministério do Ambiente e Transição Energética, que em março tutelava a DGEG, e a empresa Lusorecursos Portugal Lithium, S.A”.

O responsável referiu que a associação “vem, desta forma, arguir a anulabilidade do contrato de concessão ‘Romano’, celebrado em 28 de março de 2019 entre a DGEG e a Lusorecursos Portugal Lithium, S.A”. “Consideramos que o contrato é ilegal, não foi cumprido aquilo que está na lei. A empresa que indicaram, até ao prazo legal, não é aquela que efetivamente assinou o contrato”, argumentou Armando Pinto.

O contrato de concessão de exploração de lítio no concelho de Montalegre, assinado entre o Governo e a Lusorecursos Portugal Lithium, tem estado envolto em polémica e uma das razões apontadas é o facto da empresa ter sido constituída três dias antes da assinatura do contrato.

“Poderiam constituir novas empresas até ao final do período de prospeção, é o que diz a lei, mas não após o período de prospeção. A empresa que foi indicada inicialmente não é aquela que efetivamente assinou o contrato de concessão”, acrescentou Armando Pinto.

Contactado pela agência Lusa, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática disse que “nada tem a comentar sobre a ação administrativa”. Também a empresa Lusorecursos Portugal Lithium adiantou não se pronunciar sobre a ação, da qual referiu não ter sido notificada.

A polémica que envolve o contrato de concessão de exploração de lítio no concelho de Montalegre levou vários grupos parlamentares a pedir uma audição urgente do secretário de Estado Adjunto e da Energia. A audição parlamentar de João Galamba e do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, está agendada para esta quarta-feira, na Comissão do Ambiente, Energia e Ordenamento do Território. No mesmo dia, serão ouvidos, numa audição conjunta, representantes da Associação Montalegre Com Vida e Plataforma Mina.

A Associação Montalegre Com Vida foi criada com vista “à defesa do Barroso contra a exploração mineira”. A população, nomeadamente da freguesia de Morgade, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, para onde está prevista a exploração de lítio, opõe-se ao projeto mineiro, elencando preocupações ao nível da dimensão da mina e consequências ambientais, na saúde e na agricultura.

A Lusorecursos Portugal Lithium já anunciou um plano de negócios de 500 milhões de euros, a criação de cerca de 500 postos de trabalho e a implementação de uma unidade industrial, onde será feita a separação de vários minerais que vão sair da exploração e processado o hidróxido de lítio. A empresa esclareceu ainda que a exploração da mina vai ser mista, primeiro a céu aberto, passando depois para túnel.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aprovado aumento da capacidade do aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 25 Novembro 2019

Reorganização e conciliação da utilização civil e militar do espaço aéreo indica que a capacidade da Área Terminal de Lisboa pode aumentar gradualmente até aos 72 movimentos por hora.

O projeto para aumentar a capacidade aeroportuária de Lisboa dos atuais 44 para até 72 movimentos por hora foi aprovado, anunciou esta segunda-feira a NAV – Navegação Aérea de Portugal.

Em comunicado, a NAV diz que o projeto para a reorganização do espaço aéreo da Área Terminal de Lisboa foi aprovado em 23 de outubro pela INFANAV, comissão permanente de navegação aérea que integra a ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil, a Força Aérea Portuguesa e a NAV Portugal.

Este projeto “prevê a reorganização e conciliação da utilização civil e militar do espaço aéreo da região de Lisboa e a sua aprovação significa que estão reunidas as condições para aumentar gradualmente a capacidade da ATL até aos 72 movimentos/hora”, refere.

O projeto foi criado pelo Grupo de Trabalho Espaço Aéreo (GTEA) a partir da conjugação dos termos previstos na Carta de Operação entre a Força Aérea e a NAV Portugal assinada no passado 28 de junho de 2019.

O documento, que prevê a cedência de espaço aéreo de Sintra, com os termos já acordados para a futura Carta de Operação a celebrar entre as mesmas entidades, mas para a cedência parcial do espaço aéreo de Monte Real, garante as condições necessárias para se avançar com o aumento gradual da capacidade do sistema aeroportuário de Lisboa até 72 movimentos/hora.

Os termos previstos nestes acordos entre a Força Aérea e a NAV “preveem a cedência de espaço aéreo de Sintra a partir de abril de 2020 e a cedência parcial do espaço aéreo de Monte Real a partir do Verão IATA 2021”. No caso de Sintra, o objetivo visa a viabilização do novo sistema de encaminhamento de tráfego já a partir de abril de 2020.

“Através dos acordos são redefinidos limites verticais e laterais do espaço aéreo sob jurisdição militar, assim como limites verticais da ATL de modo a permitir novos procedimentos para o aeródromo de Cascais”, refere. “Os acordos foram desenhados de forma a garantir igualmente a execução das missões da Força Aérea, necessárias para assegurar a prontidão do seu sistema de forças”, acrescenta.

De acordo com a NAV, a reorganização operacional do espaço aéreo em curso “não só irá aumentar a capacidade aeroportuária de Lisboa, como oferecerá uma estrutura de espaço aéreo mais eficiente, permitindo uma melhor gestão do tráfego na fase de aproximação a Lisboa e, desta forma, a redução de atrasos e do total de emissões de gases de estufa associadas ao transporte aéreo”.

(Peça atualizada às 12h48 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consórcio recebe 2,3 milhões de euros para inovar setor agroalimentar na região Centro

  • Lusa
  • 25 Novembro 2019

O consórcio liderado pela Universidade de Coimbra recebeu financiamento do Programa Operacional Centro 2020. O projeto tem em vista desenvolver uma estratégia de desenvolvimento territorial.

Um consórcio para desenvolver e inovar o setor agroalimentar na região Centro, liderado pela Universidade de Coimbra (UC), recebeu 2,3 milhões de euros de fundos europeus, através do Programa Operacional Centro 2020, foi esta segunda-feira anunciado.

“Responder aos desafios que as fileiras do setor agroalimentar da região Centro enfrentam” é o objetivo da rede de competências CULTIVAR (https://icultivar.pt/)”, que acaba de receber aquele financiamento, afirma a UC, numa nota enviada esta segunda-feira à agência Lusa.

Para encontrar respostas, o projeto do consórcio, que tem como parceiros o Instituto Pedro Nunes (IPN), o Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA) e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), propõe-se criar “uma estratégia de desenvolvimento territorial alicerçada na caracterização, conservação e valorização dos recursos genéticos endógenos”, explica a UC.

A rede de competências CULTIVAR será apresentada na quarta-feira, pelas 15:30, no Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco (CEi), no âmbito do congresso Inovaction, com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e de representantes das instituições que compõem o consórcio.

“A degradação ambiental, a pressão sobre os recursos naturais e as alterações climáticas confrontam as sociedades com inúmeros desafios, os quais requerem conhecimento, criatividade e inovação, sendo ainda necessária uma profunda mudança social”, sustenta Helena Freitas, coordenadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) da UC e líder do projeto.

Assim, sublinha ainda a investigadora, citada pela UC, “é fundamental adotar-se uma abordagem sistémica na investigação e na intervenção do território, promovendo o desenvolvimento de metodologias e soluções inovadoras, economicamente viáveis, focadas na segurança alimentar e numa produção ambiental e socialmente sustentável com uma base integradora do funcionamento dos agroecossistemas e que contemple todas as suas dimensões”.

A catedrática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC) reforça que, “em virtude das condições inerentes à matriz territorial da região Centro e da sua elevada vulnerabilidade face aos diversos cenários de alterações climáticas, há necessidade de abordar o território de forma disruptiva e diferenciadora”.

Em resultado de “sinergias criadas anteriormente”, foi possível “criar um consórcio regional de instituições de IC&DT [investigação científica e desenvolvimento tecnológico] relevantes no setor agroalimentar, e que possuem todas as condições físicas e competências técnicas para desenvolver projetos de investigação disruptiva e consequente transferência da inovação para o mercado”, realça Helena Freitas.

Este projeto assenta “numa visão holística que integra as dimensões ambientais, sociais e económicas com o objetivo de valorizar os recursos genéticos endógenos da região Centro e os processos que os suportam, de modo a alavancar de forma sustentável o setor agroalimentar”, salienta Joana Costa, investigadora do CFE e diretora executiva do projeto.

Pretende-se, deste modo, “valorizar e dotar os polos de competência existentes na região Centro de conhecimentos em áreas estratégicas, com consequente fixação de recursos humanos altamente especializados, ao mesmo temo que promove e consolida a colaboração entre instituições de ciência, tecnologia e ensino superior e o ‘cluster’ agroalimentar, numa perspetiva assente na inter e transdisciplinaridade do conhecimento e da inovação”, conclui Joana Costa, que é docente convidada da FCTUC.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cuatrecasas vai vender sede em Lisboa à Zurich por 25 milhões

A sociedade de advogados está prestes a fechar a venda da sede em Lisboa, no Marquês de Pombal. A operação deverá rondar os 25 milhões de euros, segundo o site espanhol Eje Prime.

A ibérica Cuatrecasas está a ultimar as negociações para vender a sua sede em Lisboa, situada no Marquês de Pombal, à seguradora Zurich. Segundo o site espanhol Eje Prime, a operação deverá rondar os 25 milhões de euros. Porém, contactada pela Advocatus, fonte oficial do escritório não confirmou a informação.

O imóvel, localizado no número dois da Praça Marquês de Pombal, tem uma superfície de 4.442 metros quadrados (m2) acima do solo e 899 m2 subterrâneos e foi totalmente remodelado em 2006. O escritório em Lisboa conta atualmente com 120 trabalhadores.

O Eje Prime indica ainda que o imóvel é detido pelos sócios de capital do escritório de advogados, que terão de aceitar individualmente a oferta apresentada pelo grupo segurador suíço. Entre os acionistas do ativo imobiliário conta-se a Emesa, sociedade de investimento do presidente honorário do escritório, Emilio Cuatrecasas, que detém cerca de 7% do edifício.

Atualmente, a Cuatrecasas conta com 28 escritórios espalhados por 13 países e empregava, no final de 2018, 1.633 pessoas, incluindo 1.049 advogados. Destes, 135 trabalham nos escritórios de Lisboa e Porto. A sociedade fechou o ano passado com receitas de 277,4 milhões de euros, um crescimento de 12% face ao ano anterior. As duas principais fontes de receitas são as áreas de direito comercial e de direito financeiro e fiscal que, juntas, valem quase 70% da faturação da sociedade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 25 Novembro 2019

O grupo LVMH comprou a Tiffany por quase 15 mil milhões de euros. A Novartis apostou na aquisição de uma fabricante de medicamentos norte-americana.

Há vários negócios em destaque nas manchetes internacionais esta segunda-feira. Entre eles encontra-se a aquisição da Tiffany pelo grupo LVMH, que detém marcas como a Louis Vuitton, bem como a compra de uma fabricante de um medicamento contra o colesterol pela Novartis. Na Tesla, a apresentação da pick-up elétrica despertou o interesse de vários clientes, sendo que já foram feitas 200 mil encomendas. Pelo Reino Unido, a situação preocupa o antigo primeiro-ministro Tony Blair, que diz que estão metidos “numa confusão”. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Les Echos

LVMH anuncia compra da Tiffany por 14,7 mil milhões de euros

É oficial. O gigante francês do luxo comprou o joalheiro americano Tiffany por 16,2 mil milhões de dólares (14,7 mil milhões de euros), ou seja, por 135 dólares por ação. Esta é a aquisição mais importante na história do grupo do milionário Bernard Arnault, proprietário do jornal Les Echos. “A aquisição da Tiffany fortalecerá a posição da LVMH em joias e aumentará ainda mais sua presença nos Estados Unidos”, destacou o grupo francês que agrupa as marcas Moët et Chandon e Hennessy e Louis Vuitton, num comunicado ao mercado. A transação deverá ficar concluída em meados de 2020, já que ainda está sujeita à “aprovação dos acionistas da Tiffany e o de aprovações regulatórias”. A LVMH aumentou a sua oferta por duas vezes depois de ter analisado as contas da Tiffany. A primeira oferta em cima da mesa, a 15 de outubro, era de 120 dólares por ação. Em Wall Street as ações do joalheiro norte-americano fecharam, sexta-feira, a valer 125,51 dólares. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado / conteúdo em francês)

Reuters

Novartis compra fabricante de medicamento contra colesterol

A Novartis comprou a empresa norte-americana de biotecnologia The Medicines Co, por cerca e 9,7 mil milhões de dólares. O principal alvo da fabricante suíça com a aquisição é o medicamento injetável Inclisiran, que é capaz de reduzir de forma acelerada os níveis de colesterol. Com este negócio, a Novartis espera impulsionar o crescimento da empresa que está ameaçado pelo facto de ter várias patentes em vias de expirar. A farmacêutica está a oferecer 85 dólares por ação, o que representa um prémio de cerca de 24% face ao preço a que as ações fecharam na sexta-feira (68,55 dólares). A Novartis espera que este medicamento já contribua positivamente para as vendas da empresa a partir de 2021 e acredita que tem potencial para ser o líder de vendas no seu segmento. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Bitcoin volta a afundar e já vale menos de 7.000 dólares

O preço da Bitcoin está sob forte pressão. O valor da criptomoeda mais popular do mundo desceu abaixo da fasquia dos 7.000 dólares durante o fim de semana, com o arrefecer da euforia provocada por declarações do Presidente chinês há um mês. Xi Jinping enalteceu o potencial da blockchain no final do mês passado, levando a uma subida expressiva no preço da moeda, cujo funcionamento assenta nessa tecnologia, com a Bitcoin a cotar acima dos 10.000 dólares. Este domingo, a moeda chegou a valer cerca de 6.600 dólares. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago / conteúdo em inglês).

The Guardian

Reino Unido está “uma confusão”, diz Tony Blair

O antigo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, reiterou que a situação no Reino Unido está “uma confusão”. “O dinamismo da economia mundial manteve-nos a crescer até agora, mas, se isso vacilar, estaremos em apuros”, alertou. Tony Blair acrescentou ainda que os dois maiores partidos, os conservadores e os trabalhistas, estão a “vender fantasias” nas campanhas para as eleições antecipadas que se vão realizar em dezembro. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Musk diz que recebeu 200 mil encomendas da Cybertruck

O fundador da Tesla, Elon Musk, diz que as encomendas da nova carrinha pick-up elétrica apresentada pela marca já atingiram as 200 mil. Nas primeiras 48 horas depois da revelação da chamada Cybertruck, na qual duas das janelas do veículo se partiram inesperadamente durante uma demonstração, foram feitas 146 mil encomendas. Para encomendar a carrinha era apenas necessário um depósito de 100 dólares, reembolsável. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uber volta a ficar sem licença em Londres. Tem 21 dias para recorrer da decisão

A licença da Uber em Londres voltou a expirar sem ser renovada, o que acontece pela segunda vez em dois anos. A empresa tem 21 dias para recorrer, prazo durante o qual pode continuar a operar.

A Uber voltou a ficar sem licença para operar em Londres, um sinal de que as autoridades locais continuam a considerar que a empresa coloca em risco a segurança dos passageiros. É a segunda vez que acontece nos últimos dois anos, de acordo com a Reuters, mas a empresa pode continuar a operar durante a fase de recurso.

A validade da licença que a Uber detinha na capital do Reino Unido terminou esta segunda-feira e a contagem decrescente até este dia foi acompanhada de grande expectativa no mercado, uma vez que não existiam certezas sobre se esta autorização iria ser renovada. E não foi.

“É inaceitável que a Uber continue a a permitir que os passageiros entrem nos mini-táxis [um tipo de veículo muito popular em Londres] com motoristas potencialmente sem licença e sem seguro”, disse o responsável de regulação do regulador municipal, a Transportes para Londres (TfL).

Em causa, segundo a Reuters, está o facto de uma alteração na aplicação da Uber ter permitido que alguns motoristas carregassem fotos para as contas de outros motoristas, o que levou a que alguns condutores tenham transportado passageiros fazendo-se passar por outra pessoa. Dados da TfL, citados pela agência, apontam para que isto tenha acontecido em pelo menos 14 mil viagens.

A Uber tem agora 21 dias para recorrer da decisão e já garantiu que o vai fazer. Contudo, durante este prazo, pode continuar a explorar o negócio na região.

“A decisão da TfL de não renovar a licença da Uber em Londres é extraordinária e errada, pelo que iremos recorrer. Mudámos fundamentalmente o nosso negócio nos últimos dois anos e estabelecemos um padrão de segurança. A TfL considerou-nos um operador enquadrado e adequado apenas há dois meses atrás [sic], e continuámos a melhorar os nossos procedimentos”, garante a empresa, num comunicado.

A Uber refere, por fim, que, “em nome dos 3,5 milhões de passageiros e 45.000 motoristas licenciados” em Londres, irá “continuar a operar normalmente” e tudo fará “para resolver esta situação”. Londres é o mercado mais lucrativo para a Uber na Europa.

(Notícia atualizada às 12h30 com reação oficial da Uber)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Até 2030 mais de metade dos professores vai reformar-se

  • ECO
  • 25 Novembro 2019

O Conselho Nacional de Educação alerta para o cenário entre os atuais professores nos quadros. O número de alunos inscritos nas áreas de formação para a docência caiu para metade em cinco anos.

Mais de metade dos atuais professores do quadro, poderão reformar-se até 2030, tendo em conta que 52,9% têm 50 ou mais anos de idade. Tendo em conta este cenário, deveria ser acautelada uma eventual escassez, alerta o Conselho Nacional de Educação (CNE), num estudo feito a pedido do Parlamento.

O cenário é agravado pelo facto de que só 1,1% dos atuais professores têm menos de 35 anos, bem como pela tendência de redução registada nos alunos inscritos nas áreas de formação para a docência, cujo número caiu para metade nos últimos cinco anos, de acordo com o estudo citado pelo Público (acesso pago).

Apesar do aviso, a situação só é preocupante “se não formos capazes de fazer o planeamento necessário para que tenhamos professores em número suficiente nessa data”, aponta Maria Emília Brederode Santos, presidente do órgão consultivo, em declarações ao jornal diário.

Este contexto está a ser acompanhado pelo Governo, que está a “analisar, com detalhe, as necessidades de substituição de professores por via de aposentação, para identificar necessidades por grupo de recrutamento e por região”, adiantou fonte do gabinete do ministro da Educação.

O ministério irá também “mapear necessidades relativas à formação inicial de professores, avaliando os modelos existentes desta mesma formação inicial”, num trabalho “conjunto com as instituições de ensino superior com responsabilidades na formação de professores”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.