Estado alemão compra 6.000 casas. Paga 920 milhões para controlar preço das rendas

Uma imobiliária do Estado alemão desembolsou 920 milhões de euros para adquirir 6.000 apartamentos em Berlim. O objetivo é ajudar a controlar os preços do arrendamento.

Depois de ter decidido congelar os preços das rendas durante cinco anos, Berlim adotou mais medidas nesse sentido. O Estado alemão comprou 6.000 apartamentos à imobiliária ADO Properties, desembolsando 920 milhões de euros. O objetivo é ajudar a controlar os preços praticados no mercado de arrendamento na capital alemã.

Em causa estão apartamentos localizados, sobretudo, na periferia de Spandau e Reinickendorf e, de acordo com a Bloomberg (conteúdo em inglês), citando a senadora Katrin Lompscher, esta foi a maior transação de sempre em toda a história de Berlim, cujo objetivo é garantir habitação aos moradores.

“Isto serve para manter os arrendamentos de Berlim estáveis e dar segurança aos inquilinos”, disse o presidente da câmara da capital alemã, Michael Mueller, em comunicado. “Ao mesmo tempo, continuaremos a construir novos apartamentos e a tornar o congelamento das rendas legalmente seguro”.

Esta operação demonstra a ambição da Gewobag, imobiliária do Estado alemão, em aumentar o seu portefólio para mais de 80 mil habitações na próxima década.

“Os primeiros cálculos indicam um preço bastante alto para um produto de menor qualidade”, diz Thomas Rothaeusler, analista da Jefferies, citado pela Bloomberg. O analista estima que o preço de compra seja cerca de 10% superior ao valor dos apartamentos, diz a Reuters (conteúdo em inglês).

Esta iniciativa do Estado alemão vem reforçar uma medida adotada em junho deste ano, altura em que foi aprovada uma lei que vai congelar, durante cinco anos, os preços do arrendamento. A lei entra em vigor já no próximo ano.

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Greve de tripulantes de cabine da Ryanair com adesão de 90%, diz sindicato

  • Lusa
  • 27 Setembro 2019

A greve dos tripulantes de cabine da Ryanair teve uma adesão de 90%, de acordo com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil. A companhia cancelou antecipadamente 16 voos.

A adesão à greve dos tripulantes de cabine da Ryanair ronda os 90%, segundo o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), com 16 voos cancelados, mas a companhia fala da paralisação de “uma minoria”.

Segundo as contas do SNPVAC, a greve para exigir à companhia aérea irlandesa o cumprimento da legislação laboral portuguesa teve a adesão de 90% dos tripulantes, tendo a companhia optado por cancelar antecipadamente 16 voos com partida de Lisboa, Porto e Faro.

No aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, adiantou fonte oficial do sindicato, dois aviões partiram sem tripulação nacional, isto é, com pessoal de cabine de bases estrangeiras da companhia que foram transferidos para substituir grevistas.

Questionada sobre a adesão à greve em Portugal, a Ryanair disse lamentar que, “devido a uma greve desnecessária de uma minoria de tripulação de cabine com sede em Portugal e do seu sindicato SNPVAC, um pequeno número de voos dos aeroportos portugueses tenha sido cancelado”, sem dar números da paralisação.

Na mesma nota enviada à Lusa, a companhia ‘low cost’ (baixo custo) adianta que todos os passageiros afetados pela greve foram notificados e mais de 90% foram reencaminhados para outros voos ou reembolsados.

“Os clientes que ainda não receberam um email ou uma notificação podem esperar que seus voos de/para Portugal operem normalmente. Não esperamos nenhuma interrupção nos nossos voos de e para Portugal hoje“, acrescenta.

A Ryanair deixa ainda o apelo ao SNPVAC para retomar as negociações rapidamente. Os tripulantes de cabine da Ryanair estão esta sexta-feira novamente em greve, convocada pelo SNPVAC, para exigir o cumprimento da legislação laboral portuguesa. Os tripulantes de cabine da Ryanair já tinham cumprido cinco dias de greve entre 21 e 25 de agosto, convocada pelo mesmo sindicato.

Na base das greves está, segundo o SNPVAC, o facto de a Ryanair continuar a “incumprir com as regras impostas pela legislação portuguesa, nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce”. A empresa opera em Portugal em Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada.

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Novas datas de negociações comerciais animam Wall Street

Na última sessão da semana, Wall Street segue em alta, com os investidores animados depois de terem sido conhecidas as datas para uma nova ronda de negociações entre a China e os EUA.

Depois de uma sessão de perdas, os principais índices de Nova Iorque estão em alta, depois de terem sido anunciadas novas datas de negociações entre as duas maiores economias do mundo. Contudo, os ganhos estão a ser limitados devido à crescente incerteza política nos Estados Unidos.

O S&P 500 está a subir 0,14% para 2.985,12 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq soma 0,06% para 8.035,47 pontos. Pelo mesmo caminho segue o industrial Dow Jones que valoriza 0,22% para 26.949,26 pontos.

O otimismo está de volta a Wall Street, dado os recentes avanços nas negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos. Ambos os países acordaram esta sexta-feira marcar uma nova ronda de negociações para 10 e 11 de outubro, revelou uma fonte à CNBC (conteúdo em inglês).

As notícias deste novo encontro criaram uma onda de otimismo em Wall Street, com os investidores esperançosos que a guerra comercial seja atenuada.

Ainda assim, os ganhos continuam a ser limitados pelo assunto que tem marcado a semana, envolvendo Donald Trump. O processo de impeachment contra o Presidente dos Estados Unidos tem estado a abalar as bolsas. Esta sexta-feira, a pessoa que denunciou o Chefe de Estado está a ser apontada como um possível agente da CIA.

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Contratos vitalícios, isenções de impostos e redução de custos na construção. O que propõem os partidos para a habitação

As eleições legislativas estão cada vez mais próximas e praticamente todos os partidos já têm o programa eleitoral preparado. O ECO foi analisar as propostas no campo da habitação.

A habitação foi um dos temas que mais marcou o ano, não só porque entrou em vigor uma nova Lei de Bases para a Habitação, mas também devido ao aumento exponencial dos preços das casas e às várias iniciativas apresentadas pelo Governo e autarquias para oferecer rendas mais acessíveis. As eleições legislativas estão cada vez mais próximas e praticamente todos os partidos já têm o programa eleitoral preparado. O ECO foi analisar as propostas partidárias no campo da habitação.

São 21 as forças políticas na corrida às eleições legislativas de 6 de outubro, mas nem todas têm iniciativas relativas à habitação. Assim, optou-se por analisar mais aprofundadamente apenas as propostas dos seis partidos com assento parlamentar — PS, PSD, Bloco de Esquerda, CDS, PCP, PAN e PEV.

O PS e o PAN são os dois partidos com mais ideias para reformular a política da habitação. Há propostas para vários programas, pensados para os jovens, para os idosos, para a classe média, para os mais desfavorecidos, etc. Da direita à esquerda há também propostas para acabar com o IMI, mobilizar o património público para rendas acessíveis e impor travões aos fundos imobiliários.

Fora dos partidos com assento parlamentar, há ainda iniciativas que dão resposta a problemas mais concretos, como por exemplo as do Aliança. O partido de Pedro Santana Lopes promete isentar de IMT a compra de primeira habitação dos jovens até aos 30 anos e ainda rever a tributação de prédios rústicos, assim como do Adicional ao IMI. Destaque ainda para o PURP, que defende a isenção de IMI para os proprietários de primeira habitação e o fim dos benefícios atribuídos aos fundos de investimento imobiliário.

Conheça aqui as principais propostas dos partidos para a habitação.

Partido Socialista (PS)

  • Elaboração do Programa Nacional de Habitação, de acordo com a Lei de Bases da Habitação, definindo os objetivos, metas e recursos;
  • Alocar ao 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação os recursos financeiros necessários para erradicar todas as carências habitacionais até ao 50.º aniversário do 25 de Abril, com especial foco nas pessoas que vivem sem condições ou sem alternativa habitacional;
  • Criar uma Bolsa Nacional de Alojamento Urgente, em cooperação com a Segurança Social, que assegurará uma resposta temporária de recurso para as situações de emergência;
  • Criar um parque habitacional público de habitação a custos acessíveis, orientado para dar resposta à classe média em situação de dificuldade de acesso à habitação;
  • Reforçar a mobilização do património devoluto para o Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE), com vista à sua reabilitação e disponibilização para arrendamento habitacional a custos acessíveis;
  • Incentivar a oferta privada de arrendamento a custos acessíveis, mediante a implementação do Programa de Arrendamento Acessível;
  • Reforçar o Porta 65 Jovem e compatibilizá-lo com o Programa de Arrendamento Acessível, permitindo que os jovens possam “beneficiar cumulativamente dos dois instrumentos de apoio”;
  • Oferecer alternativas à aquisição de casa própria, nomeadamente através do Direito Real de Habitação Duradoura (DHD) — contratos vitalícios — e da criação de condições para disponibilização de casas a custos acessíveis;
  • Implementar o programa Chave na Mão, pensado para facilitar a mobilidade das famílias residentes em áreas de forte pressão urbana que queiram viver no interior do país, podendo entregar a gestão da sua casa na cidade ao IHRU para efeitos de arrendamento a custos acessíveis;
  • Implementar o programa Reabilitar para Povoar, com o objetivo de alargar a oferta de habitação nos territórios do interior a preços acessíveis e apoiar os agregados familiares em matéria de acesso à habitação;

Partido Social-Democrata (PSD)

  • Cada programa de habitação pública construído em propriedades públicas deve pagar-se a si próprio através de uma combinação de habitação social, habitação acessível e residências de estudantes;
  • Reformular e reforçar o programa Porta 65, com atualização dos valores por município e substituição da renda máxima admitida por uma renda de referência;
  • Incentivar as autarquias locais a isentarem de IMT as aquisições de primeira casa de habitação permanente para jovens;
  • Regular de forma mais eficaz o alojamento local pela definição de quotas por freguesia nos grandes centros urbanos;
  • Considerar a possibilidade de as autarquias tomarem posse administrativa (a valores de mercado) de espaços devolutos, que se encontrem em elevado estado de degradação.

CDS – Partido Popular

  • Reduzir a taxa de IRS aplicada ao arrendamento tradicional para 23% e isentar os contratos de arrendamento de imposto de selo;
  • Implementar um novo modelo de negócio vocacionado para o mercado de arrendamento de cariz social, que tenha como objetivo a moderação no valor das rendas em função do número de imóveis colocados no mercado;
  • Facilitar a criação de fundos de compra antecipada de imóveis com direito de usufruto dos atuais proprietários;
  • Criar um portal unificado para o património imobiliário do Estado, identificando o uso dos imóveis e terrenos públicos;
  • Disponibilizar uma “maior quantidade” de edifícios públicos e transformá-los em apartamentos que serão colocados no mercado de três formas: contratos de arrendamento, rendas resolúveis — em que o inquilino é, em simultâneo, o potencial proprietário, uma vez que o valor da renda no total do contrato equivale à aquisição do imóvel — e venda — com a condição de uso obrigatório;
  • Disponibilizar áreas de intervenção para construção ou reabilitação a “preços atrativos” às instituições particulares de solidariedade social, cooperativas de habitação e empresas de construção privadas;
  • Reduzir os custos impostos por lei do que se constrói ou reabilita e o tempo de construção e reabilitação, revendo os diplomas legais aplicáveis a estes processos;
  • Reduzir o número de níveis hierárquicos necessário à aprovação de operações urbanísticas e simplificar o processo de licenciamento, criando um formulário standard para todos os municípios.

Bloco de Esquerda

  • Dar prioridade à reabilitação urbana para habitação permanente ou arrendamento por tempo indeterminado, incluindo um programa em que seja o Estado a assumir os custos da reabilitação dos alojamentos quando os proprietários não queiram ou não possam fazê-lo, seguido de colocação no mercado de arrendamento a preços acessíveis ao rendimento médio e baixo português até o valor ser ressarcido;
  • Converter edifícios habitacionais abandonados em habitação pública;
  • Promover a construção pública de novos alojamentos integrados na malha urbana e evitando a reprodução de guetos;
  • Penalizar a manutenção dos alojamentos em situação devoluta por motivos especulativos;
  • Criar um programa destinado à provisão para arrendamento de 100 mil alojamentos adicionais a preços acessíveis (entre 150 e 500 euros por mês, em função das características e necessidades dos agregados familiares);
  • Recuperar e construir 50 mil fogos para habitação com renda condicionada/apoiada;
  • Impor um limite à quantidade de fogos detidos por fundos, agências e bancos;
  • Limitar os aumentos de renda e promover contratos de longa duração a oito anos;
  • Concretizar de imediato as alterações previstas na Lei de Bases da Habitação, nomeadamente quanto à prevenção dos despejos e ao apoio às suas vítimas, bem como quanto ao procedimento de dação em cumprimento, que permite que a dívida bancária seja anulada quando a casa é entregue ao banco.

Partido Comunista Português (PCP)

  • Eliminar o Balcão de Despejos;
  • Garantir o arrendamento com a fixação de um período mínimo de dez anos para novos contratos, exceto se um prazo mais curto for requerido pelo arrendatário;
  • Inscrever no Orçamento do Estado as verbas para o apoio ao arrendamento jovem.

Partido Animais Natureza (PAN)

  • Erradicar os alojamentos precários através do adequado realojamento da população residente e da sua posterior demolição;
  • Reforçar os mecanismos de proteção das pessoas mais vulneráveis em matéria de procura e resposta habitacional, nomeadamente mulheres, crianças e jovens, idosos, deficientes, migrantes, sem-abrigo, pessoas em situação de pobreza extrema e vítimas de violência;
  • Criar programas piloto de apoio à autoconstrução de habitações através de candidatura por grupos comunitários ou associações locais;
  • Reforçar as verbas do Orçamento do Estado alocadas aos programas habitacionais dirigidos aos grupos mais vulneráveis, como agregados com rendimentos baixos ou determinadas faixas etárias, como jovens e pessoas idosas. Nomeadamente, as verbas do OE alocadas ao arrendamento jovem;
  • Promover a criação de sites municipais e metropolitanos que agreguem as diversas ofertas habitacionais públicas, por território;
  • Criar balcões municipais ou metropolitanos, consoante a densidade populacional e a procura, de atendimento presencial no âmbito do Portal da Habitação (neste momento só disponível em Lisboa e no Porto);
  • Evitar a criação de bairros específicos de habitação pública, ocupando preferencialmente a área da cidade consolidada, de forma dispersa;
  • Apoiar a criação de organizações públicas ou privadas que tenham como prioridade alojamentos para pessoas com baixos rendimentos, obrigando-se a gerir os alojamentos;
  • Criar um Fundo de Compensação aos Proprietários cujos imóveis ou frações permaneçam com contratos de arrendamento claramente prejudiciais em termos financeiros, mas que paralelamente cumpram uma função social, a qual deve ser exercida pelo Estado;
  • Avaliar a adesão, por parte dos senhorios, ao Programa de Arrendamento Acessível, e, caso esta seja insuficiente, rever os requisitos aplicáveis e a necessidade de promover a ampliação dos incentivos;
  • Incentivar a utilização do exercício do direito de preferência por parte das autarquias na aquisição de imóveis para colocação no mercado de arrendamento, quando necessário;
  • Estabelecer, no âmbito do atual programa Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU 2020), uma linha direcionada para privados que pretendem adquirir habitação própria permanente, diminuindo o grau de dificuldade de acesso ao fundo.

Partido Ecologista Os Verdes (PEV)

  • Garantir o direito à habitação dos arrendatários com mais de dez anos na mesma habitação;
  • Impedir o despejo sem alternativa de idosos e de pessoas com deficiência;
  • Criar políticas de incentivo ao arrendamento jovem, reforçando o programa da Porta 65;
  • Promover o levantamento das habitações devolutas e medidas para a sua colocação no mercado de venda e de arrendamento a preços verdadeiramente acessíveis e controlados;
  • Exigir um papel mais interventivo por parte do Estado na área da habitação.

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CGD arranca no sábado com venda do banco BCA em Cabo Verde

  • Lusa
  • 27 Setembro 2019

Banco público vende 59% do Banco Comercial do Atlântico, mas vai continuar no mercado cabo verdiano através do Interatlântico, no qual detém uma participação de 71%.

A venda da participação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no cabo-verdiano Banco Comercial do Atlântico (BCA) foi esta sexta-feira definida pelo Governo, em diploma publicado que entra em vigor no sábado.

Esta venda de participação social no Banco Comercial do Atlântico, de 59%, estava prevista no plano estratégico da CGD para 2017-2020 e não significa a saída do banco público de Cabo Verde, onde vai manter a sua presença através do Interatlântico, no qual detém uma participação de 71%.

“A alienação do Banco Comercial do Atlântico não prejudica a estratégia da presença internacional da CGD em Cabo Verde, que continuará a ser assegurada através do Banco Interatlântico, que tem origem na transformação da anterior sucursal da CGD em Cabo Verde num banco de direito local”, afirma o Governo no diploma.

O executivo acrescenta que a atual atividade do Banco Interatlântico vai ficar “inalterada, em especial no que respeita à sua função de apoio à internacionalização” das empresas portuguesas.

O decreto-lei hoje publicado em Diário da República prevê que o processo de alienação daquela participação no Banco Comercial do Atlântico seja efetuada por via da transmissão da totalidade ou parte das ações representativas da participação social detida, direta e indiretamente, pela CGD, na modalidade de venda direta a um ou mais investidores, condicionada à obtenção, quando aplicável, de autorização da Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários de Cabo Verde (AGMVM).

“Atendendo a que está em causa a alienação de participação social numa sociedade de direito estrangeiro que exerce a sua atividade fora do território português, o interesse nacional é melhor assegurado com a adoção da modalidade de venda direta, já que se afigura como a que melhor se adequa à atividade bancária e à dimensão local da instituição em causa e, bem assim, à posição maioritária da participação social a alienar”, justifica.

E acrescenta que a opção por esta modalidade visa otimizar o resultado financeiro da operação de venda, contribuindo para o reforço da solidez financeira da CGD e a melhoria dos níveis de rentabilidade, bem como para o sucesso do plano estratégico revisto que se encontra subjacente ao plano de capitalização da CGD, “correspondendo, nessa medida, à prossecução do interesse público”.

O diploma prevê a participação da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial no procedimento, emitindo parecer acerca da viabilidade económica e financeira da operação.

E determina que as receitas da venda vão ter “aplicação integral” no setor produtivo, e que essa aplicação vai acontecer por via direta na CGD e, por via indireta, através do financiamento por esta concedido, contribuindo assim para a solidez financeira da CGD, para a melhoria das suas condições de rentabilidade a longo prazo e para o aumento da capacidade de financiamento da economia portuguesa.

O diploma foi promulgado há menos de duas semanas, em 16 de setembro, pelo Presidente da República, apesar de ter considerado que podia enfraquecer a presença financeira de Portugal em Cabo Verde.

“Atendendo a que esta operação faz parte do plano de restruturação da CGD, e embora tenha dúvidas sobre o entendimento de que a mesma não enfraquecerá a presença financeira de Portugal em Cabo Verde, o Presidente da República promulgou”, lê-se na informação divulgada, na altura, no site da presidência.

O Banco Comercial do Atlântico, com 453 trabalhadores e 34 balcões, teve prejuízos de um milhão de euros em 2018, devido a uma decisão judicial sobre o fundo de pensões.

O sistema financeiro cabo-verdiano conta atualmente com sete bancos comerciais, cabendo ao BCA uma quota de mercado, no crédito, que diminuiu de 33,7%, em 2017, para 32,3%, em 2018, fixando-se em 52.528 milhões de escudos (471 milhões de euros).

Contudo, manteve a quota de 38,1% nos depósitos, que totalizaram 77.503 milhões de escudos (700 milhões de euros), uma subida, face ao resultado do BCA em 2017, de 3,1%.

A venda das operações da CGD em Cabo Verde, Espanha, África do Sul e Brasil foi acordada com a Comissão Europeia, em 2017, no âmbito da recapitalização do banco público.

A CGD teve lucros de 282,5 milhões de euros no primeiro semestre.

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Web Summit do trabalho regressa ao Porto em 2021

O debate sobre o mercado de trabalho volta à cidade invicta em 2021. "O evento superou as melhores expectativas", destaca Eduardo Castro Marques.

A 2.ª edição do Labour 2030 ainda agora terminou e já promete voltar em 2021 para novos debates sobre o futuro do trabalho. A cidade do Porto vai novamente receber a conferência internacional.

O Labour 2030, que decorreu entre os dias 19 e 20 de setembro, na Alfândega do Porto, reuniu os maiores especialistas da área de laboral. Durante os dois dias, passaram pela conferência internacional mais de 500 visitantes de 25 nacionalidades. Entre os temas em destaque na conferência esteve a inteligência artificial, a robotização, a indústria 4.0, a luta pela igualdade salarial, o futuro do direito do trabalho na União Europeia e ainda a tecnologia e as relações laborais.

O evento superou as melhores expectativas, quer na riqueza, quer no número de intervenções e instituições que se mobilizaram para estarem presentes no congresso”, destaca Eduardo Castro Marques, advogado e membro da Law Academy.

A evolução tecnológica tem assumido cada vez mais um impacto relevante nas relações de trabalho e a uma velocidade crescente. Nada melhor que compreender as mudanças e perspetivar o futuro do trabalho juntando congressista de vários pontos do globo. Enquanto aguardamos pela nova edição, reveja os melhores momentos da 2.ª edição do Labour 2030.

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Trabalhar no estrangeiro? Saiba como preparar-se

Procurar um novo desafio profissional além-fronteiras implica, em muitos casos, aprender uma língua nova e lidar com culturas muito diferentes. Saiba como preparar-se e dar o salto na sua carreira.

Decidir procurar trabalho no estrangeiro não é uma decisão tomada de forma leve. Mudar-se para outro país implica, em muitos casos, aprender uma nova língua e lidar com diferentes culturas. É importante conhecer o país de destino, o respetivo mercado laboral e a empresa para onde vai trabalhar, para que a transição possa acontecer da forma mais natural possível.

A empresa de recrutamento Hays explica tudo o que deve fazer se está à procura de trabalho no estrangeiro e, ainda, quais são os desafios e os maiores benefícios de uma nova aventura.

  • Informe-se sobre o país

Se está na altura de mudar o curso da sua vida e quer agarrar um desafio profissional no estrangeiro, é importante saber a razão da sua escolha e fazer tudo para saber o máximo sobre o país. Faça uma pesquisa profunda sobre todos os detalhes culturais, sociais, estilo e custo de vida do país. Para conseguir marcar entrevistas de emprego, contacte uma empresa especialista em recrutamento.

  • Prepare o CV

Inclua no CV todas as experiências internacionais ou que mostrem que é flexível e se adapta bem a diferentes realidades e a mercados internacionais. Se for o caso, inclua todas a atividades relevantes no mercado onde se encontra a empresa para onde vai trabalhar. Tenha sempre uma versão em inglês.

  • Trate de todos os documentos

Em alguns países é exigido que tenha o visto antes de se candidatar a uma vaga, como é o caso de Singapura e Austrália. Na maior parte dos países, poderá ter a entrevista antes de tratar do visto e, em alguns casos, as empresas dão algum apoio. Se ficar com a vaga que procura, garanta que tem todos os documentos em dia, antes de começar a trabalhar.

  • Seja flexível

À partida, estará sempre em desvantagem relativamente aos candidatos locais. Para ser considerado um candidato viável é importante que seja flexível e se mostre disponível para aceitar novos desafios.

  • Prepare-se para uma entrevista à distância

Se está prestes a ter uma entrevista de trabalho com uma empresa no estrangeiro, é provável que seja feita por Skype ou por telefone, e també que o processo demore mais tempo do que o normal, devido à diferença horária ou às dificuldades de comunicação. Mais uma vez, estará em desvantagem comparativamente com os candidatos locais, por isso deve ser o mais flexível possível, relativamente às diferenças horárias. Escreva uma lista de perguntas e mostre-se totalmente preparado.

  • Organize a transição para o novo país

Prepare todos os documentos (incluindo o visto) para não atrasar a data de início no novo trabalho. Faça uma pesquisa aprofundada sobre o país e sobre a empresa para causar boa impressão no primeiro dia de trabalho.

  • Faça contactos

Se vai mudar para um novo país, é importante ter algum apoio. Liste contactos importantes como imobiliárias, para conseguir encontrar um local para viver perto da empresa. Use o LinkedIn para se conectar com os seus futuros colegas na nova empresa e procure fóruns ou outros grupos que possam facilitar a sua integração no país.

“Adaptar-se a tudo isto vai aumentar a empregabilidade e mostrar a força do seu caráter. Ter experiência em diferentes mercados, e na sua área de especialidade vai enriquecer o seu CV”, sublinha Adrian Jones, business director da Hays Globalink Asia.

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Rui Rio pede reunião à Comissão Permanente da AR para discutir atuação do Governo no Caso Tancos

O PSD vai convocar uma reunião da Comissão Permanente do Parlamento para discutir a atuação do Governo no Caso Tancos. Já o CDS vai reunir no sábado para analisar a situação.

O PSD vai pedir uma reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República (AR), perante dúvidas sobre a atuação do Governo na encenação da recuperação do armamento roubado em Tancos. A informação foi avançada pelo presidente e líder da oposição, Rui Rio, em declarações a partir da Covilhã, transmitidas pela RTP3.

“Iremos pedir ainda hoje, ou na segunda-feira, uma reunião da Comissão Permanente do Parlamento”, disse Rui Rio, quando questionado sobre se o PSD iria levar a cabo diligências na sequência da acusação do Ministério Público (MP) ao ex-ministro Azeredo Lopes. A Comissão Permanente é o órgão que reúne fora do período de funcionamento efetivo da AR e que junta, para além de deputados das várias bancadas, o presidente e o vice-presidente do Parlamento.

Azeredo Lopes era ex-ministro da Defesa no momento em que as armas foram recuperadas numa operação clandestina da Polícia Judiciária Militar (PJM). A imprensa revelou que o então ministro tomou conhecimento da encenação e também falou dela a um deputado do PS. Na visão do MP, Azeredo Lopes não denunciou às autoridades a atuação da PJM porque o Governo já estava sob pressão por causa dos incêndios de outubro de 2017.

Perante estes desenvolvimentos, Rui Rio voltou a interrogar-se acerca da possibilidade de o primeiro-ministro e candidato do PS, António Costa, também ter tido conhecimento da operação ilegal da PJM. “Sabia ou não sabia? Foi ou não informado pelo ministro da Defesa sobre o que se estava a passar relativamente ao Caso Tancos?”, exigiu saber o líder social-democrata.

De seguida, e garantindo estar apenas a abordar “a parte política” do caso, Rui Rio acrescentou: “Se sim, se o ministro fez o que é normal fazer-se, [António Costa] foi conivente com o que se passou. Se a resposta é não, ficamos a saber que, no Governo de António Costa, nas questões de maior relevo, os ministros podem, eventualmente, nem sequer comunicar ao primeiro-ministro”, disse. Ambas as situações são “más”, disse o líder da oposição.

Confrontado com posições anteriores, nas quais Rui Rio sempre evitou falar de casos judiciais, o social-democrata garantiu que não interferiu “minimamente” com a “parte judicial” do Caso Tancos. “Numa eleição, olhamos também para a postura das pessoas na política. Eu, como líder da oposição, tenho a obrigação de fazer a avaliação política disto tudo”, rematou.

CDS reúne sábado para analisar Caso Tancos

A líder do CDS-PP alterou a sua agenda de campanha para as legislativas para reunir a comissão permanente, no sábado de manhã, e analisar os últimos acontecimentos sobre o processo de Tancos, anunciou Assunção Cristas esta sexta-feira.

A reunião da comissão executiva, o órgão de direção mais restrito de Cristas, substitui uma ação de campanha no sábado de manhã, na zona de Lisboa.

O anúncio da reunião foi feito por Cristas no final de uma visita a um colégio em Fátima, Ourém, distrito de Santarém.

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Mais de 56 mil eleitores pediram para votar antecipadamente nas legislativas. É quase o triplo das europeias

Quem se inscreveu para votar antecipadamente nas legislativas vai às urnas no dia 29 de setembro. Só em Lisboa inscreveram-se mais de 21 mil eleitores.

Mais de 56 mil pessoas inscreveram-se para votar antecipadamente nas eleições legislativas. Este número traduz-se em quase o triplo das inscrições registadas para o voto antecipado nas eleições europeias de maio, altura em que pediram para votar mais cedo cerca de 20 mil pessoas.

Os dados são da Secretaria Geral do Ministério da Administração Pública, que mostram que, no total dos cinco dias em que foi possível fazer o pedido do voto antecipado, foram registadas 56.287 inscrições. Só em Lisboa foram 21.600 os eleitores que se inscreveram para ir às urnas no dia 29 de setembro, enquanto no Porto 9.338 pessoas pediram para votar mais cedo.

Quem se inscreveu no voto antecipado vai às urnas este domingo, 29 de setembro. Vai existir uma mesa de voto antecipado em cada sede de distrito e em cada uma das ilhas das Regiões Autónomas.

Devido às filas registadas em alguns locais durante o voto antecipado nas europeias, há algumas mudanças desta vez, nomeadamente mais mesas e alguns espaços diferentes.

Em Lisboa, o local para votar antecipadamente, uma semana antes das eleições, passou a ser a Reitoria da Universidade de Lisboa. Já na Invicta, as urnas passaram para o pavilhão do Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal do Porto. Vão também diminuir o número de eleitores por mesa, para 500 eleitores inscritos, em vez dos habituais 1.500 eleitores.

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Governo anuncia linha com 150 milhões de euros para empresas afetadas pela falência da Thomas Cook

  • Lusa
  • 27 Setembro 2019

Além desta linha de apoio, o Governo, em parceira com outras duas entidades, vai disponibilizar 2,25 milhões de euros para um Plano Especial de Promoção para o Algarve e a Madeira.

As empresas afetadas pela insolvência do operador turístico Thomas Cook vão ter à disposição uma linha de apoio com um montante até 1,5 milhões de euros para financiar necessidades de tesouraria, anunciou esta sexta-feira o Governo.

Em comunicado, o Ministério da Economia adianta que a linha, no “âmbito do Programa Capitalizar, com condições vantajosas e por um prazo até três anos”, dispõe de um ‘plafond’ de 150 milhões de euros.

“Além da medida que responde a dificuldades de tesouraria das empresas, o Governo, em parceria com a Associação de Turismo do Algarve e a Associação de Promoção da Madeira, disponibilizará 2,25 milhões de euros para um Plano Especial de Promoção para o Algarve e a Madeira, que visa responder à quebra naqueles que são os dois destinos nacionais mais dependentes deste operador”, adianta.

De acordo com a nota do ministério que tutela o Turismo, o plano visa aumentar a procura e os níveis de transporte aéreo e de operação turística nos seguintes mercados emissores: Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Irlanda, Polónia e Mercados nórdicos.

O Turismo do Algarve e o Turismo de Portugal vão reunir-se no sábado com associação e empresas afetadas pela falência do Thomas Cook para avaliar a situação e definir os próximos passos.

No comunicado, é referido que o Governo e o Turismo de Portugal têm estado a monitorizar de forma permanente a evolução registada nos principais mercados afetados pela insolvência da Thomas Cook, designadamente através das equipas de turismo no estrangeiro e das embaixadas desses mercados em território nacional.

A Thomas Cook anunciou falência na segunda-feira, depois de não ter conseguido encontrar, durante o fim de semana, fundos necessários para garantir a sua sobrevivência e, por isso, entrará em “liquidação imediata”, de acordo com um comunicado divulgado no ‘site’ do grupo.

As autoridades terão agora que organizar um repatriamento de cerca de 600.000 turistas em todo o mundo.

As entidades algarvias já afirmaram que temem que a falência da Thomas Cook deixe por pagar os serviços prestados na época alta na região, apesar dos turistas deste operador representarem apenas 0,2% dos passageiros do aeroporto de Faro

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JPAB vence queixa no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos

A sentença do TEDH considerou que o queixoso deve ser indemnizado pelo Estado Português no montante de 5.285 euros. A equipa foi constituída pelos sócios João de Castro Baptista e Joana Silva Aroso.

A sociedade de advogados JPAB-José Pedro Aguiar-Branco venceu uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH). Em causa estava a violação do artigo 10.º da Convenção dos Direitos Humanos, relativo à liberdade de expressão. A equipa de advogados da JPAB que integrou o caso foi constituída pelos sócios João de Castro Baptista e Joana Silva Aroso.

A sentença do TEDH considerou que o queixoso, jornalista de profissão, deve ser indemnizado pelo Estado Português no montante de 5.285 euros depois dos tribunais portugueses o terem condenado por difamação devido a um artigo de opinião publicado no jornal O Mirante.

“O TEDH considerou a condenação desadequada, alegando que os tribunais nacionais “excederam o seu poder discricionário” sobre a discussão de questões de interesse público e que não tiverem em conta o exercício de equilíbrio necessário em conformidade com os critérios da convenção”, refere a sociedade em comunicado.

Para João de Castro Baptista, sócio coordenador da área de Penal, contra-ordenacional e compliance da JPAB, “esta decisão constitui um contributo muito positivo para o aperfeiçoamento da jurisprudência nacional em zonas de tensão entre liberdade de expressão e direito à honra”.

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Morais Leitão promove dez estagiários a associados

Dez estagiários foram promovidos a advogados associados na Morais Leitão. "O convite para associado é um momento especial para a nossa sociedade", diz o managing partner.

A Morais Leitão promoveu dez advogados estagiários a associados, decisão que confirma a forte aposta que a sociedade de advogados faz em cada estagiário que integra. Traduz também o momento de “grande crescimento” do escritório.

António Magalhães Ramalho, Bernardo Borges de Almeida, Catarina Martins Mourão, Daniela Guerreiro, Frederico Machado Simões, Joana Granadeiro, Mariana Morais Teixeira, Rodrigo Rocha Andrade, Tiago Monfort e Un I Wong são os novos associados da sociedade. Vão integrar os grupos profissionais de comercial e M&A, contencioso e arbitragem e ainda criminal.

Para Nuno Galvão Teles, managing partner, o reforço das várias equipas com os dez novos associados representa o “grande crescimento” que a sociedade vive.

“O convite para associado é um momento especial para a nossa sociedade. A promoção confirma a forte aposta que fazemos em cada estagiário que integra a Morais Leitão, com planos de carreira fortemente orientados para o desenvolvimento profissional individual através de um exigente programa de formação e completa integração nas equipas de advogados”, refere em comunicado.

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