Endividamento da economia aumenta para novo recorde de 727 mil milhões de euros

O Banco de Portugal revelou esta quarta-feira dados sobre o endividamento total da economia. Setor privado explica maior parte da dívida, mas foi o setor público que provocou a subida face a março.

A economia portuguesa atingiu um endividamento de 727 mil milhões de euros em abril, revelou o Banco de Portugal esta quarta-feira. Trata-se da quarta subida consecutiva e coloca o endividamento num nível recorde.

No final do primeiro trimestre do ano, o endividamento do setor financeiro fixou-se em 724,4 mil milhões de euros, o equivalente a 356,8% do PIB.

O endividamento total registado em abril coloca este indicador num valor máximo. O último recorde tinha sido registado há um ano, em abril de 2018, quando a dívida total tinha chegado a 725,5 mil milhões de euros.

Este indicador inclui o endividamento das empresas do setor público, privado e dos particulares. De fora deste indicador calculado pelo Banco de Portugal fica a dívida das instituições financeiras. Estes valores não estão consolidados entre setores, daí apresentarem valores tão elevados, porque não descontam as dívidas entre os setores.

O setor privado é responsável pela maior fatia do endividamento da economia, com uma fatia equivalente a 55% do total de dívida que a economia portuguesa acumula. Os dados do banco central revelam que no mês de abril ao setor privado está atribuído um endividamento de 400,9 mil milhões de euros, ao passo que ao público cabe uma dívida de 326,1 mil milhões de euros.

Evolução do endividamento

Fonte: Banco de Portugal; valores em mil milhões de euros

Setor público explica aumento do endividamento face a março

No entanto, o setor público foi o responsável pelo aumento do endividamento em abril face ao mês anterior. “Relativamente a março de 2019, o endividamento do setor não financeiro aumentou 2,6 mil milhões de euros. Este aumento resultou do incremento de 2,8 mil milhões de euros no endividamento do setor público, que foi parcialmente compensado pela redução de 200 milhões de euros no endividamento do setor privado”, indica o banco central.

O Banco de Portugal indica que “a subida do endividamento do setor público refletiu-se, sobretudo, no aumento do endividamento face ao setor não residente, ao setor financeiro e às próprias Administrações Públicas”. O endividamento das Administrações Públicas passou de 316,3 mil milhões de euros para 319,1 mil milhões de euros, sendo esta a componente que explica o acréscimo no endividamento público. As empresas públicas, quer as que estão incluídas nas Administrações Públicas, quer as que estão fora, registaram uma redução do endividamento.

No setor privado, tanto as famílias como as empresas apresentaram reduções do endividamento.

(Notícia atualizada)

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Altice contrata mais de 20 jovens universitários

  • Ricardo Vieira
  • 26 Junho 2019

Empresa assume prioridade no rejuvenescimento dos quadros da organização. A aposta em jovens licenciados cumpre os objetivos de captar talento com know-how atual.

Mais de duas dezenas de jovens universitários portugueses acabam de iniciar funções nos quadros da Altice, uma aposta da empresa para rejuvenescer o capital humano e “ajudar as marcas [da Altice Portugal] a reforçar a sua liderança nos segmentos onde atuam”.

Os novos colaboradores vão exercer funções em áreas tão diversas como digital, marketing, produto, comunicação ou comercial. “Esta estratégia cifra-se num dos pilares assinalados como prioritários pela Altice Portugal para o ano de 2019, o de rejuvenescimento através do recrutamento de jovens nas universidades portuguesas que, através da sua excelente preparação, colocarão agora o seu know-how ao serviço do marketing da marca MEO (…) bem como a marca Moche atualmente líder nos segmentos mais jovens”, refere em informação à imprensa.

Para a empresa, a aposta nas novas gerações, além de contribuir para o rejuvenescimento das equipas, através da captação de talento jovem, vai ajudar as reforçar a liderança das marcas nos segmentos em que atuam, através da “ambição, talento e conhecimento” destes colaboradores. “Dotados de um espírito jovem, empreendedor, dinâmico e ágil, estes novos colaboradores, selecionados entre várias centenas de candidatos, vêm reforçar a aposta da Altice Portugal na contratação de recursos humanos jovens e licenciados que venham dar resposta à constante evolução do mercado das telecomunicações, das tecnologias de informação e da inovação”, acrescenta a empresa em comunicado.

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A digitalização para o progresso do negócio

  • ECO + Cashback World
  • 26 Junho 2019

A digitalização continua a ser uma das forças fundamentais para as empresas que lutam pelo crescimento dos seus negócios.

Não é novo que a transformação digital dos processos empresariais é uma prioridade indispensável para as empresas.

A globalização e o surgimento da internet e da World Wide Web em 90 foram o primeiro passo que facilitou essa possibilidade, potenciando a criação de canais digitais próprios, que levaram os negócios mais longe, a partir de qualquer lugar.
Fez ainda com que as empresas pudessem começar a impactar mercados fora dos seus países, levando ao desenvolvimento de novos canais de venda e de comunicação.

A digitalização destes canais, independentemente do seu alcance, é fundamental para que a comunicação tenha um impacto e eficácia cada vez maiores.

Permite diversificar a forma como os produtos e serviços são disponibilizados aos clientes, possibilitando que em qualquer parte se façam compras em diferentes empresas online de renome, através de um site, Cartão presente digital (eVoucher) ou de uma App, que devolvem posteriormente benefícios diretos aos clientes.

As comunidades de compras, além de crescerem paralelamente a este processo de digitalização, ajudam a promover esta transformação nas pequenas e médias empresas.
Sendo estas comunidades plataformas com um ADN tecnológico intuitivo, facilitam, sem mudanças radicais, a estrutura destas empresas, numa dinâmica que antigamente só as grandes marcas e grupos empresariais poderiam assegurar.

O facto de a Cashback World, por exemplo, ter aderido aos Cartão presente digital (eVoucher), contribui também para uma maior fixação do consumo nas suas lojas aderentes.
Um cliente que tenha um cartão presente digital de uma loja na sua Cashback app, optará mais facilmente por voltar a ela, assegurando benefícios e um crédito em formato digital.

Há ainda, nestes casos, um maior redireccionamento para a loja, uma vez que a forma de compra dos Cartão presente digital (eVoucher) através da App é fácil, rápida e imediata, ficando o membro com o cartão digital disponível para utilização imediata.

Os Cartão presente digital (eVoucher) aumentam o engagement do cliente com os cartões nas lojas e a forma simples como os potenciam em comprar na App cria, ainda, uma sistematização das compras através do hábito.

No caso da Cashback World, a omnicanalidade e a sua versatilidade, dão ainda possibilidade aos membros de fazerem compras em 47 países, em todos os setores de atividade, através do site ou da Cashback App.

Esta tendência é clara; o consumidor procura simplicidade, maiores benefícios e agilidade nas compras.
Estes são os fatores a que o mundo dos negócios consegue dar resposta com a transformação digital dos processos.
A sua modernização é uma questão pendente que muitas empresas devem começar a enfrentar já, pois a criação destas ferramentas digitais é uma prática que vai fazer parte da rotina dos consumidores de hoje para o futuro.

Artigo de autoria de Miguel Paulino Costa – Regional Director Iberian Peninsula da Cashback World

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Atrasos nas pensões? “Sistema tem, neste momento, capacidade superior à procura”, garante Vieira da Silva

Ministro garante que o compromisso assumido pelo Governo de reduzir os atrasos nas pensões no primeiro semestre de 2019 está a ser cumprido. Ainda há 42 mil pedidos pendentes com mais de 90 dias.

Vieira da Silva garante que, neste momento, o sistema de atribuição de pensões já tem “claramente” uma capacidade de resposta superior àquela é a procura (novos requerimentos), estando agora a reduzir as pendências. Em declarações na Comissão de Trabalho e Segurança Social, o governante defendeu, esta manhã, que o compromisso assumido pelo Governo, no início de ano, no sentido de reduzir os atrasos nestas prestações sociais no primeiro semestre está a “ser cumprido”. Apesar disso, há 42 mil pedidos de pensões que ainda estão pendentes há mais de 90 dias, adiantou o político.

Até agora, foram já pagas 93 mil novas pensões. Só no mês de junho foram pagas 21 mil novas pensões, o que representa um acréscimo muito significativo face à realidade recente e isso permite que aquilo que era o objetivo que o Governo fixou esteja a ser cumprido. O sistema tem, neste momento, uma capacidade claramente superior àquela que é a procura de cada mês, cada ano e está rapidamente a reduzir as pendências”, sublinhou o ministro do Trabalho, esta quarta-feira, reforçando que a Segurança Social está em “condições” de resolver, nos próximos meses, as pendências que ainda existem.

No início do ano, Vieira da Silva tinha garantido que iam ser tomadas medidas de modo a reduzir estas pendências ainda durante o primeiro semestre de 2019, face aos atrasos significativos registados no processamento das pensões. “O nosso compromisso é durante primeiro semestre reduzir substancialmente as pendências para valores normais de tempo de espera”, disse então o responsável. E esta quarta-feira, o ministro defendeu que esse compromisso está a ser concretizado.

Para comprovar o cumprimento do mesmo, Vieira da Silva adiantou que, só este ano e até à data, foram concluídos 160 mil processos de requerimentos de pensões, o número “mais alto seguramente dos últimos anos”. Destes, 28.400 processos foram concluídos só em maio, valor que representa um aumento de 82% face ao período homólogo, 101,4% face a maio de 2015 e 123,8% face a maio de 2014. Quanto ao número de novas pensões pagas, em 2019, foram mais 93 mil novas pensões até julho deste ano.

Segundo o ministro, este reforço da capacidade de resposta fica a dever-se à aposta nomeadamente nos recursos humanos (com os procedimentos concursais internos e com o programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública), à criação de novos polos do Centro Nacional de Pensões e ao alargamento das pensões provisórias de invalidez e sobrevivência a mais beneficiários.

É importante notar, além disso, que, entre fevereiro e junho, foi verificada uma redução de 31,6% dos requerimentos pendentes, havendo, ainda assim, mais de 42 mil pendências com mais de 90 dias.

No início do mês, o ministro das Finanças tinha adiantado que o Governo espera processar 156 mil novas pensões este ano. Mário Centeno adiantou, nessa altura, que até maio deste ano, e em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 25% nas novas pensões processadas. “Se fizermos umas pequena extrapolação para o conjunto do ano, serão 156 mil novas pensões processadas este ano”.

Os atrasos nas pensões têm valido ao Executivo de António Costa duras críticas por parte dos vários partidos e até da Provedora de Justiça, que chegou mesmo avançar que este tem sido o principal motivo de queixas, no último ano.

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Landing.jobs lança plataforma “work” para aproximar contractors e empresas

Depois de uma plataforma de recrutamento e de uma conferência focada no desenvolvimento de carreira, startup portuguesa lança plataforma para aproximar contractors e empresas.

A Landing.jobs anunciou esta quarta-feira a criação do terceiro produto da marca: depois da plataforma de recrutamento e da conferência focada no desenvolvimento de carreira, ambas direcionadas para o setor tech, a startup portuguesa vai lançar em outubro [para quem fez pré-registo] a Landing.work, uma plataforma que tem como objetivo aproximar a interação entre contractors e empresas. A abertura da plataforma a toda a comunidade acontecerá em janeiro de 2020.

A ideia é ajudar os contractors a assumir o controlo da sua carreira, tornando-os independentes das empresas de staffing ou outsourcing e juntando-os com projetos e/ou clientes adequados para o seu perfil. “Ao assumir um maior controlo sobre a sua carreira, o contractor passa também a ter apoio permanente nesta gestão. Dispensando uma série de intermediários e ligando o talento diretamente com o cliente, pretende-se que todo o mercado se torne mais eficiente”, explica a empresa em comunicado, acrescentando que a plataforma dá a possibilidade de conseguir salários mais altos e flexibilidade para escolher clientes e projetos. Além disso, a Landing.work atuará também na mediação de pagamentos e no apoio à gestão das empresas unipessoais dos utilizadores da plataforma.

O mercado de trabalho está a encaminhar-se para uma configuração mais dinâmica, em que tanto as empresas como o talento dão preferência a interações laborais mais específicas e compensatórias, vinculadas a projetos, ao contrário das relações mais estáveis e duradouras que o caracterizavam. A Landing.work procura dar resposta, assim como facilitar esta tendência”, explica Pedro Oliveira, responsável pelo projeto.

Na prática, a plataforma terá três vertentes: conhecimentos técnicos, conhecimentos de inglês e soft skills. A partir do momento em que um membro seja aceite para integrar a comunidade, passa a poder candidatar-se a qualquer projeto que se adeque ao seu perfil.

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Marcelo elenca corrupção como “grande prioridade” e pede que investigações “não parem”

  • Lusa
  • 26 Junho 2019

Para o Presidente da República, quanto mais longe se vai "na investigação em casos de corrupção, mais se está a responder ao apelo da sociedade portuguesa e das sociedades democráticas”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou esta quarta-feira que o combate à corrupção “é uma grande prioridade” desde o início do seu mandato, e vincou que o país “não pode parar” com as investigações.

O combate à corrupção é uma grande prioridade para Portugal e para mim desde o início do meu mandato”, declarou o chefe de Estado, que falava à imprensa após reuniões com altos responsáveis do Conselho da Europa, na cidade francesa de Estrasburgo.

Recordando o apoio transmitido na terça-feira à procuradora-geral da República, Lucília Gago, ao combate à corrupção como prioridade nacional e à autonomia do Ministério Público em todas as circunstâncias, Marcelo Rebelo de Sousa falou “numa conquista da democracia portuguesa”.

“Nesse sentido, é importante manifestá-lo porque temos a noção de que, à medida que se vai mais longe na investigação em casos de corrupção, mais se está a responder ao apelo da sociedade portuguesa e das sociedades democráticas”, notou. E vincou: “Não podemos parar com essa resposta”.

O chefe de Estado visita esta quarta-feira o Conselho da Europa, em Estrasburgo, no seguimento de um convite feito pela presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Liliane Maury Pasquier.

Portugal foi o país com a maior proporção (73%) de recomendações não implementadas do Grupo de Estados Contra a Corrupção (GRECO), seguido da Turquia (70%), indica o relatório de 2018 deste órgão de monitorização anticorrupção do Conselho da Europa, divulgado na terça-feira.

Segundo o relatório, que analisa o nível de implementação de recomendações para prevenir a corrupção no sistema judiciário, no que diz respeito ao número total de medidas não aplicadas, a Turquia surge à frente com 26 medidas não implementadas, seguido de Portugal (11), Grécia (10), Sérvia (10), Bélgica (oito) e Bósnia-Hergozina (oito).

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Cinco estratégias para reter trabalhadores

  • Ricardo Vieira
  • 26 Junho 2019

Nem só o salário conta na hora de promover o bem-estar e a felicidade dos colaboradores, que muitas vezes fintam a saída de talento.

Há muito mais do que o valor do salário na hora de compensar os colaboradores. A pensar nisso, a Spring Professional, empresa de recrutamento especializado do grupo Adecco, enumera cinco estratégias para aumentar a taxa de retenção.

  • Horários de trabalho flexíveis

A grande maioria dos funcionários valoriza muito a capacidade de trabalhar em horários flexíveis. Pesquisas globais descobriram que, especialmente para os trabalhadores mais jovens, o aumento da flexibilidade nas horas de trabalho era um maior incentivo do que outros. No entanto, muitas empresas continuam relutantes quando se trata de introduzir horários de trabalho. Outra hipótese é, junto com os colaboradores, testar um horário de trabalho que atenda às suas necessidades.

  • Encurtar a semana de trabalho

Na Mars Iberia não se trabalha cinco dias por semana, e há países onde uma semana de trabalho reduzida provou ser benéfica para os funcionários em termos de produtividade e redução do stress. Para a Spring Professional, os empregadores precisam de entender que o tempo gasto no escritório não necessariamente iguala a produtividade. As evidências mostram que, com uma semana de quatro dias, a qualidade do trabalho permanece a mesma, enquanto o envolvimento no trabalho melhora e o stress diminui.

  • Promover o trabalho a partir de casa

Permitir que os funcionários trabalhem a partir de casa traz recompensas significativas tanto para funcionários quanto para empresários, de acordo com um estudo de Stanford. Muitos funcionários perceberam que tinham menos distrações e menos stress, o que resultou num aumento de produtividade em 13%. Além disso, o desgaste dos funcionários foi reduzido para metade, as pausas tornaram-se mais curtas e as ausências por motivo doença também diminuíram. A par da diminuição da despesa com espaço de escritório, assim como a tecnologia cada vez mais acessível, “políticas que não permitem que os funcionários trabalhem de casa pelo menos em parte do tempo tornam-se hoje mais difíceis de justificar – e arrisca que os seus funcionários procurem essas alternativas noutras empresas”.

  • Implementar políticas de recompensa e reconhecimento

É importante agradecer e reconhecer o contributo de cada colaborador. Algumas empresas oferecem prémios financeiros, mas há outros esquemas de recompensa, como eCards, e dias de férias adicionais, que também podem ser muito eficazes e significativos na hora de reconhecer funcionários pelo trabalho árduo. “Seja criativo e identifique formas de recompensa e reconhecimento que se encaixam na cultura da sua empresa e na marca do empregador, são justas, inclusivas e significativas”, afirma a empresa de recrutamento.

  • Introduzir iniciativas de bem-estar

Contrariar o sedentarismo dos colaboradores, contribuindo para a saúde de todos deve ser uma prioridade. Muitos empregadores oferecem benefícios de bem-estar, como fruta, ginásio, meditação e/ou massagens, por exemplo. Além disso, promover o bem-estar no local de trabalho pode ajudar a prevenir o stress, a melhorar a moral, assim como incentiva o espírito de equipa, reduz os dias de doença e melhora a satisfação geral dos funcionários.

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Apple Pay já chegou a Portugal. Saiba que bancos têm o serviço

A Apple lançou o serviço Apple Pay em Portugal através da MasterCard e da Visa. Para já, só um banco tradicional suporta o serviço. Os restantes são bancos digitais.

O serviço Apple Pay chegou a Portugal esta quarta-feira e permite pagar coisas com o iPhone.Apple

O serviço Apple Pay chegou oficialmente a Portugal esta quarta-feira e vai permitir aos utilizadores fazerem pagamentos com o iPhone, entre outros dispositivos da marca. O lançamento em Portugal foi coordenado pela MasterCard e vai estar disponível através da app do Crédito Agrícola e dos bancos digitais Revolut, N26 e Monese.

Já se sabia que a Apple estava a preparar o lançamento do serviço de pagamentos em Portugal em conjunto com alguns destes serviços, mas só esta quarta-feira é que algumas destas empresas anunciaram oficialmente a chegada da funcionalidade a Portugal. A MasterCard já confirmou a informação, em comunicado, e a Visa também anunciou que vai dar suporte aos utilizadores que queiram usar Apple Pay — mas, para já, só através da aplicação da Revolut.

“Graças ao Apple Pay, os clientes podem fazer as suas compras em lojas, apps ou websites através do iPhone, Apple Watch, iPad ou Mac. O Apple Pay passa agora a estar disponível aos detentores de cartões MasterCard em Portugal, Bulgária, Croácia, Chipre, Estónia, Grécia, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Malta, Roménia, Eslováquia e Eslovénia”, informa a MasterCard.

Segundo a empresa de pagamentos, “com um iPhone e um Apple Watch, os consumidores podem pagar com o Apple Pay em lojas, restaurantes, táxis, vending machines e em muitos mais lugares”. “Cada compra com o Apple Pay é autenticada com um simples deslizar do dedo ou um simples olhar para o dispositivo, através do Face ID [reconhecimento facial] ou do Touch ID [impressão digital], ou, então, através da password ou do pin do equipamento”, refere a empresa.

O banco digital N26, com sede na Alemanha, foi o primeiro a anunciar que ia disponibilizar o Apple Pay em Portugal. Mas cedo se percebeu que não seria o único.N26

Por sua vez, a Visa informou que dará suporte “primeiramente” à Revolut e lembrou que “o Apple Pay funciona no mesmo sistema contactless que os consumidores já utilizam quando aproximam os seus cartões de débito ou crédito” dos terminais.

O banco N26 também já confirmou o lançamento do serviço em 19 mercados europeus, incluindo o português. “A expansão do Apple Pay no N26 a mais clientes é mais um marco estratégico na missão de simplificar a banca e de ser a principal ferramenta dos clientes para as decisões financeiras do dia-a-dia”, refere a empresa alemã, numa nota enviada ao ECO.

“O Apple Pay é fácil de configurar e os utilizadores continuarão a receber todos os benefícios e regalias oferecidos pelos seus cartões de crédito e débito”, garante o N26. Em abril, a empresa explicou ao ECO que o serviço estaria disponível “para utilizadores que receberam o cartão [do banco N26] em Portugal e que têm a localização definida como Portugal no iPhone”.

No caso do Crédito Agrícola, o banco português revelou em meados de abril que também iria disponibilizar o Apple Pay em Portugal. “A associação dos cartões do Crédito Agrícola ao Apple Pay é efetuada através do serviço CA Mobile. Quando um cartão de crédito ou débito é utilizado com o Apple Pay, os números reais dos cartões não são armazenados no dispositivo nem nos servidores da Apple. Em vez disso, um número de conta de dispositivo exclusivo é atribuído, criptografado e armazenado de forma segura no dispositivo. Cada transação é autorizada com um código de segurança dinâmico e único”, explicou a empresa.

A Revolut também já confirmou o lançamento do Apple Pay em Portugal.Revolut

Questionada pelo ECO, fonte oficial da Revolut também confirmou que lançou esta quarta-feira o Apple Pay em Portugal. “Os clientes da Revolut já podem adicionar os seus cartões ao Apple Pay através da aplicação da Revolut ou da Wallet. Além disso, os clientes com cartão físico poderão adicioná-lo como cartão virtual ao Apple Wallet de forma simples”, indicou.

A Monese confirmou igualmente a informação e salienta que presta, a partir de agora, suporte ao Apple Pay em 27 países europeus, contando com os lançamentos desta quarta-feira em diversos mercados, incluindo em Portugal.

(Notícia atualizada às 13h27 com informação de que a Visa também dará suporte ao Apple Pay, mas só para utilizadores da Revolut)

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Ordem dos Advogados adota parecer de Rui Alves Pereira

O sócio coordenador da área de Private Clients da JPAB emitiu um parecer sobre a presença dos advogados dos progenitores nas diligências destinadas à audição das criança, a pedido do bastonário da OA.

Por solicitação do bastonário da Ordem dos Advogados, Rui Alves Pereira, sócio da JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados, emitiu um parecer sobre a presença dos advogados dos progenitores nas diligências destinadas à audição das criança, um assunto que tem merecido posições contrárias nos tribunais.

Em função do manifesto superior interesse da criança, o sócio coordenador da área de Private Clients da JPAB considera que aquela presença deve ser restringida, “com vista a garantir, nomeadamente, a espontaneidade e a sinceridade da opinião da criança”.

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Administração da CGD vai receber 655 mil euros em bónus

  • ECO
  • 26 Junho 2019

Banco liderado por Paulo Macedo já teve o aval do Governo e de Bruxelas para o pagamento dos prémios relativos a 2017, ano em que voltou aos lucros após a crise.

O Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai receber 655.297 euros em prémios relativos a 2017. Tanto o Governo, acionista único do banco, como a Comissão Europeia já deram o aval ao pagamento, segundo noticia esta quarta-feira o Dinheiro Vivo (acesso livre).

Após cinco anos de prejuízos, a CGD voltou aos lucros em 2017, com um resultado líquido positivo de 51,9 milhões de euros. Em linha com os princípios de gestão privada e concorrência europeus (aplicados para que a CGD opere no mercado em igualdade de circunstâncias com concorrentes privados), o Conselho de Administração receberá prémios de desempenho.

Os oito administradores vão receber um total superior a 655 mil euros, em parcelas. Do total, 25% foi entregue em março, enquanto outros 25% serão pagos em cinco prestações anuais iguais entre 2019 e 2023, de acordo com o relatório de gestão e contas referente a 2018 da CGD, citado pelo Dinheiro Vivo.

A generalidade dos trabalhadores já tinha sido abrangida por prémios de desempenho relativos aos resultados de 2017. Em agosto do ano passado, autoridades nacionais e europeias deram luz verde aos bónus aos funcionários. Na altura, sabia-se apenas que os montantes poderiam variar entre os 500 e os 3.000 euros, consoante a avaliação das chefias e o cumprimento dos objetivos comerciais estabelecidos, de assiduidade, entre outros critérios.

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Tecnológicas contornam Trump. Continuam a fornecer componentes à Huawei

As medidas do Presidente Trump contra a Huawei não estão a ser totalmente eficazes. Empresas como a Intel encontraram forma de contornar a proibição e continuam a fornecer componentes à marca chinesa.

Afinal, o travão da Administração Trump às relações comerciais entre as empresas norte-americanas e a chinesa Huawei não está a ter a eficácia que se pensava. Multinacionais com sede nos EUA, como a Intel e a Micron, terão encontrado forma de contornar as proibições impostas pelo Presidente e continuam a exportar componentes para a marca chinesa, revelou o The New York Times (acesso condicionado).

Em causa está o facto de nem sempre os bens produzidos pelas empresas norte-americanas noutros países serem considerados made in USA. E, no caso dos componentes em que isso acontece, não se encontram abrangidos pelas regras impostas pela Casa Branca. Ao aperceberem-se disto, grandes empresas norte-americanas terão decido, há três semanas, continuar a exportar estes produtos para a China, permitindo que a Huawei continue a produzir e a vender smartphones e servidores.

De acordo com o jornal, a situação é ilustrativa da complexidade da cadeia de fornecimento no setor tecnológico, cujas ramificações tiram poder a Washington quando está em causa o controlo das mesmas. No mês passado, em plena guerra comercial entre EUA e China, o Presidente Donald Trump decidiu pôr a chinesa Huawei na lista negra das exportações, dificultando e, em alguns casos, impedindo a relação entre a tecnológica e as fornecedoras com origem nos EUA.

A informação de que algumas tecnológicas de grande dimensão continuam a exportar produtos para a China não terá caído bem junto de alguns responsáveis da Casa Branca, que acreditam que a decisão viola o espírito da lei. No entanto, não deverão ser tomadas quaisquer medidas antes da cimeira do G20, que tem início marcado para esta sexta-feira e que deverá trazer novidades ao nível das relações sino-americanas.

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Governo estima que execução do programa Portugal 2020 já ultrapassou 40%

  • Lusa
  • 26 Junho 2019

Já estão contratados cerca de 20 mil milhões de euros do montante total do pacote, ou seja, 80% já está comprometido com diversos beneficiários. E os pagamentos já chegam aos dez mil milhões.

O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, estimou, com base nos pagamentos realizados no âmbito do Portugal 2020 (PT 2020), que a execução do programa já ultrapassou os 40%.

“De acordo com os dados mais recentes, […] os valores já ultrapassaram certamente os 40%. É isso que indica o valor de pagamentos realizados até este momento”, avançou Nelson de Souza, em declarações à Lusa.

Segundo os dados divulgados pelo governante, já estão contratados cerca de 20 mil milhões de euros do montante total do pacote, ou seja, 80% já está comprometido com diversos beneficiários. Do total já contratado, dez mil milhões de euros já estão efetivamente pagos.

Com uma dotação global 26 mil milhões de euros, o programa Portugal 2020 (PT 2020) consiste num acordo de parceria entre o país e a Comissão Europeia, “no qual se estabelecem princípios e as prioridades de programação para a política de desenvolvimento económico, social e territorial de Portugal, entre 2014 e 2020”.

O PT2020 engloba 16 programas operacionais, como o Programa de Desenvolvimento Rural, aos quais se juntam programas de cooperação territorial, nos quais Portugal participa a par de outros Estados-membros.

Os programas operacionais 2014-2020 são financiados pelos Fundos da Política de Coesão – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), Fundo de Coesão e Fundo Social Europeu.

Conforme estipulado pela Comissão Europeia, o Portugal 2020 está sujeito à regra N+3, o que significa que apesar do prazo de vigência dos programas ser apenas até 2020, o orçamento pode ser executado até três anos depois, ou seja, até 2020 podem ser aprovados os projetos e até 2023 executado o orçamento.

Os primeiros concursos do programa Portugal 2020 foram abertos em 2015.

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