AG extraordinária da Pharol não teve quórum. Reunião foi adiada para 8 de janeiro

O objetivo era reduzir o número de administradores da Pharol e destituir, entre outros, Nelson Tanure. Mas Tanure já saiu e a reunião, esta quarta-feira, não teve quórum. Foi remarcada para janeiro.

A assembleia geral extraordinária da Pharol PHR 8,73% , para votar alterações ao número de membros do Conselho de Administração, foi adiada para 8 de janeiro de 2020. A reunião estava prevista para a manhã desta quarta-feira, mas não teve quórum, disse ao ECO fonte próxima da empresa.

Este encontro de acionistas foi proposto em novembro pela Real Vida Seguros, sociedade detida pela Patris de Gonçalo Pereira Coutinho, que entrou este ano para a lista dos acionistas qualificados da Pharol, com uma posição de 4,34%.

Um dos objetivos era o de reduzir os números máximo e mínimo de membros do board da cotada e destituir, entre outros, o administrador Nelson Tanure. Este, no entanto, apresentou a demissão no passado dia 10 de dezembro, admitindo deixar a empresa com “dezenas de milhões de euros” de prejuízos, disse o próprio ao ECO.

Num comunicado enviado à CMVM em novembro, a Real Vida Seguros explicou que “os números mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração” da Pharol, respetivamente nove e onze, foram fixados “num momento em que se antevia um vasto escopo para a atividade da sociedade”. A seguradora considera, assim, que o número mínimo de administradores deve ser alterado para três e o máximo para sete, uma vez que, atualmente, a Pharol limita-se “à gestão da participação social” que tem na operadora Oi.

Se os acionistas aprovarem esta alteração nos estatutos, a Real Vida Seguros propõe também que seja votada a destituição de dois dos atuais administradores: Jorge das Neves e Aristóteles Drummond. Tanure também estava na lista, mas já não tem assento no Conselho de Administração da empresa liderada por Luís Palha da Silva.

Cotação das ações da Pharol em Lisboa

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Nelson Tanure sai da Pharol com “dezenas de milhões de euros de prejuízo”

No dia em que se conhece a renúncia de Nelson Tanure à administração da Pharol, o empresário brasileiro garante ao ECO ter tido "dezenas de milhões de euros" de prejuízo com a aposta na empresa.

Nelson Tanure renunciou ao cargo de administrador não executivo da Pharol PHR 8,73% e não esconde o desapontamento com a aposta feita. O gestor brasileiro garante, em declarações escritas ao ECO, que abandona a empresa com perdas avultadas.

“Realmente, pedi demissão e vendi a participação com grande prejuízo. Dezenas de milhões de euros de prejuízo”, afirmou. No entanto, instado a revelar as razões que o levaram à decisão, Nelson Tanure remeteu para a carta de demissão, que diz ter depositado junto da Pharol, recusando divulgar a mesma por impedimento das “regras de compliance“.

Realmente pedi demissão e vendi a participação com grande prejuízo. Dezenas de milhões de euros de prejuízo.

Nelson Tanure

Ex-administrador da Pharol

Nelson Tanure chegou a controlar mais de 18% da Pharol, de forma direta e indireta, apesar de os estatutos estarem blindados a 10%. Tal facto levou a CMVM a declarar a “falta de transparência” das três sociedades ligadas ao empresário, retirando-lhes os direitos de voto.

A única entidade em que Nelson Tanure surgia como beneficiário efetivo, a Blackhill Holding Limited, chegou a controlar 6,31%. Mas deixou de ter uma participação qualificada na empresa em maio deste ano, altura em que as ações da Pharol valiam 15,3 cêntimos. Valem, agora, pouco mais de 10 cêntimos.

Pharol em queda na bolsa de Lisboa

Tanure segue-se a Schapira

“A minha carta [de demissão] está na Pharol, junto com a do representante do [fundo] Adar, que também renunciou”, referiu Nelson Tanure na mesma resposta ao ECO, referindo-se a outra demissão na Pharol anunciada à CMVM, a 31 de outubro. O representante em causa é Bryan Schapira.

A Adar Capital Partners chegou a deter mais de 10% da Pharol e nomeou esse administrador para a Pharol em maio de 2018. Mas desinvestiu na empresa este ano, praticamente na mesma altura em que entrou um novo acionista na Pharol: a Real Vida Seguros (RVS), detida pela Patris, de Gonçalo Pereira Coutinho.

Este nome fecha o ciclo de Nelson Tanure na Pharol: foi a RVS que solicitou a marcação da assembleia geral extraordinária de 18 de dezembro, onde vai ser votada uma proposta para destituir Nelson Tanure, além de Jorge das Neves e Aristóteles Drummond.

Ao ECO, a RVS, escusando-se a comentar a saída de Tanure, diz que mesmo depois desta decisão do empresário brasileiro “mantém as propostas” de destituição e redução do número mínimo e máximo de membros do conselho de administração da Pharol por considerar que são “estruturais”.

BCP já vendeu tudo o que era de Tanure

A High Bridge é uma empresa unipessoal e chegou às páginas dos jornais em meados de 2017, altura em que comprou mais de 6% da Pharol ao BCP. Sempre foi associada ao empresário Nelson Tanure, sendo uma das que ficou sem direitos de voto na Pharol por ordem da CMVM.

Este ano, o banco liderado por Miguel Maya assumiu o controlo da High Bridge devido a um “incumprimento” por parte desta última. Desde logo, assumiu a intenção de forçar a High Bridge, com 9,99%, a desinvestir na Pharol, um plano concluído esta terça-feira: a sociedade indiretamente controlada por Tanure já não tem qualquer participação na antiga holding da PT.

“A Pharol informa […] ter recebido da High Bridge Unipessoal a comunicação de que desde o dia 5 de dezembro de 2019 deixou de deter qualquer participação no capital social da Pharol, não detendo qualquer ação representativa do mesmo”, lê-se num comunicado enviado à CMVM. Desde setembro que a High Bridge detinha menos de 5% da cotada portuguesa.

(Notícia corrigida dia 11 de dezembro, às 11h30, para incluir a data do anúncio de demissão de Bryan Schapira)

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Patris quer afastar Nelson Tanure da administração da Pharol. AG marcada para 18 de dezembro

Os acionistas da Pharol vão ser chamados a votar duas propostas da Real Vida Seguros para reduzir o número de lugares na administração e afastar o empresário brasileiro Nelson Tanure.

Os acionistas da Pharol PHR 8,73% vão votar, a 18 de dezembro, duas propostas da Real Vida Seguros para reduzir o número mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração e afastar o empresário brasileiro Nelson Tanure deste órgão da sociedade. A Real Vida Seguros, detida pela Patris, do empresário Gonçalo Pereira Coutinho, comprou 4,34% dos direitos de voto da Pharol em outubro.

Num comunicado enviado à CMVM, a Real Vida Seguros explica que “os números mínimo e máximo de membros do Conselho de Administração” da Pharol, respetivamente nove e onze, foram fixados “num momento em que se antevia um vasto escopo para a atividade da sociedade”. No entanto, a empresa aponta que, atualmente, a Pharol limita-se “à gestão da participação social” que tem na operadora Oi — e, por esse motivo, o número mínimo de administradores deverá ser alterado para três e o máximo para sete.

Mas a intenção vai mais além. Se os acionistas aprovarem esta alteração nos estatutos, a Real Vida Seguros propõe que seja votada a destituição de três dos atuais administradores: Nelson Tanure, Jorge das Neves e Aristóteles Drummond.

O nome de Tanure destaca-se por ter sido o empresário brasileiro que tentou controlar a Pharol e a Oi, e cuja participação na cotada nacional nunca foi clara, o que chegou a desencadear uma averiguação por parte da CMVM e posterior decisão de retirar os direitos de voto na Pharol a três sociedades ligadas ao empresário. Nos últimos meses, essas empresas têm vindo a reduzir a sua posição na empresa portuguesa.

O ECO contactou Nelson Tanure, mas o empresário brasileiro não reagiu

O Conselho de Administração da Pharol é presidido por Luís Palha da Silva. Para além dos três nomes que a Real Vida Seguros quer destituir, têm assento neste órgão Jorge Cardoso, Maria do Rosário Correia, Pedro Leitão, Avelino Rodrigues e Maria Leonor Modesto.

(Notícia atualizada às 14h14 com contacto a Nelson Tanure)

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Telefónica contrata banco para analisar compra da brasileira Oi

  • ECO
  • 16 Setembro 2019

Espanhóis estão a ponderar avançar com uma oferta sobre a operadora brasileira Oi, onde a Pharol detém 5,5%.

A espanhola Telefónica está a analisar a potencial aquisição da operadora rival brasileira Oi, que continua a debater-se com problemas financeiros graves e que apresenta um valor de mercado de 6.000 milhões de euros, adianta esta segunda-feira o jornal El Confidencial (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Fontes próximas das negociações adiantaram ao jornal espanhol que a Telefónica já contratou um banco de investimento como assessor financeiro para que ajudar a avaliar as melhores opções em relação à Oi, onde a portuguesa Pharol PHR 8,73% tem uma posição relevante de 5,5%, seja através da compra de uma parte da operadora ou então da aquisição da totalidade do capital rival da Vivo (a marca da Telefónica) no Brasil.

Estas movimentações decorrem num momento sensível para a Oi, que em agosto apresentou prejuízos de 353 milhões de euros, o triplo do esperado pelos analistas, e que lançou dúvidas junto das autoridades quanto à viabilidade da operadora de telefonia fixa e móvel.

Segundo outras fontes, a Telefónica contactou o Morgan Stanley para que ajude na aquisição da Oi, que em janeiro tinha contratado os serviços do Bank of America Merrill Lynch para estudar desinvestimentos em áreas não estratégicas e aliviar o fardo da dívida. O El Confidencial lembra que quando a Oi entrou em crise, há três anos, a dívida ascendia a 17 mil milhões de euros.

Desde então a Oi encontra-se em processo de recuperação judicial, mas os problemas continuam a desafiar a companhia. Várias fontes disseram ao jornal que os acionistas da Oi poderiam levar a cabo uma liquidação ordenada da empresa com a venda da divisão de telefonia fixa e móvel.

A Anatel, o regulador brasileiro do setor das telecomunicações, afirmou recentemente que o Governo brasileiro não vai intervir para salvar a Oi, depois de a imprensa local ter noticiado que poderia haver um “resgate” público para salvaguardar a continuidade do serviço aos clientes. Nessa ocasião, revelou que prefere uma solução de mercado para o quarto maior operador do país, com uma quota de mercado de cerca de 18%.

A Telefónica recusou fazer qualquer comentário sobre o assunto. O jornal frisa, porém, que a Anatel não veria com bons olhos a compra da totalidade da Oi, tendo em conta a posição dominante que a Vivo assume neste momento no mercado brasileiro. Por outro lado, para a Telefónica, comprar uma parte da operadora rival poderia representar uma grande oportunidade, sobretudo depois de o Senado brasileiro ter aprovado na semana passada uma nova lei nacional de telecomunicações, a PLC 79.

“Esta movimentação parece bastante surpreendente tendo em conta o nível de endividamento da Telefónica e o foco de redução da dívida da companhia”, referiram os analistas do BPI/CaixaBank numa nota de research publicada esta segunda-feira. “Além disso, a Oi tem sido uma operadora que tem lutado financeiramente com pontos de interrogação na sua viabilidade financeira”, acrescentam.

As ações da Pharol recuam 0,86% para 0,115 euros.

Pharol perde 1%

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Brasileira Oi afasta rumores de intervenção pública

Imprensa brasileira noticiou na semana passada que a deterioração das finanças da operadora brasileira poderia levar à intervenção do regulador.

O conselho de administração da Oi afastou esta terça-feira rumores que dão conta de que o regulador das telecomunicações poderia intervir na operadora brasileira, cujo dinheiro disponível em caixa só chega até fevereiro do próximo ano se nada for feito.

Na semana passada, o jornal Estadão adiantou que a Oi está sob intensa pressão financeira. A telecom apresentou um diagnóstico grave à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e mostrou que o dinheiro em caixa chegou ao “mínimo necessário” para se manter a operar, prevendo que os recursos terminem em fevereiro de 2020 caso a situação se mantenha. Na ocasião, o mesmo jornal revelou mesmo que este cenário de deterioração financeira da Oi poderia levar a uma intervenção do regulador na operadora onde a portuguesa Pharol PHR 8,73% é acionista de referência. As ações da Oi afundaram 30% na bolsa brasileira e a Pharol também foi arrastada: perde quase 20% este mês.

Este rumor já foi afastado pela própria Anatel. A Oi também desmente agora. “É importante ressaltar, como já mencionado em nota da própria Anatel, que não existe nenhuma discussão diferente do acompanhamento já sendo realizado, e que não existe dissenso quanto ao foco na execução do plano estratégico“, referiu a empresa brasileira em comunicado ao mercado.

Ainda segundo o Estadão, a administração da companhia, liderada por Eurico Teles, está neste momento à procura de soluções para dar a volta à crise, estando em conversas com bancos para discutir formas de conseguir obter 550 milhões de euros. Em cima da mesa está a venda de ativos não estratégicos ou um novo aumento de capital, disse o mesmo jornal.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Oi disse que o plano estratégico apresentado em julho contempla “diversas frentes de execução, envolvendo ações de curto, médio e longo prazo”, destacando-se os “investimentos em fibra e a recuperação do posicionamento da companhia em várias áreas chave, incluindo FTTH, B2B, Atacado e a geração de valor estratégico com as Operações Móveis”.

“Foram destacadas também as ações de geração de liquidez, incluindo venda de ativos não estratégicos e um amplo programa de redução de custos através de ações de transformação estrutural da companhia”, revelou a empresa.

Pharol perde 20% em agosto

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Pharol aumenta posição na Oi. Agora tem 5,51% do capital

  • Lusa
  • 17 Abril 2019

Foram subscritas "85.721.774 novas ações ordinárias" da Oi, depois da "entrega à Pharol de 25 milhões de euros", diz a empresa liderada por Palha da Silva.

A Pharol concretizou o aumento da sua posição no capital social da Oi para 5,51%, operação envolvida no âmbito do acordo para o fim dos litígios entre as empresas.

A Pharol revelou que “após a homologação do acordo pelo Juízo de Recuperação Judicial e da sequente transferência de 33,8 milhões de ações existentes na tesouraria da Oi”, a empresa “passou a ser titular de 326.259.859 ações ordinárias e 1.800.000 ações preferenciais, totalizando 328.059.859 ações, representativas de 5,51% do capital social da Oi”, pode ler-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No mesmo comunicado, a Pharol esclareceu que “no âmbito do acordo com a Oi”, e conforme comunicados anteriores, foram subscritas “85.721.774 novas ações ordinárias” da Oi, depois da “entrega à Pharol de 25 milhões de euros”.

A homologação do acordo ocorreu em 3 de abril, e tinha previsto o início do prazo do cumprimento das obrigações previstas, “incluindo o pedido de extinção da totalidade dos litígios envolvendo as partes indicadas […] e a entrega à Bratel de 33,8 milhões ações da Oi detidas na sua tesouraria, sendo 32 milhões ações ordinárias e 1,8 milhões ações preferenciais”.

Segundo a informação divulgada em janeiro, após negociações nas quais “chegaram a um consenso”, terminam todos os litígios “no Brasil, Portugal e em todos os diferentes países onde existem discussões envolvendo empresas dos dois grupos”, adiantou a Pharol (antiga Portugal Telecom), na altura.

Entre as condições a serem cumpridas pela brasileira Oi constava o “pagamento à Pharol de 25 milhões de euros” e a entrega a esta de “33,8 milhões de ações da Oi que estão em sua tesouraria”, situação formalizada hoje.

Já como condições a serem cumpridas pela Pharol, fica esta obrigada a “utilizar o mínimo de 25 milhões de euros para subscrição do aumento de capital”, que está previsto para a companhia no seu Plano de Recuperação Judicial, a “comparecer e votar favoravelmente em quaisquer assembleias-gerais de acionistas da Oi que tenham como objeto a aprovação ou ratificação de qualquer ato ou medida prevista no PRJ” e a “manter alinhamento com a Oi e apoio à implementação do Plano de Recuperação Judicial aprovado e homologado em todas as instâncias”.

A Pharol detém a 100% as empresas Bratel B.V., sediada na Holanda e a funcionar como veículo financeiro e, direta e indiretamente, a Pharol Brasil, onde é prestado apoio administrativo à Pharol SGPS no Brasil.

Também detém, através da Bratel BV, a Bratel Sarl, com sede no Luxemburgo, onde está concentrada a participação acionista na Oi, segundo a informação disponível no ‘site’ da Bratel.

Na bolsa de Lisboa, a Pharol cedeu hoje 1,69%, para 0,17 euros.

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Acionistas da Pharol aprovam todos os pontos da AG. Lacerda Machado contraria decisão preliminar da CMVM

Os acionistas da Pharol aprovaram todos os pontos na AG da Pharol. Diogo Lacerda Machado permitiu que as três participações não transparentes atribuídas a Nelson Tanure votassem de forma independente.

Os acionistas da Pharol PHR 8,73% aprovaram todos os pontos da ordem de trabalhos na assembleia-geral que decorreu esta sexta-feira, incluindo o relatório de gestão, o balanço e as contas individuais de 2018. Os pontos foram todos aprovados por larga maioria.

No dia em se sabe que a CMVM suspeita que três participações qualificadas na Pharol podem ser controladas pelo investidor brasileiro Nelson Tanure, Diogo Lacerda Machado, presidente da mesa da assembleia geral da Pharol, decidiu aceitar que esses acionistas votassem de forma individual. As três empresas controlam mais de 18% da Pharol, mas os estatutos estão blindados a 10%.

Em causa, o facto de a decisão do regulador ainda ser apenas preliminar, havendo um prazo de 30 dias no qual as três empresas — High Bridge, High Seas e Blackhill — poderão clarificar a quem são imputados os direitos de voto. Só depois deste prazo, e caso as empresas não consigam provar a independência, é que a CMVM decreta oficialmente que a posição de mais de 18% não é transparente.

O ECO sabe que a aprovação de todos os pontos deu-se por larga maioria, numa assembleia geral bem mais tranquila do que se adivinhava há uma semana, quando a High Bridge avançou com uma proposta para remodelar quase por completo o conselho de administração da Pharol.

Para muitos dos cargos, eram propostos nomes com alegadas ligações ao empresário Nelson Tanure, que já é, atualmente, administrador da Pharol. Depois das suspeitas chegarem às páginas dos jornais, a CMVM abriu uma investigação e a proposta foi voluntariamente retirada pela High Bridge.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h28)

Cotação da Pharol na bolsa de Lisboa

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CMVM conclui que Tanure tem 18% da Pharol. Lacerda Machado vai decidir com que percentagem pode votar na AG de hoje

O regulador já notificou o presidente da Assembleia Geral, mas cabe a Lacerda Machado decidir se o empresário pode votar com os 18% ou apenas com 10%, o limite imposto a cada acionista individual.

A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera que é o empresário brasileiro Nelson Tanure que controla três empresas acionistas da Pharol, com mais de 18% do capital, claramente acima dos 10% a que estão limitados os direitos de voto pelo estatuto da empresa, apurou o ECO junto de fonte que conhece o dossiê.

O regulador do mercado notificou nas últimas horas as três sociedades — a High Bridge, que detém 9,99% da empresa, a High Seas, que controla outros 2,41%, e a Blackhill (6,31%), assim como a Pharol e o presidente da mesa da Assembleia Geral. E, a horas da reunião de acionistas — esta sexta-feira a partir das 11 horas –, a decisão sobre os direitos de voto da sociedade está agora nas mãos de Diogo Lacerda Machado.

Juntas, a High Bridge, a High Seas e a Blackhill controlam 18,71% do capital da empresa liderada por Luís Palha da Silva. Mas, como os estatutos da Pharol estão blindados a 10%, era necessário apurar a verdadeira natureza da ligação entre as três acionistas, para se perceber se podem votar individualmente na AG desta sexta-feira, ou se o limite é imposto sobre os 18% como se fossem uma posição única.

Em concreto, a CMVM considerou que as três participações qualificadas não são transparentes, um mecanismo que está previsto no Código dos Valores Mobiliários. O restante fundamento para a decisão assenta no artigo 20, que define em que termos são imputados os direitos de voto numa empresa cotada em bolsa.

“Na ausência da comunicação prevista […], ou se, em qualquer caso, existirem fundadas dúvidas sobre a identidade das pessoas a quem possam ser imputados os direitos de voto respeitantes a uma participação qualificada […], a CMVM notifica deste facto os interessados, os órgãos de administração e fiscalização e o presidente da mesa da assembleia geral da sociedade aberta em causa”, dita o artigo 16.º-B da lei.

Esta ainda é uma decisão preliminar. Ao longo dos próximos 30 dias decorre a fase de audiência prévia, no qual qualquer uma das três empresas poderá contestar. Incluindo o próprio investidor brasileiro, Nelson Tanure, na medida em que a participação qualificada da Blackhill na Pharol já lhe era imputada publicamente em outros documentos submetidos à CMVM.

“Até 30 dias após a notificação, podem os interessados apresentar prova destinada a esclarecer os aspetos suscitados na notificação da CMVM, ou tomar medidas com vista a assegurar a transparência da titularidade das participações qualificadas. Se os elementos aduzidos ou as medidas tomadas pelos interessados não puserem fim à situação, a CMVM informa o mercado da falta de transparência quanto à titularidade das participações qualificadas em causa”, acrescenta o Código dos Valores Mobiliários.

A falta de clareza em torno das três participações qualificadas ganhou relevância nas últimas semanas, depois de a High Bridge ter proposto uma reformulação quase total do conselho de administração da Pharol, para ser discutida e votada na AG desta sexta-feira. A proposta visava colocar no board da companhia alguns nomes ligados a Nelson Tanure — que já é, atualmente, administrador da empresa. Mas, depois das notícias que davam conta dessas ligações, a High Bridge decidiu retirar a proposta da ordem de trabalhos.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h36)

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Pharol dispara mais de 15% à boleia da Oi no Brasil

As ações da Pharol registaram um forte desempenho na bolsa de Lisboa, devido à subida de mais de 5% da Oi no Brasil. Bolsa de Lisboa acompanhou a tendência positiva na Europa.

A Pharol PHR 8,73% registou uma forte valorização na bolsa de Lisboa. Os títulos da antiga holding da Portugal Telecom chegaram a disparar mais de 15% durante a sessão, uma subida que acompanhou a valorização expressiva da Oi na bolsa de São Paulo.

Apesar do disparo, com mais de 20 milhões de ações transacionadas, os títulos da empresa liderada por Luís Palha da Silva fecharam com ganhos mais modestos: subiram 7,33%, para 20,5 cêntimos. Ainda assim, foi o melhor desempenho da sessão em toda a bolsa de Lisboa.

Esta subida acontece num dia em que a operadora Oi, detida pela Pharol em 5,1%, registou ganhos de 5,62% na bolsa de São Paulo — que, por sua vez, ultrapassou a barreira dos 100.000 pontos e renovou máximos históricos. “O índice brasileiro atinge novo máximo histórico e quebra a barreira dos 100.000 pontos. Os investidores olham assim para a Pharol, com grande ligação ao mercado brasileiro através da Oi, de forma a aproveitarem este rally brasileiro”, explicou à Reuters Carla Maia, trader da XTB. O Ibovespa avançou 0,36%.

Evolução das ações da Pharol na bolsa de Lisboa

O dia foi igualmente de ganhos para os índices europeus. O Stoxx 600 avançou 0,62%, com o índice alemão a registar uma subida de 1,15%. O português PSI-20 avançou 0,32%, para 5.300,51 pontos, à boleia da valorização dos títulos da Galp. A petrolífera subiu 1,06%, para 14,72 euros.

A travar os ganhos na bolsa portuguesa estiveram as ações da EDP. A elétrica liderada por António Mexia recuou 0,59% em bolsa. As ações estão a cotar em 3,345 euros.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h42)

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Três empresas representam mais de 18% da Pharol. Qual a ligação a Nelson Tanure?

Três empresas detêm 18,71% da Pharol e só uma é detida por Nelson Tanure. O investidor brasileiro afasta estar nos comandos das outras duas, mas admite alguma proximidade. Semana que vem será crítica.

Três empresas controlam mais de 18% do capital da Pharol PHR 8,73% . Uma tem sede em Lisboa, outra nos EUA e outra em Malta. À primeira vista, tudo indica serem empresas autónomas. Mas, nas últimas semanas, novos rumores em torno destas participações qualificadas voltaram a circular.

Oficialmente, ninguém comenta. Mas várias fontes do mercado garantem ao ECO que estão ligadas a uma mesma pessoa: o investidor brasileiro Nelson Tanure, que tem assento na administração da cotada portuguesa. Em causa, a High Bridge, que detém 9,99% da empresa, e a High Seas, que controla outros 2,41%. A terceira empresa chama-se Blackhill, detém 6,31% da Pharol e é a única oficialmente detida por Nelson Tanure, de acordo com informações prestadas à CMVM.

No seu conjunto, representam mais de 18,71% do capital da Pharol. Mas a falta de clareza em torno da propriedade da High Bridge e da High Seas (a primeira é atribuída à Atlantis Global Investments e a segunda à Angra Capital Management) deixa a próxima assembleia-geral da Pharol envolta em nevoeiro.

Isto porque os estatutos da Pharol estão blindados a 10%, pelo que é necessário apurar a verdadeira natureza da ligação entre as três acionistas, para se perceber se podem votar individualmente, ou se o limite é imposto sobre os 18% como se fossem uma posição única. Ora, segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), essa clarificação deverá surgir em breve. E a próxima semana vai ser crítica, uma vez que a assembleia-geral da Pharol está marcada para a o dia 29 de março.

Questionado pelo ECO sobre se controla, diretamente ou indiretamente, a High Bridge e a High Seas, Nelson Tanure é perentório: a resposta é não. Diz que são informações que “não procedem”. Ao Jornal de Negócios, porém, fonte oficial do investidor brasileiro admitiu que Nelson Tanure “tem antigas parcerias laços de amizade, sucesso em investimentos com a High Bridge”. Mas lembrou que tal “não é sinónimo de propriedade”.

A suspeita no mercado de que as três empresas possam estar a agir em conjunto aumentou esta semana, quando a High Bridge pediu à mesa da assembleia-geral a inclusão de novos pontos na ordem de trabalhos. A proposta abre caminho a uma autêntica revolução na administração da Pharol, com a redução do número de administradores de 11 para nove, a destituição imediata de quatro elementos atuais e a nomeação de novos nomes.

Entre os novos nomes estão Denise dos Passos Ramos, Carlos Bulhões Pereira e Ronaldo Carvalho da Silva. Segundo o mesmo jornal, são gestores que têm ligações a Nelson Tanure.

High Bridge, acionista mistério da Pharol

A High Bridge chegou aos títulos dos jornais em maio de 2017, altura em que entrou no capital da Pharol com a compra da posição de 6,17% que era detida pelo banco BCP, que estava avaliada em 14 milhões de euros. Logo nessa altura, surgiram os primeiros rumores que apontavam para que fosse Tanure o investidor por detrás da compra.

Quase dois anos depois, essa posição aumentou. A 8 de março de 2019, a High Bridge reforçou a participação qualificada para os atuais 9,99%. Precisamente no mesmo dia em que a Blackhill, publicamente atribuída a Nelson Tanure, reforçou de 4,83% para os atuais 6,31%. A informação foi divulgada na terça-feira à CMVM.

A Pharol, antiga holding da Portugal Telecom (PT), que ainda é cotada na bolsa de Lisboa, detém uma posição de 5,51% na operadora brasileira Oi e um crédito de 897 milhões de euros na Rio Forte, sociedade do falido Grupo Espírito Santo (GES). É liderada por Luís Palha da Silva e tem perseguido uma missão de recuperar os investimentos aos acionistas “apanhados” na fusão falhada da PT com a Oi e na queda do Banco Espírito Santo (BES).

Entre os principais acionistas da Pharol estão ainda a Telemar Norte Leste, com 10%; o Novo Banco, com 9,56%; e o Adar Macro Fund, com 4,80%.

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Empresário Nelson Tanure reforça na Pharol

O fundo Adar Capital Partners deixou de ser o principal acionista da Pharol, tendo reduzido a posição comprada no ano passado. Simultaneamente, Nelson Tanure e High Bridge reforçaram a posição.

A estrutura acionista conhecida da Pharol PHR 8,73% voltou a mudar. A High Bridge e o empresário brasileiro Nelson Tanure têm agora controlo reforçado sobre a empresa portuguesa, ao mesmo tempo que o fundo Adar Capital Partners vendeu parte da posição adquirida em maio do ano passado, deixando de ser o maior acionista da empresa liderada por Luís Palha da Silva.

Estas informações fazem parte de três comunicados enviados à CMVM esta terça-feira, que mostram como estas empresas venderam ou compraram ações da Pharol no passado dia 8 de março. Na base das operações terá estado a alienação de parte da posição de 10,29% do fundo Adar Capital Partners. O fundo controla agora 4,8% dos direitos de voto, através de instrumentos financeiros.

Ao mesmo tempo, o conhecido empresário brasileiro Nelson Tanure, que também é administrador da Pharol, reforçou a posição na empresa através da sociedade Blackhill Holding Limited. Esta holding, com sede em Malta, que detinha 4,83% da Pharol, controla agora 6,31% do capital da empresa portuguesa.

A Pharol comunicou ainda ao mercado uma terceira operação de reforço: a High Bridge Unipessoal — que, em 2017, comprou os 6,17% que o BCP mantinha na antiga holding da Portugal Telecom — controla agora 9,99% da cotada portuguesa. Torna-se a segunda maior acionista da Pharol, ficando apenas atrás da Telemar Norte Leste, que detém 10%.

A antiga holding da Portugal Telecom, que já foi a principal acionista da brasileira Oi, ainda controla 5,51% na operadora, sendo este o seu principal ativo. As três operações comunicadas esta terça-feira ao mercado surgem numa altura em que o plano de recuperação judicial da Oi entra na reta final e a operadora tenta mudar o foco, das contas para o desempenho operacional.

Evolução das ações da Pharol na bolsa de Lisboa

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Processo contra a Oi dá prejuízos à Pharol

A empresa liderada por Luís Palha da Silva encerrou o ano passado com prejuízos de mais de cinco milhões. Os custos operacionais ditaram o resultado negativo.

A Pharol voltou a apresentar prejuízos, mas muito inferiores aos registados no ano anterior. A empresa liderada por Luís Palha da Silva apresentou um resultado negativo de 5,6 milhões de euros, explicado pelos custos jurídicos associados ao processo de recuperação judicial da Oi.

“O resultado líquido da Pharol em 2018 foi negativo em 5,6 milhões de euros”, refere, em comunicado enviado à CMVM. Este valor compara com os mais de 800 milhões de euros de prejuízos registados um ano antes fruto do reconhecimento da desvalorização da Oi.

A empresa salienta que os prejuízos são justificados “na quase-totalidade pelos custos operacionais recorrentes”. Este aumentaram “11% em comparação com o ano anterior, explicando-se esta evolução, essencialmente, pelo incremento dos custos jurídicos, na fase mais crítica do processo de recuperação judicial da Oi, designadamente com advogados em Portugal e, no Brasil, também com arbitragem”.

"Os esforços valeram a pena e, já em 2019, foi possível atingir um acordo com a Oi que acabou por minimizar os prejuízos sofridos durante o processo de recuperação judicial.”

Luís Palha da Silva

Presidente executivo da Pharol

“2018 ficou marcado pelo avanço da Recuperação Judicial da Oi e pelo estagnar do processo de falência da Rio Forte, no Luxemburgo”, diz palha da Silva, salientando que em resultado desse processo a Pharol “não apenas viu a sua participação societária diminuir substancialmente em termos percentuais como se viu obrigada a recorrer cada vez mais aos meios legais que tinha ao seu dispor, com reflexos nas contas de exploração”.

Mesmo com o impacto financeiro, “os esforços valeram a pena e, já em 2019, foi possível atingir um acordo com a Oi que acabou por minimizar os prejuízos sofridos durante o processo de recuperação judicial”.

“Abre-se agora um período em que, abandonada a litigiosidade reinante até aqui, a Oi, com um balanço reforçado, poderá concentrar-se mais focadamente na melhoria da sua eficiência operacional, permitindo também à Pharol reduzir substancialmente os seus custos”, salienta Palha da Silva, rematando que a contenção de custos “continuará a ser uma das prioridades” este ano.

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