BCP regressa ao Stoxx 600. Volta ao radar dos grandes investidores europeus

O banco liderado por Nuno Amado regressa oficialmente a este índice, que junta as 600 maiores cotadas europeias, a 19 de março, na posição 491.

O BCP vai regressar ao Stoxx Europe 600 Index, o índice acionista de referência a nível europeu. O banco liderado por Nuno Amado regressa oficialmente a este índice, que junta as 600 maiores cotadas europeias, a 19 de março, na posição 491.

O banco volta, assim, a estar sob o radar dos grandes investidores, depois de ter abandonado este índice em setembro de 2016, no âmbito da revisão da composição do índice. Por essa altura, o desempenho negativo do banco em bolsa levou-o a perder milhões de euros em capitalização bolsista.

Entretanto, o BCP tem registado ganhos sucessivos. Em janeiro, o JP Morgan elegeu-o como “top pick” no setor ibérico e, desde o início desde ano, acumula um ganho superior a 9%.

O Stoxx 600 é composto pelas empresas mais representativas dos mercados europeus. Atualmente, a mais valiosa é a Nestlé, com uma capitalização bolsista superior a 216 mil milhões de euros. Segue-se a Novartis, com 179 mil milhões, e a HSBC, que vale 174 mil milhões em bolsa.

O BCP ocupará a posição 491 do ranking, com uma capitalização bolsista de 2,9 mil milhões (em free float, isto é, as ações em livre negociação no mercado).

Notícia atualizada às 18h07 com mais informação.

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Novo Banco sai da Venezuela. Vende sucursal à Bancamiga

A instituição financeira liderada por António Ramalho desfez-se dos ativos que tinha na Venezuela, vendendo a sucursal no país ao Bancamiga.

O Novo Banco vendeu a sua sucursal na Venezuela. A compradora foi a Bancamiga, anunciou ao mercado o banco liderado por António Ramalho. Com esta operação, o Novo Banco deixa de ter ativos na Venezuela e dá mais um passo na alienação de ativos não estratégicos já prevista.

“O Novo banco, S.A. informa que após a obtenção das necessárias aprovações, nomeadamente junto do Banco de Portugal e da autoridade reguladora do setor financeiro na Venezuela, e o cumprimento da totalidade das demais condições precedentes, foi concretizada a venda dos ativos e passivos da Sucursal na Venezuela do Novo banco ao Bancamiga, Banco Universal, C.A., da Venezuela”, informa o Novo Banco em comunicado enviado à CMVM. Acrescenta ainda que com a conclusão da transação o banco que resultou da resolução do BES “deixa de ter qualquer atividade bancária na Venezuela“.

No comunicado enviado ao regulador do mercado de capitais não é avançado o valor angariado com esta operação que se insere no âmbito da alienação e ativos prevista pelo banco. “Esta transação representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos do Novo banco, prosseguindo a sua estratégia de foco no negócio bancário doméstico e ibérico”, concluiu precisamente o banco no comunicado.

Entre essas alienações incluem-se a venda do GNB Vida na área dos seguros, que se encontra em fase de conclusão, havendo apenas um candidato: o norte-americano Global Bankers.

O Novo Banco também já vendeu o edifício que era a sede do antigo BES, tendo angariado com essa operação 60 milhões de euros. Alienou também outros dez edifícios situados também em Lisboa por um total de 50 milhões de euros. Em agosto do ano passado, a instituição financeira liderada por António Ramalho também anunciou a venda de 90% do Banco Internacional de Cabo Verde à sociedade IIBG Holdings, do Bahrein.

(Notícia atualizada às 17h49 com mais informação)

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Caso CMEC: Mexia sai? “Acionistas são soberanos”

A Energias de Portugal apresenta, esta quinta-feira, resultados relativos ao último ano. Siga em direto a conferência dos resultados com António Mexia.

A Energias de Portugal apresentou, esta quinta-feira, os seus resultados relativos ao último ano. Num período marcado pela venda da Naturgas, a elétrica liderada por António Mexia registou lucros de mais de 1.100 milhões de euros. Leia abaixo o direto da conferência de resultados.

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Venda da Naturgas puxa lucros da EDP para 1.113 milhões. Dividendo não mexe

O resultado líquido da EDP foi de 1.113 milhões de euros, um aumento de 16% face a 2016. EDP vai manter dividendo nos 0,19 euros por ação.

A EDP fechou o ano de 2017 com lucros de 1.113 milhões de euros, um crescimento de 16% face ao ano de 2016. Esta subida dos lucros é explicada pela venda da Naturgas e Portgas, operação que permitiu à empresa liderada por António Mexia reduzir a dívida. Os dividendos vão manter-se. A elétrica quer pagar 19 cêntimos por ação.

Os lucros registados em 2017 ficam abaixo das estimativas dos analistas do CaixaBI que apontavam para um crescimento de 40% para os 1.343 milhões de euros. Ainda assim, comparam positivamente com os 961 milhões obtidos pela elétrica um ano antes. Sem ganhos não recorrentes, o lucro da EDP desceu 8% dos 919 milhões para os 845 milhões.

O EBITDA ajustado, ou seja, sem ganhos extraordinários, caiu 5%, ou menos 175 milhões de euros, para os 3.523 milhões de euros em 2017, penalizado pela “seca extrema em 2017, um dos quatro anos mais secos em Portugal desde 1931, com um impacto negativo a rondar os 300 milhões (face a um ano médio; a exclusão de consolidação da atividade de distribuição de gás na Península Ibérica (83 milhões em 2016 para 128 milhões em 2017); e a alteração de enquadramento regulatório, com o fim dos ajustamentos anuais nos CMEC, em julho de 2017, e com as novas regras aplicáveis ao clawback em Portugal (desde agosto de 2017) e tarifa social (2016)”.

A EDP frisa no entanto que estes “impactos foram apenas parcialmente compensados pela expansão de capacidade (aumento de 7% em média) e por uma evolução cambial favorável: 34 milhões de euros”.

Já o EBITDA consolidado cresceu 6% para os 3.990 milhões de euros para o período em análise, impactado pelos recorrentes (61 milhões em 206, resultante da venda de centrais hídricas em Pantanal, no Brasil e mais 467 milhões de euros em 2017, efeito líquido da venda do negócio de distribuição de gás em Portugal e Espanha (574 milhões de euros) e ainda das provisões associadas a riscos regulatórios na produção e comercialização (-35 milhões de eros) e nas redes reguladas (-42 milhões de euros) e custos de restruturação (-30 milhões de euros).

A dívida líquida da EDP caiu 13% para os 13,9 mil milhões de euros em dezembro de 2017. Para esta redução contribuiu o encaixe de 2,4 mil milhões de euros resultante da venda do negócio de distribuição de gás na Península Ibérica e o reforço da posição da EDP Renováveis.

(Notícia atualizada às 18h17 com mais informação)

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RTP compra direitos da Taça de Portugal. Não vai a jogo na Champions

  • Lusa
  • 1 Março 2018

A RTP adquiriu os direitos televisivos da Taça de Portugal, mas decidiu não apresentar candidatura à compra dos direitos da Liga dos Campeões, disse esta quinta-feira o líder da estação pública.

O presidente da RTP, Gonçalo Reis, disse esta quinta-feira à Lusa que a estação pública adquiriu os direitos de transmissão de todos os jogos da Taça de Portugal e que decidiu não apresentar candidatura à Liga dos Campeões (Champions). “A Taça de Portugal é conteúdo icónico em que até agora só era transmitida a final e a Supertaça”, afirmou o gestor, salientando que a estação pública adquiriu os direitos para as próximas duas épocas para “transmitir em aberto todas as etapas”.

“Queremos dar mais opções aos cidadãos” e a Taça de Portugal “está no imaginário dos portugueses, pelo que faz sentido” a RTP transmitir. Os direitos de transmissão são para a RTP1, RTP Internacional e RTP África.

“A RTP está especialmente equipada para tratar deste produto” e, além disso, “conhece a realidade local”, pelo que no dia das competições irá fazer programas localmente. Além de “descentralizar” e “promover a diversidade”, esta iniciativa traduz a “inovação”, pois “é a primeira vez que os jogos são transmitidos em todas as etapas em sinal aberto”, disse.

Sobre a Liga dos Campeões, depois de “muita ponderação”, a RTP “decidiu não fazer uma proposta para os próximos três anos, no âmbito do concurso atual”. Tendo em conta “os valores atuais, não faz sentido, embora a Champions seja um bom produto”, salientou. “Vamos deixar o mercado funcionar”, concluiu.

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Governo sai em defesa da ADSE perante acusações dos privados

  • Marta Santos Silva
  • 1 Março 2018

A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada fez "acusações públicas" à ADSE que "caem" perante uma proposta submetida pela própria APHP em que assume ter havido negociação.

O Ministério da Saúde defendeu a ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, perante acusações da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP) de que alterações às tabelas de preços tinham sido implementadas unilateralmente. Na resposta a uma pergunta do CDS-PP, o gabinete do ministro Adalberto Campos Fernandes defendeu que as acusações da APHP “caem” perante um documento enviado pela própria associação em que assume que as mudanças foram negociadas.

A resposta foi dada a uma pergunta colocada por três deputadas do CDS-PP, Ana Rita Bessa, Isabel Galriça Neto e Teresa Caeiro, sobre o tema das tabelas de preços da ADSE. Entre outras questões, as deputadas perguntaram se era possível garantir que “a revisão destas tabelas foi negociada com as entidades prestadoras” de serviços e que “não estamos perante uma decisão unilateral da ADSE”. O Governo respondeu inequivocamente que sim.

“Todo este processo foi amplamente apresentado e discutido com diversas entidades e associações”, lê-se na resposta, que assinala ainda que “não se trata de revisão de preços, nem de revisão de tabelas”, mas sim “da introdução de determinados limites máximos em códigos abertos, constantes na atual tabela da ADSE”.

Essas alterações, que tinham sido recomendadas pelo Tribunal de Contas já em 2015, servem para impedir que, sem limites instituídos, os prestadores de serviços possam cobrar um preço indefinidamente alto sem terem de o justificar, o que poderia resultar em cobranças consideradas excessivas.

Sobre a ideia de que a decisão da ADSE tivesse sido unilateral, o Ministério também não deixa margem para dúvidas, apresentando excertos de um documento enviado pela APHP em que a associação escreve que as matérias da introdução de limites nos preços dos medicamentos e das próteses foram “amplamente debatidas entre a ADSE e a APHP”. Sendo assim, “as acusações públicas da APHP à ADSE, de que as alterações à tabela se tratavam de uma decisão unilateral da ADSE, caem perante o referido na proposta desta associação de hospitalização privada”, escreve o gabinete do ministro, na resposta datada de 17 de janeiro.

A APHP disse numa carta, enviada aos Ministérios da Saúde e das Finanças que foi depois divulgada na imprensa, que as “novas tabelas” tinham sido apresentadas num “documento unilateral”, tendo posteriormente dito que as entidades da associação poderiam não atender os doentes beneficiários da ADSE, ou que poderiam fazê-lo fora do regime de preços convencionados da ADSE. Entretanto, têm decorrido conversações entre o presidente da ADSE, Carlos Liberato Baptista, e os representantes dos hospitais privados, o que irá resultar em “pequenas alterações” aos limites instituídos, no entanto sem recuar estruturalmente nos limites instituídos.

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Jerónimo Martins perde mil milhões numa só sessão. Bolsa afunda

Após apresentar os resultados esta quarta-feira, a cotada caiu quase 10%. O PSI-20 caiu 1,68%.

Foi um dia negro para a Jerónimo Martins depois de apresentar uma queda de 35% nos lucros em 2017. A empresa liderada por Pedro Soares dos Santos perdeu mais de mil milhões de euros numa só sessão. A cotada caiu quase 10%, levando a bolsa nacional a cair mais de 1%.

Os lucros da Jerónimo Martins foram penalizados em 2017 pelo ano de comparação. Em 2016 o grupo tinha vendido a Monterroio, o que aumentou os lucros em 6,7%. No ano passado, os lucros registaram uma quebra de 35% para os 385 milhões de euros.

Ainda assim, o grupo vai pagar mais dividendos: 0,0613 euros por ação em 2017 face a 0,605 euros por ação em 2016. Porém, os investidores ficaram desiludidos com os resultados. Além das margens do negócio terem caído, o cash flow ficou aquém do esperado no último trimestre do ano.

Perante estes números, as ações caíram 9,73% para 15,40 euros — a maior queda diária desde outubro de 2014. Na sessão anterior, os títulos da cotada fecharam nos 17,06 euros por ação. Contas feitas, o valor de mercado da dona do Pingo Doce encolheu em 1.043 milhões de euros, caindo para 9.677 milhões de euros.

Questionado sobre a derrapagem das ações, Pedro Soares dos Santos foi perentório na resposta: “Não, não levanta preocupações”. Mas além de eliminar um elevado valor à empresa, ditou uma queda expressiva da bolsa nacional num dia em que quase todos os títulos recuaram. O PSI-20 registou a maior queda num mês, recuando 1,68% para 5.376,33 pontos.

16 cotadas derraparam esta quinta-feira. Uma delas foi a EDP. No dia em que apresenta as contas, os títulos elétrica nacional desvalorizaram 1,24% para os 2,71 euros por ação. Além disso, a Galp também protagonizou uma das principais quedas desta sessão com uma desvalorização de 2,05% para os 14,56 euros por título.

Apenas o BCP e a REN conseguiram ficar acima da linha de água: as ações do banco aumentaram 1,25% para os 29,87 cêntimos e as ações da energética valorizaram 0,32% para os 2,48 euros.

(Notícia atualizada às 17h02)

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Inteligência artificial chega aos diretos da televisão dos portugueses

  • Rita Frade
  • 1 Março 2018

A Viva Superstars desenvolveu uma aplicação com inteligência artificial, que permite avaliar em tempo real a popularidade dos concorrentes que aparecem nos programas em direto.

A Viva Superstars é a startup responsável pelo desenvolvimento da aplicação com inteligência artificial da 7ª edição do Secret Story – Casa dos Segredos.Viva Superstars

A Viva Superstars, empresa portuguesa pioneira no desenvolvimento de tecnologias de interação com televisão e streaming de vídeo, desenvolveu uma aplicação com um sistema de inteligência artificial inovador para a 7ª edição do Secret Story – Casa dos Segredos.

Pela primeira vez na história da televisão portuguesa, vai ser possível avaliar a popularidade dos concorrentes em tempo real, não só através dos utilizadores, mas também através de um mecanismo de reconhecimento facial.

Como funciona?

Durante as nomeações e as galas em direto, os utilizadores vão ter acesso, na aplicação, a dois botões para exprimirem aquilo que sentem, relativamente ao que se está a passar na emissão: “Amor” ou “Ódio”.

A aplicação vai cruzar, em paralelo, a opinião dos utilizadores com o reconhecimento facial dos concorrentes em cena [por exemplo, quando estão no confessionário], atribuindo-lhes uma pontuação em percentagem”, lê-se no comunicado enviado à redação.

Criámos um algoritmo de inteligência artificial que consegue conjugar as emoções demonstradas pelos utilizadores na aplicação com a deteção dos concorrentes que aparecem no programa, em cada momento.

Eduardo Dias

PhD, Co-Founder e CEO da Viva Superstars

O CEO da Viva Superstars, Eduardo Dias, explica de forma mais detalhada que a empresa criou um “algoritmo de inteligência artificial que consegue conjugar as emoções demonstradas pelos utilizadores na aplicação com a deteção dos concorrentes que aparecem no programa, em cada momento.”

Para além de avaliar a popularidade do programa, através deste algoritmo é também possível “atribuir índices de popularidade aos concorrentes de forma automática e em tempo real, durante as Galas de domingo e Nomeações de terça“, diz Eduardo Dias. Esta funcionalidade poderá também vir a ser alargada aos programas diários (“Late Night Secret”).

A aplicação, que está disponível tanto para dispositivos iOS, como Android, vai também continuar a disponibilizar funcionalidades que até aqui já eram conhecidas dos utilizadores, como o sistema de votação e os conteúdos exclusivos gravados e disponibilizados pelos concorrentes.

A Viva Superstars é uma startup portuguesa, criada com o objetivo de “revolucionar a forma como as pessoas interagem com programas de televisão e eventos ao vivo”, lê-se no site da empresa.

Para além de desenvolver aplicações para a TVI (como a do “Você na TV” ou a do “Love on Top”), a Viva Superstars é também responsável pelo “Viva Ronaldo, plataforma produzida em parceria com o Cristiano Ronaldo e a equipa da Gestifute/Polaris Sports, que permite criar uma experiência social única em torno do “CR7” e dos seus fãs.

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Rui Rio: “Não há nenhuma aproximação ao PS. A aproximação é a mesma que há ao CDS”

O líder do PSD disse que o partido não tem "nenhuma aproximação ao PSD" nem ao CDS. Rui Rio acrescentou ainda que está contra a lei do financiamento dos partidos.

Rui Rio disse esta quinta-feira que o PSD não tem qualquer ligação com o Partido Socialista nem com o CDS. O líder dos democratas acrescentou ainda que nunca afirmou que pretendia fazer um acordo com o PS. Ao mesmo tempo, reiterou que está contra a lei do financiamento dos partidos.

Esta semana, Assunção Cristas disse que queria encontrar-se com Rui Rio para encontrar uma alternativa às “esquerdas unidas”. À saída do encontro, o líder do PSD disse aos jornalistas: “Não há nenhuma aproximação ao partido socialista, a aproximação ao partido socialista é a mesma que há ao CDS. Aquilo que a minha conversa com o líder do partido socialista teve não é muito diferente daquela conversa que eu tive com a líder do CDS, no que concerne às questões estruturais”. “No que concerne à governação, claro que é diferente”, acrescentou.

Cada um de nós tem o seu rumo que pode não ser muito diferente porque, se realmente há problemas sérios na saúde em Portugal neste momento, não precisamos de fazer estratégia conjunta nenhuma. É lógico que o CDS vai apontar isso como partido de oposição e nós também. As coisas são como são”, sublinhou. O presidente dos democratas frisou ainda que nunca disse que pretendia fazer uma acordo com o partido socialistas, mas sim “fazer acordos estruturais”.

Rui Rio deixou ainda clara a sua posição quanto à lei do financiamento dos partidos: “Eu entendo que uma lei que venha a isentar os partidos políticos de IVA em tudo, tem a oposição do PSD. Ou seja, não tem nada a ver com a atuação política. Aquilo que está na legislação, em vigor, é apenas para a atividade política e para a difusão da mensagem política. Os partidos estarem isentos de IVA em Portugal, eu estou contra”.

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70% dos investimentos que a Aicep está a tentar angariar é estrangeiro

Aicep está a tentar negociar 2,4 mil milhões de euros em investimentos potenciais, na sua maioria de investidores estrangeiros. Setores de atividade são muito diversificados.

O presidente da Aicep, Luís Castro Henriques, revela que 70% do investimento que está no pipeline da agência é estrangeiro. Um pipeline que está avaliado em 2,4 mil milhões de euros.

Em entrevista à Reuters, depois de divulgados os dados esta quarta-feira pelo INE, que confirmaram o crescimento de 2,7%, o mais elevado desde 2000, Castro Henriques sublinha que o investimento produtivo incluindo investigação e desenvolvimento tecnológico (ID&T) angariado pela Aicep duplicou para um recorde de 1.900 milhões de euros, em 2017, e o pipeline ascende a 2,4 mil milhões, com forte componente de inovação que continuará a suportar máximos históricos de exportações, disse o presidente da Aicep. Ou seja, este investimento, que exclui investimentos em construção ou financeiros, 55% é Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e 45% é nacional, “mas o que é interessante é que, no pipeline, o IDE é 70%“, frisa.

“O país está, de facto, a conseguir diversificar a sua base de investidores, que naturalmente terá uma consequência na sua base exportadora porque a Aicep não angaria investidores que não tenham perfil exportador”, referiu. “O setor automóvel continua a ser o ‘top’ de angariação de investimento, mas também são importantes a pasta e papel, os setores farmacêutico, químico, aeronáutico e cada vez mais software”. Luís Castro Henriques adiantou ainda que “o investimento para produção industrial angariado pela Aicep disparou 85% em 2017, para o máximo em sete anos nos 1.550 milhões de euros”.

“Se considerarmos também o investimento em I&DT em 2017 foi um ano recorde, com o valor mais elevado desde 2007 de investimento angariado, quase 1,9 mil milhões de euros”, acrescentou. O responsável explicou ainda que o setor automóvel e componentes corresponde a 25% do investimento angariado; a pasta e papel pesa 20%; seguindo-se os setores aeronáutico, da indústria metalomecânica e de Mobiliário, Madeira e Cortiça com 10% cada um. Já o turismo corresponde a 7%.

No pipeline, ou seja, os investimentos que a agência ainda está a negociar, os setores de papel, madeira e cortiça têm em conjunto um peso de 30%, enquanto a indústria química pesa 25%; o turismo 14% e o setor automóvel e componentes 10%. Em negociação estão ainda investimentos nos setores mineiro, agroalimentar e ainda um investimento na área das tecnologias de informação, disse ao ECO o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhantes Dias.

O secretário de Estado revelou ainda que o conjunto de investimentos sob análise com um valor superior a 25 milhões de euros (que encaixam no âmbito do regime contratual, ou seja, negoceiam apoios comunitários, mas também incentivos fiscais e outro tipo de apoios) ascende a 1,6 mil milhões de euros.

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Empresas aplaudem fim do IVA alfandegário. É uma ajuda à tesouraria

O dia 1 de março marca o fim do IVA alfandegário para as empresas que optem pelo novo regime. A medida é bem recebida por empresas e especialistas.

“Agora dormimos muito mais tranquilos e para as empresas é muito bom”. As palavras são do presidente do Conselho de Administração do grupo Rangel e referem-se às mudanças no âmbito do IVA alfandegário, que pode agora ser substituído por outro modelo. A partir deste mês, as empresas que optem pelo novo regime deixam de ser obrigadas a adiantar IVA ao Estado no momento em que importam mercadorias de fora da União Europeia. A medida, que já tinha sido implementada para um grupo restrito de bens, passa a ser generalizada. Mas é opcional e depende de alguns requisitos.

“É uma medida com a qual nos congratulamos e que vai diminuir o nosso risco de crédito”, diz Eduardo Rangel ao ECO. “No nosso caso, corríamos alguns riscos porque éramos nós que pagávamos o desalfandegamento dos nossos clientes”, explica ainda o presidente do grupo que atua na área da logística, acrescentando: “Havia sempre clientes que se atrasavam no pagamento e outros até que nem chegavam a pagar porque faliam, por exemplo, ainda que nós fossemos extremamente cautelosos”. Agora, “eliminam-se riscos e torna-se tudo mais flexível”, remata.

No caso concreto do grupo Rangel, o pagamento não era imediato na alfândega:Tínhamos uma garantia e podíamos pagar no dia 15 do mês seguinte”, refere o presidente. E os valores eram elevados: “Chegamos a ter garantia de cinco milhões de euros mensais”.

Quem também aplaude o novo modelo é a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). “Esta medida facilita a vida às empresas e dá folga às suas tesourarias”, diz Paulo Vaz. O diretor-geral salienta que foi a ATP que sugeriu a mudança no âmbito do programa Capitalizar e aponta para os resultados de um estudo feito então, que concluía que “o fim do regime alfandegário teria um impacto na tesouraria das empresas do setor no montante de 30 milhões de euros por ano”. “Se multiplicar isto pelos diferentes setores de atividade, percebe-se que estamos a falar de um impacto significativo na vida das empresas”, nota.

Esta medida facilita a vida às empresas e dá folga às suas tesourarias.

Paulo Vaz

Diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP)

Muitas das empresas da metalurgia já beneficiavam do novo regime desde setembro, quando este foi implementando ao nível de um grupo específico de bens, explica, por seu turno o vice-presidente da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP). Por isso, a medida “tem um impacto reduzido” no setor, indica Rafael Campos Pereira. “Além de que existem empresas que estão a fazer importações via Antuérpia, que já beneficiava deste regime”, diz ainda. Contudo, o vice-presidente da AIMMAP assume que “obviamente” está em causa “um alívio para a tesouraria das empresas”.

Também Afonso Arnaldo, partner da Deloitte, explica que “o grande impacto positivo da medida é financeiro”. “A experiência que nós temos até ao momento é que a generalidade das empresas em que as importações têm um peso significativo estão a aderir ao regime”, conta ao ECO.

O que está em causa?

Até agora, quando as empresas importavam mercadorias de países fora da União Europeia, tinham de pagar às alfândegas o IVA relativo a essa importação, explica Afonso Arnaldo. Depois, “as que tinham direito a recuperar o imposto podiam incluir o IVA que pagaram na sua declaração periódica”, continua. Se, aí, o IVA das vendas globais fosse superior ao das compras, a empresa acabava por pagar menos imposto mas, se fosse superior, ficava com um crédito — “e aí, das duas uma: ou passa para o período seguinte ou pede reembolso”, diz. Por exemplo, em março, uma empresa “põe o imposto que pagou em janeiro a seu favor”, o que significa que este regime tem “um impacto financeiro de um mês e alguns dias”, nota o especialista.

Com o novo modelo, que é facultativo, a lógica muda. As empresas “podem aderir a um regime em que as alfândegas deixam de lhes liquidar o IVA das importações”. E, portanto, o impacto associado ao regime anterior desaparece: “Na mesma declaração, a empresa põe imposto a favor do Estado — que não teve de desembolsar — e também a seu favor, o que dá zero”. “A declaração passa a ser igual à que existe no caso de importação de bens de outro estado-membro da União Europeia”, conclui o partner da Deloitte.

O impacto é maior no caso de empresas que importam e depois exportam, frisa, por seu turno, o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Carlos Lobo. Recordando que as exportações estão isentas de IVA, o partner da EY explica que, até aqui, “quando havia importações para exportação, a administração exigia à cabeça, no momento da importação, um valor de IVA, e depois, quando havia a transformação em exportação, devolvia o montante correspondente, ou seja, tinha que se pedir um reembolso”. Amílcar Nunes, também da EY, acrescenta: “Na prática, o Estado autofinanciava-se pelo valor dos créditos até ao momento em que os contribuintes resolvessem pedir esse dinheiro de volta. Acontece que alguns não pediam porque não sabiam que podiam pedir, alguns tinham receio de pedir e eventualmente outros pediam mas o processo demorava muito tempo”.

E o sistema podia originar “desvios de comércio”, nomeadamente para Espanha, que já tem este modelo “há bastante tempo”, salientam os fiscalistas. Por tudo isto, a mudança de regime era solicitada pelos operadores. “Mesmo quando fui secretário de Estado tentei aplicá-lo, mas em termos informáticos ainda não havia maturidade ao nível das alfândegas para a sua aplicação, porque isto implica um controlo” e uma “máquina informática bem robusta”, refere Carlos Lobo.

O impacto também é sentido do lado dos despachantes. “Muitas vezes o pagamento do IVA não era direto no momento da importação” porque os despachantes utilizam uma garantia que “assegura que o pagamento daquele IVA ao Estado ficaria sempre salvaguardado”, adianta ainda o fiscalista. Sem IVA a pagar, “deixa de se justificar a garantia”, acrescenta.

É uma medida com a qual nos congratulamos e que vai diminuir o nosso risco de crédito. A partir de agora, o desalfandegamento não é liquidado na alfândega, mas sim pago na contabilidade das empresas. No nosso caso, corríamos alguns riscos porque éramos nós que pagávamos o desalfandegamento dos nossos clientes.

Eduardo Rangel

Presidente do conselho de administração do grupo Rangel

O novo sistema tem várias vantagens: “Em termos de custos de cumprimento, de encargo financeiro para o sujeito passivo, de volume de trabalho para a administração tributárias e de competitividade com outras jurisdições, nomeadamente com Espanha”, notam os especialistas da EY.

O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro também vê muitos pontos positivos: “Aumenta a competitividade das empresas, diminui o sobre-endividamento das mesmas, facilita várias operações comerciais, é uma medida positiva que gerará mais receita para o Estado através do crescimento induzido nas empresas”, nota.

Quem pode aderir?

Para aderirem ao novo modelo, as empresas têm de estar abrangidas pelo regime de periodicidade mensal (quem está no regime de IVA trimestral só pode alterar para o mensal em janeiro) e contar com a situação contributiva regularizada. Além disso, têm de praticar exclusivamente operações sujeitas e não isentas ou isentas com direito à dedução. Se quiserem optar pelo novo regime, têm ainda de fazer o pedido à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), no Portal das Finanças, até ao 15.º dia do mês anterior àquele em que pretendem que ocorra a aplicação do novo modelo.

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Câmara de Lisboa e Second Home criam programa de imersão em Londres

Autarquia e espaço de cowork querem aproveitar o potencial do escossistema lisboeta e acelerar ligação com Londres. Programa acontece quatro vezes por ano e tem 50 vagas disponíveis.

A Câmara Municipal de Lisboa resolveu juntar-se ao Second Home para criar um programa imersivo em Londres de maneira a acelerar e internacionalizar as startups, aumentar a atração de investimento e aumentar o crescimento e a criação de emprego.

Com este protocolo, a cidade de Lisboa “estabelece ligações estratégicas com alguns dos mais inovadores hubs internacionais, para desenvolver iniciativas em dois eixos distintos: organizar bootcamps e serviços à chegada para startups que querem entrar no mercado português e, ao mesmo tempo, na co-criação de oportunidades para que as startups portuguesas possam escalar negócio e chegar a novos mercados“, explica a autarquia em comunicado.

Este projeto, uma parceria entre a câmara e a empresa que cria e dinamiza espaços de cowork — que chegou a Lisboa há pouco mais de um ano –, surge na sequência do facto de Lisboa ter assinado, em 2017, um Memorando de Entendimento com hubs internacionais como Amesterdão, Telavive, Paris e Londres.

Também durante o ano passado, a autarquia assinou outro acordo com a London and Partners, agência de investimento de Londres, com o objetivo de acelerar as parcerias em vários campos do empreendedorismo e inovação entre portugueses e a capital do Reino Unido. “Acreditamos que a internacionalização dos ecossistemas empreendedores é importante para escalar startups, atrair investimento e aumentar o crescimento e a criação de emprego”, explica a câmara no comunicado enviado às redações.

O programa de imersão foi lançado esta semana, em Lisboa. A call está aberta e inclui uma semana de imersão [que pode realizar-se em quatro períodos do ano: primavera, verão, outono e inverno] em Londres, tendo disponíveis 50 vagas para o efeito.

Paulo Soeiro de Carvalho, responsável pela direção municipal de Economia e Inovação da Câmara de Lisboa, explica que ” esta experiência é uma mais-valia para qualquer empreendedor, empresário ou startup que irá marcar a diferença.” Londres é assim a primeira cidade a participar no programa de intercâmbio de experiências entre empreendedores de Lisboa e de outras cidades. Seguem-se Amesterdão, Telavive e Paris. Mais informações estão disponíveis no site da Made of Lisboa.

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