Trump confirmado Presidente dos EUA

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2016

Donald Trump conseguiu hoje os 270 votos no Colégio Eleitoral, para ser formalmente eleito Presidente dos Estados Unidos. Posse está agendada para 20 de janeiro.

Donald Trump conseguiu hoje os 270 votos no Colégio Eleitoral, para ser formalmente eleito Presidente dos Estados Unidos da América, segundo as agências internacionais de notícias.

Nas eleições presidenciais norte-americanas, o voto dos eleitores é indireto e vai para um Colégio Eleitoral, solução estabelecida na Constituição dos Estados Unidos e na 12ª Emenda (adotada em 1804).

O Colégio é constituído por delegados representativos dos 50 Estados norte-americanos, e da capital federal, Washington, que conta com três “grandes eleitores”.

Cada Estado federal tem direito a um determinado número de “grandes eleitores”, distribuição que depende da população do estado e da sua representatividade, no Congresso norte-americano.

Donald Trump será empossado a 20 de janeiro, numa cerimónia pública junto ao edifício do Capitólio, em Washington.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hillary Clinton diz que perdeu devido a ataque russo e e-mails

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2016

Hillary Clinton diz que perdeu as eleições presidenciais nos Estados Unidos devido a um ataque informático russo e à reabertura da polémica dos e-mails pela polícia federal norte-americana.

Segundo uma gravação divulgada hoje pelo The New York Times, Hillary Clinton, que perdeu as eleições para o republicano Donald Trump, disse que a sua derrota ficou a dever-se, em parte, a “uma vingança” do Presidente russo, Vladimir Putin, contra si.

Nas declarações, a democrata atribuiu o seu fracasso a “fatores sem precedentes”, que, considerou, “não podem ser ignorados”.

Hillary Clinton disse que a carta do diretor do FBI, James Comey, que reabriu a polémica da utilização indevida do seu ‘e-mail’ pessoal para tratar de assuntos internos do Estado enquanto era secretária de Estado, a uma semana das eleições, foi um dos fatores que modificou os votos em Estados-chave, incluindo a Flórida e a Carolina do Norte.

“Creio que isso fez diferença no resultado”, salientou Hillary Clinton na gravação a que o jornal nova-iorquino teve acesso.

Outro fator que contribuiu para a sua derrota, segundo a ex-candidata, foi um “‘complot’ sem precedentes dos russos”, algo que, disse, “deveria preocupar todos os norte-americanos”.

Hillary Clinton assegurou que o ataque cibernético não foi só contra a sua campanha, mas “contra o país” e pediu uma investigação de fundo do Congresso, porque o “público necessita de saber o que se passou e para prevenir novos ataques”.

Os Estados Unidos têm fortes indícios de que piratas informáticos russos se infiltraram no correio eletrónico pessoal da campanha de Hillary Clinton e do Partido Republicano com a intenção de expor a estratégia e supostos conflitos de interesses.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump dá cargo a outro gestor do Goldman Sachs

Depois de nomear como secretário do Tesouro um ex-Goldman Sachs, Donald Trump ofereceu outro cargo importante na economia doméstica e internacional a um gestor do banco de investimento polémico.

O diretor de operações do Goldman Sachs vai ser o novo presidente do Conselho Económico Nacional dos EUA. A notícia é dada pela NBC News e a nomeação foi feita por Donald Trump, o novo Presidente dos Estados Unidos a partir do próximo ano.

O próximo conselheiro de Trump para a política económica vai ser Gary Cohn, um veterano do Goldman Sachs, onde está há mais de 20 anos e chegou a presidente e COO do banco de investimento. Durante a campanha, o então candidato à presidência dos EUA criticou os mais ricos, em especial os banqueiros de Wall Street, ao mesmo tempo que atacava Hillary Cinton, a sua adversária, pelas relações que tinha com o sistema financeiro norte-americano.

A NBC News diz que não se sabe se Cohn vai aceitar o cargo, mas adianta que existiram conversações internas para o gestor sair do Goldman Sachs. Como presidente do Conselho Económico Nacional — uma espécie de Conselho Económico e Social (CES), que em Portugal faz pareceres sobre a situação económica –, Gary Cohn pode vir a ter uma influência direta na política económica de Donald Trump, principalmente a nível internacional por causa do conhecimento que acumulou na expansão internacional do banco de investimento.

Bernie Sanders, candidato às primárias do Partido Democrata, já reagiu à nomeação: “Chama-se uma economia viciada e é assim que funciona”.

De relembrar que já existem duas nomeações certas para a Administração Trump que estiveram no Goldman Sachs: o próximo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o conselheiro principal, Steve Bannon. Além de muitas outras polémicas, o Goldman Sachs lucrou com a crise na Grécia, tendo ajudado o país a mascarar a dívida. Ainda sobre a crise do subprime, o Goldman Sachs pagou 5,1 mil milhões de dólares aos EUA num acordo realizado no início deste ano.

Editado por Mónica Silvares

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Donald Trump cancela encomenda de novo avião à Boeing… pelo Twitter

"Cancelar encomenda!" Foi assim o tweet de Donald Trump sobre o novo avião presidencial que a Boeing está a construir e que, garante ele, vai custar "mais de quatro mil milhões de dólares".

Foi com este tweet que o novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, travou os ganhos das ações da Boeing BA 0,00% nesta terça-feira: “A Boeing está a construir um novo 747 Air Force One para os futuros presidentes, mas os custos estão fora de controlo, mais de quatro mil milhões de dólares. Cancelar encomenda!”

Segundo a Bloomberg, a força aérea norte-americana, responsável pelo avião presidencial, é ‘cliente’ da Boeing desde 1943, fornecendo os Air Force One que servem para transportar o chefe máximo norte-americano. Bastaram dez segundos desde a publicação da mensagem para os títulos da fabricante começarem a desvalorizar nas negociações antes da abertura da bolsa, de acordo com a CNBC. Os títulos abriram a sessão em queda, que chegou a atingir 1,3%, mas recuperaram entretanto.

Com este tweet, Donald Trump deixa em aberto a possibilidade de cancelar o fabrico do novo Air Force One adjudicado tradicionalmente à Boeing. Isto acontece dias depois de o presidente executivo da companhia, Dennis Muilenburg, ter apelado a Trump e ao Congresso para que garantam que as empresas norte-americanas têm condições para competir no mercado global, indica a Bloomberg.

Um porta-voz da empresa já reagiu. Por e-mail, Todd Blecher disse à agência: “Estamos a trabalhar sob um contrato de 170 milhões de dólares para determinar as capacidades deste complexo aparelho militar que serve os requisitos únicos do presidente dos Estados Unidos. Trabalharemos com a força aérea norte-americana nas fases subsequentes do programa para fornecermos o melhor avião para o presidente e o melhor valor para o contribuinte americano.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

Na Europa, o primeiro-ministro finlandês meteu-se numa polémica de liberdade de imprensa depois da divulgação de mails que enviou a um jornalista da televisão estatal.

Do outro lado do Oceano Atlântico continuam a chegar notícias de Donald Trump. Desta vez é um aviso para as empresas que queiram emigrar: vaiv haver consequências. O México é o destino de muitas dessas empresas, um país que entrou em incerteza depois da eleição de Trump. Além disso, esta semana soube-se que o atual governador do banco central do México vai abandonar o cargo. Mais a sul no continente americano as notícias não são melhores: no Brasil continua a polémica entre a justiça e a política, desta vez por causa de uma nova lei.

Financial Times

Primeiro-ministro finlandês abre polémica com jornalista

Juha Sipila, um empresário milionário, foi eleito primeiro-ministro da Finlândia no ano passado, numa coligação dos partidos de centro-direita do país. Em pouco tempo já conseguiu arrecadar uma polémica: uma empresa da família ganhou um contrato com uma empresa mineira que está em dificuldades financeiras e é apoiada pelo Estado. Em causa está a influência de Sipila no negócio, mas o assunto agravou-se quando foram divulgados mails “emocionais” do primeiro-ministro sobre a cobertura do escândalo a um jornalista da televisão estatal. Escândalo soma a escândalo e agora Juha Sipila é acusado de querer intervir demasiado e, por isso, estar a pôr em causa a liberdade de imprensa.

Leia a notícia completa em Financial Times. (Acesso pago / Conteúdo em inglês)

The New York Times

Governador do Banco do México está de saída

Agustín Carstens está de saída do banco central do México. Em julho, o atual governador vai abandonar o cargo, o que traz mais incerteza ao país desde a eleição de Donald Trump e a vontade do próximo presidente dos Estados Unidos da América de construir um muro na fronteira entre os dois países. Carstens é o governador do Banco do México há sete anos. Agora vai transitar para a direção do Bank for International Settlements, uma entidade sediada na Suíça que é o “banco” dos bancos centrais. Após o anúncio desta saída esta quinta-feira, os mercados reagiram mal e o peso mexicano desvalorizou.

Leia a notícia completa no The New York Times. (Acesso gratuito parcial / Conteúdo em inglês)

CNBC

Trump: Empresas que abandonem EUA vão ter “consequências”

Já não existe um dia sem uma notícia de Donald Trump. O ataque continua, desta vez às empresas que querem sair do territórios dos Estados Unidos da América para instalaram a sua sede e operações noutro país. O recente acordo com a The United Technologies permitiu-lhe salvar 1.100 empregos, impedindo a empresa de rumar ao México. Ainda assim, há uma outra fábrica da empresa que deve mesmo fechar e acabar com 700 postos de trabalho ao mover as instalações para outro país. Em resposta a estes acontecimentos, Donald Trump fez um aviso às empresas que estejam a pensar sair do país: “As empresas não vão abandonar os EUA sem sofrerem consequências“. Falta saber quais.

Leia a notícia completa na CNBC. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Financial Times

Brasil: nova lei opõe justiça e política

A confusão ainda não acabou no Brasil. Atualmente o assunto quente é uma lei que permitira os procuradores e os juízes também a serem alvo de acusações de abuso de poder. A guerra entre o Congresso, o Governo e a justiça brasileira continua: os procuradores dos grandes casos de corrupção estão com medo que, ao ser aprovada, a lei vá dar o sinal errado ao povo brasileira numa altura em que grandes casos de justiça estão em curso. É esta a opinião de Sérgio Moro, o juiz anticorrupção que está a cargo do caso da Petrobras. Alguns procuradores do caso ameaçaram a demissão caso a lei passe e o presidente Michel Temer a publique.

Leia a notícia completa no Financial Times. (Acesso pago / Conteúdo em inglês)

The New York Times

SpaceX vai tentar (novamente) lançar um foguetão

Três meses depois da explosão de um foguetão, a SpaceX vai voltar à carga nas próximas semanas. O jornal norte-americano avança que a Iridium Communications, uma empresa que controla os serviços de comunicação de mais de 60 satélites, anunciou esta quinta-feira que quer lançar os satélites da próxima geração no foguetão da SpaceX, o Falcon 9, a 16 de dezembro. Ou seja, têm 14 dias para se preparar e evitar uma nova catástrofe. No entanto, há obstáculos: o lançamento tem de ser aprovado pela autoridade competente da área, a Federal Aviation Administration, e ainda existe uma investigação sobre a explosão do foguetão a 1 de setembro deste ano, o que poderá atrasar os planos de Elon Musk.

Leia a notícia completa no The New York Times. (Acesso gratuito parcial / Conteúdo em inglês)

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

Os salários das várias equipas que constituem a União Europeia vão receber um aumento salarial no próximo ano. Entre os visados está a Comissão Europeia e o seu presidente, Jean-Claude Juncker.

Na OPEP as negociações complicam-se com a Arábia Saudita a recusar-se a estar na reunião de preparação do encontro de dia 30. Na União Europeia, o referendo italiano continua a marcar a agenda: o ministro dos Negócios Estrangeiros veio acalmar os ânimos, mas dia 4 de dezembro tudo pode mudar. Já o pós-referendo do Reino Unido continua a trazer mais notícias. Desta vez é o governador do Banco de Inglaterra que quer mais dois anos de mercado único europeu.

The Sunday Times

Staff da União Europeia vai ter aumento de salário

As equipas da União Europeia vão receber um aumento de 3,3% no salário no Natal. No caso do presidente da Comissão Europeia, os números são os seguintes: Jean-Claude Juncker vai receber um pagamento atrasado de 5.200 euros; depois será aumentado em 15.543 euros, elevando o seu salário para os 324 mil euros por ano. A isso soma-se um subsídio de quase 50 mil euros. Segundo o The Sunday Times, o aumento previsto é quase sete vezes superior ao valor da inflação registada na União europeia.

Leia a notícia completa no The Sunday Times. (Acesso pago / Conteúdo em inglês)

CNBC

Ministro dos Negócios Estrangeiros italiano garante que Itália não está a caminho da catástrofe

O referendo de dia 4 de dezembro está a causar incerteza no sul da Europa, mas Paolo Gentiloni quer tranquilizar o Mundo. Em entrevista à CNBC, o ministro dos Negócios Estrangeiros afastou um cenário catastrófico após o referendo italiano. Porquê? Porque a Itália de hoje não é a de 2011, argumenta. “Atualmente temos um ambiente económico e financeiro completamente diferente”, afirmou Gentiloni à CNBC. O ministro de Renzi — que já disse que se demite caso perca o referendo — admite que a situação é de instabilidade, mas não existem perigos colaterais para a economia europeia.

Leia a notícia completa na CNBC. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

Arábia Saudita não vai ao encontro pré-OPEP

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) tem esta segunda-feira a sua última oportunidade para conseguir definir as bases de um acordo para limitar a produção de petróleo. O cartel reúne-se a 30 de novembro, mas antes disso vai tentar convencer os produtores fora da OPEP, como a Rússia, a cooperarem neste corte. As notícias para já não sinalizam um acordo em breve: a Arábia Saudita anunciou que não vai ao encontro preliminar, o que dificulta as negociações. Prevê-se assim que o preço do petróleo continue a cair uma vez que a produção continua a quebrar recordes.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal. (Acesso pago / Conteúdo em inglês)

NBC News

Trump diz existirem “milhões” de eleitores ilegais

Este domingo, o próximo presidente dos Estados Unidos da América respondeu, no Twitter, aos pedidos de recontagem de votos acusando “milhões” de eleitores de votarem ilegalmente. “Além de ter ganho o Colégio Eleitoral facilmente, eu venci o voto popular se deduzirem as milhões de pessoas que votaram ilegalmente”, escreveu Donald Trump.

Leia a notícia completa em NBC News. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

The Sunday Times

Governador do Banco de Inglaterra quer mercado único até 2021

Mark Carney está a reunir esforços para manter o mercado único até 2021. Ou seja, pelo menos mais dois anos após a saída ‘oficial’ do Reino Unido da União Europeia. O ‘adeus’ deverá ser dado em 2019, caso Theresa May cumpra a promessa de acionar o Artigo 50 no início de 2017. É essa a vontade do governador do Banco da Inglaterra que pretende uma transição ainda mais suave para a economia britânica, principalmente para a City de Londres, um problema por resolver. Segundo o The Sunday Times, Mark Carney tem reunido com altas instâncias do setor bancário europeu para reunir apoios e partir com avanço para as negociações.

Leia a notícia completa no The Sunday Times. (Acesso pago / Conteúdo em inglês)

Texto editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Está lá? É Trump a falar, Tim Cook

Donald Trump quer que a Apple volte a produzir nos EUA. Na conversa com Tim Cook, o próximo habitante da Casa Branca voltou a indicar que vai diminuir os impostos e as regulações.

Donald Trump falou com Tim Cook. A revelação foi feita pelo próximo presidente dos Estados Unidos da América ao The New York Times numa entrevista dada esta semana, apesar de não se conhecer a versão do presidente executivo da Apple.

Não é todos os dias que se recebe uma chamada do presidente norte-americano. Nem do CEO da Apple. A junção dos dois numa chamada é mais provável de acontecer. Aliás, chegou mesmo a acontecer, segundo confirmou Trump ao NYT. Do que falaram? Donald Trump revelou:

Este era um dos principais objetivos da campanha de Donald Trump: trazer de volta as empresas norte-americanas que produzem fora do país. Trump acrescentou ainda a Tim Cook que não se pode continuar a ir para esses sítios. “Tens de fazer o teu produto aqui mesmo”, disse o 45º presidente dos EUA.

O que respondeu o presidente executivo da Apple? “Eu percebo isso”, disse Tim Cook, pela versão de Trump. E o próximo presidente continuou:

Donald Trump aproveitou essa referência para continuar a falar sobre regulação e impostos: “Temos de nos livrar das regras. Seja um liberal ou um conservador, eu posso sentar-me consigo, mostrar-lhe a regulação que existe e qualquer pessoa iria concordar que é ridícula. As empresas estão a sufocar, nem conseguem começar ou expandir“, concluiu.

Editado por Paulo Moutinho

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ex-Goldman Sachs apontado para as Finanças dos EUA

  • Juliana Nogueira Santos
  • 14 Novembro 2016

A Bloomberg avança que Steven Mnuchin, antigo executivo do Goldman Sachs, poderá ser a escolha de Donald Trump para a pasta do Tesouro.

A equipa de Trump está a ser montada aos poucos, mas são já alguns os nomes que têm sido indicados para ocupar os cargos mais importantes da Administração, como Sarah Palin (Interior) ou Rudy Giuliani (Procurador-geral). A Bloomberg avança agora outro para a posição de secretário do Tesouro: Steven Mnuchin.

Mnuchin foi o diretor financeiro da campanha do republicano e passou ao longo da sua carreira por várias instituições financeiras glorificadas por Trump: esteve 17 anos no Goldman Sachs, onde subiu ao cargo de diretor de informática, saiu depois para criar e gerir um fundo de investimento, o Dune Capital Management LP. Entretanto colaborou com George Soros e, mais recentemente, dedicou-se a Hollywood e produziu vários sucessos de bilheteira. Será portanto uma forma de o candidato republicano agradecer a lealdade mostrada por Mnuchin durante a campanha.

Segundo fontes próximas do processo, o nome foi indicado pela equipa de transição e faltará apenas o aval do Presidente eleito para que este se formalize. A confirmar-se, será o terceiro antigo executivo do banco de investimento a ficar responsável pela pasta das Finanças.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump: as primeiras declarações em 7 pontos

O 45º Presidente dos EUA começou a dar entrevistas. As duas primeiras foram dadas à CBS e ao Wall Street Journal. Ainda existem dúvidas, mas Donald Trump sinalizou as prioridades dos primeiros meses.

Foram 40 minutos de um Donald Trump ‘presidenciável’, acompanhado pela sua família, mas sem apagar os traços anti-establishment que foram exacerbados durante a campanha. Na passada sexta-feira, diretamente da sua penthouse na Trump Tower, em Nova Iorque, o presidente eleito deu uma entrevista à estação de televisão norte-americana CBS para o programa 60 Minutes.

No mesmo dia foi publicada outra entrevista no Wall Street Journal. Depois do discurso de vitória, em que os analistas viram um Trump mais “moderado”, será que o mesmo tom foi seguido nas primeiras declarações?

“É uma vida totalmente nova para mim”, afirmou logo no início o próximo presidente dos Estados Unidos da América na entrevista à CBS. Mas será também uma vida totalmente nova para os americanos? As promessas de campanha sinalizavam várias mudanças, mas Trump já recuou em algumas dessas medidas.

Sobre a campanha diz que “não há arrependimentos”. Afirmou até que “às vezes é preciso alguma retórica para motivar as pessoas”. O tom “sóbrio” que agora quer ter, afirmou, é “mais fácil”. “Make America Great Again” e “America First” continuam a ser os motes. Só falta saber como vai lá chegar.

1. Vem aí um muro… ou uma vedação

Foi a primeira questão da jornalista da CBS sobre medidas e Trump respondeu sem hesitar: “Sim”. Em algumas áreas, um muro, noutras uma vedação. Donald Trump vai deportar ou prender dois a três milhões de imigrantes ilegais. “O que vamos fazer é encontrar as pessoas que são criminosas ou têm registo criminal, membros de gangues, traficantes de drogas — provavelmente dois milhões, até podem chegar a três milhões — (…) e ou vamos expulsá-las do nosso país ou vamos encarcerá-las”, respondeu.

2. Três principais temas com consenso republicano

Os republicanos vão controlar o Senado, o Congresso e agora a Casa Branca. O trio dominado pelo Partido Republicano vai permitir fazer passar as medidas onde existir consenso dos membros, ao contrário do que aconteceu com Barack Obama que sofreu resistência dos republicanos. O próprio presidente eleito, antes das eleições, foi criticado pelo partido mas diz que agora já lhe deram “crédito” pela vitória.

E Donald Trump anunciou três temas onde já há consenso com Paul Ryan, o porta-voz do partido no Congresso: cuidados de saúde, imigração e impostos. “Vamos simplificar e baixar os impostos”, anunciou Trump.

3. Lobistas? Agora sim, no futuro não

Trump financiou-os no passado, criticou-os durante a campanha, continua a criticar e quer acabar com eles… No entanto, a sua equipa de transição está repleta de lobistas. “São os únicos que existem”, respondeu à jornalista. Trump diz que só existem lobistas no sistema político e que esse é o principal problema. A solução? “Limpar tudo”. “Vou criar restrições à entrada de financiamento estrangeiro, limites dos mandatos e muitas outras coisas”, defendeu-se.

4. A dollar is all I need

Donald Trump vai receber o salário destinado ao Presidente? “Nunca comentei isso, mas a resposta é não. Acho que, por lei, tenho de receber um dólar. Por isso vai ser um dólar por ano”, anunciou. O salário normal é de 400 mil dólares por ano, ou seja, cerca de 33 mil dólares por mês.

Mas, e a célebre polémica declaração de rendimentos que estava sob auditoria e que, por isso, o empresário não queria revelar, nem com a pressão de Clinton e dos media? “Ninguém quer saber. Eu ganhei as eleições de forma fácil”, responde Trump, apesar de revelar que divulgará essa declaração em breve.

5. Obama Care

Em ambas as entrevistas, Donald Trump deu a entender que o sistema de saúde implementado por Obama não será totalmente destruído. Foi o próprio (ainda) Presidente quem terá convencido o próximo ocupante da Casa Branca a manter certas partes do Obama Care.

O que vai continuar? Os filhos vão poder usufruir do seguro de saúde dos pais até aos 26 anos de idade e as seguradoras vão continuar a ser impedidas de recusar seguros a pacientes com base em doenças que estes tenham no momento. Sobre o restante plano, Trump promete “melhores cuidados de saúde com menos custos”, disse à CBS.

6. Acordo climático de Paris

Alterações climáticas? “O que é isso?”, responderia Trump. O próximo Presidente dos EUA não acredita no consenso científico de que as alterações climáticas vão prejudicar a economia mundial e a qualidade de vida dos cidadãos, colocando em causa a manutenção da espécie em último caso. Só há uma coisa em que Donald Trump acredita a 100%: é preciso rasgar o acordo histórico alcançado em Paris.

7. O que ficou por dizer

Por responder ficou a forma como vai restabelecer empresas norte-americanas que saíram do país, como vai criar emprego ou de que forma vai lidar com a Reserva Federal de Janet Yellen. Em 2018, Trump poderá ‘despedir’ Yellen, que tem criticado, ao não reconduzi-la no cargo. Mas, até lá, apenas se a presidente da Fed se demitir é que o conflito acabará.

Não quero dizer nada sobre isso a ninguém.

Donald Trump

Em entrevista à CBS sobre os planos para derrotar o Daesh

A maior indefinição está mesmo nas relações internacionais que afetarão certamente as relações económicas também. China, Coreia do Norte e Rússia, para além do Médio Oriente, são os três focos de problemas para os Estados Unidos. Irá a América de Trump deixar de ser um player internacional? No início do próximo ano, quando Trump assumir o cargo, logo saberemos.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Como fica o mercado de energia com vitória de Trump?

  • Bloomberg
  • 12 Novembro 2016

Para saber como ficará o mapa global da energia com Donald Trump na presidência dos EUA, basta observar o mercado de ações.

A Glencore, maior trader de carvão do mundo, subia mais de 5% a meio da última semana. A Vestas Wind Systems, maior fabricante de turbinas eólicas do planeta, caía 13%. Estas oscilações antecipam o retorno dos combustíveis fósseis, enquanto a luta contra a mudança climática — e o investimento em energia eólica e solar — fica debilitado.

No seu único discurso importante sobre política energética antes das eleições, Trump afirmou que rescindiria com as normas ambientais “que destroem empregos” em menos de 100 dias após assumir o cargo e que cancelaria a adesão dos EUA ao acordo do clima, fechado no ano passado em Paris.

“Um governo Trump vai concentrar-se nos desafios ambientais reais, não nos falsos que estamos a ver”, disse Trump aos seus apoiantes em maio, em Dakota do Norte, o berço da revolução do xisto nos EUA.

Na verdade, Trump deu poucas pistas sobre como pretende implementar seus planos. As políticas energéticas e climáticas ficaram em segundo plano, enquanto a imigração, a economia e o debate sobre a aptidão do candidato ao cargo tiveram destaque. E algumas de suas propostas são contraditórias, como por exemplo sua promessa de impulsionar o gás natural e o carvão, dois combustíveis que competem entre si no mercado de geração de energia.

Contudo, poucos têm dúvidas sobre quem tem maior probabilidade de ganhar ou perder, em particular porque Trump contará com o apoio de um Congresso inclinado a aprovar sua agenda.

“O resultado é, sem dúvida, um revés para o setor de energia renovável”, disse Matt Loffman, analista da consultoria de energia Douglas-Westwood em Houston. “O resultado histórico dessa eleição é, talvez, a notícia mais bem-vinda para a indústria do hidrocarboneto, que passa por problemas há mais de dois anos.”

"“O resultado é, sem dúvida, um revés para o setor de energia renovável. O resultado histórico dessa eleição é, talvez, a notícia mais bem-vinda para a indústria do hidrocarboneto, que passa por problemas há mais de dois anos.”

Matt Loffman,

Analista da consultoria de energia Douglas-Westwood

As ações de grandes produtoras de carvão, como a Anglo American, a BHP Billiton e a Rio Tinto, subiram entre 2% e 4% esta semana. As fabricantes de turbinas eólicas Gamesa Corporación Tecnológica e Nordex caíram. Em Portugal, as ações da EDP Renováveis e da casa-mãe EDP tombaram esta semana no PSI-20 perante a exposição ao mercado norte-americano.

Com o retorno do carvão, a luta contra a mudança climática sai a perder. Sob o comando do presidente Barack Obama, os EUA retomaram um processo de duas décadas promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a poluição, que forjou o acordo climático de dezembro. Junto com a China e mais de 190 países, o chamado acordo de Paris estabeleceu diretrizes para que todos os países reduzam suas emissões.

“A indústria de petróleo e gás claramente sai vencedora com o novo presidente”, disse Alexandre Andlauer, chefe para o petróleo da empresa de pesquisa Alphavalue, em Paris. “As petrolíferas americanas têm um futuro melhor hoje do que tinham ontem.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Obama diz que teve reunião “excelente” com Donald Trump

  • ECO e Lusa
  • 10 Novembro 2016

O Presidente dos EUA, Barack  Obama, disse que o encontro que manteve hoje na Casa Branca com o Presidente-eleito Donald  Trump foi "excelente" e que os dois tiveram uma conversa "abrangente".

Obama reuniu-se com Trump na Sala Oval, o gabinete de trabalho dos presidentes dos Estados Unidos, durante mais de uma hora para discutirem a transição entre as duas presidências. Trump tomará posse como 45º Presidente dos EUA em 20 de janeiro de 2017.

“É importante para todos nós, independentemente do partido, independentemente das preferências políticas, que nos unamos e trabalhamos juntos”, declarou Obama. “Se tu fores bem-sucedido, o país sairá bem sucedido”, referiu.

"É importante para todos nós, independentemente do partido, independentemente das preferências políticas, que nos unamos e trabalhamos juntos. Se tu [Trump] fores bem-sucedido, o país sairá bem sucedido”, referiu.”

Barack Obama

Presidente dos EUA

O Presidente norte-americano em exercício disse estar animado com a vontade de Trump de colaborar com a sua equipa e afirmou ser importante que “todos se unam” no momento atual do país.

Depois do encontro com Obama, Donald Trump tem previsto um encontro com congressistas sobre a agenda republicana no Congresso para o próximo ano. No final do encontro, Trump disse que “impaciente para trabalhar com o Presidente” Obama.

Discutimos muitas situações diferentes, algumas maravilhosas e outras nem tanto. Obama explicou-me algumas das maiores dificuldades que passou”, disse Trump.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump na presidência? Os Simpsons já tinham avisado

  • Rita Atalaia
  • 10 Novembro 2016

Os Simpsons avisaram há 16 anos que Donald Trump seria um dia Presidente dos EUA. Mas esta não é a primeira vez que advinham o futuro. O mesmo aconteceu com a carne de cavalo ou o Ébola.

Os Simpsons já sabiam que Donald Trump seria um dia Presidente dos EUA. Foi há 16 anos que a famosa série passou um episódio que mostrava Trump, já ex-Presidente, que tinha deixado o país numa crise financeira. Mas não foi a única altura em que estas personagens adivinharam o futuro.

Esta série já está no ar há 25 anos e tornou-se inevitável que certos temas que foram referidos nos episódios tenham acabado mesmo por acontecer na vida real. É o caso da presidência de Trump, como relembra o Business Insider. No episódio “Bart no futuro”, que foi emitido pela primeira vez em 2000, Lisa é eleita sucessora de Donald Trump. Depois de ocupar o cargo, a filha de Homer Simpson e irmã de Bart diz: “Herdámos uma grave crise orçamental do Presidente Trump”.

O escritor da série, Dan Greaney, disse à revista The Hollywood Reporter que o episódio era “um alerta à América” e que esta imagem era consistente com um país “a enlouquecer”. Mas este não foi o único episódio em que a família Simpson adivinhou o futuro. Em 2008, a série mostrou a personagem Homer a tentar votar a favor de Barack Obama nas eleições dos EUA. No entanto, uma máquina defeituosa mudava o voto. Quatro anos mais tarde, isto aconteceu mesmo na Pensilvânia. Uma máquina defeituosa teve de ser retirada depois de mudar os votos em Barack Obama para o republicano Mitt Romney.

O surto de Ébola também foi um dos temas falados na série. Mais precisamente, 17 anos antes de isto realmente acontecer. No episódio, Marge sugere ao filho Bart que leia um título intitulado “O Jorge Curioso e o Vírus Ébola”. O vírus não estava particularmente espalhado nos anos 90, mas foi um dos temas mais falados nas notícias anos mais tarde.

E não fica por aqui. Em 1994, uma personagem da série usou carne de cavalo para fazer o almoço para estudantes de uma escola. Nove anos mais tarde, a autoridade responsável pela segurança alimentar da Irlanda descobriu ADN de cavalo em mais de um terço das amostras de hambúrgueres nos supermercados e refeições congeladas.

Para além disso, no episódio “O Casamento da Lisa”, as personagens ficaram a saber que os bibliotecários foram substituídos por robots. Mais de 20 anos depois, estudantes da Universidade de Aberystwyth criaram um protótipo para um robot, que ajudaria na biblioteca da escola. Cientistas em Singapura também começaram a testar os seus próprios robots bibliotecários. Ao todo, foram 11 as vezes que os Simpsons adivinharam o futuro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.