PLMJ reforça equipa de Corporate M&A com duas novas associadas

A PLMJ anuncia a integração de duas novas associadas para a equipa liderada por Diogo Perestrelo: Ânia Ferreira Cruz e Rita Braga Themido.

A PLMJ anuncia a integração de duas novas associadas para a equipa liderada por Diogo Perestrelo: Ânia Ferreira Cruz e Rita Braga Themido.

A área de PLMJ Corporate M&A passa assim, a contar com um total de 49 advogados, a atuar nas áreas de fusões e aquisições e nos setores da energia, transportes e infra-estruturas, turismo, distribuição, aviação.

Ânia Ferreira Cruz, iniciou a sua carreira na Linklaters onde focou a sua experiência em operações de M&A, privatizações, restruturações e project finance. Passou pelo Novo Banco onde trabalhou em operações de alienação de ativos, fusões e aquisições, bem como em operações de mercado de capitais e produtos financeiros.

Rita Braga Themido, transita da Uria Menendez – Proença de Carvalho onde assessorou maioritariamente com as áreas de bancário, seguros, societário e M&A.

Segundo Diogo Perestrelo “estas duas contratações refletem a aposta de PLMJ na área de Corporate M&A, através de uma equipa multidisciplinar que se tem vindo a assumir como líder em assessorias jurídicas em grandes operações nacionais, bem como de cross-border”.

O reforço da capacidade de resposta de PLMJ é uma preocupação tranversal a todos as áreas da sociedade, através do crescimento orgânico, complementado com uma política de lateral hirings de profissionais de prestígio e com forte especialização, apostando em equipas com um forte track-record nacional e internacional.

A equipa de Corporate M&A de PLMJ lidera alguns dos rankings e diretórios internacionais, como é o caso da Chambers and Partners e do The Legal 500, ambos em Tier 1 e foi recentemente distinguida pelo TTR (Transactional Track Record) no ranking referente a 2017, que colocou a PLMJ como líder nacional em M&A e Private Equity, não só em número de advogados distinguidos como em número de transações.

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Coreia do Norte disponível para falar da desnuclearização com os Estados Unidos

Segundo o presidente da Coreia do Sul, Kim Jong-un terá mostrado abertura para iniciar conversações com os Estados Unidos nos sentido de uma desnuclearização. Pede garantias de segurança do regime.

A Coreia do Norte estará disponível para desenvolver conversações com os Estados Unidos e para iniciar um programa de desnuclearização, caso seja garantida a segurança do regime de Kim Jong-un. A indicação foi dada pelo Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que deverá reunir-se com o homólogo norte-coreano numa cimeira em abril na fronteira entre as duas Coreias, de acordo com informações citadas na imprensa internacional. O objetivo é a normalização das relações entre países.

Segundo o The Wall Street Journal [acesso pago], a Coreia do Norte mostrou abertura para negociações a uma delegação sul-coreana no país. O conselheiro de segurança nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, falou mesmo numa “intenção clara de seguir a desnuclearização”. A Coreia do Sul ter-se-á comprometido a não realizar testes a mísseis balísticos, à semelhança dos que levou a cabo no ano passado, durante as negociações.

Há, no entanto, uma condição. De acordo com a Bloomberg, a Coreia do Norte está disposta a explorar este avanço diplomático se não houver qualquer ameaça militar direta e se a segurança do regime norte-coreano for garantida. “A Coreia do Norte expressou a sua intenção de desnuclearizar a península coreana. E, se não existir uma ameaça militar, e se o regime da Coreia do Norte for garantido, clarificou que não há razão para ter armamento nuclear”, acrescentou o gabinete do Presidente Moon.

Este pode ser um primeiro passo no sentido da normalização das relações e no aliviar das tensões geopolíticas entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos. O Presidente norte-americano, Donald Trump, já tinha indicado que a Coreia do Norte teria de mostrar abertura para um programa de desnuclearização antes de serem iniciadas quaisquer conversações.

Cimeira coreana marcada para final de abril

As duas Coreias acordaram realizar uma cimeira na sua fronteira no final de abril, anunciou um emissário sul-coreano após se ter encontrado com o líder norte-coreano Kim Jong-un em Pyongyang.

A cimeira realizar-se-á na localidade de Panmunjom, no meio da zona desmilitarizada (DMZ) que separa a Coreia do Norte da Coreia do Sul, declarou o emissário Chung Eui-yong, conselheiro de segurança nacional da Coreia do Sul.

As Coreias também acordaram abrir uma linha de comunicação de emergência entre os seus dirigentes e a cimeira será precedida de uma conversa telefónica entre Kim Jong-un e Moon Jae-in, precisou.

(Notícia atualizada às 12h03 com mais informação)

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Operação e-toupeira: Benfica vai solicitar audiência urgente à PGR e reafirma confiança em Paulo Gonçalves

O Benfica já reagiu à detenção do seu assessor jurídico, Paulo Gonçalves, acusado de corrupção. O clube adiantou que vai pedir uma audiência urgente à Procuradora-Geral da República.

O Benfica já reagiu à detenção de Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do clube, mostrando a sua “confiança e convicção” de que Paulo Gonçalves, o assessor jurídico que foi detido esta terça-feira, “terá oportunidade de provar a legalidade dos seus procedimentos”. O clube vai ainda solicitar uma audiência urgente à Procura Geral da República.

Num comunicado publicado na página oficial do clube, o Benfica confirmou a realização de buscas às suas instalações, sublinhando a “total disponibilidade em colaborar com as autoridades no integral apuramento da verdade”. O clube mostrou-se confiante na defesa de Paulo Gonçalves: “A Sport Lisboa e Benfica SAD manifesta a sua confiança e convicção de que o Dr. Paulo Gonçalves terá oportunidade, no âmbito do processo judicial, de provar a legalidade dos seus procedimentos”.

Na mesma publicação, os encarnados adiantam ainda que vão solicitar “com caráter de urgência uma audiência à senhora Procuradora-Geral da República, pelas reiteradas e constantes violações do segredo de Justiça, sobre os processos que envolvem o clube, numa estratégia intencional e com procedimentos fáceis de serem investigados, como hoje foi claramente comprovado”.

Esta terça-feira, Paulo Gonçalves foi detido em sua casa, em Santarém, por suspeitas de corrupção ativa. No âmbito da operação, batizada de e-toupeira pela Polícia Judiciária, foi ainda detido um outro suspeito, Júlio Loureiro, e constituídos três arguidos — dois oficiais de justiça e um agente de futebol. De acordo com a informação disponível até ao momento, o assessor jurídico do Benfica recebia informações sobre processos e futuras buscas.

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Estagiários no PREVPAP? Comissão impede, Governo quer solução

  • ECO
  • 6 Março 2018

Com as mudanças na lei, o PREVPAP deveria admitir alguns estagiários em 2018. As comissões de avaliação estão a recusar as candidaturas, mas o Governo já veio garantir que as vai resolver.

Vários jovens que estagiaram em organismos públicos têm visto as suas candidaturas ao Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários do Estado (PREVPAP) a serem recusadas, avança o Público. O Governo garante que os decisores passarão a ter em conta a nova lei, que permite o acesso dos estagiários ao programa em alguns casos.

Em janeiro de 2018, existiram alterações ao enquadramento legal do Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública Central (PEPAC), que, de acordo com o Governo, mudou “por completo”. Neste novo quadro, as Comissões de Avaliação Bipartida (CAB), que estão responsáveis por aprovar ou recusar as candidaturas ao PREVPAP, ficaram habilitadas a “em determinadas condições, integrar estagiários”, conta o Ministério de Vieira da Silva.

Os estagiários têm agora a porta aberta ao PREVPAP desde que a vaga ocupada no serviço público sirva para “suprir a carência de recursos humanos essenciais para a satisfação de necessidades permanentes, durante algum tempo nos três anos anteriores ao início dos concursos de regularização”.

O Governo assegura assim que a situação de recusas indevidas vai ser reparada. “Se, eventualmente, algumas CAB tiverem começado por apreciar requerimentos de estagiários PEPAC apenas com base na legislação anterior à Lei 112/2017, vai proceder-se à coordenação de procedimentos de modo a que as deliberações finais homologadas pelos ministros estejam em conformidade com o regime da nova lei“, finaliza fonte oficial.

Apesar desta promessa, a CAB aparece em discordância numa das decisões a que o Público teve acesso. Nesta, a CAB do Ambiente considera que, não só não tem competência para alterar a decisão, como defende que os estagiários não deveriam ser admitidos no programa de precários, independentemente de assegurarem necessidades permanentes dos serviços.

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Pharol trava aumentos de capital da Oi

Pedido de medidas urgentes da Pharol à Câmara de Arbitragem determina que a Oi se deve abster de levar a cabo os aumentos de capital previstos no plano de recuperação, sob pena de multa.

É mais um capítulo na novela da recuperação judicial da Oi, que coloca a sua maior acionista — a empresa portuguesa Pharol — em rota de colisão com o plano de recuperação da operadora brasileira. A Câmara de Arbitragem do Mercado determinou que a Oi deve abster-se de realizar os aumentos de capital delineados nesse plano, a pedido da Pharol, de acordo com uma informação enviada pela Pharol à CMVM.

O procedimento arbitral em causa foi desencadeado pela Bratel, subsidiária da cotada portuguesa Pharol, que detém uma posição maioritária de cerca de 27% na empresa brasileira. “De acordo com a decisão de urgência, a Oi deverá abster-se “de implementar os aumentos de capital em questão, sob pena de multa de 122.923.791,41 reais’ [cerca de 30 milhões de euros]”, lê-se na mesma nota.

A Pharol PHR 1,61% , liderada por Luís Palha da Silva, garante ainda ter “conhecimento” de que “a Oi foi devidamente notificada” desta decisão da Câmara de Arbitragem, antes mesmo da “realização da reunião extraordinária do conselho de administração” desta segunda-feira, 5 de março de 2018.

A Pharol pediu medidas urgentes contra a Oi, na sequência de um plano de recuperação judicial da sua participada que, para a empresa portuguesa, inclui “medidas de duvidosa legalidade”. Com as operações de aumento de capital e conversão de obrigações em ações, a Oi seria capaz de reduzir a sua avultada dívida, mas o procedimento iria diluir as participações dos atuais acionistas da empresa. Só a da Pharol cairia de 27% para 6%, aproximadamente.

À hora de publicação deste artigo, as ações da Pharol estavam a valorizar 0,44% para 22,70 cêntimos.

Cotação das ações da Pharol na bolsa de Lisboa

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Família Catarino recompra construtora ao Fundo Vallis

A construtora Ramos Catarino está de volta às mãos da família Catarino, depois desta ter adquirido a participação de 75% detida pelo Fundo Vallis . Fundo conclui a venda do total dos seus activos.

A Construtora Ramos Catarino volta ao universo da família Catarino, depois de ter estado nas mãos do fundo Vallis. Em comunicado, a que a ECO teve acesso, o Fundo Vallis Construction Sector Consolidation Fund anuncia que chegou a acordo com Vítor Catarino e Jorge Catarino para a venda da participação de 75% no grupo Ramos Catarino.

“O Vallis Construction Sector Consolidation Fund, anuncia que estabeleceu um acordo de alienação da sua participação de 75% no grupo Ramos Catarino, ao Eng. Vítor Catarino e ao Dr. Jorge Catarino, que por intermédio deste acordo passam a deter a totalidade do respetivo capital social”, pode ler-se no comunicado.

O Fundo Vallis adianta que esta alienação, “dá uma oportunidade à família Catarino de continuar o ciclo de crescimento de volume de negócios e de carteira de obras iniciado em 2017, onde foi possível estabilizar as operações após a aprovação do PER em 2016, bem como retomar a confiança dos clientes e parceiros do grupo Ramos Catarino, amplamente reconhecido pelo mercado pela qualidade dos seus quadros e dos seus projetos”.

Com esta operação, o Vallis Construction Sector Consolidation Fund alienou a totalidade dos seu ativos, concluindo assim “um ciclo de intervenção na reestruturação de construtoras em graves dificuldades financeiras e operacionais” através do qual “deu o seu contributo ao nível da gestão na execução de processos de consolidação empresarial, adaptação estratégica e eficiência operacional”.

O Fundo Vallis chegou a deter várias empresas do setor, como é o caso da Edifer, Eusébios, Hagen, MonteAdriano, entre outras.

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Procuradores acusam juiz de impedir investigação ao caso EDP

  • ECO
  • 6 Março 2018

Os procuradores da investigação do Ministério Público às suspeitas de corrupção nas rendas da EDP continuam em colisão com o magistrado Ivo Rosa que rejeitou mais um pedido.

Os procuradores Carlos Casimiro Nunes e Hugo Neto queriam fazer uma “pesquisa informática” no processo do BES sobre os arguidos Manuel Pinho, João Manso Neto e António Mexia do caso da EDP. No entanto, o juiz de instrução criminal rejeitou esse pedido, segundo o Público (acesso condicionado) desta terça-feira. Os investigadores recorreram da decisão, acusando-a de ter “contornos inusitados”.

A defesa da EDP quis que o pedido fosse nulo e o juiz aceitou, argumentando que a pesquisa visava encontrar emails “por portas travessas” — argumento aceite pelo juiz Ivo Rosa. “Contrariamente ao referido pelo Ministério Público, a decisão em causa não visou apenas a pesquisa de elementos probatórios documentais (…) mas sim pesquisa informática sem qualquer especificação quanto ao objeto”, lê-se na decisão do magistrado, citada pelo diário.

Os procuradores rejeitam essa tese e já recorreram para o Tribunal a Relação de Lisboa para ultrapassar a recusa de diligência do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal. Carlos Casimiro Nunes e Hugo Neto sustentam que o pedido que fizeram pretendia apenas averiguar se existe “prova documental relevante” no processo do BES para o caso EDP. No recurso criticam os arguidos por “convocar a intervenção do juiz de instrução criminal” em “tudo o que mexe”.

Para os investigadores a decisão tem “contornos inusitados” uma vez que incide em algo que “o MP não só não pediu, como não pretendia, e nem sequer sabe se existirá”. E chegam a sugerir que os arguidos acautelaram-se com o medo do que se “possa encontrar em seu desfavor”. “Se não é, parece”, rematam.

Este conflito entre os investigadores e o juiz já é recorrente. Em dezembro, Ivo Rosa fez queixa dos procuradores depois de estes o acusarem de boicote à investigação e de favorecer “injustificadamente” os arguidos.

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Utilização de resíduos podem criar 1.300 empregos

  • Lusa
  • 6 Março 2018

É urgente encontrar um destino útil para os 57% dos resíduos que ainda não têm qualquer tipo de valorização e que constituem um custo financeiro para as empresas e um custo ambiental para o país.

A utilização dos resíduos produzidos pelas empresas que atualmente são eliminados poderia evitar a extração de mais de cinco milhões de toneladas de matérias-primas em Portugal e criar 1.300 empregos, concluiu um estudo divulgado esta terça-feira.

O estudo “Sinergias Circulares: Desafios para Portugal”, realizado pelo BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, tem em conta a eliminação de 1,1 milhões de toneladas de resíduos não urbanos, registada em 2015, para referir que, se estes fossem transacionados entre empresas e reaproveitados como matérias-primas, seria possível reduzir os consumos intermédios em 165 milhões de euros e contribuir com 32 milhões de euros em valor acrescentado bruto (VAB) para a economia nacional.

“O impacto social traduzir-se-ia na criação de 1.300 novos empregos e o impacto ambiental numa redução superior a cinco milhões de toneladas de extração doméstica (materiais extraídos em território nacional anualmente)”, aponta ainda o estudo.

O impacto social traduzir-se-ia na criação de 1.300 novos empregos e o impacto ambiental numa redução superior a cinco milhões de toneladas de extração doméstica (materiais extraídos em território nacional anualmente).

Estudo

O estudo, pretendeu avaliar o potencial económico, ambiental e social da economia circular através da criação de simbioses entre as industriais, permitindo que os resíduos produzidos numa atividade possam ser aproveitados como matéria-prima por outra, e analisou 32 empresas nas quais mais de metade (57%) dos 8,3 milhões de toneladas de resíduos produzidos vai para eliminação, incluindo deposição em aterros sanitários.

“É necessário e urgente encontrar um destino útil para os 57% dos resíduos que ainda não têm qualquer tipo de valorização e que constituem um custo financeiro para as empresas e um custo ambiental para o país”, alertam os autores, considerando que “o potencial é imenso”, havendo ainda “um longo caminho para percorrer”.

São identificados quatro exemplos: resíduos biodegradáveis podem ser usados na produção de fertilizante para jardins e agricultura, as cinzas podem ser encaminhadas para a construção de edifícios ou de asfaltos ou para as cimenteiras, as lamas para a indústria de papel e os solventes iriam para a produção de tintas ou de combustíveis alternativos.

“Muitas destas transações de resíduos não acontecem devido à falta de informação, à ausência de capacidade tecnológica, aos custos associados, à burocracia e às barreiras legislativas, comunitárias ou nacionais”, segundo o estudo.

No prefácio da publicação, o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, aponta “a barreira crucial” que explica a ausência de ligação entre as empresas nesta área e que é a cultura empresarial em Portugal. “Apesar de burocrática, a legislação não impede a existência de simbioses, mas muitos produtores são alheios ou resistem a aferir deste potencial, ou por desconfiança sobre o material, ou porque têm dificuldade em partilhar informação para aferir das suas mais-valias”, salienta o governante. “É preciso um esforço dos envolvidos em querer conhecer e dar-se a conhecer e é preciso que esse esforço seja recíproco”, acrescenta.

O estudo lista seis recomendações para acelerar a transição para uma economia circular no setor industrial, nomeadamente mudar a regulamentação para facilitar a transação de resíduos, promover as compras ecológicas, facilitar as condições fiscais e de financiamento ou promover as plataformas coletivas para gestão de recursos.

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Foram registados 80 novos projetos para hotéis em 2017

O ano passado foram registados 80 novos projetos de hotéis em Portugal Continental, um crescimento de 60% face a 2016. Em termos de localização, o número de municípios também aumentou.

O turismo continua em alta e, em território nacional, os turistas não se podem queixar de falta de alojamento. Relativamente ao ano passado, nasceram 44 novos hotéis, um número proporcional ao crescente aumento da procura turística. Mas, para este ano, ou no próximo, esperam-se muitos mais. É que, no ano passado, eram 80 os novos projetos de hotéis no continente.

Os dados são fornecidos pela consultora Confidencial Imobiliário que dá conta da entrada de 80 novos processos de licenciamento no país, “evidenciando um crescimento de 60% face às 50 unidades que tinham sido submetidas no ano anterior“. Essa tendência de crescimento manteve-se semelhante aos anos de 2015 e 2016, altura em que aumentou 47%. Assim, entre 2015 e 2017 nasceram 164 novos projetos de hotéis em Portugal Continental.

Um dos pontos que merece destaque é a maior dispersão geográfica, com um aumento do número de municípios onde estes projetos hoteleiros se inseriram. Em 2015 concentravam-se em 18 municípios, subindo para 24 no ano seguinte e para 39 no ano passado. Contudo, nem com esse aumento as cidades de Lisboa e Porto foram destronadas desse pódio, embora Sintra e Matosinhos tenham presenciado uma maior procura.

“A dinâmica temporal mostra que o investimento hoteleiro tem cada vez mais saído de Lisboa, dispersando-se geograficamente e dinamizando mercados menos centrais. De facto, 60% do crescimento no número de novos projetos em carteira observado em 2017 teve lugar nas regiões não metropolitanas”, refere Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

A consultora sublinha ainda o facto de, de 2015 para 2016, esse crescimento ter sido devido ao aumento de projetos de nova construção, sendo que, de 2016 para 2017 se deveu à aposta em projetos de reabilitação.

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E vão cinco: Uber chega a Guimarães

Depois de ter chegado a quatro outras cidades portuguesas, a Uber acaba de disponibilizar os seus serviços também em Guimarães.

Depois de ter chegado a Lisboa, Porto, Algarve e Braga, a Uber acaba de disponibilizar os seus serviços também em Guimarães. Por enquanto, os vimaranenses e visitantes da cidade vão, apenas, poder aceder à opção de viagem mais económica: o UberX.

“Estamos muito felizes por iniciar a nossa operação em Guimarães, continuando a reforçar o nosso compromisso com Portugal”, sublinhou, em comunicado, o diretor geral do serviço eletrónico de transporte. Rui Bento avança que, segundo um estudo da Deloitte, no ano passado, a Uber teve um impacto económico em Lisboa de mais de 100 milhões de euros, tendo contribuído para a criação de mais de cinco mil postos de trabalho. “Estamos empenhados em estender este impacto positivo a ainda mais pessoas e cidades portuguesas“, reforçou o responsável.

Com a chegada a mais esta cidade portuguesa, a Uber passa a cobrir mais de metade da população portuguesa. De acordo com o mesmo estudo já referido, o impacto económico da gigante poderá duplicar até 2020, atingindo os 235 milhões de euros e ultrapassando as dez mil oportunidades de trabalho.

Desde que começou a disponibilizar os seus serviços em Portugal, já foram realizados mais de 1,3 milhões de downloads desta aplicação.

Notícia atualizada às 10h47.

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Unidade da Fitch revê em alta estimativas para o PIB de Portugal

O BMI Research está otimista relativamente a Portugal. Apesar de antecipar que a atividade económica vai "desacelerar ligeiramente" reviu em alta as suas estimativas de crescimento para 2018 e 2019.

O BMI Research, uma unidade do grupo Fitch, reviu em alta as suas estimativas para o crescimento da economia portuguesa em 2018 e 2019. Apesar de antecipar que a atividade económica nacional vai “desacelerar ligeiramente” nesse período, melhorou as suas previsões de crescimento para 2,3%, este ano, e 1,9% no próximo.

“A atividade económica portuguesa irá desacelerar ligeiramente, seguindo um crescimento real do PIB máximo de várias décadas em 2017″, começa por dizer o BMI Research numa nota enviada às redações, salientando contudo que “o investimento fixo e o consumo privado irão manter-se relativamente dinâmicos, já que a confiança dos consumidores e dos empresários na economia e em sentido mais amplo na Zona Euro se mantêm fortes”.

Perante este cenário, a unidade da Fitch reviu em alta a suas estimativas de crescimento de Portugal para os próximos dois anos. A sua previsão de crescimento para o PIB passou de 1,9% para 2,3%, em 2018, e de 1,3% para 1,9%, em 2019. Antecipa ainda para o longo prazo um crescimento potencial em torno de 0,8%.

No relatório divulgado nesta terça-feira, a unidade da Fitch prevê de forma desagregada que o investimento fixo desacelere para 5%, este ano, e para 3%, em 2019, aquém da subida de 9% registada em 2017, mantendo-se, contudo como “o maior contribuinte para o crescimento em cada um dos anos”.

Prevê ainda que o mercado imobiliário continue a acelerar apoiado no aumento da construção, e que o investimento das empresas “permaneça forte”. Neste campo salienta os investimentos anunciados no final de 2017, como a abertura de um centro de serviços da Google em Oeiras.

Prudência política será chave

Segundo o BMI Research, a “prudência política” deverá continuar a desempenhar um papel chave na sustentação da confiança dos empresários. Antecipa ainda um reforço da consolidação orçamental, depois de o rácio da dívida face ao PIB ter caído de 130%, em 2016, para 126%, e 2017. Prevê que o défice orçamental se fixe em 1,3% do PIB em 2018, com o valor de 2019 a dever fixar-se em linha. “Isto irá manter os credores alinhados, e os operadores do setor privado confiantes”, explica o relatório.

Já a previsível subida das taxas de juro no seguimento da alteração das políticas de estímulo do BCE não deverá implicar uma subida considerável no prémio de risco de Portugal, “desde que a política se mantenha bem ancorada” prevê ainda a unidade da Fitch.

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Bruxelas retalia taxas de Trump. Importar t-shirts, whiskey e motas dos EUA vai ficar mais caro

Bruxelas está a preparar uma lista de bens para os quais pretende agravar as tarifas de importação com origem nos EUA. Valores poderão rondar os 25%.

A União Europeia demonstra querer responder à altura à imposição de tarifas sobre a importação de aço e alumínio por parte dos EUA. Bruxelas estará a preparar uma lista de alguns bens originários dos EUA para os quais pretende agravar as tarifas de importação, de acordo com a Bloomberg, que se baseia num documento da Comissão Europeia a que teve acesso. Nessa lista estarão incluídos, por exemplo, t-shirts, whiskey, motas, barcos ou aço.

De acordo com uma fonte da Bloomberg, a Comissão Europeia poderá colocar uma taxa alfandegária de 25%, tendo como alvo um total de 2,8 mil milhões de euros em importações de alguns produtos dos EUA.

A lista de retaliação da UE visa as importações dos EUA de camisas, jeans, cosméticos, outros bens de consumo, como motos e barcos de recreio avaliadas em cerca de mil milhões de euros. Mas também importações de sumo de laranja, whiskey, milho e outros produtos agrícolas que totalizam 951 milhões de euros, bem como aço e outros produtos industriais no valor de 854 milhões de euros.

Esta resposta da UE acontece numa altura em que a Europa revela preocupação face à posição protecionista da administração de Donald Trump relativamente ao comércio internacional. Ao criar essa listagem de produtos para os quais pretende aplicar uma tarifa de 25% nas importações, a UE pretende assim enviar uma mensagem ao governo dos EUA acerca do potencial impacto negativo que poderá ter sobre a economia norte-americana.

Já na semana passada, a comissária europeia para o comércio disse que a Comissão Europeia tinha de dar uma resposta às tarifas de importação de aço e de alumínio por parte dos EUA. Bruxelas disse que iria considerar a possibilidade de vir a impor tarifas de “salvaguarda”. A lista hoje conhecida parece confirmar essa intenção.

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