Mercedes prevê que um em cada três carros vendidos este ano seja eletrificado

Fabricante vendeu mais no ano passado. Foi a terceira nas vendas no mercado nacional, querendo crescer em 2020 à custa da eletrificação.

A Mercedes-Benz vendeu mais carros no ano passado, mantendo-se no pódio das vendas no mercado nacional. Foi terceira no ranking global, liderando no segmento premium, e quer continuar a acelerar com os portugueses, seja a gasolina ou a diesel, cada vez com mais energia. Prevê que este ano, em cada três carros vendidos um seja elétrico ou híbrido.

A marca da estrela colocou nas estradas nacionais 16.561 automóveis no ano passado. Cresceu 0,6%, ficando apenas atrás da Peugeot e da líder Renault, conseguindo uma quota de 7,5% do mercado. Muito deste crescimento foi conseguido à custa do sucesso do Classe A, modelo que representou, 42% das vendas em 2019. Foi mesmo o segundo modelo mais vendido em Portugal.

“Foi um ano extremamente positivo para a marca”, diz Nuno Mendonça, diretor-geral de vendas e marketing da Mercedes-Benz Portugal. Tirando partido do crescimento passado, mas também do cada vez melhor posicionamento da marca junto dos consumidores nacionais, a expectativa é de que 2020 possa ser um ano de continuação desta tendência, suportada em novos modelos, mas também novas tecnologias.

Serão lançados mais modelos compactos, os que têm maior peso nas vendas da Mercedes-Benz em Portugal. Exemplo disso serão o GLA ou o GLB, além de atualizações do Classe E e um novo Classe S, o topo de gama, a tempo do Natal. Todos estes modelos, bem como os atuais, com ofertas convencionais, mas também com recurso a baterias. É nesse sentido que Pierre-Emmanuel Chartier, CEO da Mercedes-Benz Portugal, antecipa que um em cada três modelos vendidos terá algum tipo de eletrificação. Em 2019, 7,5% dos modelos vendidos estavam eletrificados.

“Queremos estabelecer a EQ como uma referência na mobilidade elétrica”, diz o responsável pela marca no mercado nacional na apresentação de resultados de 2019, em Alcabideche, Cascais. Haverá, para alcançar essa meta, uma oferta de 20 modelos eletrificados. A marca contará com quatro modelos totalmente elétricos (EQ), 20 híbridos (EQ Power) e 90 com recurso a uma bateria de 48 volts (EQ Boost).

A ideia da Mercedes é liderar as vendas nos carros eletrificados, apostando forte nesse sentido já em 2020, ano em que a sua outra marca, a Smart, passou a vender apenas modelos elétricos. Foi a primeira marca a acabar com motores a combustão, isto depois de um ano em que foram vendidos 4.072 destes veículos (90% foram a gasolina). Foi o melhor resultado de sempre da Smart em Portugal, mas também a nível mundial, igualando Itália.

Eletrificação e digitalização

A eletrificação é uma aposta forte da marca germânica. Mas a digitalização também, procurando chegar mais perto de novos públicos, mas também transformando a experiência dos seus clientes. Neste sentido, está a nascer em Portugal, assim como no resto dos países em que Mercedes está presente, um novo conceito de showroom.

O primeiro deste novo conceito vai ser inaugurado em breve, em Cascais, com a CSantos VP, mas os planos da marca preveem que mais 20 se juntem em todo o país até ao final de 2021, sendo o investimento total da marca e dos concessionários de 40 milhões de euros. Nestes novos showroom, de arquitetura moderna, o cliente contará com os modelos mais recentes da fabricante, mas terá uma experiência 2.0, sendo confrontado com uma multiplicidade de ecrãs.

Também os colaboradores da Mercedes vão passar a estar equipados com tablets para procurar dar resposta às necessidades do cliente, seja um novo cliente, a procura de um veículo, seja um dono de um Mercedes que procura o serviço de pós-venda da fabricante. E são muitos. No ano passado, foram assistidos 145 mil veículos na rede da Mercedes, aumentado as receitas neste negócio.

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Portugueses gastaram 8.000 milhões de euros no Natal e Ano Novo

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2020

De acordo com a SIBS, os portugueses gastaram no período do Natal e Ano Novo 8.000 milhões de euros, valor que resulta de pagamentos e levantamentos na rede Multibanco.

O dia 23 de dezembro foi o mais movimentado de 2019 na rede Multibanco. De acordo com a SIBS, os portugueses gastaram no período do Natal e Ano Novo o valor recorde de 8.000 milhões de euros.

De acordo com os indicadores divulgados pela SIBS, entre os dias 01 de dezembro de 2019 e 02 janeiro de 2020 foram realizadas nos terminais de pagamento automático da rede Multibanco mais de 126 milhões de compras, no valor de cerca de 5.000 milhões de euros, e efetuados nas caixas automáticas 40 milhões de levantamentos, no valor de cerca de 3.000 milhões de euros.

Estes números correspondem a um aumento de 8,5% no número total de operações processadas pela gestora da rede Multibanco face ao período homólogo.

Segundo a SIBS, o valor médio das compras efetuadas no Natal e Ano Novo foi de 38 euros, enquanto o dos levantamentos foi de 75 euros, tendo o pico das operações ocorrido às 11:57:17 do dia 24 de dezembro, no Natal, e às 11:03:50 de 31 de dezembro, no Ano Novo.

O dia 23 de dezembro aumentou 48% face à média diária do período das festas de 2019, enquanto a 30 de dezembro o acréscimo foi de 17%.

O setor dos jogos, brinquedos & puericultura apresentou o maior crescimento no período das festas face à média anual (mais 2,3 vezes), seguido da perfumaria & cosmética (mais 2,2 vezes), da decoração & artigos para o lar (mais 1,8 vezes), da moda & acessórios (mais 1,7 vezes) e dos media (mais 1,5 vezes).

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5G: Nova tecnologia já é comercializada em nove países da UE

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2020

A tecnologia já é comercializada na Alemanha, Áustria, Finlândia, Irlanda, Itália, Espanha, Estónia, Reino Unido e Roménia, de acordo com dados publicados pelo Observatório Europeu para o 5G.

A tecnologia móvel de quinta geração (5G) já é disponibilizada, de forma comercial, em nove Estados-membros da União Europeia (UE), e Portugal não integra a lista, segundo dados divulgados esta terça-feira em Bruxelas.

De acordo com dados publicados pelo Observatório Europeu para o 5G, estrutura criada em 2018 pela Comissão Europeia, o 5G já é comercializado na Alemanha, Áustria, Finlândia, Irlanda, Itália, Espanha, Estónia, Reino Unido e Roménia.

Aquele observatório explica que, “desde o lançamento dos primeiros serviços comerciais 5G no final de 2018, muitas redes e [outros] serviços comerciais 5G surgiram na Europa”.

Ao todo, são agora 15 as operadoras que já disponibilizam redes 5G nestes nove Estados-membros.

Destes países, só o Reino Unido é que dispõe de 5G comercializado por todas as operadoras ali presentes, sendo que na Áustria, Alemanha, Irlanda, Itália e Roménia esta tecnologia é disponibilizada por duas ou mais empresas.

A última operadora a comercializar o 5G nestes nove países foi a Orange na Roménia em outubro de 2019, precisa o Observatório Europeu.

Em média, neste momento, um em cada três Estados-membros já dispõe de serviços comerciais de 5G, mas Portugal ainda não figura da lista.

Enquanto as principais operadoras em Portugal – NOS, Altice e Vodafone – têm vindo a culpar a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) por demoras nos desenvolvimentos do 5G, por ser esta a entidade responsável por criar planos nacionais, o regulador e o Governo têm vindo a rejeitar as críticas, garantindo não haver “atrasos substantivos”.

O 5G é a quinta geração de rede móvel e vem suceder ao 1G (criado em 1980), ao 2G (de 1990), ao 3G (de 2000) e ao 4G (de 2010).

O que se espera é que, com o 5G, se chegue a uma velocidade de, pelo menos, 10 Gbps por segundo, permitindo a conexão de dados ilimitados em qualquer lado, a qualquer altura e em qualquer formato.

Neste novo padrão da banda larga sem fios haverá, então, mais velocidade, maior cobertura e mais recursos.

A nova infraestrutura, ainda em desenvolvimento na maior parte dos países da UE, será 100 vezes mais rápida do que a anterior, podendo chegar inclusive a 20 Gbps. Isto torna, por exemplo, as tarefas mais velozes, com o ‘download’ de um filme com um gigabyte a poder demorar menos de 10 segundos.

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CP tem nova promoção. Há bilhetes a cinco euros entre Lisboa e Porto

Os bilhetes com desconto disponibilizados pela CP são válidos para viagens a realizar entre 16 de janeiro e 31 de março.

A CP – Comboios de Portugal voltou a lançar uma campanha de descontos. Desta vez, a empresa disponibiliza 13.500 viagens nos comboios Alfa Pendular e Intercidades com descontos até 80%. Há 4.750 viagens com desconto entre Lisboa e Porto, a partir de cinco euros.

As viagens, que abrangem 86 destinos de longo curso, terão de ser realizadas entre 16 de janeiro e 31 de março, sendo que podem ser compradas com dez dias de antecedência. Para além da ligação entre a capital e a Invicta, há também viagens para outros locais do país.

Se quiser viajar entre Lisboa e Évora, há viagens a partir de 2,50 euros, e para Beja começam nos três euros. Já para ligações entre a capital e Coimbra, Aveiro e Covilhã, consegue bilhetes a quatro euros. O percurso entre Lisboa e Faro e Guarda pode ficar a 4,50 euros, enquanto entre a capital e Braga, Guimarães ou Viana do Castelo totaliza os 5,50 euros.

A CP já tem promovido várias campanhas deste género, desde 2013. Estas promoções “têm registado uma grande adesão dos clientes, contribuindo para o aumento da procura do tráfego de longo curso“, nota a empresa, em comunicado.

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Embarque aberto: Multitempo recruta para os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro

A empresa de recrutamento quer preencher centenas de vagas nos três aeroportos portugueses para reforçar a assistência de passageiros e os departamentos de logística.

A Multitempo vai organizar “open air days” de recrutamento para os aeroportos de Lisboa, Faro e Porto. A empresa de recrutamento não divulga o número certo de vagas, mas garante que há “várias centenas” para preencher nos três aeroportos para reforçar os serviços de assistência aos passageiros e às áreas de logística.

Os principais requisitos para as funções disponíveis incluem total disponibilidade para trabalhar em horários por turnos em regime de part-time e full-time, em horários rotativos, elevada capacidade de relacionamento e fluência em língua inglesa.

O recrutamento para o aeroporto de Faro vai acontecer a 14 de janeiro, na sede a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). O aeroporto está à procura de candidatos para dar apoio a passageiros de mobilidade reduzida, assistente de informações, para check-in e cargas e descargas. A inscrição deve ser feita até 12 de janeiro.

Em Lisboa, o “open day” está agendado para 22 de janeiro na sede da Multitempo. O aeroporto Humberto Delgado está a recrutar para vagas como assistente de informações, apoio a passageiros com mobilidade reduzida, cargas e descargas, acompanhamento de crianças e zona de check-in. A inscrição deve ser feita até 19 de janeiro.

O aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, no Porto, procura assistentes de passageiros com mobilidade reduzida. Se está interessado em trabalhar neste aeroporto, o open day vai acontecer a 3 de fevereiro no TRYP Porto Expo Hotel, e a inscrição deve ser submetida aqui até 28 de janeiro.

Em 2019, a mesma iniciativa permitiu preencher 270 vagas nos três aeroportos e o objetivo é superar este número em 2020.

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Governo cria gabinete de segurança na saúde para problemas de violência contra profissionais

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2020

Gabinete de segurança na saúde, na dependência do gabinete da ministra da Saúde, pretende ter uma abordagem mais sistemática dos problemas da violência contra os profissionais de saúde.

O Governo vai criar um gabinete de segurança na saúde, na dependência do gabinete da ministra da Saúde, para ter uma abordagem mais sistemática dos problemas da violência contra os profissionais de saúde.

O gabinete, que entra já em vigor, é “uma estrutura que encontra paralelo naquilo que já existe no Ministério da Educação para a saúde escolar e que terá uma função de apoio técnico ao Ministério da Saúde nesta área para que possamos ter uma abordagem mais sistemática dos problemas da violência contra os profissionais de saúde”, disse a ministra da Saúde, Marta Temido, no final de uma reunião com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

O ministro da Administração Interna anunciou que o Ministério da Administração Interna (MAI) irá colocar um oficial das forças de segurança junto do gabinete da ministra da Saúde.

Segundo Eduardo Cabrita, o oficial de segurança irá coordenar a avaliação das “áreas de maior risco”, já identificadas, e irá proceder também “à avaliação das características físicas numa perspetiva de segurança de algumas instalações de saúde, fundamentalmente de hospitais e, se necessário, de centros de saúde para que sejas dadas as recomendações adequadas que permitam melhorar as condições de segurança dos profissionais e dos utentes do Serviço Nacional de Saúde”.

Marta Temido disse esperar que, com esta estrutura, se consiga ter “intervenções mais pró-ativas de formação dos profissionais de saúde para lidar com episódios deste tipo” e “um diagnóstico daquilo que sejam as eventuais insuficiências ou falhas” das instalações físicas em termos de proteção de quem nelas trabalha.

Espera ainda que permita ter também “o aconselhamento em estratégias preventivas e de instituição de uma cultura de não tolerância face às ações de violência contra os profissionais de saúde para garantir que estão a trabalhar em segurança”.

O objetivo é que os profissionais de saúde não sejam vítimas de “nenhum tipo de agressão, seja física ou verbal”, sublinhou Marta Temido.

A reunião entre os dois ministros, que decorreu no Ministério da Administração Interna (MAI) e demorou cerca de uma hora, teve como objetivo analisar os episódios recentes de violência e estudar novas medidas para garantir a melhoria da segurança de todos os profissionais que trabalham nas unidades de saúde.

De acordo com dados do Governo divulgados na segunda-feira, quase 1.000 casos de violência contra profissionais de saúde no local de trabalho foram reportados até ao final de setembro de 2019.

Os dados disponíveis indicam que nos primeiros nove meses de 2019 foram reportados 995 casos na plataforma criada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), envolvendo vários grupos profissionais, segundo um comunicado conjunto dos ministérios da Administração Interna e da Saúde divulgado na segunda-feira.

Em 2018, foram comunicados 953 casos, refere o comunicado, adiantando que “as injúrias são o principal tipo de notificação, representando cerca de 80% do total”.

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“No tempo da antiga senhora o Orçamento sempre esteve equilibrado, só que o povo estava na miséria”, diz Manuela Ferreira Leite

As jornadas parlamentares do PSD acontecem na semana em que se vota o OE2020 na generalidade. Ainda esta terça-feira, Rui Rio anuncia o sentido de voto.

A antiga presidente do PSD criticou esta terça-feira o Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) por estar centrado no equilíbrio das contas públicas e não apostar na recuperação dos serviços públicos nem na redução da carga fiscal, essenciais para o crescimento económico. “No tempo da antiga senhora o Orçamento sempre esteve equilibrado, só que o povo estava na miséria”, disse Manuela Ferreira Leite.

A ex-ministra das Finanças do Governo do PSD liderado por Durão Barroso falava nas jornadas parlamentares do PSD que acontecem na semana em que se vota o OE2020 na generalidade. Ainda esta terça-feira, o líder do PSD vai anunciar o sentido de voto.

Ferreira Leite não deixou uma sugestão de sentido voto ao presidente do PSD que está presente nas jornadas que decorrem ao longo de todo o dia, mas o seu discurso crítico sobre a proposta do Governo que vai a votos na sexta-feira sinaliza que poderá defender o voto contra.

O OE2020 prevê uma taxa de crescimento do PIB de 1,9% este ano, estabilizando face ao ano passado, e um excedente orçamental de 0,2% do PIB. O equilíbrio das contas públicas é, segundo Mário Centeno, o primeiro desígnio do OE2020.

A ex-líder social-democrata considerou que uma “política orçamental não pode de forma alguma ser avaliada pelo défice. É evidente que é algo muito relevante, mas a sua correção não pode ser feita sem que se avalie as consequências“.

Uma das consequências é para a ex-ministra das Finanças a situação em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e deixou uma questão no ar perante os deputados do PSD que participam nas jornadas.

“Qual é argumento para não se lançar mão do SNS?”, questionou a antiga presidente do PSD que desvalorizou o anúncio feito pelo Governo de um reforço da dotação orçamental para o SNS de mais de 900 milhões de euros, por não conhecer os objetivos.

A ex-ministra defendeu que a única forma de baixar o défice de uma forma saudável é através de políticas de crescimento económico que não encontra no OE2020 e considerou que a forma que o Governo encontrou de corrigir o saldo orçamental é como fazer uma “operação sem anestesia”.

“Sem crescimento económico o objetivo do equilíbrio das contas públicas será posto em causa no primeiro dia em que houver alguma crise”, atirou.

Além de Manuela Ferreira Leite, participou também nas jornadas parlamentares um dos autores do programa económico do PSD. Neste OE, “já não há consolidação orçamental”, disse Joaquim Miranda Sarmento, acrescentando que foi bom o PS ter mudado de opinião e se ter centrado na correção das contas públicas.

Miranda Sarmento lembrou depois o que seria o OE2020 se o PSD tivesse vencido as eleições de outubro passado. Haveria uma redução do IVA da eletricidade e do IRS, o que teria um impacto de 500 milhões de euros, que seria compensado por um aumento de apenas 1,5% nos consumos intermédios.

“Teríamos o mesmo saldo nominal, mas com menos despesa em percentagem do PIB para poder financiar menos carga fiscal”, disse Miranda Sarmento que defendeu de seguida o voto contra do PSD no OE.

(Notícia atualizada)

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Sem tempo para entregar os documentos no banco?

  • BRANDS' ECO
  • 7 Janeiro 2020

Se quer evitar filas de espera no banco ou similar, há um serviço que deve conhecer.

A Expresso Eats é uma jovem empresa de entregas ao domicílio, pertencente ao grupo Expresso Volume, e que quer operar em todo o país.

Além de entregar refeições em casa, encomendadas a partir do site ou da app móvel, inclui ainda outros serviços, tais como levantamento e entrega de documentos em bancos, repartições de finanças e similares; pagamento de serviços (água, eletricidade, gás, telecomunicações, etc); levantamento e entrega de encomendas ou medicamentos. Para além disso, a Expresso Eats também faz por si as compras em supermercados ou hipermercados.

Tudo isto sem ter de sair de casa. Basta aceder ao site ou aplicação móvel para fazer o pedido do serviço, em segurança e a preços convidativos.

Sedeada em Cantanhede, a Expresso Eats está a expandir a nível nacional, estando prevista operar em breve também em Braga, Porto, Aveiro, S. João da Madeira, Coimbra e Leiria.

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Número de passageiros transportados pela TAP sobe 8,2% para 17 milhões em 2019

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2020

O número de passageiros transportados pela TAP em 2019 subiu 8,2% para mais de 17 milhões, o que representa um "novo recorde absoluto" para a companhia de aviação.

O número de passageiros transportados pela TAP em 2019 subiu 8,2% para mais de 17 milhões em relação ao ano anterior, tratando-se de um “novo recorde absoluto”, informou esta terça-feira a companhia aérea em comunicado.

Na nota divulgada, a TAP adianta que transportou no ano de 2019 um total de 17,05 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 1,29 milhões de passageiros, traduzindo-se num crescimento de tráfego de 8,2% face ao ano anterior.

Em dezembro, a companhia transportou 1,3 milhões de passageiros, o que é também um “novo recorde histórico para este mês, e cresceu 14% face a dezembro de 2018”, refere.

Já a taxa de ocupação dos voos da TAP foi de 80,1%, acrescenta a empresa.

“Os indicadores de tráfego da TAP registaram uma evolução muito positiva nos últimos meses do ano, após um primeiro trimestre com sinais de abrandamento, o que permitiu encerrar 2019 com crescimento em todos os principais indicadores”, resume a companhia liderada por Antonoaldo Neves.

No primeiro trimestre de 2019, a TAP transportou 3,4 milhões de passageiros, o que constituiu um decréscimo de 0,3% em relação ao ano anterior, adianta, referindo que no final do primeiro semestre tinha transportado um acumulado de 7,9 milhões de passageiros, um crescimento de 4,8% face ao período homólogo de 2018.

Depois, com um total acumulado de 13 milhões até final do terceiro trimestre, a recuperação do tráfego cresceu para 7,2% face ao período homólogo do ano antecedente.

“Este crescimento sustentado da TAP é possível pela total renovação da frota, aumento da oferta, diversificação de rotas e de mercados, com destaque para a consolidação da aposta na América do Norte, e pelas práticas comerciais cada vez mais competitivas”, justifica a companhia aérea no comunicado.

Em 2019, a TAP lançou novos voos para Washington, San Francisco, Chicago, Telavive, Dublin, Tenerife, Nápoles, Conakry e Banjul, todos com partida de Lisboa, e do Porto para Bruxelas e Munique, aumentando ainda o número de frequências em muitas das rotas que já operava.

Os acionistas do grupo TAP (TAP, SGPS) são públicos e privados, sendo que 50% está nas mãos da Parpública, sociedade que detém as participações do Estado, e 45% do capital é do consórcio Atlantic Gateway, detido por Humberto Pedrosa, do grupo Barraqueiro, e pelo empresário David Neeleman, com interesses no setor da aviação, incluindo na companhia Azul.

Os restantes 5% do capital estão nas mãos de uma minoria de acionistas, como os trabalhadores do grupo.

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Isabel dos Santos acusa João Lourenço de fechar contratos sem concurso público

  • ECO
  • 7 Janeiro 2020

A empresária Isabel dos Santos acusou o Presidente angolano João Lourenço de escolher de forma "seletiva" no combate à corrupção.

Isabel dos Santos acusou o Presidente angolano, João Lourenço, de fechar vários contratos sem concurso público e de escolher de forma “seletiva” no combate à corrupção, depois de ser eleito, para suportar a sua campanha. A empresária angolana refutou também as acusações feitas contra si no Tribunal de Luanda, que levaram ao arresto das suas contas e bens.

“Ele criticou o Presidente Dos Santos por contratos sem licitações, mas desde 2017 até agora, o Presidente João Lourenço tem problemas com mais de 50 contratos no valor superior de três mil milhões de dólares sem licitação”, disse a empresária, em entrevista ao jornal Voz da América (acesso livre).

A empresária angolana referiu também que João Lourenço decidiu que uma família devia ser condenada por tudo o que se passou no país. “O Presidente João Lourenço fez uma escolha seletiva para a sua luta contra a corrupção. Eu apoio o combate à corrupção, mas o que condeno é a forma seletiva que escolheu apenas para suportar a sua campanha”, atirou.

Isabel dos Santos defendeu assim que a decisão do Tribunal Providencial de Angola de congelar os seus bens e contas se inseria na agenda da campanha para a eleição do Presidente do MPLA, que irá ocorrer nos próximos 12 meses. A empresária aproveitou também para rejeitar as acusações feitas pelo tribunal, alertando que milhares de pessoas podem perder o emprego.

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Goldman Sachs vê EDP a subir dividendos novamente. E a reforçar na EDP Renováveis

A EDP acabou de vender seis barragens no Douro por 2,2 mil milhões. Depois deste negócio, o Goldman Sachs vê elétrica portuguesa com margem para subir dividendos e a reforçar na EDP Renováveis.

Depois da venda das barragens no Douro no final do ano passado, por cerca de 2,2 mil milhões de euros, a EDP tem margem para voltar a aumentar os dividendos e para reforçar a sua posição na EDP Renováveis, dizem os analistas do Goldman Sachs em duas notas de investimento separadas a que o ECO teve acesso e onde recomendam a compra dos dois títulos.

Em relação à EDP EDP 0,26% , o banco de investimento americano atribui um preço alvo de 4,40 euros, abaixo da anterior avaliação de 4,50 euros. Ainda assim, apesar da redução do preço alvo, a EDP continua a apresentar um potencial de valorização de quase 15% face à cotação da passada sexta-feira.

Para a EDP Renováveis EDPR 0,36% , detida em cerca de 83% pela casa-mãe EDP, os analistas do Goldman melhoraram a avaliação dos títulos dos 11,00 euros para os 11,30 euros, antevendo ganhos na casa dos 10% nos próximos 12 meses.

As novas avaliações do Goldman Sachs para as duas elétricas portuguesas surgem depois de a EDP ter fechado a venda de seis barragens no Douro a um consórcio liderado pela Engie, num negócio avaliado em 2,2 mil milhões de euros e que se encontra à espera das autorizações regulatórias para que se concretize. A EDP fechou o ano de 2019 com uma valorização anual de 26,73%, enquanto a EDP Renováveis acumulou ganhos de 35% ao longo dos 12 meses. As subidas podem não ficar por aqui e, por isso, o banco recomenda comprar os dois títulos portugueses.

Segundo o banco, a EDP poderá agora voltar a aumentar os dividendos — atualmente distribui um dividendo de 0,19 euros por ação. “Estimamos que — em 2021 — o crescimento dos resultados permitam à EDP começar a aumentar o dividendo por ação outra vez; a aprovação da venda dos ativos hídricos poderá acelerar este cenário, dependendo da extensão do crescimento do capex. Atualmente estimamos que a EDP distribua cerca de 25% da sua capitalização bolsista durante 2020-2024”, escrevem os analistas do Goldman Sachs.

EDP perde em Lisboa

Também na sequência da alienação dos ativos hídricos no Norte de Portugal, o Goldman Sachs acredita que a reestruturação em curso do portefólio da EDP poderá levar a companhia liderada por António Mexia a reforçar a sua posição na EDP Renováveis, isto depois da Oferta Pública de Aquisição (OPA) falhada em 2017. Isto seria benéfico para os acionistas de ambas as elétricas.

“Acreditamos que a reestruturação do portefólio em curso na EDP poderá envolver a EDP Renováveis, tendo em conta o foco da administração na reestruturação do portefólio e o contexto da OPA de 2017 para os acionistas minoritários”, sublinha o banco americano na nota sobre a EDP Renováveis.

“Uma movimentação como esta seria benéfica para a EDP, dado que: 1) aumentaria a exposição da EDP às atividades eólicas e solares que estão em rápido crescimento; 2) aumentaria o valor patrimonial da ação criado pela adição de MW da EDP ao reduzir/eliminar o “vazamento minoritário”; e 3) melhoraria as métricas de cash flow/crédito da empresa”, referem os analistas do Goldman.

“Para os acionistas da EDP Renováveis, acreditamos que qualquer reestruturação que leve a uma exposição direta à EDP iria dar-lhes exposição a uma ação mais líquida e com taxa de retorno de dividendos mais elevada“, acrescentam.

De acordo com as projeções do banco, a EDP terá registado um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 3.567,2 milhões de euros em 2019, um aumento de 7,5% face a 2018. Quanto à EDP Renováveis, o EBITDA da empresa liderada por Manso Neto terá subido 26% para os 1.641,8 milhões de euros.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Exportações fracas atiram produção automóvel alemã para mínimos de 23 anos

  • ECO
  • 7 Janeiro 2020

Embora o país seja reconhecido como potência mundial na produção automóvel, as preocupações com a poluição, os conflitos comerciais e as economias em desaceleração pesaram na procura.

A produção automóvel alemã está em mínimos de 23 anos, um desempenho que se deve às fracas exportações, diz a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Este cenário acontece numa altura em que a economia da Alemanha está a ser prejudicada pelas tensões comerciais, com os maiores fabricantes a produzirem números bastante baixos de automóveis.

É preciso recuar quase um quarto de século para encontrar níveis de produção automóvel tão fracos como agora. Fabricantes como a Volkswagen, BMW e Daimler produziram 4,66 milhões de veículos nas fábricas alemãs no ano passado, o número mais baixo desde 1996. De acordo com a Bloomberg, assistiu-se a uma queda de 9%, resultado da fraca procura por parte dos mercados internacionais.

Mas, para este ano, a indústria espera também tempos difíceis. A VDA – Associação Alemã da Indústria Automóvel estima que as entregas mundiais de automóveis caiam para 78,9 milhões de veículos, face aos 80,1 milhões entregues em 2019. Esta podem ser más notícias para as subsidiárias das empresas alemãs em Portugal, como a Autoeuropa (que, em 2019, registou novos recordes de produção) ou a Continental, assim como as empresas que fornecem peças para a indústria automóvel.

Embora a Alemanha seja reconhecida como uma potência mundial na produção automóvel, a verdade é que as preocupações com a poluiçãointensificadas pelo escândalo do dieselgate –, os conflitos comerciais e as economias em desaceleração pesaram na procura, diz a agência de notícias. A Daimler, a Volkswagen e a fornecedora de peças Continental estão mesmo a cortar nos postos de trabalho para reduzir os custos.

Ao mesmo tempo, o setor precisa de gastar milhares de milhões de euros para desenvolver veículos mais sustentáveis, recursos autónomos e combater o aparecimento de empresas de partilha de viagens, como a Uber, que tem um valor de mercado equivalente ao da Daimler. Este cenário traz também consequências para Portugal, uma vez que cá, em Palmela, está instalada a fábrica de uma subsidiária da Volkswagen — a Autoeuropa.

Em termos de mercado interno, este cresceu 5% no ano passado, depois de os compradores terem adquirido 3,6 milhões de automóveis, o número mais elevado desde 2009, segundo a VDA, citada pela Bloomberg. No entanto, a entidade acredita que o mercado vai contrair-se este ano, prevendo que as perdas dos postos de trabalho se irão acentuar devido à transição para veículos elétricos, que requerem menos peças e menos trabalho.

Recentemente, a Alemanha voltou a liderar o mercado de veículos elétricos da Europa — uma distinção que lhe tinha sido retirada pela Noruega –, vendendo 63.281 automóveis no ano passado, de acordo com os dados da Autoridade Federal dos Transportes da Alemanha (KBA).

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