Sonae fecha acordo de fusão da SportZone com a JD Sprinter

O memorando de entendimento já tinha assinado em março. Agora foi dado o ok final. Grupo ibérico vai passar a ser o segundo maior na área da venda a retalho de artigos de desporto.

O acordo está fechado e a fusão vai avançar. A JD Sports e a JD Sprinter Holdings, duas lojas de retalho britânico, e a Sport Zone vão fundir os negócios na Península Ibérica. O memorando de entendimento já tinha sido assinado em março, mas esta manhã foi enviado um comunicado ao mercado a anunciar que o acordo estava concluído.

“A Sonae – SGPS, SA SON 2,81% vem pelo presente informar que, na sequência do Memorando de Entendimento anunciado em março de 2017, chegou, através de uma das suas subsidiárias, a Sonae MC Modelo Continente SGPS, S.A., a um acordo com a JD Sports Fashion Plc, a Balaiko Firaja Invest S.L. e a JD Sprinter Holdings 2010, S.L. (JD Sprinter), que prevê a combinação da JD Sprinter e da Sport Zone, essencialmente nos mesmos termos que os previamente anunciados ao mercado”.

Ora estes termos ditam que as britânicas JD Sprinter e JD Group vão ser acionistas do novo grupo juntamente com a Sonae, com participações de 20%, 50% e 30%, respetivamente. O grupo ibérico vai passar a ser o segundo maior na área da venda a retalho de artigos de desporto, e vai ter um volume de negócios agregado superior a 450 milhões de euros. A fusão das empresas resulta na criação de uma rede com 287 lojas, 191 em Espanha e 96 em Portugal.

O objetivo, com esta fusão, é ganhar economias de escala, assegurar uma melhor rentabilidade do negócio e beneficiar do know how de cada um dos acionistas.

Em março, quando foi anunciada a assinatura do memorando o mercado reagiu bem, com as ações do grupo a valorizar e os analistas a sublinharem que o acordo era positivo porque ia potenciar os lucros da retalhista. A Sonae troca um negócio com uma avaliação negativa “por 30% numa operação que poderá valer 450 milhões de euros”, mostrando que a administração da cotada portuguesa está “disposta a adotar ações mais decisivas para dar a volta aos resultados do negócio não-alimentar”, disse na altura um analista do Haitong.

Esta manhã não é diferente. A retalhista de Paulo Azevedo abriu o dia a cotar 0,42% para os 0,964 cêntimos. Já hoje o Haitong refere que a confirmação da operação tem um impacto “neutral” sobre o título, referindo que “o fecho do acordo vem em linha com os prazos previstos pela empresa [Sonae] e que os termos finais são genericamente os mesmos que tinham sido revelados em março”. Ainda assim o banco de investimento considera que esta “transação é decisiva para o negócio de desporto da Sonae”.

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Central de biomassa em Mangualde vai custar 54 milhões de euros

  • ECO e Lusa
  • 14 Julho 2017

O grupo Sonae vai instalar uma central de biomassa no concelho de Mangualde, num investimento global de 54 milhões de euros.

Não uma, mas duas. No espaço de uma semana, o país vê lançadas duas centrais de biomassa. A primeira em Viseu. A segunda em Mangualde.

Desta feita é o grupo Sonae que vai instalar a central, num investimento global de 54 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira a Câmara Municipal. Em comunicado, o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, explica que o investimento visa “maximizar a utilização eficiente dos recursos naturais”.

“A central permitirá a criação de outras empresas no setor da recolha dos recursos florestais, tratando-se de um investimento que vai permitir produzir melhor eletricidade, fomentar o ordenamento do território e criar empregos indiretos”, acrescentou.

"A central permitirá a criação de outras empresas no setor da recolha dos recursos florestais, tratando-se de um investimento que vai permitir produzir melhor eletricidade, fomentar o ordenamento do território e criar empregos indiretos.”

João Azevedo

Presidente da Câmara de Mangualde

De acordo com o autarca, este é “um projeto a andar e não algo virtual”, que visa abastecer a própria unidade fabril do Grupo Sonae, já instalada no concelho – a Sonae Arauco -, “tornando-a mais competitiva e autossuficiente”. “É primordial para o concelho dispor de uma unidade com a capacidade de fazer um investimento tão importante. A central termoelétrica a biomassa florestal poderá injetar até 12 MVA de energia elétrica na rede pública”, evidenciou.

Na nota do município, pode ainda ler-se que este investimento engloba a engenharia, projeto e construção de uma caldeira de biomassa de última geração, com 90 MegaWatts (MW) de potência de combustão, equivalente a 266 mil toneladas biomassa por ano, que utilizará como combustível biomassa florestal residual. Uma capacidade bastante superior face à central que vai nascer em Viseu que terá uma potência instalada de 15 MW e uma necessidade anual de resíduos florestais de 140 mil toneladas.

“Ao associar a utilização da biomassa residual à utilização da fibra virgem no processo industrial, e permitindo a utilização completa do recurso disponível, a utilização da biomassa é mais rentável e permite aplicações mais nobres. Também ao combinar a produção de energia térmica e elétrica, se maximiza o rendimento global do processo de geração de energia”, refere.

Outro benefício da instalação desta central no concelho “é o investimento numa indústria fortemente exportadora”, que “pode contribuir para a criação de postos de trabalho diretos e indiretos”.

Recorde-se que o Governo tinha já atribuído quatro licenças de produção — Viseu, Famalicão, Fundão e Porto de Mós –, mas em julho o Executivo anunciou que deu luz verde a quatro novas centrais elétricas de biomassa florestal, a instalar nos concelhos de Vila Velha de Ródão, Mangualde, Figueira da Foz e Famalicão, representando um investimento de cerca de 185 milhões de euros.

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Sonae Indústria agrupa ações no final do mês

Operação de "reverse stock split" produz efeitos na sessão do dia 31 de julho, quando cada novo título passará a englobar 250 ações antigas.

A Sonae Indústria vai reagrupar 250 ações num só título no dia 31 de julho, anunciou a empresa em comunicado enviado ao mercado. Cada título vale atualmente 0,0095 euros. Ou seja, com o reverse stock split cada nova ação passaria a valer 2,375 euros caso se fosse processado hoje.

São mais de 11 mil milhões de títulos da Sonae Indústria que vão ser reagrupados. Depois da operação, a Sonae Indústria passará a contar com aproximadamente 45,4 milhões de novas ações.

A empresa refere que os acionistas não têm de tomar qualquer iniciativa no âmbito desta operação. Ainda assim, terão até ao dia 28 de julho a oportunidade de compor os seus lotes de ação se quiser evitar que lhe sobrem ações após o reverse stock split, “através da aquisição ou alienação de ações, para obtenção de um número total de ações que seja múltiplo de 250”, segundo a informação prestada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Se após o agrupamento de ações ainda sobrarem títulos, a Sonae Indústria paga um contrapartida de 0,0079 euros, um preço que corresponde à cotação média ponderada das ações da empresa nos últimos seis meses.

Como é normal nestas operações, os custos inerentes a esta operação ficam a cargo do emitente, neste caso da Sonae Indústria.

As ações da Sonae Indústria encerraram inalteradas nos 0,0095 euros esta quinta-feira. A cotada que faz parte do conglomerado da família Azevedo (que inclui ainda Sonae SGPS, Sonae Capital, entre outras sociedades) tem uma avaliação de mercado de 107,8 milhões de euros.

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Nos entra para a lista de “balas de prata” do Haitong

Da lista de ações ibéricas preferidas pelo Haitong continuam a fazer parte a Sonae e os CTT. Fora da lista passou a estar a Corticeira Amorim.

O Haitong atualizou a sua lista de títulos ibéricos preferidos, onde a entrada da Nos e a saída da Corticeira Amorim são as principais novidades. A telecom passa assim a acompanhar as portuguesas Sonae e os CTT na lista das seis “balas de prata” ibéricas do banco de investimento.

Naquela que é a 23ª revisão das suas “balas de prata” ibéricas, a empresa liderada por Miguel Almeida é, entre o conjunto de cotadas ibéricas preferidas que, também inclui as espanholas Ebro Foods, Hispania e Indra, aquela que apresenta o maior potencial de valorização. O banco de investimento atribui às ações da Nos um preço-alvo de 7,10 euros, o que corresponde a um potencial de subida de 35% face à atual cotação.

No research divulgado nesta quinta-feira, ainda antes da abertura do mercado, o Haitong começa por dizer que a Nos apresenta um desempenho 17% aquém do PSI-20, explicando que este deverá ter resultado em parte de algum desapontamento e “queda de confiança” que surgiu junto dos investidores pelo facto de esta não ter realizado o Dia do Investidor, evento em que as empresas dão conta da sua atualização de estratégias. O Haitong diz agora que “desempenho operacional é a chave para recuperar a confiança” dos investidores. O Haitong justifica assim a entrada da Nos na lista de “balas de prata”, com os resultados do primeiro trimestre do ano que acredita “foram um passo na direção certa”, antecipando para o segundo trimestre uma “consolidação desse caminho”, apoiada na melhoria das receitas e do EBITDA.

No caso da Sonae, o Haitong justifica a manutenção no seu ranking de preferidas não só por considerar que o título apresenta uma avaliação atrativa, como antecipa ainda para este ano melhorias de rentabilidade no segmento do retalho não alimentar. Essas melhorias são esperadas ao nível das unidades de produtos eletrónicos (Worten), de artigos de moda e de desporto (Sport Zone), mas também na recuperação do EBITDA do segmento dos supermercados que integram a Sonae MC. O preço-alvo atribuído pelo Haitong às ações da Sonae é de 0,95 euros, o que corresponde a um potencial de subida de 24%.

O banco de investimento diz ainda que o principal motor para o título está nos resultados que serão apresentados pela retalhista a 24 de agosto. “Esperamos ver mais evidencias da recuperação do EBITDA da MC [retalho alimentar], bem como de recuperação gradual da SR [retalho não alimentar], com a Sonae provavelmente a continuar a beneficiar de um ambiente de consumo muito favorável na Península Ibérica”, diz o Haitong.

Já o CTT é o título entre os eleitos do Haitong que apresenta o potencial de valorização mais curto (21%, para um target de 6,50 euros), apesar de o banco de investimento salientar que este tem sido “penalizado em excesso devido ao fraco desempenho dos resultados de 2016″, tendência que antecipa “pode ser revertida em 2017“, com a ajuda do aumento dos preços do correio. “Vemos os CTT como um título valioso, com um dividend yield estimado para 2017 de cerca de 9%, que está bastante acima dos pares”, refere o Haitong.

As ações das três cotadas que integram a lista de títulos ibéricos preferidos do Haitong seguem em forte alta nesta sessão, com destaque particular para a Nos. As ações da cotada liderada por Miguel Almeida avançam 1,82%, para os 5,38 euros. Já os títulos da Sonae ganham 1,75%, para os 99 cêntimos, enquanto os dos CTT somam 1,42%, para os 5,5 euros.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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BPI: PIB vai crescer 2,5%. Investidores devem apostar na Sonae

O crescimento da economia portuguesa cria boas oportunidades para quem está à procura de investimento. Há, neste cenário, uma cotada que se destaca: a Sonae, diz o BPI.

A economia portuguesa está a crescer. E ainda vai crescer mais: 2,5% em 2017. Um cenário positivo que cria boas oportunidades para quem quer investir no mercado acionista ibérico. A conclusão é do BPI. Esta melhoria do cenário económico acaba por beneficiar uma das empresas mais expostas ao mercado nacional: a Sonae, a dona do Continente. A empresa liderada por Paulo Azevedo substitui assim a EDP na lista das preferidas do BPI.

“Em Portugal, o crescimento económico e a consolidação das contas públicas excederam as expectativas: o PIB cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2017, o aumento mais acentuado desde o final de 2007″, destacam os analistas do BPI, que projetam uma expansão de 2,5% no total do ano, “graças ao investimento e exportações”. A estimativa anterior era de um crescimento de 1,5%.

Este crescimento beneficia claramente as empresas mais expostas ao mercado doméstico, como é o caso da Sonae. “A Sonae está altamente exposta a Portugal (mais de 90% das vendas), onde as tendências positivas a nível do consumo, imobiliário e turismo devem continuar a influenciar os resultados da empresa”, afirmam os analistas do BPI.

A Sonae está altamente exposta a Portugal (mais de 90% das vendas), onde as tendências positivas a nível do consumo, imobiliário e turismo devem continuar a influenciar os resultados da empresa.

Analistas do BPI

O BPI refere ainda que as ações da Sonae “têm reagido bem à melhoria dos resultados, reestruturação [da empresa] e aumento da confiança no país“. Para os títulos desta cotada, o banco atribui uma recomendação de comprar e um preço-alvo de 1,30 euros. Os títulos estão a cotar nos 0,98 euros, pelo que o potencial de subida é de 32%. No cabaz estão também a ACS, Cellnex, Ferrovial, Fluidra, NH Hotel Group, Sabadell, Zardoya Otis, Ebro Foods.

O otimismo em torno do impacto positivo que o crescimento económico terá na Sonae acabou mesmo por levar o BPI a substituir a EDP pela Sonae na lista das suas preferidas. A energética — cuja recomendação caiu de comprar para neutral e o preço-alvo manteve-se nos 3,70 euros — está a cumprir a sua estratégia, mas as margens “saturadas” na Península Ibérica e a perceção de risco em torno da regulação poderão pressionar a EDP no curto prazo, afirmam os analistas.

A Sonae lidera a lista das preferidas, mas há outras cotadas que se destacam. É o caso da Impresa. O BPI atribui uma recomendação de comprar e um preço-alvo de 45 cêntimos. Os analistas salientam o crescimento das receitas, processo de reestruturação na SIC e ainda redução dos custos. Mas o banco também destaca os CTT devido ao crescimento económico, mas também ao comportamento dos juros da dívida nacional.

Se a Impresa e os CTT são apresentados como runners-up, ou seja, cotadas que podem vir a entrar no cabaz das eleitas do banco no mercado ibérico, a Nos surge como a única cotada apontada como underperformer. A explicação para a visão negativa sobre a empresa liderada por Miguel Almeida está na concorrência que existe no setor, nomeadamente tendo em conta a corrida aos conteúdos.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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AdC multa EDP e Sonae em 38,3 milhões. Elétrica avança para tribunal

A Autoridade da Concorrência multou a EDP e a Sonae por práticas anti-concorrências na campanha comercial "Plano EDP Continente", que decorreu em 2012. Ambas as empresas contestam decisão.

A Autoridade da Concorrência (AdC) condenou várias empresas do grupo EDP e da Sonae ao pagamento de coimas no valor de 38,3 milhões de euros pela realização de um pacto de não-concorrência, no âmbito da parceira criada com a campanha comercial “Plano EDP Continente”, que decorreu em 2012.

Argumenta a AdC que “por força do referido pacto, a EDP e a Sonae comprometeram-se a não entrar nos respetivos mercados, nomeadamente, vinculando a Sonae a não concorrer na comercialização de energia elétrica, em Portugal continental, pelo período de dois anos”.

Em reação, tanto a EDP como a Sonae já vieram contestar a decisão divulgada esta sexta-feira para autoridade responsável pela defesa da concorrência no mercado.

“A decisão da AdC e os respetivos fundamentos encontram-se em análise pelo Grupo EDP, que não deixará de se socorrer dos meios legais ao seu dispor para salvaguardar os seus direitos, salientando-se desde já que a mesma será objeto de recurso junto do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão pela clamorosa injustiça que representa, conjugada com os graves erros que lhe estão subjacentes”, adiantou a elétrica liderada por António Mexia.

Do lado da Sonae é salientada a segurança absoluta de que as suas participadas não adotaram “qualquer comportamento ilícito ou minimamente censurável face às leis da concorrência ou quaisquer outras, e, antes pelo contrário, ter dado um impulso significativo à concorrência no setor elétrico e à transferência de valor para os consumidores”

A Lei da Concorrência proíbe expressamente os acordos entre empresas que, tendo por objeto restringir, de forma sensível, a concorrência no todo ou em parte do mercado nacional têm, pela sua própria natureza, um elevado potencial em termos de efeitos negativos, reduzindo o bem-estar dos consumidores e prejudicando a competitividade das empresas e a economia como um todo.

"Por força do referido pacto, a EDP e a Sonae comprometeram-se a não entrar nos respetivos mercados, nomeadamente, vinculando a Sonae a não concorrer na comercialização de energia elétrica, em Portugal continental, pelo período de dois anos.”

Autoridade da Concorrência

Comunicado

A AdC explica que o processo teve origem em denúncias de consumidores, tendo a prática ocorrido no contexto da liberalização da comercialização de energia elétrica e de gás natural em Portugal, “momento de particular importância para a concorrência no setor”, sublinha a entidade liderada por Margarida Matos Rosa.

O grosso da multa é aplicado ao grupo EDP. A EDP Comercial é multada em 25,8 milhões de euros e a EDP é multada em 2,9 milhões. Do lado da Sonae, a Sonae Investimentos e o Modelo Continente Hipermercados recebem coimas de 2,8 milhões e 6,8 milhões, respetivamente. A Sonae MC também foi condenada pela prática da infração, mas não foi possível fixar coima em virtude da inexistência de volume de negócios.

(Notícia atualizada às 16h49)

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CTT voltam às balas de prata do Haitong, sai a Nos

Em sentido contrário, operadora Nos abandona lista das eleitas do Haitong para o segundo trimestre.

Os CTT estão de volta às balas de prata do Haitong para o segundo trimestre, com as ações dos correios postais a apresentarem-se com uma “valorização apelativa” depois de um mau desempenho desde o início do ano. O banco postal é um desafio mas as ações apresentam uma cotação “apelativa” face ao potencial de recuperação em 2017. Da lista das eleitas da casa de investimento sai a Nos, que foi um tiro ao lado depois de perdas de 4% no primeiro trimestre.

São seis as balas de prata do Haitong para os próximos meses. Acciona, Euskatel e Indra em Espanha. Corticeira Amorim, Sonae e CTT em Portugal. Do lado nacional, a novidade da lista são os CTT, que aquela casa de investimento acredita que pode valorizar 40% até aos 7,10 euros. Repetem Corticeira Amorim e Sonae.

“Pensamos que tem sido penalizada por causa do mau momento no quarto trimestre de 2016 que pode ser revertido em 2017 com a recuperação da unidade Express & Parcels e aumentos nos preços dos correios. Vemos os CTT como um valor com uma dividend yield de aproximadamente 10% e a transacionar abaixo dos pares”, justificam os analistas do Haitong.

Sobre o banco postal dos CTT, o Haitong considera que “vai trazer desafios adicionais em termos de avaliação” da ação, “mas por agora estamos a assumir que o banco vai ser lucrativo e, por isso, temos uma avaliação positiva sobre o banco (54 milhões de euros).

CTT sobem 0,5%

Permanecem no cabaz do Haitong a Corticeira Amorim e a Sonae. Para o ex-Besi, há um potencial de valorização nas duas cotadas nacionais de 12% e 18%, respetivamente. Sobre a Corticeira, a líder mundial na produção de rolhas de cortiça está a gozar de um bom momento com a conquista de quota de mercado, o aumento da produção de vinho e com o regresso à cortiça como material preferido para as rolhas das garrafas de vinho.

“A unidade de rolhas de cortiça vai ter um novo ano de crescimento à medida que vai ganhando quota de mercado e os fundamentais da indústria do vinho deverão continuar a ajudar. Pensamos também que os revestimentos de chão e parede deverão observar um novo ano de recuperação, com a esta unidade a tentar alcançar níveis de EBITDA de 2013/2014, antes do impacto da crise no mercado russo”, diz o Haitong.

Quanto à retalhista dona do Continente, há otimismo depois de a Sonae ter fechado um acordo de fusão da SportZone com duas retalhistas britânicas que vai criar a segunda maior loja de artigos de desporto na Península Ibérica.

“Vemos o recente memorando de entendimento com a JD Sports como potencialmente game changer para a SportZone e com uma leitura positiva da sua unidade não-alimentar, que tem dado perdas. A Sonae demonstrou claramente que está disposta a tomar medidas mais decisivas se necessárias para inverter os seus formatos mais fracos e pensamos que isso tem implicações positivas para as expectativas de resultados”, refere o Haitong.

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Salário de Paulo Azevedo com corte de 30% na Sonae

Presidente executivo da Sonae recebeu mais de 600 mil euros em 2016, apesar do corte de 30% da sua remuneração.

A remuneração atribuída a Paulo Azevedo sofreu um corte de 30% em 2016, permitindo à Sonae reduzir os encargos com salários e prémios aos gestores executivos e não executivos para um total de 1,67 milhões de euros.

Azevedo, um dos dois presidentes executivos da Sonae, recebeu 622,8 mil euros no ano passado, 29,75% abaixo dos 886,5 mil euros de remuneração auferida em 2015. Já Ângelo Paupério, o outro CEO da retalhista, teve um aumento de 4%, recebendo 684,6 mil euros.

Entre administradores executivos e não executivos, a Sonae registou encargos de 1,668 milhões de euros apenas com salários e prémios de desempenho, uma fatura que baixou 14% face ao ano anterior.

No comunicado sobre o Governo da Sociedade publicado esta quarta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Sonae indica que a redução da remuneração reflete antecipadamente o compromisso assumido com a Sonae.

A Sonae registou uma subida de 22,7% dos lucros em 2016, para os 215 milhões de euros, superando as estimativas dos analistas.

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Acionistas da Sonae Indústria chamados a converter 250 ações numa só

A Sonae Indústria vai reduzir o número de ações de mais de 11 mil milhões para 45 milhões de ações. O CFO da empresa nega que esteja em curso um aumento de capital.

A Sonae Indústria está a propor aos seus acionistas reduzirem o número de ações que detém mantendo o seu valor. A administração propõe uma ação nova por cada 250 títulos detidos atualmente. Chris Lawrie, administrador delegado e CFO da Sonae Indústria, explicou esta manhã durante a conferência de imprensa que teve lugar na sede da empresa na Maia, que o “objetivo é que o preço das ações esteja mais alinhado com o valor das demais ações na bolsa portuguesa”.

O preço médio das ações admitidas na Euronext Lisbon é de 2,9 euros por ação e as ações da Sonae Indústria estavam a ser negociadas a 0,0081 euros por ação. Com a operação as ações deverão atingir o valor dos 2,025 euros por ação.

O CFO da Sonae Indústria destaca ainda: “Tínhamos 11,2 mil milhões de ações e com a operação de reverse stock split ficaremos com 45 milhões de ações, um valor bastante mais razoável”.

Paralelamente à operação de reverse stock split a Sonae Indústria vai propor, em assembleia geral de acionistas, a redução do capital social da empresa.

Chris Lawrie frisa que “havia a ideia no mercado que a Sonae Indústria ia proceder a um aumento de capital o que não corresponde à realidade”. Chris garante que irão “proceder a uma redução significativa do capital social que neste momento é de 812 milhões de euros”. Para o CFO do grupo “esta operação terá um impacto neutro no valor do mercado das ações”.

Chris Lawrie explicou ainda que a operação de diminuição do capital social resulta do facto de a administração ter “decidido registar nas contas consolidadas o valor resultante da participação da parceria com a Arauco de 195,9 milhões de euros, o que gerou uma mais-valia de 38,7 milhões de euros”. Isto, acrescenta, “teve impacto nas contas individuais do grupo uma vez que o resultado líquido foi negativamente afetado por reconhecer uma imparidade com o investimento da Sonae Arauco, ora esta imparidade tem impacto nos fundos próprios”.

Como a empresa sofreu uma transformação estratégica em 2016, o momento é “oportuno para “fazer” a limpeza do balanço que durante muitos anos registou resultados negativos”.

Sonae Industria quer penetrar no mercado dos Estados Unidos

A operação de diminuição de capital e de reverse stock split foi comunicada ao mercado no mesmo dia em que se ficou a saber que a Sonae Indústria voltou a resultados líquidos positivos (11 milhões de euros) o que não acontecia desde 2007.

Chris Lawrie garantiu durante a conferência de imprensa que a Sonae Indústria quer aumentar a penetração no mercado norte-americano. O objetivo é aumentar a quota de mercado em produtos de maior valor acrescentado, sobretudo nos novos produtos de papel melamínico.

As “exportações para os Estados Unidos acontecem a partir do Canadá e são, sobretudo, para o nordeste dos Estados Unidos. Agora queremos fomentar o mercado mais a sul, que tem também grande apetência por este produto”, disse o administrador delegado da Sonae Indústria.

Sobre um eventual aumento das taxas aduaneiras por parte do Presidente norte-americano, Donald Trump, diz: “Ainda não sabemos o que vai acontecer, temos que ver”.

Em termos de investimentos, a Sonae Indústria pretende aumentar a rentabilidade e a eficiência da área de laminados pelo que esta deve ser alvo de investimento. Em 2016, o grupo investiu nove milhões de euros sobretudo no mercado americano. Para este ano, a empresa pretende realizar investimentos de manutenção nos Estados Unidos, mas deverá investir em duas fábricas da Sonae Arauco que têm duas prensas mais antigas (Portugal e Alemanha).

Chris Lawrie recusou-se a adiantar o montante do investimento disponível e frisou que “no horizonte não há nenhuma aquisição prevista”.

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Bolsa avança pelo segundo dia à boleia da Galp

Depois de quatro sessões em queda, Lisboa alcança dois dias seguidos de ganhos. Última sessão da semana está a ser impulsionada pela Galp.

A bolsa nacional interrompeu ontem uma série de quatro sessões em queda e volta a valorizar esta sexta-feira à boleia dos bons desempenhos da Galp no arranque da sessão. Apenas duas cotadas nacionais negociavam com perdas na abertura em Lisboa, numa sexta-feira em que os principais índices europeus também registavam algum otimismo.

O PSI-20, o principal índice português, avança 0,37% para 4.658,01 pontos. Davam força ao arranque bolsista em Lisboa as subidas de 0,7% da Galp. Os títulos da petrolífera recuperam do tombo de quase 2% registado na última sessão e surge depois de a Exxon se ter juntado à Galp na exploração de gás natural em Moçambique, após ter comprado uma posição de 25% na Area 4 à Eni. Para os analistas do Haitong, o negócio é positivo do ponto de vista da avaliação da Galp e também do ponto de vista estratégico.

Nota ainda para as ações dos CTT e da Sonae.

No caso dos correios nacionais, os lucros de 62,2 milhões de euros ficaram ligeiramente aquém do esperado pelos analistas, tendo sido impactados pelo Banco Postal. A cotada liderada por Francisco Lacerda vai propor um dividendo de 48 cêntimos. As ações dos CTT ganham 0,18% para os 5,02 euros esta manhã.

Já a Sonae, depois do ganho de 5% na sessão de ontem, na sequência do acordo para a fusão da SportZone com duas lojas de desporto britânicas, uma negócio que vai criar a segunda maior retalhista de deporto em Portugal e Espanha, prova mais ganhos esta sexta-feira: os títulos somam 0,81% para 0,87 euros.

Sonae brilha pelo segundo dia

Nos melhores desempenhos em Lisboa estavam, no entanto, as ações da Pharol e as unidades de participação da Caixa Económica Montepio, que seguiam em alta de 2,6% e 4,22%, respetivamente.

No cenário europeu, com o mercado do petróleo a dar algumas tréguas aos investidores, o dia começou com relativo apetite pelo risco. Os ganhos em praças como Madrid, Paris, Frankfurt e Londres não iam além dos 0,5%, em linha com o que acontece por cá. O brent valoriza cerca de 0,5% para 52,45 dólares, enquanto o crude, negociado em Nova Iorque, continuava abaixo dos 50 dólares.

Depois da reunião de ontem do BCE, que decidiu manter os juros e os estímulos até final do ano, os investidores vão estar sobretudo atentos à divulgação dos dados sobre o mercado do trabalho nos EUA.

(Notícia atualizada às 8h25)

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Sonae acelera 3% com fusão “positiva” da SportZone

Analistas acreditam que negócio de fusão da SportZone com duas lojas de desporto britânicas poderão dar lucros de sete milhões de euros à Sonae. Ações aceleram mais de 3%

Estão a brilhar as ações da Sonae SON 0,00% na sessão desta quinta-feira da bolsa nacional, depois de a retalhista ter anunciado um acordo de fusão da SportZone com duas retalhistas britânica que vai criar o segundo maior player na Península Ibérica. Para os analistas, o negócio é claramente positivo para a Sonae: se a unidade de retalho desportivo dava prejuízos, poderá agora dar lucros até sete milhões de euros.

As ações da Sonae estão em destaque. Avançam mais de 3% para 0,85 euros, num dia sem grandes oscilações no PSI-20. O principal índice português vai ganhando 0,07% para os 4.633,18 pontos, depois de quatro sessões no vermelho.

Ainda antes da abertura da bolsa, a Sonae anunciou um acordo para fundir a SportZone com as lojas de desporto JD Sprinter e JD Sports Group. A nova empresa será detida em 30% pela retalhista liderada por Paulo Azevedo, enquanto a JD Sprinter e JD Group ficarão com participações de 20% e 50%, respetivamente. Deverá apresentar um volume de negócios superior a 450 milhões de euros, com uma rede de 287 lojas, das quais 96 em Portugal.

Sonae dispara 3% com negócio

Segundo uma nota de research do BPI, a “posição na nova companhia deverá representar uma contribuição para o lucro entre os seis e os sete milhões de euros em velocidade de cruzeiro”. “Com este potencial negócio, a empresa resolve um problema pendente na sua estrutura, que era a falta de escala para ser lucrativa no segmento de Desporto”, destacam os analistas do BPI.

"Com este potencial negócio, a empresa resolve um problema pendente na sua estrutura, que era a falta de escala para ser lucrativa no segmento de Desporto.”

BPI Research

Nota de investimento

Além de potenciar os lucros da retalhista, a Sonae troca um negócio com uma avaliação negativa “por 30% numa operação que poderá valer 450 milhões de euros”, diz o Haitong, salientando que o acordo mostra que a administração da cotada portuguesa está “disposta a adotar ações mais decisivas para dar a volta aos resultados do negócio não-alimentar”.

No comunicado enviado à CMVM, a Sonae acredita que o negócio “venha a gerar, progressivamente, economias de escala que permitam alcançar níveis atrativos de rentabilidade”. O novo grupo “irá beneficiar do crescimento e competências dos seus acionistas em cada um dos mercados, assim como do seu know how no setor do desporto”, lê-se também.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Sonae funde SportZone com empresas inglesas

  • Marta Santos Silva
  • 9 Março 2017

O resultado da fusão é uma empresa que ocupará a segunda posição no mercado ibérico no setor da venda a retalho de artigos desportivos.

A Sonae SON 0,00% vai avançar com a fusão de negócios entre a Sport Zone e duas lojas de retalho do mesmo setor que atuam no mercado ibérico — JD Sprinter e JD Sports Group — que pertencem a um grupo britânico. Num comunicado enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa com sede na Maia esclarece que foi assinado um Memorando de Entendimento que prevê esta fusão e a criação de um grupo ibérico que será o segundo maior no setor.

As britânicas JD Sprinter e JD Group vão ser acionistas do novo grupo juntamente com a Sonae, com participações de 20%, 50% e 30%, respetivamente.

O grupo ibérico vai passar a ser o segundo maior na área da venda a retalho de artigos de desporto, e vai ter um volume de negócios agregado superior a 450 milhões de euros. A fusão das empresas resulta na criação de uma rede com 287 lojas, 191 em Espanha e 96 em Portugal.

“Espera-se que venha a gerar, progressivamente, economias de escala que permitam alcançar níveis atrativos de rentabilidade”, assinala ainda o Conselho de Administração da Sonae no comunicado.

O novo grupo “irá beneficiar do crescimento e competências dos seus acionistas em cada um dos mercados, assim como do seu know how no setor do desporto”, lê-se também.

Para os analistas do Haitong, o acordo é “muito positivo” para a Sonae. Além de potenciar os lucros da retalhista, a Sonae troca um negócio com uma avaliação negativa “por 30% numa operação que poderá valer 450 milhões de euros”, mostrando que a administração da cotada portuguesa está “disposta a adotar ações mais decisivas para dar a volta aos resultados do negócio não-alimentar”.

Sonae avança

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