SIBS garante que não está à venda

  • ECO
  • 26 Maio 2017

Sobre o processo de compra da Unicre, a SIBS garante diz que aguarda "serenamente" pela conclusão do processo.

A SIBS afirmou esta sexta-feira que “não está à venda” e que não contratou qualquer entidade financeira para esse fim. O esclarecimento consta de um comunicado enviado às redações depois de o jornal Público ter noticiado (acesso condicionado) que os bancos acionistas da Sociedade Interbancária de Serviços (Sibs) estão à procura de um investidor estratégico e, no limite, a empresa pode ser vendida.

“A SIBS não está à venda. Não existe qualquer processo a decorrer neste sentido”, indicou em comunicado. “Como tal, a SIBS não contratou qualquer entidade financeira para assessorar a venda da empresa”, acrescentou ainda.

Sobre o processo de compra da Unicre por parte da SIBS, o comunicado indica que está em causa a fase 2, de “investigação aprofundada” por parte da Autoridade da Concorrência, “estando esta a recolher elementos e a analisar evidências junto do Grupo SIBS e outras entidades interessadas no processo por forma a esclarecer todas as dúvidas identificadas na primeira fase”.

Adianta ainda que está a colaborar “sem reservas com a Autoridade da Concorrência”, para “concluir a transação de modo favorável o mais rapidamente possível” e nota que não pode avançar comentários, dada a confidencialidade do caso. A SIBS nota ainda que, no cenário europeu, todos os processos semelhantes foram aprovados, “alguns deles com a aplicação de remédios”.

Apesar da notícia que dá conta de uma tentativa falhada de compra, a SIBS garante agora que aguarda “serenamente” pela “conclusão desta etapa do processo”. E sublinha ainda que, em 2016, teve o “melhor desempenho de sempre com um valor de vendas de produtos de serviços de 167 milhões de euros”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quanto está disposto a pagar? É isso que a Uber vai cobrar

  • ECO
  • 26 Maio 2017

A Uber está a testar um novo sistema de preços que cobra ao passageiro aquilo que este estará disposto a pagar. O local de partida e destino podem dar pistas sobre o perfil do cliente.

“Preço baseado na rota”: este é o sistema que a Uber tem testado em várias cidades. Se se mover numa zona mais rica, provavelmente vai estar disposto a pagar mais. A Uber está atenta ao comportamento dos passageiros e espera tirar o máximo partido destes dados.

Têm ecoado queixas na Uber sobre a discrepância entre o que o cliente paga e o que os condutores recebem. A empresa admitiu à Bloomberg que necessita de margens maiores. A solução encontrada? Um novo sistema de preços que tira o máximo partido da bolsa dos clientes, sem passar o limite que estes consideram aceitável.

Geralmente, as viagens de taxi têm somente em conta a duração e distância. Neste novo sistema, mesmo que a procura, trânsito e distância sejam os mesmos, rotas diferentes podem cobrar preços diferentes. Um passageiro cujo destino e origem passem por zonas mais ricas da cidade, poderá provavelmente pagar mais do que alguém que viaja para uma zona mais pobre.

O sistema tem sido testado em 14 cidades dos EUA. A Uber irá enviar aos condutores novos termos do serviço e compromete-se a passar a reportar o preço que cada passageiro paga em cada boleia, embora não discrimine publicamente a percentagem que cabe à empresa. A Uber nunca tinha revelado como estimava os preços, garantindo apenas a transparência ao apresentá-los antes do início da viagem.

Quem beneficia do lucro extra é novamente a Uber, não o condutor. Pelo menos diretamente. A Uber diz que a fatia extra vai ser investida em aumentar o número de viagens, no sistema de boleias partilhadas UberPool e que ainda vai pagar bónus aos condutores.

Daniel Graf, o responsável pela dinâmica de mercado da Uber, afirma que “os sistemas de preço da Uber estão a tornar-se incrivelmente sofisticados“, apontando para inovação ao nível financeiro como uma vantagem competitiva. Os dados recolhidos pela Uber através da sua aplicação já trouxeram outras revelações. Por exemplo, quando estão a ficar sem bateria, os clientes estão dispostos a pagar mais.

A necessidade de encontrar novas técnicas parece cada vez mais relevante, quando a Uber faz curvas e contra curvas no meio de polémicas e em 2016 registou um despiste em termos financeiros: a perda foi de 2,8 mil milhões, sem considerar o negócio na China.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pharol: “Não temos mais nenhuma informação” sobre quem comprou a posição do BCP

Luís Palha da Silva desconhece quem está por detrás da High Bridge Unipessoal, a empresa que adquiriu a posição do BCP na Pharol esta semana. No mercado, os rumores apontam para Nelson Tanure.

Luís Palha da Silva, presidente executivo da Pharol PHR 0,00% , garante não ter informação sobre quem está por detrás da High Bridge Unipessoal, a empresa que adquiriu a posição de mais de 6,17% que o BCP detinha na antiga PT SGPS esta semana. No mercado, existem rumores não confirmados de que se trata de Nelson Tanure, o empresário brasileiro que quer controlar a Oi. Mas, questionado sobre essa hipótese, o líder da Pharol preferiu não comentar.

“Não tenho nada a comentar. Tudo o que pudéssemos comentar já saiu nos comunicados públicos. Há uma informação sobre quem é o comprador, que transmitimos aos nossos acionistas e ao mercado em geral. É essa a informação que podemos dar neste momento. Não temos mais nenhuma informação sobre o acionista [Nelson Tanure], que conhecemos bem por ser nosso parceiro, acionista também, na companhia Oi”, disse ao ECO Luís Palha da Silva, no intervalo das duas assembleias-gerais de acionistas, que decorrem na manhã desta sexta-feira, em Lisboa.

"Há uma informação sobre quem é o comprador, que transmitimos aos nossos acionistas e ao mercado em geral. É essa a informação que podemos dar neste momento. Não temos mais nenhuma informação sobre o acionista [Nelson Tanure] (…).”

Luís Palha da Silva

Presidente executivo da Pharol

O presidente da Pharol reiterou ainda a intenção de que a Oi realize a assembleia-geral de credores no terceiro trimestre deste ano. “Sobre as expectativa de calendário, continua a ser a mesma. É um prazo que obriga a uma intervenção muito apertada de toda a gente, mas continua-nos a parecer possível”, sublinhou ao ECO.

“Esta assembleia-geral de credores tem de contar com os processos que já estão em curso, nomeadamente de definição de uma lista mesmo final de credores. Há também o período que está a contar neste momento de reclamações por parte daqueles que eventualmente se sintam prejudicados pela lista final de credores”, acrescentou.

E indicou ainda: “Tanto quanto nos diz a administração executiva da Oi, a data continua a ser possível, mesmo sendo certo que há uma série de outros passos também para serem seguidos. Nomeadamente, que as negociações entre os diferentes stakeholders da companhia progridam de forma favorável. Mas, para já, não há nenhuma razão para pensar que essa data não é possível e estou convencido que todos os stakeholders da companhia estão muito apostados de que isso possa acontecer.”

Recorde-se que o BCP vendeu esta semana a posição de 6,17% que detinha na Pharol desde 2015, após uma penhora sobre a Ongoing. Nelson Tanure, atual acionista da Oi e da Pharol, já teria demonstrado intenções de adquirir as posições de referência na Pharol detidas por empresas portuguesas, nomeadamente esta do BCP e também a do Novo Banco e a da Visabeira, de 9,56% e 2,64%, respetivamente. O Novo Banco, por exemplo, tem vindo a desfazer-se dos ativos não estratégicos como foi o caso da ex-Qimonda esta semana.

À CMVM, foi comunicado que o comprador foi uma empresa que se dá pelo nome High Bridge Unipessoal. Mas pouca informação há sobre quem está por detrás dela — apenas que tem sede num escritório de advogados em Lisboa. Várias fontes no mercado apontam para Nelson Tanure, o polémico empresário brasileiro que tem vindo a adquirir posições estratégicas por intermédio de veículos e que prenderá controlar a Oi, a maior operadora de telecomunicações do Brasil.

Falência da Rioforte “está a avançar de forma muito lenta”

Luís Palha da Silva tem ainda criticado a demora no processo de falência da Rioforte, a sociedade do Grupo Espírito Santo da qual a Pharol tem 897 milhões de euros para reaver. Em novembro, a empresa reviu em baixa o valor que espera recuperar desse polémico investimento para 9,56%, ou seja, 85,8 milhões de euros.

Sobre esse assunto, Palha da Silva disse: “Tenho para mim que este processo de falência está a avançar de forma muito lenta.” Mas concluiu: “Não vejo em muitas das razões que nos são apresentadas para adiamentos sucessivos que se deva atender a esse tipo de argumentos mas, obviamente, muito respeitosamente seguimos aquilo que for determinado pelas autoridades de Luxemburgo.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

May já não tem vitória eleitoral garantida

  • Margarida Peixoto
  • 26 Maio 2017

Theresa May continua a ver a margem de vantagem que tinha para os Trabalhistas encolher. As primeiras sondagens depois do atentado em Manchester já só lhe dão cinco pontos de diferença.

Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido, já não tem a vitória eleitoral garantida. Na primeira sondagem depois do atentado terrorista em Manchester, que matou 22 pessoas, a líder dos Conservadores viu a sua vantagem para os Trabalhistas encolher para cinco pontos.

A ideia da líder do Governo britânico, quando convocou eleições, era reforçar a sua base de apoio para as negociações do Brexit. Mas arrisca-se agora a ver o tiro sair pela culatra: a sua vantagem para a oposição tem vindo a encolher, a ritmo acelerado. Segundo a Reuters, quando May convocou eleições estava 23 pontos percentuais à frente nas intenções de voto dos britânicos. Há duas semanas, baixou para 18 pontos de vantagem. Depois para nove pontos, e agora para uns curtos cinco pontos.

A sondagem do YouGov, realizada nos dias 24 e 25 de maio, deu 43% das intenções de voto aos Conservadores, e 38% aos Trabalhistas. 

Não é claro que impacto terão tido os atentados nas sondagens, desde logo porque aconteceram na noite de segunda para terça-feira, poucas horas depois de Theresa May ter-se visto forçada a recuar numa das suas promessas eleitorais mais emblemáticas: a “taxa da demência”, nas palavras da oposição, que era dirigida aos mais velhos.

Esta sexta-feira a libra caiu 0,5%, atingindo o valor mais baixo desde 12 de maio. Já os preços do petróleo recuperaram ligeiramente, com os investidores desapontados com os resultados da reunião da OPEC, que não conduziram a cortes mais significativos de produção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS quer revisão dos escalões do IRS e aumentos salariais

  • Lusa
  • 26 Maio 2017

O Governo deve "aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas", defendeu Carlos César.

O líder parlamentar do PS, Carlos César, defendeu hoje que as prioridades do Governo até ao final da legislatura devem passar pela revisão dos escalões do IRS e pela melhoria dos rendimentos das famílias, também por via direta remuneratória.

De acordo com o presidente do Grupo Parlamentar do PS, o Governo socialista deve ter metas bem definidas nos próximos dois anos: “Alocar mais recursos e gerir com inteligência o investimento público na sequência da saída do Procedimento por Défice Excessivo, aproveitando também os fundos europeus, manter a trajetória das contas públicas e a reputação da gestão orçamental”.

"Alocar mais recursos e gerir com inteligência o investimento público na sequência da saída do Procedimento por Défice Excessivo, aproveitando também os fundos europeus, manter a trajetória das contas públicas e a reputação da gestão orçamental.”

Carlos César

Líder parlamentar do PS

Carlos César falava na sessão de abertura do segundo e último dia das Jornadas Parlamentares do PS, num discurso com cerca de 25 minutos, o qual dedicou, na parte final, às prioridades do Executivo em 2018 e 2019.

Ao mesmo tempo, para o presidente do PS, o Governo deve “aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas, intervindo inclusive nos escalões de IRS, e continuar a melhorar rendimentos também por via direta remuneratória e pelas prestações sociais”.

"[O Governo deve] aliviar no possível o excesso de carga fiscal sobre as pessoas, intervindo inclusive nos escalões de IRS, e continuar a melhorar rendimentos também por via direta remuneratória e pelas prestações sociais.”

Carlos César

Líder parlamentar do PS

Além dos aumentos das prestações sociais e dos salários, Carlos César sustentou que o Governo deve “melhorar o Serviço Nacional de Saúde, diminuir as desigualdades e apostar em todas as dimensões de modernização e de eficiência competitiva”.

Antes, o presidente do PS já tinha advertido que, apesar dos bons resultados macroeconómicos, “ninguém se pode esquecer que o país ainda regista muitas desigualdades, com cerca de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, atingindo 487 mil crianças e 468 mil idosos”.

"Ninguém se pode esquecer que o país ainda regista muitas desigualdades, com cerca de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, atingindo 487 mil crianças e 468 mil idosos.”

Carlos César

Líder parlamentar do PS

“Apesar da taxa de pobreza ou exclusão social ter diminuído em 2016, as nossas obrigações, como PS, como governantes ou como deputados – na administração central, regional, local ou na cidadania – estão longe de poderem abrandar”, justificou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 26 Maio 2017

Brasil, Estados Unidos e Grécia continuam a marcar as notícias do dia, embora por motivos diferentes.

Temer continua sob pressão mas quer passar uma mensagem de confiança. Nos Estados Unidos, Trump não deixa de ser o centro das atenções, embora a polémica se centre, desta vez, no seu genro. E na Grécia, uma explosão no carro do ex-primeiro-ministro grego deixa a polícia em alerta. E enquanto a África do Sul tem primeira mulher à frente do Supremo, o Reino Unido debate-se com a saída de cidadãos europeus.

Valor Econômico

Temer usa redes sociais: Brasil não vai parar

Envolto numa crise política e social, o Brasil vive dias de agitação. Mas o Presidente Michel Temer quis passar uma mensagem de confiança num vídeo publicado nas redes sociais, frisa o jornal brasileiro Valor Econômico. Quarta-feira foi marcada por fortes protestos contra o Governo de Temer mas, sobre isto, o Presidente disse apenas que houve “exageros”.  “Continuamos avançando e votando matérias importantíssimas no Congresso Nacional”, notou Temer, acrescentando que “deputados e senadores continuaram a trabalhar em favor do Brasil”. Leia a notícia completa no Valor Econômico (Acesso gratuito / Conteúdo em português)

Financial Times

Depois de Trump, é o genro de Trump o alvo de polémica

Nos Estados Unidos, Donald Trump continua no centro das atenções. Desta vez, é o genro do Presidente norte-americano que enche as páginas dos jornais. O FBI está a procurar ligações entre Jared Kushner e a Rússia, avança o Financial Times. Em causa estão duas reuniões em dezembro: a primeira com o embaixador russo Sergei Kislyak, e a segunda com Sergei Gorkov, líder do Vneshconombank, alvo de sanções por parte dos Estados Unidos. Leia a notícia completa no Financial Times (Acesso pago / Conteúdo em inglês)

Kathimerini

Polícia em alerta depois de explosão

A unidade de contraterrorismo esteve em alerta esta quinta-feira, depois de um engenho explosivo ter sido detonado dentro do carro de Lucas Papademos, antigo primeiro-ministro da Grécia. A notícia abre a versão inglesa do site do jornal grego Kathimerini. A explosão ocorreu quando Papademos abriu um envelope no carro, adiantou a polícia. Além do antigo governante, ficaram feriadas duas pessoas, ambos funcionários do Banco da Grécia. Leia a notícia completa no Kathimerini (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Reuters

África do Sul tem primeira mulher à frente do Supremo

O Presidente sul africano, Jacob Zuma, nomeou Mandisa Maya para o cargo de presidente do Supremo Tribunal da África do Sul, sendo a primeira mulher a liderar aquele tribunal. “A sua nomeação para este cargo eleva-a à terceira posição na hierarquia judicial” na África do Sul, referiu Zuma. Leia a notícia completa na Reuters (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Bloomberg

Brexit: há mais europeus a abandonar o Reino Unido

O Reino Unido ainda não deixou a União Europeia mas a aproximação do Brexit pode estar a travar a imigração. No ano passado, 117 mil cidadãos da União Europeia abandonaram o Reino Unido, o que significa um aumento de 36% face ao ano anterior. Já o número de entradas caiu pela primeira vez desde 2012. Leia a notícia completa na Bloomberg (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

José Eduardo Martins: “Nem todos os caminhos vão dar ao Ritz”

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 26 Maio 2017

Há sítios "por onde o presidente da Câmara não passa", afirmou o coordenador do programa autárquico do PSD para Lisboa.

José Eduardo Martins afirmou esta sexta-feira que “nem todos os caminhos vão dar ao Ritz” e defendeu que há sítios pelos quais o atual presidente da autarquia de Lisboa não passa.

No espaço “10 Minutos” da Sic Notícias, o coordenador do programa autárquico do PSD para Lisboa começou por explicar que mudou de local de trabalho e que tem “passado o dia a redescobrir caminhos por entre a Graça, Sapadores, Penha de França”, que “são manifestamente sítios por onde o presidente da Câmara não passa”. “Nem todos os caminhos vã dar ao Ritz”, frisou depois.

“Há outros caminhos em Lisboa que infelizmente parece que o Presidente da Câmara não conhece”, disse José Eduardo Martins, acrescentando: “Presumo que as estrelas precisem de casa mas na Rua Damasceno Monteiro as pessoas também precisavam que o presidente tivesse chegado antes“, aludindo ao aluimento de terras que obrigou a realojar moradores.

O candidato à Assembleia Municipal de Lisboa acredita que o PSD tem possibilidades de ganhar as eleições e rejeita que o partido esteja com pouca visibilidade. “Acho mesmo, ao contrário do que toda a gente nos vaticina, que temos muitas possibilidades de ganhar”, afirmou. “Estamos ainda a meses das eleições e temos uma cidade em que as pessoas estão cada vez mais descontentes”, sublinhou, dizendo que a cidade não vive para os lisboetas. “Nada contra o turismo, mas é preciso cuidado com o liberalismo selvagem com que a cidade tem estado a ser gerida”.

Metro: Linha vermelha até Cascais

José Eduardo Martins entende que o PSD deve evitar declarações “bombásticas” como as que o CDS proferiu quando defendeu mais 20 estações de metro. “O centro da candidatura do CDS é a afirmação política da sua líder e o PSD não tem essa necessidade”, defendeu. Para o advogado, a proposta do CDS é “difícil de concretizar”, embora tenha méritos. “O que era essencial, que é o prolongamento da linha vermelha até à linha de comboio de Cascais poderia resolver muitos problemas e é seguramente uma das prioridades que Lisboa tem“, afirmou ainda.

Questionado sobre se se poderá ser candidato à liderança do PSD e se este é o seu tempo, José Eduardo Martins respondeu: “Acho que não”. Mas não fechou a porta: “Não lhe vou obviamente responder a isso, tanta coisa pode mudar até ao congresso do PSD”.

Face à mudança de postura da Europa — que há um ano atrás “estava assustada” com um Governo de esquerda e agora está “tranquila” — José Eduardo Martins afirmou que isso “obriga o PSD a regressar à normalidade do discurso depois de resgate e apresentar soluções que serão sempre diferentes das do PS”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Petróleo recupera após tombo de 4% por causa da OPEP

Após a queda superior a 4% com a desilusão do mercado com a decisão de prolongar os cortes por mais nove meses, o preço do barril de petróleo recupera. Pouco, mas recupera.

Depois da volatilidade no mercado do petróleo que levou os preços do barril a tombar mais de 4%, na sequência da decisão mais do que esperada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de prolongar os cortes na produção até ao próximo ano, as cotações do ouro negro estabilizam esta sexta-feira.

O Brent, contrato de referência para as importações nacionais, valoriza 0,14% para os 51,53 dólares, ao mesmo tempo que o contrato WTI, negociado em Nova Iorque, ganha 0,27% para 49,03 dólares por barril, e recuperam (ainda que marginalmente) parte das quedas observadas na sessão anterior.

Esta quinta-feira, a pressão vendedora no mercado do ouro negro intensificou-se depois de o ministro saudita da Energia ter dito aos jornalistas, à margem do encontro do cartel petrolífero, que nove meses com o mesmo nível de produção “é uma opção muito segura e quase uma certeza para fazer face ao problema” de excesso de petróleo.

Depois da queda, a retoma ligeira

Fonte: Bloomberg (valores em dólares)

Horas depois, a OPEP anunciava uma extensão do acordo alcançado em novembro, de cortar a produção até 1,8 milhões de barris por dia, por mais nove meses. Os analistas já previam esta decisão, mas esperavam mais.

“Alguns participantes do mercado estariam à espera de um corte mais profundo, e mais duradouro, incluindo mais países”, referiram os analistas do Barclays. A pressão vendedora “deverá ser curto e continuamos a acreditar que os inventários de petróleo nos próximos meses de verão deverão sustentar os preços”, acrescentaram.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Assembleia da República entra nas redes sociais para chegar aos jovens

Objetivo passa por divulgar trabalhos parlamentares em redes como o Facebook e Twitter junto dos mais jovens. Mas há regras. Como a moderação da interação entre Assembleia e cidadãos.

A Assembleia da República está a preparar a entrada no mundo das redes sociais. O objetivo passa por divulgar toda a informação relacionada com a atividade parlamentar em plataformas como o Facebook e Twitter junto do público mais jovem. Mas há regras. Por exemplo, quando houver interação com os cidadãos “através de comentários, estes devem ser sujeitos a moderação por parte dos serviços da Assembleia“.

No projeto de resolução, que todos os partidos com assento parlamentar assinaram à exceção do PAN, é referido que a “Assembleia da República deve assegurar presença institucional nas redes sociais” (…) “como forma de melhorar o exercício da cidadania e de atingir as gerações mais jovens”. E nestas plataformas deverá divulgar “informação relacionada com a atividade da Assembleia da República, nomeadamente dos conteúdos disponibilizados pelo Canal Parlamento e pelo portal da Assembleia da República”, acrescenta.

Ainda assim, a presença da Assembleia da República está sujeita a “critérios e objetivos” a que devem obedecer as publicações nas redes sociais. O teor da informação das publicações deve ser “sintético, claro, objetivo e equidistante“. E estes posts e tweets deverão divulgar os trabalhos realizados no âmbito parlamentar, devendo apresentar ligações para as emissões de reuniões plenárias, de reuniões das comissões parlamentares, de outros eventos relevantes organizados pela Assembleia da República ou com a sua participação, e ainda de informação sobre a programação do Canal e sobre a agenda parlamentar.

Adicionalmente, é proposta a divulgação de vídeos do Canal Parlamento e outros conteúdos pedagógicos sobre o funcionamento, história e património da Assembleia da República.

A entidade responsável pela gestão das redes sociais será o Gabinete de Comunicação da Assembleia, seguindo as diretrizes aprovadas pelo Conselho de Direção e salvaguardando sempre os procedimentos específicos de cada comissão parlamentar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Assembleia-geral do Montepio justifica prejuízos com crise no setor

  • Lusa
  • 26 Maio 2017

Avaliação dos órgãos de administração e fiscalização conclui que resultados negativos foram “condicionados pelo enquadramento macroeconómico e condições adversas em que se desenvolveu a atividade".

A assembleia-geral da Caixa Económica Montepio Geral aprovou quinta-feira as contas do banco referentes a 2016, segundo a informação enviada ao mercado, tendo considerado que os prejuízos foram resultado do enquadramento do país e do setor.

De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), as contas de 2016 do banco mutualista foi aprovadas por maioria.

O ano passado, a Caixa Económica Montepio Geral apresentou prejuízos de 86,5 milhões de euros, uma melhoria face ao resultado líquido negativo de 243 milhões de euros em 2015.

Ainda na reunião magna foram aprovados os outros três pontos da ordem de trabalho, todos por unanimidade.

Em causa estava a aplicação de resultados, a avaliação dos órgãos de administração e fiscalização e a política de remunerações.

No caso dos órgãos de administração e fiscalização, a apreciação destes foi feita por “unanimidade e aclamação”, tendo sido ainda “registada a evolução favorável de um conjunto de indicadores de atividade” e concluído que os resultados negativos de 2016 foram “condicionados pelo enquadramento macroeconómico e pelas condições adversas em que se desenvolveu a atividade bancária”.

A Caixa Económica Montepio Geral é a principal empresa do Grupo Montepio, sendo totalmente detida pela Associação Mutualista Montepio Geral.

A associação e o banco mutualistas têm estado em foco nos últimos meses, com uma sucessão de notícias negativas, como a constituição de António Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista, como arguido em processos-crime.

A assembleia-geral da Caixa Económica é composta pelo Conselho Geral da Associação Mutualista, que integra 23 membros, sendo que 12 são diretamente eleitos pelos associados (atualmente oito membros da lista que foi encabeçada por Tomás Correia nas últimas eleições e quatro das outras listas concorrentes) e 11 por inerência enquanto membros de órgãos sociais (cinco do Conselho de Administração, três do Conselho Fiscal e três da mesa da assembleia-geral).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Equipas de research do BPI e CaixaBank fazem joint venture

As duas equipas passam a trabalhar para ambas as instituições. As áreas foram distribuídas entre Portugal e Espanha. Depois da OPA do espanhol CaixaBank ao BPI, as sinergias são para aprofundar.

As equipas de research são um primeiro sinal, mas o CaixaBank quer ir muito mais longe nas sinergias com o BPI — 120 milhões até 2019.

Um porta-voz do espanhol CaixaBank, que agora detém 84,5% do BPI na sequência da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada no início do ano, revelou à Bloomberg que foi assinado um acordo de joint venture com as unidades de investimento do BPI para oferecerem serviços conjuntos de corretagem de ações.

Presentemente, a divisão de Equity Research do BPI é dirigida por Bruno Silva que vai continuar à frente da equipa de research mas só para a parte das ações, em ambos os bancos. Já Javier Marin, que era o responsável pelo departamento de research do CaixaBank, passará a dirigir a área de research de activos de rendimento fixo, como a dívida pública.

Outra das alterações resultantes desta reorganização das equipas de research, segundo o mesmo porta-voz citado pela Bloomberg, é a mudança de alguns analistas da antiga equipa de research do CaixaBank para a equipa de activos de rendimento fixo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo pretende pagar tudo ao FMI até 2019

De acordo com a nota do IGCP aos investidores, o Executivo pediu autorização para acelerar os reembolsos ao Fundo com vista ao pagamento de 9,7 mil milhões de euros nos próximos dois anos e meio.

Portugal pretende pagar o remanescente do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) até final de 2019. Ou seja, nos próximos dois anos e meio, o Governo português pretende reembolsar os 9,7 mil milhões que ainda deve ao Fundo, dinheiro esse que foi pedido na sequência do resgate internacional ao país em 2011.

A informação consta de uma apresentação do IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa, aos investidores e surge depois de o secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, ter adiantado no início desta semana que o Executivo já tinha feito esse pedido formal aos seus parceiros europeus, depois da recomendação de Bruxelas para a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE).

Com esse reembolso antecipado, o Governo e a agência liderada por Cristina Casalinho procuram baixar os custos de financiamento da dívida portuguesa, substituindo o empréstimo do FMI em que paga juros superiores a 4% com recurso ao mercado de capitais onde encontra condições mais favoráveis. A taxa da dívida a 10 anos, por exemplo, negoceia atualmente nos 3,2%.

Na nota aos investidores publicada na quarta-feira, o IGCP adianta ainda que 55% do objetivo de financiamento com Obrigações do Tesouro para 2017 já está cumprido, tendo levantado cerca de 15 mil milhões de euros desde o início do ano. “E praticamente cobriu as necessidades de financiamento de 2017”, adianta a instituição.

Por isso, “as próximas emissões servirão sobretudo para manter uma posição de liquidez confortável e pré-financiar as necessidades de 2018”, prossegue.

De acordo com as projeções do IGCP, o ano de 2017 deverá fechar com uma almofada financeira entre os 6,5 mil milhões de euros e os 7,5 mil milhões de euros, excluídas as garantias, números que estão em linha com o nível observado no final de 2015.

(Notícia atualizada às 9h02)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.