Fundos não foram de férias em agosto

As autoridades de gestão têm apenas 300 milhões de euros para apoiar as empresas até 2020. 92% dos incentivos já estão comprometidos. Indústria transformadora é a campeã dos fundos.

Em agosto foram aprovados 170 milhões de euros em incentivos comunitários às empresas. Em causa estão mais 438 projetos que receberam luz verde para obter apoio dos fundos estruturais durante o mês de agosto.

No mais recente boletim de monitorização do sistema de incentivos, é possível perceber que, até 31 de agosto, foram apresentadas mais de 27 mil candidaturas, que representam um investimento de 18,7 mil milhões de euros. Deste universo total, 11.214 já foram aprovadas, obtendo um incentivo de 3,68 mil milhões de euros, ou seja, 92% do total da dotação disponibilizada no Portugal 2020 para apoiar as empresas — 3,98 mil milhões de euros distribuídos pelo Compete (programa operacional das empresas) e pelos cinco programas operacionais regionais.

Isto quer dizer que, sem uma reprogramação do atual quadro comunitário, as autoridades de gestão têm apenas 300 milhões de euros para apoiar as empresas nos próximos três anos (até 2020, embora a execução das verbas possam depois ser feita ao longo de mais dois anos).

Os 170 milhões de euros de incentivos aprovados em agosto são o valor mensal mais alto deste ano: os fundos não foram de férias.

Por outro lado, a contratação dos projetos também já está mais perto de igualar os volumes de aprovação — a diferença é de 365 milhões de euros. Já muito diferentes são as taxas de pagamentos e de execução dos fundos para as empresas. Até 31 de agosto as empresas receberam pagamentos no valor de 964 milhões de euros (24% do incentivo total). E, finalmente, a taxa de execução — despesa paga e certificada por Bruxelas — está em 21%.

Indústria transformadora, a campeã dos fundos

A indústria transformadora absorve 74% dos incentivos aprovados, de acordo com os dados dos Sistemas de Incentivos. Em causa estão 2,71 mil milhões de euros. Em segundo lugar surgem os serviços com apoios de 271,57 milhões de euros (7%), depois os projetos de turismo que têm aprovados incentivos de 252,22 milhões.

A primazia da metalomecânica mantém-se ao reclamar 16% dos incentivos (594,55 milhões). O têxtil, na segunda posição, já só tem 9% dos apoios aprovados (322,71 milhões de euros).

A análise mais fina dos dados publicados também permite retirar outras conclusões. Por exemplo:

  • O Compete já aprovou mais de metade (54%) das candidaturas que recebeu. Em segundo lugar surge o Programa Operacional Regional do Alentejo com 44% das candidaturas recebidas aprovadas.
  • O Programa Operacional Regional do Centro tem a taxa de execução mais elevada (27%), superando mesmo a média global do Sistema de Incentivos e é também o PO que pagou a maior percentagem de incentivos. Naturalmente, dada a natureza dos projetos (superiores a 25 milhões de euros) o maior volume de pagamentos é do Compete (571,32 milhões de euros). Compete e Programa Operacional Regional do Norte estão em ex-aequo com 25% de execução.
  • As pequenas e médias empresas absorvem 27% dos incentivos, cada uma. As grandes empresas ficam apenas com 19% desta fatia.
  • Os serviços financeiros e seguros, apesar de já terem apresentado 12 projetos para obter apoio de Bruxelas ainda nenhum foi aprovado.
  • Os projetos de média-baixa e baixa intensidade tecnológica arrecadam cada uma 27% dos incentivos.
  • Área Metropolitano do Porto e a região de Aveiro são as duas zonas com mais apoios, 22% e 11%, respetivamente.
  • Os instrumentos financeiros não sofreram qualquer evolução face a julho.

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Regresso às origens: José Neves relança Swear

CEO da Farfetch acaba de relançar a Swear, a primeira marca de sneakers de luxo customizados, que o português lançou há 22 anos.

José Neves não para. Segundo a Business of Fashion, o português — CEO da Farfetch — vai relançar a primeira marca de criou, a Swear. Lançada há 22 anos, a marca de sneakers de luxo customizados permite aos clientes encomendarem modelos completamente à medida das suas vontades.

A ideia do rebranding da marca é uma forma de reposicionar a marca de footwear que permite dois tipos de encomendas: 48 H — o nível básico de customização com opções de materiais, estilo e cores e entrega em dois dias –, e o nível 360, para o qual os clientes têm um maior nível de controlo da produção do seu par e que têm entrega garantida num prazo de quatro a seis semanas.

O redesenho da marca vai trazer uma novidade: um novo modelo base todos os meses que pode ser transformado à medida do gosto dos clientes, e cujo preço será entre as 215 e as 7.150 libras (quando se trata de peles de crocodilo, piton ou avestruz).

“Os nossos clientes estão muito habituados a compras online, e são bastante confiantes no que toca ao estilo”, esclarece Mario Muttenthaler, diretor da marca. “O que eles procuram é algo único e que mais ninguém tem. Ficam contentes com opções de compra na ordem das 400 ou 500 libras”, acrescenta, em declarações à BoF.

José Neves acredita que a aposta nesta empresa — com 22 anos de história — vale o esforço. Para o CEO da Farfetch, “a customização vai ser a próxima revolução no mercado do luxo”.

 

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Governo promete pagar mais rapidamente aos fornecedores

  • Lusa
  • 13 Setembro 2017

Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, disse no Parlamento que o Governo está a trabalhar para reduzir o prazo médio de pagamento a fornecedores. PSD não se deixa convencer.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse que o Governo está a trabalhar para reduzir o prazo médio de pagamentos a fornecedores, comprometendo-se com uma “situação muito melhor” no final deste ano. Falando numa audição na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, no Parlamento, o governante indicou que o Executivo está “a trabalhar para que, no final deste ano, [o prazo] esteja numa situação muito melhor”.

“Este é um problema que existe há muito tempo – vai tendo variações e oscilações – e no que estamos a trabalhar é em encontrar uma solução”, reforçou. Para isso, a tutela está a reunir-se com associações empresariais e com “o conjunto do Governo”, nomeadamente com outros ministérios, precisou. Manuel Caldeira Cabral respondia ao deputado do PSD Luís Leite Ramos, que observou que “os períodos de pagamento são cada vez mais longos”, gerando “dívidas acumuladas” nas empresas.

De acordo com dados da Direção-Geral do Orçamento, disponíveis na sua página na internet, são vários os serviços da administração direta e indireta do Estado com um prazo médio de pagamentos superior a 60 dias, dependentes de ministérios como o da Cultura (gestão administrativa e financeira da cultura, 568 dias), da Defesa Nacional (laboratório militar e produtos químicos e farmacêuticos, 109 dias), da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (direção-geral de alimentação e veterinária, 105 dias). Acrescem os ministérios do Planeamento e Infraestruturas (laboratório nacional de engenharia civil, 81 dias) e das Finanças (direção-geral da qualificação dos trabalhadores em funções públicas, 76 dias).

Caldeira Cabral aproveitou a ocasião para recordar números relativos à evolução económica, vincando que, desde que o Governo (de maioria socialista) tomou posse, foram criados 199 mil postos de trabalho, existindo menos 173 mil desempregados. Comentou, também, os dados hoje divulgados pelo Eurostat, que indicam que a taxa de emprego aumentou, no segundo trimestre e em termos homólogos, 1,6% na zona euro e 1,5% na União Europeia, com Portugal a registar a segunda maior subida (3,6%) entre os 28.

“Isto significa que Portugal está a ter uma performance melhor, que resulta da maior confiança que conseguimos trazer à economia e às empresas portuguesas e ao trabalho destas empresas”, salientou. As palavras não convenceram os deputados da oposição presentes na comissão, nomeadamente do PSD, que falaram em “mau desempenho” da economia.

O ministro da tutela falou ainda dos dados do Instituto Nacional de Estatística conhecidos na sexta-feira, demonstrando que as importações aumentaram em julho 12,8% e as exportações 4,6%, em termos homólogos, agravando-se o défice da balança comercial para 1.057 milhões de euros.

Caldeira Cabral recusou que estes dados sejam negativos e justificou que as importações foram feitas “para sustentar o investimento”, criando “maior capacidade de produção”. Já questionado sobre a eventual descida no IRC e aumento na derrama estadual, o governante disse que o Governo quer “garantir estabilidade fiscal”, sem falar em alterações fiscais por este não ser “o momento” para debater o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), antes de ser apresentado.

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Ministro das Finanças europeu? Governo português gosta da ideia

  • Lusa
  • 13 Setembro 2017

Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros português, considerou positiva a proposta de Juncker para criar um ministro europeu das Finanças e Economia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português considerou que a ideia do presidente da Comissão Europeia sobre a fusão dos postos de comissário europeu dos Assuntos Económicos e de presidente do Eurogrupo é positiva.

A proposta “vem no sentido do que já tem sido defendido por Portugal; o que já existe hoje na política externa da União, uma alta representante que fala em nosso nome, a nossa ministra dos Negócios Estrangeiros, digamos, e que é também vice-presidente da Comissão Europeia, provou bem na frente externa e pode provar bem na frente financeira e orçamental”, argumentou Augusto Santos Silva.

Falando aos jornalistas à margem da celebração do início do ano letivo do ensino do português no estrangeiro, que decorreu na manhã desta quarta-feira, no Instituto Camões, em Lisboa, Santos Silva vincou que “a criação dessa eventual figura é a tradução, do ponto de vista institucional, de uma reforma da união económica e monetária (UEM) que temos de fazer”.

O presidente da Comissão Europeia defendeu, em Estrasburgo, a fusão dos postos de comissário europeu dos Assuntos Económicos e de presidente do Eurogrupo, para que a Europa passe a ter “um ministro europeu da Economia e Finanças”.

Dirigindo-se ao Parlamento Europeu por ocasião do seu discurso sobre o Estado da União, Jean-Claude Juncker disse que uma das suas prioridades é “uma união económica e monetária mais forte”, e, nesse contexto, manifestou-se favorável à criação de um fundo monetário europeu, de uma linha orçamental específica para a zona euro e à figura do “ministro da Economia e das Finanças”.

“Precisamos de um ministro europeu da Economia e Finanças, alguém que acompanhe as reformas estruturais nos nossos Estados-membros. Ele pode apoiar-se no trabalho levado a cabo pela Comissão desde 2015, no quadro do seu serviço de apoio à reforma estrutural”, apontou.

Santos Silva considerou o discurso “muito positivo e importante”, dizendo que Portugal se revê nas cinco prioridades apontadas por Juncker no discurso, e vincou que a criação da nova figura comprova é necessário reformar a União Europeia a nível económico. “Tal como está, a UEM é imperfeita, tem uma acentuada divergência entre as economias e nenhuma UEM funciona se for imperfeita e favorecer a divergência em vez da convergência”, salientou o governante.

Questionado sobre se a criação desta nova figura deve implicar mais poderes para Bruxelas, Santos Silva rejeitou a ideia, mas admitiu que deve haver um aumento da coordenação e das responsabilidades desta nova figura institucional. “Não é ter poderes de intervenção sobre os Estados; os 28 decidem em conjunto, umas vezes por unanimidade, outras por maiorias qualificadas, muitas vezes sobre consenso, são decisões comuns sobre interesses comuns”, enquadrou o ministro.

“A UEM diz respeito a 19 Estados e Portugal tem sido absolutamente claro na defesa da necessidade de complementar a UEM com um seguro europeu de garantia de depósitos, um fundo de resolução único, entre outras medidas, ao mesmo tempo que defende que esse avanço deve acontecer também na transparência e prestação de contas aos parlamentos nacionais e europeu”, disse Santos Silva.

“O que se chama, e mal na minha opinião, de ministro das Finanças europeu, não é um ministro das Finanças que manda nos orçamentos nacionais, porque quem decide o orçamento nacional é o parlamento, mas é um comissário ou alguém que, em nome de todos os que constituem a UEM, possa coordenar o esforço conjunto e, à medida que formos progredindo num verdadeiro Tesouro europeu e transformação do mecanismo europeu de estabilização financeira num fundo monetário europeu, as responsabilidades próprias de uma figura que nos coordene vão ser maiores”, concluiu o governante.

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Riopele junta-se a têxtil indiana e aposta no low cost

A joint-venture, que será criada oficialmente em setembro de 2018, deverá faturar entre 40 a 50 milhões de euros no final de 2021. Nova empresa vai atuar numa linha low cost.

A sede da Riopele, em Pousada de Saramagos, em Famalicão.

A Riopele, uma das empresas de referência do setor têxtil a nível nacional, está a negociar uma ‘joint-venture’ com um grupo indiano. O objetivo é que a parceria avance em setembro de 2018 e que, no final de 2021/2022 esteja a faturar entre 40 a 50 milhões de euros, avançou José Alexandre Oliveira, presidente da Riopele, ao ECO.

“Temos com este grupo indiano um namoro antigo, uma vez que já são nossos parceiros há quatro anos, e agora estamos a ultimar os pormenores para avançar para um ‘casamento’ mais sólido”, explica. José Alexandre Oliveira não adianta, contudo, o nome do parceiro indiano, “uma vez que eles são cotados em bolsa e portanto não podemos adiantar mais pormenores”.

A Riopele está presente no mercado da Índia há cerca de seis anos, tendo mesmo uma empresa na cidade de Jaipur e, à partida, será essa empresa local a estabelecer a parceria com o grupo têxtil indiano.

“Temos vindo a trabalhar com essa empresa indiana, mais a nível comercial e agora daremos o passo que faltava para cimentar a parceria”, diz José Alexandre Oliveira. E acrescenta: “A empresa terá um período de crescimento, mas não vejo razão para que, passados cinco anos, não esteja a faturar facilmente 40 a 50 milhões de euros”.

A empresa terá um período de crescimento mas não vejo razão para que, passados cinco anos, não esteja a faturar facilmente 40 a 50 milhões de euros.

José Alexandre Oliveira

Presidente da Riopele

O parceiro indiano estará em Vila Nova de Famalicão, na sede da Riopele, no próximo dia 3 de outubro, altura em que será fechado o plano para os primeiros cinco anos de atividade da futura empresa. Já a repartição de capital, não é ainda certa. José Alexandre Oliveira diz que “é preciso analisar a lei indiana, mas à partida não seremos maioritários, mas também não me parece que isso seja o mais importante numa sociedade, o que é preciso é ter as pessoas certas”.

O grupo indiano tem uma dimensão muito semelhante à Riopele, cujo volume de faturação atingiu, em 2016, os 70,1 milhões de euros. Apesar de adiantar que o nome da nova empresa não está ainda definido, José Alexandre refere: “Seguramente Riopele fará parte do nome”.

Em que mercados vai atuar a “joint-venture”?

O presidente da têxtil nacional não tem dúvidas. A empresa de capitais portugueses e indianos vai atuar “mais ou menos para os mesmos mercados para onde a Riopele exporta, mas numa linha mais baixa. No fundo, a ideia para criar esta ‘joint-venture’ é mais para não deixar fugir os nossos clientes para quem, por uma razão ou outra, não temos produto ou não temos preços. Trata-se de uma linha mais low cost“.

Para o presidente da têxtil, “há produtos na Riopele e, em vez de os estarmos a produzir aqui na empresa e a perder dinheiro, passamos a produzi-los a partir da Índia”. José Alexandre Oliveira garante que o plano “em nada interfere com a nossa atividade em Portugal. A Riopele irá continuar a trabalhar e a exportar para os mesmos mercados em que hoje está presente”.

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Previsão de mau tempo nas bolsas. Wall Street recua

Alguns analistas antevêem um período de correção nos mercados bolsistas, que poderá começar "muito em breve". Nem o petróleo em máximos é suficiente para animar Wall Street, que abriu a cair.

Wall Street abriu em baixa esta quarta-feira depois de duas sessões consecutivas de ganhos. As ações das empresas norte-americanas estão a corrigir ligeiramente das subidas mais recentes, depois de alguns investidores se mostrarem preocupados com uma possível queda mais expressiva nas próximas sessões.

Neste contexto, o índice de referência S&P 500 recuava 0,07%. O tecnológico Nasdaq era o que mais desvalorizava, registando uma queda de 0,24% — a Apple, um dia depois de apresentar três novos iPhones, derrapava 1,15% para 159,02 dólares. Nem a subida dos preços do petróleo deu ânimo ao industrial Dow Jones, que desacelerava 0,03%.

O petróleo está a cotar em máximos de cinco meses depois de divulgadas estimativas de um eventual aumento da procura global. Em Nova Iorque, o barril de crude negociava-se a 48,65 dólares, uma subida de 0,85% em relação à sessão anterior.

No mercado, começam a surgir receios de que as ações possam levar a cabo um “mergulho” nos próximos dias. À Bloomberg, Leon Cooperman, líder do hedge fund Omega Advisors, disse que a correção deverá começar “muito em breve”. Em causa está, também, o eventual abrandamento dos programas de compra de ativos por parte dos bancos centrais, o que deverá pressionar os ativos de maior risco, incluindo as ações.

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UGT acusa sindicato da CGTP de uma “enorme irresponsabilidade” pela greve na Autoeuropa

  • Lusa
  • 13 Setembro 2017

As acusações vêm de Carlos Silva, secretário-geral da UGT, que aponta para uma “enorme irresponsabilidade” por parte do sindicato da CGTP, após ter organizado a greve em agosto.

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, acusou esta segunda-feira o sindicato da CGTP que marcou a greve na Autoeuropa de “enorme irresponsabilidade” e sublinhou que o diálogo e a negociação devem ser o caminho a seguir na empresa.

A acusação do líder da central sindical foi feita durante uma conferência de imprensa onde foram apresentadas as reivindicações da UGT para 2018.

“É uma enorme irresponsabilidade o sindicato da CGTP [SITE-Sul] ter avançado daquela forma para uma greve”, disse Carlos Silva defendendo que antes da convocação da paralisação, que ocorreu em 30 de agosto, “devia ter havido um esforço de negociação” e de perceber se havia disponibilidade da administração.

De acordo com o secretário-geral da UGT, “quando houve disponibilidade, a greve já estava convocada e não havia nada a fazer”.

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Governo quer indústria associada à exploração de lítio

  • Lusa
  • 13 Setembro 2017

Caldeira Cabral diz que o Governo quer "uma maior responsabilização" para criar "valor acrescentado cadeia industrial que se segue" à extração do lítio.

O Governo está a preparar um plano para a extração do lítio, mineral usado nas baterias dos carros elétricos, que prevê a criação de uma indústria associada à sua exploração, anunciou, esta quarta-feira, o ministro da Economia.

Intervindo numa audição da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, na Assembleia da República, Manuel Caldeira Cabral indicou que o Executivo está a “trabalhar num plano para o lítio”, que inclui “uma maior responsabilização, […] para que as concessões sejam integradas em projetos em que não haja apenas extração do minério, mas que criem valor acrescentado na cadeia industrial que se segue à sua extração”.

“O que estamos a fazer é a olhar para este recurso como um recurso importante e queremos alterar a forma como são dadas as concessões nesta área”, salientou o ministro, que falava em resposta a uma questão levantada pelo deputado bloquista Jorge Costa.

Também presente, o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, acrescentou que o objetivo do Governo é “criar riqueza, […] mas fazê-lo com o melhor interesse para o Estado”.

As declarações surgem meses depois de o grupo de trabalho do lítio, constituído em dezembro para avaliar a possibilidade de produção em Portugal, ter proposto ao Governo um programa de fomento mineiro que teste tecnologia e demonstre o potencial industrial deste metal, financiado por programas financeiros.

Num relatório datado de final de março passado, a que a Lusa teve acesso, o grupo de trabalho defendia — além da avaliação dos recursos minerais litiníferos do país — a implementação de uma unidade experimental minero-metalúrgica com o objetivo de desenvolver conhecimento e testar tecnologias para toda a cadeia de valorização destes recursos, que deverão ter um aumento “exponencial” com o crescimento da mobilidade elétrica.

O grupo sugeria também a constituição de uma unidade piloto de demonstração industrial, isto é, para perceber a viabilidade económica da cadeia de valor e não se limitar à prospeção e exploração de lítio, mas à sua utilização, o que, se os resultados económicos forem promissores, “evoluirá para uma fase de investimento industrial”.

Dada “a falta de programas financeiros específicos”, era proposto ao Governo o acolhimento de candidaturas de criação das duas unidades a co-financiamentos disponíveis – COMPETE (ou outro no âmbito do Programa 2020) ou outros programas.

O documento destacava ainda que, nos últimos dois anos, os preços do lítio no mercado internacional têm subido, existindo previsões de “a breve prazo, se verificar um exponencial aumento de automóveis elétricos, o que faz prever uma elevada procura de lítio a nível mundial”.

Em 2016, deram entrada na Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) 30 pedidos de direitos de prospeção e pesquisa de lítio, como substância mineral principal, correspondendo a um investimento proposto global de cerca de 3,8 milhões de euros, precisa para atestar o crescente interesse de empresas estrangeiras por este metal.

Atualmente, os minerais de lítio extraídos em Portugal destinam-se em exclusivo à indústria cerâmica, limitando-se a sua utilização como fundente, pretendendo-se a valorização deste recurso mineral.

Governo promete melhorar prazo médio de pagamentos

Durante a comissão, Caldeira Cabral adiantou ainda que o Governo está a trabalhar para reduzir o prazo médio de pagamentos a fornecedores, comprometendo-se com uma “situação muito melhor” no final deste ano.

O Executivo está “a trabalhar para que, no final deste ano, [o prazo] esteja numa situação muito melhor”, indicou o governante. “Este é um problema que existe há muito tempo – vai tendo variações e oscilações – e no que estamos a trabalhar é em encontrar uma solução”, reforçou.

Para isso, a tutela está a reunir-se com associações empresariais e com “o conjunto do Governo”, nomeadamente com outros ministérios, precisou.

Manuel Caldeira Cabral respondia ao deputado do PSD Luís Leite Ramos, que observou que “os períodos de pagamento são cada vez mais longos”, gerando “dívidas acumuladas” nas empresas.

De acordo com dados da Direção-Geral do Orçamento, disponíveis na sua página na internet, são vários os serviços da administração direta e indireta do Estado com um prazo médio de pagamentos superior a 60 dias, dependentes de ministérios como o da Cultura (gestão administrativa e financeira da cultura, 568 dias), da Defesa Nacional (laboratório militar e produtos químicos e farmacêuticos, 109 dias), da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (direção-geral de alimentação e veterinária, 105 dias).

Acrescem os ministérios do Planeamento e Infraestruturas (laboratório nacional de engenharia civil, 81 dias) e das Finanças (direção-geral da qualificação dos trabalhadores em funções públicas, 76 dias).

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Passos desafia Costa a dizer o que quer para o país nos próximos anos

  • Lusa
  • 13 Setembro 2017

O líder do PSD desafiou o Governo a dizer “o que quer fazer" e quais "as prioridades" do ponto de vista dos grandes eixos de afirmação de Portugal nos próximos anos.

O presidente do PSD disse esta quarta-feira em Dornes, concelho de Ferreira do Zêzere (distrito de Santarém), que o partido não ficará de fora da discussão sobre os “grandes eixos de afirmação de Portugal nos próximos anos”.

Pedro Passos Coelho, que esteve reunido com autarcas social-democratas de cinco concelhos do distrito de Santarém afetados pelos incêndios deste ano, afirmou que a declaração feita terça-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, apelando a um consenso numa “estratégia nacional que permita uma década de convergência com a União Europeia”, não constitui uma novidade e que o PSD “participará sempre” na discussão de matérias que “pertencem ao país”.

O líder social-democrata afirmou que as questões da coesão do território, da qualificação dos recursos, de aposta na valorização estratégica do país não constituem novidade e estavam já consensualizadas, não sendo matéria para um “concurso de ideias”. “É preciso depois trocar isso por miúdos, saber o que significa, em que é que o Governo está a pensar, para não promover um debate mais ou menos vazio em que o Governo se apresenta aos portugueses como quem lança um concurso de ideias: ‘ora digam-nos lá o que é que acham que isto deve ser’. Ora isto não é um concurso de ideias, nem de ideias gerais”, disse.

Passos Coelho desafiou o Governo a dizer “o que quer fazer, quais são as suas prioridades”, no que “é que está a pensar do ponto de vista dos grandes eixos de afirmação de Portugal nos próximos anos”, sublinhando que não conhece o trabalho feito pelo executivo nesta matéria. “Se o Governo fez, nós ainda não conhecemos”, declarou, frisando que o PSD “participará sempre nestas matérias, porque estas não são matérias que pertençam ao Governo, são matérias que pertencem ao país, aos portugueses”, e o partido não ficará de fora dessa discussão.

Para o líder social-democrata, este é um debate “muito relevante para fazer para futuro”, insistindo que nesta matéria “nunca há ideias muito criativas nem muito inovadoras” porque os problemas estruturais do país “não mudam com facilidade”. O presidente do PSD reafirmou ainda a ideia de que o nível de execução do atual quadro comunitário é “muito baixo”, com áreas que o Governo tem considerado relevantes – como as que servem as obras públicas –, e que são consensuais, paradas.

Como exemplo apontou o facto de se continuar a falar da ligação em bitola europeia entre o porto de Sines e Caia, questionando se é para depois de 2020 ou para ser executada no atual quadro, pois já estava prevista. “Estamos a reprogramar as coisas dentro do atual quadro, porque o atual Governo tomou a decisão de não avançar com esses projetos que já estavam previstos e agora é preciso recalendarizá-los para que eles possam ir para a frente e ser financiados no âmbito do atual quadro financeiro, ou o Governo já desistiu deles e simplesmente quer reprogramá-los para depois de 2020? São respostas que ainda não obtivemos”, declarou.

António Costa insistiu terça-feira, na primeira sessão de lançamento da discussão sobre o futuro quadro comunitário, na aprovação formal por dois terços do Plano Nacional de Infraestruturas, considerando essencial uma estratégia nacional que permita uma década de convergência com a União Europeia.

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Portugal aproveita pouco o talento, diz Fórum Económico Mundial

  • Lusa
  • 13 Setembro 2017

A par com Espanha e Grécia, Portugal está nas últimas posições entre os países da Europa ocidental no que toca ao desenvolvimento do talento das pessoas, segundo um estudo do Fórum Económico Mundial.

Portugal, juntamente com Espanha e Grécia, está nas últimas posições da tabela do desenvolvimento do talento das pessoas dos países da Europa ocidental, apesar de ocupar a 43.ª posição a nível mundial. O relatório sobre o Índice de Capital Humano 2017, realizado pelo Fórum Económico Mundial ou Fórum de Davos, que tem sede em Genebra (Suíça) e é presidido pelo alemão Klaus Schwab, analisa 130 países e explica que se desenvolveu 62% do capital humano em todo o mundo, percentagem que considera insuficiente.

Os esforços para fomentar todo o potencial económico das pessoas são insuficientes porque apenas 25 países desenvolveram 70% ou mais do seu capital humano, sublinha. A maioria dos países aproveita entre 50% e 70% deste talento, mas ainda existem 14 países que se mantêm abaixo dos 50%, adverte Davos. “A incapacidade dos países de desenvolver adequadamente o talento das pessoas reforça as desigualdades ao privar as pessoas de oportunidades e da possibilidade de aceder a uma ampla base de empregos de qualidade”, indicam os especialistas do Foro.

Segundo a diretora de Educação, Género e Trabalho do Fórum Económico, Saadia Zahidi, as estratégias dos países podem variar em função da sua estrutura demográfica, mas “todos correm o risco de criar gerações perdidas”. Por isso, Zahidi recomenda “uma focagem mais integradora e proativa na altura de fomentar o talento para gerir a passagem da educação para o emprego, a formação contínua e a aquisição de novas capacidades”.

A Europa ocidental é a segunda região melhor posicionada no desenvolvimento do capital humano atrás dos Estados Unidos e Canadá. Os Estados Unidos (posição 4) aparecem na lista dos dez primeiros países do mundo e Canadá (14) na dos vinte primeiros, na qual também estão quatro países da Ásia oriental e Pacífico, três da Europa de leste e Ásia central, e um país da região do Médio Oriente e norte de África, Israel (18).

A lista da Europa ocidental é dominada por países nórdicos com a Noruega à frente, que também lidera a nível mundial, seguida da Finlândia (2), Suíça (3), Dinamarca (5), Alemanha (6) e Suécia (8). Doze países ultrapassaram pelo menos a meta dos 70% do seu capital humano, e a Holanda (13), Bélgica (15) estão à frente das potências Reino Unido (23) e França (26), que ocupam as posições intermédias da região. Três países mediterrâneos, Portugal (43), Espanha (44) e Grécia (48) estão nas posições mais baixas.

O Fórum analisa quatro áreas chave para o desenvolvimento do capital humano: a capacidade (os investimentos na educação formal), a aplicação e acumulação de habilitações no trabalho, o desenvolvimento (a educação das novas gerações e a formação e a reciclagem da atual) e o conhecimento (os conhecimentos especializados que se utilizam no trabalho). O estudo também mede o rendimento dos países em cinco grupos de idade ou gerações claramente diferenciadas.

Atrás da Europa ocidental, está a Europa de leste e a Ásia central, região que tem três países entre os 20 primeiros a nível mundial: Eslovénia (9), Estónia (12) y Rússia (16). A região da Ásia oriental e Pacífico está na zona média do índice, sendo as nações melhor posicionadas Singapura (11), Japão (17) e Coreia do Sul (27).

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JP Morgan: Bitcoin “é uma fraude”. Criptomoeda já perdeu 20%

  • Juliana Nogueira Santos
  • 13 Setembro 2017

A moeda virtual tem sofrido golpes fortes nos últimos dias. O último veio do CEO da JP Morgan que afirmou que esta "é uma fraude". A bitcoin acumula já perdas de mais de 20% desde 1 de setembro.

Jamie Dimon, presidente executivo do JP Morgan, deixou um recado aos seus empregados que pensam em investir em bitcoin: serão despedidos por serem “estúpidos”. E, se a abordagem parece demasiado brusca, o empresário justifica-a afirmando que a criptomoeda “não vai acabar bem”. Os mercados reagiram logo de seguida, com a cotação da bitcoin a derrapar para valores abaixo dos 4.000 dólares.

“É uma fraude”, garantiu Dimon numa conferência de investidores citada pela agência Bloomberg. “Pior que a dos bolbos de túlipas”, referindo-se à especulação que, no século XVII, levou os bolbos de túlipa na Holanda a serem negociados a preços que iam até seis vezes mais o salário médio anual de um holandês. A divisa virtual tem sido um dos ativos mais populares entre os investidores, tendo atingido no dia 1 de setembro atingiu o pico mais alto de sempre, o dos 4.880,84 dólares.

"É uma fraude. Pior que a dos bolbos de tulipas.”

Jamie Dimon

CEO da JP Morgan

O presidente executivo de uma das maiores gestoras de ativos do mundo, poderá haver um mercado para a divisa, mas “é um mercado limitado”, visto que é ideal para ser utilizada “se estiver na Venezuela, no Equador ou na Coreia do Norte, se é um traficante de droga ou um assassino”. O ceticismo de Dimon vem do facto de este acreditar que os governos e os reguladores não vão permitir que esta moeda exista sem um controlo mais restrito.

Aliás, tal aviso já aconteceu, com a bitcoin a ser pressionada pelos planos da China de proibir as transações desta e de outras moedas virtuais através dos principais operadores do país. Desde então, a escalada deste ativo tão desejado tem acalmado, tendo agora sofrido um golpe forte com as palavras de Dimon. A bitcoin acumula perdas de mais de 20% desde que atingiu máximos, negociando agora nos 3.790 dólares.

Bitcoin derrapa mais de 20% desde 1 de setembro

Fonte: Bloomberg

Ainda assim, Jamie Dimon diz que não vai apostar na queda do ativo através da compra de posições curtas, visto que esta pode ser utilizada por pessoas que realmente precisam e que não têm outra opção. Para além disto, não há maneira de saber o quão alto a moeda virtual vai escalar até colapsar — e pelo que vimos no passado, nem o céu é o limite.

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Ministério Público investiga compra de imóvel de Medina

  • ECO
  • 13 Setembro 2017

O DIAP de Lisboa está a investigar a compra de um imóvel por Fernando Medina, avança o jornal i.

O Ministério Público está a investigar a compra de um imóvel por parte de Fernando Medina. A informação foi avançada pelo jornal i, na sua edição desta quarta-feira.

Segundo o jornal, a Procuradoria-Geral da República recebeu no final de agosto uma denúncia anónima sobre o imóvel adquirido pelo atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa e candidato às próximas eleições, marcadas para 1 de outubro. O caso está “em investigação,” diz fonte oficial, ao jornal.

Segundo o jornal Público, Fernando Medina comprou em 2016 um duplex T4 por 645 mil euros. A então proprietária, Isabel Maria Teixeira Duarte, tinha comprado este imóvel por 843 mil euros em 2006, ao fundo imobiliário TDF, detido pela família.

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